SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 33
História do Brasil
Primeira República
(1889-1930)
Consolidação da República
Diferentes projetos de República
• 15 de novembro de 1889: proclamada a
República pelo Marechal Deodoro da
Fonseca, apesar de diversos grupos
divergirem sobre o tipo de República a ser
construída.
• Elites de Minas Gerais, São Paulo e Rio
Grande do Sul defendiam o federalismo,
com grande autonomia dos estados.
• Projeto defendido pelos militares e civis
adeptos do positivismo – a ordem levaria o
país ao progresso. Estabelecer um Estado
centralizado que organizaria a nação.
A Constituição e os símbolos da República
• 24 de fevereiro de 1891, promulgada a Constituição
republicana, seguindo o modelo dos Estados Unidos
– a República brasileira era liberal e federativa.
• Regime político presidencialista, com os poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário; separação do
Estado e a Igreja católica.
• Marechal Deodoro da Fonseca como presidente e
Marechal Floriano Peixoto como vice.
• Republicanos precisaram formular símbolos,
imagens e rituais para mostrar à sociedade a
legitimidade do novo regime (Tiradentes como herói
cívico, a bandeira, o hino da Proclamação, a imagem
da mulher como símbolo republicano).
Militares no poder – A República da Espada
• Marechal Deodoro da Fonseca (1889-1891) e
Marechal Floriano Peixoto (1891-1894).
• Rui Barbosa como ministro da Fazenda: objetivo de
estimular o crescimento econômico, autorização
para os bancos concederem empréstimos.
• Impressão de imensa quantidade de papel-moeda
que levaram ao aumento da inflação.
• Encilhamento: desvalorização da moeda e
especulação financeira após uma tentativa de
industrialização.
• Problemas entre o presidente Deodoro e as
lideranças políticas liberais e a imprensa. Renúncia
em 1891.
Militares no poder – República da Espada
• Floriano Peixoto assume, apesar de sua posse ser
questionada. Conhecido como “Marechal de Ferro”
• Apoiado pelas elites políticas do Partido Republicano
Paulista (PRP).
• Oposição da elite imperial, que possuía vínculos com a
Marinha de Guerra (Armada), levando à Revolta da
Armada.
• Revolução Federalista no Rio Grande do Sul (Partido
Republicano Rio-Grandense x Partido Federalista), entre
1893 e 1895.
• Federalistas defendiam o parlamentarismo e a
predominância do poder federativo sobre o poder
estadual. Os republicanos defendiam o presidencialismo
e a autonomia dos estados.
O modelo político
República dos coronéis – República Oligárquica
• Constituição de 1891: eleições diretas para todos os cargos, fim do
voto censitário. Analfabetos, mulheres, homens menores de 25
anos, soldados e religiosos não podiam votar.
• Voto aberto, possibilitando a atuação dos coronéis, chefes
políticos locais, cuja origem remonta a criação da Guarda
Nacional, em 1831.
• Eleições caracterizadas pela fraude, pois não havia Justiça
Eleitoral.
• “Curral eleitoral” e “voto de cabresto”.
• Os eleitores votavam por vários motivos: obediência, lealdade,
gratidão ou busca de algum favor. Rede de favores, de clientelismo
e de proteção pessoal.
• Sem garantia de direitos civis e políticos, grande parte da
população buscava a proteção de um coronel.
República dos coronéis – República Oligárquica
• Coronelismo: sistema político no qual o poder era
alcançado por meio dos votos, controlados pelos
coronéis nos municípios com uso de violência e
fraude eleitoral.
• Coronéis dependiam do governante estadual para
nomear parentes e protegidos aos cargos públicos
ou para liberar verbas.
• Rede de alianças e favores unindo os coronéis dos
municípios e o presidente do estado, que também se
estendia aos deputados, senadores e até o
presidente.
• Política dos Governadores (ou dos Estados)
instaurada no governo de Campos Sales (1898-1902):
governo federal apoia as oligarquias dominantes dos
estados que em troca sustentavam politicamente o
presidente.
República dos coronéis – República Oligárquica
• A política dos governadores reforçou
principalmente os poderes das oligarquias paulista
e mineira, os estados mais ricos e populosos.
• A escolha do sucessor do presidente funcionava
com base na política do café com leite, símbolo da
aliança entre o Partido Republicano Paulista e o
partido Republicano Mineiro.
• A oligarquias dos dois estados escolhiam um nome
comum para a sucessão presidencial.
• Destacavam-se também as oligarquias do Rio
Grande do Sul, da Bahia e do Rio de Janeiro.
As riquezas do Brasil
Café: as crises de superprodução
• Desde 1830 o café se tornou o principal produto de exportação
do Brasil, superando o açúcar.
• Café incentivou a industrialização com base em bens de
consumo não duráveis (tecidos, calçados, cervejas, alimentos,
utensílios domésticos, etc).
• Riqueza gerada possibilitou aumento das importações, expansão
das cidades, instalação de serviços públicos.
• Entre 1924 e 1928, o café representava 72,5% da exportações
brasileiras, sendo que 70% do café consumido no mundo chegou
a ser do Brasil.
• Graves problemas gerados pela produção crescente (produção
maior que a capacidade de consumo).
• 1906: Convênio de Taubaté. Política de valorização do café pela
qual os governos dos estados recorreriam a empréstimos
externos para comprar os excedentes da produção, estocá-los e
estabilizar os preços, garantindo o lucro dos cafeicultores.
A borracha
• Importante produto de exportação:
a borracha da Amazônia.
• Auge entre 1890 e 1910, chegando a
30% das exportações.
• Borracha utilizada em pneus de
bicicleta e na indústria
automobilística.
• Grande expansão urbana de Belém e
Manaus.
• Concorrência com a borracha de
origem asiática (plantação racional,
de melhor qualidade e menores
preços).
Estabelecendo o território
• Região oeste dos atuais estados de
Santa Catarina e Paraná, reclamada
pelos argentinos. Arbitragem norte-
americana confirma o território como
brasileiro em 1895.
• Tratado de Petrópolis, em 1903, que
incorpora o Acre ao território brasileiro
em troca de indenizações à Bolívia e ao
Peru.
• Região do Pirara, na Guiana, disputada
com a Inglaterra e incorporada à Guiana
em 1904.
• Território ao norte do Amapá disputado
com a França e incorporado ao Brasil
em 1900.
Mundo urbano
Industrialização e Urbanização
• Crescimento do número de indústrias. Entre 1907 e 1920
o número de empresas cresceu 4 vezes e o número de
empregados duplicou.
• Industrialização estimulada por: a) capitais nacionais; b)
disponibilidade de matéria prima; c) grande oferta de
mão de obra barata; d) sistema de transportes ligados aos
portos.
• São Paulo tornou-se o estado mais industrializado
(indústria têxtil, alimentícia e de vestuário).
• Crescimento das cidades e grande afluxo de imigrantes e
pessoas vindas do interior.
• Entre 1890 e 1930 chegaram cerca de 3,2 milhões de
imigrantes.
Revolta da Vacina (1904)
• Epidemias no Rio de Janeiro no final do século XIX: febre amarela
(4.500 pessoas); varíola (4 mil pessoas); malária (2.200 pessoas);
cólera, peste bubônica e disenteria.
• Saneamento e modernização da cidade por Rodrigues Alves e pelo
prefeito Pereira Passos.
• Reformas urbanas e erradicação de doenças.
• Médico sanitarista Oswaldo Cruz: eliminação dos ratos; eliminação
dos mosquitos (febre amarela) e vacinação (contra a varíola).
• Junho de 1904: obrigatoriedade da vacina contra a varíola.
• Insatisfação popular + resistência à vacina: revolta da população
mais pobre (novembro de 1904).
• Oposição tenta depor Rodrigues Alves.
• Vacinação suspensa, repressão violenta, suspeitos da revolta
enviados para o Acre.
Revolta da Chibata (1910)
• Marujos da Marinha de Guerra (Armada) em
péssimas condições de trabalho: soldos miseráveis,
má alimentação, trabalhos excessivos, castigos
físicos (uso da chibata).
• 22 de Novembro de 1910 membros do encouraçado
Minas Gerais se revoltam.- Líder mais conhecido:
João Cândido, o "Almirante Negro".
• Encouraçado São Paulo e outras seis embarcações
aderem à revolta com exigências de melhores
condições de trabalho e fim dos castigos.
• Congresso Nacional negocia, mas há outra revolta
em 4 de dezembro.
• 600 marinheiros presos, levados para a Amazônia,
muitos morreram no caminho.
Revoltas do povo
Guerra de Canudos (1896-1897)
• Liderada por Antônio Conselheiro (1830-1897), no
interior da Bahia.
• Sofrimento da população nordestina: declínio da
produção açucareira; secas constantes; prepotência dos
coronéis e fazendeiros; novos rumos políticos do país.
• Povoado de Belo Monte, depois chamado de Canudos
(1893), às margens do rio Vaza-Barris (cerca de 30 mil
pessoas).
• Autonomia do povoado; viviam conforme a Bíblia; não
pagavam impostos lançados pela República.
• "A terra não tem dono, a terra é de todos”: problemas
com os latifundiários.
• Acusações: "Ameaça à ordem", "monarquistas“,
“fanáticos”.
• Várias expedições militares até que em 5 de outubro de
1897 ocorre o massacre de mais ou menos 20 mil
pessoas.
Guerra do Contestado(1912-1916)
• Área "contestada" entre Paraná e Santa Catarina,
povoada por sertanejos que viviam da extração da
erva-mate e da madeira.
• Construção da estrada de ferro pela Brazil
Railway em 1890 (faixa de 30 km) - sertanejos
desalojados, trabalhadores demitidos.
• Sertanejos sem terra passam a seguir o Monge
José Maria e fundam as "vilas santas", compondo
a chamada Monarquia Celeste.
• Acusados de monarquistas, perseguidos por
coronéis e dirigentes das empresas estrangeiras.
• 1916: outro massacre com outros 20 mil mortos.
• Acordo entre os estados sobre a área contestada.
Cangaço (1900-1940)
• Forma peculiar de banditismo.
• Contexto de opressão e abandono.
• Interior do nordeste, áreas de caatinga.
• Cangaço dependente e independente.
• Assaltos e lutas constantes com a polícia; "imposto" aos
fazendeiros e comerciantes.
• Forma pura de banditismo e criminalidade x forma de
contestação social de pessoas oprimidas.
• Antônio Silvino, Virgolino Ferreira da Silva (Lampião) e
Corisco.
• Delatados, mortos e decapitados.
Os trabalhadores e suas lutas
Movimento Operário
• Vida dos trabalhadores sem leis trabalhistas ou
direitos sociais, com jornadas de até 15h, sete dias por
semana, em condições precárias; assédio de
mulheres, que também tinham menores salários;
crianças trabalhando.
• Conotação negativa do trabalho braçal associada à
escravidão.
• Classe trabalhadora heterogênea.
• Influências anarquistas e socialistas.
• Greve de 1917 em São Paulo, que se transforma em
greve geral.
• Morte do sapateiro José Martinez em 9 de julho -
aumenta a greve (700 mil trabalhadores parados).
• Os patrões concedem reajustes, mas as perseguições
aos anarquistas tornam-se sistemáticas.
O Partido Comunista (PCB)
• 1917: lideranças operárias impressionadas pelo
sucesso da revolução na Rússia.
• Grupos simpáticos ao comunismo surgiram em
São Paulo e no Rio Grande do Sul, além de
estados do nordeste.
• Fundação do PCB em março de 1922.
• Karl Marx e o marxismo como referência: os
operários chegariam ao poder por meio de uma
revolução e implantariam a ditadura do
proletariado até alcançar o socialismo.
• Declarado ilegal após sua formação, teve que
enfrentar forte repressão.- A "questão social era
caso de polícia" - Presidente Washington Luís.
O movimento modernista
O modernismo
• Vida cultural brasileira influenciada pelos europeus
(franceses), vistos pelas elites como modelo.
• Fim da 1ª Guerra Mundial: mudança do panorama.
• Artistas e intelectuais discutindo o Brasil.
• Recusa de padrões europeus, valorização da memória
nacional e das raízes brasileiras.
• Semana de Arte Moderna de 1922: três noites de diversas
apresentações. - Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di
Cavalcanti, Lasar Segall, Vitor Brecheret, Oswald de
Andrade Mário de Andrade, Villa-Lobos.
• Movimento verde-amarelo e movimento antropofágico.
• No Rio de Janeiro: intercâmbio cultural entre artistas
intelectuais com setores populares da sociedade.
Os críticos da República
O tenentismo
• Setores da baixa e média oficialidade do Exército, jovens
tenentes.
• Não era um partido político e nem tinha propostas claras.
• Insatisfação com o contexto social e político do período e com o
papel secundário do Exército.
• Alguns criticavam o liberalismo, defendiam um Estado forte e a
centralização política, a educação do povo e expressavam um
nacionalismo não muito definido. Defendiam a moralização
política e o voto secreto.
• Primeira revolta no Rio de Janeiro no Forte de Copacabana: "Os
18 do Forte".
• 1924: outra revolta tenentista em São Paulo para incentivar
outras revoltas e derrubar o presidente. Os revoltosos marcham
para Foz do Iguaçu com Miguel Costa.- Outras revoltas no Rio
Grande do Sul, lideradas por Luis Carlos Prestes, que vão ao
encontro dos rebelados paulistas.
A Coluna Prestes-Miguel Costa
• Encontro das colunas de Miguel Costa (São Paulo) e Luís
Carlos Prestes (Rio Grande do Sul) em Foz do Iguaçu em
abril de 1925.
• Formação da Coluna Preste-Miguel Costa: decidem
marchar pelo interior do país com o objetivo de mobilizar a
população contra o governo e as oligarquias.
• Cerca de 1500 homens, por 13 estados brasileiros, caminham
por 25 mil km.- Perseguidos pelas tropas do Exército, mas
nunca derrotados.
• Cansados e sem perspectivas, os soldados da Coluna entram
em 1927, onde conseguem asilo político.
• Luís Carlos Prestes fica conhecido como "Cavaleiro da
Esperança", tornando-se mais tarde comunista.
A Revolução de 1930
A Revolução de 1930
• Desde o início da década de 1920 o sistema político dava sinais de
esgotamento. Em 1922: Semana de Arte Moderna, fundação do PCB,
Revolta dos 18 do Forte.
• As oligarquias de outros estados passaram a questionar o domínio
político de São Paulo e Minas Gerais.
• Disputa na sucessão presidencial em 1922 entre São Paulo e Minas. O
próximo presidente deveria ser Arthur Bernardes (mineiro).
• Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco não aceitaram e indicaram Nilo
Peçanha - a Reação Republicana.
• Arthur Bernardes vence e governa sob estado de sítio, atuando de
maneira impopular (1922-1926), sendo sucedido pelo paulista
Washington Luís (1926-1930), que indica outro paulista para sucedê-lo:
Julio Prestes.
• Oligarquias mineiras inconformadas se juntam aos gaúchos e
paraibanos, lançando Getúlio Vargas para presidente e João Pessoa
(Paraíba) como vice.
• Crise econômica de 1929, problemas com o café + assassinato de João
Pessoa + Julio Prestes vence: revolução deflagrada.
• Início da Era Vargas.
Presidentes da Primeira República

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Descolonizaçao da África e da Ásia
Descolonizaçao da  África e da ÁsiaDescolonizaçao da  África e da Ásia
Descolonizaçao da África e da ÁsiaRodrigo Luiz
 
9º ano história rafa - era vargas
9º ano   história   rafa  - era vargas9º ano   história   rafa  - era vargas
9º ano história rafa - era vargasRafael Noronha
 
Era Vargas – 1937-1945 – O Estado Novo
Era Vargas – 1937-1945 – O Estado Novo Era Vargas – 1937-1945 – O Estado Novo
Era Vargas – 1937-1945 – O Estado Novo Valéria Shoujofan
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisDouglas Barraqui
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo ReinadoDaniel Alves Bronstrup
 
Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)Edenilson Morais
 
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e RedemocratizaçãoDaniel Alves Bronstrup
 
Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)Isaquel Silva
 
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO carlosbidu
 
Expansão marítima européia
Expansão marítima européiaExpansão marítima européia
Expansão marítima européiaedna2
 
A República Velha (1889-1930)
A República Velha (1889-1930)A República Velha (1889-1930)
A República Velha (1889-1930)Isaquel Silva
 
Imperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismoImperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismoPaulo Alexandre
 
3º ano Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
3º ano   Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)3º ano   Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
3º ano Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)Daniel Alves Bronstrup
 
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano7 de Setembro
 

La actualidad más candente (20)

Descolonizaçao da África e da Ásia
Descolonizaçao da  África e da ÁsiaDescolonizaçao da  África e da Ásia
Descolonizaçao da África e da Ásia
 
9º ano história rafa - era vargas
9º ano   história   rafa  - era vargas9º ano   história   rafa  - era vargas
9º ano história rafa - era vargas
 
Era Vargas – 1937-1945 – O Estado Novo
Era Vargas – 1937-1945 – O Estado Novo Era Vargas – 1937-1945 – O Estado Novo
Era Vargas – 1937-1945 – O Estado Novo
 
Imperialismo
ImperialismoImperialismo
Imperialismo
 
A origem do homem
A origem do homemA origem do homem
A origem do homem
 
A Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados NacionaisA Formação dos Estados Nacionais
A Formação dos Estados Nacionais
 
Independência dos EUA
Independência dos EUAIndependência dos EUA
Independência dos EUA
 
3º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 19173º ano - Revolução Russa 1917
3º ano - Revolução Russa 1917
 
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado2° ano  - Brasil Império: Segundo Reinado
2° ano - Brasil Império: Segundo Reinado
 
Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)Primeiro Reinado (1822-1831)
Primeiro Reinado (1822-1831)
 
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
 
Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)Segundo reinado (1840 1889)
Segundo reinado (1840 1889)
 
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
BRASIL REPÚBLICA: O INÍCIO
 
Expansão marítima européia
Expansão marítima européiaExpansão marítima européia
Expansão marítima européia
 
A República Velha (1889-1930)
A República Velha (1889-1930)A República Velha (1889-1930)
A República Velha (1889-1930)
 
Feudalismo
FeudalismoFeudalismo
Feudalismo
 
Imperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismoImperialismo e neocolonialismo
Imperialismo e neocolonialismo
 
3º ano Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
3º ano   Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)3º ano   Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
3º ano Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945)
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º anoAula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
Aula sobre 1ª Guerra Mundial - 9º ano
 

Destacado

Brasil - Primeiro Reinado
Brasil - Primeiro ReinadoBrasil - Primeiro Reinado
Brasil - Primeiro Reinadoisameucci
 
História Brasil - Segundo Reinado (completo)
História Brasil - Segundo Reinado (completo)História Brasil - Segundo Reinado (completo)
História Brasil - Segundo Reinado (completo)isameucci
 
ApresentaçãO Final D Periodo 2º(1)
ApresentaçãO Final D Periodo 2º(1)ApresentaçãO Final D Periodo 2º(1)
ApresentaçãO Final D Periodo 2º(1)surreal
 
Brasil Império: Constituição, lei de terras e abolição
Brasil Império: Constituição, lei de terras e aboliçãoBrasil Império: Constituição, lei de terras e abolição
Brasil Império: Constituição, lei de terras e aboliçãoProfessorinha Fernanda Alves
 
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)isameucci
 
Educação na primeira república portuguesa
Educação na primeira república portuguesaEducação na primeira república portuguesa
Educação na primeira república portuguesaInês Simão
 
Brasil segundo reinado
Brasil segundo reinadoBrasil segundo reinado
Brasil segundo reinadoCarlos Zaranza
 
Imperio periodoregencial
Imperio periodoregencialImperio periodoregencial
Imperio periodoregencialCarlos Zaranza
 
Brasil Período Regencial
Brasil Período RegencialBrasil Período Regencial
Brasil Período Regencialdmflores21
 
Período regencial (1831 1840)
Período regencial (1831 1840)Período regencial (1831 1840)
Período regencial (1831 1840)Edenilson Morais
 

Destacado (20)

Brasil - Primeiro Reinado
Brasil - Primeiro ReinadoBrasil - Primeiro Reinado
Brasil - Primeiro Reinado
 
História Brasil - Segundo Reinado (completo)
História Brasil - Segundo Reinado (completo)História Brasil - Segundo Reinado (completo)
História Brasil - Segundo Reinado (completo)
 
República velha 4
República velha 4República velha 4
República velha 4
 
ApresentaçãO Final D Periodo 2º(1)
ApresentaçãO Final D Periodo 2º(1)ApresentaçãO Final D Periodo 2º(1)
ApresentaçãO Final D Periodo 2º(1)
 
1 reinado e 2 reinado no brasil
1 reinado e 2 reinado no brasil1 reinado e 2 reinado no brasil
1 reinado e 2 reinado no brasil
 
Aula segundo reinado
Aula segundo reinadoAula segundo reinado
Aula segundo reinado
 
II reinado (1840 1889)
II reinado (1840 1889)II reinado (1840 1889)
II reinado (1840 1889)
 
República velha
República velhaRepública velha
República velha
 
Primeira república
Primeira repúblicaPrimeira república
Primeira república
 
Regencia
RegenciaRegencia
Regencia
 
I reinado - Período Regencial e II Reinado
I reinado -  Período Regencial e II ReinadoI reinado -  Período Regencial e II Reinado
I reinado - Período Regencial e II Reinado
 
A era Vargas (1930 1945)
A era Vargas (1930 1945)A era Vargas (1930 1945)
A era Vargas (1930 1945)
 
Brasil Império: Constituição, lei de terras e abolição
Brasil Império: Constituição, lei de terras e aboliçãoBrasil Império: Constituição, lei de terras e abolição
Brasil Império: Constituição, lei de terras e abolição
 
Primeira República
Primeira República Primeira República
Primeira República
 
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
História do Brasil - Período Regencial (1831-1840)
 
Educação na primeira república portuguesa
Educação na primeira república portuguesaEducação na primeira república portuguesa
Educação na primeira república portuguesa
 
Brasil segundo reinado
Brasil segundo reinadoBrasil segundo reinado
Brasil segundo reinado
 
Imperio periodoregencial
Imperio periodoregencialImperio periodoregencial
Imperio periodoregencial
 
Brasil Período Regencial
Brasil Período RegencialBrasil Período Regencial
Brasil Período Regencial
 
Período regencial (1831 1840)
Período regencial (1831 1840)Período regencial (1831 1840)
Período regencial (1831 1840)
 

Similar a Primeira República (20)

Republica velha
Republica velhaRepublica velha
Republica velha
 
República velha
República velhaRepública velha
República velha
 
Republica Brasileira
Republica BrasileiraRepublica Brasileira
Republica Brasileira
 
Republica velha
Republica velhaRepublica velha
Republica velha
 
A república velha
A república velhaA república velha
A república velha
 
A república velha
A república velhaA república velha
A república velha
 
A república velha
A república velhaA república velha
A república velha
 
A república velha 2017
A república velha   2017A república velha   2017
A república velha 2017
 
PRIMEIRA REPÚBLICA.pptx
PRIMEIRA REPÚBLICA.pptxPRIMEIRA REPÚBLICA.pptx
PRIMEIRA REPÚBLICA.pptx
 
3° ano - Brasil Império - segundo reinado
3° ano - Brasil Império - segundo reinado3° ano - Brasil Império - segundo reinado
3° ano - Brasil Império - segundo reinado
 
2° ano - Brasil República Velha
2° ano - Brasil República Velha2° ano - Brasil República Velha
2° ano - Brasil República Velha
 
República Velha - características gerais
República Velha - características geraisRepública Velha - características gerais
República Velha - características gerais
 
Repblicavelha 120820191628-phpapp01
Repblicavelha 120820191628-phpapp01Repblicavelha 120820191628-phpapp01
Repblicavelha 120820191628-phpapp01
 
repblicavelha-120820191628-phpapp01.pdf
repblicavelha-120820191628-phpapp01.pdfrepblicavelha-120820191628-phpapp01.pdf
repblicavelha-120820191628-phpapp01.pdf
 
Repblicavelha 120820191628-phpapp01
Repblicavelha 120820191628-phpapp01Repblicavelha 120820191628-phpapp01
Repblicavelha 120820191628-phpapp01
 
A república velha
A república velhaA república velha
A república velha
 
A república velha
A república velhaA república velha
A república velha
 
A república velha
A república velhaA república velha
A república velha
 
A república velha
A república velhaA república velha
A república velha
 
REPÚBLICA OLIGARQUICA - 9 ANO.pptx
REPÚBLICA OLIGARQUICA - 9 ANO.pptxREPÚBLICA OLIGARQUICA - 9 ANO.pptx
REPÚBLICA OLIGARQUICA - 9 ANO.pptx
 

Más de isameucci

Marxismo e feminismo: encontros e desencontros
Marxismo e feminismo: encontros e desencontrosMarxismo e feminismo: encontros e desencontros
Marxismo e feminismo: encontros e desencontrosisameucci
 
ABNT - Estrutura do trabalho acadêmico, citações e referências
ABNT - Estrutura do trabalho acadêmico, citações e referênciasABNT - Estrutura do trabalho acadêmico, citações e referências
ABNT - Estrutura do trabalho acadêmico, citações e referênciasisameucci
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesaisameucci
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrialisameucci
 
Idade Antiga - América e África
Idade Antiga - América e ÁfricaIdade Antiga - América e África
Idade Antiga - América e Áfricaisameucci
 
Idade Antiga - Índia
Idade Antiga - ÍndiaIdade Antiga - Índia
Idade Antiga - Índiaisameucci
 
Extremo Oriente - China Antiga
Extremo Oriente - China AntigaExtremo Oriente - China Antiga
Extremo Oriente - China Antigaisameucci
 
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)isameucci
 
Período Joanino e Independência do Brasil
Período Joanino e Independência do BrasilPeríodo Joanino e Independência do Brasil
Período Joanino e Independência do Brasilisameucci
 
História do Brasil - Primeiro Reinado
História do Brasil - Primeiro ReinadoHistória do Brasil - Primeiro Reinado
História do Brasil - Primeiro Reinadoisameucci
 
Liberalismo, socialismo e nacionalismo
Liberalismo, socialismo e nacionalismoLiberalismo, socialismo e nacionalismo
Liberalismo, socialismo e nacionalismoisameucci
 
Racismo no Brasil
Racismo no BrasilRacismo no Brasil
Racismo no Brasilisameucci
 
Segunda Guerra Mundial
Segunda Guerra MundialSegunda Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundialisameucci
 
América, África e Ásia (Idade Média)
América, África e Ásia (Idade Média)América, África e Ásia (Idade Média)
América, África e Ásia (Idade Média)isameucci
 
Violência, crime e justiça no Brasil
Violência, crime e justiça no BrasilViolência, crime e justiça no Brasil
Violência, crime e justiça no Brasilisameucci
 
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômicaAmérica Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômicaisameucci
 
Imperialismo e Neocolonialismo
Imperialismo e NeocolonialismoImperialismo e Neocolonialismo
Imperialismo e Neocolonialismoisameucci
 
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)isameucci
 

Más de isameucci (20)

Marxismo e feminismo: encontros e desencontros
Marxismo e feminismo: encontros e desencontrosMarxismo e feminismo: encontros e desencontros
Marxismo e feminismo: encontros e desencontros
 
ABNT - Estrutura do trabalho acadêmico, citações e referências
ABNT - Estrutura do trabalho acadêmico, citações e referênciasABNT - Estrutura do trabalho acadêmico, citações e referências
ABNT - Estrutura do trabalho acadêmico, citações e referências
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução Industrial
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Revolução Industrial
 
Iluminismo
IluminismoIluminismo
Iluminismo
 
Idade Antiga - América e África
Idade Antiga - América e ÁfricaIdade Antiga - América e África
Idade Antiga - América e África
 
Idade Antiga - Índia
Idade Antiga - ÍndiaIdade Antiga - Índia
Idade Antiga - Índia
 
Extremo Oriente - China Antiga
Extremo Oriente - China AntigaExtremo Oriente - China Antiga
Extremo Oriente - China Antiga
 
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
Apogeu de desagregação do sistema colonial (Mineração)
 
Período Joanino e Independência do Brasil
Período Joanino e Independência do BrasilPeríodo Joanino e Independência do Brasil
Período Joanino e Independência do Brasil
 
História do Brasil - Primeiro Reinado
História do Brasil - Primeiro ReinadoHistória do Brasil - Primeiro Reinado
História do Brasil - Primeiro Reinado
 
Liberalismo, socialismo e nacionalismo
Liberalismo, socialismo e nacionalismoLiberalismo, socialismo e nacionalismo
Liberalismo, socialismo e nacionalismo
 
Racismo no Brasil
Racismo no BrasilRacismo no Brasil
Racismo no Brasil
 
Era Vargas
Era VargasEra Vargas
Era Vargas
 
Segunda Guerra Mundial
Segunda Guerra MundialSegunda Guerra Mundial
Segunda Guerra Mundial
 
América, África e Ásia (Idade Média)
América, África e Ásia (Idade Média)América, África e Ásia (Idade Média)
América, África e Ásia (Idade Média)
 
Violência, crime e justiça no Brasil
Violência, crime e justiça no BrasilViolência, crime e justiça no Brasil
Violência, crime e justiça no Brasil
 
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômicaAmérica Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
América Portuguesa - Expansão e diversidade econômica
 
Imperialismo e Neocolonialismo
Imperialismo e NeocolonialismoImperialismo e Neocolonialismo
Imperialismo e Neocolonialismo
 
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
Brasil Colônia - Séc. XVIII (Ciclo do Ouro)
 

Último

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 

Primeira República

  • 1. História do Brasil Primeira República (1889-1930)
  • 3. Diferentes projetos de República • 15 de novembro de 1889: proclamada a República pelo Marechal Deodoro da Fonseca, apesar de diversos grupos divergirem sobre o tipo de República a ser construída. • Elites de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul defendiam o federalismo, com grande autonomia dos estados. • Projeto defendido pelos militares e civis adeptos do positivismo – a ordem levaria o país ao progresso. Estabelecer um Estado centralizado que organizaria a nação.
  • 4. A Constituição e os símbolos da República • 24 de fevereiro de 1891, promulgada a Constituição republicana, seguindo o modelo dos Estados Unidos – a República brasileira era liberal e federativa. • Regime político presidencialista, com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; separação do Estado e a Igreja católica. • Marechal Deodoro da Fonseca como presidente e Marechal Floriano Peixoto como vice. • Republicanos precisaram formular símbolos, imagens e rituais para mostrar à sociedade a legitimidade do novo regime (Tiradentes como herói cívico, a bandeira, o hino da Proclamação, a imagem da mulher como símbolo republicano).
  • 5. Militares no poder – A República da Espada • Marechal Deodoro da Fonseca (1889-1891) e Marechal Floriano Peixoto (1891-1894). • Rui Barbosa como ministro da Fazenda: objetivo de estimular o crescimento econômico, autorização para os bancos concederem empréstimos. • Impressão de imensa quantidade de papel-moeda que levaram ao aumento da inflação. • Encilhamento: desvalorização da moeda e especulação financeira após uma tentativa de industrialização. • Problemas entre o presidente Deodoro e as lideranças políticas liberais e a imprensa. Renúncia em 1891.
  • 6. Militares no poder – República da Espada • Floriano Peixoto assume, apesar de sua posse ser questionada. Conhecido como “Marechal de Ferro” • Apoiado pelas elites políticas do Partido Republicano Paulista (PRP). • Oposição da elite imperial, que possuía vínculos com a Marinha de Guerra (Armada), levando à Revolta da Armada. • Revolução Federalista no Rio Grande do Sul (Partido Republicano Rio-Grandense x Partido Federalista), entre 1893 e 1895. • Federalistas defendiam o parlamentarismo e a predominância do poder federativo sobre o poder estadual. Os republicanos defendiam o presidencialismo e a autonomia dos estados.
  • 8. República dos coronéis – República Oligárquica • Constituição de 1891: eleições diretas para todos os cargos, fim do voto censitário. Analfabetos, mulheres, homens menores de 25 anos, soldados e religiosos não podiam votar. • Voto aberto, possibilitando a atuação dos coronéis, chefes políticos locais, cuja origem remonta a criação da Guarda Nacional, em 1831. • Eleições caracterizadas pela fraude, pois não havia Justiça Eleitoral. • “Curral eleitoral” e “voto de cabresto”. • Os eleitores votavam por vários motivos: obediência, lealdade, gratidão ou busca de algum favor. Rede de favores, de clientelismo e de proteção pessoal. • Sem garantia de direitos civis e políticos, grande parte da população buscava a proteção de um coronel.
  • 9. República dos coronéis – República Oligárquica • Coronelismo: sistema político no qual o poder era alcançado por meio dos votos, controlados pelos coronéis nos municípios com uso de violência e fraude eleitoral. • Coronéis dependiam do governante estadual para nomear parentes e protegidos aos cargos públicos ou para liberar verbas. • Rede de alianças e favores unindo os coronéis dos municípios e o presidente do estado, que também se estendia aos deputados, senadores e até o presidente. • Política dos Governadores (ou dos Estados) instaurada no governo de Campos Sales (1898-1902): governo federal apoia as oligarquias dominantes dos estados que em troca sustentavam politicamente o presidente.
  • 10. República dos coronéis – República Oligárquica • A política dos governadores reforçou principalmente os poderes das oligarquias paulista e mineira, os estados mais ricos e populosos. • A escolha do sucessor do presidente funcionava com base na política do café com leite, símbolo da aliança entre o Partido Republicano Paulista e o partido Republicano Mineiro. • A oligarquias dos dois estados escolhiam um nome comum para a sucessão presidencial. • Destacavam-se também as oligarquias do Rio Grande do Sul, da Bahia e do Rio de Janeiro.
  • 11. As riquezas do Brasil
  • 12. Café: as crises de superprodução • Desde 1830 o café se tornou o principal produto de exportação do Brasil, superando o açúcar. • Café incentivou a industrialização com base em bens de consumo não duráveis (tecidos, calçados, cervejas, alimentos, utensílios domésticos, etc). • Riqueza gerada possibilitou aumento das importações, expansão das cidades, instalação de serviços públicos. • Entre 1924 e 1928, o café representava 72,5% da exportações brasileiras, sendo que 70% do café consumido no mundo chegou a ser do Brasil. • Graves problemas gerados pela produção crescente (produção maior que a capacidade de consumo). • 1906: Convênio de Taubaté. Política de valorização do café pela qual os governos dos estados recorreriam a empréstimos externos para comprar os excedentes da produção, estocá-los e estabilizar os preços, garantindo o lucro dos cafeicultores.
  • 13. A borracha • Importante produto de exportação: a borracha da Amazônia. • Auge entre 1890 e 1910, chegando a 30% das exportações. • Borracha utilizada em pneus de bicicleta e na indústria automobilística. • Grande expansão urbana de Belém e Manaus. • Concorrência com a borracha de origem asiática (plantação racional, de melhor qualidade e menores preços).
  • 14. Estabelecendo o território • Região oeste dos atuais estados de Santa Catarina e Paraná, reclamada pelos argentinos. Arbitragem norte- americana confirma o território como brasileiro em 1895. • Tratado de Petrópolis, em 1903, que incorpora o Acre ao território brasileiro em troca de indenizações à Bolívia e ao Peru. • Região do Pirara, na Guiana, disputada com a Inglaterra e incorporada à Guiana em 1904. • Território ao norte do Amapá disputado com a França e incorporado ao Brasil em 1900.
  • 16. Industrialização e Urbanização • Crescimento do número de indústrias. Entre 1907 e 1920 o número de empresas cresceu 4 vezes e o número de empregados duplicou. • Industrialização estimulada por: a) capitais nacionais; b) disponibilidade de matéria prima; c) grande oferta de mão de obra barata; d) sistema de transportes ligados aos portos. • São Paulo tornou-se o estado mais industrializado (indústria têxtil, alimentícia e de vestuário). • Crescimento das cidades e grande afluxo de imigrantes e pessoas vindas do interior. • Entre 1890 e 1930 chegaram cerca de 3,2 milhões de imigrantes.
  • 17. Revolta da Vacina (1904) • Epidemias no Rio de Janeiro no final do século XIX: febre amarela (4.500 pessoas); varíola (4 mil pessoas); malária (2.200 pessoas); cólera, peste bubônica e disenteria. • Saneamento e modernização da cidade por Rodrigues Alves e pelo prefeito Pereira Passos. • Reformas urbanas e erradicação de doenças. • Médico sanitarista Oswaldo Cruz: eliminação dos ratos; eliminação dos mosquitos (febre amarela) e vacinação (contra a varíola). • Junho de 1904: obrigatoriedade da vacina contra a varíola. • Insatisfação popular + resistência à vacina: revolta da população mais pobre (novembro de 1904). • Oposição tenta depor Rodrigues Alves. • Vacinação suspensa, repressão violenta, suspeitos da revolta enviados para o Acre.
  • 18. Revolta da Chibata (1910) • Marujos da Marinha de Guerra (Armada) em péssimas condições de trabalho: soldos miseráveis, má alimentação, trabalhos excessivos, castigos físicos (uso da chibata). • 22 de Novembro de 1910 membros do encouraçado Minas Gerais se revoltam.- Líder mais conhecido: João Cândido, o "Almirante Negro". • Encouraçado São Paulo e outras seis embarcações aderem à revolta com exigências de melhores condições de trabalho e fim dos castigos. • Congresso Nacional negocia, mas há outra revolta em 4 de dezembro. • 600 marinheiros presos, levados para a Amazônia, muitos morreram no caminho.
  • 20. Guerra de Canudos (1896-1897) • Liderada por Antônio Conselheiro (1830-1897), no interior da Bahia. • Sofrimento da população nordestina: declínio da produção açucareira; secas constantes; prepotência dos coronéis e fazendeiros; novos rumos políticos do país. • Povoado de Belo Monte, depois chamado de Canudos (1893), às margens do rio Vaza-Barris (cerca de 30 mil pessoas). • Autonomia do povoado; viviam conforme a Bíblia; não pagavam impostos lançados pela República. • "A terra não tem dono, a terra é de todos”: problemas com os latifundiários. • Acusações: "Ameaça à ordem", "monarquistas“, “fanáticos”. • Várias expedições militares até que em 5 de outubro de 1897 ocorre o massacre de mais ou menos 20 mil pessoas.
  • 21. Guerra do Contestado(1912-1916) • Área "contestada" entre Paraná e Santa Catarina, povoada por sertanejos que viviam da extração da erva-mate e da madeira. • Construção da estrada de ferro pela Brazil Railway em 1890 (faixa de 30 km) - sertanejos desalojados, trabalhadores demitidos. • Sertanejos sem terra passam a seguir o Monge José Maria e fundam as "vilas santas", compondo a chamada Monarquia Celeste. • Acusados de monarquistas, perseguidos por coronéis e dirigentes das empresas estrangeiras. • 1916: outro massacre com outros 20 mil mortos. • Acordo entre os estados sobre a área contestada.
  • 22. Cangaço (1900-1940) • Forma peculiar de banditismo. • Contexto de opressão e abandono. • Interior do nordeste, áreas de caatinga. • Cangaço dependente e independente. • Assaltos e lutas constantes com a polícia; "imposto" aos fazendeiros e comerciantes. • Forma pura de banditismo e criminalidade x forma de contestação social de pessoas oprimidas. • Antônio Silvino, Virgolino Ferreira da Silva (Lampião) e Corisco. • Delatados, mortos e decapitados.
  • 23. Os trabalhadores e suas lutas
  • 24. Movimento Operário • Vida dos trabalhadores sem leis trabalhistas ou direitos sociais, com jornadas de até 15h, sete dias por semana, em condições precárias; assédio de mulheres, que também tinham menores salários; crianças trabalhando. • Conotação negativa do trabalho braçal associada à escravidão. • Classe trabalhadora heterogênea. • Influências anarquistas e socialistas. • Greve de 1917 em São Paulo, que se transforma em greve geral. • Morte do sapateiro José Martinez em 9 de julho - aumenta a greve (700 mil trabalhadores parados). • Os patrões concedem reajustes, mas as perseguições aos anarquistas tornam-se sistemáticas.
  • 25. O Partido Comunista (PCB) • 1917: lideranças operárias impressionadas pelo sucesso da revolução na Rússia. • Grupos simpáticos ao comunismo surgiram em São Paulo e no Rio Grande do Sul, além de estados do nordeste. • Fundação do PCB em março de 1922. • Karl Marx e o marxismo como referência: os operários chegariam ao poder por meio de uma revolução e implantariam a ditadura do proletariado até alcançar o socialismo. • Declarado ilegal após sua formação, teve que enfrentar forte repressão.- A "questão social era caso de polícia" - Presidente Washington Luís.
  • 27. O modernismo • Vida cultural brasileira influenciada pelos europeus (franceses), vistos pelas elites como modelo. • Fim da 1ª Guerra Mundial: mudança do panorama. • Artistas e intelectuais discutindo o Brasil. • Recusa de padrões europeus, valorização da memória nacional e das raízes brasileiras. • Semana de Arte Moderna de 1922: três noites de diversas apresentações. - Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Vitor Brecheret, Oswald de Andrade Mário de Andrade, Villa-Lobos. • Movimento verde-amarelo e movimento antropofágico. • No Rio de Janeiro: intercâmbio cultural entre artistas intelectuais com setores populares da sociedade.
  • 28. Os críticos da República
  • 29. O tenentismo • Setores da baixa e média oficialidade do Exército, jovens tenentes. • Não era um partido político e nem tinha propostas claras. • Insatisfação com o contexto social e político do período e com o papel secundário do Exército. • Alguns criticavam o liberalismo, defendiam um Estado forte e a centralização política, a educação do povo e expressavam um nacionalismo não muito definido. Defendiam a moralização política e o voto secreto. • Primeira revolta no Rio de Janeiro no Forte de Copacabana: "Os 18 do Forte". • 1924: outra revolta tenentista em São Paulo para incentivar outras revoltas e derrubar o presidente. Os revoltosos marcham para Foz do Iguaçu com Miguel Costa.- Outras revoltas no Rio Grande do Sul, lideradas por Luis Carlos Prestes, que vão ao encontro dos rebelados paulistas.
  • 30. A Coluna Prestes-Miguel Costa • Encontro das colunas de Miguel Costa (São Paulo) e Luís Carlos Prestes (Rio Grande do Sul) em Foz do Iguaçu em abril de 1925. • Formação da Coluna Preste-Miguel Costa: decidem marchar pelo interior do país com o objetivo de mobilizar a população contra o governo e as oligarquias. • Cerca de 1500 homens, por 13 estados brasileiros, caminham por 25 mil km.- Perseguidos pelas tropas do Exército, mas nunca derrotados. • Cansados e sem perspectivas, os soldados da Coluna entram em 1927, onde conseguem asilo político. • Luís Carlos Prestes fica conhecido como "Cavaleiro da Esperança", tornando-se mais tarde comunista.
  • 32. A Revolução de 1930 • Desde o início da década de 1920 o sistema político dava sinais de esgotamento. Em 1922: Semana de Arte Moderna, fundação do PCB, Revolta dos 18 do Forte. • As oligarquias de outros estados passaram a questionar o domínio político de São Paulo e Minas Gerais. • Disputa na sucessão presidencial em 1922 entre São Paulo e Minas. O próximo presidente deveria ser Arthur Bernardes (mineiro). • Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco não aceitaram e indicaram Nilo Peçanha - a Reação Republicana. • Arthur Bernardes vence e governa sob estado de sítio, atuando de maneira impopular (1922-1926), sendo sucedido pelo paulista Washington Luís (1926-1930), que indica outro paulista para sucedê-lo: Julio Prestes. • Oligarquias mineiras inconformadas se juntam aos gaúchos e paraibanos, lançando Getúlio Vargas para presidente e João Pessoa (Paraíba) como vice. • Crise econômica de 1929, problemas com o café + assassinato de João Pessoa + Julio Prestes vence: revolução deflagrada. • Início da Era Vargas.