O texto discute a história da arquitetura moderna brasileira, desde suas primeiras inovações como habitações populares até obras icônicas de Niemeyer e Costa como o Ministério da Educação e Saúde e o Conjunto de Pampulha. Também destaca como essas obras ajudaram a disseminar o talento arquitetônico brasileiro no mundo e influenciaram gerações futuras a incorporar características nacionais em seus projetos.
1. Curso - Engenharia 5B
Maceió-AL
05 de Março de 2015
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RESUMO DO TEXTO:
“Ainda moderno? Arquitetura brasileira contemporânea (1) – Lauro
Cavalcanti e André Correa do Lago
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RESUMO DO TEXTO:
“Ainda moderno? Arquitetura brasileira contemporânea (1) – Lauro
Cavalcanti e André Correa do Lago
Este resumo falará sobre a história da
arquitetura moderna e aplicação nos dias
atuais, requisitado pela Sra. Professora,
turma ‘Nortuno’.
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Texto: Ainda moderno? Arquitetura brasileira contemporânea (1) – Lauro
Cavalcante e André Correa do Lago.
Lauro Cavalcante e André Correa do Lago iniciam o texto falando sobre as
principais fases que a arquitetura teve que passar para poder ter aprovação
como inovações na arquitetura, tais como, as habitações populares e os
prédios de pequeno porte, os projetos urbanísticos e reconquista da expressão
Monumental.
Diante disso, os autores listam principais obras brasileiras que tiveram tais
aperfeiçoamentos do século XX, como foi à obra do “Ministério da Educação e
Saúde”, onde é considerada mundialmente como modelo de arquitetura
moderna.
Contudo, teve um passo positivo aos olhos do mundo, diante de um país visto
com pouco prestígio cultural, onde conseguiram através dos novos arquitetos
brasileiros da época, aprimorar e revolucionar a arte de construir.
Dando continuidade a esse ímpeto, tivemos também “O Pavilhão do Brasil”,
com inúmeros traços futurísticos, tais como, liberdade de sua rampa,
flexibilidade de volumes, elementos expressivos e indistinção de espaço interno
e externo. Rompendo tradições e contribuindo para a história da arquitetura.
Em sequência, “O Conjunto de Pampulha” onde mostra que sozinhos, Oscar
Niemeyer e Lucio Costa, lideraram uma nova geração que puderam ir bem
mais além que qualquer arquitetura moderna da época. Disseminando ainda
mais pela a Europa e EUA o talento brasileiro na arte de construir,
apresentadas juntas com obras de outros arquitetos inovadores e talentosos do
mundo, dedicando um número especial de publicações e divulgações ao Brasil.
Oscar Niemeyer arquiteto foi essencial na participação em firmar as
características particularmente brasileiras, livres de quaisquer influências
Européias, ultrapassando as rígidas tradições de praticidade atuante,
derrubando quaisquer burocracias na linguagem arquitetônica, formulando em
suas obras características como: Curvas harmônicas e variadas, rampas,
fôrmas livres, dentre outras peculiaridades próprias do criador.
Contudo, os autores citam também alguns arquitetos modernos indispensáveis
para esse precursor revolucionário, como o Lúcio Costa que fez a junção
harmônica entre o velho e o novo dando caráter singular à arquitetura; Affonso
Reidy dominante das questões estruturais com uma visão humanista; Irmãos
Roberto; Sergio Bernardes tendo tratamento mais ousado e prático; Jorge
Moreira pelo apuro nos detalhes, dentre outros.
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É possível constatar diante as obras espetaculares, o domínio absoluto da
tecnologia do concreto armado, contribuído pelos engenheiros-calculistas
sensíveis ao desafio das novas formas.
A construção de Brasília foi reconhecida como referência de modernismo
estilizado para a construção de várias obras independente de classes sociais,
vista como uma linguagem a ser seguida e não como uma transformação social
no país, através da arquitetura moderna.
Atualmente vemos traços desse movimento moderno em todo o país, como
principal ponto de partida para a construção predominante. Contudo, para
darmos continuidade a avanços e inovações na arquitetura, precisamos de
certo modo, deixar alguns traços do passado e idealizar novos, apresentar
tendências conhecida como ‘futurística’ e ser modernista, utilizando nossos
avanços tecnológicos, diversidades culturais e sociais, para então assim,
realizar uma ruptura em tais tradições dos dias de hoje.
É enfatizado pelos escritores que, à um modernismo em movimento, que já
começa a surgir nos mais jovens arquitetos brasileiros onde seu principal
legado de transparência inovadora são suas matrizes e prédios
paradigmáticos, não deixando de aprimorar riquezas do passado, como
podemos citar: utilização de materiais tradicionais (vista na época do barroco),
aperfeiçoamentos nos trópicos, construções modernas com aprimoramento do
rústico, utilização de móveis projetados, de formas livres e expressivas, com
aperfeiçoamento continuo a estrutura, concreto aparente, jardins tropicais,
cruzamento entre arquitetura e comunicação visual, restaurações de
construções antigas, melhor aproveitamento e usufruição da área de passeio e
do meio ambiente (Parque Ibirapuera-SP) e por fim, podemos constatar através
da restauração do Mercado Municipal de Diamantina-MG, a priorização do
aspecto antropológico de uso do espaço, sem muitas modificações em suas
formar arquitetônicas.