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Cap. II Arte nas fronteiras
 4. O retorno da figuração
Nova Figuração

Entre a década de 1960,
1970 e 1980 a figuração
retorna com uma geração
que reage a uma arte em
extremo intelectual e
racional do Minimalismo e à
arte Conceitual que havia
diminuído a importância do
objeto na arte, mas sem
diminuir o valor do conceito
nem a cultura visual popular.
No Brasil foram os
“popcretos” (Pop e
Concreto). O Minimalismo
continuou nas pesquisas da
arquitetura e do design
contemporâneo.

                                Karel Appel
Gilles Deleuze, Lógica da Sensação:
                                                 Para fugir do figurativo em direção á
                                                 forma pura existem dois caminhos, a
                                                 abstração ou o puro figural (oposto
                                                 ao figurativo) através da extração e o
                                                 isolamento. A figura é a forma
                                                 sensível referida à sensação, atua de
                                                 maneira direta sobre o sistema
                                                 nervoso, que é a carne, enquanto a
                                                 forma abstrata se refere ao cérebro.
                                                 A obra figurativa e a obra abstrata se
                                                 referem ao cérebro e por tanto não
                                                 acedem á sensação, não liberam a
                                                 figura
                                                 A sensação tem um lado voltado ao
                                                 sujeito e outro ao objeto, ou é uma
                                                 unidade de sujeito-objeto .
                                                 Uma “lógica do sentido”
                                                 Bacon: cerebralmente pessimista,
                                                 nervosamente otimista.
Francis Bacon, “Retrato de Lucian Freud”, 1965
Détourn
“Sejam modernos,
colecionadores, museus
Se vocês tem velhas pinturas
não desesperem retenham
suas memórias por um desvio
(détourn) que corresponda
com sua era.
Por que recusar o velho se
podemos modernizá-lo com
umas pinceladas?
Lhe dar um pouco de
contemporaneidade à sua
velha cultura.
Fiquem em dia e sejam
distinguidos ao mesmo tempo.
A pintura acabou
Vocês podem também terminar
com ela.
Desvio.
Longa vida à pintura.” (1959)


Asger Jorn, A vanguarda
não se rende, 1962
Jean Dubuffet, Villa Falbala, 1978 e
1965
Nova Figuração no México, 1970




 Jose Luis Cuevas, El Dr. Rudolph van
 Crefel y su paciente, 1973             Alberto Gironella
Francisco Toledo




Lagarto, 1973




                      Visita al penal, 2002
Nova Figuração na Argentina 1961-65




             Jorge de la Veja, Intimidades de um tímido
“Somos um conjunto de pintores que na nossa liberdade expressiva
sentimos a necessidade de incorporar a liberdade da figura”




                Luis Felipe Noé, Paquete Mantegna
Rómulo Macció, Hambre, 1961
Ernesto Deira, Piedra Lunar e
Adão e Eva
Gastón Orellana, Chile




                                         Gil Imaná,
                                           Mulher,
                                              1970,
                                             Bolívia


Oswaldo Guayasamin, La Edad de la Ira,
Equador
Brasil, Grupo REX, 1960

Relações com a Nova Figuração
Wesley Duke Lee,
Nelson Leirner
Frederico Nasser
Geraldo de Barros




Nelson Leirner, Made in Brasil, 2000   Wesley Duque Lee, Transmutatio, 1987
Nova Objetividade Brasileira
influenciada por Wesley Duque Lee

Exposição realizada no MAMRJ em 1967 que reúne as diversas tendências da arte nacional.
Oiticica é o principal articulador da tendência ao objeto, á participação do espectador e o
envolvimento com questões político-sociais: os penetráveis Tropicália e os eventos Parangolés.




                         Wesley Duque Lee                             Helio Oiticica, Parangolés
Lygia Clark, Bichos, 1960




Rubens Gerchman, O rei do mal gosto, 1966
Siron Franco, Sombras   João Câmara, Figura de homem, 1970
Transvanguarda Italiana – 1977
Conceituada por Achille Bonito
Oliva , recusam uma arte de
caráter político conceitual
Procuram uma identidade
moderna plural e particular que
se sustenta entre o
antropológico (o pessoal adquire
um valor antropológico) e as
mitologias individuais.
Busca redefinir o passado desde
a perspectiva do presente.
Obras abertas que transitam
entre “ a compulsão do fazer e
a estabilidade do resultado”
“...a arte tende a se apropriar da
subjetividade do artista, de
exprimi-la através da modalidade
da linguagem” (Achille Bonito            Sandro Chia , Jet Lag
Oliva, 1979)
Enzo Cucchi, O vento dos galos negros, 1983
O trans da Transvanguarda:
“Atravessamento da noção
experimental das vanguardas em
direção á uma obra que se
constitui não segundo uma
certeza antecipada de um
projeto e de uma ideologia, mas
se forma sob seus olhos e sob a
pulsão de uma mão que afunda
na matéria da arte num
imaginário feito de uma
encarnação entre a idéia e a
sensibilidade”...
“Transvanguarda significa
assumir uma posição nômade
que não respeita nenhum
compromisso definitivo ou ética
privilegiada senão aquela de
seguir os ditames da
temperatura mental e material     Francesco Clemente, Diálogo, 2001
sincrônica à instantaneidade da
obra.” (Achille Bonito Oliva,
1979)
“A fragmentação da
obra significa a
fragmentação do mito
da unidade, significa
assumir o nomadismo
de um imaginário sem
parada ou ponto de
referência , enquanto
supera a atitude da
vanguarda que tem
esse privilégio.”
(Achille Bonito Oliva,
1979)




  Mimmo
  Paladino,
  América, 1995
“A obra conserva o fluxo do seu processo, do ser operacional no entorno da
subjetividade que não tende nunca a se tornar exemplar, mas sempre conservar o
caráter de acidentalidade, de uma apertura de campo que não significa a ebriedade
romântica do infinito da vanguarda, mas mover-se sem centro ao longo de derivas
apontadas por uma única prospectiva, a do prazer mental e sensorial.” (Achille Bonito
Oliva, 1979)




                         Nicola de Maria, Reino das flores musicais
David Salle, Canfield
                                             Hatfield IV 1989




                                                  Julian Schnabel




             Bad Painting 1978
Aparece nos Estados Unidos a partir de uma
exposição com esse nome em 1978
Quer reverter a noção do bom gosto
Imagens do excesso
Jean Michel Basquiat
Os Novos
 Selvagens
 1980




A.R. Penck, O
demônio,
1982
Anselm Kieffer, Jerusalem, 1986
Anselm Kieffer, A Onda, 1995
Jorg Immendorff, All´s Well that Ends Well, 1983
Markus Lupertz, 2002
Emilio Vedova, Non dove, 1986
Miquel Barcelo, fumaça de cozinha, 1987
Miquel Braceló, Fumaça e água, 1987
Webteca

•   História da arte contemporânea
•   Nova Figuração. Itaú Cultural
•   Nueva Figuración Argentina, 1961-65, Curadora Mercedes Casanegra, VEARTET


Bibliografia

BONITO OLIVA, ACHILLE, La Trans-avanguarda Italiana. In POLITI, GIAN CARLO,
(Ed.). Flash Art: Due decenni di storia, XXI anni. Milano: Gian Carlo Politi.
Editore.1990.
REIS PAULO. Arte de Vanguarda no Brasil. RJ: Jorge Zahar Ed., 2006.
ARCHER, Michael. Arte Contemporânea, uma história concisa. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
BUENO, Guilherme. A teoria como projeto. RJ: Jorge Zahar Ed., 2007. BUENO,
LUCIE - SMITH, EWDARD. 20th Century Latin American Art. Thames & Hudson,
2005.

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6. novafiguracao

  • 1. Cap. II Arte nas fronteiras 4. O retorno da figuração
  • 2. Nova Figuração Entre a década de 1960, 1970 e 1980 a figuração retorna com uma geração que reage a uma arte em extremo intelectual e racional do Minimalismo e à arte Conceitual que havia diminuído a importância do objeto na arte, mas sem diminuir o valor do conceito nem a cultura visual popular. No Brasil foram os “popcretos” (Pop e Concreto). O Minimalismo continuou nas pesquisas da arquitetura e do design contemporâneo. Karel Appel
  • 3. Gilles Deleuze, Lógica da Sensação: Para fugir do figurativo em direção á forma pura existem dois caminhos, a abstração ou o puro figural (oposto ao figurativo) através da extração e o isolamento. A figura é a forma sensível referida à sensação, atua de maneira direta sobre o sistema nervoso, que é a carne, enquanto a forma abstrata se refere ao cérebro. A obra figurativa e a obra abstrata se referem ao cérebro e por tanto não acedem á sensação, não liberam a figura A sensação tem um lado voltado ao sujeito e outro ao objeto, ou é uma unidade de sujeito-objeto . Uma “lógica do sentido” Bacon: cerebralmente pessimista, nervosamente otimista. Francis Bacon, “Retrato de Lucian Freud”, 1965
  • 4. Détourn “Sejam modernos, colecionadores, museus Se vocês tem velhas pinturas não desesperem retenham suas memórias por um desvio (détourn) que corresponda com sua era. Por que recusar o velho se podemos modernizá-lo com umas pinceladas? Lhe dar um pouco de contemporaneidade à sua velha cultura. Fiquem em dia e sejam distinguidos ao mesmo tempo. A pintura acabou Vocês podem também terminar com ela. Desvio. Longa vida à pintura.” (1959) Asger Jorn, A vanguarda não se rende, 1962
  • 5. Jean Dubuffet, Villa Falbala, 1978 e 1965
  • 6. Nova Figuração no México, 1970 Jose Luis Cuevas, El Dr. Rudolph van Crefel y su paciente, 1973 Alberto Gironella
  • 7. Francisco Toledo Lagarto, 1973 Visita al penal, 2002
  • 8. Nova Figuração na Argentina 1961-65 Jorge de la Veja, Intimidades de um tímido
  • 9. “Somos um conjunto de pintores que na nossa liberdade expressiva sentimos a necessidade de incorporar a liberdade da figura” Luis Felipe Noé, Paquete Mantegna
  • 11. Ernesto Deira, Piedra Lunar e Adão e Eva
  • 12. Gastón Orellana, Chile Gil Imaná, Mulher, 1970, Bolívia Oswaldo Guayasamin, La Edad de la Ira, Equador
  • 13. Brasil, Grupo REX, 1960 Relações com a Nova Figuração Wesley Duke Lee, Nelson Leirner Frederico Nasser Geraldo de Barros Nelson Leirner, Made in Brasil, 2000 Wesley Duque Lee, Transmutatio, 1987
  • 14. Nova Objetividade Brasileira influenciada por Wesley Duque Lee Exposição realizada no MAMRJ em 1967 que reúne as diversas tendências da arte nacional. Oiticica é o principal articulador da tendência ao objeto, á participação do espectador e o envolvimento com questões político-sociais: os penetráveis Tropicália e os eventos Parangolés. Wesley Duque Lee Helio Oiticica, Parangolés
  • 15. Lygia Clark, Bichos, 1960 Rubens Gerchman, O rei do mal gosto, 1966
  • 16. Siron Franco, Sombras João Câmara, Figura de homem, 1970
  • 17. Transvanguarda Italiana – 1977 Conceituada por Achille Bonito Oliva , recusam uma arte de caráter político conceitual Procuram uma identidade moderna plural e particular que se sustenta entre o antropológico (o pessoal adquire um valor antropológico) e as mitologias individuais. Busca redefinir o passado desde a perspectiva do presente. Obras abertas que transitam entre “ a compulsão do fazer e a estabilidade do resultado” “...a arte tende a se apropriar da subjetividade do artista, de exprimi-la através da modalidade da linguagem” (Achille Bonito Sandro Chia , Jet Lag Oliva, 1979)
  • 18. Enzo Cucchi, O vento dos galos negros, 1983
  • 19. O trans da Transvanguarda: “Atravessamento da noção experimental das vanguardas em direção á uma obra que se constitui não segundo uma certeza antecipada de um projeto e de uma ideologia, mas se forma sob seus olhos e sob a pulsão de uma mão que afunda na matéria da arte num imaginário feito de uma encarnação entre a idéia e a sensibilidade”... “Transvanguarda significa assumir uma posição nômade que não respeita nenhum compromisso definitivo ou ética privilegiada senão aquela de seguir os ditames da temperatura mental e material Francesco Clemente, Diálogo, 2001 sincrônica à instantaneidade da obra.” (Achille Bonito Oliva, 1979)
  • 20. “A fragmentação da obra significa a fragmentação do mito da unidade, significa assumir o nomadismo de um imaginário sem parada ou ponto de referência , enquanto supera a atitude da vanguarda que tem esse privilégio.” (Achille Bonito Oliva, 1979) Mimmo Paladino, América, 1995
  • 21. “A obra conserva o fluxo do seu processo, do ser operacional no entorno da subjetividade que não tende nunca a se tornar exemplar, mas sempre conservar o caráter de acidentalidade, de uma apertura de campo que não significa a ebriedade romântica do infinito da vanguarda, mas mover-se sem centro ao longo de derivas apontadas por uma única prospectiva, a do prazer mental e sensorial.” (Achille Bonito Oliva, 1979) Nicola de Maria, Reino das flores musicais
  • 22. David Salle, Canfield Hatfield IV 1989 Julian Schnabel Bad Painting 1978 Aparece nos Estados Unidos a partir de uma exposição com esse nome em 1978 Quer reverter a noção do bom gosto Imagens do excesso
  • 24. Os Novos Selvagens 1980 A.R. Penck, O demônio, 1982
  • 26. Anselm Kieffer, A Onda, 1995
  • 27. Jorg Immendorff, All´s Well that Ends Well, 1983
  • 29. Emilio Vedova, Non dove, 1986
  • 30. Miquel Barcelo, fumaça de cozinha, 1987
  • 31. Miquel Braceló, Fumaça e água, 1987
  • 32. Webteca • História da arte contemporânea • Nova Figuração. Itaú Cultural • Nueva Figuración Argentina, 1961-65, Curadora Mercedes Casanegra, VEARTET Bibliografia BONITO OLIVA, ACHILLE, La Trans-avanguarda Italiana. In POLITI, GIAN CARLO, (Ed.). Flash Art: Due decenni di storia, XXI anni. Milano: Gian Carlo Politi. Editore.1990. REIS PAULO. Arte de Vanguarda no Brasil. RJ: Jorge Zahar Ed., 2006. ARCHER, Michael. Arte Contemporânea, uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001. BUENO, Guilherme. A teoria como projeto. RJ: Jorge Zahar Ed., 2007. BUENO, LUCIE - SMITH, EWDARD. 20th Century Latin American Art. Thames & Hudson, 2005.