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Desnaturação
Proteica
Introdução
Em seu estado nativo a maior parte das proteínas
apresenta-se dobrada em estruturas
tridimensionais definidas.
Estrutura 3D da mioglobina:
estrutura compacta e globular
Estrutura 3D da miosina de classe II:
porções bastões e globulares
Estrutura 3D da queratina capilar:
esrtutura em bastão
Introdução
A desnaturação proteica ocorre quando da
mudança na estrutura original ordenada nativa
sem alteração da sequência de aminoácidos, ou
seja, manutenção da estrutura primária em
detrimento das demais.
A extensão da desnaturação proteica não é
sempre bem definida, cujo conceito é aplicável
somente a proteínas cuja estrutura nativa seja
ordenada.
Introdução
A desnaturação proteica pode ser causada por:
Agentes físicos: temperatura
Agentes químicos: ácidos e bases fortes,
soluções concentradas de ureia, sais de
guanidina, sais de salicilato, sais de picrato e
por detergentes
Introdução
Temperatura
Promove o enfraquecimento de ligações de
hidrogênio e interações hidrofóbicas, com
exposição ao meio externo de grupos
hidrofóbicos e SH que estavam mascarados pela
estrutura nativa.
Por consequência, há agregação molecular,
seguida de coagulação térmica e precipitação da
proteína.
Introdução
Ácidos e bases fortes
A formação nativa de uma proteínas é estável
apenas numa faixa estreita de valores de pH,
uma vez que em determinados valores de pH
onde há excesso de cargas positivas ou negativas,
as repulsões coulombianas correspondentes
concorrem para desestabilizar a estrutura
compacta da proteína.
O tratamento com ácidos e bases leva à alteração
da carga líquida da proteína.
Precipitação por
Ácidos Fortes
Os ácidos complexos, como o ácido tricloroacético,
são bons fornecedores de ânions, de forma que
suas interações com proteínas provocam a
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cátion.
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Precipitação por
Metais Pesados
Os metais pesados, como o chumbo, são bons
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precipitados insolúveis.
Essa precipitação é entendida como a formação
de um sal insolúvel não ionizável onde a proteína
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metálicos.
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Precipitação por Ácidos Fortes
❖ Espera-se a formação de uma solução leitosa com
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❖ A precipitação por ácidos fortes deverá ser positiva
para a solução de ovalbumina, proteína que forma
complexo insolúvel quando em contato com ânions
acetato, disponibilizados pela solução de ácido
tricloroacético.
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2mL de solução de
ovalbumina a 10%
Procedimentos Práticos
Precipitação por Metais Pesados
❖ Espera-se a formação de uma solução leitosa com
precipitados brancos.
❖ A precipitação por metais pesados deverá ser
positiva para a solução de ovalbumina, proteína que
forma complexo insolúvel quando em contato com
cátions Pb2+, disponibilizados pela solução de acetato
de chumbo.
Referências
HIRANO, ZMB et al. Bioquímica - Manual
Prático. 1 ed. Blumenau: Edifurb, 2008.
DOS SANTOS, APSA et al. Bioquímica
Prática. Disponível em: <http://
www.repositorio.ufma.br:8080/jspui/handle/
1/445>. Acesso em: 3 set 2013.

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  • 3. Introdução Em seu estado nativo a maior parte das proteínas apresenta-se dobrada em estruturas tridimensionais definidas. Estrutura 3D da mioglobina: estrutura compacta e globular Estrutura 3D da miosina de classe II: porções bastões e globulares Estrutura 3D da queratina capilar: esrtutura em bastão
  • 4. Introdução A desnaturação proteica ocorre quando da mudança na estrutura original ordenada nativa sem alteração da sequência de aminoácidos, ou seja, manutenção da estrutura primária em detrimento das demais. A extensão da desnaturação proteica não é sempre bem definida, cujo conceito é aplicável somente a proteínas cuja estrutura nativa seja ordenada.
  • 5. Introdução A desnaturação proteica pode ser causada por: Agentes físicos: temperatura Agentes químicos: ácidos e bases fortes, soluções concentradas de ureia, sais de guanidina, sais de salicilato, sais de picrato e por detergentes
  • 6. Introdução Temperatura Promove o enfraquecimento de ligações de hidrogênio e interações hidrofóbicas, com exposição ao meio externo de grupos hidrofóbicos e SH que estavam mascarados pela estrutura nativa. Por consequência, há agregação molecular, seguida de coagulação térmica e precipitação da proteína.
  • 7. Introdução Ácidos e bases fortes A formação nativa de uma proteínas é estável apenas numa faixa estreita de valores de pH, uma vez que em determinados valores de pH onde há excesso de cargas positivas ou negativas, as repulsões coulombianas correspondentes concorrem para desestabilizar a estrutura compacta da proteína. O tratamento com ácidos e bases leva à alteração da carga líquida da proteína.
  • 8. Precipitação por Ácidos Fortes Os ácidos complexos, como o ácido tricloroacético, são bons fornecedores de ânions, de forma que suas interações com proteínas provocam a formação de um sal onde a proteína atua como cátion. Proteína+ + Ânion- Proteína+Ânion-
  • 9. Precipitação por Metais Pesados Os metais pesados, como o chumbo, são bons fornecedores de cátions, de forma que suas interações com muitas proteínas formam precipitados insolúveis. Essa precipitação é entendida como a formação de um sal insolúvel não ionizável onde a proteína atua como ânion a ser ligado a esses cátions metálicos. Proteína- + Metal+ Proteína-Metal+
  • 10. Procedimentos Práticos Precipitação por Ácidos Fortes 1mL de solução de ácido tricloroacético 2mL de solução de ovalbumina a 10%
  • 11. Procedimentos Práticos Precipitação por Ácidos Fortes ❖ Espera-se a formação de uma solução leitosa com precipitados brancos. ❖ A precipitação por ácidos fortes deverá ser positiva para a solução de ovalbumina, proteína que forma complexo insolúvel quando em contato com ânions acetato, disponibilizados pela solução de ácido tricloroacético.
  • 12. Procedimentos Práticos Precipitação por Metais Pesados 5 gotas de solução de acetato de chumbo 2mL de solução de ovalbumina a 10%
  • 13. Procedimentos Práticos Precipitação por Metais Pesados ❖ Espera-se a formação de uma solução leitosa com precipitados brancos. ❖ A precipitação por metais pesados deverá ser positiva para a solução de ovalbumina, proteína que forma complexo insolúvel quando em contato com cátions Pb2+, disponibilizados pela solução de acetato de chumbo.
  • 14. Referências HIRANO, ZMB et al. Bioquímica - Manual Prático. 1 ed. Blumenau: Edifurb, 2008. DOS SANTOS, APSA et al. Bioquímica Prática. Disponível em: <http:// www.repositorio.ufma.br:8080/jspui/handle/ 1/445>. Acesso em: 3 set 2013.