Informações e conclusões da pesquisa SABE (Saúde Bem-Estar e Envelhecimento), realizada pela Organização Pan Americana de Saúde. Para saber mais, visite: http://projetoterceiraidadebsp.wordpress.com/2012/03/20/aprendizados-da-pesquisa-sabe-saude-bem-estar-e-envelhecimento/ (Pesquisa sabe em sp)
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Projeto +60: Pesquisa SABE
1. SABE O
projeto
SABE
(Saúde,
bem-‐estar
e
envelhecimento)
foi
coordenado
pela
(SAÚDE, Organização
Pan-‐Americana
de
Saúde.
BEM-ESTAR E Tem
o
objeEvo
de
coletar
informações
ENVELHECIMENTO) sobre
as
condições
de
vida
dos
idosos
(60
anos
e
mais)
residentes
em
áreas
urbanas
de
metrópoles
de
sete
países
da
América
LaEna
e
Caribe
-‐
entre
elas,
o
Município
de
São
Paulo
-‐
e
avaliar
diferenciais
de
coorte,
gênero
e
socioeconômicos
com
relação
ao
estado
de
saúde,
acesso
e
uElização
de
cuidados
de
saúde.
A
primeira
foi
feita
em
2000
e
a
segunda
em
2006.
Para
saber
mais:
www.fsp.usp.br/sabe/
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 1
2. Vida
Social
e
o
idoso:
• Na
pesquisa,
4
aspectos
estruturais
das
redes
sociais
de
apoio
aos
idosos
foram
examinados:
1-‐a
freqüência
de
contatos,
2-‐a
diversidade
desses,
3-‐o
status
de
coabitação
(se
vive
só
ou
não)
e
4-‐a
situação
conjugal:
1
-‐
Mulheres
de
80
anos
ou
mais
apresentam
chances
significaEvamente
maiores
de
ter
baixa
freqüência
de
contatos
sociais,
enquanto
nos
homens
a
idade
não
mostrou
exercer
influência
alguma
sobre
o
número
de
relações.
2
-‐
Quanto
à
diversidade
das
redes
sociais
,
as
mulheres
demonstraram
uma
baixa
expressiva
no
número
a
parEr
dos
75
anos
de
idade.
3
-‐
A
faixa
etária
mostrou
efeito
significaEvo
sobre
o
fator
status
de
coabitação.
Os
pesquisadores
apontam
que
as
chances
de
“morar
só”,
entre
as
mulheres,
são
semelhantes
em
todas
as
idades,
enquanto
que,
para
os
homens,
a
mesma
condição
é
maior
e
aumenta
gradaEvamente
de
cerca
de
três
a
quatro
vezes,
conforme
aumenta
a
idade.
4
-‐
As
chances
de
se
encontrar
um
idoso
acima
de
80
anos
“não
casado”
é
bem
maior,
se
comparada
com
os
de
60
anos,
e
as
mulheres
dessa
faixa
etária
mostraram
1,5
chances
a
mais
de
estar
nessa
condição
do
que
os
homens.
5
-‐
As
melhores
condições
nas
redes
sociais
foram
observadas
nos
menores
patamares
de
renda
e
as
piores
entre
os
mais
velhos
e
os
‘não-‐casados’.
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 2
3. Vida
Social
e
o
idoso:
6
-‐
Para
as
mulheres,
as
chances
de
estarem
“não
casadas”
aumentaram
significaEvamente
quanto
pior
era
o
seu
nível
educacional.
7
-‐
“Morar
só”
aumenta
significaEvamente
as
chances
de
não
ocorrerem
as
trocas
sociais
e
com
isso
diminuir
o
apoio
funcional.
8
-‐
Os
indivíduos
com
status
de
“solteiro”,
“separado/divorciado”
e
“viúvo”
apresentaram
baixas
freqüências
de
ajudas
recebidas,
assim
como
de
proporcionadas.
9
-‐
Entre
as
mulheres,
exceto
as
mais
jovens
no
grupo
avaliado,
todas
demonstraram
maiores
necessidades
de
obter
mais
ajuda
e
a
renda
costuma
afetar
os
auxílios
recebidos,
sendo
as
de
nível
de
rendimento
menor
aquelas
que
recebem
mais
subsídios.
10
-‐
Idosos
que
foram
classificados
em
níveis
de
rendas
mais
baixos
apresentam,
por
um
lado,
maiores
chances
de
apresentarem
piores
níveis
de
integração
social
(poucos
contatos
diversificados)
e
por
outro
lado,
menores
chances
de
estarem
na
condição
de
‘morar
só’
e
de
apresentarem
baixas
freqüências
de
apoio
funcional.
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 3
4. Vida
Social
e
o
idoso:
• A
maioria
dos
idosos
(32,5%)
vive
com
sua
família
de
procriação
(Cônjuge
+
filho(s),
Cônjuge
+
filho(s)
+genro/nora,
somente
com
filho(s)).
Reforçando
a
importância
dessa
no
cuidado
dos
mesmos.
• 20%
dos
idosos
vivem
somente
com
o
cônjuge.
Na
maioria
das
vezes,
o
cônjuge
também
é
idoso
ou
muito
próximo
dessa
faixa
etária
e
o
seu
potencial
de
auxílio
pode
estar
limitado.
• Outro
dado
preocupante
foi
o
conEngente
de
idosos
vivendo
sós
(13,1%),
pois
esse
arranjo
ocupou
o
quarto
posto.
Em
2006
cresceu
para
15,9%.
As
mulheres
moram,
proporcionalmente,
mais
sós
que
os
homens.
• O
s
homens
co-‐residem
mais
com
cônjuge
e/ou
filho(s)
ou
somente
com
cônjuge.
• Em
decorrência
desta
realidade,
existe
um
maior
potencial
de
ajuda
para
os
homens
que
para
as
mulheres.
• As
idosas,
por
sua
vez,
são
mais
acolhidas
em
arranjos
trigeracionais
(igual
à
família
de
procriação
mais
os
netos),
que
correspondem
a
(18,9%),
talvez
por
poderem
colaborar
nas
funções
familiares
como,
por
exemplo,
o
cuidado
dos
netos.
• Co-‐residir
com
cuidador
contratado
ocupou
a
úlEma
posição
(4,3%),
demonstrando
ser
a
família
o
principal
recurso
disponível
para
atender
às
demandas
dos
idosos
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 4
5. Vida
Social
e
o
idoso:
• As
principais
razões
para
o
idoso
aceitar
residir
em
uma
ILPI
(Residência
em
InsEtuições
de
Longa
Permanência
para
Idosos)
foram:
falta
de
opção
ou
opção
de
terceiros
(39,7%),
ausência
de
um
cuidador
no
caso
de
ser
dependente
(17,5%)
e
incapacidade
ou
falta
de
desejo
da
família
em
assisE-‐lo
(15,9%).
Já
14,3%
deles
referiram
que
fariam
essa
opção
para
ter
companhia
ou
ficar
próximo
de
pessoas
da
mesma
idade.
• Entre
os
que
não
aceitariam
morar
em
uma
ILPI
as
principais
razões
citadas
foram
acreditar
que
estas
oferecem
um
tratamento
inadequado
(27,6%)
e
caber
à
família
o
cuidado
das
pessoas
mais
velhas
(17,2%)
(NERI,
2007).
• A
família,
em
especial
os
filhos
co-‐residentes,
representam
o
maior
potencial
de
ajuda
para
as
pessoas
idosas
(SAAD,
2004).
• Os
homens
costumam
ter
uma
rede
de
suporte
menor
e
contato
mais
distante
com
filhos
e
outros
membros
da
família.
Quando
viúvos,
pode
ocorrer
um
maior
enfraquecimento
nos
contatos
familiares
e
conseqüente
diminuição
do
apoio
social
(ARBER,
2004;
DAVIDSON,
2000).
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 5
6. Vida
Social
e
o
idoso:
• Às
mulheres
é
atribuído
o
papel
de
cuidar
do
cônjuge,
pais,
outros
parentes
idosos
e
de
filhos
e
netos,
o
que
ocasiona
um
maior
ônus
tsico,
psíquico
e
social
(NERI,
2007).
• Entre
as
mulheres,
observa-‐se
uma
rede
de
suporte
social
mais
ampla,
além
de
maior
facilidade
no
desenvolvimento
de
novas
relações
de
amizade.
• Percebe-‐se
um
processo
já
muito
discuEdo
e
preocupante
de
feminização
da
velhice.
Tal
fenômeno
resulta
da
maior
longevidade
das
mulheres,
em
especial
nos
estratos
mais
longevos.
• Os
problemas
sociais,
econômicos
e
de
saúde
dos
idosos
são,
em
grande
parte,
os
das
mulheres
idosas.
Ao
se
tornarem
viúvas,
têm
maior
dificuldade
em
contrair
novo
matrimônio,
geralmente
apresentam
menores
níveis
de
instrução
e
renda,
maior
freqüência
de
queixas
de
saúde
e
mais
condições
incapacitantes,
por
essa
razão,
parte
delas
necessita
de
auxílio
durante
uma
grande
parte
de
sua
velhice
(CAMARANO,
2004;
SANTOS,
2003).
• Segundo
Neri
(2007),
a
percepção
da
velhice
entre
jovens
e
idosos
está
associada
principalmente
a
aspectos
negaEvos
(90%
e
88%,
respecEvamente).
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 6
7. Vida
Social
e
o
idoso,
Aprendizados:
• Quanto
maior
a
faixa
etária,
mais
ajuda
funcional
o
idoso
precisa.
Esta
situação
se
agrava
para
as
mulheres.
• Quanto
maior
a
faixa
etária,
maior
a
tendência
do
idoso
piorar
a
qualidade
da
sua
rede
social
de
apoio,
isto
é,
de
viver
só,
de
diminuir
a
frequência
de
contatos
sociais
e
a
diversidade
destes
contatos.
• Portanto,
quanto
mais
o
idoso
avança
na
idade
mais
ele
precisa
de
ajuda
funcional
e
menor
é
a
chance
dele
obtê-‐la.
• Quanto
melhor
a
qualidade
da
rede
social
de
apoio
do
idoso,
mais
ajuda
ele
receberá.
• O
idoso
precisa
de
ajuda
para
construir
e
manter
suas
redes
sociais
de
apoio.
• É
fundamental
criar
condições
(aEvidades,
ambiente,
etc.)
para
que
eles
tenham
uma
maior
freqüência
de
contatos
sociais,
diversidade
desses
contatos
e
encontrem
companheiros.
• Importanvssimo
envolver
e
pensar
na
família
neste
processo,
em
especial
os
filhos,
pois
é
o
principal
recurso
disponível
para
atender
às
demandas
dos
idosos.
• É
preciso
considerar
que
existe
uma
tendência
de
aumento
na
já
grande
quanEdade
de
idosos
morando
sozinhos
no
Município
de
São
Paulo
( já
de
15,9%
em
2006).
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 7
8. Incapacidade
Funcional
e
o
idoso:
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 8
9. Incapacidade
Funcional
e
o
idoso:
• A
limitação
de
aEvidades
é
bastante
importante
no
idoso
e
o
conjunto
"artrite/
reumaEsmo/artrose"
é
um
dos
principais
responsáveis
por
esse
quadro.
• Neste
estudo,
22,1%
informaram
ter
muita
limitação
e
40,5%
pouca
limitação,
somando
62,6%
com
algum
Epo
de
limitação,
dentre
aqueles
que
referiram
"artrite/
reumaEsmo/artrose".
• A
maioria
dos
idosos,
80,7%,
não
apresenta
limitações
funcionais
que
impeçam
o
seu
auto-‐cuidado
nas
ABVDs
(AEvidades
Básicas
de
Vida
Diária).
• 26,5%
dos
idosos
apresentaram
dificuldades
no
desempenho
das
AIVDs
(AEvidades
Instrumentais
de
Vida
Diária),
que
se
relacionam
com
a
parEcipação
efeEva
do
idoso
na
comunidade.
• Segundo
Nóbrega
(1999),
a
aEvidade
tsica
regular
melhora
a
qualidade
e
a
expectaEva
de
vida
do
idoso.
Promove
também
o
aumento
da
massa
muscular,
a
melhora
do
equilíbrio
e
da
marcha,
a
redução
do
peso
corporal,
a
melhora
da
auto-‐
esEma
e
da
autoconfiança,
entre
outros.
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 9
10. Incapacidade
Funcional
e
o
idoso:
• Dificuldades
no
desempenho
das
AIVDs
(AEvidades
Instrumentais
de
Vida
Diária)
implica
mais
em
uma
redistribuição
de
tarefas
entre
os
membros
familiares
(como
alguém
para
ir
fazer
compras
ou
auxiliar
nas
tarefas
domésEcas)
ou
de
outras
pessoas
que
atuem
como
elo
de
ligação
entre
eles
e
seu
entorno
social.
• Isso
é
mais
acentuado
entre
as
mulheres
de
ambas
as
faixas
etárias
analisadas
e
pioram
expressivamente
para
ambos
os
sexos
na
velhice
avançada,
contribuindo
para
o
afastamento
do
idoso
do
convívio
social
e
conseqüente
tendência
ao
isolamento.
• Esses
dados
reforçam
a
já
conhecida
relação
hierárquica
de
perda
de
habilidades
funcionais
que
ocorre
fisiologicamente
no
envelhecimento
e
que
se
direciona,
normalmente,
das
AIVDs
(AEvidades
Instrumentais
de
Vida
Diária)
para
as
ABVDs
(AEvidades
Básicas
de
Vida
Diária).
• InconEnência
urinária
e
fecal
causam
forte
impacto
na
qualidade
de
vida
do
idoso
e
na
de
seus
familiares.
Tais
ocorrências
influenciam
de
modo
relevante
o
desempenho
de
aEvidades
sociais
gerando
maior
isolamento
e
conseqüente
depressão.
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 10
11. Incapacidade
Funcional
e
o
idoso:
• A
maioria
dos
idosos
sente
algum
Epo
de
limitação
para
desempenhar
aEvidades,
principalmente
em
decorrência
de
"artrite/reumaEsmo/artrose".
Por
isso,
ele
pode
levar
mais
tempo
na
execução
das
tarefas
e
até
evitar
certas
aEvidades.
• Portanto,
é
necessário
oferecer
equipamentos,
espaços
e
serviços
que
minimizem
os
esforços
e
estresses
desnecessários.
• Também
é
fundamental
criar
um
clima
de
não
julgamento
e
de
não
constrangimento,
evitando,
por
exemplo,
supor
que
“ele
é
preguiçoso,
mimado”
ou
“está
exagerando
para
ter
atenção”
e
“ele
faz
assim
pra
ter
favores”.
• Uma
quanEdade
considerável
de
idosos
tem
alguma
dificuldade
em
desempenhar
as
AEvidades
Instrumentais
de
Vida
Diária,
o
que
favorece
o
afastamento
do
idoso
do
convívio
social
e
conseqüente
tendência
ao
isolamento.
• Oferecer
instrumentos
que
facilitam
e
ajudam
o
idoso
(ou
seus
familiares
e
cuidadores)
a
desempenhar
suas
aEvidades
instrumentais
é
um
excelente
caminho
para
fidelizar
o
idoso
e
contribuir
para
o
seu
bem-‐estar.
• EsEmular
o
idoso
a
uElizar
e
exercitar
o
corpo
de
forma
apropriada,
sem
pressioná-‐
los,
constragê-‐los
e
inibí-‐los.
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 11
12. Saúde
e
o
idoso:
• Dados
da
presente
invesEgação,
demonstram
que
apenas
uma
pequena
parcela
dos
idosos
idenEficados
como
tendo
sintomas
depressivos,
leves
ou
graves,
referiu
o
uso
de
medicação
anEdepressiva,
provalvemente
porque
a
depressão
em
idosos
ainda
é
pouco
diagnosEcada.
• Algumas
condições
podem
alterar
a
percepção
das
pessoas
em
relação
à
sua
saúde.
Idosos
sem
escolaridade
se
auto-‐avaliam
como
tendo
uma
saúde
regular
ou
má
1,2
vezes
maior
do
que
aqueles
com
7
a
12
anos
de
estudo.
• A
presença
de
incapacidade
parece
ser
um
fator
determinante
na
auto-‐avaliação
de
saúde.
Ter,
pelo
menos,
uma
incapacidade
para
as
aEvidades
básicas
de
vida
diária,
reduz
à
metade
a
disposição
de
considerar
a
sua
saúde
muito
boa
ou
boa.
• Outros
encontraram
que
divorciados/separados
apresentam
piores
condições
de
saúde
que
os
casados
e
isso
se
repete
entre
os
homens
solteiros,
quando
comparados
aos
casados.
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 12
13. Saúde
e
o
idoso:
• Além
das
doenças,
outros
agravos
tais
como
as
quedas
consEtuem
uma
importante
ocorrência
nos
idosos
(62,9%
já
Everam
queda)
sendo
que
elas
têm
como
principal
conseqüência
as
fraturas,
em
parEcular
do
fêmur
(colo
ou
outras
partes).
As
fraturas
nos
idosos
podem
levar
a
vários
Epos
de
complicações,
parEcularmente
pós-‐
cirúrgicas,
e
têm
como
conseqüências
a
imobilidade,
isolamento,
incapacidade
e
morte.
• Em
relação
à
saúde
bucal
dos
idosos,
menos
de
1%
deles
tem
todos
os
dentes.
O
amplo
emprego
de
vários
Epos
de
próteses
dentárias
parece
contribuir
para
minimizar
os
efeitos
da
muElação
e
para
uma
autopercepção
posiEva
das
condições
bucais.
• A
quase
totalidade
dos
idosos
se
considerou
bem
nutrida
(90,0%).
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 13
14. Saúde
e
o
idoso:
Projeto 3º Idade | Biblioteca de São Paulo | Fase 2 - Entender | 13/03/2012 Instituto Tellus 14
15. Saúde
e
o
idoso,
Aprendizados:
• Quanto
mais
sozinho,
mais
idade,
menor
escolaridade
e
mais
incapacidades
tem
um
idoso,
mais
chance
este
idoso
tem
de
considerar
sua
saúde
ruim.
• A
maioria
dos
idosos
sente
alguma
dor
crônica,
isto
é,
está
sempre
com
uma
sensação
de
desconforto.
• Quanto
mais
um
idoso
considera
sua
saúde
ruim,
mais
ele
tende
a
se
isolar
e
evitar
trocas
sociais.
Entender
isto
é
importante
para
criar
ambientes
e
serviços
acolhedores
e
que,
na
medida
do
possível,
possam
ir
até
o
idoso.
• É
fundamental
procurarmos
minimizar
as
chances
de
um
idoso
cair
ou
de
se
machucar.
• Pra
isto,
temos
que
oferecer
espaços
e
condições
para
que
ele
se
sinta
seguro
(sinta
que
as
chances
de
cair
ou
se
machucar
são
baixas)
e
confortável
(minimizem
suas
sensações
de
desconforto
e
constrangimento).
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16. Renda
e
o
idoso:
• Com
relação
à
situação
laboral
e
de
renda,
observa-‐se
que,
em
2000,
28,6%
dos
idosos
ainda
trabalhavam,
tendo
diminuído,
esse
conEngente,
em
2006,
para
22,6%.
• Em
termos
proporcionais,
as
pessoas
de
60-‐64
anos
de
idade
respondem
por
45%
da
população
idosa
economicamente
aEva,
o
grupo
de
65-‐69
anos,
por
25%,
e
os
acima
de
70
anos,
pelos
demais
30%.
• Atualmente,
a
questão
preponderante
em
relação
à
velhice
está,
portanto,
relacionada
ao
equilíbrio
entre
as
necessidades
e
as
exigências
mínimas
dos
idosos
e
a
capacidade
assistencial
disponível
para
atendê-‐las,
em
nível
familiar
ou
coleEvo,
pois,
nessa
fase
da
vida,
tais
aspectos
adquirem
caracterísEcas
especiais.
• As
condições
econômicas
refletem-‐se
no
seu
acesso
aos
serviços
de
saúde,
pois
entre
os
mais
pobres
são
observados
os
piores
indicadores
de
saúde
e
de
capa-‐
cidade
funcional.
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17. Renda
e
o
idoso:
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18. Renda
e
o
idoso,
Aprendizados:
• Considerar
que
a
maioria
dos
idosos
ganha
menos
do
que
2
salários
mínimos
e
não
trabalha
de
forma
remunerada.
• Quanto
mais
a
BSP
puder
oferecer
serviços
e
produtos
que
se
conectem
com
os
de
outras
insEtuições
(principalmente
de
áreas
complementares,
como
saúde,
transporte,
assistência
social,
etc.),
que
os
oferecem
também
de
forma
gratuita,
maior
será
o
impacto
gerado
e
relevância
do
que
for
oferecido.
• Qualquer
coisa
que
o
idoso
puder
economizar
de
dinheiro,
tempo
e
esforço,
será
de
grande
ajuda
para
ele.
Pois
estes
recursos
são
escassos
para
a
maioria
deles.
• Pensar
em
aEvidades
que
ajudem
o
idoso
a
se
capacitar
para
o
mercado
de
trabalho
e
empreendedorismo,
de
forma
que
ele
possa
complementar
sua
renda.
Pois
a
maioria
dos
idosos
possue
pessoas
que
ainda
dependem
da
sua
renda.
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