O documento discute as novas formas de leitura com a transição do livro impresso para o texto eletrônico. Apresenta como a impressão de Gutenberg ampliou a circulação do livro mas não o alterou fundamentalmente, e como o livro eletrônico trouxe uma revolução nos suportes do texto e nas formas de leitura ao liquefazer a materialidade do livro. Também aborda a necessidade de preservar a cultura do códex e adaptar noções jurídicas diante das mudanças trazidas pelos novos suportes dig
1. As novas formas de leitura
as trajetórias do escrito
CJE0622 | Políticas públicas de leitura
Hugo Otávio Cruz Reis, Rosangela Pereira, Thaís Rupeika Gaal
2. martin, henri-jean: 1993
"O livro não exerce mais o poder que
teve; ele não é mais o mestre de
nossos raciocínios ou de nossos
sentimentos em face dos novos meios
de informação e de comunicação dos
quais a partir de agora dispomos"
3. Império dos livros
o livro como fonte exclusiva do saber
x
Sociedade midiática
conhecimento está pulverizado (internet)
5. Como ocorre a passagem
do livro para o texto
eletrônico
?
6. A invenção de Gutenberg amplia a
circulação do livro, mas não o altera.
Até o ano de 1530, o livro continua simulando
características próprias do manuscrito.
paginação, estrutura e procedimentos técnicos
revolução impressa:
aparecimento do livro?
9. a imprensa no oriente
xilogravura
principal técnica de impressão
vantagens
1) Adapta-se melhor a línguas com grande número de
caracteres;
2) Simulam a "escrita manuscrita" a partir da impressão,
pois as pranchas são gravadas a partir de modelos
caligrafados.
3) Ajuste entre a tiragem e a demanda, por conta da
resistência de madeiras madeiras duráveis.
11. o livro antes do livro?
dessacralização do livro
democratização do saber, outrora,
rigidamente monástico
circulação social mais intensa
livros adquirem novos formatos e técnicas
de produção próprias
12. revolução nos suportes do livro
Transformação da Modalidade Física
x
Evolução no Estilo de Leitura.
- Novas formas de leitura
- Funções da escrita
13. revolução de gutenberg
- Modelo monástico,
modelo escolástico
- Leitura intensiva,
leitura extensiva
- Revolução na leitura
14. livro eletrônico
- Tanto há revolução de suporte material
quanto do relacionamento com o texto
- Dimensão Imaterial
- Composição Livre
- Arquipélagos Textuais
- Nasce sobretudo,
da inovação no suporte
15. Volumen e Códex
Pergaminho enrolado x estrutura em cadernos
Códex: mais econômico, maior mobilidade da
leitura, mais conteúdo
- Surgem estruturas textuais novas: paratextos,
referências, index.
- Esforço corporal e atividade individualizada
16.
17. revolução eletrônica
Reduz a intervenção do leitor no livro,
mas põe em risco o direito à propriedade
literária. (Noção de Copyright)
Possibilidade de uma biblioteca universal.
18. preservação da cultura do códex
Analisar e compreender essa mudança.
Redefinir as noções jurídicas,
regulamentares e biblioteconômicas.
Coletar, proteger, recensear e tornar
acessível a ordem dos livros.
22. referências bibliográficas
chartier, roger. “do códex à tela: as trajetórias do escrito”. in:
chartier, roger. a ordem dos livros. brasília, editora unb, 1994.
p. 95-111.
http://tipografos.net/livros-antigos/b-42.html
http://www.tecnologia-assistiva.org.br/