3. Søren Aabye Kierkegaard (Copenhague, 5 de
Maio de 1813 — Copenhague, 11 de
Novembro de 1855) foi um filósofo e teólogo
dinamarquês.
“a vida decide por nós, compromete-nos na
existência”
4. Era o caçula de um total de sete irmãos. Seu
pai, à época, tinha 56 anos e sua mãe, 44.
Referia-se a si próprio como ‘filho da velhice’
e sua vida determinou totalmente sua
filosofia, seus escritos.
Julgava que sua família carregava uma
maldição, pelo fato do pai ter traído a mãe e
renegado a Deus em um momento de aflição:
cinco de seus irmãos faleceram relativamente
jovens.
5. Sempre influenciado pelo pai, Kierkegaard
tinha um quê melancólico, com um aspecto
como se vivesse constantemente triste. Por
conta disso, rompeu seu noivado, que durou
apenas 6 meses, justificando o motivo em
uma longa carta.
"O casamento feliz é e continuará a ser a
viagem de descoberta mais importante que o
homem jamais poderá empreender"
6. "O indivíduo, na sua angústia de não ser
culpado mas de passar por sê-lo, torna-se
culpado“
O filósofo, após o término de seu noivado,
passa seis meses na Alemanha, repensando e
escrevendo sobre sua vida. Seu sistema
filosófico começa a ser delineado, que
futuramente culminaria na filosofia
existencial, pensada por muitos pósteros.
7. Trataremos aqui de seu conceito mais
profundo, o da angústia.
Seu livro, O Conceito de Angústia, de 1844,
aborda psicologicamente esse conceito como
pressuposto e consequência do pecado
original, desconsiderando o pecado como um
fato e concebendo-o apenas enquanto
possibilidade.
8. “O que pode ocupar a psicologia e com o qual
ela pode se ocupar é como o pecado pode
surgir e não que ele surja”.
Na psicologia, o estado afetivo do pecado é a
angústia.
9. Tal sentimento enseja no indivíduo o desejo
de virar a alma do avesso, enfrentando assim
o que é inelutável.
Etimologicamente, a palavra originou-se do
grego argor, 'estreitamento', ‘diminuição’. É
como se nos momentos de angústia, o
indivíduo se sentisse sufocado, como se a
passagem do ar fosse impossível, trazendo
uma sensação de desolamento e aniquilação.
10. Quando se fala em abordagem psicológica,
quer-se dizer, também, espiritual.
"uma determinação do espírito sonhador (...) é
a realidade da liberdade como puro possível”
11. A vida é compromisso. E no contexto do
existencialismo de kierkegaard, significa que
ela sempre nos coloca diante da escolha;
mesmo que se queira, é impossível escapar de
tais determinações dos momentos de decisão.
Relevante para Kierkegaard é o estado de
alma (psicológico) em tal momento de
decisão.
12. Como diz a música, ‘cada escolha uma
renúncia’, esse ter de decidir é o que deixa o
indivíduo apreensivo e, ao máximo,
angustiado.
13. Agora que você assistiu aos slides, mande um
email para o professor, contando com suas
palavras seu entendimento para angústia. Se
possível, consulte outras fontes.
Email: hxferreira@yahoo.com.br