SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 19
Descargar para leer sin conexión
BOLETIM DE FOCOS DE CALOR E
      DESMATAMENTO




       Número 7 – Janeiro – 2012
Governo do Estado do Pará
                   Simão Robison Oliveira Jatene
                             Governador

                      Helenilson Cunha Pontes
  Vice-Governador / Secretário Especial De Estado De Gestão – Seges




Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará
                   Maria Adelina Guglioti Braglia
                              Presidente

                    Cassiano Figueiredo Ribeiro
 Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural

                        Sérgio Castro Gomes
       Diretor de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação

                       Jonas Bastos da Veiga
              Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais

                        Elaine Cordeiro Felix
         Diretora de Planejamento, Administração e Finanças
BOLETIM DE FOCOS DE CALOR E
      DESMATAMENTO




            Belém

            2012
Expediente
Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais :
Jonas Bastos da Veiga

Coordenação Técnica de Estudos e Pesquisas Ambientais:
Andréa dos Santos Coelho

Elaboração Técnica:
Andréa dos Santos Coelho
Celina Marques do Espirito Santo
Maicon Silva Farias

Colaboração:
Celeste Ferreira Lourenço e Sérgio Rodrigues Fernandes

Revisão:
Anna Márcia Malcher Muniz e Fernanda Graim

Normalização:
Adriana Taís G. dos Santos




           Boletim de focos de calor e desmatamento, 2012. Belém: Instituto de
       Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará, 2012.

           Mensal

           17 p. (Análise Idesp, 7)

            1. Focos de calor-queimadas. 2. Desmatamento. 3. Meio ambiente. 4. Pará
       (Estado). 5. Instituto de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental do
       Pará. I.Série

                                                          CDD 363.78115
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

A.P.A - Área de proteção ambiental

DETER - Detecção do Desmatamento em Tempo Real

ESEC - Estação ecológica.

F.E - Floresta Estadual

FLONA - Floresta Nacional

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis.

INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

MODIS - Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer

PARNA - Parque Nacional

RDS - Reserva de desenvolvimento sustentável

REBIO - Reserva biológica

RESEX - Reserva Extrativista

T.I - Terra indígena

U.C - Unidade de conservação
SUMÁRIO



APRESENTAÇÃO                                                5

1 INFORMAÇÕES TÉCNICAS DOS DADOS UTILIZADOS                 6

1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL -   6
DETER
1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR –          7
QUEIMADAS

2 BOLETIM - JANEIRO DE 2012                                 8

2.1 DESMATAMENTO                                            9

2.2 FOCOS DE CALOR                                          12

REFERÊNCIAS                                                 17
APRESENTAÇÃO

        As questões ambientais têm sido de grande interesse nos círculos políticos e
científicos visando diminuir o impacto e/ou prever os cenários futuros resultantes da ação
antrópica nos recursos florestais do Estado. O processo de desmatamento é dependente de
queimadas necessárias para a liberação de áreas para pastagens ou cultivos agrícolas,
tanto em áreas de vegetação primária quanto secundária.
      Os prejuízos causados são enormes e não se restringem apenas à vegetação,
causando grandes danos sociais às populações local e regional.
        Com o avanço da tecnologia de monitoramento por satélites, hoje é possível obter
informações, em tempo consideravelmente rápido, de processos dinâmicos como é o
desmatamento, graças também à popularização do uso da internet. O Sistema de
Detecção do Desmatamento em Tempo Real - DETER e o Centro de Previsão de Tempo
e Estudos Climáticos - Queimada/Monitoramento de Focos, sob responsabilidade do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, ligado ao Ministério da Ciência e
Tecnologia, monitoram diariamente o desmatamento e os focos de calor na Amazônia
brasileira.
        Objetivando contribuir para um melhor conhecimento da dinâmica do
desmatamento e das queimadas no Estado do Pará, o Instituto de Desenvolvimento
Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP), passa a divulgar mensalmente em seu
site o Boletim de Desmatamento e Focos de Calor utilizando os dados disponibilizados
pelo INPE.




                                                                                        5
1 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS DOS DADOS UTILIZADOS


1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL -
DETER1


        O DETER é um sistema de apoio à fiscalização e controle do desmatamento da
Amazônia. Com o DETER, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE divulga
mensalmente um mapa de alertas, com áreas maiores que 25 ha. Esses mapas indicam
áreas totalmente desmatadas (corte raso) e áreas em processo de desmatamento por
degradação florestal progressiva (quando há uma alta intensidade de perturbação). Áreas
de manejo florestal de baixo impacto, em geral, não são detectadas por esse sistema. Esse
sistema utiliza imagens dos sensores MODIS (Moderate Resolution Imaging
Spectroradiometer), a bordo do satélite TERRA, da NASA (National Aeronautics and
Space Administration) e WFI (Wide Field Imager), a bordo do satélite sino-brasileiro
CBERS-2B do INPE.
        O objetivo do DETER é fornecer indicadores para fiscalização produzindo um
mapa digital com todas as ocorrências de desmatamento observadas. Dessa forma,
permite aos órgãos responsáveis pela fiscalização (IBAMA, Secretarias de Meio
Ambiente, Promotoria Pública, etc.) planejar suas ações de campo e operações de
combate ao desmatamento ilegal.
        Ressalta-se que o DETER é uma ferramenta concebida para dar suporte à
fiscalização e não para fornecer um mapa fiel do desmatamento mensal da Amazônia.
Isso é devido à resolução pouco detalhada dos satélites utilizados e à cobertura de nuvens,
variável de um mês para outro. A vantagem desse sistema está na rapidez com que o
DETER é capaz de detectar novos desflorestamentos, possibilitando gerar em um curto
período de tempo, dados para a fiscalização.
        A conversão de floresta primária até o estágio de corte raso pode levar de alguns
meses até vários anos para ser concluída. Os dados do DETER podem incluir áreas
cortadas em períodos anteriores ao do mês de mapeamento ou em processo de
desmatamento progressivo, mas cuja detecção não fora possível por limitações de
cobertura de nuvens.
         Ao analisar o dado de um determinado mês é necessário fazê-lo em conjunto com
a área de cobertura de nuvens. Assim, são disponibilizadas informações de cobertura de
nuvens de todas as imagens utilizadas para a avaliação.
        O DETER deve ser usado apenas como indicador de tendências do desmatamento
anual.
         Para   obter     mais      informações      sobre     a     metodologia      consulte:
http://www.obt.inpe.br/deter/metodologia_v2.pdf




1
 INPE - Coordenação-Geral de Observação da Terra - OBT, Sistema DETER - Detecção de Desmatamento
em Tempo Real - Metodologia.

                                                                                               6
1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR - QUEIMADAS2

        O monitoramento dos focos de calor é realizado diariamente pelo INPE para
detectar focos de queima da vegetação. Para tanto, o INPE utiliza imagens de diversos
satélites (ex. imagens MODIS dos satélites polares, NASA TERRA e AQUA, as imagens
dos satélites geoestacionários GOES-12 e MSG-2, imagens AVHRR (Advanced Very
High Resolution Radiometer) dos satélites polares NOAA-15, NOAA-16, NOAA-17,
NOAA-18 e NOAA-19).
        Dentro do universo de satélites, desde 22 de agosto de 2011, o INPE utiliza o
satélite AQUA (sensor MODIS) como “satélite de referência”. O “satélite de referência”
corresponde ao satélite cujos dados diários de focos detectados são usados para compor a
série temporal ao longo dos anos e assim permitir a análise de tendências nos números de
focos para mesmas regiões em períodos de interesse.
       Anterior ao satélite AQUA, eram utilizadas imagens do satélite NOAA-15 e
NOAA-12 como “satélite de referência”. De maneira geral, os focos nas imagens AQUA
são em número maior que os do NOAA-15.
       Esta alteração para o AQUA decorreu de limitações e degradação na qualidade
das imagens do NOAA-15, que apresentam muito ruído devido a restrições em sua antena
transmissora, impedindo o monitoramento da região mais norte e noroeste do País.
       Em termos de impacto nos dados de focos, com o AQUA o norte do Amazonas e
do Pará, Roraima e Acre passam a ter cobertura regular e, portanto, mais adequados nas
comparações temporais.
       Mesmo indicando uma fração do número real de focos (e de queimadas e
incêndios florestais), por usarem o mesmo método e o mesmo horário de imageamento ao
longo dos anos, os resultados do "satélite de referência" permitem analisar as tendências
espaciais e temporais dos focos.
        O sistema do INPE detecta a existência de fogo na vegetação sem ter condições de
avaliar o tamanho da área que está queimando ou o tipo de vegetação afetada.
        As informações sobre queimadas são divulgadas demonstrando a ocorrência de
focos de calor e a suscetibilidade ao fogo. A suscetibilidade irá relacionar o foco de calor
ao tipo de vegetação, ao período sem chuva e a precipitação. Assim, a suscetibilidade
indica a vulnerabilidade da região ao uso do fogo.
        Os dados de focos de calor são divulgados diariamente pelo INPE, através da
internet, cerca de três horas após sua geração.
       Considerando a possibilidade de análise temporal e a periodicidade dos dados, os
dados de focos de calor divulgados neste boletim referem-se ao “satélite de referência”.
         Para   obter    mais    informações            sobre     a     metodologia        consulte:
http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/



2
 INPE - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - Queimadas. Perguntas freqüentes e A
mudança do satélite de referencia. Disponível em: http://www.inpe.br/queimadas/faq.php.

                                                                                                  7
2 BOLETIM - JANEIRO DE 2012

       No estado do Pará, em janeiro de 2012, o desmatamento detectado alcançou uma
área equivalente a 9,89 km² 3. Em relação aos focos de calor foram 392 focos detectados
no período4.
    Figura 1 - Mapa de localização do desmatamento e focos de calor em Janeiro de 2012.




    Fonte: Queimadas /DETER /INPE
    Elaboração: IDESP



3
    Fonte: DETER/INPE.
4
    Fonte: Queimada/INPE - satélite de referência AQUA-UMD.
                                                                                          8
2.1 DESMATAMENTO

        De acordo com os dados de desmatamento do mês de janeiro de 2012, houve um
total de 9,89 km² de área desmatadada com maior concentração nos municípios de Dom
Eliseu ( 2,33 km²) e Paragominas ( 2,32 km²) (Tabela 1).


              Tabela 1 – Distribu ição do desmatamento por Município do estado do
              Pará.
                        ESTADO DO PARÁ - JANEIRO - 2012
                            Município         Área (Km²)
                  Dom Eliseu                             2,33
                  Paragominas                            2,32
                  São Félix do Xingu                     1,90
                  Cumaru do Norte                        1,07
                  Santana do Araguaia                    0,96
                  Ulianópolis                            0,93
                  Cachoeira do Piriá                     0,38
                  Total                                  9,89
                  Fonte: DETER/INPE.
                  Elaboração: IDESP.

       Nas Unidades de Conservação foi identificada uma área de 0,30 km² no Buffer
Externo da Floresta Nacional Itacauinas. No mês de janeiro não foram detectados
desmatamentos em terras indígenas (T.I’s) e áreas especiais (Tabela 2 ).



          Tabela 2 - Distribuição do desmatamento em U.C’s por município do Estado
          do Pará.
                      ESTADO DO PARÁ - JANEIRO - 2012
            Município                      UC                 Área (Km²)
           São Félix do
              Xingu         Buffer externo F.N. do Itacaiunas    0,30

          Total                                                    0,30
          Fonte: DETER/INPE.
          Elaboração: IDESP




                                                                                     9
Ao comparar o desmatamento de janeiro de 2012 com o mesmo período do ano de
2011, verifica-se que houve um aumento de 850%, já que naquele ano foram registrados
1,04 km² de desmatamento. Em relação a 2009 o aumento foi menor, contudo no
acumulado dos últimos 4 anos obtem-se uma área de 16,40 km². Para o ano de 2010 não
há dados disponibilizados pelo Sistema DETER (Gráfico 1)
Gráfico1: Comparativo da área total desmatada no mês de janeiro no Estado do Pará
entre os anos de 2009 a 2012.

                               Desmatamento Janeiro

           50,0
           45,0
           40,0
           35,0
           30,0
    km²




           25,0
           20,0
           15,0
           10,0
            5,0
            0,0
                        2009             2010*                 2011   2012

                                                   Anos

Fonte: DETER/INPE.
Elaboração: IDESP
*Informação não diponível no banco de dados do DETER. Idesp.




,
                                                                                 10
Figura 2 - Mapa de localização do desmatamento no estado do Pará em janeiro de 2012




Fonte: Desmatamento DETER/INPE
Elaboração: IDESP




                                                                                      11
2.2 FOCOS DE CALOR

       Os dados apontam a ocorrência de 392 focos de calor durante o mês de janeiro de
2012 no Estado do Pará. E suas maiores concentrações encontraram-se nos municípios
de Porto de Moz (32), Paragominas (25) e Monte Alegre (24), conforme mostra a tabela
3.


Tabela 3 - Distribuição dos focos de calor nos municípios do estado do Pará com relação
à suscetibilidade5
                         ESTADO DO PARÁ - JANEIRO 2012
                             Susc.       Susc.        Susc.          Não           N°
        Municípios           Alta        Média       Baixa        informado      Total
Porto de Moz                      21                        10                1       32
Paragominas                        2           18            5                0       25
Monte Alegre                      23            0            1                0       24
Capitão Poço                       0           22            0                0       22
Almeirim                           8            0            1                8       17
Portel                             4                        13                        17
Prainha                           12                         5                        17
Cachoeira do Piriá                 0           12            1                0       13
Oeiras do Pará                     4            0            8                0       12
Viseu                                          12                                     12
Chaves                             7            0            3                1       11
Garrafão do Norte                  0            5            6                0       11
Gurupá                             2            0            1                7       10
Tomé-Açu                                        6            4                        10
Irituia                            0            9            0                0        9
Igarapé-Açu                        0            8            0                0        8
Senador José Porfírio              6                                          2        8
Óbidos                             7            0            0                0        7
Nova Esperança do
Piriá                              0            5            1                0        6
Rondon do Pará                     6                                                   6
Santa Luzia do Pará                             6                                      6
Soure                              6                                                   6
Bragança                           0            5            0                0        5
São Francisco do Pará                           5                                      5
Brasil Novo                        1            0            3                0        4
Cachoeira do Arari                 4            0            0                0        4
Ourém                                           4            0                0        4
Santarém                           1                         2                1        4
Tracuateua                                      4                                      4
Ulianópolis                        3            1                                      4

5
    A suscetibilidade corresponde a vulnerabilidade da região ao uso do fogo.
                                                                                     12
Uruará                           2                        2                         4
Anapu                            2            0           1                0        3
Aurora do Pará                   2            1           0                0        3
Cametá                           0            0           0                3        3
Medicilândia                     0            0           3                0        3
Moju                             3            0           0                0        3
Oriximiná                        2            0           0                1        3
Peixe-Boi                                     3                                     3
Ponta de Pedras                  1                                         2        3
Santa Cruz do Arari              1                        2                         3
Vitória do Xingu                 3                                                  3
Abaetetuba                       0            2           0                0        2
Acará                            0            2           0                0        2
Alenquer                         0            0           0                2        2
Altamira                         2            0           0                0        2
Baião                            2            0           0                0        2
Bonito                           0            2           0                0        2
Juruti                           2            0           0                0        2
Muaná                            2            0           0                0        2
Primavera                                     2                                     2
Salvaterra                       2                                                  2
Belém                            0            0           0                1        1
Castanhal                        0            1           0                0        1
Curuá                            1            0           0                0        1
Curuçá                           0            1           0                0        1
Igarapé-Miri                     0            0           1                0        1
Inhangapi                        0            1           0                0        1
Ipixuna do Pará                  0            1           0                0        1
Maracanã                         0            1           0                0        1
Nova Timboteua                   0            1           0                0        1
Novo Repartimento                1            0           0                0        1
Pacajá                                                    1                0        1
Santa Maria do Pará                                       1                         1
Santana do Araguaia              1                                                  1
Santo Antônio do Tauá                         1                                     1
Tailândia                        1                                                  1
Total                                                                             392
Fonte: Queimadas/INPE.
Elaboração: IDESP.


       Os focos de calor com suscetibilidade não informada estão localizados em áreas
urbanas ou corpos d’água.


                                                                                  13
Foram detectados 102 focos de calor em Unidades de Conservação (U.C’s),
Terras Indígenas (T.I’s) e Áreas Especiais, com maior concentração na Reserva
Extrativista Verde para Sempre - município de Porto de Moz - onde registrou-se 30 focos
em janeiro. A maioria das unidades apresentou entre 1 a 4 focos de calor no período,
conforme mostra a tabela 4.
Tabela 4 - Distribuição dos focos de calor em U.C’s, T.I’s e áreas especiais nos
municípios do Estado do Pará.

                          ESTADO DO PARÁ - JANEIRO - 2012
                                                                                   N° de
        Município                     UC's T.I e ÁREAS ESPECIAIS                   Focos
Porto de Moz                R.Ex. Verde para Sempre                                        30
Chaves                      APA Arquipélago do Marajó                                      11
Gurupá                      Buffer externo R.Ex. Verde para Sempre                          6
Oeiras do Pará              Buffer externo R.Ex. Arióca Pruanã                              4
Almeirim                    Buffer externo R.Ex. Verde para Sempre                          4
Cachoeira do Arari          APA Arquipélago do Marajó                                       4
Soure                       Buffer externo R.Ex. Marinha de Soure                           3
Oeiras do Pará              Buffer interno R.Ex. Arióca Pruanã                              3
Bragança                    Buffer interno R.Ex. Marinha de Caeté-Taperaçu                  3
Ponta de Pedras             APA Arquipélago do Marajó                                       3
Santa Cruz do Arari         APA Arquipélago do Marajó                                       3
Prainha                     R.Ex. Renascer                                                  3
Viseu                       Buffer externo R.Ex. Marinha de Gurupi-Piriá                    2
Salvaterra                  Buffer externo R.Ex. Marinha de Soure                           2
Tracuateua                  Buffer interno R.Ex. Marinha de Caeté-Taperaçu                  2
Viseu                       Buffer interno R.Ex. Marinha de Gurupi-Piriá                    2
Soure                       Buffer interno R.Ex. Marinha de Soure                           2
Tracuateua                  Buffer interno R.Ex. Marinha de Tracuateua                      2
Muaná                       APA Arquipélago do Marajó                                       2
Santarém                    R.Ex. Tapajós-Arapiuns                                          2
Oriximiná                   Buffer externo F.N. de Saracá - Taquera                         1
Prainha                     Buffer externo R.Ex. Renascer                                   1
Brasil Novo                 Buffer externo R.Ex. Verde para Sempre                          1
Maracanã                    Buffer interno R.Ex. Chocoaré-Mato Grosso                       1
Curuçá                      Buffer interno R.Ex. Mãe Grande de Curuçá                       1
Brasil Novo                 Buffer interno R.Ex. Verde para Sempre                          1
Soure                       APA Arquipélago do Marajó                                       1
Nova Esperança do Piriá     T.I. Alto Rio Guamá                                             1
Oriximiná                   T.I. Tumucumaque                                                1
Total                                                                                     102
Fonte: Queimadas/INPE.
Elaboração: IDESP.



                                                                                    14
A quantidade de focos de calor detectados em janeiro de 2012 foi de 392 focos
em comparação com o mesmo período em 2011, sofreu um aumento de 292,69%, visto
que no ano passado registrou-se um total de 108 focos de calor no Estado. Em relação a
2009 ocorreu uma redução, contudo no acumulado dos últimos 4 anos obtem-se um total
de 1.535 focos detectados (Gráfico 2).
Gráfico 2: Comparativo do total de focos de calor para o mês de janeiro no estado do
Pará.

                                Focos Janeiro

      450
      400
      350
      300
      250
      200
      150
      100
       50
        0
                 2009           2010            2011            2012

                                        Anos


Fonte: Queimadas/INPE.
Elaboração: IDESP.




                                                                                       15
Figura 3 - Mapa de localização dos focos de calor no estado do Pará em janeiro de
2012.




Fonte: Queimadas/INPE
Elaboração: IDESP




                                                                              16
REFERÊNCIAS


BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Ministério do meio ambiente.
Monitoramento de queimadas e incêndios, dez. 2010. Disponível em
<http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 09 de abril. 2012.

_______. Monitoramento de queimadas e incêndios, dez. 2011. Disponível em
<http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 09 de abril. 2012.

BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Sistema Deter: detecção de desmatamento
em tempo real, dez. 2010. Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 09 de
abril 2012.

_______. Sistema Deter: detecção de desmatamento em tempo real, dez. 2011.
Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 09 de abril 2012.




                                                                                 17

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Desmatamento setembro2012
Desmatamento setembro2012Desmatamento setembro2012
Desmatamento setembro2012idesp
 
Desmatamento julho2012
Desmatamento julho2012Desmatamento julho2012
Desmatamento julho2012idesp
 
Desmatamento abril2012
Desmatamento abril2012Desmatamento abril2012
Desmatamento abril2012idesp
 
Desmatamento maijunjul2011
Desmatamento maijunjul2011Desmatamento maijunjul2011
Desmatamento maijunjul2011idesp
 
Desmatamento outubro2012
Desmatamento outubro2012Desmatamento outubro2012
Desmatamento outubro2012idesp
 
Desmatamento junho2012
Desmatamento junho2012Desmatamento junho2012
Desmatamento junho2012idesp
 
Desmatamento agosto2012
Desmatamento agosto2012Desmatamento agosto2012
Desmatamento agosto2012idesp
 
Boletim desmatamento0413xingu
Boletim desmatamento0413xinguBoletim desmatamento0413xingu
Boletim desmatamento0413xinguidesp
 
Boletim desmatamento0113xingu
Boletim desmatamento0113xinguBoletim desmatamento0113xingu
Boletim desmatamento0113xinguidesp
 
Desmatamento dezembro2012
Desmatamento dezembro2012Desmatamento dezembro2012
Desmatamento dezembro2012idesp
 
Desmatamento novembro2012
Desmatamento novembro2012Desmatamento novembro2012
Desmatamento novembro2012idesp
 
Boletim desmatamento0213xingu
Boletim desmatamento0213xinguBoletim desmatamento0213xingu
Boletim desmatamento0213xinguidesp
 
Boletim desmatamento0513xingu
Boletim desmatamento0513xinguBoletim desmatamento0513xingu
Boletim desmatamento0513xinguidesp
 
Desmatamento fevereiro2013
Desmatamento fevereiro2013Desmatamento fevereiro2013
Desmatamento fevereiro2013idesp
 
Desmatamento janeiro2013
Desmatamento janeiro2013Desmatamento janeiro2013
Desmatamento janeiro2013idesp
 
Boletim desmatamento0313xingu
Boletim desmatamento0313xinguBoletim desmatamento0313xingu
Boletim desmatamento0313xinguidesp
 
Desmatamento abril2013
Desmatamento abril2013Desmatamento abril2013
Desmatamento abril2013idesp
 
Desmatamento marco2013
Desmatamento marco2013Desmatamento marco2013
Desmatamento marco2013idesp
 
Desmatamento maio2013
Desmatamento maio2013Desmatamento maio2013
Desmatamento maio2013idesp
 
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...Sidney Anderson
 

La actualidad más candente (20)

Desmatamento setembro2012
Desmatamento setembro2012Desmatamento setembro2012
Desmatamento setembro2012
 
Desmatamento julho2012
Desmatamento julho2012Desmatamento julho2012
Desmatamento julho2012
 
Desmatamento abril2012
Desmatamento abril2012Desmatamento abril2012
Desmatamento abril2012
 
Desmatamento maijunjul2011
Desmatamento maijunjul2011Desmatamento maijunjul2011
Desmatamento maijunjul2011
 
Desmatamento outubro2012
Desmatamento outubro2012Desmatamento outubro2012
Desmatamento outubro2012
 
Desmatamento junho2012
Desmatamento junho2012Desmatamento junho2012
Desmatamento junho2012
 
Desmatamento agosto2012
Desmatamento agosto2012Desmatamento agosto2012
Desmatamento agosto2012
 
Boletim desmatamento0413xingu
Boletim desmatamento0413xinguBoletim desmatamento0413xingu
Boletim desmatamento0413xingu
 
Boletim desmatamento0113xingu
Boletim desmatamento0113xinguBoletim desmatamento0113xingu
Boletim desmatamento0113xingu
 
Desmatamento dezembro2012
Desmatamento dezembro2012Desmatamento dezembro2012
Desmatamento dezembro2012
 
Desmatamento novembro2012
Desmatamento novembro2012Desmatamento novembro2012
Desmatamento novembro2012
 
Boletim desmatamento0213xingu
Boletim desmatamento0213xinguBoletim desmatamento0213xingu
Boletim desmatamento0213xingu
 
Boletim desmatamento0513xingu
Boletim desmatamento0513xinguBoletim desmatamento0513xingu
Boletim desmatamento0513xingu
 
Desmatamento fevereiro2013
Desmatamento fevereiro2013Desmatamento fevereiro2013
Desmatamento fevereiro2013
 
Desmatamento janeiro2013
Desmatamento janeiro2013Desmatamento janeiro2013
Desmatamento janeiro2013
 
Boletim desmatamento0313xingu
Boletim desmatamento0313xinguBoletim desmatamento0313xingu
Boletim desmatamento0313xingu
 
Desmatamento abril2013
Desmatamento abril2013Desmatamento abril2013
Desmatamento abril2013
 
Desmatamento marco2013
Desmatamento marco2013Desmatamento marco2013
Desmatamento marco2013
 
Desmatamento maio2013
Desmatamento maio2013Desmatamento maio2013
Desmatamento maio2013
 
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...
APLICAÇÃO DO ÍNDICE DE VEGETAÇÃO NDVI (NORMALIZED DIFFERENCE VEGETATION INDEX...
 

Destacado

Gestao ambientalri
Gestao ambientalriGestao ambientalri
Gestao ambientalriidesp
 
Silabo informatica ti cs ciencias sociales
Silabo informatica ti cs ciencias socialesSilabo informatica ti cs ciencias sociales
Silabo informatica ti cs ciencias socialesedisonblack
 
Conjuntura agropecuariaset2011
Conjuntura agropecuariaset2011Conjuntura agropecuariaset2011
Conjuntura agropecuariaset2011idesp
 

Destacado (6)

Gestao ambientalri
Gestao ambientalriGestao ambientalri
Gestao ambientalri
 
Silabo informatica ti cs ciencias sociales
Silabo informatica ti cs ciencias socialesSilabo informatica ti cs ciencias sociales
Silabo informatica ti cs ciencias sociales
 
Ita 2012 - prova
Ita   2012 - provaIta   2012 - prova
Ita 2012 - prova
 
Conjuntura agropecuariaset2011
Conjuntura agropecuariaset2011Conjuntura agropecuariaset2011
Conjuntura agropecuariaset2011
 
Bacteria
BacteriaBacteria
Bacteria
 
Tema 9 borbones
Tema 9 borbonesTema 9 borbones
Tema 9 borbones
 

Similar a Desmatamento janeiro2012

Desmatamento no bioma Cerrado: uma análise temporal
Desmatamento no bioma Cerrado: uma análise temporalDesmatamento no bioma Cerrado: uma análise temporal
Desmatamento no bioma Cerrado: uma análise temporalProjetoBr
 
Modelo de plano de contingencias maj passos
Modelo de plano de contingencias   maj passosModelo de plano de contingencias   maj passos
Modelo de plano de contingencias maj passosAnderson Passos
 
Focos de queimadas
Focos de queimadasFocos de queimadas
Focos de queimadasEdlinary
 
Monitoramento Ambiental (Desmatamento) - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Monitoramento Ambiental (Desmatamento) - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Monitoramento Ambiental (Desmatamento) - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Monitoramento Ambiental (Desmatamento) - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Renata Araújo
 
Indicadores ambientais
Indicadores ambientaisIndicadores ambientais
Indicadores ambientaisgustavohfs
 
oRelatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012
oRelatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012 oRelatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012
oRelatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012 Samantha Shiraishi
 
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...ANTONIOCARDOSOFERREI
 
Variabilidade espacial e temporal da chuva na unidade de gerenciamento do pardo
Variabilidade espacial e temporal da chuva na unidade de gerenciamento do pardoVariabilidade espacial e temporal da chuva na unidade de gerenciamento do pardo
Variabilidade espacial e temporal da chuva na unidade de gerenciamento do pardodeborahfss
 
O evento ConferenciaI Internacional da Terra - presenças de vários pesquisado...
O evento ConferenciaI Internacional da Terra - presenças de vários pesquisado...O evento ConferenciaI Internacional da Terra - presenças de vários pesquisado...
O evento ConferenciaI Internacional da Terra - presenças de vários pesquisado...Tatiana Carvalho
 

Similar a Desmatamento janeiro2012 (12)

Desmatamento no bioma Cerrado: uma análise temporal
Desmatamento no bioma Cerrado: uma análise temporalDesmatamento no bioma Cerrado: uma análise temporal
Desmatamento no bioma Cerrado: uma análise temporal
 
Modelo de plano de contingencias maj passos
Modelo de plano de contingencias   maj passosModelo de plano de contingencias   maj passos
Modelo de plano de contingencias maj passos
 
Focos de queimadas
Focos de queimadasFocos de queimadas
Focos de queimadas
 
Monitoramento Ambiental (Desmatamento) - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Monitoramento Ambiental (Desmatamento) - Renata Pontes Araújo (201103535-8)Monitoramento Ambiental (Desmatamento) - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
Monitoramento Ambiental (Desmatamento) - Renata Pontes Araújo (201103535-8)
 
Indicadores ambientais
Indicadores ambientaisIndicadores ambientais
Indicadores ambientais
 
oRelatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012
oRelatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012 oRelatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012
oRelatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2012
 
Aula 3 - Márcia Nascimento
Aula 3 - Márcia NascimentoAula 3 - Márcia Nascimento
Aula 3 - Márcia Nascimento
 
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...
2011_Caracterização do regime pluviometrico no arco das nascentes do rio para...
 
Variabilidade espacial e temporal da chuva na unidade de gerenciamento do pardo
Variabilidade espacial e temporal da chuva na unidade de gerenciamento do pardoVariabilidade espacial e temporal da chuva na unidade de gerenciamento do pardo
Variabilidade espacial e temporal da chuva na unidade de gerenciamento do pardo
 
O evento ConferenciaI Internacional da Terra - presenças de vários pesquisado...
O evento ConferenciaI Internacional da Terra - presenças de vários pesquisado...O evento ConferenciaI Internacional da Terra - presenças de vários pesquisado...
O evento ConferenciaI Internacional da Terra - presenças de vários pesquisado...
 
Rima
RimaRima
Rima
 
Rima
RimaRima
Rima
 

Más de idesp

Ipc0613
Ipc0613Ipc0613
Ipc0613idesp
 
Ipc0513
Ipc0513Ipc0513
Ipc0513idesp
 
Boletim industria0213
Boletim industria0213Boletim industria0213
Boletim industria0213idesp
 
Boletim industria0113
Boletim industria0113Boletim industria0113
Boletim industria0113idesp
 
Boletim industria0413
Boletim industria0413Boletim industria0413
Boletim industria0413idesp
 
Boletim industria0313
Boletim industria0313Boletim industria0313
Boletim industria0313idesp
 
Comercio ext2bim 2013
Comercio ext2bim 2013Comercio ext2bim 2013
Comercio ext2bim 2013idesp
 
Comercio ext1bim 2013
Comercio ext1bim 2013Comercio ext1bim 2013
Comercio ext1bim 2013idesp
 
Mercado trabalhomaio2013
Mercado trabalhomaio2013Mercado trabalhomaio2013
Mercado trabalhomaio2013idesp
 
Indicadores ri riocapim
Indicadores ri riocapimIndicadores ri riocapim
Indicadores ri riocapimidesp
 
Indicadores ri lagotucurui
Indicadores ri lagotucuruiIndicadores ri lagotucurui
Indicadores ri lagotucuruiidesp
 
Indicadores ri marajo
Indicadores ri marajoIndicadores ri marajo
Indicadores ri marajoidesp
 
Indicadores ri carajas
Indicadores ri carajasIndicadores ri carajas
Indicadores ri carajasidesp
 
Indicadores ri guama
Indicadores ri guamaIndicadores ri guama
Indicadores ri guamaidesp
 
Mercado trabalhoabril2013
Mercado trabalhoabril2013Mercado trabalhoabril2013
Mercado trabalhoabril2013idesp
 
Contexto desmatamentori xingu
Contexto desmatamentori xinguContexto desmatamentori xingu
Contexto desmatamentori xinguidesp
 
Indicadores ri tapajos
Indicadores ri tapajosIndicadores ri tapajos
Indicadores ri tapajosidesp
 
Indicadores ri baixoamazonas
Indicadores ri baixoamazonasIndicadores ri baixoamazonas
Indicadores ri baixoamazonasidesp
 
Indicadores ri araguaia
Indicadores ri araguaiaIndicadores ri araguaia
Indicadores ri araguaiaidesp
 
Indicadores ri xingu
Indicadores ri xinguIndicadores ri xingu
Indicadores ri xinguidesp
 

Más de idesp (20)

Ipc0613
Ipc0613Ipc0613
Ipc0613
 
Ipc0513
Ipc0513Ipc0513
Ipc0513
 
Boletim industria0213
Boletim industria0213Boletim industria0213
Boletim industria0213
 
Boletim industria0113
Boletim industria0113Boletim industria0113
Boletim industria0113
 
Boletim industria0413
Boletim industria0413Boletim industria0413
Boletim industria0413
 
Boletim industria0313
Boletim industria0313Boletim industria0313
Boletim industria0313
 
Comercio ext2bim 2013
Comercio ext2bim 2013Comercio ext2bim 2013
Comercio ext2bim 2013
 
Comercio ext1bim 2013
Comercio ext1bim 2013Comercio ext1bim 2013
Comercio ext1bim 2013
 
Mercado trabalhomaio2013
Mercado trabalhomaio2013Mercado trabalhomaio2013
Mercado trabalhomaio2013
 
Indicadores ri riocapim
Indicadores ri riocapimIndicadores ri riocapim
Indicadores ri riocapim
 
Indicadores ri lagotucurui
Indicadores ri lagotucuruiIndicadores ri lagotucurui
Indicadores ri lagotucurui
 
Indicadores ri marajo
Indicadores ri marajoIndicadores ri marajo
Indicadores ri marajo
 
Indicadores ri carajas
Indicadores ri carajasIndicadores ri carajas
Indicadores ri carajas
 
Indicadores ri guama
Indicadores ri guamaIndicadores ri guama
Indicadores ri guama
 
Mercado trabalhoabril2013
Mercado trabalhoabril2013Mercado trabalhoabril2013
Mercado trabalhoabril2013
 
Contexto desmatamentori xingu
Contexto desmatamentori xinguContexto desmatamentori xingu
Contexto desmatamentori xingu
 
Indicadores ri tapajos
Indicadores ri tapajosIndicadores ri tapajos
Indicadores ri tapajos
 
Indicadores ri baixoamazonas
Indicadores ri baixoamazonasIndicadores ri baixoamazonas
Indicadores ri baixoamazonas
 
Indicadores ri araguaia
Indicadores ri araguaiaIndicadores ri araguaia
Indicadores ri araguaia
 
Indicadores ri xingu
Indicadores ri xinguIndicadores ri xingu
Indicadores ri xingu
 

Desmatamento janeiro2012

  • 1. BOLETIM DE FOCOS DE CALOR E DESMATAMENTO Número 7 – Janeiro – 2012
  • 2. Governo do Estado do Pará Simão Robison Oliveira Jatene Governador Helenilson Cunha Pontes Vice-Governador / Secretário Especial De Estado De Gestão – Seges Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará Maria Adelina Guglioti Braglia Presidente Cassiano Figueiredo Ribeiro Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Sérgio Castro Gomes Diretor de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação Jonas Bastos da Veiga Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais Elaine Cordeiro Felix Diretora de Planejamento, Administração e Finanças
  • 3. BOLETIM DE FOCOS DE CALOR E DESMATAMENTO Belém 2012
  • 4. Expediente Diretor de Pesquisas e Estudos Ambientais : Jonas Bastos da Veiga Coordenação Técnica de Estudos e Pesquisas Ambientais: Andréa dos Santos Coelho Elaboração Técnica: Andréa dos Santos Coelho Celina Marques do Espirito Santo Maicon Silva Farias Colaboração: Celeste Ferreira Lourenço e Sérgio Rodrigues Fernandes Revisão: Anna Márcia Malcher Muniz e Fernanda Graim Normalização: Adriana Taís G. dos Santos Boletim de focos de calor e desmatamento, 2012. Belém: Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará, 2012. Mensal 17 p. (Análise Idesp, 7) 1. Focos de calor-queimadas. 2. Desmatamento. 3. Meio ambiente. 4. Pará (Estado). 5. Instituto de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental do Pará. I.Série CDD 363.78115
  • 5. LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS A.P.A - Área de proteção ambiental DETER - Detecção do Desmatamento em Tempo Real ESEC - Estação ecológica. F.E - Floresta Estadual FLONA - Floresta Nacional IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis. INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais MODIS - Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer PARNA - Parque Nacional RDS - Reserva de desenvolvimento sustentável REBIO - Reserva biológica RESEX - Reserva Extrativista T.I - Terra indígena U.C - Unidade de conservação
  • 6. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 5 1 INFORMAÇÕES TÉCNICAS DOS DADOS UTILIZADOS 6 1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL - 6 DETER 1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR – 7 QUEIMADAS 2 BOLETIM - JANEIRO DE 2012 8 2.1 DESMATAMENTO 9 2.2 FOCOS DE CALOR 12 REFERÊNCIAS 17
  • 7. APRESENTAÇÃO As questões ambientais têm sido de grande interesse nos círculos políticos e científicos visando diminuir o impacto e/ou prever os cenários futuros resultantes da ação antrópica nos recursos florestais do Estado. O processo de desmatamento é dependente de queimadas necessárias para a liberação de áreas para pastagens ou cultivos agrícolas, tanto em áreas de vegetação primária quanto secundária. Os prejuízos causados são enormes e não se restringem apenas à vegetação, causando grandes danos sociais às populações local e regional. Com o avanço da tecnologia de monitoramento por satélites, hoje é possível obter informações, em tempo consideravelmente rápido, de processos dinâmicos como é o desmatamento, graças também à popularização do uso da internet. O Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real - DETER e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - Queimada/Monitoramento de Focos, sob responsabilidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, monitoram diariamente o desmatamento e os focos de calor na Amazônia brasileira. Objetivando contribuir para um melhor conhecimento da dinâmica do desmatamento e das queimadas no Estado do Pará, o Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (IDESP), passa a divulgar mensalmente em seu site o Boletim de Desmatamento e Focos de Calor utilizando os dados disponibilizados pelo INPE. 5
  • 8. 1 - INFORMAÇÕES TÉCNICAS DOS DADOS UTILIZADOS 1.1 O SISTEMA DE DETECÇÃO DO DESMATAMENTO EM TEMPO REAL - DETER1 O DETER é um sistema de apoio à fiscalização e controle do desmatamento da Amazônia. Com o DETER, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE divulga mensalmente um mapa de alertas, com áreas maiores que 25 ha. Esses mapas indicam áreas totalmente desmatadas (corte raso) e áreas em processo de desmatamento por degradação florestal progressiva (quando há uma alta intensidade de perturbação). Áreas de manejo florestal de baixo impacto, em geral, não são detectadas por esse sistema. Esse sistema utiliza imagens dos sensores MODIS (Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer), a bordo do satélite TERRA, da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e WFI (Wide Field Imager), a bordo do satélite sino-brasileiro CBERS-2B do INPE. O objetivo do DETER é fornecer indicadores para fiscalização produzindo um mapa digital com todas as ocorrências de desmatamento observadas. Dessa forma, permite aos órgãos responsáveis pela fiscalização (IBAMA, Secretarias de Meio Ambiente, Promotoria Pública, etc.) planejar suas ações de campo e operações de combate ao desmatamento ilegal. Ressalta-se que o DETER é uma ferramenta concebida para dar suporte à fiscalização e não para fornecer um mapa fiel do desmatamento mensal da Amazônia. Isso é devido à resolução pouco detalhada dos satélites utilizados e à cobertura de nuvens, variável de um mês para outro. A vantagem desse sistema está na rapidez com que o DETER é capaz de detectar novos desflorestamentos, possibilitando gerar em um curto período de tempo, dados para a fiscalização. A conversão de floresta primária até o estágio de corte raso pode levar de alguns meses até vários anos para ser concluída. Os dados do DETER podem incluir áreas cortadas em períodos anteriores ao do mês de mapeamento ou em processo de desmatamento progressivo, mas cuja detecção não fora possível por limitações de cobertura de nuvens. Ao analisar o dado de um determinado mês é necessário fazê-lo em conjunto com a área de cobertura de nuvens. Assim, são disponibilizadas informações de cobertura de nuvens de todas as imagens utilizadas para a avaliação. O DETER deve ser usado apenas como indicador de tendências do desmatamento anual. Para obter mais informações sobre a metodologia consulte: http://www.obt.inpe.br/deter/metodologia_v2.pdf 1 INPE - Coordenação-Geral de Observação da Terra - OBT, Sistema DETER - Detecção de Desmatamento em Tempo Real - Metodologia. 6
  • 9. 1.2 O SISTEMA DE MONITORAMENTO DE FOCOS DE CALOR - QUEIMADAS2 O monitoramento dos focos de calor é realizado diariamente pelo INPE para detectar focos de queima da vegetação. Para tanto, o INPE utiliza imagens de diversos satélites (ex. imagens MODIS dos satélites polares, NASA TERRA e AQUA, as imagens dos satélites geoestacionários GOES-12 e MSG-2, imagens AVHRR (Advanced Very High Resolution Radiometer) dos satélites polares NOAA-15, NOAA-16, NOAA-17, NOAA-18 e NOAA-19). Dentro do universo de satélites, desde 22 de agosto de 2011, o INPE utiliza o satélite AQUA (sensor MODIS) como “satélite de referência”. O “satélite de referência” corresponde ao satélite cujos dados diários de focos detectados são usados para compor a série temporal ao longo dos anos e assim permitir a análise de tendências nos números de focos para mesmas regiões em períodos de interesse. Anterior ao satélite AQUA, eram utilizadas imagens do satélite NOAA-15 e NOAA-12 como “satélite de referência”. De maneira geral, os focos nas imagens AQUA são em número maior que os do NOAA-15. Esta alteração para o AQUA decorreu de limitações e degradação na qualidade das imagens do NOAA-15, que apresentam muito ruído devido a restrições em sua antena transmissora, impedindo o monitoramento da região mais norte e noroeste do País. Em termos de impacto nos dados de focos, com o AQUA o norte do Amazonas e do Pará, Roraima e Acre passam a ter cobertura regular e, portanto, mais adequados nas comparações temporais. Mesmo indicando uma fração do número real de focos (e de queimadas e incêndios florestais), por usarem o mesmo método e o mesmo horário de imageamento ao longo dos anos, os resultados do "satélite de referência" permitem analisar as tendências espaciais e temporais dos focos. O sistema do INPE detecta a existência de fogo na vegetação sem ter condições de avaliar o tamanho da área que está queimando ou o tipo de vegetação afetada. As informações sobre queimadas são divulgadas demonstrando a ocorrência de focos de calor e a suscetibilidade ao fogo. A suscetibilidade irá relacionar o foco de calor ao tipo de vegetação, ao período sem chuva e a precipitação. Assim, a suscetibilidade indica a vulnerabilidade da região ao uso do fogo. Os dados de focos de calor são divulgados diariamente pelo INPE, através da internet, cerca de três horas após sua geração. Considerando a possibilidade de análise temporal e a periodicidade dos dados, os dados de focos de calor divulgados neste boletim referem-se ao “satélite de referência”. Para obter mais informações sobre a metodologia consulte: http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/ 2 INPE - Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - Queimadas. Perguntas freqüentes e A mudança do satélite de referencia. Disponível em: http://www.inpe.br/queimadas/faq.php. 7
  • 10. 2 BOLETIM - JANEIRO DE 2012 No estado do Pará, em janeiro de 2012, o desmatamento detectado alcançou uma área equivalente a 9,89 km² 3. Em relação aos focos de calor foram 392 focos detectados no período4. Figura 1 - Mapa de localização do desmatamento e focos de calor em Janeiro de 2012. Fonte: Queimadas /DETER /INPE Elaboração: IDESP 3 Fonte: DETER/INPE. 4 Fonte: Queimada/INPE - satélite de referência AQUA-UMD. 8
  • 11. 2.1 DESMATAMENTO De acordo com os dados de desmatamento do mês de janeiro de 2012, houve um total de 9,89 km² de área desmatadada com maior concentração nos municípios de Dom Eliseu ( 2,33 km²) e Paragominas ( 2,32 km²) (Tabela 1). Tabela 1 – Distribu ição do desmatamento por Município do estado do Pará. ESTADO DO PARÁ - JANEIRO - 2012 Município Área (Km²) Dom Eliseu 2,33 Paragominas 2,32 São Félix do Xingu 1,90 Cumaru do Norte 1,07 Santana do Araguaia 0,96 Ulianópolis 0,93 Cachoeira do Piriá 0,38 Total 9,89 Fonte: DETER/INPE. Elaboração: IDESP. Nas Unidades de Conservação foi identificada uma área de 0,30 km² no Buffer Externo da Floresta Nacional Itacauinas. No mês de janeiro não foram detectados desmatamentos em terras indígenas (T.I’s) e áreas especiais (Tabela 2 ). Tabela 2 - Distribuição do desmatamento em U.C’s por município do Estado do Pará. ESTADO DO PARÁ - JANEIRO - 2012 Município UC Área (Km²) São Félix do Xingu Buffer externo F.N. do Itacaiunas 0,30 Total 0,30 Fonte: DETER/INPE. Elaboração: IDESP 9
  • 12. Ao comparar o desmatamento de janeiro de 2012 com o mesmo período do ano de 2011, verifica-se que houve um aumento de 850%, já que naquele ano foram registrados 1,04 km² de desmatamento. Em relação a 2009 o aumento foi menor, contudo no acumulado dos últimos 4 anos obtem-se uma área de 16,40 km². Para o ano de 2010 não há dados disponibilizados pelo Sistema DETER (Gráfico 1) Gráfico1: Comparativo da área total desmatada no mês de janeiro no Estado do Pará entre os anos de 2009 a 2012. Desmatamento Janeiro 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 km² 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0 2009 2010* 2011 2012 Anos Fonte: DETER/INPE. Elaboração: IDESP *Informação não diponível no banco de dados do DETER. Idesp. , 10
  • 13. Figura 2 - Mapa de localização do desmatamento no estado do Pará em janeiro de 2012 Fonte: Desmatamento DETER/INPE Elaboração: IDESP 11
  • 14. 2.2 FOCOS DE CALOR Os dados apontam a ocorrência de 392 focos de calor durante o mês de janeiro de 2012 no Estado do Pará. E suas maiores concentrações encontraram-se nos municípios de Porto de Moz (32), Paragominas (25) e Monte Alegre (24), conforme mostra a tabela 3. Tabela 3 - Distribuição dos focos de calor nos municípios do estado do Pará com relação à suscetibilidade5 ESTADO DO PARÁ - JANEIRO 2012 Susc. Susc. Susc. Não N° Municípios Alta Média Baixa informado Total Porto de Moz 21 10 1 32 Paragominas 2 18 5 0 25 Monte Alegre 23 0 1 0 24 Capitão Poço 0 22 0 0 22 Almeirim 8 0 1 8 17 Portel 4 13 17 Prainha 12 5 17 Cachoeira do Piriá 0 12 1 0 13 Oeiras do Pará 4 0 8 0 12 Viseu 12 12 Chaves 7 0 3 1 11 Garrafão do Norte 0 5 6 0 11 Gurupá 2 0 1 7 10 Tomé-Açu 6 4 10 Irituia 0 9 0 0 9 Igarapé-Açu 0 8 0 0 8 Senador José Porfírio 6 2 8 Óbidos 7 0 0 0 7 Nova Esperança do Piriá 0 5 1 0 6 Rondon do Pará 6 6 Santa Luzia do Pará 6 6 Soure 6 6 Bragança 0 5 0 0 5 São Francisco do Pará 5 5 Brasil Novo 1 0 3 0 4 Cachoeira do Arari 4 0 0 0 4 Ourém 4 0 0 4 Santarém 1 2 1 4 Tracuateua 4 4 Ulianópolis 3 1 4 5 A suscetibilidade corresponde a vulnerabilidade da região ao uso do fogo. 12
  • 15. Uruará 2 2 4 Anapu 2 0 1 0 3 Aurora do Pará 2 1 0 0 3 Cametá 0 0 0 3 3 Medicilândia 0 0 3 0 3 Moju 3 0 0 0 3 Oriximiná 2 0 0 1 3 Peixe-Boi 3 3 Ponta de Pedras 1 2 3 Santa Cruz do Arari 1 2 3 Vitória do Xingu 3 3 Abaetetuba 0 2 0 0 2 Acará 0 2 0 0 2 Alenquer 0 0 0 2 2 Altamira 2 0 0 0 2 Baião 2 0 0 0 2 Bonito 0 2 0 0 2 Juruti 2 0 0 0 2 Muaná 2 0 0 0 2 Primavera 2 2 Salvaterra 2 2 Belém 0 0 0 1 1 Castanhal 0 1 0 0 1 Curuá 1 0 0 0 1 Curuçá 0 1 0 0 1 Igarapé-Miri 0 0 1 0 1 Inhangapi 0 1 0 0 1 Ipixuna do Pará 0 1 0 0 1 Maracanã 0 1 0 0 1 Nova Timboteua 0 1 0 0 1 Novo Repartimento 1 0 0 0 1 Pacajá 1 0 1 Santa Maria do Pará 1 1 Santana do Araguaia 1 1 Santo Antônio do Tauá 1 1 Tailândia 1 1 Total 392 Fonte: Queimadas/INPE. Elaboração: IDESP. Os focos de calor com suscetibilidade não informada estão localizados em áreas urbanas ou corpos d’água. 13
  • 16. Foram detectados 102 focos de calor em Unidades de Conservação (U.C’s), Terras Indígenas (T.I’s) e Áreas Especiais, com maior concentração na Reserva Extrativista Verde para Sempre - município de Porto de Moz - onde registrou-se 30 focos em janeiro. A maioria das unidades apresentou entre 1 a 4 focos de calor no período, conforme mostra a tabela 4. Tabela 4 - Distribuição dos focos de calor em U.C’s, T.I’s e áreas especiais nos municípios do Estado do Pará. ESTADO DO PARÁ - JANEIRO - 2012 N° de Município UC's T.I e ÁREAS ESPECIAIS Focos Porto de Moz R.Ex. Verde para Sempre 30 Chaves APA Arquipélago do Marajó 11 Gurupá Buffer externo R.Ex. Verde para Sempre 6 Oeiras do Pará Buffer externo R.Ex. Arióca Pruanã 4 Almeirim Buffer externo R.Ex. Verde para Sempre 4 Cachoeira do Arari APA Arquipélago do Marajó 4 Soure Buffer externo R.Ex. Marinha de Soure 3 Oeiras do Pará Buffer interno R.Ex. Arióca Pruanã 3 Bragança Buffer interno R.Ex. Marinha de Caeté-Taperaçu 3 Ponta de Pedras APA Arquipélago do Marajó 3 Santa Cruz do Arari APA Arquipélago do Marajó 3 Prainha R.Ex. Renascer 3 Viseu Buffer externo R.Ex. Marinha de Gurupi-Piriá 2 Salvaterra Buffer externo R.Ex. Marinha de Soure 2 Tracuateua Buffer interno R.Ex. Marinha de Caeté-Taperaçu 2 Viseu Buffer interno R.Ex. Marinha de Gurupi-Piriá 2 Soure Buffer interno R.Ex. Marinha de Soure 2 Tracuateua Buffer interno R.Ex. Marinha de Tracuateua 2 Muaná APA Arquipélago do Marajó 2 Santarém R.Ex. Tapajós-Arapiuns 2 Oriximiná Buffer externo F.N. de Saracá - Taquera 1 Prainha Buffer externo R.Ex. Renascer 1 Brasil Novo Buffer externo R.Ex. Verde para Sempre 1 Maracanã Buffer interno R.Ex. Chocoaré-Mato Grosso 1 Curuçá Buffer interno R.Ex. Mãe Grande de Curuçá 1 Brasil Novo Buffer interno R.Ex. Verde para Sempre 1 Soure APA Arquipélago do Marajó 1 Nova Esperança do Piriá T.I. Alto Rio Guamá 1 Oriximiná T.I. Tumucumaque 1 Total 102 Fonte: Queimadas/INPE. Elaboração: IDESP. 14
  • 17. A quantidade de focos de calor detectados em janeiro de 2012 foi de 392 focos em comparação com o mesmo período em 2011, sofreu um aumento de 292,69%, visto que no ano passado registrou-se um total de 108 focos de calor no Estado. Em relação a 2009 ocorreu uma redução, contudo no acumulado dos últimos 4 anos obtem-se um total de 1.535 focos detectados (Gráfico 2). Gráfico 2: Comparativo do total de focos de calor para o mês de janeiro no estado do Pará. Focos Janeiro 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 2009 2010 2011 2012 Anos Fonte: Queimadas/INPE. Elaboração: IDESP. 15
  • 18. Figura 3 - Mapa de localização dos focos de calor no estado do Pará em janeiro de 2012. Fonte: Queimadas/INPE Elaboração: IDESP 16
  • 19. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Ministério do meio ambiente. Monitoramento de queimadas e incêndios, dez. 2010. Disponível em <http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 09 de abril. 2012. _______. Monitoramento de queimadas e incêndios, dez. 2011. Disponível em <http://www.inpe.br/queimadas/> Acesso em: 09 de abril. 2012. BRASIL. Ministério de Ciência e Tecnologia. Sistema Deter: detecção de desmatamento em tempo real, dez. 2010. Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 09 de abril 2012. _______. Sistema Deter: detecção de desmatamento em tempo real, dez. 2011. Disponível em <http://www.inpe.br/deter/> Acesso em: 09 de abril 2012. 17