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Estudo de Caso

R1 HENRIQUE DA ROSA SOBRINHO
Estudo de Caso

Paciente A. C. D, 36 anos, procedente de Nova
 Esperança do Sul.

Paciente apresenta há 1 ano visão turva, evoluindo
 posteriormente com diplopia, estrabismo
 convergente, vertigem e parestesia em MSD.

HPP: Antecedente de ressecção de lesão de pele há 8
 anos (sem estudo histológico).
TC de Crânio – 27/12/2011
Paciente submetida a cirurgia em Cruz Alta, com
 plano de ressecção de meningioma.
Aspecto da lesão no transoperatório desfavorendo a
 hipótese de imagem, com lesão por invasão do seio
 cavernoso.
Anátomo-palotlógico (30/04/12)
IHQ (14/05/12)
IHQ




Melanoma Maligno Metastático
TC Crânio – Tórax – Abdome (27-06-12)

Same 328803
TC 60415
TC Crânio – Tórax – Abdome (27-06-12)

 Same: 328803
 TC: 60415


Crânio: Assimetria dos seios cavernosos mais acentuado a
 direita com realce pelo meio de contraste, medindo cerca de
 1,5 x 2,2 cm nos maiores eixos, com entalhe endosteal na
 porção petrosa do osso temporal. Apararente realce
 meníngeo na fossa média a direita.

Tórax: Sem evidências de alterações

Abdomen: Lesão hipodensa nos segmentos V e VIII do fígado
 (implante?)
MELANOMA

 A incidência de melanoma maligno da pele, a forma mais
 grave do câncer de pele, está aumentando mais
 rapidamente do que qualquer outro câncer nos Estados
 Unidos.
Em contraste com outras neoplasias da pele (isto é,
 escamosos, ou tumores de células basais), melanoma é
 uma neoplasia agressiva que podem espalhar-se de uma
 forma imprevisível para envolver praticamente qualquer
 órgão do corpo.
Os locais mais comuns de metástases à distância são
 pulmões e gânglios linfáticos, seguido pelo fígado,
 tratogastrointestinal, cérebro e ossos.
Radiografia de Tórax

Exames de imagem iniciais para pacientes com
 melanoma e para acompanhamento de pacientes sem
 evidência de doença metastática.
Apesar da baixa dose de radiação e custo, radiografia de
 tórax tem uma sensibilidade relativamente baixa para a
 doença pulmonar metastática.
Enquanto radiografias de tórax pode servir como uma
 base para comparação com futuros estudos, a maioria
 dos pacientes com doença metastática será seguido com
 exames de imagem mais sensíveis e específicos
 (tomografia computadorizada, PET / CT e MRI).
TC

A realização de exames imagem de rotina não é
 geralmente indicada uma vez que a taxa de detecção
 é baixa, e a frequência de falsos resultados positivos
 é inaceitavelmente elevada (10 a 20%).
Avaliação radiológica deve ser centrada e não
 exaustiva.
PET/TC

 Em pacientes com melanoma avançado, o PET/TC pode
  ser pelo menos tão sensível e é definitivamente mais
  específica do que modalidades de imagens anatômicas,
  como tomografia computadorizada e ressonância
  magnética para a detecção de doença metastática.
 PET/TC é mais precisa na detecção de metástases de
  melanoma do que a TC, a RM, ou PET sozinho.
 Relatórios preliminares têm também descrito o uso de PET
  para monitorar a resposta à terapia do melanoma.
Tórax

Os pulmões são o local mais comum de metástases de
 melanoma após pele, tecido subcutâneo e linfonodos.
TC com contraste é o método mais amplamente utilizado
 por causa de sua maior sensibilidade para a detecção de
 pequenos nódulos pulmonares .
A TC é também superior à radiografia de tórax para
 demonstrar a adenopatia mediastinal e hilar que muitas
 vezes acompanha as lesões parenquimatosas e/ou a
 presença de propagação da linfangite.
PET / TC é mais sensível que a TC sozinha na detecção de
 focos de metástase oculta.
Fígado

 O fígado é um local comum de doença metastática, com séries de autópsia
  sugerindo a presença de envolvimento hepático em até 58% dos pacientes
  com melanoma metastático.
 Metástases hepáticas podem aparecer parcialmente calcificadas ou
  hemorrágicas, e se for grande, pode conter áreas de necrose. O padrão de
  reforço após a injecção de contraste pode ser uniforme, heterogêneo, ou em
  forma de anel.
 Enquanto TC é o procedimento inicial de escolha para a imagiologia
  anatómica do fígado, a ressonância magnética pode ser útil na identificação
  de lesões solitárias tais como hemangiomas ou outras entidades benignas.
 Em imagens de RM, lesões metastáticas aparecem como áreas de hipossinal
  em T1 e sinal moderadamente elevado em T2, enquanto hemangiomas são
  caracteristicamente bem circunscritos.
 No ultra-som, metástases de melanoma são tipicamente hipoecóicas, e
  hemorragia deve ser suspeitada se as lesões aparecerem heterogêneas.
 A metástase hepática subcapsular de melanoma pode ser uma causa rara
  de um hematoma subcapsular ou hemorragia peritoneal.
Trato gastrointestinal

 Melanoma é o tumor sólido que mais frequentemente
  produz metástases para o intestino delgado.
 Isto foi ilustrado por uma série, em que 110 de 2500
  pacientes (4,4 %) tiveram envolvimento GI. Destes, 35 %
  apresentaram lesões no ID.
 Lesões metastáticas que envolvem o trato gastrointestinal
  são geralmente múltiplas, e envolvem a borda
  antimesentérica do intestino.
 A avaliação radiográfica é indicada em pacientes com
  melanoma que apresentam sintomas (anemia,
  sangramento evidente, dor, obstrução), ou perda de peso
  inexplicável.
Metástases Ósseas

Apesar da sua sensibilidade, a verificação de osso
 não é rotineiramente realizada em pacientes com
 melanoma, a menos que sintomas sugestivos de
 metástases ósseas estão presentes.
A baixa especificidade desta técnica, combinada com
 a baixa incidência de metástases para o osso no
 início da doença, resulta em um número inaceitável
 de falsos positivos.
A TC é mais específica do que as radiografias simples
 na avaliação de lesões ósseas.
CÉREBRO

 A freqüência de metástases cerebrais é maior com melanoma do
  que para a maioria das outras doenças malignas.
 Metástases no SNC são a segunda causa mais comum de
  mortalidade.
 Na TC, metástases intracranianas podem aumentar uniformemente
  ou em um padrão em forma de anel. Padrões similares são vistos em
  RM.
 RM do cérebro é o procedimento de escolha para os sintomas
  atribuíveis ao SNC, e é opcional para os pacientes assintomáticos
  com estágio III ou IV da doença.
 A indicação para os exames de rotina do cérebro em pacientes
  assintomáticos com doença loco-regional avançada é controversa.
  Alguns especialistas defendem estudos para procurar envolvimento
  do SNC apenas em pacientes sintomáticos.
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  • 1. Estudo de Caso R1 HENRIQUE DA ROSA SOBRINHO
  • 2. Estudo de Caso Paciente A. C. D, 36 anos, procedente de Nova Esperança do Sul. Paciente apresenta há 1 ano visão turva, evoluindo posteriormente com diplopia, estrabismo convergente, vertigem e parestesia em MSD. HPP: Antecedente de ressecção de lesão de pele há 8 anos (sem estudo histológico).
  • 3. TC de Crânio – 27/12/2011
  • 4. Paciente submetida a cirurgia em Cruz Alta, com plano de ressecção de meningioma. Aspecto da lesão no transoperatório desfavorendo a hipótese de imagem, com lesão por invasão do seio cavernoso.
  • 8. TC Crânio – Tórax – Abdome (27-06-12) Same 328803 TC 60415
  • 9. TC Crânio – Tórax – Abdome (27-06-12)  Same: 328803  TC: 60415 Crânio: Assimetria dos seios cavernosos mais acentuado a direita com realce pelo meio de contraste, medindo cerca de 1,5 x 2,2 cm nos maiores eixos, com entalhe endosteal na porção petrosa do osso temporal. Apararente realce meníngeo na fossa média a direita. Tórax: Sem evidências de alterações Abdomen: Lesão hipodensa nos segmentos V e VIII do fígado (implante?)
  • 10.
  • 11. MELANOMA  A incidência de melanoma maligno da pele, a forma mais grave do câncer de pele, está aumentando mais rapidamente do que qualquer outro câncer nos Estados Unidos. Em contraste com outras neoplasias da pele (isto é, escamosos, ou tumores de células basais), melanoma é uma neoplasia agressiva que podem espalhar-se de uma forma imprevisível para envolver praticamente qualquer órgão do corpo. Os locais mais comuns de metástases à distância são pulmões e gânglios linfáticos, seguido pelo fígado, tratogastrointestinal, cérebro e ossos.
  • 12. Radiografia de Tórax Exames de imagem iniciais para pacientes com melanoma e para acompanhamento de pacientes sem evidência de doença metastática. Apesar da baixa dose de radiação e custo, radiografia de tórax tem uma sensibilidade relativamente baixa para a doença pulmonar metastática. Enquanto radiografias de tórax pode servir como uma base para comparação com futuros estudos, a maioria dos pacientes com doença metastática será seguido com exames de imagem mais sensíveis e específicos (tomografia computadorizada, PET / CT e MRI).
  • 13. TC A realização de exames imagem de rotina não é geralmente indicada uma vez que a taxa de detecção é baixa, e a frequência de falsos resultados positivos é inaceitavelmente elevada (10 a 20%). Avaliação radiológica deve ser centrada e não exaustiva.
  • 14. PET/TC  Em pacientes com melanoma avançado, o PET/TC pode ser pelo menos tão sensível e é definitivamente mais específica do que modalidades de imagens anatômicas, como tomografia computadorizada e ressonância magnética para a detecção de doença metastática.  PET/TC é mais precisa na detecção de metástases de melanoma do que a TC, a RM, ou PET sozinho.  Relatórios preliminares têm também descrito o uso de PET para monitorar a resposta à terapia do melanoma.
  • 15.
  • 16. Tórax Os pulmões são o local mais comum de metástases de melanoma após pele, tecido subcutâneo e linfonodos. TC com contraste é o método mais amplamente utilizado por causa de sua maior sensibilidade para a detecção de pequenos nódulos pulmonares . A TC é também superior à radiografia de tórax para demonstrar a adenopatia mediastinal e hilar que muitas vezes acompanha as lesões parenquimatosas e/ou a presença de propagação da linfangite. PET / TC é mais sensível que a TC sozinha na detecção de focos de metástase oculta.
  • 17.
  • 18. Fígado  O fígado é um local comum de doença metastática, com séries de autópsia sugerindo a presença de envolvimento hepático em até 58% dos pacientes com melanoma metastático.  Metástases hepáticas podem aparecer parcialmente calcificadas ou hemorrágicas, e se for grande, pode conter áreas de necrose. O padrão de reforço após a injecção de contraste pode ser uniforme, heterogêneo, ou em forma de anel.  Enquanto TC é o procedimento inicial de escolha para a imagiologia anatómica do fígado, a ressonância magnética pode ser útil na identificação de lesões solitárias tais como hemangiomas ou outras entidades benignas.  Em imagens de RM, lesões metastáticas aparecem como áreas de hipossinal em T1 e sinal moderadamente elevado em T2, enquanto hemangiomas são caracteristicamente bem circunscritos.  No ultra-som, metástases de melanoma são tipicamente hipoecóicas, e hemorragia deve ser suspeitada se as lesões aparecerem heterogêneas.  A metástase hepática subcapsular de melanoma pode ser uma causa rara de um hematoma subcapsular ou hemorragia peritoneal.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. Trato gastrointestinal  Melanoma é o tumor sólido que mais frequentemente produz metástases para o intestino delgado.  Isto foi ilustrado por uma série, em que 110 de 2500 pacientes (4,4 %) tiveram envolvimento GI. Destes, 35 % apresentaram lesões no ID.  Lesões metastáticas que envolvem o trato gastrointestinal são geralmente múltiplas, e envolvem a borda antimesentérica do intestino.  A avaliação radiográfica é indicada em pacientes com melanoma que apresentam sintomas (anemia, sangramento evidente, dor, obstrução), ou perda de peso inexplicável.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Metástases Ósseas Apesar da sua sensibilidade, a verificação de osso não é rotineiramente realizada em pacientes com melanoma, a menos que sintomas sugestivos de metástases ósseas estão presentes. A baixa especificidade desta técnica, combinada com a baixa incidência de metástases para o osso no início da doença, resulta em um número inaceitável de falsos positivos. A TC é mais específica do que as radiografias simples na avaliação de lesões ósseas.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. CÉREBRO  A freqüência de metástases cerebrais é maior com melanoma do que para a maioria das outras doenças malignas.  Metástases no SNC são a segunda causa mais comum de mortalidade.  Na TC, metástases intracranianas podem aumentar uniformemente ou em um padrão em forma de anel. Padrões similares são vistos em RM.  RM do cérebro é o procedimento de escolha para os sintomas atribuíveis ao SNC, e é opcional para os pacientes assintomáticos com estágio III ou IV da doença.  A indicação para os exames de rotina do cérebro em pacientes assintomáticos com doença loco-regional avançada é controversa. Alguns especialistas defendem estudos para procurar envolvimento do SNC apenas em pacientes sintomáticos.