1. EPIDEMIOLOGIA
Parte - 03
PROFa. MSc.
PROFa. MSc. MARISE RAMOS DE SOUZA
2. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
EM SAÚDE
Os cinco maiores sistemas : SINAN, SIM,
SINASC, SIH, SIA.
3. Sistema de Informação de
Mortalidade - SIM
Criado pelo Ministério da Saúde em 1975.
Implantado usando um instrumento de distribuição
nacional - a Declaração de Óbitos (DO).
(DO)
Esta iniciativa estaria inserida no conjunto definido
como básico e essencial para a criação do Sistema
Nacional de Vigilância Epidemiológica.
Epidemiológica.
4. Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos SINASC – 1990
Formulário de entrada de dados padrão, a
Declaração de Nascido Vivo - DN, deve ser
DN,
preenchida para todos os nascidos vivos no
país.
país.
5. Sistema de Informações
Hospitalares do SUS - SIH/SUS
O SIH/SUS não foi concebido sob a lógica
epidemiológica, mas sim com o propósito de
operar o sistema de pagamento de
internação dos hospitais contratados pelo
Ministério da Previdência.
Previdência.
6. Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS –
SIA/SUS
Implantado em todo o território nacional em 1991, sendo
1991,
instrumento de ordenação do pagamento dos serviços
ambulatoriais (públicos e conveniados), viabilizando como
informação aos gestores apenas o gasto por natureza jurídica
do prestador.
prestador.
Não pode ser utilizado como informação epidemiológica, mas
como complemento das análises epidemiológicas a exemplo
do: número de consultas médicas por habitante ao ano,
do:
número de consultas médicas por consultório.
consultório.
As informações relacionadas a esse sistema estão hoje
disponíveis tanto no site do DATASUS, pela Internet, quanto
Internet,
por CD-ROM, desde julho de 1994.
CD- 1994.
8. INDICADORES
São medidas utilizadas para descrever e
analisar uma situação existente, avaliar o
cumprimento de objetivos, metas e suas
objetivos,
mudanças ao longo do tempo, além de
confirmar tendências passadas e prever
tendências futuras.
futuras.
9. TIPOS DE INDICADORES
INDICADORES DEMOGRÁFICOS:
DEMOGRÁFICOS: NATALIDADE,
FECUNDIDADE, EXPECTATIVA DE VIDA.
VIDA.
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS: RENDA PER CAPITA E
SOCIOECONÔMICOS:
FAMILIAR, ESCOLARIDADE, ETC.
ETC.
INDICADORES DE SAÚDE:
SAÚDE: MORBIDADE, MORTALIDADE,
ENTRE OUTROS.
OUTROS.
10. PERFIL DE MORTALIDADE
CONHECER:
QUEM
(idade, sexo ) ONDE
(área);
DE QUE
(causa) morte
13. TAXA DE MORTALIDADE GERAL(TMG)
Mede o risco de morte por todas as
causas em uma população de um dado
local e período.
período.
TMG= Nº de óbitos em um dado período de tempo
TMG=
____________________________________ X 1.000
População no mesmo local e período
14.
15. TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL(TMI)
TMI = Número de óbitos em menores de 1 ano,
em um dado local e período
_____________________________ X 1.000
Nº de nascidos vivos no mesmo local
e período
16.
17. TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
PRECOCE (TMIP)
TMIP = Número de óbitos em menores de
28 dias em um dado local e período
__________________________________ X 1.000
Nº de nascidos vivos no mesmo local
e período
18. TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
TARDIA (TMIT)
TMIT = Nº de óbitos em crianças entre 28 dias e
menores de 1 ano, em um dado local e período
_______________________________________ X 1.000
Nº de nascidos vivos no mesmo local
e período
19. Prefeitura de Betim - 2007
QUESTÃO 06
A partir da análise da tabela, é CORRETO afirmar:
afirmar:
a) O coeficiente de mortalidade pós-neonatal é sinônimo de
pós-
natimortalidade.
natimortalidade.
b) O coeficiente de mortalidade pós-neonatal é sinônimo de
pós-
mortalidade infantil precoce.
precoce.
*c) Compreende-se por mortalidade pós-neonatal os óbitos
Compreende- pós-
ocorridos no período que vai do 28º dia de vida até o 12º mês.
28º 12º mês.
d) O coeficiente de mortalidade neonatal utiliza o número de óbitos
tanto no numerador como no denominador, variando apenas o peso
da criança por 1.000 nascidos vivos.
vivos.
20. RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA
(RMM)
RMM = Número de mortes maternas,
em um dado local e período
____________________________X 100.000
Nº de nascidos vivos no mesmo local
e período
21. TAXA DE MORTALIDADE POR CAUSA (TMC)
TMC=
TMC= Nº de óbitos por doença ou causa
em um local e período
________________________________ X 10n (5)
População exposta ao risco
22. TAXA DE LETALIDADE (TL)
Letalidade – É uma proporção que mede o poder da
doença em determinar a morte e também informar
sobre a qualidade da assistência prestada ao
doente.
TL = Número de óbitos de determinada doença
ou causa em um local e período
____________________________________ X 100
Número de casos da doença no
mesmo local e período
23.
24. http://concursos.acep.org.br/ITAPIPOCA2006.
31. Assinale a alternativa que apresenta o
indicador que expressa "o maior ou menor
poder que uma determinada doença tem de
provocar a morte daqueles que adquirem esta
enfermidade, em um determinado intervalo de
tempo".
A) Mobilidade.
B) Mortalidade geral.
*C) Letalidade.
D) Morbidade agregada por doença vetorial.
25. Concurso Público da Prefeitura Municipal
de Barra dos Coqueiros/Secretaria Municipal de Saúde
35. Em uma epidemia de meningite
meningocócica na periferia de uma grande
cidade foram registrados 1400 casos. Destes
vieram a falecer 120 pacientes. Pergunta-se:
qual foi letalidade da doença nesse evento?
*(A) 8,57%
(B) 9,30%
(C) 11,66%
(D) 10,00%
(E) 8,12%
26. RAZÃO DE MORTALIDADE PROPORCIONAL (RMP ou
INDÍCE DE Swaroop & Uemura )
RMP = Nº de óbitos de pessoas de 50 anos ou mais
em um local e período
__________________________________________ x 100
Total de óbitos no mesmo local e período
29. MORBIDADE
Conjunto dos indivíduos que adquirem
doenças em um dado intervalo de tempo e
lugar.
lugar. Designa-
Designa-se morbidade o
comportamento das doenças e do agravos à
saúde em uma população exposta.
exposta.
31. TAXA DE INCIDÊNCIA (TI)
TI = Número de casos novos(iniciados)
de uma doença em um local e período
___________________________________ X 10n
População do mesmo local e período
32.
33. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ
COMISSÃO DE PROCESSOS
SELETIVOS E TREINAMENTOS
36. A ocorrência de casos novos
relacionados à unidade de intervalo de
tempo, dia, semana, mês ou ano, define:
A) prevalência.
B) epidemia.
C) endemia.
*D) incidência.
E) pandemia.
34. Prefeitura de Alagoinhas
34 - Observe a tabela a seguir:
I – o número estimado de casos novos de câncer em
A tabela apresenta: homens, segundo localização primária do tumor;
II – o número total de casos de câncer em homens
segundo localização primária do tumor;
III – a prevalência de câncer de pele melanoma em
homens é maior que a incidência de câncer de pele não
melanoma;
IV – o tipo de câncer de maior mortalidade em homens
é o de pele melanoma;
V – uma estimativa de morbidade de câncer de
próstata maior do que a da morbidade das leucemias.
Assinale as afirmativas corretas:
(A) apenas II, III e V;
(B) apenas I, II e IV;
(C) apenas I e IV;
*(D) apenas I e V;
(E) apenas III e IV.
35. PREVALÊNCIA
Indica a qualidade daquilo que
prevalece.
prevalece. Portanto, implica
acontecer e permanecer existindo em
um momento considerado.
considerado.
36. TAXA DE PREVALÊNCIA (TP)
TP = Número de casos (novos+antigos) de uma
doença em um local e período
___________________________________ X 10n
População do mesmo local e período
37.
38. Edital n° 15/2003 - PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA
n°
35 - Assinale a alternativa que apresenta a forma correta de se
calcular o coeficiente de prevalência de uma doença em uma
população.
população.
a) Divide-se o número de casos novos de uma determinada doença
Divide-
pela população geral e multiplica-se o resultado pela base referencial da
multiplica-
população, que é potência de 10.
10.
b) Divide-se o número de casos conhecidos de uma determinada
Divide-
doença pela população exposta ao risco no período e multiplica-se o
multiplica-
resultado pela base referencial da população, que é potência de 10.10.
c) Divide-se o número de casos novos de uma determinada doença
Divide-
pela população exposta ao risco no período e multiplica-se o resultado
multiplica-
pela base referencial da população, que é potência de 10. 10.
*d) Divide-se o número de casos conhecidos de uma determinada
Divide-
doença pela população geral e multiplica-se o resultado pela base
multiplica-
referencial da população, que é potência de 10.
10.
e) Divide-se o número de óbitos por uma determinada doença pela
Divide-
população exposta ao risco no período e multiplica-se o resultado pela
multiplica-
base referencial da população, que é potência de 10
39. TAXA DE ATAQUE (TA)
Usada em investigação de surtos de um
determinada doença em um local onde há
uma população bem definida.
TA = Número de casos da doença,
em um local e período
_______________________ X 100
População exposta ao risco
41. Prefeitura de Betim - 2007
QUESTÃO 09
Entre as informações necessárias à obtenção da
cobertura vacinal de uma população, podem-se citar:
podem- citar:
a) A área geográfica e o número de postos de vacinação
disponíveis.
disponíveis.
*b) A população alvo, o número de vacinados por
faixa etária e o número de doses aplicadas.
aplicadas.
c) O número de crianças vacinadas por faixa etária, o
número de doses aplicadas e a população alvo.
alvo.
d) O número de crianças vacinadas por escolaridade, a
área geográfica e o número de postos de vacinação
disponíveis.
disponíveis.
42. Secretaria de Estado da Saúde
Concurso Público (Edital SEA/SAE 018/2006) http://ses.fepese.ufsc.br
52. Os indicadores de saúde passam a ser utilizados na prática
52.
quando se mostram relevantes, ou seja, quando são capazes de
retratar com fidedignidade e praticidade, os aspectos da saúde
individual ou coletiva, observados seus princípios éticos.
éticos.
Em relação a essa temática, é correto afirmar:
afirmar:
( ) Devem ser representados apenas por uma fonte de informação.
informação.
( X) Um dos seus propósitos é facilitar o monitoramento de objetivos
e metas em saúde.
saúde.
( ) São utilizados como fonte de pesquisa para conhecer, analisar
e avaliar somente uma dada situação de saúde da população geral.
geral.
( ) A qualidade dos indicadores independem dos componentes de
construção.
construção.
( ) A morbidade é o indicador mais utilizado no Brasil para
representar a saúde coletiva.
coletiva.