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Marketing do
         Escritório Contábil
Posicionamento e estratégia para sustentação
  e crescimento no mercado em mudança



                 2ª Edição
José Antônio Rosa
           Graduado em Jornalismo pela PUC/Campinas
           Mestre em Administração pela PUC/São Paulo
                   Professor de Pós-Graduação

                     José Carlos Marion
          Mestre e Doutor em Contabilidade pela FEA/USP
         Pós-Doutorado em Kansas University – Kansas/EUA




  Marketing do
Escritório Contábil
Posicionamento e estratégia para sustentação
  e crescimento no mercado em mudança



                        2ª Edição
IOB

Presidente: Gilberto Fischel
Diretora de Marketing e Relacionamento: Otavia Fischel
Diretor de Produtos Regulatórios: José Adriano Pinto
Diretora de Livros e Cursos: Adriana Maia
Editora: Viviane Caravieri Sant’Ana
Editoração Eletrônica: Linotec
Capa: Linotec
Revisão: Linotec

                             Reimpressão em Novembro/2010
                           Publicado e comercializado por
                 IOB Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda.
                                   Telefone: 0800 724 7560
                                  E-mail: livraria@iob.com.br




    Rua Antônio Nagib Ibrahim, 350 - Água Branca - CEP 05036-060 - São Paulo - SP
                                Fone: (11) 2188-7900


              Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
                       (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)


             Rosa, José Antônio
             Marketing do escritório contábil / José Antônio Rosa, José Carlos Marion. –
             2. ed. – São Paulo : IOB, 2010.

             ISBN 978-85-379-0834-1

             1. Empresas de serviços contábeis 2. Empresas de serviços contábeis - Ad-
             ministração 3. Marketing I. Marion, José Carlos. II. Título.

             10-12852                                                     CDD-657.068

                              Índices para catálogo sistemático:
            1. Empresas de serviços contábeis : Marketing : Administração 657.068



                   (Bibliotecária responsável: Nádia Tanaka – CRB 10/855)
SUMário

introDUção ..............................................................................................................                 7

MUDAnçAS no MUnDo DoS SErViçoS ContáBEiS ..............................................                                                   9
AMBiEntE DE GrAnDES MUDAnçAS no MUnDo EMPrESAriAl ...........................................                                             9
iMPACtoS DAS MUDAnçAS no ESCritório ContáBil .........................................................                                    9
A nECESSiDADE DE ADAPtAção Do ESCritório ....................................................................                            10
o ConCEito DE PoSiCionAMEnto ..........................................................................................                  11
o ConCEito DE EStrAtéGiA ......................................................................................................          14
DECiSõES FUnDAMEntAiS Do ESCritório ContáBil ...........................................................                                 15
o MEDo DE MUDAr E oS PEriGoS qUE trAz..........................................................................                          16
BUSCAnDo A MUDAnçA DE MoDo rACionAl ......................................................................                               17
o PAPEl Do MArKEtinG.............................................................................................................        18

ConCEito DE MArKEtinG intEGrADo ....................................................................                                     19
A iMPortânCiA DA BoA CoMPrEEnSão Do ConCEito .......................................................                                     19
o qUE é MArKEtinG ...................................................................................................................    19
MArKEtinG CoMo “FiloSoFiA” DE nEGóCio .........................................................................                          20
MArKEtinG CoMo ConJUnto DE AtiViDADES.......................................................................                             22
MArKEtinG CoMo FUnção .....................................................................................................              25
MArKEtinG CoMo AtiViDADE ACADêMiCA .............................................................................                         26
MArKEtinG Do ESCritório ContáBil ...................................................................................                     26

PESqUiSA DE MErCADo E SiM – SiStEMA DE inForMAçõES DE MArKEtinG .......                                                                  27
BoA inForMAção CoMo Ponto DE PArtiDA .......................................................................                             27
PESqUiSA EM MArKEtinG: ProCESSo E ProJEtoS ESPECíFiCoS ............................................                                      28
PESqUiSA no ESCritório DE ContABiliDADE .......................................................................                          29
MontAnDo UM SiM ...................................................................................................................      29
PESqUiSAS ESPECíFiCAS ...............................................................................................................    31
CoMo PESqUiSAr .......................................................................................................................   32
PESqUiSA nA intErnEt ..............................................................................................................      32

DnP – DESEnVolViMEnto DE noVoS ProDUtoS ..................................................                                               35
o qUE é UM ProDUto E UM noVo ProDUto ......................................................................                              35
o ProDUto Do ESCritório ContáBil ..................................................................................                      36
A nECESSiDADE Do noVo ProDUto PArA o ESCritório ContáBil .................................                                               36
riSCoS rElACionADoS Ao lAnçAMEnto DE noVoS ProDUtoS ......................................                                               38
o qUE é UM BoM ProDUto .....................................................................................................             38
CArACtEríStiCAS DoS BonS ProDUtoS .................................................................................                      39
EtAPAS Do DESEnVolViMEnto DE UM noVo ProDUto ......................................................                                      40
ADMiniStrAnDo o PortFólio DE ProDUtoS Do ESCritório .........................................                                            43
6	                                                                                            José	Antônio	RosA	e	José	CARlos	MARion

CoMUniCAção CoM o MErCADo ...........................................................................                                                49
A iMPortânCiA EStrAtéGiCA DA CoMUniCAção .................................................................                                           49
DirEtrizES PArA EFiCiênCiA nA CoMUniCAção CoM o MErCADo....................................                                                          50
o qUE o ESCritório não PoDE oU não DEVE FAzEr .........................................................                                              51
EStABElECEnDo UMA EStrAtéGiA DE CoMUniCAção ..........................................................                                               52
VErBA ............................................................................................................................................   57
rElAçõES CoM A MíDiA .............................................................................................................                   58
CriAção DE MEnSAGEnS PErSUASiVAS ....................................................................................                                59

VEnDAS .........................................................................................................................                     61
o qUE é VEnDEr ..........................................................................................................................            61
A iMPortânCiA DA VEnDA PArA o ESCritório .....................................................................                                       61
ConDiçõES PArA EFiCáCiA EM VEnDAS ...................................................................................                                62
orGAnizAnDo o ProCESSo DE VEnDAS Do ESCritório ....................................................                                                  62
A PESSoA CErtA FAz A DiFErEnçA EM VEnDAS ........................................................................                                    66

SErViçoS PóS-VEnDAS ...............................................................................................                                  67
PóS-VEnDAS PArA SEGUrAr o CliEntE ...................................................................................                                67
o qUE AFAStA oS CliEntES........................................................................................................                     67
AtiViDADES PóS-VEnDA tíPiCAS ................................................................................................                        68

iMAGEM DE CoMPEtênCiA E ProFiSSionAliSMo ....................................................                                                        69
iMPortânCiA DA iMAGEM .........................................................................................................                      69
iMAGEM E rEAliDADE ..................................................................................................................                69
iMAGEM Do ContADor E iMAGEM Do ESCritório ..............................................................                                             70
AtriBUtoS DA iMAGEM ProFiSSionAl: CoMPEtênCiA E ProFiSSionAliSMo .....................                                                               71
CoMo SE ConStrói UMA iMAGEM...........................................................................................                               72
A iMPortânCiA DE ADMiniStrAr A iMAGEM ..........................................................................                                     73

UM PlAno SiMPlES DE EStrAtéGiA E MArKEtinG ..................................................                                                        75
Por qUE PlAnEJAr .....................................................................................................................               75
o qUE é PlAnEJAr .......................................................................................................................             75
SiMPliCiDADE no PlAnEJAMEnto ............................................................................................                            76
CoMo PlAnEJAr..........................................................................................................................              76
UM PlAno DE CinCo PáGinAS .................................................................................................                          78
MiSSão .........................................................................................................................................     78
AnáliSE ExtErnA ........................................................................................................................             79
AnáliSE intErnA.........................................................................................................................             81
oBJEtiVoS ....................................................................................................................................       81
PlAno DE Ação ..........................................................................................................................             82

rEFErênCiAS BiBlioGráFiCAS ....................................................................................                                      83
introDUção
       O que é contabilidade? O que faz um contador? Qual é seu papel?
Que função justifica a existência desse profissional? Essas perguntas são
relevantes no momento em que profundas mudanças tecnológicas tendem
a tornar desnecessários muitos tipos de trabalho. Pelo advento da informá-
tica e da Internet, muitas atividades de registrar, agregar, associar, transmi-
tir informações estão perdendo sua razão-de-ser. E qual é o papel do con-
tador nesse novo contexto? Teria ele um lugar no mundo informatizado,
ou vai desaparecer junto com as tarefas que podem ser executadas por
máquinas ou que simplesmente podem ser abandonadas, por não serem
mais necessárias?
      Podemos admitir que as intensas e rápidas mudanças dos próximos
anos tirarão o emprego de alguns profissionais hoje estabelecidos. Mas, não
de todos, evidentemente. Aqueles que têm consciência da verdadeira natu-
reza do trabalho contábil serão capazes de evoluir com o mundo dos ne-
gócios e chegarão ao futuro mais úteis que nunca. Afinal, na sua dimensão
verdadeira, a contabilidade não é um simples trabalho operacional de lidar
com informações e registros – mas uma atividade de análise, interpretação
e orientação de valor inquestionável, amparada por uma ciência madura e
consolidada.
      Diz Antônio Lopes de Sá:
             “A ótica dos que só conseguem ver na Contabilidade um recurso para
      produzir escriturações, demonstrações e fluxos gráficos é resultante de uma vi-
      são míope, sem competência, limitada a ‘formas’, alheia à ‘essência do conheci-
      mento’.” (LOPES DE SÁ, 2003)

       O tempo é oportuno para o contador rever seu papel e redescobrir
sua verdadeira missão. Isso implica em abandonar determinados comporta-
mentos e atividades e adotar outros, mais adequados às novas demandas da
economia. Um bom começo, para aquele que ainda está preso a uma visão
limitada, é mudar a auto-imagem, ver-se como profissional do conhecimen-
to, atuando no campo da ciência contábil, no contexto de uma sociedade
que demanda qualificação cada vez maior em cada segmento de atividade.
       Essa é uma questão que demandará do profissional uma reflexão pro-
funda e abrangente. O presente livro pretende ser uma contribuição para
essa reflexão do profissional da área contábil. O texto não vai discutir em
maior profundidade o papel do contador e da contabilidade, e tampouco a
8	                                                José	Antônio	RosA	e	José	CARlos	MARion


ciência contábil. Tais assuntos são de grande relevância, mas têm um tra-
tamento mais adequado em outros trabalhos (bons exemplos são os arti-
gos de Lopes de Sá e Marion e Muller, citados nesta introdução). O livro
vai, isto sim, lidar com uma dimensão também importante da atividade do
contador: o marketing, aspecto freqüentemente negligenciado, conforme
observação abaixo.
             “É intrigante que os cursos de Ciências Contáveis em todo o país quase
      sempre negligenciam a matéria de Marketing dentro de seus planos de ensino.
      É bastante difícil encontrar um programa que contemple noções de marketing
      como conteúdo obrigatório. Como o contador venderá seus serviços, então?”
      (MARION e MULLER, 2003)
       O marketing ajuda o contador a refletir sobre sua missão e o ajuda
também a sintonizar-se com os tempos, ajustar-se às novas demandas. Con-
forme bem colocou Theodore Levitt (1986), num artigo que se tornou um
clássico do marketing, empresas e profissionais que não percebem qual é a
verdadeira razão-de-ser dos seus produtos e serviços costumam pagar caro
por essa miopia, quando os tempos mudam.
       O presente livro vai dar uma visão completa do marketing e suas ati-
vidades fundamentais, com a aplicação específica na área de serviços con-
tábeis. O tema será tratado com um enfoque prático, de tal maneira que o
leitor possa encontrar orientação para implantar e gerenciar o processo de
marketing de um escritório. Levou-se em conta que os escritórios contábeis
são micro ou pequenas empresas, em sua maioria, e assim as recomendações
que serão oferecidas deverão ser exeqüíveis para esse porte de organização.
O assunto é enfocado no contexto da realidade brasileira e do momento
específico que estamos vivendo na dinâmica da economia mundial. Nesse
quadro, a idéia é sugerir mudanças e concomitantemente apresentar um ro-
teiro para que o leitor possa conduzi-las com mais eficiência e segurança.
      Embora voltado prioritariamente para a prática, o livro apresenta os
conceitos fundamentais do marketing em um quadro organizado e docu-
mentado, inclusive com referências bibliográficas, para que possa ser de
maior utilidade para o professor, para o estudante e pesquisador que queira
aprofundar-se mais no tema.
MUDAnçAS no MUnDo DoS SErViçoS
ContáBEiS

AmBIente De grAnDeS muDAnçAS no munDo emPreSArIAL
       A sobrevivência e o desenvolvimento de qualquer organismo depen-
dem do ambiente onde ele vive. As forças ambientais ditam as regras e so-
brevivem aqueles organismos mais capazes de adaptar-se com maior efici-
ência, o que implica na capacidade de fazer, no tempo certo, as necessárias
mudanças quando o ambiente muda.
      No mundo das organizações, um processo análogo se observa. O sur-
gimento de uma organização é propiciado pelas condições do meio; se ela
for capaz de atender eficientemente a uma demanda proveniente do meio,
dentro das condições impostas por esse meio, sobrevive e desenvolve-se.
Quando há mudanças significativas, ela se adapta a tempo ou, se não for
capaz de fazê-lo, definha e acaba por desaparecer.
       Os fatores determinantes do meio empresarial são a economia, a tec-
nologia, a política, as demandas sociais, a ação de agentes de mercado si-
tuados próximos da empresa: concorrentes, fornecedores, distribuidores,
clientes. Uma dada empresa poderá ser afetada positiva ou negativamente
por esses fatores, cada um isoladamente ou o efeito somatório de alguns.
       Nos dias de hoje, em todo o mundo, as empresas estão sofrendo os
efeitos de grandes mudanças que vêm ocorrendo no seu ambiente. Orga-
nizações consagradas vêem alterados substancialmente seus negócios da
noite para o dia. As fusões e incorporações vêm ocorrendo em ritmo acele-
rado e elas são condições necessárias à sobrevivência de muitos, meios de
enfrentar concorrência cada vez mais forte e eficiente. Além disso, todas as
empresas vêm procurando realizar mudanças internas para adaptar-se às
novas condições de mercado. Isso inclui terceirização de serviços, redução
do tamanho, mudança de ramo de atividade, entre outros movimentos.

ImPACtoS DAS muDAnçAS no eSCrItórIo ContáBIL
       Destaquemos algumas mudanças que afetarão os escritórios de con-
tabilidade, em três grupos com maior potencial de impacto:
      •   Economia – Aceleração do processo de globalização, concor-
          rência em escala global, padrões de avaliação mais universais
10	                                            José	Antônio	RosA	e	José	CARlos	MARion


           e rigorosos por parte dos clientes, intensificação do capital in-
           vestido em negócios antes dominados por pequenos empresá-
           rios, desestabilização de organizações locais pela ação de grupos
           multinacionais. Nesse quadro, surgem ameaças e oportunidades
           para os escritórios contábeis. Do lado das ameaças, por exem-
           plo, os escritórios poderão enfrentar concorrência mais eficiente
           de organizações estrangeiras; do lado das oportunidades, tem-se
           observado que muitas empresas dos países desenvolvidos vêm
           passando atividades administrativas para países em desenvolvi-
           mento (a Índia tem sido o maior beneficiário desse movimento),
           criando oportunidades de terceirização.
      •    Tecnologia – Advento da informática e Internet com enormes au-
           mentos de produtividade em atividades de agregação, processa-
           mento e distribuição de informações, aplicação dessas novas tec-
           nologias a atividades administrativas em geral, alteração na neces-
           sidade de localização geográfica em proximidade da clientela. Para
           o escritório contábil, isso tudo pode traduzir-se em desapareci-
           mento de algumas funções, barateamento dos custos de processa-
           mento, concorrência em âmbito geograficamente mais amplo etc.
           Ameaças e oportunidades, dependendo do ponto de vista.
      •    Política – Cumprindo sua responsabilidade de criar um ambiente
           mais favorável ao desenvolvimento, o governo faz um esforço
           diuturno de reduzir a burocracia e facilitar a vida das empresas.
           Com a informática e a Internet, abre-se um potencial enorme
           para simplificação dos procedimentos. Além disso, programas de
           incentivo e apoio são orientados para prestação de serviços a em-
           presas pequenas, sem custos. Com isso, altera-se o tipo de servi-
           ço que o cliente estará disposto a comprar do escritório contábil
           e as expectativas de remuneração.

A neCeSSIDADe De ADAPtAção Do eSCrItórIo
       O escritório contábil acha-se na necessidade de mudar para anteci-
par-se às novas regras que o ambiente irá impor. Isso quer dizer, principal-
mente, três coisas fundamentais: 1) fixar um novo conjunto de serviços a
oferecer ao mercado; 2) buscar um novo patamar de produtividade e efici-
ência; 3) adotar uma nova forma de interagir com o mercado.
      De um lado ele não poderá descaracterizar-se, porque em ser o que é
hoje reside a sua força. Isto é, o escritório contábil é uma organização soli-
MARketing	do	esCRitóRio	Contábil	                                         11

damente vinculada às empresas, dada à natureza do trabalho que oferece.
Ao mudar, ele deve reter essa ligação sólida e até emocional. Por outro lado,
o cliente provavelmente vai precisar de serviços diferentes e melhores – e
o escritório tem de ser capaz de oferecê-los porque, se não o fizer, poderá
perder o vínculo com a clientela.
      A questão fundamental é, pois, mudar de modo adaptativo, racional
e natural.

o ConCeIto De PoSICIonAmento
     Um escritório contábil qualquer terá de achar para si um novo lugar
em que possa operar de modo defensável e eficiente no contexto da eco-
nomia. Isso é posicionamento. Para uma melhor explanação do conceito,
vamos recorrer a uma analogia.
       Digamos que o leitor precise de açúcar, pois percebeu que por um
erro qualquer de cálculo seu estoque acabou antes do tempo. Dirige-se a pé,
então, à padaria mais próxima da sua casa, onde compra o açúcar, prova-
velmente pagando um preço dos mais elevados. Ele deve dar-se por feliz de
existir uma padaria perto de sua casa, que supre essa necessidade 18 horas
por dia, praticamente todos os dias. Pois bem, mas chega o dia em que ele
vai fazer a compra do mês e vai, portanto, adquirir uma quantidade de açú-
car bem maior. No caso, ele dirige-se, digamos, ao supermercado da região,
onde o preço é bem menor que o da padaria. A padaria, bem próxima e de
fácil acesso, serviu para a compra da emergência; o supermercado, mais
distante e com acesso mais difícil, por automóvel, serviu para a compra do
mês, com boa economia. Por fim, há uma terceira oportunidade em que ele
precisa comprar, digamos, uma grande quantidade de açúcar para a firma
– e então já não vale mais a pena comprar no supermercado. Procura então
um atacadista ou, no mínimo, um hipermercado, obtendo uma economia
significativa em relação ao preço do supermercado.
       Cada um desses negócios (padaria, supermercado, atacadista, hiper-
mercado) presta um tipo de serviço. Cada um, no seu momento, cumpriu
sua missão e teve uma utilidade. Logo, cada um tem uma razão-de-ser em
relação aos interesses do cliente. Digamos, cada um merece viver por ser
útil de algum modo. São negócios diferentes atendendo necessidade similar,
cada um com seu nível de preço, de qualidade, seu composto de serviços,
sua proposta. Vale dizer: cada um com seu posicionamento. Cada negócio
ocupa uma posição no contexto do mercado.
12	                                               José	Antônio	RosA	e	José	CARlos	MARion


      Quando um negócio posiciona-se com eficiência, torna-se capaz de
atender a um conjunto específico de necessidades, de modo rentável e sus-
tentável. Embora mantenha-se em concorrência com outros negócios, não
deixa de ser útil e competitivo.
              “Cada empresa deve responder à pergunta o que estamos vendendo e para
      quem? antes que possa criar uma estratégia e tática bem-sucedidas de marke-
      ting. A segmentação seleciona o(s) subgrupo(s) e todos os consumidores para os
      quais pensamos vender nossos produtos. O posicionamento informa aos mem-
      bros do segmento por que eles devem comprar nosso produto ou serviço em com-
      paração ao do concorrente.” (LODISH, 2002)
       O escritório contábil precisa posicionar-se, também, por uma razão
simples: as mudanças econômicas tenderão a provocar mudanças nas posi-
ções relativas de cada um dos concorrentes e na natureza de seu trabalho. A
primeira pergunta a ser feita é: Quem são os concorrentes diretos ou indire-
tos, atuais ou potenciais, no mercado dos serviços contábeis?
      Podemos identificar pelo menos cinco grupos de concorrentes:
      •   Grandes empresas de consultoria – São as multinacionais ou gran-
          des empresas nacionais de consultoria, usualmente irmãs oficial
          ou extra-oficialmente de empresas de auditoria. Poderão vir a fazer
          contabilidade, principalmente para dar maior sustentação a suas
          atividades atuais ou simplesmente para expandi-las. Elas poderão
          ser beneficiárias de grandes terceirizações de serviços contábeis
          que farão a organizações industriais, comerciais e de serviços. Di-
          ficilmente vão interessar-se por pequenos ou médios clientes.
      •   Escritórios de contabilidade de grande porte – São empresas pres-
          tadoras de serviços contábeis usualmente antigas e bem posicio-
          nadas que têm grandes carteiras de clientes, algumas chegando
          a milhares. Buscarão consolidar-se oferecendo serviços básicos a
          preços baixos para clientes de pequeno potencial e serviços mais
          qualificados a clientes de maior qualificação. Poderão vir a atuar
          em regiões maiores ou até em nível nacional.
      •   Escritórios de contabilidade de porte médio e pequeno – São orga-
          nizações que usualmente atendem em nível local, por regiões
          das grandes cidades, ou por cidade, nas localidades menores.
          Tendem a se especializar por porte de cliente (só médios ou só
          pequenos, por exemplo) e alguns buscarão especializar-se até
          mesmo em clientes de determinados ramos (só escolas, só bares,
          só imobiliárias).
MARketing	do	esCRitóRio	Contábil	                                                       13

        •    Instituições semipúblicas – Aqui se incluem serviços com caráter
             institucional de apoio às pequenas e médias empresas, como o
             Sebrae, que de um jeito ou de outro tentará ajudar as organiza-
             ções de menor potencial a resolver seus problemas na área con-
             tábil (abertura de empresas, por exemplo).
        •    Entrantes do segmento TI (tecnologia da informação) – A Inter-
             net facultou a existência de revistas, lojas, agências de viagens,
             bancos virtuais e mais cedo ou mais tarde poderá viabilizar tam-
             bém a existência de escritórios virtuais. Com relação à Internet,
             está acontecendo o que costuma acontecer em muitas grandes
             inovações: as pessoas tendem a superestimar o impacto a curto
             prazo (como aconteceu antes da explosão da bolha inicial) e
             subestimar o impacto a longo prazo (como está acontecendo
             hoje). É bom ter em conta que seu impacto geral no mundo
             dos negócios será muitas vezes maior, a médio prazo, do que se
             costuma imaginar.

                 Concorrência Real ou Potencial em Serviços Contábeis
     Escritórios contábeis tradicionais             Grandes empresas de consultoria
             – de grande porte                   Poderão atender a grandes clientes, na
 Poderão buscar clientela crescente e ten-       área contábil, como complemento de
 tar uma melhora da eficiência para redu-        suas atividades de consultoria.
 zir preços.
     Escritórios contábeis tradicionais                Organizações semipúblicas
       – de pequeno e médio porte                Como Senac, Senai, Sebrae deverão ou
 Poderão buscar a diferenciação ou a             poderão intensificar esforços para ofere-
 regionalização, para fixar-se em nichos         cer serviços gratuitos ou muito baratos.
 mais protegidos.
                                    Entrantes do segmento TI
 Empresas de internet. Aliadas a empresas de contabilidade, poderão mudar as regras
 do jogo no atendimento a pequenos clientes, em massa.


      A pergunta fundamental que os dirigentes de um escritório qualquer
terão de fazer para posicionar-se adequadamente é:
       Qual é a melhor posição para a nossa organização, especificamente, den-
tro do quadro de concorrência em que estamos?
     Para responder a essa pergunta, é fundamental olhar o quadro de
marketing completo, que é objeto desse livro.
14	                                                       José	Antônio	RosA	e	José	CARlos	MARion


o ConCeIto De eStrAtégIA
       Estratégia é um conjunto racional e ordenado de decisões que toma-
mos para atingir objetivos em situação de incerteza. No mundo empresa-
rial há incerteza, trazida pela concorrência, pela mudança tecnológica, pela
ação do mercado etc. Ora, para atingir os objetivos almejados dentro desse
ambiente, a organização tem de tomar um conjunto de decisões que lhe
permita livrar-se o melhor possível das ameaças e aproveitar ao máximo as
oportunidades.
      Na prática, quando falamos sobre a estratégia da empresa, falamos
sobre as decisões mais críticas em sua vida, que são as seguintes:
      •     Em que ramo vai atuar;
      •     Que produtos vai oferecer;
      •     A que clientes vai servir;
      •     Em que investirá;
      •     Que tecnologia escolherá;
      •     Que fórmulas adotará (em marketing, recursos humanos, finanças).
       A empresa deve agregar informações, analisá-las, discutir suas ques-
tões críticas, refletir bastante para depois tomar suas decisões maiores, que
podem levá-la à glória, mas também podem levá-la ao desastre. Todo cuida-
do é pouco, então.
       Quando o processo de análise é eficiente e a empresa efetivamente
define uma estratégia, isto é, toma as decisões fundamentais sobre seu fu-
turo, ela:
      •     Estabelece qual vai ser o foco de sua ação;
      •     Concentra energia e esforços;
      •     Tem clareza para formular um plano;
      •     Faz um uso melhor e mais seguro de seus recursos.
      O escritório contábil, defrontando-se com desafios trazidos pelo am-
biente em mudança, precisa de uma estratégia bem definida.
                                         Estratégia

               Análise                                               Decisão
 quais são os objetivos e qual é a si-
 tuação?
                                                     o que vamos fazer para atingir tais
                                                      objetivos, nessa situação?
MARketing	do	esCRitóRio	Contábil	                                             15

DeCISõeS funDAmentAIS Do eSCrItórIo ContáBIL
       Ao longo deste livro, o leitor vai encontrar subsídios para refletir sobre
as questões fundamentais do escritório contábil e para definir uma estratégia
sólida para ele. No último capítulo, ele encontrará uma estrutura de plane-
jamento que ajudará a “amarrar” todas as idéias assimiladas. As decisões
fundamentais de um escritório, abaixo relacionadas, são, evidentemente, as
mesmas que valem para a estratégia de qualquer empresa. A finalidade de
apresentar essa visão antecipada dos assuntos a serem planejados é permitir
que o leitor, ao longo dos demais tópicos, vá refletindo sobre tudo isso.
       Eis as decisões fundamentais:

        Definição do ramo de atividade
       Será que o escritório deve dedicar-se exclusivamente a serviços con-
tábeis tradicionais? E o que acontecerá se os serviços contábeis tradicionais
passarem a ser cada vez menos demandados, mais simples e baratos? É
possível que valha a pena, para a maioria dos casos pelo menos, definir de
modo mais amplo o escopo das atividades do escritório. Em vez de ater-se
à escrituração e ao preenchimento de guias, o escritório pode assessorar de
modo mais integral o cliente. Pode definir-se como prestador de serviços
contábeis e também de consultoria empresarial.

        Produtos a oferecer
       Hoje o escritório oferece serviços de abertura de firmas e escritura-
ção, digamos. O que o impede de oferecer serviços de orientação financeira,
por exemplo? O que o impede de administrar bens a serviço de uma empre-
sa? O que o impede de representar um soft? Ou de representar, no âmbito
de sua região, um serviço de advocacia empresarial.

        Clientes a servir
       O escritório seleciona seus clientes ou simplesmente aceita todos os
que se apresentam? Se simplesmente aceita os que aparecem, isso decorre
de uma decisão racional ou simplesmente se faz isso porque nunca nin-
guém parou para pensar sobre o assunto? Ora, uma empresa que tem genui-
namente uma estratégia focaliza com precisão os clientes que quer atender
(aqueles que serão mais rentáveis e desejáveis dentro de uma dada estrutu-
ra) e organiza-se não só para conquistá-los mas também para prestar-lhes
o melhor serviço. Querer agradar a todos usualmente provoca perda de
energia, dispersão e ineficiência.
16	                                             José	Antônio	RosA	e	José	CARlos	MARion


      em que investir
       É melhor comprar um imóvel ou investir em informatização do es-
critório? Deve-se investir na expansão ou investir na melhoria do desempe-
nho para atendimento aos clientes já existentes? São questões que devem
ser racionalmente analisadas à luz das condições do escritório, para que se
tomem as melhores decisões.

      Que tecnologia escolher
       Será que o escritório deve optar pelos sistemas em Linux? Deve par-
tir para plataformas de organização e operação dos serviços pela Internet?
Deve implantar uma intranet? Em síntese, decisões tecnológicas são muito
relevantes na área de serviços contábeis e precisam ser bem formuladas.

      Que fórmulas adotará (em marketing, recursos humanos,
      finanças)
      Como conquistar novos clientes? Como motivar o pessoal interno?
Eis duas questões que têm relação com as fórmulas de gestão do escritório
contábil. O que diferencia uma organização da outra é, em última instância,
o modo como essa organização resolve suas questões críticas, isso é, suas
fórmulas de gestão. Portanto, refletir adequadamente e estabelecer as fór-
mulas mais adequadas é fundamental.

      As respostas certas
      Muitas pessoas gostariam de encontrar em um livro ou em um curso
as respostas para essas questões. Isso é impossível, pois não há a resposta
certa para todos os casos, que possa ser generalizada. As respostas certas
são específicas – valem para um escritório em particular, pois ele vive uma
situação singular. Ela não pode ser dada sem que se considere os recursos
desse escritório, a concorrência que enfrenta em sua área, os clientes que
tem, o tipo de serviço que oferece, seus níveis de preço etc.

o meDo De muDAr e oS PerIgoS Que trAz
      A mudança nem sempre é agradável. Ela nos tira da chamada zona de
conforto e nos coloca diante do desconhecido, criando a incerteza quanto à
nossa possibilidade de continuar atingindo nossos objetivos e realizando aqui-
lo que nos faz bem. Igualmente a mudança provoca desconforto, nos obriga
a aprender coisas novas, a encarar desafios, a realizar trabalhos para os quais
MARketing	do	esCRitóRio	Contábil	                                           17

não estamos ainda plenamente preparados. Assim, nem sempre gostamos de
mudar – e alguns, mais resistentes, rejeitam a mudança a ponto de adotarem
atitude de avestruz, de enfiar a cabeça no buraco para não ver o perigo.
        Porém, quando a mudança é inevitável, não adianta resistir, pois ela
virá de qualquer jeito. Assim, em vez de “ser mudado” involuntariamente e
ao sabor dos ventos externos, é preferível mudar com as mãos firmes no vo-
lante, isto é, conduzir a mudança, gerenciá-la, incorporá-la nos nossos planos,
de tal modo que ela nos seja o mais favorável possível. Nem sempre se pode
ganhar, evidentemente; mas, às vezes, perder menos já é um bom ganho.

BuSCAnDo A muDAnçA De moDo rACIonAL
       A organização pode mudar ou ser mudada, e faz toda a diferença. Se
ela é mudada, quer dizer que a mudança ocorreu de fora para dentro, atro-
pelando a organização, que provavelmente deve fazer adaptações rápidas
e impensadas para não desaparecer. Por outro lado, se ela mudou geren-
ciando autonomamente o processo, provavelmente introduziu as inovações
mais apropriadas, no tempo certo e do jeito certo, de modo que tudo ocor-
reu com a menor taxa de traumas e desgastes.
       Os ingredientes de uma mudança racional podem ser assim descritos:
       • Mudança informada – Não se deve dar nenhum remédio ao pa-
           ciente antes de um bom diagnóstico. Isto é, sem informação não
           se deve tomar decisão. Para mudar para os rumos certos e do
           jeito certo, antes de mais nada precisamos de boas informações.
           A leitura deste livro, por exemplo, já é um movimento racional
           de busca de informação.
       • Mudança planejada – Em vez de tapar o furo no dique, é melhor
           planejar as mudanças com antecedência. Assim, usam-se melhor
           os recursos, obtém-se maior qualidade na introdução das inova-
           ções, mantém-se o processo no rumo e no ritmo certo.
       • Mudança administrada – Nenhuma idéia nova, por melhor que
           seja, terá sucesso por si mesma. Toda inovação deverá ser ad-
           ministrada, pois encontrará barreiras e acarretará problemas a
           serem equacionados devidamente. Uma idéia precisa ser devida-
           mente promovida, apoiada, sustentada até que se consolide.
       • Integrada – Não podemos, por exemplo, implantar uma tecnolo-
           gia nova sem treinar as pessoas para operá-la. Logo, as mudanças
           têm de ser integradas, contemplando adequada sintonização en-
           tre investimentos, cultura, estrutura etc.
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  • 4. José Antônio Rosa Graduado em Jornalismo pela PUC/Campinas Mestre em Administração pela PUC/São Paulo Professor de Pós-Graduação José Carlos Marion Mestre e Doutor em Contabilidade pela FEA/USP Pós-Doutorado em Kansas University – Kansas/EUA Marketing do Escritório Contábil Posicionamento e estratégia para sustentação e crescimento no mercado em mudança 2ª Edição
  • 5. IOB Presidente: Gilberto Fischel Diretora de Marketing e Relacionamento: Otavia Fischel Diretor de Produtos Regulatórios: José Adriano Pinto Diretora de Livros e Cursos: Adriana Maia Editora: Viviane Caravieri Sant’Ana Editoração Eletrônica: Linotec Capa: Linotec Revisão: Linotec Reimpressão em Novembro/2010 Publicado e comercializado por IOB Informações Objetivas Publicações Jurídicas Ltda. Telefone: 0800 724 7560 E-mail: livraria@iob.com.br Rua Antônio Nagib Ibrahim, 350 - Água Branca - CEP 05036-060 - São Paulo - SP Fone: (11) 2188-7900 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Rosa, José Antônio Marketing do escritório contábil / José Antônio Rosa, José Carlos Marion. – 2. ed. – São Paulo : IOB, 2010. ISBN 978-85-379-0834-1 1. Empresas de serviços contábeis 2. Empresas de serviços contábeis - Ad- ministração 3. Marketing I. Marion, José Carlos. II. Título. 10-12852 CDD-657.068 Índices para catálogo sistemático: 1. Empresas de serviços contábeis : Marketing : Administração 657.068 (Bibliotecária responsável: Nádia Tanaka – CRB 10/855)
  • 6. SUMário introDUção .............................................................................................................. 7 MUDAnçAS no MUnDo DoS SErViçoS ContáBEiS .............................................. 9 AMBiEntE DE GrAnDES MUDAnçAS no MUnDo EMPrESAriAl ........................................... 9 iMPACtoS DAS MUDAnçAS no ESCritório ContáBil ......................................................... 9 A nECESSiDADE DE ADAPtAção Do ESCritório .................................................................... 10 o ConCEito DE PoSiCionAMEnto .......................................................................................... 11 o ConCEito DE EStrAtéGiA ...................................................................................................... 14 DECiSõES FUnDAMEntAiS Do ESCritório ContáBil ........................................................... 15 o MEDo DE MUDAr E oS PEriGoS qUE trAz.......................................................................... 16 BUSCAnDo A MUDAnçA DE MoDo rACionAl ...................................................................... 17 o PAPEl Do MArKEtinG............................................................................................................. 18 ConCEito DE MArKEtinG intEGrADo .................................................................... 19 A iMPortânCiA DA BoA CoMPrEEnSão Do ConCEito ....................................................... 19 o qUE é MArKEtinG ................................................................................................................... 19 MArKEtinG CoMo “FiloSoFiA” DE nEGóCio ......................................................................... 20 MArKEtinG CoMo ConJUnto DE AtiViDADES....................................................................... 22 MArKEtinG CoMo FUnção ..................................................................................................... 25 MArKEtinG CoMo AtiViDADE ACADêMiCA ............................................................................. 26 MArKEtinG Do ESCritório ContáBil ................................................................................... 26 PESqUiSA DE MErCADo E SiM – SiStEMA DE inForMAçõES DE MArKEtinG ....... 27 BoA inForMAção CoMo Ponto DE PArtiDA ....................................................................... 27 PESqUiSA EM MArKEtinG: ProCESSo E ProJEtoS ESPECíFiCoS ............................................ 28 PESqUiSA no ESCritório DE ContABiliDADE ....................................................................... 29 MontAnDo UM SiM ................................................................................................................... 29 PESqUiSAS ESPECíFiCAS ............................................................................................................... 31 CoMo PESqUiSAr ....................................................................................................................... 32 PESqUiSA nA intErnEt .............................................................................................................. 32 DnP – DESEnVolViMEnto DE noVoS ProDUtoS .................................................. 35 o qUE é UM ProDUto E UM noVo ProDUto ...................................................................... 35 o ProDUto Do ESCritório ContáBil .................................................................................. 36 A nECESSiDADE Do noVo ProDUto PArA o ESCritório ContáBil ................................. 36 riSCoS rElACionADoS Ao lAnçAMEnto DE noVoS ProDUtoS ...................................... 38 o qUE é UM BoM ProDUto ..................................................................................................... 38 CArACtEríStiCAS DoS BonS ProDUtoS ................................................................................. 39 EtAPAS Do DESEnVolViMEnto DE UM noVo ProDUto ...................................................... 40 ADMiniStrAnDo o PortFólio DE ProDUtoS Do ESCritório ......................................... 43
  • 7. 6 José Antônio RosA e José CARlos MARion CoMUniCAção CoM o MErCADo ........................................................................... 49 A iMPortânCiA EStrAtéGiCA DA CoMUniCAção ................................................................. 49 DirEtrizES PArA EFiCiênCiA nA CoMUniCAção CoM o MErCADo.................................... 50 o qUE o ESCritório não PoDE oU não DEVE FAzEr ......................................................... 51 EStABElECEnDo UMA EStrAtéGiA DE CoMUniCAção .......................................................... 52 VErBA ............................................................................................................................................ 57 rElAçõES CoM A MíDiA ............................................................................................................. 58 CriAção DE MEnSAGEnS PErSUASiVAS .................................................................................... 59 VEnDAS ......................................................................................................................... 61 o qUE é VEnDEr .......................................................................................................................... 61 A iMPortânCiA DA VEnDA PArA o ESCritório ..................................................................... 61 ConDiçõES PArA EFiCáCiA EM VEnDAS ................................................................................... 62 orGAnizAnDo o ProCESSo DE VEnDAS Do ESCritório .................................................... 62 A PESSoA CErtA FAz A DiFErEnçA EM VEnDAS ........................................................................ 66 SErViçoS PóS-VEnDAS ............................................................................................... 67 PóS-VEnDAS PArA SEGUrAr o CliEntE ................................................................................... 67 o qUE AFAStA oS CliEntES........................................................................................................ 67 AtiViDADES PóS-VEnDA tíPiCAS ................................................................................................ 68 iMAGEM DE CoMPEtênCiA E ProFiSSionAliSMo .................................................... 69 iMPortânCiA DA iMAGEM ......................................................................................................... 69 iMAGEM E rEAliDADE .................................................................................................................. 69 iMAGEM Do ContADor E iMAGEM Do ESCritório .............................................................. 70 AtriBUtoS DA iMAGEM ProFiSSionAl: CoMPEtênCiA E ProFiSSionAliSMo ..................... 71 CoMo SE ConStrói UMA iMAGEM........................................................................................... 72 A iMPortânCiA DE ADMiniStrAr A iMAGEM .......................................................................... 73 UM PlAno SiMPlES DE EStrAtéGiA E MArKEtinG .................................................. 75 Por qUE PlAnEJAr ..................................................................................................................... 75 o qUE é PlAnEJAr ....................................................................................................................... 75 SiMPliCiDADE no PlAnEJAMEnto ............................................................................................ 76 CoMo PlAnEJAr.......................................................................................................................... 76 UM PlAno DE CinCo PáGinAS ................................................................................................. 78 MiSSão ......................................................................................................................................... 78 AnáliSE ExtErnA ........................................................................................................................ 79 AnáliSE intErnA......................................................................................................................... 81 oBJEtiVoS .................................................................................................................................... 81 PlAno DE Ação .......................................................................................................................... 82 rEFErênCiAS BiBlioGráFiCAS .................................................................................... 83
  • 8. introDUção O que é contabilidade? O que faz um contador? Qual é seu papel? Que função justifica a existência desse profissional? Essas perguntas são relevantes no momento em que profundas mudanças tecnológicas tendem a tornar desnecessários muitos tipos de trabalho. Pelo advento da informá- tica e da Internet, muitas atividades de registrar, agregar, associar, transmi- tir informações estão perdendo sua razão-de-ser. E qual é o papel do con- tador nesse novo contexto? Teria ele um lugar no mundo informatizado, ou vai desaparecer junto com as tarefas que podem ser executadas por máquinas ou que simplesmente podem ser abandonadas, por não serem mais necessárias? Podemos admitir que as intensas e rápidas mudanças dos próximos anos tirarão o emprego de alguns profissionais hoje estabelecidos. Mas, não de todos, evidentemente. Aqueles que têm consciência da verdadeira natu- reza do trabalho contábil serão capazes de evoluir com o mundo dos ne- gócios e chegarão ao futuro mais úteis que nunca. Afinal, na sua dimensão verdadeira, a contabilidade não é um simples trabalho operacional de lidar com informações e registros – mas uma atividade de análise, interpretação e orientação de valor inquestionável, amparada por uma ciência madura e consolidada. Diz Antônio Lopes de Sá: “A ótica dos que só conseguem ver na Contabilidade um recurso para produzir escriturações, demonstrações e fluxos gráficos é resultante de uma vi- são míope, sem competência, limitada a ‘formas’, alheia à ‘essência do conheci- mento’.” (LOPES DE SÁ, 2003) O tempo é oportuno para o contador rever seu papel e redescobrir sua verdadeira missão. Isso implica em abandonar determinados comporta- mentos e atividades e adotar outros, mais adequados às novas demandas da economia. Um bom começo, para aquele que ainda está preso a uma visão limitada, é mudar a auto-imagem, ver-se como profissional do conhecimen- to, atuando no campo da ciência contábil, no contexto de uma sociedade que demanda qualificação cada vez maior em cada segmento de atividade. Essa é uma questão que demandará do profissional uma reflexão pro- funda e abrangente. O presente livro pretende ser uma contribuição para essa reflexão do profissional da área contábil. O texto não vai discutir em maior profundidade o papel do contador e da contabilidade, e tampouco a
  • 9. 8 José Antônio RosA e José CARlos MARion ciência contábil. Tais assuntos são de grande relevância, mas têm um tra- tamento mais adequado em outros trabalhos (bons exemplos são os arti- gos de Lopes de Sá e Marion e Muller, citados nesta introdução). O livro vai, isto sim, lidar com uma dimensão também importante da atividade do contador: o marketing, aspecto freqüentemente negligenciado, conforme observação abaixo. “É intrigante que os cursos de Ciências Contáveis em todo o país quase sempre negligenciam a matéria de Marketing dentro de seus planos de ensino. É bastante difícil encontrar um programa que contemple noções de marketing como conteúdo obrigatório. Como o contador venderá seus serviços, então?” (MARION e MULLER, 2003) O marketing ajuda o contador a refletir sobre sua missão e o ajuda também a sintonizar-se com os tempos, ajustar-se às novas demandas. Con- forme bem colocou Theodore Levitt (1986), num artigo que se tornou um clássico do marketing, empresas e profissionais que não percebem qual é a verdadeira razão-de-ser dos seus produtos e serviços costumam pagar caro por essa miopia, quando os tempos mudam. O presente livro vai dar uma visão completa do marketing e suas ati- vidades fundamentais, com a aplicação específica na área de serviços con- tábeis. O tema será tratado com um enfoque prático, de tal maneira que o leitor possa encontrar orientação para implantar e gerenciar o processo de marketing de um escritório. Levou-se em conta que os escritórios contábeis são micro ou pequenas empresas, em sua maioria, e assim as recomendações que serão oferecidas deverão ser exeqüíveis para esse porte de organização. O assunto é enfocado no contexto da realidade brasileira e do momento específico que estamos vivendo na dinâmica da economia mundial. Nesse quadro, a idéia é sugerir mudanças e concomitantemente apresentar um ro- teiro para que o leitor possa conduzi-las com mais eficiência e segurança. Embora voltado prioritariamente para a prática, o livro apresenta os conceitos fundamentais do marketing em um quadro organizado e docu- mentado, inclusive com referências bibliográficas, para que possa ser de maior utilidade para o professor, para o estudante e pesquisador que queira aprofundar-se mais no tema.
  • 10. MUDAnçAS no MUnDo DoS SErViçoS ContáBEiS AmBIente De grAnDeS muDAnçAS no munDo emPreSArIAL A sobrevivência e o desenvolvimento de qualquer organismo depen- dem do ambiente onde ele vive. As forças ambientais ditam as regras e so- brevivem aqueles organismos mais capazes de adaptar-se com maior efici- ência, o que implica na capacidade de fazer, no tempo certo, as necessárias mudanças quando o ambiente muda. No mundo das organizações, um processo análogo se observa. O sur- gimento de uma organização é propiciado pelas condições do meio; se ela for capaz de atender eficientemente a uma demanda proveniente do meio, dentro das condições impostas por esse meio, sobrevive e desenvolve-se. Quando há mudanças significativas, ela se adapta a tempo ou, se não for capaz de fazê-lo, definha e acaba por desaparecer. Os fatores determinantes do meio empresarial são a economia, a tec- nologia, a política, as demandas sociais, a ação de agentes de mercado si- tuados próximos da empresa: concorrentes, fornecedores, distribuidores, clientes. Uma dada empresa poderá ser afetada positiva ou negativamente por esses fatores, cada um isoladamente ou o efeito somatório de alguns. Nos dias de hoje, em todo o mundo, as empresas estão sofrendo os efeitos de grandes mudanças que vêm ocorrendo no seu ambiente. Orga- nizações consagradas vêem alterados substancialmente seus negócios da noite para o dia. As fusões e incorporações vêm ocorrendo em ritmo acele- rado e elas são condições necessárias à sobrevivência de muitos, meios de enfrentar concorrência cada vez mais forte e eficiente. Além disso, todas as empresas vêm procurando realizar mudanças internas para adaptar-se às novas condições de mercado. Isso inclui terceirização de serviços, redução do tamanho, mudança de ramo de atividade, entre outros movimentos. ImPACtoS DAS muDAnçAS no eSCrItórIo ContáBIL Destaquemos algumas mudanças que afetarão os escritórios de con- tabilidade, em três grupos com maior potencial de impacto: • Economia – Aceleração do processo de globalização, concor- rência em escala global, padrões de avaliação mais universais
  • 11. 10 José Antônio RosA e José CARlos MARion e rigorosos por parte dos clientes, intensificação do capital in- vestido em negócios antes dominados por pequenos empresá- rios, desestabilização de organizações locais pela ação de grupos multinacionais. Nesse quadro, surgem ameaças e oportunidades para os escritórios contábeis. Do lado das ameaças, por exem- plo, os escritórios poderão enfrentar concorrência mais eficiente de organizações estrangeiras; do lado das oportunidades, tem-se observado que muitas empresas dos países desenvolvidos vêm passando atividades administrativas para países em desenvolvi- mento (a Índia tem sido o maior beneficiário desse movimento), criando oportunidades de terceirização. • Tecnologia – Advento da informática e Internet com enormes au- mentos de produtividade em atividades de agregação, processa- mento e distribuição de informações, aplicação dessas novas tec- nologias a atividades administrativas em geral, alteração na neces- sidade de localização geográfica em proximidade da clientela. Para o escritório contábil, isso tudo pode traduzir-se em desapareci- mento de algumas funções, barateamento dos custos de processa- mento, concorrência em âmbito geograficamente mais amplo etc. Ameaças e oportunidades, dependendo do ponto de vista. • Política – Cumprindo sua responsabilidade de criar um ambiente mais favorável ao desenvolvimento, o governo faz um esforço diuturno de reduzir a burocracia e facilitar a vida das empresas. Com a informática e a Internet, abre-se um potencial enorme para simplificação dos procedimentos. Além disso, programas de incentivo e apoio são orientados para prestação de serviços a em- presas pequenas, sem custos. Com isso, altera-se o tipo de servi- ço que o cliente estará disposto a comprar do escritório contábil e as expectativas de remuneração. A neCeSSIDADe De ADAPtAção Do eSCrItórIo O escritório contábil acha-se na necessidade de mudar para anteci- par-se às novas regras que o ambiente irá impor. Isso quer dizer, principal- mente, três coisas fundamentais: 1) fixar um novo conjunto de serviços a oferecer ao mercado; 2) buscar um novo patamar de produtividade e efici- ência; 3) adotar uma nova forma de interagir com o mercado. De um lado ele não poderá descaracterizar-se, porque em ser o que é hoje reside a sua força. Isto é, o escritório contábil é uma organização soli-
  • 12. MARketing do esCRitóRio Contábil 11 damente vinculada às empresas, dada à natureza do trabalho que oferece. Ao mudar, ele deve reter essa ligação sólida e até emocional. Por outro lado, o cliente provavelmente vai precisar de serviços diferentes e melhores – e o escritório tem de ser capaz de oferecê-los porque, se não o fizer, poderá perder o vínculo com a clientela. A questão fundamental é, pois, mudar de modo adaptativo, racional e natural. o ConCeIto De PoSICIonAmento Um escritório contábil qualquer terá de achar para si um novo lugar em que possa operar de modo defensável e eficiente no contexto da eco- nomia. Isso é posicionamento. Para uma melhor explanação do conceito, vamos recorrer a uma analogia. Digamos que o leitor precise de açúcar, pois percebeu que por um erro qualquer de cálculo seu estoque acabou antes do tempo. Dirige-se a pé, então, à padaria mais próxima da sua casa, onde compra o açúcar, prova- velmente pagando um preço dos mais elevados. Ele deve dar-se por feliz de existir uma padaria perto de sua casa, que supre essa necessidade 18 horas por dia, praticamente todos os dias. Pois bem, mas chega o dia em que ele vai fazer a compra do mês e vai, portanto, adquirir uma quantidade de açú- car bem maior. No caso, ele dirige-se, digamos, ao supermercado da região, onde o preço é bem menor que o da padaria. A padaria, bem próxima e de fácil acesso, serviu para a compra da emergência; o supermercado, mais distante e com acesso mais difícil, por automóvel, serviu para a compra do mês, com boa economia. Por fim, há uma terceira oportunidade em que ele precisa comprar, digamos, uma grande quantidade de açúcar para a firma – e então já não vale mais a pena comprar no supermercado. Procura então um atacadista ou, no mínimo, um hipermercado, obtendo uma economia significativa em relação ao preço do supermercado. Cada um desses negócios (padaria, supermercado, atacadista, hiper- mercado) presta um tipo de serviço. Cada um, no seu momento, cumpriu sua missão e teve uma utilidade. Logo, cada um tem uma razão-de-ser em relação aos interesses do cliente. Digamos, cada um merece viver por ser útil de algum modo. São negócios diferentes atendendo necessidade similar, cada um com seu nível de preço, de qualidade, seu composto de serviços, sua proposta. Vale dizer: cada um com seu posicionamento. Cada negócio ocupa uma posição no contexto do mercado.
  • 13. 12 José Antônio RosA e José CARlos MARion Quando um negócio posiciona-se com eficiência, torna-se capaz de atender a um conjunto específico de necessidades, de modo rentável e sus- tentável. Embora mantenha-se em concorrência com outros negócios, não deixa de ser útil e competitivo. “Cada empresa deve responder à pergunta o que estamos vendendo e para quem? antes que possa criar uma estratégia e tática bem-sucedidas de marke- ting. A segmentação seleciona o(s) subgrupo(s) e todos os consumidores para os quais pensamos vender nossos produtos. O posicionamento informa aos mem- bros do segmento por que eles devem comprar nosso produto ou serviço em com- paração ao do concorrente.” (LODISH, 2002) O escritório contábil precisa posicionar-se, também, por uma razão simples: as mudanças econômicas tenderão a provocar mudanças nas posi- ções relativas de cada um dos concorrentes e na natureza de seu trabalho. A primeira pergunta a ser feita é: Quem são os concorrentes diretos ou indire- tos, atuais ou potenciais, no mercado dos serviços contábeis? Podemos identificar pelo menos cinco grupos de concorrentes: • Grandes empresas de consultoria – São as multinacionais ou gran- des empresas nacionais de consultoria, usualmente irmãs oficial ou extra-oficialmente de empresas de auditoria. Poderão vir a fazer contabilidade, principalmente para dar maior sustentação a suas atividades atuais ou simplesmente para expandi-las. Elas poderão ser beneficiárias de grandes terceirizações de serviços contábeis que farão a organizações industriais, comerciais e de serviços. Di- ficilmente vão interessar-se por pequenos ou médios clientes. • Escritórios de contabilidade de grande porte – São empresas pres- tadoras de serviços contábeis usualmente antigas e bem posicio- nadas que têm grandes carteiras de clientes, algumas chegando a milhares. Buscarão consolidar-se oferecendo serviços básicos a preços baixos para clientes de pequeno potencial e serviços mais qualificados a clientes de maior qualificação. Poderão vir a atuar em regiões maiores ou até em nível nacional. • Escritórios de contabilidade de porte médio e pequeno – São orga- nizações que usualmente atendem em nível local, por regiões das grandes cidades, ou por cidade, nas localidades menores. Tendem a se especializar por porte de cliente (só médios ou só pequenos, por exemplo) e alguns buscarão especializar-se até mesmo em clientes de determinados ramos (só escolas, só bares, só imobiliárias).
  • 14. MARketing do esCRitóRio Contábil 13 • Instituições semipúblicas – Aqui se incluem serviços com caráter institucional de apoio às pequenas e médias empresas, como o Sebrae, que de um jeito ou de outro tentará ajudar as organiza- ções de menor potencial a resolver seus problemas na área con- tábil (abertura de empresas, por exemplo). • Entrantes do segmento TI (tecnologia da informação) – A Inter- net facultou a existência de revistas, lojas, agências de viagens, bancos virtuais e mais cedo ou mais tarde poderá viabilizar tam- bém a existência de escritórios virtuais. Com relação à Internet, está acontecendo o que costuma acontecer em muitas grandes inovações: as pessoas tendem a superestimar o impacto a curto prazo (como aconteceu antes da explosão da bolha inicial) e subestimar o impacto a longo prazo (como está acontecendo hoje). É bom ter em conta que seu impacto geral no mundo dos negócios será muitas vezes maior, a médio prazo, do que se costuma imaginar. Concorrência Real ou Potencial em Serviços Contábeis Escritórios contábeis tradicionais Grandes empresas de consultoria – de grande porte Poderão atender a grandes clientes, na Poderão buscar clientela crescente e ten- área contábil, como complemento de tar uma melhora da eficiência para redu- suas atividades de consultoria. zir preços. Escritórios contábeis tradicionais Organizações semipúblicas – de pequeno e médio porte Como Senac, Senai, Sebrae deverão ou Poderão buscar a diferenciação ou a poderão intensificar esforços para ofere- regionalização, para fixar-se em nichos cer serviços gratuitos ou muito baratos. mais protegidos. Entrantes do segmento TI Empresas de internet. Aliadas a empresas de contabilidade, poderão mudar as regras do jogo no atendimento a pequenos clientes, em massa. A pergunta fundamental que os dirigentes de um escritório qualquer terão de fazer para posicionar-se adequadamente é: Qual é a melhor posição para a nossa organização, especificamente, den- tro do quadro de concorrência em que estamos? Para responder a essa pergunta, é fundamental olhar o quadro de marketing completo, que é objeto desse livro.
  • 15. 14 José Antônio RosA e José CARlos MARion o ConCeIto De eStrAtégIA Estratégia é um conjunto racional e ordenado de decisões que toma- mos para atingir objetivos em situação de incerteza. No mundo empresa- rial há incerteza, trazida pela concorrência, pela mudança tecnológica, pela ação do mercado etc. Ora, para atingir os objetivos almejados dentro desse ambiente, a organização tem de tomar um conjunto de decisões que lhe permita livrar-se o melhor possível das ameaças e aproveitar ao máximo as oportunidades. Na prática, quando falamos sobre a estratégia da empresa, falamos sobre as decisões mais críticas em sua vida, que são as seguintes: • Em que ramo vai atuar; • Que produtos vai oferecer; • A que clientes vai servir; • Em que investirá; • Que tecnologia escolherá; • Que fórmulas adotará (em marketing, recursos humanos, finanças). A empresa deve agregar informações, analisá-las, discutir suas ques- tões críticas, refletir bastante para depois tomar suas decisões maiores, que podem levá-la à glória, mas também podem levá-la ao desastre. Todo cuida- do é pouco, então. Quando o processo de análise é eficiente e a empresa efetivamente define uma estratégia, isto é, toma as decisões fundamentais sobre seu fu- turo, ela: • Estabelece qual vai ser o foco de sua ação; • Concentra energia e esforços; • Tem clareza para formular um plano; • Faz um uso melhor e mais seguro de seus recursos. O escritório contábil, defrontando-se com desafios trazidos pelo am- biente em mudança, precisa de uma estratégia bem definida. Estratégia Análise Decisão quais são os objetivos e qual é a si- tuação?  o que vamos fazer para atingir tais objetivos, nessa situação?
  • 16. MARketing do esCRitóRio Contábil 15 DeCISõeS funDAmentAIS Do eSCrItórIo ContáBIL Ao longo deste livro, o leitor vai encontrar subsídios para refletir sobre as questões fundamentais do escritório contábil e para definir uma estratégia sólida para ele. No último capítulo, ele encontrará uma estrutura de plane- jamento que ajudará a “amarrar” todas as idéias assimiladas. As decisões fundamentais de um escritório, abaixo relacionadas, são, evidentemente, as mesmas que valem para a estratégia de qualquer empresa. A finalidade de apresentar essa visão antecipada dos assuntos a serem planejados é permitir que o leitor, ao longo dos demais tópicos, vá refletindo sobre tudo isso. Eis as decisões fundamentais: Definição do ramo de atividade Será que o escritório deve dedicar-se exclusivamente a serviços con- tábeis tradicionais? E o que acontecerá se os serviços contábeis tradicionais passarem a ser cada vez menos demandados, mais simples e baratos? É possível que valha a pena, para a maioria dos casos pelo menos, definir de modo mais amplo o escopo das atividades do escritório. Em vez de ater-se à escrituração e ao preenchimento de guias, o escritório pode assessorar de modo mais integral o cliente. Pode definir-se como prestador de serviços contábeis e também de consultoria empresarial. Produtos a oferecer Hoje o escritório oferece serviços de abertura de firmas e escritura- ção, digamos. O que o impede de oferecer serviços de orientação financeira, por exemplo? O que o impede de administrar bens a serviço de uma empre- sa? O que o impede de representar um soft? Ou de representar, no âmbito de sua região, um serviço de advocacia empresarial. Clientes a servir O escritório seleciona seus clientes ou simplesmente aceita todos os que se apresentam? Se simplesmente aceita os que aparecem, isso decorre de uma decisão racional ou simplesmente se faz isso porque nunca nin- guém parou para pensar sobre o assunto? Ora, uma empresa que tem genui- namente uma estratégia focaliza com precisão os clientes que quer atender (aqueles que serão mais rentáveis e desejáveis dentro de uma dada estrutu- ra) e organiza-se não só para conquistá-los mas também para prestar-lhes o melhor serviço. Querer agradar a todos usualmente provoca perda de energia, dispersão e ineficiência.
  • 17. 16 José Antônio RosA e José CARlos MARion em que investir É melhor comprar um imóvel ou investir em informatização do es- critório? Deve-se investir na expansão ou investir na melhoria do desempe- nho para atendimento aos clientes já existentes? São questões que devem ser racionalmente analisadas à luz das condições do escritório, para que se tomem as melhores decisões. Que tecnologia escolher Será que o escritório deve optar pelos sistemas em Linux? Deve par- tir para plataformas de organização e operação dos serviços pela Internet? Deve implantar uma intranet? Em síntese, decisões tecnológicas são muito relevantes na área de serviços contábeis e precisam ser bem formuladas. Que fórmulas adotará (em marketing, recursos humanos, finanças) Como conquistar novos clientes? Como motivar o pessoal interno? Eis duas questões que têm relação com as fórmulas de gestão do escritório contábil. O que diferencia uma organização da outra é, em última instância, o modo como essa organização resolve suas questões críticas, isso é, suas fórmulas de gestão. Portanto, refletir adequadamente e estabelecer as fór- mulas mais adequadas é fundamental. As respostas certas Muitas pessoas gostariam de encontrar em um livro ou em um curso as respostas para essas questões. Isso é impossível, pois não há a resposta certa para todos os casos, que possa ser generalizada. As respostas certas são específicas – valem para um escritório em particular, pois ele vive uma situação singular. Ela não pode ser dada sem que se considere os recursos desse escritório, a concorrência que enfrenta em sua área, os clientes que tem, o tipo de serviço que oferece, seus níveis de preço etc. o meDo De muDAr e oS PerIgoS Que trAz A mudança nem sempre é agradável. Ela nos tira da chamada zona de conforto e nos coloca diante do desconhecido, criando a incerteza quanto à nossa possibilidade de continuar atingindo nossos objetivos e realizando aqui- lo que nos faz bem. Igualmente a mudança provoca desconforto, nos obriga a aprender coisas novas, a encarar desafios, a realizar trabalhos para os quais
  • 18. MARketing do esCRitóRio Contábil 17 não estamos ainda plenamente preparados. Assim, nem sempre gostamos de mudar – e alguns, mais resistentes, rejeitam a mudança a ponto de adotarem atitude de avestruz, de enfiar a cabeça no buraco para não ver o perigo. Porém, quando a mudança é inevitável, não adianta resistir, pois ela virá de qualquer jeito. Assim, em vez de “ser mudado” involuntariamente e ao sabor dos ventos externos, é preferível mudar com as mãos firmes no vo- lante, isto é, conduzir a mudança, gerenciá-la, incorporá-la nos nossos planos, de tal modo que ela nos seja o mais favorável possível. Nem sempre se pode ganhar, evidentemente; mas, às vezes, perder menos já é um bom ganho. BuSCAnDo A muDAnçA De moDo rACIonAL A organização pode mudar ou ser mudada, e faz toda a diferença. Se ela é mudada, quer dizer que a mudança ocorreu de fora para dentro, atro- pelando a organização, que provavelmente deve fazer adaptações rápidas e impensadas para não desaparecer. Por outro lado, se ela mudou geren- ciando autonomamente o processo, provavelmente introduziu as inovações mais apropriadas, no tempo certo e do jeito certo, de modo que tudo ocor- reu com a menor taxa de traumas e desgastes. Os ingredientes de uma mudança racional podem ser assim descritos: • Mudança informada – Não se deve dar nenhum remédio ao pa- ciente antes de um bom diagnóstico. Isto é, sem informação não se deve tomar decisão. Para mudar para os rumos certos e do jeito certo, antes de mais nada precisamos de boas informações. A leitura deste livro, por exemplo, já é um movimento racional de busca de informação. • Mudança planejada – Em vez de tapar o furo no dique, é melhor planejar as mudanças com antecedência. Assim, usam-se melhor os recursos, obtém-se maior qualidade na introdução das inova- ções, mantém-se o processo no rumo e no ritmo certo. • Mudança administrada – Nenhuma idéia nova, por melhor que seja, terá sucesso por si mesma. Toda inovação deverá ser ad- ministrada, pois encontrará barreiras e acarretará problemas a serem equacionados devidamente. Uma idéia precisa ser devida- mente promovida, apoiada, sustentada até que se consolide. • Integrada – Não podemos, por exemplo, implantar uma tecnolo- gia nova sem treinar as pessoas para operá-la. Logo, as mudanças têm de ser integradas, contemplando adequada sintonização en- tre investimentos, cultura, estrutura etc.
  • 19. Este conteúdo exclusivo é oferecido gratuitamente pela e-Store Clique aqui e saiba mais detalhes sobre esta edição. www.iobstore.com.br