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Arboviroses

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Apresentação elaborada para capacitação de agentes de endemias e ACS no município de Niterói pelo setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde do Centro de Controle de Zoonoses (IEC/CCZ)

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  1. 1. Fundação Municipal de Saúde Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses Centro de Controle de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial Seção de Controle Ambiental IEC – Informação, Educação e Comunicação em Saúde ARBOVIROSES Niterói, 2016
  2. 2. VIROSES EMERGENTES Vetor artrópodo Arbovírus MarionBurger 03/março/2016 “AR BO VIROSES” Arthropod borne virus são vírus que podem ser transmitidos ao homem por vetores artrópodos ou Arbovírus WNV DENV CHKV ZIKV
  3. 3. MarionBurger 03/março/2016 Thiboutotet al, PLOS Neglected Tropical Diseases, 2010 TRANSMISSÃO
  4. 4. MarionBurger 03/março/2016 Togaviridae Flaviridae Bunyaviridae Reoviridae Rhabdoviridae Chikungunya Mayaro Mucambo Sindbis Dengue 1, 2, 3, 4 Febreamarela Zika WestNile Encefalitejaponesa Banzi Rocio SaintLouis Apeu, Caraparu Nepuyo Oropouche Alenquer, Candiru Febre do Vale Rift Febrehemorragica da Crimeia Changuinola Kemerovo VSV Chandipura ARBOVIROSES Síndrome febril Síndrome febril exantemática Síndrome febril hemorrágica Encefalite SÍNDROMES CLÍNICAS Infecção inaparente
  5. 5. Exemplos de vetores artrópodos Aedes sp. Alguns Carrapatos Phlebotomíneo (Sandfly, mosquito pólvora) Culex Mosquito
  6. 6. Vírus da Dengue
  7. 7.  Incubação: Varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.  Causa Dengue clássico (DC) e febre hemorrágica do Dengue (FHD)  Possui 4 sorotipos distintos (DENV-1, 2, 3, 4)  Cada sorotipo confere imunidade sorotipo específica permanente e contra outros sorotipos, por curto período  Todos os sorotipos podem causar doença grave e fatal  Novas infecções com outro sorotipo, entre 3 -15 mêses após a primeira infecção podem levar a dengue hemorrágico por desencadeamento de processo de hipersensibilidade. Família Flaviviridae, Gênero Flavivirus DENGUE
  8. 8.  Manifestações hemorrágicas  Hemorragias na pele (ex: petéquias)  Gengivorragia  Sangramento nasal  Sangramento gastrointestinal  Hematúria  Fluxo menstrual aumentado  Febre  Prostração  Cefaléia  Dor retro-orbital  Artralgia e mialgia  Náuseas/vômito  Anorexia  Rash Rash Manifestações Clínicas DENGUE
  9. 9. Sem sinais de alarme Grupos de risco ou Prova do Laço positiva •Dor abd. •Vômitos •Ascite, DP •Hemorragias •Letargia •Hepatomeg. •VG • Choque • Hemorragias imptes • Extravasamento plasmático grave • Comprometimento grave de órgãos Fonte: WHO/TDR DENGUE DENGUE GRAVE ... 2014 – Adoção da nova definição de casos OMS DENGUE COM SINAIS DE ALARME
  10. 10. GRUPO A • Tratamento em domicílio • Orientar hidratação oral, antitérmicos e repouso • Orientar sobre sinais de alarme • Coletar sorologia • Notificar • Acompanhamento diário na Unidade de Saúde ou retorno no 1° dia de desaparecimento da febre ou em caso de sinais de alarme DENGUE Sem sangramento Sem sinais de alarme Sem sinais de choque Prova do laço negativa
  11. 11. GRUPO B Atendimento na UPA Coletar sorologia. Realizar hemograma e avaliar plaquetopenia e hemoconcentração. Notificar. Hidratação oral ou venosa supervisionada. Se apresentar hemorragias espontâneas manter em observação com hidratação por 12 horas. Acompanhamento diário na Unidade de Saúde e retorno imediato em caso de sinais de alarme. DENGUE prova do laço positiva ou situações especiais
  12. 12. MarionBurger 03/março/2016 Pacientes em situação especial  criança (< 1 ano), gestante e idoso (> 65 anos),  hipertensão arterial,  diabetes mellitus,  asma,  doença hematológica ou renal crônicas,  doença severa do sistema cardiovascular,  doença ácido-péptica,  doença auto-imune. A presença de co-morbidade aumenta o risco de evolução desfavorável. Estes pacientes devem ter acompanhamento clínico e laboratorial diferenciado.
  13. 13. GRUPO C Internação na UPA ou hospital de retaguarda. Hidratação venosa vigorosa com soro fisiológico ou ringer lactato. Coletar sorologia e outros exames conforme o quadro clínico e notificar. DENGUE com sinais de alarme
  14. 14. MarionBurger 03/março/2016 Sinais de alarme DENGUE  Dor abdominal intensa e contínua ou dor à palpação  Vômitos persistentes  Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural ou pericárdico)  Sangramento de mucosas  Letargia ou irritabilidade  Hipotensão postural  Hepatomegalia  Aumento progressivo do hematócrito
  15. 15. GRUPO D Internação em UTI. Hidratação venosa vigorosa e reavaliação contínua. Adequação da hidratação de acordo com a hemoconcentração. Investigar hemorragias. Corrigir possível acidose metabólica, hiponatremia e hipocalemia. Coletar sorologia e notificar DENGUE com sinais de choque
  16. 16. Distribuição global dos sorotipos de vírus dengue, 1970 Distribuição global dos sorotipos de vírus dengue, 2004 Mackenzie et al., 2004 Mudança na distribuição dos sorotipos de dengue nos últimos 30 anos DENGUE
  17. 17. Diagrama de Controle da Dengue com Taxa de Incidência no Estado do RJ DENGUE
  18. 18. Vírus Chikungunya
  19. 19.  Casos humanos aparentando ser CHIKV foram relatados em 1770.  Isolamento do vírus a partir de 1952-53 na epidemia da Tanzânia.  O nome chikungunya deriva de uma palavra do idioma Makonde, falado no sudeste da Tanzânia, que significa "curvar-se ou tornar-se contorcido" descrevendo a postura adotada pelos pacientes devido à artralgia intensa. Tanzania 1952 Histórico CHIKUNGUNYA Kenia 2004 Brasil 2014Europa 2007
  20. 20. Mapa com países e territórios onde casos de CHIKV são reportados Fonte: http://www.cdc.gov, acesso em 12 de maio de 2016.
  21. 21. Os primeiros casos no Brasil => 2010 apresentaram os sintomas depois de uma viagem à Indonésia. A terceira paciente, uma paulista de 25 anos, esteve na Índia. Em junho de 2014 => seis casos no Brasil de soldados que retornaram de uma missão no Haiti. Em 15 de outubro de 2014, foram confirmados 337 casos no país, sendo 274 apenas na cidade de Feira de Santana, na Bahia. Em 2015 ocorreu um surto na América do sul nos primeiros quatro meses deste ano com estimativa de 10 mil casos e 113 mortes. No Brasil... CHIKUNGUNYA
  22. 22. A Chikungunya  O período de incubação é em média de 3 a 7 dias (podendo variar de 1 a 12 dias)  Todos os indivíduos não previamente expostos têm risco de adquirir infecção e manifestar a doença, desenvolvendo imunidade duradoura e protetora contra novas infecções.  A transmissão humana do CHIKV normalmente é sustentada pelo ciclo urbano. No entanto, o ciclo silvestre mantem o vírus em ambientes selvagens na África e Ásia. Nos ambientes silvestres podem ocorrer acidentalmente casos humanos esporádicos.
  23. 23. MarionBurger 03/março/2016 FEBRE CHIKUNGUNYA  Tríade clássica: Febre, exantema e artralgia  Evolução clínica trifásica  Assintomáticos 3-12%
  24. 24. Espectro clínico Até o 10° dia 3 meses Até 6 anos CHIKUNGUNYA
  25. 25. Incubação: 3 a 7 dias (podendo variar de 1 a 12 dias) Cerca de 70% de infecção sintomática - Febre - Poliartralgias (pode haver edemas) - Dor de cabeça - Dores musculares - Dor nas costas - Náusea - Vômito - Eritema - Poliartrite - Conjuntivite - Calafrios Em crianças=> tende a ser mais grave. Sinais clínicos Poliartralgia  Ocorre em 90% dos pacientes na fase aguda;  Principal sintomas da fase subaguda e da fase crônica;  Fase crônica recorrente em 30– 40% dos infectados podendo durar até 3 anos;  Fatores de risco para a cronificação: idade > 45 anos, desordem articular preexistente e maior intensidade das lesões articulares na fase aguda;  Dor articular flutuante;  Morte rara. CHIKUNGUNYA
  26. 26. MarionBurger 03/março/2016 Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007 MANIFESTAÇÕES ARTICULARES FASE AGUDA: ARTICULAÇÕES COM RUBOR E EDEMA FEBRE CHIKUNGUNYA
  27. 27. MarionBurger 03/março/2016 REPUBLICA DOMINICANA, 2014 www.paho.org/chikungunya CONJUNTIVITE Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007 EXANTEMA FEBRE CHIKUNGUNYA FASE AGUDA: exantema e conjuntivite
  28. 28. DESCAMAÇÃO Emerging Infectious Diseases www.cdc.gov/eid • Vol. 18, No. 3, March 2012 FEBRE CHIKUNGUNYA FASE AGUDA: descamação
  29. 29. MarionBurger 03/março/2016 Duração: 02 a 03 meses após início sintomas  FASE SUBAGUDA:  Recaída dos sintomas:  Poliartrites distais, exacerbação  da dor e outros sintomas  FASE CRÔNICA  Período afebril Persistência dos sintomas: • Poliartralgia inflamatória Duração maior 03 meses FEBRE CHIKUNGUNYA
  30. 30. Mapa DENV, CHIKV e ZIKV Incidência – Taxa de Incidência de casos prováveis de Dengue, Chikungunya e Zika no Estado do RJ
  31. 31. Vírus Zika
  32. 32.  O primeiro caso bem documentado do vírus Zika foi em 1964, começando com uma leve dor de cabeça que progrediu para um exantema máculo-papular, febre e dor nas costas.  Em sete dias os sintomas cessaram permanecendo apenas a erupção. Sinais - dor de cabeça leve - exantema maculopapular, - febre, - mal estar, - conjuntivite, - artralgia. Dois primeiros casos de morte por Zika no Mundo notificados no Brasil em 2015: - Paciente de 45 anos com Lúpus em São Luis do Maranhão; - Paciente de 16 anos em Benevides, Pará. Vírus Zika ZIKA
  33. 33. Zikavírus – distribuição até 2007 ZIKA
  34. 34. Zikavírus – distribuição até Maio 2016 ZIKA
  35. 35. Zikavírus – distribuição no Brasil
  36. 36. INFECÇÃO POR VÍRUS ZIKA
  37. 37. EXANTEMAPRURIGINOSO Secretaria Municipal de Saúde de SãoLuís/MA CONJUNTIVITE EDEMA DE PUNHO E DEDOS MAÕS Dr Kleber Luz (RN) INFECÇÃO POR VÍRUS ZIKA
  38. 38. Infecção por vírus Zika ZIKA
  39. 39.  Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS) conectaram o Zika à casos de microcefalia.  São 2.033 casos confirmados até dia 8 de outubro 2016 com 486 mortes suspeitas de ter ligação com a infecção por zika e a microcefalia.  Risco no primeiro trimestre da gestação. Zika e Microcefalia
  40. 40. <32 cm
  41. 41. Fonte: Ministério da Saúde (08/10/2016) ZIKA 2015-2016 2033 CASOS
  42. 42. Síndrome congênita do Zika  A zika pode provocar uma série de outros distúrbios de desenvolvimento, como surdez, epilepsia, problemas de cognição, de fala, motores, que não são aparentes no recém-nascido. A criança pode não ser microcéfala e ter distúrbios.
  43. 43. Síndrome de Guillain-Barré
  44. 44. Cuidado com boatos...  Mosquitos modificados em laboratórios;  Os casos de microcefalia foram causados por vacinas contra rubéola vencidas?  A microcefalia está ligada ao uso do larvicida Pyriproxifen (Diflubenzuron)?  O vírus da zika pode ser transmitido por beijo?  Por que não há casos de microcefalia registrado na Colômbia, país que também enfrenta surto de zika?  O governo brasileiro mudou o critério de notificação de casos de zika para encobrir a real dimensão do surto?  Problemas neurológicos em crianças e idosos. ZIKA
  45. 45. Comparando a clínica das Arboviroses
  46. 46. Comparando a clínica das Arboviroses Durante os primeiros dias de enfermidade, quando é quase impossível diferenciar dengue de outras viroses.
  47. 47. DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA E SARAMPO PRESENÇA E FREQUÊNCIA DOS PRINCIPAIS SINAIS/SINTOMAS
  48. 48. Prevenção...
  49. 49. O que temos de novidades?  Vacinas:  FIOCRUZ e a GlaxoSmithKline (Vírus inativado – Fase 1) ;  Takeda – (Vacina recombinante - Concluido a fase 2)  Instituto Butantan, Hospital das Clinicas da USP e NIH (Institutos Nacionais de Saúde dos EUA) (Vacina recombinante com vírus Dengue - metade da fase 3);  Sanofi –Pasteur – Aventis (Vacina recombinante com vírus amarílico- Liberado pela ANS para uso).  9 a 45 anos;  3 doses, uma a cada 6 meses;  Eficácia de 66% (Tipo 1: 58%, Tipo 2: 47%, Tipo 3: 73% e Tipo 4: 83%);  Eficácia de 93% em casos graves;  Diminui em até 80% os casos de internação;  Ministério definiu preço (R$ 132,76 até R$ 138,53) mas não adotou por conta da baixa eficácia e faixa etária de atuação da vacina;  Estado do Paraná distribui 500 mil doses mas a procura foi pequena.
  50. 50. Controle do Aedes aegypti •Mosquito transgênico: Linhagem inglesa Produzido em Juazeiro – BA Limitações •Wolbachia: Bactéria presente em 60% dos insetos; Experimento iniciado em 2009; FIOCRUZ iniciou pesquisa de campo no Brasil. O que temos de novidades?
  51. 51. Pensar em novas ações:  Repensar no modelo atual de trabalho de campo;  Exemplo de Cingapura;  Pesado investimento em controle;  Coleta e análise de informação estratégica;  Punição ao desleixo;  Limitações.  Uso de agentes comunitários;  Utilização inteligente dos mecanismos de controle  Inceticidas e larvicidas;  Controle biológico;  Vacinas;
  52. 52. Referências:  Folha de São Paulo  http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2015/04/1612740-corrida-para-lancar-primeira-vacina-contra-dengue-pode-terminar-em-2015.shtml  Universidade de São Paulo:  https://www.mixcloud.com/CienciaUSP/ci%C3%AAncia-usp-v%C3%ADrus-zika/  http://www5.usp.br/102765/especialistas-da-usp-desmentem-boatos-sobre-o-zika-virus/  Ministério da Saúde  Guia de Vigilância Epidemiológica  http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/noticias-svs/21020-ministerio-da-saude-divulga-novos-dados-de-microcefalia  http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/21447-nota-sobre-o-registro-da-primeira-vacina  Manejo Clínico da Chikunguya  O Globo:  http://oglobo.globo.com/rio/bairros/jurujuba-vira-laboratorio-contra-mosquito-transmissor-da-dengue-18268224  Fundação Oswaldo Cruz  http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1591&sid=32
  53. 53. Obrigado! Secretaria Municipal de Saúde Fundação Municipal de Saúde Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses Centro de Controle de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial INFORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE
  54. 54. VIROSES EMERGENTES MarionBurger 03/março/2016 ESPONTÂNEO INDUZIDO PROVA DO LAÇO 2,5 5,0 cm Aferir a pressão arterial e definir a pressão arterial média (PA sist+diast/2) Garrotear mantendo na pressão média por 3 min (crianças) ou 5 min (adultos) POSITIVA 20 ou + petéquias (adultos) 10 ou + petéquias (crianças) DX DIFERENCIAL: DENGUE NÃO ESQUECER DE PESQUISAR SANGRAMENTOS !!!!!
  55. 55. VIROSES EMERGENT ES MarionBurger 03/março/2016 A PROVA DO LAÇO

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