O documento apresenta os resultados do World Giving Index de 2012, um estudo global sobre doação conduzido pela Charities Aid Foundation (CAF). O estudo entrevistou 155 mil pessoas em 135 países e concluiu que: 1) Os Estados Unidos retomaram a liderança como o país mais solidário, 2) A solidariedade global cresceu apesar da desaceleração econômica, 3) A ajuda a estranhos teve o maior aumento. O Brasil caiu noções no ranking e é o país menos solidário da América do Sul.

2. IDIS – Instituto para o Desenvolvimento
do Investimento Social
Fundado em 1999, organização pioneira no apoio técnico ao
investidor social no Brasil e na América Latina, e tem como missão
promover e estruturar o sistema de investimento social privado no
Brasil, como instrumento de desenvolvimento de uma sociedade mais
justa e sustentável.
CAF – Charities Aid Foundation
Organização britânica criada há mais de 80 anos para conectar
doadores à suas causas, presente em nove países e com a missão de
motivar a sociedade a doar cada vez mais eficiente, ajudando a
transformar vidas e comunidades pelo mundo. No Brasil, o IDIS
representa a CAF.

3. O Estudo
• Estudo mais abrangente do mundo no que se
refere a doação, realizado pelo Instituto Gallup
para a Charities Aid Foundation (CAF), parceira
institucional do IDIS;
• 155 mil pessoas entrevistadas em 135 países
(94% da população do mundo), no ano de
2012.

4. Perguntas:
O Índice de Solidariedade é resultado das
respostas às perguntas abaixo.
No último mês você ofereceu:
A) Contribuição financeira para organizações da
sociedade civil?
B) Doação de tempo como voluntário para uma
organização?
C) Ajuda a um desconhecido?

6. Principais Conclusões
• Os Estados Unidos retomaram o posto de país
mais solidário do mundo (em 2012 foi a
Austrália);
• A solidariedade no mundo cresceu, apesar da
queda da taxa de crescimento da economia
global;
• A quantidade de pessoas que ajudou estranhos
cresceu em 200 milhões de um ano para o
outro, mais que o dobro dos outros dois
indicadores.

7. Número de Pessoas doando dinheiro, fazendo
trabalho voluntário e ajudando desconhecidos no
mundo

8. Maiores Economias
World Giving Index
PAÍS
PAÍS
1. Estados Unidos
1. Estados Unidos
2. China
2. Canadá
3. Japão
4. Alemanha
5. França
x
2. Birmânia
2. Nova Zelândia
5. Irlanda
6. Brasil
6. Reino Unido
7. Reino Unido
7. Austrália
8. Rússia
8. Holanda

9. Principais Conclusões
• O maior aumento no voluntariado aconteceu
entre os mais jovens, de 15 a 24 anos;
• Os níveis de doação permanecem abaixo do
recorde registrado cinco anos atrás;
• Mulheres doam mais dinheiro que homens;
• A Grécia é o país menos solidário no mundo,
seguido da Croácia.

10. O Brasil no WGI
• Queda de oito posições no ranking global, de
83º para 91º lugar em 2012, e de 2009 a 2012,
queda do 54º para o 91º lugar;
• O Brasil é o país menos solidário da América
do Sul (10 países na pesquisa), ao lado da
Venezuela, os mais solidários são Colômbia
(31º) e Chile (35º);
• Em relação aos BRIC, Brasil ocupa primeira
posição seguido pela Índia (93º).

11. O Brasil no WGI
• 23% dos brasileiros doaram dinheiro em 2012,
totalizando 34 milhões de pessoas (8º no mundo
em números absolutos – Nab);
• 13% dos brasileiros fizeram alguma ação
voluntária em 2012. São 19 milhões de pessoas (9º
lugar no mundo em NAb);
• 42% dos brasileiros ajudaram um estranho, 63
milhões de pessoas (5º lugar no mundo em NAb);
• Mulheres doam mais que homens no Brasil: 26%
contra 20%.

12. As três formas de doação
pesquisada em mais
detalhes

13. Doação em Dinheiro
Brasil
2012 2011 2010 2009 2008
23%
24%
26%
25%
23%

14. Voluntariado
Brasil
2012 2011 2010 2009 2008
13%
12%
14%
15%
15%

15. Ajuda a Desconhecidos
Brasil
2012 2011 2010 2009 2008
42% 44% 48% 49% 51%

16. Obrigada!!!
Email: pfabiani@ idis.org.br

17. Anexos

18. BRICS no World Giving Index
PAÍS
2012
Brasil
91
Rússia
123
Índia
93
China
133
África do Sul 69

19. Recomendações para
governos
• Regulamentar as organizações sem fins lucrativos
de forma justa, consistente e aberta;
• Facilitar a doação e oferecer incentivos;
• Apoiar a sociedade civil como uma voz
independente;
• Promover a transparência das organizações sem
fins lucrativos;
• Encorajar doações, em particular em nações que
possuem uma classe média emergente.