Proposta de projecto educativo 2010 13 aprovada pelo cp
1. COM O PARECER FAVORÁVEL DO
CONSELHO PEDAGÓGICO NA REUNIÃO DE
16-9-2010
2. __________________________________________________________ ESAS – Projecto Educativo 2010-2013
Siglas e abreviaturas:
ASE- Acção Social Escolar;
BM- Bolsa de Mérito
C.I.T.T.I.- Contrato Individual de Trabalho por Tempo Indeterminado;
C.T- Contrato da Termo
CEF- Cursos de Educação e Formação;
CFAE- Centro de Formação de Associação de Escolas
D.L.- Decreto-Lei:
E.S. – Escola Secundária;
EFA- Educação e Formação de Adultos;
ESAS- Escola Secundária Abel Salazar;
FCT- Formação em Contexto de Trabalho
IGE- Inspecção Geral da Educação;
M.A.C.S.- Matemática Aplicada às Ciências Sociais
ME- Ministério da Educação
NEE- Necessidades Educativas Especiais;
PAA- Plano Anual de Actividades
PAP- Prova de Aptidão Profissional
POPH- Programa Operacional de Potencial Humano
PTE- Plano Tecnológico da Educação
2
3. __________________________________________________________ ESAS – Projecto Educativo 2010-2013
ÍNDICE
Pág.
Siglas e abreviaturas ……………………………………………………………………………………………………... 2
1- INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………………………………………………………… 4
2- PRINCÍPIOS ORIENTADORES…………………………………………………………………………………………. 6
3- OBJECTIVOS GERAIS ………………………………………………………………………………………………………… 6
4- CARACTERIZAÇÃO DA ESAS……………………………………………………………………………………………… 7
4.1-Enquadramento histórico, social e económico……………………………………………………………… 7
4.2- Recursos Humanos ……………………………………………………………………………………………………………… 9
4.3- Recursos Físicos …………………………………………………………………………………………………………………. 9
4.4- Recursos Financeiros …………………………………………………………………………………………………………. 10
4.5- Oferta Educativa da ESAS para 2010/2011 …………………………………………………………… 10
5- CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE DISCENTE …………………………………………………… 11
5.1- Distribuição dos alunos por nível de ensino (2009/2010) 11
5.2- Alunos da ESAS por naturalidade em 2009/2010 11
6- RESULTADOS ESCOLARES/APROVEITAMENTO INTERNO E EXTERNO DOS
12
ALUNOS ………………………………………………………………………………………………………………………………………….
6.1- Taxas de Transição/ Retenção 12
6.2- Exames Nacionais do Ensino Secundário (2009; 1ª Fase) 12
6.3- A ESAS no contexto das Escolas Secundárias do Concelho de Matosinhos 13
6.4- A ESAS no contexto das Escolas com 3º Ciclo do Ensino Básico do Concelho
13
de Matosinhos
6.5- Evolução do Desempenho Académico da ESAS no 3º Ciclo 14
7- ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA, METAS E ESTRATÉGIAS DE
15
ACTUAÇÃO………………………………………………………………………………………………………………………………………
8- METODOLOGIA UTILIZADA NO DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO …………. 22
9- AVALIAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO …………………………………………………………………. 22
10- BIBLIOGRAFIA E FONTES ……………………………………………………………………………………………… 23
3
4. __________________________________________________________ ESAS – Projecto Educativo 2010-2013
1- INTRODUÇÃO
O Projecto Educativo (PE) é um documento de primordial importância em matéria de exercício
de autonomia e identidade dos estabelecimentos de ensino. Assim entendido, o PE é o referencial
estruturante, a partir do qual partem outros documentos, projectos e parcerias de escola, tais como o
Plano Anual de Actividades (PAA), o Plano de Formação do Pessoal Docente e Não Docente, a
Organização Curricular e o Orçamento da Escola, entre outros. Neste sentido e considerando os
pressupostos atrás referidos, procurou-se apostar num documento consensual, de leitura simples,
devidamente orientado em função de metas e objectivos, tendo em conta a avaliação prévia dos
recursos e das características específicas da população discente, tanto ao nível da sua
composição/distribuição por nível de ensino, como do aproveitamento escolar e académico. Outro
referencial importante para a sua elaboração é o conteúdo do relatório da avaliação externa, realizada
pela Inspecção Geral da Educação (IGE) em Janeiro deste ano, particularmente no que concerne aos
“pontos fortes e aos pontos fracos” da ESAS.
O PE pretende também fazer prova de um “novo” ciclo na vida da ESAS, marcado pela
implementação de um modelo de gestão diferente e por uma nova liderança - o Director/ a Direcção
(Decreto-Lei nº 75/ 2008 de 22 de Abril).
Preconiza-se uma escola atractiva, alicerçada num relacionamento harmonioso entre todos os
intervenientes, que disponibilize uma oferta educativa/formativa diversificada, enriquecida pela aposta
no desenvolvimento de projectos, clubes, concursos, parcerias, intercâmbios, eventos e espaços
dedicados ao apoio às actividades de professores e de alunos que, funcionando de forma articulada,
contribuam para a integração, para o sucesso educativo e desenvolvimento de competências
diversificadas do aluno, num clima de elevada motivação. O cumprimento de regras e regulamentos,
decorrentes da própria legislação em vigor, a adopção de uma política de integração social e o respeito
por um conjunto de princípios fundamentais são também aspectos basilares de crucial importância,
sobre os quais assentará a dinâmica organizacional da ESAS, o seu exercício de autonomia e identidade.
Vivem-se tempos de profunda mudança no ensino em Portugal, dada a constante alteração da sua
legislação de referência. Com efeito, particularmente alunos e professores têm vindo a desenvolver
grandes esforços no sentido de se adaptarem a novas exigências, impostas pela permanente alteração
dos seus estatutos. A necessidade de uma formação integral do aluno, sucessivamente mais cuidada e
abrangente, a obrigatoriedade do domínio de novas matérias e conteúdos de ensino, tais como, a
Educação para a Saúde e Sexualidade (Lei nº60/2009 de 6 de Agosto; Portaria nº196-A/2010 de 9 de
Abril), a necessidade de certificação do domínio das Tecnologias de Informação e Comunicação
4
5. __________________________________________________________ ESAS – Projecto Educativo 2010-2013
(Despacho nº1264/2010 de 19 de Janeiro; Portaria 731 Portaria nº224/2010 de 20 de Abril) visando a
plena implementação do Plano Tecnológico da Educação (Resolução do Conselho de Ministros nº137/2001
de 18 de Janeiro; Despacho nº143/2008, DR 2ªsérie, nº2, de 3 de Janeiro de 2008; Despacho
nº700/2009 de 9 de Janeiro) na comunidade escolar, têm vindo a suscitar, também a professores e
funcionários, absoluta necessidade de actualização/formação. A aquisição/certificação destas
competências, susceptíveis de influenciar a progressão na carreira, não poderá deixar de ser
considerada um desafio a vencer no curto prazo, implicando um esforço adicional de actualização que
contará seguramente com o incentivo/valorização e colaboração da direcção da ESAS.
Em face do exposto, constitui-se como objectivo estratégico deste PE elevar o sucesso
educativo interno e externo dos alunos da ESAS, pretendendo-se que o mesmo seja amplamente
divulgado e respeitado pela comunidade educativa, de modo a funcionar como referencial de
primeira linha na orientação dos “ caminhos” a seguir pela escola até 2013.
5
6. __________________________________________________________ ESAS – Projecto Educativo 2010-2013
2- PRINCÍPIOS E VALORES
Defesa e promoção da qualidade das aprendizagens e do sucesso educativo.
Defesa intransigente da equidade, justiça e igualdade de tratamento e oportunidades,
independentemente das diferenças de nacionalidade/naturalidade, cultura, idade, sexo, religião,
condição social e económica, aptidão/capacidade intelectual e/ou motora.
Defesa e promoção de uma escola democrática, que estimule os valores e atitudes de respeito,
solidariedade e cooperação na família e na sociedade em geral.
Valorização de uma escola com identidade, consciência ecológica e cívica.
Prevenção dos comportamentos de risco.
Preservação da saúde e da integridade física.
Defesa e promoção do trabalho cooperativo entre todos os elementos da comunidade escolar.
Defesa e promoção da participação de todos os parceiros da comunidade educativa na vida da escola.
Abertura à inovação e ao empreendedorismo.
Defesa e promoção dos valores locais, nacionais e europeus.
Valorização, defesa e promoção do gosto pelo conhecimento, pela cultura, pelas ciências, pelas artes e
pelas novas tecnologias.
Realização pessoal e profissional de toda a comunidade escolar.
3-OBJECTIVOS GERAIS/ LINHAS ORIENTADORAS
Considerando os princípios orientadores atrás mencionados, constituem-se os seguintes objectivos
gerais:
1. Promover a formação integral dos alunos, bem como a sua autonomia e a responsabilidade.
2. Prevenir o abandono escolar.
3. Criar um clima de aprofundamento de saberes, fomentadores de uma cultura humanística, artística,
científica, desportiva e técnica, que propiciem ao aluno a definição de interesses e motivações.
4. Disponibilizar aos alunos opções e percursos formativos diferenciados, de acordo com as suas
vocações/aptidões e motivações, duplamente orientados, quer para o desenvolvimento de uma
profissão, quer para o prosseguimento de estudos.
5. Promover/estimular a formação/actualização do pessoal docente e não docente da escola.
6. Promover uma cultura de participação, rigor, qualidade e avaliação.
7. Proceder a uma avaliação sistemática das práticas e metodologias utilizadas, no sentido de
identificar/diagnosticar eventuais problemas e procurar as soluções.
6
7. __________________________________________________________ ESAS – Projecto Educativo 2010-2013
8. Fomentar um clima de relações interpessoais que se pautem pelo respeito mútuo, entreajuda e
cordialidade.
9. Zelar pela higiene, segurança e asseio das instalações educativas.
10. Envolver todos os elementos da comunidade escolar em práticas promotoras da segurança individual
e colectiva que se reflictam no quotidiano dos alunos e na sua vida futura.
11. Zelar pela manutenção e correcto apetrechamento dos espaços e instalações escolares, de modo a
que reúnam as condições ideais ao processo de ensino/aprendizagem.
12. Promover articulação entre a avaliação interna e externa da escola e a avaliação do desempenho dos
seus profissionais (docentes; assistentes técnicos e assistentes operacionais).
13. Utilizar um referencial de instrumentos de avaliação profissional, cuja estrutura esteja
devidamente orientada para a credibilização e melhoria do desempenho profissional e tenha em
conta o enquadramento específico da escola.
14. Promover em actividades, projectos e clubes que, utilizando espaços adequados, contribuam para o
aprofundamento de conhecimentos dos alunos e para o incremento da sua motivação/integração e
segurança.
15. Divulgar a obra e o “espírito” do patrono da ESAS (Professor Abel Salazar)
16. Incrementar na ESAS uma cultura e práticas de Educação Ambiental e Desenvolvimento
Sustentável.
17. Adoptar uma cultura de rigor económico-financeiro, sustentada pela lei (D.L. nº155/92 de 28 de
Julho), e respeitadora dos seus requisitos gerais, nomeadamente, “conformidade legal (I),
regularidade financeira (II) economia, eficiência e eficácia (III)”, baseada em boas práticas
administrativas e contabilísticas, susceptíveis de fornecer uma informação adequada e reconhecível
pela comunidade escolar e educativa.
4- CARACTERIZAÇÃO DA ESAS
4.1-Enquadramento histórico, social e económico
A Escola Secundária Abel Salazar, situada em S. Mamede de Infesta, concelho de Matosinhos,
pertence à Área Metropolitana do Porto. São Mamede é uma cidade com origens anteriores à Idade
Média. A partir de 1130, encontram-se documentos régios e eclesiásticos que referem esta povoação
como pertencendo a diferentes espaços administrativos até que, a partir de 1909, passa a integrar o
Conselho de Matosinhos.
Julga-se que o nome Mamede tem origem nas antigas formas gregas ou latinas Mámmás, Mámmés
e Màmétés, admitindo-se que a forma actual, Mamede, corresponde à cristianização do nome muçulmano
7
8. __________________________________________________________ ESAS – Projecto Educativo 2010-2013
“Moamet”, que significa “estar bem com todos” 1. Por sua vez, o nome infesta significava colina, subida ou
encosta (enfesta).
A povoação de São Mamede de Infesta foi elevada à categoria de vila em 1985 e,
posteriormente, em 2001, passou a ser cidade, uma aspiração antiga do povo mamedense. A este
propósito, muito antes de São Mamede de Infesta ser cidade, o escritor Hélder Pacheco, no seu livro O
Grande Porto, escreveu Por mim achei que até podia ser cidade, maior que algumas conhecidas. É urbana,
asseada e populosa. Dizia a minha avó que Infesta era de festa…”
Actualmente, São Mamede de Infesta tem 5,21 km² de área e 23 542 habitantes (censos de
2001), sendo a sua densidade populacional de 4 518,6 hab/km². A cidade insere-se num conjunto
populacional com raízes agrícolas e industriais, embora, neste momento, os serviços e o comércio sejam
as principais actividades económicas. Os movimentos associativos, de carácter desportivo, recreativo,
cultural e social e humanitário são um reflexo da identidade dos vários lugares que constituem a
freguesia e que consistem na sua “imagem de marca”.
Inaugurada em 1986 e implantada na denominada “Quinta das Laranjeiras”, a Escola Secundária
Abel Salazar veio responder às necessidades de formação de nível secundário da freguesia. Tendo
começado com 300 alunos, rapidamente superou a sua lotação, chegando, nos finais da década de 80, aos
1300 discentes. Inicialmente dedicou-se apenas aos cursos gerais do ensino básico e secundário, mas,
gradualmente, “foi diversificando a formação oferecida, de acordo com as circunstâncias e as
possibilidades, desde cursos tecnológicos até profissionais, CEF’s e outros. Hoje, continua a responder
aos problemas educativos dos jovens que a procuram e a responder aos problemas dos pais e
encarregados de educação.”2. A denominação original de Escola Secundária de São Mamede de Infesta
foi alterada, em 29 de Junho de 1995, para Escola Secundária Abel Salazar, em honra de um dos vultos
maiores da ciência e da cultura portuguesas que viveu nesta cidade mais de 30 anos, o professor Abel
Salazar.
O nosso patrono é o cartão-de-visita da escola e uma referência constante para os nossos alunos,
graças ao seu lema “ Um médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe.”. De facto, Abel Salazar
tem inspirado muitas iniciativas da escola em prol de um ensino multifacetado, com qualidade e com
sentido para os nossos alunos. Deste modo e num esforço de identificação cada vez mais forte, a escola
tem incentivado manifestações culturais e artísticas dos seus alunos e professores, visíveis num busto do
patrono, em pinturas murais com reproduções das suas obras, em exposições de trabalhos dos alunos e
em parcerias diversas com a “Casa-Museu Abel Salazar.
1
Durval, António - À Descoberta de São Mamede de Infesta, Edição da Câmara Municipal de Matosinhos e Junta de Freguesia de São
Mamede de Infesta, 2009
2
Durval, António - À Descoberta de São Mamede de Infesta, art. A Escola Secundária Abel Salazar, Correia, Delfim, Edição da Câmara
Municipal de Matosinhos e Junta de Freguesia de São Mamede de Infesta, 2009
8
9. __________________________________________________________ ESAS – Projecto Educativo 2010-2013
4.2- Recursos Humanos
Quadro de Contratados
Do Quadro Zona
Titulares Nº
ESTATUTO de Escola Pedagógica C. I.T.T.I C. TERMO TOTAL
Funcionários Assistentes Técnicos 3 ---------- ----------- 5 - 8
Funcionários Assistentes Operacionais 8 ---------- ----------- 16 1 25
1
Técnicos Superiores ---------- ----------- - - 1
(Psicóloga)
Professores 51 35 5 - 16 107
Quadro 1- Discriminação dos Recursos humanos da ESAS em 2009/2010, de acordo com sua função, estatuto e vínculo
contratual. CITTI (contrato individual de trabalho por tempo indeterminado); CT (contrato a termo).
4.3- Recursos Físicos
PRINCIPAIS INFRAESTRUTURAS
BLOCO A BLOCO B BLOCO C ESPAÇOS DESPORTIVOS
Direcção da Escola; 1 Pavilhão Gimnodesportivo
Serviços Administrativos; (aprox.40mx20m), que
PBX; 14 Salas de aula (das quais: disponibiliza 3 espaços
3 Gabinetes (atendimento E.E.); sala B1informática; sala B2 11 Salas de aula; destinados às aulas de
Biblioteca; adaptada para Biologia); 2 Salas TIC (C2; C3); Educação Física (separados
WC Professores; 4 Laboratórios; 1 Sala de Estudo; por cortinas);
Oficina de Teatro (palco); Sala de professores; WC alunos; O espaço desportivo exterior
Papelaria; Auditório (B17); WC Alunas; poderá possibilitar mais um
Polivalente; Sala dos C. Profissionais; 1 Arrecadação; espaço para as aulas de
Refeitório; Sala dos Directores Turma; 1 Gab. de Fotografia; Educação Física contendo:
Cozinha; 3 Gabinetes; 1 Gab. Manutenção; - “mini-pista” de atletismo
Bufete; WC Alunos; WC (Prof. e Func.); (aprox. 160m);
Serviços de A.S.E; WC Alunas; Arquivo morto (Secret). - caixa de saltos (c/areia);
Gabinete de apoio ao aluno; WC Professores; Gabinete dos S.P.O.; - “mini-campo” de andebol/
Sala de pessoal não docente 1 Sala TIC (B18); futebol;
(WC Funcionários); 2 Arquivos. - campo de “mini-basquetebol”;
Reprografia; - campo(s) de ténis;
Associação de Estudantes. - um campo de futebol de 7.
Quadro 2- Principais Recursos Físicos da ESAS.
Nota: A ESAS tem duas acessibilidades principais: o portão principal (a nascente) e o portão de acesso ao pavilhão
gimnodesportivo (a sul). A escola tem ainda um portão de acesso directo à Escola Básica do 1º Ciclo Padre Manuel Alves de
Castro (a oeste) e conta ainda com um vasto espaço envolvente ao “ar livre”, onde se evidenciam algumas “zonas ajardinadas”.
9
10. __________________________________________________________ ESAS – Projecto
Educativo 2010-2013
4.4- Recursos Financeiros
O sistema financeiro da escola enquadra-se no Regime de Autonomia Administrativa
aplicado aos serviços integrados no Estado, sendo planificado de acordo com o Projecto de
Orçamento da Escola e concretizado na sua conta de gerência.
As receitas disponíveis para a concretização do PE têm origem nas fontes tradicionais que o
Governo Português disponibiliza para o ensino público em geral:
(a) Transferências correntes do “Orçamento Geral do Estado” - Estas são afectadas e
liquidadas pelo sistema de duodécimos, formando o plano financeiro anual. As verbas referentes a
despesas com pessoal são transferidas e geridas a partir do Gabinete de Gestão Financeira, não
fazendo, por este motivo, parte do referido orçamento da escola.
b) Financiamentos no âmbito do POPH - Como reflexo de candidaturas aprovadas, a escola obtém
receitas provenientes do IGFSE (Instituto de Gestão Financeira do Fundo Social Europeu) para o
funcionamento dos cursos enquadrados no eixo 1 do referido POPH.
c) Orçamento Privativo - São receitas de serviços e actividades desenvolvidas/ prestadas pela
própria escola, tais como vendas de bens e serviços (bufete, refeitório, papelaria, reprografia,
pavilhão gimnodesportivo) e ainda outros proveitos resultantes de serviços e actos
administrativos (propinas, emolumentos, taxas, tarifas, multas, etc.).
d) Apoio da Câmara Municipal de Matosinhos – A referida autarquia atribui uma verba às escolas
do Concelho de Matosinhos, na razão de 5 euros/Aluno/Ano lectivo.
4.5- Oferta Educativa da ESAS para 2010/ 2011
Língua estrangeira II (opções):
-Francês
3º Ciclo do Ensino Básico -Espanhol
-Alemão
-Inglês
Expressão Artística (opções):
-Expressão Plástica
-Oficina de Teatro
CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS DE:
- Ciências e Tecnologias
- Línguas e Humanidades
- Ciências Socioeconómicas
- Artes Visuais
Ensino Secundário CURSOS PROFISSIONAIS DE:
- Técnico de Transportes
- Técnico de Turismo
- Técnico de Análise Laboratorial
- Técnico de Museografia e Gestão do Património
- Animador Sociocultural
Quadro 3- Oferta formativa/ educativa da ESAS para o ano lectivo 2010/ 2011, nomeadamente em matéria de “Língua
Estrangeira (II)” e Expressão Artística no 3º Ciclo do Ensino Básico, bem como dos Cursos Científico-Humanísticos e de
dupla certificação (Cursos Profissionais) no Ensino Secundário.
10
11. __________________________________________________________ ESAS – Projecto
Educativo 2010-2013
5- CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE DISCENTE
5.1- Distribuição dos alunos por nível de ensino (2009/2010)
Alunos ao
abrigo do
Alunos ao
D.L.55/2009
Idade Sexo abrigo do
Nível de Ensino / Nº de (apoio
Nº de Alunos Média Feminino D.L.3/2008
Tipo de Curso Turmas económico
(alunos) (nº/%) (Alunos
ASE)
c/NEE)
ESCALÃO
BM
A B
Ensino Básico
7ºAno 95 4 12,9 45,3 - 45 11 -
(3º Ciclo)
Regular
8ºAno 87 268 4 13,6 44,8 2 28 14 -
9ºAno 86 4 14,5 41,9 1 22 16 -
10º
76 4 16,5 73,7 2 22 15 -
Ano
Cursos 11º
Ensino Secundário
54 194 3 17,3 63,0 1 9 12 -
Profissionais Ano
12º
64 4 18,6 70,3 3 14 15 -
Ano
516
10º
142 6 15,5 44,4 - 20 25 3
Ano
Cursos
11º
Científico- 98 322 5 16,7 52,0 2 15 13 5
Ano
Humanísticos
12º
82 4 17,4 63,4 - 9 13 8
Ano
184 134 16
TOTAL 784 38 - - 11
334
Quadro 4- Distribuição da comunidade discente segundo o nível de ensino/tipo de curso, com referência à sua
dimensão, idade, sexo e alunos enquadrados ao abrigo do D. L. nº3/2008 (alunos c/NEE) e do D.L. nº55/2009 de 2
de Março (apoio económico A.S.E.). (ASE- Acção Social Escolar; BM- Bolsa de Mérito; NEE- Necessidades
Educativas Especiais).
5.2- Alunos da ESAS por naturalidade em 2009/2010
Países Ensino Básico/ Ensino Total (n/%)
África do Sul 3ºCíclo
1 Secundário
1 (nº/%)
2/ 0,2
Alemanha 3 2 5/ 0,6
Angola - 1 2/ 0,2
Brasil 3 1 4/ 0,5
Cabo Verde - 1 2/ 0,2
China 1 - 2/ 0,2
França - 3 3/ 0,3
Guiné 1 - 2/ 0,2
Itália 1 - 2/ 0,2
Macau - 1 2/ 0,2
Moldávia - 1 2/ 0,2
Portugal 256 501 757/ 96,5
Rússia - 1 2/ 0,2
Suíça 2 1 3/ 0,3
Ucrânia 1 2 3/ 0,3
TOTAL 268 516 784
Quadro 5- Composição/distribuição da população discente da ESAS de acordo com os seus países de origem.
11
12. __________________________________________________________ ESAS – Projecto
Educativo 2010-2013
6-RESULTADOS ESCOLARES/APROVEITAMENTO INTERNO E EXTERNO DOS ALUNOS
6.1- Taxas de transição/ retenção
Taxa de
Tipologia da Taxa de
Retenção/
Retenção/ Transição/
Desistência
Total de Alunos
Conclusão (%)
Transitados
(%)
Retidos
Nível de Ensino/
Ensino Secundário
Ensino Secundário
Tipo de Curso
Excluídos/Retidos
Não Transitaram/
Abandono escolar
Não Concluíram
Ensino Básico/
Ensino Básico/
Anulação de
Global (ESAS)
Global (ESAS)
por faltas
matrícula
Parcial
Parcial
3ºCíclo /Ensino Regular 272 239 33 29 0 3 1 87,9 12,1
ENSINO
BÁSICO
88,3 11,7
CEF- Tipo 3 10 10 0 0 0 0 0 100 0
Cursos Científico-
ENSINO SECUNDÁRIO
Humanísticos/ Ensino 335 246 89 65 0 20 4 73,4 84,3 24,3 15,6
Regular
Cursos Tecnológicos/ 82,1 17,9
31 31 0 0 0 0 0 100 0
Ensino Regular
Cursos Profissionais 131 131 0 0 0 0 0 100 0
Quadro 6- Discriminação das taxas de retenção e aproveitamento dos alunos da ESAS, com referência ao seu nível de
ensino e tipo de curso; os valores apresentados reportam-se ao ano lectivo 2008/2009.
6.2- Exames Nacionais do Ensino Secundário (2009; 1ª Fase)
DISCIPLINAS Nº PROVAS MÉDIA ESAS MÉDIA NACIONAL
Português 75 11,1 11,61
Matemática A 41 13,4 11,5
Biologia e Geologia 44 9,4 9,66
Físico-Química A 39 7,4 8,52
Geografia A 26 13,5 11,21
História A 22 10,4 11,84
M.A.C.S. 21 13,0 11,17
Economia ----- ----- 13,38
Média ESAS 11,17
Média do Distrito 11,02
Média Nacional 10,91
Quadro 7- Desempenho académico dos alunos da ESAS nos Exames Nacionais do Ensino Secundário (2009), tendo como
referencial os valores médios nacionais por disciplina, as médias globais do distrito do Porto e a média nacional.
12
13. __________________________________________________________ ESAS – Projecto
Educativo 2010-2013
6.3- A ESAS no contexto das Escolas Secundárias do Concelho de Matosinhos
POSIÇÃO POSIÇÃO
ESCOLAS SECUNDÁRIAS PÚBLICAS DE
MÉDIA (contemplando as escolas (contemplando apenas o
MATOSINHOS
do ensino privado e público) ensino público)
E. S. Augusto Gomes 11,94 80 40
E.S. Padrão da Légua 11,85 84 43
E.S. Sra. da Hora 11,6 108 61
E.S. Abel Salazar 11,17 213 146
E.S. Boa Nova 10,75 269 193
E.S. J. G. Zarco 10,3 383 292
Quadro 8- Posicionamento relativo das escolas do concelho de Matosinhos em função dos valores médios de referência
obtidos nos exames nacionais do ensino secundário, em confrontação com as suas congéneres do ensino público e privado
(Exames Nacionais do E. Secundário 1ª Fase - 2009).
6.4- A ESAS no contexto das Escolas com 3º Ciclo do Ensino Básico do Concelho de
Matosinhos
Nº de Média/ Média
Escolas Públicas
Provas escola Nacional
Escola Secundária da Senhora da hora 222 3,4
Escola Secundária de Augusto Gomes 283 3,3
EB Integrada com Jardim de Infância da Barranha 80 3,2
EB de Senhora da Hora 72 3,2
EB de Leça da Palmeira 338 3,2
EB de Maria Manuela Sá 180 3,1
EB de Dr. José Domingues dos Santos 152 3,0
EB de Santiago 174 3,0
3,0
EB de Leça do Balio 114 3,0
Escola Secundária de Padrão da Légua 248 3,0
Escola Secundária de João Gonçalves Zarco 214 2,9
EB de Passos José 156 2,8
EB de Perafita 154 2,7
Escola Secundária de Boa Nova 86 2,7
Escola Secundária de Abel Salazar 140 2,6
EB de Matosinhos 50 2,5
EB de Professor Óscar Lopes 76 2,3
Quadro 9- Posicionamento relativo das escolas públicas do concelho de Matosinhos, com referência à nota média
proveniente do desempenho académico dos seus alunos nos Exames Nacionais do 3ºCíclo do Ensino Básico, em
confrontação com os valores da média nacional (valores arredondados às décimas; ano lectivo 2008/09).
(Fonte: http://www.dgidc.min-edu.pt/JNE/Paginas/estatistica.aspx)
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Educativo 2010-2013
6.5- Evolução do Desempenho Académico da ESAS no 3º Ciclo
Língua Portuguesa Matemática
Média Média
Anos Lectivos Média ESAS Média ESAS
Nacional Nacional
2006-2007 3,0 3,2 1,8 2,2
2007-2008 3,1 3,3 2,4 2,9
2008-2009 2,5 3,0 2,7 3,0
Quadro 10- Evolução do desempenho académico dos alunos da ESAS nos Exames Nacionais do Ensino Básico, tendo
como referencial a evolução dos valores da média nacional (valores arredondados às décimas).
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7- ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA, METAS E ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO
ÁREAS DE PRINCIPAIS
PRINCIPAIS PROBLEMAS
INTERVENÇÃO METAS ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO INTERVENIENTES/
IDENTIFICADOS
RESPONSÁVEIS
PRIORITÁRIA
Aderir/desenvolver na ESAS o “Plano de Acção da Matemática” no 3º Ciclo do Ensino Básico;
Aderir/desenvolver na ESAS o “Plano Nacional de Leitura”;
Aderir/desenvolver o “Projecto Testes Intermédios” em todas as disciplinas disponibilizadas
pelo GAVE;
Sinalizar atempadamente os jovens que possam usufruir vantajosamente de aulas de apoio
educativo (como medida de recurso) e averiguar junto da Direcção a sua
A taxa de sucesso educativo da ESAS no ensino 1. Elevar a taxa de
viabilidade/possibilidade;
regular secundário é de 75,7% (2009), sendo sucesso dos alunos do
Oferecer aos alunos a possibilidade de “esclarecimento de eventuais dúvidas” para a
inferior à média nacional em cerca de 1,7%. Ensino Secundário regular
realização dos Exames Nacionais do Ensino Básico e Secundário após o término das aulas.
Nos Exames Nacionais do Ensino Básico (2009), a da ESAS para valores
Enquadrar os alunos em cursos que vão de encontro às suas motivações e reais possibilidades,
ESAS registou nas disciplinas de Língua idênticos à média
evitando que se inscrevam em cursos para os quais não tenham vocação/pré-requisitos. Direcção da ESAS;
Portuguesa e Matemática médias inferiores à nacional;
Realizar, na transição do 3º ciclo do Ensino Básico para o Ensino Secundário, um processo de Órgãos e
A- PROMOÇÃO DO média nacional (3,0), respectivamente de 2,5 e 2. Elevar o desempenho
orientação vocacional rigoroso, tendo em conta o trajecto escolar do aluno, as suas áreas Estruturas de
SUCESSO 2,7. académico dos alunos do
fortes e fracas, a sua vocação, expectativas e motivações, contribuindo para uma maior acção educativa;
Um número significativo de alunos tem realizado 9º Ano nos Exames
EDUCATIVO consciência na opção formativa/educativa dos alunos e respectivos EE. Comunidade
opções por cursos/percursos formativos pouco Nacionais de Língua
Encaminhar o aluno para a frequência da Sala de Estudo, de modo a que este possa aprender a Escolar.
consentâneas com as suas reais possibilidades Portuguesa e Matemática,
estudar/esclarecer dúvidas/ superar dificuldades sempre que a situação assim o aconselhe.
(motivação/vocação/pré-requisitos). Esta para valores iguais ou
Manter o Encarregado de Educação devidamente informado relativamente ao desempenho
situação é de algum modo evidente na transição superiores à média
escolar do seu educando, solicitando-lhe colaboração/envolvimento na resolução de
para o Ensino Secundário e tem vindo a nacional.
problemas.
contribuir para o insucesso educativo na ESAS.
Sinalizar com a maior antecedência possível as “situações problema” e desencadear
programas de acção imediatos.
Operacionalizar Programas de Tutoria com alunos cujo perfil possa beneficiar deste tipo de
acompanhamento, recorrendo a tutores (“professor tutor” ou “aluno tutor”) devidamente
formados e identificados com o desempenho do cargo.
Combater, através de uma estratégia conjunta e concertada, os problemas de insucesso e
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ÁREAS DE PRINCIPAIS
PRINCIPAIS PROBLEMAS
INTERVENÇÃO METAS ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO INTERVENIENTES/
IDENTIFICADOS
RESPONSÁVEIS
PRIORITÁRIA
desmotivação, envolvendo parte ou a totalidade de recursos existentes, nomeadamente, o
Conselho de Turma (CT), o Director de Turma (DT), Aulas de Apoio Educativo (AE), o docente
do Ensino Especial, a Família, os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO), o Tutor, a
Direcção da escola, a Rede Social e a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
Reflectir/ analisar/ propor a nível de grupo disciplinar/departamento curricular, estratégias
de recuperação nas disciplinas em que os alunos revelem generalizadamente um
aproveitamento insuficiente.
Envolver o aluno em actividades extracurriculares que vão de encontro às suas motivações.
Zelar pelo cumprimento integral dos programas disciplinares.
Zelar pelo rigoroso cumprimento dos critérios de avaliação.
3. Construir/disponibilizar
Perseguir um ensino de qualidade, estruturado em função de uma criteriosa selecção de
planificações e outros
B- Necessidade de melhorar a articulação horizontal
documentos que
recursos e metodologias, tendo em conta os programas disciplinares, os critérios de Departamentos
DESENVOLVIMENTO dos conteúdos programáticos e também a
comprovem uma coerente
avaliação, as dificuldades e as motivações dos alunos. Curriculares e
DA QUALIDADE DE articulação entre o Ensino Básico (3ºCiclo) e
articulação horizontal e
Promover a optimização da aplicação dos programas disciplinares, através de planificações que Conselho
Secundário. reflictam a articulação horizontal e vertical entre as várias disciplinas. Este procedimento Pedagógico.
ENSINO vertical dos conteúdos
deverá ser efectuado anualmente, em sede de reunião entre Coordenadores de
programáticos.
Departamento, tendo em conta as propostas prévias dos vários Departamentos Curriculares e
respectivos Grupos Disciplinares.
O Plano Tecnológico da Educação (Resolução do 4. Consolidar a Atribuir um e-mail institucional a todos os membros do corpo docente e não docente e ainda a Professores e
funcionários;
Conselho de Ministros nº137/2001 de 18 de tramitação de todos os elementos dos diversos órgãos e estruturas de acção educativa poderá ser uma das
Centro Formação
Janeiro; Despacho nº143/2008, DR 2ªsérie, nº2, convocatórias, avisos, soluções a adoptar pela Direcção da ESAS em sintonia com a sua equipa PTE. de Associação de
Escolas de
C- FORMAÇÃO DO de 3 de Janeiro de 2008; Despacho nº700/2009 informações, partilha e Desenvolver parcerias/protocolos/ entidades e/ou instituições/ profissionais com a
Matosinhos (CFAE
PESSOAL de 9 de Janeiro) dotou as escolas com meios produção de outros finalidade de possibilitar a realização de formação do pessoal docente e não docente. Matosinhos);
Direcção da ESAS;
DOCENTE E NÃO informáticos muito importantes para a documentos entre os Elaborar Planos de Formação Anuais e/ou Bienais que, reflectindo a opinião e expectativas do
Conselho
renovação/requalificação do processo de ensino membros da comunidade pessoal docente e não docente, tenham em conta as suas reais necessidades de formação e as Pedagógico; Equipa
DOCENTE PTE da ESAS;
aprendizagem. Todavia constata-se que um escolar através da exigências impostas pela lei.
Coordenadora de
elevado número de professores e funcionários utilização plena dos Valorizar profissionalmente a realização de acções de formação/reciclagem/ actualização que Educação para a
Saúde e
ainda não domina estes novos recursos. recursos TIC existentes; permitam ao pessoal docente e não docente o cumprimento integral das suas funções no
Sexualidade.
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ÁREAS DE PRINCIPAIS
PRINCIPAIS PROBLEMAS
INTERVENÇÃO METAS ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO INTERVENIENTES/
IDENTIFICADOS
RESPONSÁVEIS
PRIORITÁRIA
A legislação em vigor aponta no sentido da 5. Implementar a actual contexto de ensino.
certificação de competências TIC (Despacho Educação para a Saúde e
nº1264/2010 de 19 de Janeiro; Portaria 731 Sexualidade nos termos → Aos Docentes será essencial:
Portaria nº224/2010 de 20 de Abril), fazendo da Lei nº60/2009, de 6 Proceder à certificação TIC de nível dois até 2013.
incidir a avaliação do desempenho profissional na de Agosto, regulamentada Realizar acções de formação sobre quadros interactivos.
observância desses requisitos. pela Portaria nº196- Realizar acções de formação sobre os conteúdos e metodologias específicas da área de
A obrigatoriedade legal da plena implementação A/2010, de 9 de Abril. leccionação/intervenção do docente.
da Educação para a Saúde e Sexualidade (Lei Assegurar um mínimo de 25 horas de formação creditada/certificada, com sucesso, por ano.
nº60/2009 de 6 de Agosto; Portaria nº196- → Aos Funcionários será essencial:
A/2010 de 9 de Abril) implica, por parte dos
Realizar formação em Informática.
docentes, o domínio de novos saberes,
Realizar formação na área das relações interpessoais e gestão de conflitos.
competências e metodologias diferenciadas de
Realizar formação em higiene e segurança escolar.
abordagem que exigem actualização/formação.
Realizar formação noutras áreas que eventualmente venham a ser definidas como prioritárias
Os aspectos anteriormente referidos têm vindo
e que vão de encontro ao tipo de funções desempenhadas.
a suscitar a professores e funcionários absoluta
necessidade de actualização/formação.
6. Envolver os alunos e Utilizar a Área de Projecto (12ºAno) dos Cursos Científico-Humanísticos como espaço de Professores e
Constata-se actualmente uma profunda mudança os restantes elementos primordial importância na consecução de trabalhos/projectos neste domínio, estimulando os alunos; Professores
na sociedade, na economia, no mercado de da comunidade escolar no alunos à reflexão e à procura de eventuais soluções. da “Área de
trabalho e nos sectores de produção. Esta desenvolvimento de Estimular e orientar os alunos na participação em concursos, cujos trabalhos solicitados Projecto” (12ºAno);
situação, típica de um mundo global, obriga os projectos/ actividades/ (desafios) promovam a sua criatividade/inovação/ empreendedorismo. Professores
D- indivíduos ao domínio de novas tecnologias, novos trabalhos que abordem os Estabelecer parcerias com instituições nacionais e/ou estrangeiras que dinamizem programas Coordenadores de
ENRIQUECIMENTO saberes, grande competitividade, criatividade e grandes temas/ de intercâmbio para alunos. espaços: Sala de
CURRICULAR persistência. problemas do mundo Promover a participação dos alunos em eventos que contribuam para a divulgação das artes, Apoio ao Aluno,
De modo geral, verifica-se um fraco actual e da nossa do desporto, das ciências e das tecnologias. Sala de Estudo e
empenhamento do corpo docente no região/país/continente Oferecer/desenvolver/viabilizar projectos e/ou outras propostas extracurriculares que Biblioteca;
desenvolvimento de projectos. em particular. permitam aos alunos uma abordagem criativa, diversificada e aprofundada dos grandes Professores
7. Aumentar o número problemas do mundo actual. Responsáveis pela
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ÁREAS DE PRINCIPAIS
PRINCIPAIS PROBLEMAS
INTERVENÇÃO METAS ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO INTERVENIENTES/
IDENTIFICADOS
RESPONSÁVEIS
PRIORITÁRIA
de projectos existentes Rentabilizar espaços dotados de meios didácticos e tecnológicos que permitam ao aluno Dinamização de
na ESAS quer por via da aceder ao conhecimento. Projectos;
adesão quer pelo Ensinar o aluno a estudar, apostando na sua capacidade de estudo autónomo. Coordenador de
empenhamento do corpo Debater com os alunos as características e tendências da sociedade, estimulando a reflexão Projectos;
docente no seu sobre o futuro do mercado de trabalho. Direcção.
desenvolvimento. Incentivar o corpo docente à implementação de práticas pedagógicas e metodologias
inovadoras que permitam uma contínua adaptação às novas realidades.
Promover a integração do aluno.
Divulgar o Regulamento Interno (RI) junto de alunos e respectivos EE no início de cada ano
lectivo.
Registo de um número significativo de episódios Partilhar experiências e estratégias para a resolução dos problemas de indisciplina, em
perturbadores do bom funcionamento da aula e trabalho colaborativo entre docentes, funcionários e encarregados de educação.
do clima de aprendizagem, especialmente no Os professores da Sala de Apoio ao Aluno devem:
Ensino Básico (3º Ciclo). - Contactar telefonicamente os EE dos alunos que dêem entrada neste espaço, por motivo de Encarregados de
Os dados constantes do Relatório da Sala de 8. Reduzir o número de ordem de saída da sala de aula, aconselhando-os a contactar o DT para conhecerem em Educação; Alunos;
Apoio ao Aluno, no ano lectivo de 2009/2010, episódios de indisciplina pormenor a situação. Professores;
E- PREVENÇÃO DA permitiram constatar um total de 218 situações registados na Sala de - Ajudar o aluno a tomar consciência dos seus erros, prevenindo a reincidência e Professores da sala
INDISCIPLINA de ordem de saída da sala de aula. Cerca de 76% Apoio ao Aluno, bem como aconselhando a sua remediação. de apoio ao aluno;
destas situações (166 casos) reportam-se a o número de medidas O DT deve solicitar a presença do EE na escola para lhe dar conhecimento dos Director de Turma;
alunos do 3º ciclo do Ensino Básico e apenas 24% disciplinares aplicadas. factos/problemas revelados pelo seu educando e estudarem em conjunto as formas possíveis Conselho de Turma;
(52 casos) a alunos do Ensino Secundário. de intervenção do EE na resolução dos problemas. Direcção.
Registou-se, no presente ano lectivo, a aplicação Propor o aluno para um programa de tutoria, caso a situação assim o aconselhe.
de 21 medidas de natureza disciplinar (5 Encaminhar o aluno, se necessário, para a Psicóloga Escolar e /ou Projecto EPIS.
correctivas e 16 sancionatórias). Adoptar uma cultura de responsabilização que envolva o aluno, o EE e os restantes agentes,
estruturas e órgão de acção educativa.
Cumprir escrupulosamente o Regulamento Interno e a lei referente ao Estatuto do Aluno.
A experiência dos anos lectivos anteriores, Estabelecer acordos com outros estabelecimentos de ensino que permitam aos Directores Direcção;
F- ENSINO permitiu constatar que alguns dos Cursos e/ou professores de Curso contactar com os alunos das turmas do 9º Ano, no sentido de Coordenadora das
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ÁREAS DE PRINCIPAIS
PRINCIPAIS PROBLEMAS
INTERVENÇÃO METAS ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO INTERVENIENTES/
IDENTIFICADOS
RESPONSÁVEIS
PRIORITÁRIA
PROFISSIONAL Profissionais e de Educação Formação oferecidos explorar potenciais vocações. Novas
pela Escola Secundária Abel Salazar nem sempre Contactar os DT do 9º Ano da ESAS no sentido de encontrar um horário de conveniência Oportunidades;
encontraram a aceitação/procura esperada. Como mútua, que permita aos Directores e/ou professores dos Cursos divulgar, junto dos alunos Coordenador/
reflexo desta situação, alguns desses cursos não deste nível de ensino, os Cursos Profissionais da ESAS. Director de curso;
chegaram a abrir devido à falta de um número Manter a realização do evento “Viagem ao Futuro”, perseguindo a habitual divulgação dos Director de turma;
mínimo de alunos inscritos. Cursos Profissionais na própria ESAS junto dos alunos e respectivos encarregados de Professor
A sociedade portuguesa tem revelado um certo 9. Manter as taxas de educação. Acompanhante de
estigma relativamente aos cursos profissionais, sucesso e abandono Divulgar, através dos meios de comunicação social (de dimensão local e nacional) e na “página Estágio; Equipas
contribuindo para que os mesmos sejam objecto escolar registadas na da Escola”, a oferta educativa da ESAS em matéria de cursos de dupla certificação. Pedagógicas.
de uma certa desvalorização social. ESAS em 2009. Desenvolver/consolidar parcerias/ e/ou protocolos com instituições de reconhecida
A própria IGE do Ministério da Educação, ao qualidade, tendo por objectivo a realização da FCT e de outro tipo de acções valorizadoras da
avaliar as taxas de sucesso educativo (dos 10. Abrir/iniciar aptidão profissional dos alunos;
diversos agrupamentos de escolas e escolas não efectivamente, um Rever anualmente o tipo de oferta educativa/formativa a disponibilizar, tendo em conta a
agrupadas), não entra em linha de conta, nos seus número mínimo de três evolução da procura e o mercado de trabalho, bem como as orientações da União Europeia
dados estatísticos, com os resultados escolares turmas/ cursos de dupla nesta matéria.
destes cursos. certificação por ano Defender, na reunião da Rede Escolar, um tipo de oferta que melhor responda às
A divulgação e a orientação vocacional dos alunos lectivo. necessidades e características da população da Escola Secundária Abel Salazar, não
para a frequência dos cursos profissionais tem descurando a sua identidade.
vindo sucessivamente a melhorar, mas ainda Continuar a apostar num ensino profissional rigoroso, centrado na qualidade dos seus
apresenta algumas limitações. Com efeito, um formandos, que monitorize o aproveitamento modular dos alunos e a qualidade das suas PAP e
número significativo de alunos, apesar de FCT, zelando, deste modo, pela sua credibilização.
ingressarem nestes cursos, revela total Solicitar ao CFAE oferta formativa em gestão e progressão no ensino modular.
desconhecimento das suas características Desenvolver parcerias/protocolos com entidades/instituições e/ou profissionais, com o
específicas, o que frequentemente conduz à finalidade de possibilitar a realização de formação do pessoal docente em ensino modular.
desmotivação, à desistência ou à mudança de
curso.
Apesar do manifesto empenho dos docentes das
equipas pedagógicas dos diversos cursos
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ÁREAS DE PRINCIPAIS
PRINCIPAIS PROBLEMAS
INTERVENÇÃO METAS ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO INTERVENIENTES/
IDENTIFICADOS
RESPONSÁVEIS
PRIORITÁRIA
profissionais, os mesmos reconhecem a
necessidade de realizarem formação contínua nas
dimensões da gestão e progressão modulares,
bem como na gestão de plataformas de ensino.
Todavia, a oferta de formação nestas áreas
continua a revelar-se escassa.
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ÁREAS DE PRINCIPAIS
PRINCIPAIS PROBLEMAS
INTERVENÇÃO METAS ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO INTERVENIENTES/
IDENTIFICADOS
RESPONSÁVEIS
PRIORITÁRIA
A ESAS tem cerca de 24 anos e as suas
edificações revelam inúmeros problemas
estruturais graves (infiltrações e fugas de água,
problemas nas instalações eléctricas) que têm
provocado constrangimentos ao normal
desenvolvimento das actividades lectivas.
O número de salas e laboratórios tem vindo a
revelar-se insuficiente para a oferta
formativa/educativa e para a dimensão da
Continuar a sensibilizar as entidades competentes para a urgência de se intervencionar a
população escolar da ESAS, afectando os 11. Requalificar/
ESAS, dotando-a de espaços e infra-estruturas que vão ao encontro dos requisitos legais
horários dos alunos e a própria qualidade do modernizar/ Direcção da Escola;
G- INSTALAÇÕES processo de ensino/aprendizagem. redimensionar as
sobre construções e edificações escolares, à sua oferta educativa e à dimensão da sua
Parque Escolar
ESCOLARES Os cidadãos automobilizados não encontram na instalações escolares da
população escolar.
(DREN; M.E.)
Zelar pela manutenção, rentabilização e embelezamento das actuais instalações (enquanto não
ESAS as características/condições adequadas à ESAS;
for possível proceder à intervenção de fundo).
sua mobilidade.
A Associação de Estudantes dispõe actualmente
de um espaço que não reúne as condições
adequadas ao seu funcionamento.
A Associação de Pais e Encarregados de
Educação não tem espaço próprio.
A actual localização da Sala de Professores é
pouco funcional, criando algumas dificuldades
logísticas aos docentes.
Não se verifica o envolvimento dos alunos na 12. Envolver os alunos, Solicitar atempadamente opiniões e sugestões à comunidade escolar através dos principais Equipas
H- PARTICIPAÇÃO elaboração dos documentos estruturantes e através dos seus órgãos em matéria de representatividade. responsáveis pela
E orientadores da escola, particularmente no que legítimos representantes, Estimular/adoptar uma cultura de participação que conduza à apresentação atempada de elaboração dos
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ÁREAS DE PRINCIPAIS
PRINCIPAIS PROBLEMAS
INTERVENÇÃO METAS ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO INTERVENIENTES/
IDENTIFICADOS
RESPONSÁVEIS
PRIORITÁRIA
DESENVOLVIMENTO respeita ao Projecto Educativo e ao Regulamento na elaboração dos propostas. documentos
Interno. documentos Solicitar aos representantes dos alunos ao Conselho Pedagógico e Conselho Geral um maior estruturantes;
CÍVICO
Por vezes, alguns alunos não evidenciam um bom estruturantes da escola. envolvimento. Representante dos
comportamento cívico, não colocando os detritos Recolher sugestões directamente da Associação de Estudantes. alunos ao Conselho
nos locais apropriados, lançando-os directamente O DT deve recolher directamente dos alunos sugestões/propostas por escrito para os Pedagógico
para o chão, o que não abona em favor do documentos estruturantes da escola. e ao Conselho
aspecto da escola nem da sua formação integral. Em caso de necessidade, a Direcção da ESAS poderá promover reuniões especificamente Geral;
destinadas a assegurar a participação de alunos e/ou outros parceiros. Direcção.
O DT deve consciencializar os alunos para a necessidade de efectuar a triagem dos lixos,
envolvendo-os em acções de natureza prática que comprovem este tipo de preocupações.
13. Disponibilizar no final
de cada ano lectivo um
Apostar numa comissão que trabalhe de forma contínua e sistemática no processo de auto-
relatório que fundamente
avaliação da escola. Equipa de Auto-
A escola tem evidenciado historicamente o cumprimento dos
Produzir e utilizar instrumentos cuja qualidade possibilite uma recolha de dados fiável. avaliação da ESAS;
I- AVALIAÇÃO algumas dificuldades em consolidar o seu principais documentos
Utilizar metodologias adequadas e fiáveis à especificidade da matéria em análise. Direcção;
INTERNA processo de avaliação interna. orientadores da ESAS e
Estabelecer, se necessário, parcerias com instituições do ensino superior ou com Comunidade
providencie os resultados
especialistas que possam orientar o trabalho neste domínio. Educativa.
da avaliação dos seus
principais órgãos,
estruturas e serviços.
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