SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 100
Descargar para leer sin conexión
Aquecimento Global e
Mudanças Climáticas:
Certezas e Incertezas
           Tércio Ambrizzi
Departamento de Ciências Atmosféricas
      Universidade de São Paulo

Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto - USP
                      Setembro/2012
QUAIS SÃO AS PROJEÇÕES DO
      CLIMA FUTURO?




                      Photo: Kansas Academy
                      of Mathematics and
                      Science
COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA: efeito estufa




        Gás          Porcentagem   Partes por Milhão
    Nitrogênio            78,08        780.000,0
     Oxigênio             20,95        209.460,0
      Argônio              0,93         9.340,0
Dióxido de carbono        0,037          370,0
      Neônio             0,0018           18,0
       Hélio            0,00052            5,2         Gases “efeito
      Metano            0,00014            1,4         estufa”
     Kriptônio          0,00010            1,0
   Óxido nitroso        0,00005            0,5
    Hidrogênio          0,00005            0,5
      Ozônio           0,000007           0,07
     Xenônio           0,000009           0,09
MUDANÇA DA TEMPERATURA GLOBAL E CONTINENTAL




                                              (IPCC 2007)
Fontes de Emissões
                N2O
                                           AGROPECUÁRIA
                                                20%
               CH4

INDÚSTRIAS E                                   MUDANÇAS
 QUEIMA DE                                      NO USO
COMBUSTIVEIS                                   DA TERRA
  FÓSSEIS      CO2
   66%                                           14%


                      Agradecimento a Carlos Cerri (ESALQ 2009)
Fontes de Emissões

  Queima           Mudança do uso da terra e agropecuária                  Queima
combustível                    % das emissões totais
                                                                         combustível
   fóssil                                                                   fóssil
                                    GEE
          Global                                                     Brasil


    78                                                                         25
                   22                CO2                        75
                   55                CH4                        91
                   80                N2O                        94



                                               Agradecimento a Carlos Cerri (ESALQ 2009)
Concentração de CO2 atmosférico
                                                                                              Ano de 2008
                                                                                     Concentração de CO2 atmosférico
                                                                                                 385 ppm
                                                                                           38% acima do valor pre-industrial

                                                                                                 ano ppm ano-1

                                                                                                 2000    1.24
                                                                                                 2001    1.85
Data Source: Pieter Tans and Thomas Conway, NOAA/ESRL




                                                                                                 2002    2.39
                                                                                                 2003    2.21
                                                                                                 2004    1.61
                                                                                                 2005    2.41
                                                        1970 – 1979: 1.3 ppm ano-1               2006
                                                                                                 2007
                                                                                                         1.79
                                                                                                         2.17
                                                        1980 – 1989: 1.6 ppm ano1                2008    2.28

                                                        1990 – 1999: 1.5 ppm ano-1

                                                        2000 - 2008: 2.0ppm ano-1
                                                               2008: 2.3 ppm ano-1
TEMPO DE RESIDÊNCIA DOS GASES NA ATMOSFERA
O que são cenários?
Um cenário é:


     “Uma descrição de um estado futuro do
    mundo, coerente, internamente consistente e
                    plausível”

   Não é um prognóstico ou uma previsão
   É como uma série de imagens de como poderíamos
    ver o mundo no futuro
É importante ter em mente que …..




 cenários     →     resposta do      →   sensibilidade do   →   cenários de mudança   →    categoria de
de emissões       ciclo de carbono        clima global          climática regional    possíveis impactos




Cascata de incertezas na relação entre emissões e impactos
PASSADO E FUTURO DAS CONCENTRAÇÕES DE CO2     AUMENTO DO NÍVEL DO MAR




                                   AUMENTO DA TEMPERATURA VIA MODELOS NUMÉRICOS




(Petit et al., 1999)
Para quê tentar entender o que aconteceu no Terciário?

Concentração de gases do efeito estufa
desde a Revolução Industrial:

CO2 (dióxido de carbono) aumentou 30%

CH4 (metano) aumentou 100%
Shakun et al 2012 - Nature
Projeção do aquecimento regional em 2070, com
relação a 1990:efeitos regionais muito diferenciados




(IPCC 2007)
Mudança média anual na precipitação: 2100 relativo a 1990




       Deverá haver aumento de precipitação em algumas
(IPCC 2007)   áreas, enquanto em outras haverá redução.
AUMENTO DE TEMPERATURA NO TEMPO PRESENTE E CENÁRIOS FUTUROS




                                                   (IPCC 2007)
PBMC, 2012: Sumário Executivo do Volume 1 - Base Científica das Mudanças
Climáticas. Contribuição do Grupo de Trabalho 1 para o 1o Relatório de Avaliação
Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas , Rio de Janeiro, Brasil, 34 pp.
                          (http://www.pbmc.coppe.ufrj.br/pt/)
IMPACTOS NAS ZONAS
    COSTEIRAS
Tendência do nível médio do mar entre 1955 e 2003




                                                    Merrifield et al (2009 – JC)


                        mm/ano
Fonte: IPCC 2007
Variação do conteúdo de calor na camada de 0 a 700 m do oceano global (linha
preta). A tendência positiva da ordem de 0,64Wm-2 é um forte indicador do
aquecimento da camada superior do oceano. A linha azul representa a variação do
conteúdo de calor para 0-2000 m, baseada em 6 anos de dados Argo. A taxa de
aumento de 0,5 m-2 sugere que uma parte do aquecimento está acontecendo em
profundidades superiores a 700 m (Tremberth, 2010).
Algumas cidades Latino Americanas e do
Caribe estão em risco devido ao aumento
             do nível do mar

                > 25% da população em zonas costeiras de baixa elevação




                                          Source: UN-HABITAT Global Urban
                                          Observatory 2008
Impactos Projetados do aumento
   do nível do mar em países
 Latinoamericanos e Caribenhos
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E EVENTOS EXTREMOS
No seu 4º relatório em 2007, IPCC
 define evento extremo do ponto de
             vista físico:
• ‘An event that is rare at a particular place and
  time of year. Definitions of “rare” vary, but an
  extreme weather event would normally be as
  rare as or rarer than the 10th or 90th percentile
  of the observed probability density function.
• By definition, the characteristics of what is
  called extreme weather may vary from place to
  place in an absolute sense...When a pattern of
  extreme weather persists for some time, such
  as a season, it may be classed as an extreme
  climate event, especially if it yields an average
  or total that is itself extreme (e.g., drought or
  heavy rainfall over a season).’
AUMENTO DA PROBABILIDADE DE EXTREMOS
O QUE É UM EXTREMO   EM UM CLIMA QUENTE
O fenômeno observado é
cíclico ou faz parte de uma
tendência de longo prazo?


    1,5


      1


    0,5


      0
           0   5   10   15   20   25   30   35   40   45
    -0,5


     -1


    -1,5
RELAÇÃO ENTRE TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR E
INTENSIDADE DE FURACÕES NO OCEANO ATLÂNTICO NORTE




                                Emanuel, 2007
Do ponto de vista social: eventos
    extremos são aqueles que
  provocam Impactos Extremos
• Aqueles que envolvem risco
  – mortes, desabrigados, danos materiais
• Tem a ver com a vulnerabilidade e a resiliência
     • Vulnerabilidade é a susceptibilidade que tem as
       pessoas, suas atividades, posses e infraestrutura às
       perdas e danos quando sujeitas a eventos físicos de
       diferentes ordens de magnitude.
     • Resiliência tem a ver com o tempo de recuperação após
       um evento extremo – baseado num processo prévio de
       adaptação e num aprendizado de como lidar com
       desastres.
EVENTOS EXTREMOS E TEMPO DE RECUPERAÇÃO
Mais mudanças do que imaginamos…
 Concentração de GHG               População




                       Desastres
                       naturais                Uso de água




                                                         Mac Donald’s




                                   Veículos
VARIABILIDADE CLIMÁTICA OU
   MUDANÇA CLIMÁTICA?
  IMPACTOS REGIONAIS...




     Evento Katrina – Agosto 2005
O verão de 2003 foi o mais quente
     nos últimos anos na Europa
                                  França: + de
                                  14.000 mortes
Portugal:                         relacionadas
fogo nas                          com o calor
florestas



            UK e
            Alemanha:
            atrasos no
            sistema de
            transporte
            ferroviário
            (dilatação
            dos trilhos)


                           Luterbacher et al, Science, 2004
Alguns eventos extremos ocorridos durante o período de
 2007-2010 na América do Sul

                 Seca no rio Solimões                                              Inundações na Amazonia
                                                   Seca no sul da Venezuela                (2009)
                        (2010)                              (2009)



                                                                                                                Chuvas em Alagoas
                                                                                                                     (2010)

                                                                                                            Chuvas Rio de Janeiro
 Tempestade Agatha                                                                                                 (2010)
Central America (2010)



         Inundações
          Colombia
            (2008)


               Onda de frio
                 Bolivia
                 (2010)

             Chuvas/deslizamentos
                    Andes
              Central Peru (2009)
                                                                                                        Chuvas São Paulo (2010)
Chuvas/deslizamentos Ilha              Chuvas intensas
     Grande (2010)                  S.Brasil/Uruguai (2009)




                                                                 Chuvas Vale do Itajaí
                              Agradec. C. Nobre                        (2008)                      Onda de calor Santos (2010)
Amazônia
• 6 milhões de km2 de floresta tropical
• 1/3 da biodiversidade do planeta
• chuva abundante (2-3 m anualmente)
• 18% da água doce do globo despejada
nos oceanos
• diversidade biológica, ecossistêmica
e de etnias
RONDÔNIA
                                Area Total desflorestada
                                (clareiras) é de 730,000 km2
                                na Amazônia brasileira (18%)
                                (INPE, 2008)




    Mudanças no uso da terra…
Distribuição de
grande escala de
aerossóis
provenientes da
queima de biomassa
na América do Sul




                     Cortesia de Paulo Artaxo
Deflorestamento foi
                                                                                                                             reduzido de 27.000
                                                                                                                             Km² em 2004 para
                                                                                                                             7.000 Km² em 2009.

                                                                                                                             Houve redução de
                                                                                                                             aerossóis também?
                                                                          Deforestation in Amazonia 1977-2009 in km² per year
                                 35000
                                 30000                                                                                       27.000 Km² in 2004
Desflorestation (km² per year)




                                 25000
                                 20000
                                 15000                                                                                                                                                                                7.000 Km²
                                                                                                                                                                                                                      in 2009
                                 10000
                                  5000
                                     0
                                         77/88*


                                                  88/89


                                                          89/90


                                                                  90/91


                                                                           91/92


                                                                                   92/94


                                                                                           94/95


                                                                                                   95/96


                                                                                                           96/97


                                                                                                                   97/98


                                                                                                                           98/99


                                                                                                                                   99/00


                                                                                                                                           00/01


                                                                                                                                                   01/02


                                                                                                                                                           02/03


                                                                                                                                                                    03/04


                                                                                                                                                                            04/05


                                                                                                                                                                                    05/06


                                                                                                                                                                                            06/07


                                                                                                                                                                                                      07/08


                                                                                                                                                                                                              08/09
           * annual average per decade                                                                                                                         Data from INPE, 2009

                                          Que tipo de politicas publicas são necessárias para manter esta redução?
                                                                                                                                                                                                    Cortesia de Paulo Artaxo
Estamos assistindo a mais extremos
          hidrológicos?
   “A Seca da Amazônia em 2005
considerada uma das mais severas em
             100 anos”




                                      Seca da Amazônia em 2010 – maior que em 2005 ?
Manaus tem 16 bairros alagados e rio fica perto de cheia recorde
KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
A cheia do rio Negro, em Manaus (AM), pode bater novo recorde centenário amanhã (16). Hoje, na régua do
porto da capital, o nível do rio chegou a 29,75 metros, 81 centímetros acima da marca de emergência,
provocando transbordamentos em 16 bairros.
Faltam apenas dois centímetros para o nível do rio Negro se igualar ou ultrapassar a enchente histórica
de 29,77 metros, registrada em 2009.
Há 110 anos, a medição do rio Negro é feita no Porto de Manaus. O engenheiro Valderino Pereira da Silva disse
que, desde domingo, as águas estão subindo três centímetros por dia. Segundo ele, a enchente pode se
estender até o mês de junho.
A situação, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), é reflexo das fortes chuvas que ocorrem na
região metropolitana de Manaus e, no extremo norte do Estado. A meteorologista Lúcia Gularte afirma que na
capital choveu metade do esperado para o mês de maio, que é de 279,03 milímetros.
No centro de Manaus, as inundações causadas pela cheia do rio Negro atingem pontos turísticos, como o
Relógio Municipal, o prédio da Alfândega, a Feira Manaus Moderna e a praia da Ponta Negra. Parte das avenidas
Eduardo Ribeiro e Sete de Setembro foram interditadas pela prefeitura. Casas de 18.500 pessoas foram
inundadas pelas águas.




  Folha de São Paulo – 15/05/2012
Catarina: O primeiro furacão no oceano Atlântico Sul?




Estado de
Santa Catarina




                 “Furação Catarina”, 27 Março de 2004 at 11:04:45 Local Time
                                                            Cortesia de Carlos Nobre – CPTEC/INPE
Tendencias positivas do numero de ciclones
 extratropicais intensos no Hemisfério Sul




                            (Pezza e Ambrizzi, 2003 – JClim.)
Tornados
Numero anual de tornados no período de
1915 a 1995 nos Estados Unidos




                                (Doswell et al 1999)
Casos de tornado
registrados por ano
no Brasil
Diferença entre as precipitações médias do período
de 1991 a 2004 e do período de 1961 a 1990




                                         (Salati et al, 2007)
Balneário Camboriu
        2008




Blumenau
  2008
Região de ocorrência de deslizamentos de
encostas em Santa Catarina em novembro de
                   2008
Enchentes no Rio Paraíba
                                    O Norte – João Pessoa, 05 de fevereiro de 2004




                                                As   populações ribeirinhas que
                                     vivem às margens do Rio Paraíba, em cinco
                                     municípios, devem ser transferidas para locais
                                     mais seguros. O governo do Estado teme que
                                     o iminente sangramento da barragem de
                                     Acauã coloque em risco a vida destas
                                     pessoas. Sangra o açude Coremas. Mais de
                                     37 reservatórios transbordaram.




Foto : Marcus Antonius/Secom/PB
Eventos de chuvas intensas no
   Sudeste do Brasil - São Paulo 2010
Eventos intensos e inundações na cidade de São Paulo, Fevereiro 2010
Eventos de chuvas intensas no Sudeste
     do Brasil – Rio de Janeiro 2010
Deslizamento de lama soterra a periferia do Rio de Janeiro, mais de 200 pessoas
morreram em abril de 2010.
                                Mais de 200 pessoas morreram
                                soterradas por lama próximo ao Rio
                                de Janeiro. As casas estavam
                                construídas em solo frágil e não
                                resistiu a enorme quantidade de
                                chuva que ocorreu em dois dias
                                seguidos.
São Paulo, 27 de fevereiro de 2011
Inundação em São Paulo
INUNDAÇÃO NA CIDADE DE SÃO PAULO
       FINAL DO SÉCULO 19




           Benedito Calixto 1853-1927
           Inundação na Várzea do Carmo
                  Cortesia de Augusto Toledo de Machado – CTA/CPTEC- INPE
                            (a obra encontra-se no Museu do Ipiranga)
2200
                                                        Clima de São Paulo mudou:
     2000
     1800                                               •Aquecimento (aproximadamente 3oC)
                                                        •Aumento da precipitação média mensal
     1600
mm




                                                        •Aumento na frequência e intensidade dos
     1400                                               extremos de precipitação!
     1200
     1000                                               Silva Dias, M.A.F., Dias, J.,Carvalho,L., Freitas, E.
      800                                               e Silva Dias, P.L., 2011
         1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Projeções de mudanças em chuvas extremas (R10) e impactos
na RMSP-Megacidades (Nobre et al 2010-2011)
R10




              2020-2030         2050-60          2080-90
PDF – precipitação em SP
                              mm

                  Diferença




 mm                                mm




                                        Silva Dias et al (2011)
Silva Dias et al (2011)
Custos dos Desastres Naturais nos EUA entre 1960 e 2005




                                                Furacões



                                               Inundações


                                                Secas

                                               Tempestades
                                               Severas

                                                Ventos
                                                Fortes

                                                Incêndios
O total de chuvas diárias estão se tornando mais
       intensas no sul da América do sul?




      Índice R10                                Índice RX5dia
Tendencia de aumento de chuva indice R10 (numero de dias com chuva acima de 10
mm ) e R5Xday indice (chuvas intensas acumuladas em 5 dias consecutivos em mm
as quais podem causar inchentes) de 1951 a 2002 para I sul da America do Sul em
dias. (Marengo et al., 2008 – a, b).
Mundanças previstas na precipitação total e eventos
extremos cenario A1B derivado do modelo regional Eta-
CPTEC 40 km com dados do HadCM3 (relativo a 1961-1990)



                                          Chuva em três períodos

       Rainfall   Rainfall     Rainfall
       2010-40    2041-70    2071-2100


                                          (R10-Numero de
                                          dias com chuva
                                          acima de 10 mm)
          R10        R10           R10
       2010-40    2041-70    2071-2100

                                          Dias consecutivos
                                          secos (CDD-Eventos
                                          esporádicos de seca
         CDD         CDD          CDD
      2010-40     2041-70    2071-2100            (Marengo et al 2010)
OS MODELOS ESTÃO APTOS
A PREVER OS EVENTOS
EXTREMOS?
O mundo, segundo os modelos
         climáticos
  ANOS 70             ANOS 80




   1990                1996




    2001               2007
Modelos climáticos usados nas avaliações do
   IPCC:
   FAR (1990),
   SAR (1996),
   TAR (2001) e
   AR4 (2007).




A complexidade dos modelos
vem aumentando e os
cenários são mais
consistentes e aderentes ao
clima atual
Mas… a simulação de
eventos extremos de chuva
ainda precária
Bonan, 2008
•Modelos no AR5 terão complexidade inédita:

  •Efeito do derretimento do permafrost
  •Fertilização da biota pelo CO2
  •Disponibilidade de nutrientes
  •Ciclo biogeoquímico de gases traço
  •Aerossóis e nuvens
  •Interação das correntes oceânicas com o
  gelo…
  •Cenários econômicos interativos…
Eventos Extremos
Região Serrana do Rio de Janeiro
Janeiro 2011: mais de 800 mortos e
        500 desaparecidos
Acumulado de Chuva entre 00UTC 12 – 00UTC 13/jan/2011
Desempenho com 1 km de resolução espacial
                                                                        mm
                                                           BRAMS 1 km




                             BRAMS 1 km : NX, NY = 500, 500
                             300 processos –> 2 ½ h de processamento
                             24 horas de previsão.
                                              (Maria Assunção Silva Dias 2011)
Comparação com rede INMET :
                   Distribuição Espacial e Quantitativa da Chuva


Cidade/Região        Chuva        BRAMS 1
                     Acumulada    km
                                              Note a precisão do modelo em capturar o gradiente
                     (24h, mm)-   (24h, mm)   de chuva com valores bastante próximos aos
                     INMET                    observados pelo INMET.
Nova Friburgo        162,6        158,0
(NF)
Teresópolis (TE)     78,6         88,3
Petrópolis (PE)      7, 8         4,0




                                                                           (Maria Assunção Silva Dias 2011)
Comparação com rede INMET Nova Friburgo – BRAMS

           2km                        1km
  Acumulado 24 h: 162,6 mm   Acumulado 24 h: 162,6 mm




  Acumulado 24 h: 139,9 mm    Acumulado 24 h: 158,0 mm




                                      (Maria Assunção Silva Dias 2011)
E QUAL A CONSEQUENCIA
     DO AUMENTO DE
TEMPERATURA GLOBAL NA
AMÉRICA DO SUL E BRASIL?
IMPACTO NAS GLACIEIRAS DOS POLOS E
MONTANHAS
Glacieiras das Patagônia

                       Glacieiras da Patagônia tem
                       diminuído em média 1.5 km nos
                       últimos 13 anos. Tem havia um
                       aumento de temp. máxima,
1994                   mínima e média nas temperaturas
                       diárias em torno de 1oC no sul da
                       Patagônia e leste dos Andes.
                       Reference: Wessels, R., J.S. Kargel, and H.H. Kieffer, 2001.
                       GLIMS: Documenting the demise of the Earth's glaciers using
                       ASTER. Eos Trans. AGU, Spring Meet. Suppl., Abstract 31A-
                       03.
                       Painter, D., 2001. Melting glaciers signal global warming.
                       Arizona State University News Release, May 29, 2001.
                       IPCC, 1998. The Regional Impacts of Climate Change: An
                       Assessment of Vulnerability. Special Report of the IPCC
2002                   Working Group II, R.T. Watson, M.C. Zinyowera, R.H. Moss
                       and D.J. Dokken, eds. Cambridge University Press,
       Photo by Nasa   Cambridge, UK.
Kinnard, C., Zdanowicz, C. M., Fisher, D. A., Isaksson, E., de
Vernal, A., & Thompson, L. G. (2011). Reconstructed changes in
Arctic sea ice over the past 1,450 years. Nature, 479(7374),
509–512. doi:10.1038/nature10581
Diferença entre as temperaturas médias (média,
máxima e mínima) do período de 1991 a 2004 e
do período de 1961 a 1990.




                                       (Salati et al, 2007)
Tendências da Temperatura do Ar no Brasil




                                 (Cortesia de J. Marengo)
ÍNDICE DE TEMPERATURA MÍNIMA: NOITES QUENTES
VALIDAÇÃO DA REANÁLISE DO NCEP/NCAR




                                                    -15 -10 -5 5 10 15 % / 41 yrs



                                                     (Fonte: Vincent et al., 2005)




                                   (Fonte: CPTEC)




                                   (Dufek, Ambrizzi e Rocha 2008)
Estimativa de cafeeiros danificados
em função da temperatura máxima média

                   100
                    90
                    80
 Penalização (%)




                    70
                    60
                    50
                    40
                    30
                    20
                    10
                     0
                      30.0   30.5   31.0   31.5   32.0   32.5   33.0   33.5   34.0   34.5   35.0
                                           Temperatura Máxima Média (°C)
Impactos na Agricultura Brasileira são,
                                    em geral, negativos!
                                   Redução da área potencial em função do aumento da
                                            temperatura entre 1 ºC e 5,8 ºC
                            6000
                                                                                                      Milho
Área Pontecial (1000 km2)




                            5000
                                                                                                      Feijão
                            4000

                                                                                                      Arroz
                            3000

                            2000                                                                      Soja


                            1000
                                                                                                      Café
                                                                                                      Arábica
                              0
                                      Atual         T + 1ºC            T + 3 ºC        T + 5,8 ºC
                                                   Aumento na temperatura média


                      Variação da área potencial de menor risco climático para cultivo de milho, arroz,
                      feijão, arroz, soja e café arábica no Brasil. O maior impacto relativo ao aumento
                          de temperatura poderá ser para a soja, com redução de até 60% na área
                      potencial de plantio. Fonte: Comunicação Pessoal de Eduardo Assad, Embrapa
Possíveis conseqüências da mudanca climática nos biomas
brasileiros: savanização da Amazonia?, desertificação do
Nordeste?.




                                                  Salazar et al., 2007
Conseqüências da mudanças climática
Aumento da temperatura
Elevação do nível do mar
Mudanças nos extremos climáticos                               Mitigação
Mudanças na precipitação
Impactos nos ecossistemas e
biodiversidade
Retrocesso das geleiras       Impactos ambientais
                            Ecossistemas
                            Biodiversidade
                            Produtividade do solo
                            Pesca
                            Disponibilidade de água potável
                            Serviços ambientais
                                                              Conseqüências sociais
                                                              Segurança alimentar
                                                              Trabalho e emprego
                                                              Saúde
Adaptação                                                     Conflitos sociais
                                                              Migração
                                                              Pobreza e desigualdade
                                                              Economia
Impactos da Mudança de clima no Brasil: Relatório
            de Clima do INPE (2007)
“Investir hoje para um futuro
           mais seguro”
• Desenvolver sistemas de alertas precoces
  para eventos extremos;
• Aumentar a capacidade das ações
  comunitárias, particularmente entre os mais
  vulneráveis;
• Implantar as melhores práticas na construção
  civil e no tratamento dos recursos hídricos;
• Expandir o uso das informações do tempo e
  do clima regionais pelos planejadores e
  tomadores de decisão
• Estabelecer ações para enfrentar os
  inevitáveis eventos extremos.
“Num mundo desigual, as mudanças
climáticas irão aumentar ainda mais
         as desigualdades”

 M. Parry, co-presidente do IPCC WGII

O Brasil é um país em desenvolvimento
 (ainda) com altos índices de pobreza e
     desigualdade social, portanto, é
potencialmente vulnerável às mudanças
               climáticas
INCLINE
INter-disciplinary CLimate INvEstigation
                 Center
          www.incline.iag.usp.br
Núcleo de Apoio a Pesquisa de
    Mudanças Climáticas (INCLINE)
Como um objetivo geral, o INCLINE irá contribuir para o
melhor entendimento dos complexos sistemas de interações
entre Terra – Ambiente – Homem pelo desenho e
implantação de projeto de natureza interdisciplinar. O
INCLINE agrega especialistas de diversas áreas, fazendo as
necessárias conexões com os formuladores de políticas
publicas e a iniciativa privada. Deste modo, cumprirá a sua
função de contribuir para soluções e alternativas viáveis
para redução das emissões, mitigação dos atuais problemas
enfrentados e apontando novas direções e modelos de
crescimento econômico sustentável.
Instituto de Astronomia, Geofísica
                                      Instituto de Física           Centro de Energia Nuclear      Faculdade de Engenharia de
       e Ciências Atmosféricas
                                                                     na Agricultura – Campus               São Carlos
                                                                        “Luiz de Queiroz” -
                                                                            Piracicaba




                                                                             Faculdade de Saúde    Instituto Oceanográfico da
Escola Superior de Agricultura
                                                                                   Pública         Universidade de São Paulo
      “Luiz de Queroz”




                                                                                                  Instituto de Geociências
                                             Faculdade de Economia, Administração e
                                            Contabilidade – Universidade de São Paulo
Programa de Pós-Graduação em
      Ciência Ambiental –
  Universidade de São Paulo
www.incline.iag.usp.br




                         First
OBRIGADO PELA ATENÇÃO



 Prof. Tércio Ambrizzi – ambrizzi@model.iag.usp.br

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Alterações climáticas
Alterações climáticasAlterações climáticas
Alterações climáticasProfessor
 
Aula 9º Ano (Ensino Fundamental) Fontes de energia 9 ano
Aula 9º Ano (Ensino Fundamental) Fontes de energia 9 anoAula 9º Ano (Ensino Fundamental) Fontes de energia 9 ano
Aula 9º Ano (Ensino Fundamental) Fontes de energia 9 anoRonaldo Santana
 
Sistemas Agrícolas
Sistemas AgrícolasSistemas Agrícolas
Sistemas Agrícolasjoao paulo
 
Aula 4 ecologia de paisagens
Aula 4   ecologia de paisagensAula 4   ecologia de paisagens
Aula 4 ecologia de paisagensDamis Padilha
 
O Aquecimento Global
O Aquecimento GlobalO Aquecimento Global
O Aquecimento GlobalMichele Pó
 
Introdução a meta populações
Introdução a meta populaçõesIntrodução a meta populações
Introdução a meta populaçõesunesp
 
Mudanças climáticas e aquecimento global compressed
Mudanças climáticas e aquecimento global compressedMudanças climáticas e aquecimento global compressed
Mudanças climáticas e aquecimento global compressedProfessorRogerioSant
 
Grandes Problemas Ambientais
Grandes Problemas AmbientaisGrandes Problemas Ambientais
Grandes Problemas Ambientaislidia76
 
03 fluxo de energia e ciclo de matéria 20102011_tc
03 fluxo de energia e ciclo de matéria 20102011_tc03 fluxo de energia e ciclo de matéria 20102011_tc
03 fluxo de energia e ciclo de matéria 20102011_tcTeresa Monteiro
 
Ameaças à Biodiversidade
Ameaças à BiodiversidadeAmeaças à Biodiversidade
Ameaças à BiodiversidadeEdnaldo Monteiro
 
Fundamento de Ecologia - fluxo de energia (nível superior)
Fundamento de Ecologia -  fluxo de energia (nível superior)Fundamento de Ecologia -  fluxo de energia (nível superior)
Fundamento de Ecologia - fluxo de energia (nível superior)Marcelo Gomes
 

La actualidad más candente (20)

Crédito de Carbono
Crédito de CarbonoCrédito de Carbono
Crédito de Carbono
 
Questão Ambiental
Questão AmbientalQuestão Ambiental
Questão Ambiental
 
Alterações climáticas
Alterações climáticasAlterações climáticas
Alterações climáticas
 
Aula 9º Ano (Ensino Fundamental) Fontes de energia 9 ano
Aula 9º Ano (Ensino Fundamental) Fontes de energia 9 anoAula 9º Ano (Ensino Fundamental) Fontes de energia 9 ano
Aula 9º Ano (Ensino Fundamental) Fontes de energia 9 ano
 
Sistemas Agrícolas
Sistemas AgrícolasSistemas Agrícolas
Sistemas Agrícolas
 
Aula 4 ecologia de paisagens
Aula 4   ecologia de paisagensAula 4   ecologia de paisagens
Aula 4 ecologia de paisagens
 
O Aquecimento Global
O Aquecimento GlobalO Aquecimento Global
O Aquecimento Global
 
Impactos causados pelas mineradoras
Impactos causados pelas mineradorasImpactos causados pelas mineradoras
Impactos causados pelas mineradoras
 
Introdução a meta populações
Introdução a meta populaçõesIntrodução a meta populações
Introdução a meta populações
 
Meio ambiente
Meio ambienteMeio ambiente
Meio ambiente
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Mudanças climáticas e aquecimento global compressed
Mudanças climáticas e aquecimento global compressedMudanças climáticas e aquecimento global compressed
Mudanças climáticas e aquecimento global compressed
 
Impactos ambientais
Impactos ambientaisImpactos ambientais
Impactos ambientais
 
Biomas
BiomasBiomas
Biomas
 
Grandes Problemas Ambientais
Grandes Problemas AmbientaisGrandes Problemas Ambientais
Grandes Problemas Ambientais
 
Mudanças Climáticas
Mudanças ClimáticasMudanças Climáticas
Mudanças Climáticas
 
03 fluxo de energia e ciclo de matéria 20102011_tc
03 fluxo de energia e ciclo de matéria 20102011_tc03 fluxo de energia e ciclo de matéria 20102011_tc
03 fluxo de energia e ciclo de matéria 20102011_tc
 
Impacto ambiental
Impacto ambientalImpacto ambiental
Impacto ambiental
 
Ameaças à Biodiversidade
Ameaças à BiodiversidadeAmeaças à Biodiversidade
Ameaças à Biodiversidade
 
Fundamento de Ecologia - fluxo de energia (nível superior)
Fundamento de Ecologia -  fluxo de energia (nível superior)Fundamento de Ecologia -  fluxo de energia (nível superior)
Fundamento de Ecologia - fluxo de energia (nível superior)
 

Similar a Aquecimento Global e Mudanças Climáticas

Cenario Produtivo E Mudancas Climaticas Anderson Santi
Cenario Produtivo E Mudancas Climaticas   Anderson SantiCenario Produtivo E Mudancas Climaticas   Anderson Santi
Cenario Produtivo E Mudancas Climaticas Anderson SantiGETACS
 
Alterações Climáticas
Alterações Climáticas Alterações Climáticas
Alterações Climáticas malex86
 
Carlos Nobre - As mudanças climáticas e o Brasil
Carlos Nobre - As mudanças climáticas e o BrasilCarlos Nobre - As mudanças climáticas e o Brasil
Carlos Nobre - As mudanças climáticas e o BrasilLCA promo
 
Sérgio Besserman - A mudança global do clima
Sérgio Besserman - A mudança global do climaSérgio Besserman - A mudança global do clima
Sérgio Besserman - A mudança global do climaLCA promo
 
Demanda energetica
Demanda energeticaDemanda energetica
Demanda energeticaafermartins
 
Relatório de Sustentabilidade 2011
Relatório de Sustentabilidade 2011Relatório de Sustentabilidade 2011
Relatório de Sustentabilidade 2011Petrobras
 
Alterações climáticas
Alterações climáticasAlterações climáticas
Alterações climáticasLeonardo Alves
 
Carlos Clemente Cerri
Carlos Clemente CerriCarlos Clemente Cerri
Carlos Clemente CerriBeefPoint
 
O problema energético global
O problema energético globalO problema energético global
O problema energético globalDaniel Moura
 
15130 Sum Wg1 2007 Port
15130 Sum Wg1 2007  Port15130 Sum Wg1 2007  Port
15130 Sum Wg1 2007 PortMyris Silva
 
Extras para ajudar na defesa do mestrado
Extras para ajudar na defesa do mestradoExtras para ajudar na defesa do mestrado
Extras para ajudar na defesa do mestradoFabio Fonseca
 
Mudanças Climáticas e Inventário de Gases do Efeito Estufa - Roberto de Agui...
Mudanças Climáticas e Inventário de Gases do Efeito Estufa - Roberto de  Agui...Mudanças Climáticas e Inventário de Gases do Efeito Estufa - Roberto de  Agui...
Mudanças Climáticas e Inventário de Gases do Efeito Estufa - Roberto de Agui...Instituto Mauá de Tecnologia
 
IEA - Palestra "Impacto das práticas de preparo na emissão de CO2 nas áreas d...
IEA - Palestra "Impacto das práticas de preparo na emissão de CO2 nas áreas d...IEA - Palestra "Impacto das práticas de preparo na emissão de CO2 nas áreas d...
IEA - Palestra "Impacto das práticas de preparo na emissão de CO2 nas áreas d...Instituto de Estudos Avançados - USP
 
15132 Wg 3 Sum Port
15132 Wg 3 Sum  Port15132 Wg 3 Sum  Port
15132 Wg 3 Sum PortMyris Silva
 
25 gestão de resíduos de gesso
25   gestão de resíduos de gesso25   gestão de resíduos de gesso
25 gestão de resíduos de gessoPetiano Camilo Bin
 
Matriz energética brasileira
Matriz energética brasileiraMatriz energética brasileira
Matriz energética brasileiraDaniel Moura
 

Similar a Aquecimento Global e Mudanças Climáticas (20)

Cenario Produtivo E Mudancas Climaticas Anderson Santi
Cenario Produtivo E Mudancas Climaticas   Anderson SantiCenario Produtivo E Mudancas Climaticas   Anderson Santi
Cenario Produtivo E Mudancas Climaticas Anderson Santi
 
Alterações Climáticas
Alterações Climáticas Alterações Climáticas
Alterações Climáticas
 
Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos - Antonio Bolognesi
Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos - Antonio BolognesiAproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos - Antonio Bolognesi
Aproveitamento Energético dos Resíduos Sólidos Urbanos - Antonio Bolognesi
 
Carlos Nobre - As mudanças climáticas e o Brasil
Carlos Nobre - As mudanças climáticas e o BrasilCarlos Nobre - As mudanças climáticas e o Brasil
Carlos Nobre - As mudanças climáticas e o Brasil
 
#Emissões: Inventário Nacional
#Emissões: Inventário Nacional#Emissões: Inventário Nacional
#Emissões: Inventário Nacional
 
Sérgio Besserman - A mudança global do clima
Sérgio Besserman - A mudança global do climaSérgio Besserman - A mudança global do clima
Sérgio Besserman - A mudança global do clima
 
Demanda energetica
Demanda energeticaDemanda energetica
Demanda energetica
 
Relatório de Sustentabilidade 2011
Relatório de Sustentabilidade 2011Relatório de Sustentabilidade 2011
Relatório de Sustentabilidade 2011
 
Alterações climáticas
Alterações climáticasAlterações climáticas
Alterações climáticas
 
Carlos Clemente Cerri
Carlos Clemente CerriCarlos Clemente Cerri
Carlos Clemente Cerri
 
O problema energético global
O problema energético globalO problema energético global
O problema energético global
 
15130 Sum Wg1 2007 Port
15130 Sum Wg1 2007  Port15130 Sum Wg1 2007  Port
15130 Sum Wg1 2007 Port
 
Extras para ajudar na defesa do mestrado
Extras para ajudar na defesa do mestradoExtras para ajudar na defesa do mestrado
Extras para ajudar na defesa do mestrado
 
Aula 04
Aula 04Aula 04
Aula 04
 
Mudanças Climáticas e Inventário de Gases do Efeito Estufa - Roberto de Agui...
Mudanças Climáticas e Inventário de Gases do Efeito Estufa - Roberto de  Agui...Mudanças Climáticas e Inventário de Gases do Efeito Estufa - Roberto de  Agui...
Mudanças Climáticas e Inventário de Gases do Efeito Estufa - Roberto de Agui...
 
IEA - Palestra "Impacto das práticas de preparo na emissão de CO2 nas áreas d...
IEA - Palestra "Impacto das práticas de preparo na emissão de CO2 nas áreas d...IEA - Palestra "Impacto das práticas de preparo na emissão de CO2 nas áreas d...
IEA - Palestra "Impacto das práticas de preparo na emissão de CO2 nas áreas d...
 
15132 Wg 3 Sum Port
15132 Wg 3 Sum  Port15132 Wg 3 Sum  Port
15132 Wg 3 Sum Port
 
#Emissões: Inventários Corporativos
#Emissões: Inventários Corporativos#Emissões: Inventários Corporativos
#Emissões: Inventários Corporativos
 
25 gestão de resíduos de gesso
25   gestão de resíduos de gesso25   gestão de resíduos de gesso
25 gestão de resíduos de gesso
 
Matriz energética brasileira
Matriz energética brasileiraMatriz energética brasileira
Matriz energética brasileira
 

Más de Instituto de Estudos Avançados - USP

IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?
IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?
IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?Instituto de Estudos Avançados - USP
 
IEA - Modelagem do impacto de características de neurônios em redes cerebrais...
IEA - Modelagem do impacto de características de neurônios em redes cerebrais...IEA - Modelagem do impacto de características de neurônios em redes cerebrais...
IEA - Modelagem do impacto de características de neurônios em redes cerebrais...Instituto de Estudos Avançados - USP
 
IEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão Preto
IEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão PretoIEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão Preto
IEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão PretoInstituto de Estudos Avançados - USP
 
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª Valéria
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª ValériaIEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª Valéria
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª ValériaInstituto de Estudos Avançados - USP
 
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/Dfiori
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/DfioriIEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/Dfiori
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/DfioriInstituto de Estudos Avançados - USP
 

Más de Instituto de Estudos Avançados - USP (20)

IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?
IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?
IEA - Expressão gênica: é complexo mesmo ou só estão faltando partes?
 
IEA - Modelagem do impacto de características de neurônios em redes cerebrais...
IEA - Modelagem do impacto de características de neurônios em redes cerebrais...IEA - Modelagem do impacto de características de neurônios em redes cerebrais...
IEA - Modelagem do impacto de características de neurônios em redes cerebrais...
 
IEA - Comportamentos Complexos em Sistemas Químicos Simples
IEA - Comportamentos Complexos em Sistemas Químicos SimplesIEA - Comportamentos Complexos em Sistemas Químicos Simples
IEA - Comportamentos Complexos em Sistemas Químicos Simples
 
IEA - Nanotecnologia aplicada à saúde
IEA - Nanotecnologia aplicada à saúdeIEA - Nanotecnologia aplicada à saúde
IEA - Nanotecnologia aplicada à saúde
 
IEA - Eventos 2012 (1S)
IEA - Eventos 2012 (1S)IEA - Eventos 2012 (1S)
IEA - Eventos 2012 (1S)
 
IEA - Eventos 2011
IEA - Eventos 2011IEA - Eventos 2011
IEA - Eventos 2011
 
IEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão Preto
IEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão PretoIEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão Preto
IEA - Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento de Ribeirão Preto
 
IEA - Eletrônica Orgânica: uma nova fronteira da Ciência
IEA - Eletrônica Orgânica: uma nova fronteira da CiênciaIEA - Eletrônica Orgânica: uma nova fronteira da Ciência
IEA - Eletrônica Orgânica: uma nova fronteira da Ciência
 
IEA - Plágio em publicações científicas
IEA - Plágio em publicações científicas IEA - Plágio em publicações científicas
IEA - Plágio em publicações científicas
 
IEA - Tecnologia bancária e desenvolvimento
IEA - Tecnologia bancária e desenvolvimentoIEA - Tecnologia bancária e desenvolvimento
IEA - Tecnologia bancária e desenvolvimento
 
IEA - O exemplo das abelhas sociais
IEA - O exemplo das abelhas sociaisIEA - O exemplo das abelhas sociais
IEA - O exemplo das abelhas sociais
 
IEA - Meios eletrônicos interativos em Tecnologia Assistiva
IEA - Meios eletrônicos interativos em Tecnologia AssistivaIEA - Meios eletrônicos interativos em Tecnologia Assistiva
IEA - Meios eletrônicos interativos em Tecnologia Assistiva
 
IEA - Panorama da pesquisa de Tecnologia Assistiva no Brasil
IEA - Panorama da pesquisa de Tecnologia Assistiva no BrasilIEA - Panorama da pesquisa de Tecnologia Assistiva no Brasil
IEA - Panorama da pesquisa de Tecnologia Assistiva no Brasil
 
IEA - Desenvolvimento Tecnológico em saúde no Brasil
IEA - Desenvolvimento Tecnológico em saúde no BrasilIEA - Desenvolvimento Tecnológico em saúde no Brasil
IEA - Desenvolvimento Tecnológico em saúde no Brasil
 
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª Valéria
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª ValériaIEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª Valéria
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Prof.ª Valéria
 
IEA - Seminário Tecnologia Assistiva
IEA - Seminário Tecnologia AssistivaIEA - Seminário Tecnologia Assistiva
IEA - Seminário Tecnologia Assistiva
 
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/Dfiori
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/DfioriIEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/Dfiori
IEA - Protótipos e projetos em tecnologia assistiva Innolution/Dfiori
 
IEA - Leis e Projetos no cenário da Tecnologia Assistiva
IEA - Leis e Projetos no cenário da Tecnologia AssistivaIEA - Leis e Projetos no cenário da Tecnologia Assistiva
IEA - Leis e Projetos no cenário da Tecnologia Assistiva
 
IEA - Palestra "Interação Universidade-empresa"
IEA - Palestra "Interação Universidade-empresa"IEA - Palestra "Interação Universidade-empresa"
IEA - Palestra "Interação Universidade-empresa"
 
IEA - Palestra "Física das altas energias"
IEA - Palestra "Física das altas energias"IEA - Palestra "Física das altas energias"
IEA - Palestra "Física das altas energias"
 

Último

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 

Último (20)

5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 

Aquecimento Global e Mudanças Climáticas

  • 1.
  • 2. Aquecimento Global e Mudanças Climáticas: Certezas e Incertezas Tércio Ambrizzi Departamento de Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Instituto de Estudos Avançados Polo Ribeirão Preto - USP Setembro/2012
  • 3. QUAIS SÃO AS PROJEÇÕES DO CLIMA FUTURO? Photo: Kansas Academy of Mathematics and Science
  • 4.
  • 5. COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA: efeito estufa Gás Porcentagem Partes por Milhão Nitrogênio 78,08 780.000,0 Oxigênio 20,95 209.460,0 Argônio 0,93 9.340,0 Dióxido de carbono 0,037 370,0 Neônio 0,0018 18,0 Hélio 0,00052 5,2 Gases “efeito Metano 0,00014 1,4 estufa” Kriptônio 0,00010 1,0 Óxido nitroso 0,00005 0,5 Hidrogênio 0,00005 0,5 Ozônio 0,000007 0,07 Xenônio 0,000009 0,09
  • 6.
  • 7. MUDANÇA DA TEMPERATURA GLOBAL E CONTINENTAL (IPCC 2007)
  • 8. Fontes de Emissões N2O AGROPECUÁRIA 20% CH4 INDÚSTRIAS E MUDANÇAS QUEIMA DE NO USO COMBUSTIVEIS DA TERRA FÓSSEIS CO2 66% 14% Agradecimento a Carlos Cerri (ESALQ 2009)
  • 9. Fontes de Emissões Queima Mudança do uso da terra e agropecuária Queima combustível % das emissões totais combustível fóssil fóssil GEE Global Brasil 78 25 22 CO2 75 55 CH4 91 80 N2O 94 Agradecimento a Carlos Cerri (ESALQ 2009)
  • 10. Concentração de CO2 atmosférico Ano de 2008 Concentração de CO2 atmosférico 385 ppm 38% acima do valor pre-industrial ano ppm ano-1 2000 1.24 2001 1.85 Data Source: Pieter Tans and Thomas Conway, NOAA/ESRL 2002 2.39 2003 2.21 2004 1.61 2005 2.41 1970 – 1979: 1.3 ppm ano-1 2006 2007 1.79 2.17 1980 – 1989: 1.6 ppm ano1 2008 2.28 1990 – 1999: 1.5 ppm ano-1 2000 - 2008: 2.0ppm ano-1 2008: 2.3 ppm ano-1
  • 11. TEMPO DE RESIDÊNCIA DOS GASES NA ATMOSFERA
  • 12. O que são cenários? Um cenário é: “Uma descrição de um estado futuro do mundo, coerente, internamente consistente e plausível”  Não é um prognóstico ou uma previsão  É como uma série de imagens de como poderíamos ver o mundo no futuro
  • 13. É importante ter em mente que ….. cenários → resposta do → sensibilidade do → cenários de mudança → categoria de de emissões ciclo de carbono clima global climática regional possíveis impactos Cascata de incertezas na relação entre emissões e impactos
  • 14. PASSADO E FUTURO DAS CONCENTRAÇÕES DE CO2 AUMENTO DO NÍVEL DO MAR AUMENTO DA TEMPERATURA VIA MODELOS NUMÉRICOS (Petit et al., 1999)
  • 15. Para quê tentar entender o que aconteceu no Terciário? Concentração de gases do efeito estufa desde a Revolução Industrial: CO2 (dióxido de carbono) aumentou 30% CH4 (metano) aumentou 100%
  • 16. Shakun et al 2012 - Nature
  • 17.
  • 18. Projeção do aquecimento regional em 2070, com relação a 1990:efeitos regionais muito diferenciados (IPCC 2007)
  • 19. Mudança média anual na precipitação: 2100 relativo a 1990 Deverá haver aumento de precipitação em algumas (IPCC 2007) áreas, enquanto em outras haverá redução.
  • 20. AUMENTO DE TEMPERATURA NO TEMPO PRESENTE E CENÁRIOS FUTUROS (IPCC 2007)
  • 21. PBMC, 2012: Sumário Executivo do Volume 1 - Base Científica das Mudanças Climáticas. Contribuição do Grupo de Trabalho 1 para o 1o Relatório de Avaliação Nacional do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas , Rio de Janeiro, Brasil, 34 pp. (http://www.pbmc.coppe.ufrj.br/pt/)
  • 22. IMPACTOS NAS ZONAS COSTEIRAS
  • 23. Tendência do nível médio do mar entre 1955 e 2003 Merrifield et al (2009 – JC) mm/ano Fonte: IPCC 2007
  • 24. Variação do conteúdo de calor na camada de 0 a 700 m do oceano global (linha preta). A tendência positiva da ordem de 0,64Wm-2 é um forte indicador do aquecimento da camada superior do oceano. A linha azul representa a variação do conteúdo de calor para 0-2000 m, baseada em 6 anos de dados Argo. A taxa de aumento de 0,5 m-2 sugere que uma parte do aquecimento está acontecendo em profundidades superiores a 700 m (Tremberth, 2010).
  • 25. Algumas cidades Latino Americanas e do Caribe estão em risco devido ao aumento do nível do mar > 25% da população em zonas costeiras de baixa elevação Source: UN-HABITAT Global Urban Observatory 2008
  • 26. Impactos Projetados do aumento do nível do mar em países Latinoamericanos e Caribenhos
  • 27. MUDANÇAS CLIMÁTICAS E EVENTOS EXTREMOS
  • 28. No seu 4º relatório em 2007, IPCC define evento extremo do ponto de vista físico: • ‘An event that is rare at a particular place and time of year. Definitions of “rare” vary, but an extreme weather event would normally be as rare as or rarer than the 10th or 90th percentile of the observed probability density function. • By definition, the characteristics of what is called extreme weather may vary from place to place in an absolute sense...When a pattern of extreme weather persists for some time, such as a season, it may be classed as an extreme climate event, especially if it yields an average or total that is itself extreme (e.g., drought or heavy rainfall over a season).’
  • 29. AUMENTO DA PROBABILIDADE DE EXTREMOS O QUE É UM EXTREMO EM UM CLIMA QUENTE
  • 30. O fenômeno observado é cíclico ou faz parte de uma tendência de longo prazo? 1,5 1 0,5 0 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 -0,5 -1 -1,5
  • 31. RELAÇÃO ENTRE TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE DO MAR E INTENSIDADE DE FURACÕES NO OCEANO ATLÂNTICO NORTE Emanuel, 2007
  • 32. Do ponto de vista social: eventos extremos são aqueles que provocam Impactos Extremos • Aqueles que envolvem risco – mortes, desabrigados, danos materiais • Tem a ver com a vulnerabilidade e a resiliência • Vulnerabilidade é a susceptibilidade que tem as pessoas, suas atividades, posses e infraestrutura às perdas e danos quando sujeitas a eventos físicos de diferentes ordens de magnitude. • Resiliência tem a ver com o tempo de recuperação após um evento extremo – baseado num processo prévio de adaptação e num aprendizado de como lidar com desastres.
  • 33. EVENTOS EXTREMOS E TEMPO DE RECUPERAÇÃO
  • 34. Mais mudanças do que imaginamos… Concentração de GHG População Desastres naturais Uso de água Mac Donald’s Veículos
  • 35. VARIABILIDADE CLIMÁTICA OU MUDANÇA CLIMÁTICA? IMPACTOS REGIONAIS... Evento Katrina – Agosto 2005
  • 36. O verão de 2003 foi o mais quente nos últimos anos na Europa França: + de 14.000 mortes Portugal: relacionadas fogo nas com o calor florestas UK e Alemanha: atrasos no sistema de transporte ferroviário (dilatação dos trilhos) Luterbacher et al, Science, 2004
  • 37. Alguns eventos extremos ocorridos durante o período de 2007-2010 na América do Sul Seca no rio Solimões Inundações na Amazonia Seca no sul da Venezuela (2009) (2010) (2009) Chuvas em Alagoas (2010) Chuvas Rio de Janeiro Tempestade Agatha (2010) Central America (2010) Inundações Colombia (2008) Onda de frio Bolivia (2010) Chuvas/deslizamentos Andes Central Peru (2009) Chuvas São Paulo (2010) Chuvas/deslizamentos Ilha Chuvas intensas Grande (2010) S.Brasil/Uruguai (2009) Chuvas Vale do Itajaí Agradec. C. Nobre (2008) Onda de calor Santos (2010)
  • 38. Amazônia • 6 milhões de km2 de floresta tropical • 1/3 da biodiversidade do planeta • chuva abundante (2-3 m anualmente) • 18% da água doce do globo despejada nos oceanos • diversidade biológica, ecossistêmica e de etnias
  • 39.
  • 40.
  • 41. RONDÔNIA Area Total desflorestada (clareiras) é de 730,000 km2 na Amazônia brasileira (18%) (INPE, 2008) Mudanças no uso da terra…
  • 42. Distribuição de grande escala de aerossóis provenientes da queima de biomassa na América do Sul Cortesia de Paulo Artaxo
  • 43. Deflorestamento foi reduzido de 27.000 Km² em 2004 para 7.000 Km² em 2009. Houve redução de aerossóis também? Deforestation in Amazonia 1977-2009 in km² per year 35000 30000 27.000 Km² in 2004 Desflorestation (km² per year) 25000 20000 15000 7.000 Km² in 2009 10000 5000 0 77/88* 88/89 89/90 90/91 91/92 92/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 * annual average per decade Data from INPE, 2009 Que tipo de politicas publicas são necessárias para manter esta redução? Cortesia de Paulo Artaxo
  • 44. Estamos assistindo a mais extremos hidrológicos? “A Seca da Amazônia em 2005 considerada uma das mais severas em 100 anos” Seca da Amazônia em 2010 – maior que em 2005 ?
  • 45. Manaus tem 16 bairros alagados e rio fica perto de cheia recorde KÁTIA BRASIL DE MANAUS A cheia do rio Negro, em Manaus (AM), pode bater novo recorde centenário amanhã (16). Hoje, na régua do porto da capital, o nível do rio chegou a 29,75 metros, 81 centímetros acima da marca de emergência, provocando transbordamentos em 16 bairros. Faltam apenas dois centímetros para o nível do rio Negro se igualar ou ultrapassar a enchente histórica de 29,77 metros, registrada em 2009. Há 110 anos, a medição do rio Negro é feita no Porto de Manaus. O engenheiro Valderino Pereira da Silva disse que, desde domingo, as águas estão subindo três centímetros por dia. Segundo ele, a enchente pode se estender até o mês de junho. A situação, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), é reflexo das fortes chuvas que ocorrem na região metropolitana de Manaus e, no extremo norte do Estado. A meteorologista Lúcia Gularte afirma que na capital choveu metade do esperado para o mês de maio, que é de 279,03 milímetros. No centro de Manaus, as inundações causadas pela cheia do rio Negro atingem pontos turísticos, como o Relógio Municipal, o prédio da Alfândega, a Feira Manaus Moderna e a praia da Ponta Negra. Parte das avenidas Eduardo Ribeiro e Sete de Setembro foram interditadas pela prefeitura. Casas de 18.500 pessoas foram inundadas pelas águas. Folha de São Paulo – 15/05/2012
  • 46. Catarina: O primeiro furacão no oceano Atlântico Sul? Estado de Santa Catarina “Furação Catarina”, 27 Março de 2004 at 11:04:45 Local Time Cortesia de Carlos Nobre – CPTEC/INPE
  • 47.
  • 48.
  • 49. Tendencias positivas do numero de ciclones extratropicais intensos no Hemisfério Sul (Pezza e Ambrizzi, 2003 – JClim.)
  • 51. Numero anual de tornados no período de 1915 a 1995 nos Estados Unidos (Doswell et al 1999)
  • 52. Casos de tornado registrados por ano no Brasil
  • 53. Diferença entre as precipitações médias do período de 1991 a 2004 e do período de 1961 a 1990 (Salati et al, 2007)
  • 54. Balneário Camboriu 2008 Blumenau 2008
  • 55. Região de ocorrência de deslizamentos de encostas em Santa Catarina em novembro de 2008
  • 56.
  • 57. Enchentes no Rio Paraíba O Norte – João Pessoa, 05 de fevereiro de 2004 As populações ribeirinhas que vivem às margens do Rio Paraíba, em cinco municípios, devem ser transferidas para locais mais seguros. O governo do Estado teme que o iminente sangramento da barragem de Acauã coloque em risco a vida destas pessoas. Sangra o açude Coremas. Mais de 37 reservatórios transbordaram. Foto : Marcus Antonius/Secom/PB
  • 58. Eventos de chuvas intensas no Sudeste do Brasil - São Paulo 2010 Eventos intensos e inundações na cidade de São Paulo, Fevereiro 2010
  • 59. Eventos de chuvas intensas no Sudeste do Brasil – Rio de Janeiro 2010 Deslizamento de lama soterra a periferia do Rio de Janeiro, mais de 200 pessoas morreram em abril de 2010. Mais de 200 pessoas morreram soterradas por lama próximo ao Rio de Janeiro. As casas estavam construídas em solo frágil e não resistiu a enorme quantidade de chuva que ocorreu em dois dias seguidos.
  • 60. São Paulo, 27 de fevereiro de 2011
  • 61. Inundação em São Paulo INUNDAÇÃO NA CIDADE DE SÃO PAULO FINAL DO SÉCULO 19 Benedito Calixto 1853-1927 Inundação na Várzea do Carmo Cortesia de Augusto Toledo de Machado – CTA/CPTEC- INPE (a obra encontra-se no Museu do Ipiranga)
  • 62. 2200 Clima de São Paulo mudou: 2000 1800 •Aquecimento (aproximadamente 3oC) •Aumento da precipitação média mensal 1600 mm •Aumento na frequência e intensidade dos 1400 extremos de precipitação! 1200 1000 Silva Dias, M.A.F., Dias, J.,Carvalho,L., Freitas, E. 800 e Silva Dias, P.L., 2011 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
  • 63. Projeções de mudanças em chuvas extremas (R10) e impactos na RMSP-Megacidades (Nobre et al 2010-2011) R10 2020-2030 2050-60 2080-90
  • 64.
  • 65.
  • 66. PDF – precipitação em SP mm Diferença mm mm Silva Dias et al (2011)
  • 67. Silva Dias et al (2011)
  • 68. Custos dos Desastres Naturais nos EUA entre 1960 e 2005 Furacões Inundações Secas Tempestades Severas Ventos Fortes Incêndios
  • 69. O total de chuvas diárias estão se tornando mais intensas no sul da América do sul? Índice R10 Índice RX5dia Tendencia de aumento de chuva indice R10 (numero de dias com chuva acima de 10 mm ) e R5Xday indice (chuvas intensas acumuladas em 5 dias consecutivos em mm as quais podem causar inchentes) de 1951 a 2002 para I sul da America do Sul em dias. (Marengo et al., 2008 – a, b).
  • 70. Mundanças previstas na precipitação total e eventos extremos cenario A1B derivado do modelo regional Eta- CPTEC 40 km com dados do HadCM3 (relativo a 1961-1990) Chuva em três períodos Rainfall Rainfall Rainfall 2010-40 2041-70 2071-2100 (R10-Numero de dias com chuva acima de 10 mm) R10 R10 R10 2010-40 2041-70 2071-2100 Dias consecutivos secos (CDD-Eventos esporádicos de seca CDD CDD CDD 2010-40 2041-70 2071-2100 (Marengo et al 2010)
  • 71. OS MODELOS ESTÃO APTOS A PREVER OS EVENTOS EXTREMOS?
  • 72. O mundo, segundo os modelos climáticos ANOS 70 ANOS 80 1990 1996 2001 2007
  • 73. Modelos climáticos usados nas avaliações do IPCC: FAR (1990), SAR (1996), TAR (2001) e AR4 (2007). A complexidade dos modelos vem aumentando e os cenários são mais consistentes e aderentes ao clima atual Mas… a simulação de eventos extremos de chuva ainda precária
  • 74.
  • 76. •Modelos no AR5 terão complexidade inédita: •Efeito do derretimento do permafrost •Fertilização da biota pelo CO2 •Disponibilidade de nutrientes •Ciclo biogeoquímico de gases traço •Aerossóis e nuvens •Interação das correntes oceânicas com o gelo… •Cenários econômicos interativos…
  • 78. Região Serrana do Rio de Janeiro Janeiro 2011: mais de 800 mortos e 500 desaparecidos
  • 79. Acumulado de Chuva entre 00UTC 12 – 00UTC 13/jan/2011 Desempenho com 1 km de resolução espacial mm BRAMS 1 km BRAMS 1 km : NX, NY = 500, 500 300 processos –> 2 ½ h de processamento 24 horas de previsão. (Maria Assunção Silva Dias 2011)
  • 80. Comparação com rede INMET : Distribuição Espacial e Quantitativa da Chuva Cidade/Região Chuva BRAMS 1 Acumulada km Note a precisão do modelo em capturar o gradiente (24h, mm)- (24h, mm) de chuva com valores bastante próximos aos INMET observados pelo INMET. Nova Friburgo 162,6 158,0 (NF) Teresópolis (TE) 78,6 88,3 Petrópolis (PE) 7, 8 4,0 (Maria Assunção Silva Dias 2011)
  • 81. Comparação com rede INMET Nova Friburgo – BRAMS 2km 1km Acumulado 24 h: 162,6 mm Acumulado 24 h: 162,6 mm Acumulado 24 h: 139,9 mm Acumulado 24 h: 158,0 mm (Maria Assunção Silva Dias 2011)
  • 82. E QUAL A CONSEQUENCIA DO AUMENTO DE TEMPERATURA GLOBAL NA AMÉRICA DO SUL E BRASIL?
  • 83. IMPACTO NAS GLACIEIRAS DOS POLOS E MONTANHAS
  • 84. Glacieiras das Patagônia Glacieiras da Patagônia tem diminuído em média 1.5 km nos últimos 13 anos. Tem havia um aumento de temp. máxima, 1994 mínima e média nas temperaturas diárias em torno de 1oC no sul da Patagônia e leste dos Andes. Reference: Wessels, R., J.S. Kargel, and H.H. Kieffer, 2001. GLIMS: Documenting the demise of the Earth's glaciers using ASTER. Eos Trans. AGU, Spring Meet. Suppl., Abstract 31A- 03. Painter, D., 2001. Melting glaciers signal global warming. Arizona State University News Release, May 29, 2001. IPCC, 1998. The Regional Impacts of Climate Change: An Assessment of Vulnerability. Special Report of the IPCC 2002 Working Group II, R.T. Watson, M.C. Zinyowera, R.H. Moss and D.J. Dokken, eds. Cambridge University Press, Photo by Nasa Cambridge, UK.
  • 85. Kinnard, C., Zdanowicz, C. M., Fisher, D. A., Isaksson, E., de Vernal, A., & Thompson, L. G. (2011). Reconstructed changes in Arctic sea ice over the past 1,450 years. Nature, 479(7374), 509–512. doi:10.1038/nature10581
  • 86. Diferença entre as temperaturas médias (média, máxima e mínima) do período de 1991 a 2004 e do período de 1961 a 1990. (Salati et al, 2007)
  • 87. Tendências da Temperatura do Ar no Brasil (Cortesia de J. Marengo)
  • 88. ÍNDICE DE TEMPERATURA MÍNIMA: NOITES QUENTES VALIDAÇÃO DA REANÁLISE DO NCEP/NCAR -15 -10 -5 5 10 15 % / 41 yrs (Fonte: Vincent et al., 2005) (Fonte: CPTEC) (Dufek, Ambrizzi e Rocha 2008)
  • 89. Estimativa de cafeeiros danificados em função da temperatura máxima média 100 90 80 Penalização (%) 70 60 50 40 30 20 10 0 30.0 30.5 31.0 31.5 32.0 32.5 33.0 33.5 34.0 34.5 35.0 Temperatura Máxima Média (°C)
  • 90. Impactos na Agricultura Brasileira são, em geral, negativos! Redução da área potencial em função do aumento da temperatura entre 1 ºC e 5,8 ºC 6000 Milho Área Pontecial (1000 km2) 5000 Feijão 4000 Arroz 3000 2000 Soja 1000 Café Arábica 0 Atual T + 1ºC T + 3 ºC T + 5,8 ºC Aumento na temperatura média Variação da área potencial de menor risco climático para cultivo de milho, arroz, feijão, arroz, soja e café arábica no Brasil. O maior impacto relativo ao aumento de temperatura poderá ser para a soja, com redução de até 60% na área potencial de plantio. Fonte: Comunicação Pessoal de Eduardo Assad, Embrapa
  • 91. Possíveis conseqüências da mudanca climática nos biomas brasileiros: savanização da Amazonia?, desertificação do Nordeste?. Salazar et al., 2007
  • 92. Conseqüências da mudanças climática Aumento da temperatura Elevação do nível do mar Mudanças nos extremos climáticos Mitigação Mudanças na precipitação Impactos nos ecossistemas e biodiversidade Retrocesso das geleiras Impactos ambientais Ecossistemas Biodiversidade Produtividade do solo Pesca Disponibilidade de água potável Serviços ambientais Conseqüências sociais Segurança alimentar Trabalho e emprego Saúde Adaptação Conflitos sociais Migração Pobreza e desigualdade Economia
  • 93. Impactos da Mudança de clima no Brasil: Relatório de Clima do INPE (2007)
  • 94. “Investir hoje para um futuro mais seguro” • Desenvolver sistemas de alertas precoces para eventos extremos; • Aumentar a capacidade das ações comunitárias, particularmente entre os mais vulneráveis; • Implantar as melhores práticas na construção civil e no tratamento dos recursos hídricos; • Expandir o uso das informações do tempo e do clima regionais pelos planejadores e tomadores de decisão • Estabelecer ações para enfrentar os inevitáveis eventos extremos.
  • 95. “Num mundo desigual, as mudanças climáticas irão aumentar ainda mais as desigualdades” M. Parry, co-presidente do IPCC WGII O Brasil é um país em desenvolvimento (ainda) com altos índices de pobreza e desigualdade social, portanto, é potencialmente vulnerável às mudanças climáticas
  • 96. INCLINE INter-disciplinary CLimate INvEstigation Center www.incline.iag.usp.br
  • 97. Núcleo de Apoio a Pesquisa de Mudanças Climáticas (INCLINE) Como um objetivo geral, o INCLINE irá contribuir para o melhor entendimento dos complexos sistemas de interações entre Terra – Ambiente – Homem pelo desenho e implantação de projeto de natureza interdisciplinar. O INCLINE agrega especialistas de diversas áreas, fazendo as necessárias conexões com os formuladores de políticas publicas e a iniciativa privada. Deste modo, cumprirá a sua função de contribuir para soluções e alternativas viáveis para redução das emissões, mitigação dos atuais problemas enfrentados e apontando novas direções e modelos de crescimento econômico sustentável.
  • 98. Instituto de Astronomia, Geofísica Instituto de Física Centro de Energia Nuclear Faculdade de Engenharia de e Ciências Atmosféricas na Agricultura – Campus São Carlos “Luiz de Queiroz” - Piracicaba Faculdade de Saúde Instituto Oceanográfico da Escola Superior de Agricultura Pública Universidade de São Paulo “Luiz de Queroz” Instituto de Geociências Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – Universidade de São Paulo Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental – Universidade de São Paulo
  • 100. OBRIGADO PELA ATENÇÃO Prof. Tércio Ambrizzi – ambrizzi@model.iag.usp.br