Este estudo explora a capacidade da versão II do Manchester Triage System (MTS) de estratificar o risco de internamento e morte, e prever o consumo de recursos no departamento de emergência. Os resultados mostraram que a versão II do MTS melhorou a discriminação do risco clínico e a predição do consumo de exames como laboratório e eletrocardiograma. A versão II também forneceu melhores resultados na comparação entre medicina e cirurgia.
MTS VERSÃO II E CONSUMO DE RECURSOS NO SERVIÇO DE URGÊNCIA
1. MANCHESTER TRIAGE SYSTEM VERSION II
AND RESOURCE UTILIZATION IN EMERGENCY
DEPARTMENT
A. PERALTA SANTOS; P. FREITAS; H. MARTINS
Declaração de Interesses:
APS e HM não declaram conflitos de interesses
PTF faz parte do Grupo Português de Triagem
Lisboa, 17 de Outubro de 2013
3. Introdução
MTS versão I – “Its discriminatory power is not equal for
medical and surgical specialities, which may be linked to
the nature of its inbuilt discriminators.”
Julho de 2011 – Introdução da versão II do MTS
SOARIAN – sistema de informação novas capacidades de
data mining
4. Objectivos
Explorar a capacidade do MTS versão II de utilização na
estratificação do risco
Internamento
Morte
Consumo de recursos (Imagem (RX), Laboratório e ECG)
Explorar consistência através da Idade, e grandes
grupos de especialidades (medicina / cirurgia)
Comparar com os resultados do MTS versão I e versão II
confirmar as potenciais melhorias
5. Métodos
Estudo prospectivo – 11 Julho a 13 Outubro
Variáveis: Idade, género, prioridade MTS, Triados, via de
admissão (medicina ou cirurgia), internamento, morte,
consumo recursos
Exclusão da Gin/Obs e Pediatria
Análise descritiva e inferencial
AP – Alto risco clínico/prioridade (Vermelho e Laranja)
BP – Baixo risco clínico/prioridade (Amarelo, Verde, Azul)
6. Métodos
Triados “Brancos” excluídos na análise
de risco
Estratificação: Género, Quartis idade,
e via de admissão
Teste chi-quadrado e fisher para
comparar proporções
Mantel-haenszel para calcular risco
7. Resultados
Triados
Alta prioridade 14,4% |Baixa prioridade 81,1%|Brancos 4,5%
Para E. Medicina 58 % | Para E.Cirurgia 42 %
Taxa de Internamento 4,6% (71,6% do total E. Medicina)
Alta prioridade 13,6%
Baixa prioridade 2,7%
O risco de internamento e morte entre especialidades
Medicina | Cirurgia não apresenta diferença significativa
nas categorias de alta e baixa prioridade
13. Discussão
Versão II do MTS – reforçou a eficácia na estratidicação
do risco de internamento e morte
Versão II do MTS – predição de MCDT´s
Imagem – Não discrimina bem os consumos por prioridade
Laboratorio e ECG - Discrimina bem os consumos por
prioridade
Cirurgia necessita de menos MCDT´s para decidir o
internamento
14. Discussão
Versão I Versão II
Triados 25,9% AP 14,4 AP
Internamentos Internamento
na BP
Probabilidade de
internamemto
Medicina ≠
Cirurgia
Medicina =
cirurgia
Comparação MTS versão I e versão II
15. Conclusão
Qual a utilidade deste estudo?
Provar que houve melhorias no MTS versão II
Discriminadores da cirurgia
Consumos (lab e ECG) podem ser previstos pela prioridade do
MTS
O MTS pode ser usado
Para prever e organizar equipas
Previsão de Consumo de MCDT´s e custos da produção
hospitalar
Outras aplicações do MTS
Predição de periodo epidemicos de gripe sazonal (em curso)
16. MTS e gripe
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Semana do ano 2012 e 2013
Taxas de Incidência de Sindrome Gripal a nível nacional e
local
Incidência
Nacional (INSA)
Incidência Local
(HFF)
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Semana do ano 2013
Número de Pacientes com Sindrome Gripal por idade
Crianças (0-4)
Crianças idade
escolar (5-15)
Adultos (16-64)
Idosos (>64)
18. Bibliografia
FitzGerald G, Jelinek G. Emergency department triage revisited. Emerg Med J 2010;27:86–92.
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components: a systematic review of the scientific evidence. Scandinavian J Trauma Resusc
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Queensland, 1989.
Christ M, Grossmann F, Winter D, et al. Modern triage in the emergency department. Dtsch Arztebl
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Cooke M, Jinks S. Does Manchester triage system detect the critically ill? J Accid Emerg Med
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acute coronary syndrome. Rev Port Cardiol 2010;29:961–87.
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association with mortality and admission to a large Portuguese hospital. Emerg Med J
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