O documento discute o imperialismo no século XIX, quando as potências européias expandiram seu controle sobre outras regiões do mundo. Teorias raciais como o darwinismo social foram usadas para justificar a superioridade branca e a exploração imperialista. A Europa dominou a África, Ásia e Oceania através do colonialismo direto ou indireto, enquanto os EUA e Japão também exerceram influência imperialista.
3.
Imperialismo é a prática através da qual, nações
poderosas procuram ampliar e manter controle ou
influência sobre povos ou nações mais pobres.
Imperialismo
4.
Algumas vezes o imperialismo é associado somente
com a expansão econômica dos países capitalistas;
outras vezes é usado para designar a expansão
européia após 1870.
Embora Imperialismo signifique o mesmo
que Colonialismo e os dois termos sejam usados da
mesma forma, devemos fazer a distinção entre um e
outro.
5.
Colonialismo:
normalmente implica em controle político, envolvendo
anexação de território e perda da soberania.
Imperialismo:
se refere, em geral, ao controle e influência que é exercido
tanto formal como informalmente, direta ou indiretamente,
política ou economicamente.
6.
CONTEXTO HISTÓRICO:
Segunda metade do século XIX quando a expansão
dos países europeus industrializados levam as
partilhas dos continentes africano e asiático;
Também EUA e Japão exercem atividades
imperialistas em suas respectivas regiões de
influência...
NEOCOLONIALISMO OU “PARTILHA
DO MUNDO”
7.
COLONIALISMO/NEOCOLONIALISMO
COLONIALISMO:
Capitalismo Comercial
(mercantilismo);
Objetivos: especiarias,
produtos tropicais e
metais preciosos;
Continente
Americano;
Expansão
impulsionada pelo
Estado;
NEOCOLONIALISMO:
Capitalismo industrial e
financeiro;
Objetivos: mercados
consumidores de manufaturas
e fornecedores de matérias-
primas; busca de colônias
para excedente populacional
europeu; áreas de
investimento de capitais e
áreas estratégicas para
proteção do comércio
marítimo.
Continente africano, Asiático
e Oceania;
Expansão impulsionada pela
burguesia européia
9.
O literato inglês Rudyard Kipling (1865-1936)
forneceu amplo material de apoio ao
imperialismo de seu país. Para ele a
Inglaterra podia suportar como nenhuma
outra nação “o fardo do homem branco”; em
sua obra , The White man’s burden, destaca o
dever à filantropia da ação colonizadora
inglesa, como se constata nos versos:
“O FARDO DO HOMEM BRANCO”
10.
Assumi o fardo do homem branco
Enviai os melhores dos vossos filhos
Condenai vossos filhos ao exílio
Para que sejam os servidores de seus
Cativos.
RUDYARD KIPLING
11.
O FARDO DO HOMEM BRANCO
Esta propaganda de
sabão usa o tema do
"Fardo do Homem
Branco" para
encorajar pessoas
brancas a ensinar
noções de higiene a
membros de outras
raças.
12. A mensagem era bastante simples:
Kipling justificava o imperialismo não pela busca e
exploração dos recursos naturais, mas sim como uma
necessidade para levar a “civilização” aos lugares mais
“atrasados” do planeta.
A línguas europeias, a religião cristã, as técnicas, a educação, a
medicina e até mesmo noções de higiene deveriam ser levadas
aos “selvagens”, isto é, os não-brancos. Este era o “fardo”, a
missão difícil e pesada do homem branco “civilizado” para os
“tristes povos, metade criança, metade demônio”.
O FARDO DO HOMEM BRANCO
13.
O imperialismo do século XIX, permeado pelo ideal
da supremacia econômica e cultural, formulou o
mito da superioridade racial, incluindo concepções
pseudo-científicas que enalteciam os brancos e a
exploração imperialista.
Por esse motivo destacou-se a doutrina racista do
filósofo inglês H. Spencer, conhecida como
“Darwinismo Social”.
O DARWINISMO SOCIAL
14.
Segundo Spencer, a Teoria da Evolução de Darwin,
podia ser perfeitamente aplicada à evolução da
sociedade.
assim como existia uma seleção natural entre as
espécies, com o predomínio dos animais e plantas
mais capazes, ela existia também na sociedade.
Na politica o darwinismo social serviu para
justificar o domínio ocidental sobre os demais
povos.
O DARWINISMO SOCIAL
15.
A luta pela sobrevivência entre os animais
correspondia à concorrência capitalista; a seleção
natural não era mais nada além da livre troca dos
produtos entre os homens; a sobrevivência do mais
capaz, do mais forte era demonstrada pela forma
criativa dos gigantes da indústria, que engoliam
os competidores mais fracos, em seu caminho para
o enriquecimento.
O DARWINISMO SOCIAL
16. DIRETA
Com agentes metropolitanos ocupando os
principais cargos governamentais.
Ex: Inglaterra na Índia.
INDIRETA
Aliança com elites locais, mantendo uma aparente
independência política.
Ex: EUA na América Central
FORMAS DE DOMINAÇÃO
17. IMPERIALISMO NA ÁFRICA
Início: segunda metade do século
XIX
Ponto máximo: “Conferência de
Berlim
Objetivo: delimitar fronteiras
coloniais e normas a serem seguidas
pelas potências colonizadoras.
18.
IMPERIALISMO
INGLÊS NA ÁFRICA
CANAL SUEZ
controle acionário:
França e Egito;
1875:Inglaterra
compra as ações do
Egito
1904: franceses
abandonam o Egito
em troca de auxílio
inglês para conquista
do Marrocos.
GUERRA DOS BÔERES
(1899-1902)
Colonos holandeses
fundam as Repúblicas de
Transvaal e Orange;
Conflito inicia quando se
descobre diamantes na
região de Joanesburgo, no
Transvaal;
Resultado: 1902 Inglaterra
vitoriosa anexa as
Repúblicas às colônias do
Cabo e Natal/ União Sul-
Africana
21.
Presente na África desde 1830, a França
dominava as seguintes regiões do continente:
Argélia;
Tunísia;
Marrocos;
Sudão ;
Madagascar;
Somália francesa.
IMPERIALISMO
FRANCÊS NA ÁFRICA
22.
Alemanha: Camerun (atual República dos
Camarões),Togo, Sudoeste e Oriente da África;
Itália: litoral da Líbia, Eritréia, Somália,
“Abissínia/Etiópia” são derrotados;
Bélgica: Congo (propriedade pessoal do rei);
Portugal: Angola, Moçambique, Guiné Bissau e
Cabo Verde;
Espanha: Rio do Ouro(Gâmbia)
OUTROS PAÍSES EUROPEUS NA
ÁFRICA
25.
ÍNDIA:
1498: chegada dos portugueses com Vasco da
Gama;
1763: a vitória da Inglaterra na “Guerra dos Sete
Anos(1756/1763)” resulta no predomínio inglês
sobre o território;
1848: intensificação do controle com a imposição
de uma administração britânica:
Construção de estradas;
Organização de missões políticas e religiosas;
Ruína da economia tradicional (voltada para
subsistência e indústria manufatureira);
IMPERIALISMO NA ÁSIA
26.
1857: Guerra dos Cipaios (indianos derrotados
passam a condição de colônia britânica)
1876: Ministro Disraeli transforma a Índia em
área do Império, sendo a rainha Vitória coroada
como “Imperatriz da Índia”.
Outras regiões colonizadas pela Inglaterra:
Tibete, Afeganistão, Austrália e ilhas vizinhas;
1900: Inglaterra é o maior Império do mundo.
IMPERIALISMO NA ÁSIA
27.
JAPÃO:
Até 1542: isolado do Ocidente;
Grandes Navegações: Portugal e Espanha enviam
missões jesuíticas;
1616: extermínio de 37 mil cristãos japoneses e retorno
ao isolamento por mais dois séculos;
1648: fecha seus portos aos estrangeiros e organiza-se
sob uma estrutura feudal;
IMPERIALISMO NA ÁSIA
28.
1854: EUA força abertura dos portos japoneses ao comércio
mundial:
Estratégia: acordo com o clã do Xogunato (família
Tokugawa) que possuía comando político do país;
Início da europeização do Japão, este sujeitando-se ao
Ocidente;
Oposição ao Xogunato se organiza: clãs rivais unidos ao
Imperador se revoltam e voltam centralizar o poder
(Império);
Período denominado por “Era Meiji” (industrialização e
modernização) que resulta no início do IMPERIALISMO
japonês (Ex: guerra contra a China (1894) e contra a Rússia(
1904).
IMPERIALISMO NA ÁSIA
29.
CHINA:
Meados do séc XIX: essencialmente
Essencialmente agrícola
Governo imperial em constantes crises
400 milhões de trabalhadores
1841: Guerra do Ópio
Motivo: em 1839 chineses derramam ao mar 20 mil caixa
de ópio dos britânicos (Inglaterra exige indenização que
não é paga);
IMPERIALISMO NA ÁSIA
30.
Resultado:
derrota chinesa com assinatura do “Tratado de
Nanquin”;
Tratado de Nanquin:
Obrigação de abrir 5 portos ao livre comércio;
Forçada a abolir o sistema de fiscalização;
Hong Kong é entregue à Inglaterra(devolvida em 1997).
IMPERIALISMO NA ÁSIA
31.
1851: “Revolta de Taiping”
Revolta camponesa com apoio da cidade;
Sufocada em 1864.
1900:Guerra dos Boxers (“punhos fechados”)
nacionalistas radicais que buscam libertar o país da
dominação estrangeira;
Resultado: reprimidos internacionalmente pela “Força
Expedicionária” (ingleses, franceses, alemães, russos,
japoneses e estadunidenses)
Derrota da China que é obrigada a reconhecer todas as
concessões já realizadas às potências estrangeiras.
IMPERIALISMO NA ÁSIA
32.
1911: Fundação do Partido Kuomitang (nacionalismo
chinês:
Fim da monarquia e proclamação da República;
Não obtenção de desenvolvimento autônomo, o que só
irá ocorrer em 1949 com a REVOLUÇÃO CHINESA.
IMPERIALISMO NA ÁSIA
34.
Meados do século XIX:
Penetração francesa no sudeste asiático;
Ocupação do Vietnã por missionários franceses e
após por soldados de Napoleão III
1863: submetem Laos e Camboja;
1887: Criação da União Indochinesa (a qual só irá se
libertar em meados do séc XX).
PENÍNSULA DA INDOCHINA
35.
RESULTADO DO IMPERIALISMO
Metrópoles
imperialistas:
Lucros e intensificação
do desenvolvimento;
Solução parcial para
crise (de mercado, de
superpopulação...)
Amenizou lutas
sociais internas (classe
operária)...
Mundo colonizado:
Desestruturação
econômica, política,
social e cultural;
Fomes, lutas
nacionalistas;
Segregação racial e
social...
CONDUZIU O MUNDO A
1ª GUERRA MUNDIAL.
36.
37.
38.
39.
40.
As teorias Raciais
As teorias raciais deram “status” cientifico as
desigualdades entre os seres humanos.
O conceito de raça classifica a humanidade,
fazendo uso de sofisticadas taxonomias( ramo
da Biologia e da Botânica que cuida de
descrever, identificar e classificar os seres
vivos.)
No Brasil o tema é sempre abordado quando se
trata no mito da democracia racial.
41.
Doutrinas raciais européias.
Segundo Léon Poliakov:
As bases do arianismo já se encontravam na Europa
desde a Idade Média.
Os mitos de origem + teorias raciais= surgimento do
mito ariano
Os mitos de fundação das nações excluía
determinados grupos de indivíduos
Ex: Espanha visigótica excluía muçulmanos e
judeus França: nobreza se intitulava de origem
franca para excluir gauleses e romanos.
42.
François Bernier (1625-1688)
(raça no sentido atual)
Existência de 4 ou 5 raças:
Europeus + egípcios e hindus.
Africanos
Chineses e japonês
Lapões (grupo étnico da Europa que se localiza na
Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia)
Indígenas que se aproximavam dos europeus
43.
Carlos Lineu( 1707-1778)
Taxinomia baseada na origem geográfica e na cor
da pele:
Americanus (teimosos e irritadiços)
Asiaticus ( inatas dificuldades de concentração)
Africanus (lascivos e preguiçosos)
Europeanus (Inteligentes, inventivos e gentis)
Homo ferus (selvagens)
Homo monstruosus ( anormais)
44.
Buffon (1707-1788)
Misturas raciais causaria a degeneração
“...se o branco fosse homem, o negro não seria mais
homem, seria um animal a parte como o macaco..”
O problema da mistura dos negros e brancos é a
diferença de sangue que leva a degeneração.
Esta não é irremediável, mas levaria séculos.
45.
Georges Cuvier ( 1769-1832)
Dividiu a humanidade em 3 subespécies baseadas
nas diferenças geográficas e variação da cor da pele:
Caucasiana
Etiópica
Mongólica.
Foram subdivididas por critérios mistos, físicos e
culturais
46.
Blumenbach (1752-1840)
Estabeleceu 5 raças que abriram caminho para as
teorias deterministas que buscaram nas “leis da
natureza” a explicação para as diferenças físicas e
culturais.
Caucasiana
Mongólica
Etiópica
Americana
Malaia
47.
Iluminismo do século XVIII
Visão unitária da humanidade;
Classificação eurocêntrica;
Padrões de diferenciação com base na religião e na
cultura perdem terreno para a taxonomia racial cujos
critérios se baseavam na cor da pele, forma do
cabelo, tamanho de crânios, entre outros.
48.
Monogenistas
Baseavam-se na crença de um pai universal, no caso
Adão, que seria a gênese de todos os homens.
A diferenciação baseia-se no mito dos irmãos Jafé, Sem
e Cam
Jafé, pai dos europeus, persas e indianos, (indo-
europeus);
Sem, pai dos semitas, (judeus e árabes).
Cam, pai dos africanos, (negros);
49.
Poligenistas
Acreditam na existência de vários centros de criação.
Ganharam espaço devido ao desenvolvimento da
ciências (resultado das leis biológicas e naturais).
Encorajado pelo surgimento da frenologia e da
antropometria que passam a interpretar a capacidade
humana tomando por conta o tamanho e a
proporção do cérebro dos diferentes povos.
50.
Charles Darwin (1809-1882)
Teoria da evolução
O conceito de raça ultrapassa os problemas estritamente
biológicos, adentrando questões de cunho político e social.
Darwinismo social: De acordo com esse pensamento,
existiriam características biológicas e sociais que
determinariam que uma pessoa é superior Geralmente, alguns
padrões determinados como indícios de superioridade em um
ser humano seriam a habilidade nas ciências humanas e
exatas em detrimento das outras ciências, como a arte, por
exemplo, e a raça da qual ela faz parte.
Na politica o darwinismo social serviu para justificar o
domínio ocidental sobre os demais povos.
51.
O darwinismo Social, juntamente com a antropologia
e a etnografia do século XIX ajudaram a construir a
ideia de “missão civilizatória” das potencias
imperiais
O chamado neo imperialismo trazia o fardo do
homem branco de levar o progresso e a civilização ao
povos primitivos a atrasados.
52.
Hebert Spencer
Defende a ideia da sobrevivência do mais adaptado
e a luta pela sobrevivência.
A marcha do homem para um futuro melhor se
desenvolvia em virtude de uma lei universal.
53.
E.B Tyler (1832-1917)
As sociedades não eram diferentes por natureza,
mas representativas de um estágio anterior da
evolução no caminho da civilização moderna.
54.
Gobineau (1816-1882)
Autor do “Ensaio sobre a desigualdade das raças
humanas (1854)”
Defendia a ideia de que a desigualdade das raças
humanas não era uma questão absoluta, mas um
fenômeno ligado a miscigenação.
55.
Francis Galton (1822-1911)
Fundador da eugenia- Teoria Eugênica
Tinha como pressuposto a ideia de que os caracteres
mentais e, sobretudo, a inteligência eram
hereditários ao mesmo título que os caracteres
físicos.
Proposta de higiene racial através na intervenção na
reprodução das populações, com a proibição de
casamentos inter-raciais e a severa restrições a
alcoólotras, epiléticos e alienados.
56.
Zoológicos Humanos
Seculo XIX na Europa- exposição de tipos humanos
exóticos.
Um mercado consumidor para a exibição das “raças
inferiores” (Londres, Paris, Nova York, Amsterdã,
Milão, Barcelona, etc) como pigmeus africanos e
neozelandeses, negros da Núbia, apaches, esquimós
e nativos de Samoa e Suriname.
65.
Racismo à brasileira
O cientificismo na Europa teve grande repercussão
no Brasil disputando espaço com a religião.
Neste sentido dá-se larga referencia às Ciências
Naturais e a Teoria da Evolução.
Ao lado de Comte( 1789-1857) , recebia vários elogios
dos jornais brasileiros do período e dividia a atenção
dos eleitores
66.
Estas mesmas teorias que agradava os brasileiros, serviam
os vários viajantes como instrumentos para representar o
Brasil como exemplo de nação degenerada de raças
mistas.
Assim, apresentava-se o problema de um país de raças
miscigenadas, um modelo da falta e atraso em função de
sua composição étnica e racial.
67.
Louis Couty (1854-1884)
Professor da Escola Politécnica do Rio de Janeiro e no
Museu Nacional
Vê o Brasil sob a ótica negativa do racismo europeu.
Os males do Brasil são devido a presença africana e por
isso clamava o fim da escravidão e a entrada de
imigrantes.
Ele acreditava que se o Brasil tivesse aberto as portas
para os italianos e alemães desde a Independência talvez
o Brasil já estivesse em pé de igualdade com a Australia e
com os Estados Unidos.
68.
Gobineau julgava o Brasil culturalmente estagnado e
como um risco permanente para a saúde.
“Desprezava os brasileiros que via como
irrevogavelmente manchados pela miscigenação”
69.
Louis Agassiz (1807-1873)
“Que qualquer um que duvida dos males dessa
mistura de raças, e se inclina, por mal entendida
filantropia, a botar abaixo todas as barreiras que as
separam- venha para o Brasil”
Para ele , o país era o maior exemplo de deterioração
decorrente do amalgama(mistura de coisas diversas)
de raças, que apaga rapidamente as melhores
qualidades do homem branco, do negro e do índio,
deixando um tipo indefinido, hibrido, deficiente em
energia física e mental.
70.
COMO CONVIVER COM UMA TEORIA QUE
LEVAVA A INVIABILIDADE DE UMA NAÇÃO?
Alguns mestiços (quase que invariavelmente
mulatos claros)tinham ascendido ao topo da
hierarquia social e politica)
A tese do branqueamento se apoiava na hipótese de
que a mistura racial, da forma como ocorria no
Brasil, produzia naturalmente uma população mais
clara já que as pessoas sempre procuravam parceiros
mais claros que ela.
71.
Silvio Romero ( 1851-1914)
Atacou a miscigenação apoiada nas ideias de
Gobineau sobre a decadência da civilização a partir
do abastardamento dos arianos.
Ele temia que o Brasil viesse a ser dominado por
raças inferiores ou cruzadas.
72.
Oliveira Viana(1883-1951)
Sua teoria defendia a ideia de que a politica
eugenista formaria com o tempo uma nova raça
ariana nos trópicos. Suas ideias eram baseadas na
superioridade da raça branca, como: a maior
reprodução da raça branca; a maior taxa de
mortalidade dos negros e mulatos, submetidos a
miséria e à fome após a abolição; e no controle
politico ideológico deste projeto baseado na
imigração europeia.
73.
Henry Thomas Buckle (1821-1862)
Através de analise da precipitação, topografia,
sistema hidrográfico, do regime de ventos do Brasil
(sem nunca ter vindo ao Brasil ou ter se baseado em
estudo genuinamente cientifico) acreditava que o
homem seria levado a insignificância devido a
magnitude da vegetação e da fauna.
74.
Euclides da Cunha (1866-1909)
A concepção euclidiana, a mistura racial no sertão
teria sido um fator positivo, favorável à adaptação ao
meio, sobretudo através do sangue indígena. Assim ,
o mestiço sertanejo é um retrogrado, não é um
degenerado.
Autor de Os Sertões.
75.
As doutrinas raciais, introduzidas nos discursos da
eleite intelectual brasileira, ajudaram a forjar
representações sociais diante dos negros, metiços ,
indígenas e imigrantes
No século XX, a imagem do “Jeca Tatu” seria o fardo
nacional.
Os índios perdem a importância;
Os negros passam a ser identificados como propícios
ao crime e ligados à vadiagem.
76.
O MITO DA DEMOCRACIA RACIAL, QUE
VEICULA A IMAGEM DE UM AMBIENTE ISENTO
DE PRECONCEITOS DE COR, CRIOU UM
AMBIENTE PROPICIO PARA QUE O RACISMO
FOSSE REPRODUZIDO NO PAIS DE FORMA
OCULTA E VELADA ATE OS DIAS DE HOJE!!