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A Didática na Formação
   do Professor e as
Tendências Pedagógicas
“A pedagogia investiga a natureza das finalidades
da educação como processo social, no seio de
uma determinada sociedade, bem como as
metodologias apropriadas para a formação dos
indivíduos,   tendo     em     vista     o    seu
desenvolvimento humano para tarefas na vida
em sociedade” (LIBÂNEO, 1994, p. 52).
“o entendimento dos objetivos, conteúdos e
métodos da educação se modifica conforme as
concepções de homem e da sociedade que, em
cada contexto econômico e social de um
momento da história humana, caracterizam o
modo de pensar, o modo de agir e os interesses
das classes e grupos sociais. A pedagogia
portanto, é sempre uma concepção da direção do
processo educativo subordinada a uma
concepção político-social” (LIBÂNEO, 1994, p.
52).
“A educação escolar é uma atividade social que,
através de instituições próprias, visa a
assimilação dos conhecimentos e experiências
humanas acumuladas no decorrer da história,
tendo em vista a formação dos indivíduos
enquanto seres sociais.” (LIBÂNEO, 1994, p. 52).
“A didática assegura o fazer pedagógico na
escola, na sua dimensão político-social e técnica;
é por isso, uma disciplina eminentemente
pedagógica. A didática é, pois, uma das
disciplinas da Pedagogia que estuda o processo
de ensino através dos seus componentes – os
conteúdos escolares, o ensino e a aprendizagem
– para, com o embasamento numa teoria da
educação, formular diretrizes orientadoras da
atividade profissional dos professores.
[...] traduz objetivos sociais e políticos em
objetivos de ensino, seleciona e organiza os
conteúdos e métodos e, ao estabelecer as
conexões entre ensino e aprendizagem, indica
princípios e diretrizes que irão regular a ação
didática” (LIBÂNEO, 1994, p. 52).
“A instrução se refere ao processo e ao resultado
da assimilação sólida de conhecimentos
sistematizados e ao desenvolvimento de
capacidades cognitivas. O núcleo da instrução
são os conteúdos das matérias. O ensino consiste
no planejamento, organização, direção e
avaliação da atividade didática, concretizando as
tarefas da instrução; o ensino inclui tanto o
trabalho do professor (magistério) como a
direção da atividade de estudo dos alunos”
(LIBÂNEO, 1994, p. 53).
“O currículo expressa os conteúdos da instrução,
nas matérias se desenvolve o processo de
assimilação dos conhecimentos e habilidades.”
(LIBÂNEO, 1994, p. 53).
“A metodologia compreende o estudo dos
métodos, e o conjunto dos procedimentos de
investigação das diferentes ciências quanto aos
seus fundamentos e validade, distinguindo-se das
técnicas que são a aplicação específica dos
métodos. [...]
A metodologia pode ser geral (métodos
tradicionais, ativos, descoberta, solução de
problemas, etc.) ou específica, seja a que se
refere aos procedimentos de ensino e estudo das
disciplinas    do     currículo      (alfabetização,
matemática, história, etc.), seja a que se refere a
setores da educação escolar ou estra-escolar
(EJA, Educação Especial, educação sindical, etc.).
Técnicas, recursos ou meios de ensino são
complementos da metodologia. ” (LIBÂNEO,
1994, p. 53).
“O objeto de estudo da didática é o processo de
ensino. [...].. Processo de ensino que,
considerado no seu conjunto, inclui: os
conteúdos dos programas e dos livros didáticos,
os métodos e formas organizativas do ensino, as
atividades do professor e dos alunos e as
diretrizes que regulam e orientam esse
processo.” (LIBÂNEO, 1994, p. 54).
“Podemos definir processo de ensino como uma
seqüência de atividades do professor e dos
alunos, tendo em vista a assimilação de
conhecimentos      e     desenvolvimento  de
habilidades, através dos quais os alunos
aprimoram capacidades cognitivas (pensamento
independente, observação, análise-síntese e
outras) (LIBÂNEO, 1994, p. 54).
“A natureza do trabalho docente é a mediação da
relação cognoscitiva entre o aluno e as matérias
de ensino. [...] Ensinar e aprender, pois, são duas
facetas do mesmo processo, e que se realizam
em torno das matérias de ensino, sob a direção
do professor”(LIBÂNEO, 1994, p. 54 e 55).
“o professor transmite a matéria ao aluno.[...]. O
ensino, por mais simples que possa parecer à
primeira vista, é uma atividade complexa:
envolve tanto condições externas como
condições internas das situações didáticas.
Conhecer essas condições e lidar acertadamente
com elas é uma das tarefas básicas do professor
para a condução do trabalho docente”.(LIBÂNEO,
1994, p. 55).
“o professor tem propósitos definidos no sentido
de assegurar o encontro direto do aluno com a
matéria, mas essa atuação depende das
condições internas dos alunos alterando o modo
de lidar com a matéria. [...]. A inter-relação entre
professor e alunos não se reduz à sala de
aula”(LIBÂNEO, 1994, p. 55).
“Escola, professor, pais estão inseridos na
dinâmica das relações sociais. A sociedade não é
um todo homogêneo, onde reina a paz e a
harmonia. Ao contrário, há antagonismos e
interesses distintos entre grupos e classes sociais
que se refletem nas finalidades e no papel
atribuídos à escola, ao trabalho do professor e
dos alunos”. (LIBÂNEO, 1994, p. 55).
“As teorias da educação e as práticas
pedagógicas, os objetivos educativos da escola e
dos professores, os conteúdos escolares, a
relação professor-alunos, as modalidades de
comunicação docente, nada disso existe
isoladamente do contexto econômico, social e
cultural mais amplo e que afetam as condições
reais em que se realizam o ensino e a
aprendizagem”. (LIBÂNEO, 1994, p. 56).
“O professor não é apenas professor, ele participa
de outros contextos de relações sociais onde é,
também, pai, filho, membro de sindicato, de
partido político ou de um grupo religioso. Esses
contextos se referem uns aos outros e afetam a
atividade prática do professor. Faz parte de um
grupo social, pertence a uma família que vive em
determinadas condições de vida e de trabalho, é
branco, negro, tem uma determinada idade, possui
uma linguagem para expressar-se conforme o meio
em que vive, tem valores e aspirações
condicionados pela sua prática de vida, etc.”
(LIBÂNEO, 1994, p. 56).
“A eficácia do trabalho docente depende da
filosofia de vida do professor, de suas convicções
políticas, do seu preparo profissional, do salário
que recebe, da sua personalidade, das
características da sua vida familiar, da sua
satisfação profissional em trabalhar com crianças
etc. tudo isso, entretanto, não é uma questão de
traços individuais do professor, pois o que
acontece com ele tema ver com as relações
sociais que acontecem na sociedade”. (LIBÂNEO,
1994, p. 56).
“Na chamada Antiguidade Clássica (gregos e
romanos) e no período medieval também se
desenvolvem formas de ação pedagógica, em
escolas, mosteiros, igrejas, universidades.
Entretanto, até meados do século XVII não
podemos falar de Didática como teoria do ensino,
que sistematize o pensamento didático e o
estudo científico das formas de ensinar.”
(LIBÂNEO, 1994, p. 57).
“O termo ‘Didática’ aprece quando os adultos
começam a intervir na atividade de aprendizagem
das crianças e jovens através da direção deliberada
e planejada do ensino, ao contrário das formas de
intervenção mais ou menos espontâneas de antes.
Estabelecendo-se uma intenção propriamente
pedagógica na atividade de ensino, a escola se
torna uma instituição, o processo de ensino passa a
ser sistematizado conforme níveis, tendo em vista a
adequação às possibilidades das crianças, às idades
e ritmo de assimilação dos estudos.” (LIBÂNEO,
1994, p. 58).
João Amós Comênio
(1592-1670)
Didática Magna
“A finalidade da educação é conduzir à felicidade
eterna com Deus, pois é uma força poderosa de
regeneração da vida humana. Todos os homens
merecem a sabedoria, a moralidade e a religião,
por que todos, ao realizarem sua própria
natureza, realizam os desígnios de Deus.
Portanto, a educação é um direito natural de
todos.” (LIBÂNEO, 1994, p. 58).
“Por ser parte da natureza, o homem deve ser
educado de acordo com o seu desenvolvimento
natural, isto é, de acordo com as características
de idade e capacidade para o conhecimento.
Conseqüentemente, a tarefa principal da Didática
é estudar essas características e os métodos de
ensino correspondentes, de acordo com a ordem
natural das coisas.” (LIBÂNEO, 1994, p. 58).
“A assimilação dos conhecimentos não se dá
instantaneamente, como se o aluno registrasse
de forma mecânica na sua mente a informação
do professor, como o reflexo num espelho. No
ensino, ao invés disso, tem um papel decisivo a
percepção      sensorial    das    coisas.    Os
conhecimentos devem ser adquiridos a partir da
observação das coisas e dos fenômenos,
utilizando e desenvolvendo sistematicamente os
órgãos dos sentidos.” (LIBÂNEO, 1994, p. 58).
“O método intuitivo consiste, assim, da
observação direta, pelos órgãos dos sentidos, das
coisas, para o registro das impressões na mente
do aluno. Primeiramente as coisas, depois as
palavras. O planejamento de ensino deve
obedecer o curso da natureza infantil; por isso as
coisas devem ser ensinadas uma de cada vez.
Não se deve ensinar nada que a criança não
possa compreender. Portanto, deve-se partir do
conhecido para o desconhecido.” (LIBÂNEO,
1994, p. 58).
- Embora partindo da observação e da experiência
sensorial, mantinha-se o caráter transmissor do
ensino;
 - Mantinha-se o método único e o ensino
simultâneo a todos.
 - sua idéia de que a única via de acesso dos
conhecimentos é a experiência sensorial com as
coisas não é suficiente, primeiro porque nossas
percepções freqüentemente nos enganam,
segundo, porque já há uma experiência social
acumulada de conhecimentos sistematizados que
não necessitam ser descobertos novamente.
(LIBÂNEO, 1994, p. 59)
-Empenhou-se em desenvolver métodos de
instrução mais rápidos e eficientes, mas também
porque desejava que todas as pessoas pudessem
usufruir dos benefícios do conhecimento.
- ensino intelectualista, verbalista e dogmático,
memorização e repetição mecânica dos
ensinamentos do professor. Nessas escolas não
havia espaço para idéias próprias dos alunos, o
ensino era separado da vida, mesmo porque
ainda era grande o poder da religião na vida
social. (p. 59)
Foram ocorrendo intensas mudanças nas formas de
produção, havendo um grande desenvolvimento da
ciência e da cultura. Foi diminuindo o poder da
nobreza e do clero e aumentando o da burguesia.
Na medida em que esta se fortalecia como classe
social, disputando o poder econômico e político
com a nobreza, ia crescendo também a
necessidade de um ensino ligado às exigências do
mundo da produção e dos negócios e, ao mesmo
tempo, um ensino que contemplasse o livre
desenvolvimento das capacidades e interesses
individuais. (LIBÂNEO, 1994, p. 59)
Jean Jacques Rousseau
(1712-1778) – propôs
uma concepção nova de
ensino, baseada nas
necessidades e interesses
imediatos da criança.
- A preparação da criança para a vida futura deve
basear-se no estudo das coisas que
correspondem às suas necessidades e interesses
atuais. Antes de ensinar as ciências, elas
precisam ser levadas a despertar o gosto pelo seu
estudo. Os verdadeiros professores são a
natureza, a experiência e o sentimento. O
contato da criança com o mundo que a rodeia é
que desperta o interesse e suas potencialidades
naturais. (LIBÂNEO, 1994, p. 60)
- A educação é um processo natural, ela se
fundamenta no desenvolvimento interno do
aluno. As crianças são boas por natureza, elas
têm      uma tendência natural para se
desenvolverem.

 - Rousseau não colocou em prática suas idéias e
nem elaborou uma teoria de ensino. Essa tarefa
coube a um outro pedagogo suíço, Henrique
Pestalozzi (1746-1827), que viveu e trabalhou até
o fim da vida na educação de crianças pobres, em
instituições dirigidas por ele próprio.
- Pestalozzi atribuía grande importância ao
método intuitivo, levando os alunos a
desenvolverem o senso de observação, análise
dos objetos e fenômenos e a capacidade da
linguagem, através da qual se expressa em
palavras o resultado das observações. Nisto
constituía    a educação intelectual. Também
atribuía importância fundamental à psicologia da
criança como fonte do desenvolvimento do
ensino.
- Pestalozzi atribuía grande importância ao
método intuitivo, levando os alunos a
desenvolverem o senso de observação, análise
dos objetos e fenômenos e a capacidade da
linguagem, através da qual se expressa em
palavras o resultado das observações. Nisto
constituía    a educação intelectual. Também
atribuía importância fundamental à psicologia da
criança como fonte do desenvolvimento do
ensino.
Tendências Pedagógicas

l. Pedagogia liberal
 1.1 tradicional
1.2 renovada progressivista
 1.3 renovada não-diretiva
1.4 tecnicista
2. Pedagogia progressista
2.1 libertadora
2.2 libertária
2.3 crítico-social dos conteúdos
Pedagogia Liberal

A doutrina liberal apareceu como justificação do
sistema capitalista que, ao defender a
predominância da liberdade e dos interesses
individuais da sociedade, estabeleceu uma forma
de organi-zação social baseada na propriedade
privada dos meios de produção, também
denominada sociedade de classes. A pedagogia
liberal, portanto, é uma manifestação própria
desse tipo de sociedade.
Pedagogia Liberal

 A pedagogia liberal sustenta a idéia de que a
 escola tem por função preparar os indivíduos
 para o desempenho de papéis sociais, de acordo
 com as aptidões individuais, por isso os
 indivíduos precisam aprender a se adaptar aos
 valores e às normas vigentes na sociedade de
 classes através do desenvolvimento da cultura
 individual. A ênfase no aspecto cultural esconde
 a realidade das diferenças de classes, pois não
 leva em conta a desigualdade de con-dições.
Pedagogia Liberal

 Historicamente, a educação liberal iniciou-se com
 a pedagogia tradicional e, por razões de
 recomposição da hegemonia da burguesia,
 evoluiu para a pedagogia renovada (também
 denominada escola nova ou ativa), o que não
 significou a substituição de uma pela outra, pois
 ambas conviveram e convivem na prática escolar.
 Esses avanços da sociedade conduziram à
 emergência da pedagogia tecnicista.
Pedagogia Liberal - Tradicional
 Na tendência tradicional, a pedagogia liberal se
 caracteriza por acen-tuar o ensino humanístico,
 de cultura geral, no qual o aluno é educado para
 atingir, pelo próprio esforço, sua plena realização
 como pessoa. Os conteúdos, os procedimentos
 didáticos, a relação professor-aluno não têm
 nenhuma relação com o cotidiano do aluno e
 muito menos com as reali-dades sociais. É a
 predominância da palavra do professor, das
 regras im-postas, do cultivo exclusivamente
 intelectual.
Pedagogia Liberal - Renovada
 A tendência liberal renovada acentua,
 igualmente, o sentido da cultura como
 desenvolvimento das aptidões individuais. Mas a
 educação é um pro-cesso interno, não externo;
 ela parte das necessidades e interesses
 indivi-duais necessários para a adaptação ao
 meio. A educação é a vida presente, é a parte da
 própria experiência humana. A escola renovada
 propõe um ensino que valorize a auto-educação
 (o aluno como sujeito do conheci-mento), a
 experiência direta sobre o meio pela atividade;
 um ensino cen-trado no aluno e no grupo.
Pedagogia Liberal - Renovada
 A tendência liberal renovada apresenta-se, entre
 nós, em duas versões distintas: a renovada
 progressivista2, ou pragmatista, principalmente
 na forma difundida pelos pioneiros da educação
 nova, entre os quais se destaca Anísio Teixeira
 (deve-se destacar, também a influência de
 Montessori, Decroly e, de certa forma, Piaget); a
 renovada não-diretiva orientada para os
 objetivos de auto-realização (desenvolvi-mento
 pessoal) e para as relações interpessoais, na
 formulação do psicólogo norte-americano Carl
 Rogers.
Pedagogia Liberal - Tecnicista
 A tendência liberal tecnicista subordina a
 educação à sociedade, tendo como função a
 preparação de "recursos humanos" (mão-de-obra
 para a indústria). A sociedade industrial e
 tecnológica estabelece (cientificamente) as metas
 econômicas, sociais e políticas, a educação treina
 (também cien-tificamente) nos alunos os
 comportamentos de ajustamento a essas metas.
 No tecnicismo acredita-se que a realidade
 contém em si suas próprias leis, bastando aos
 homens descobri-las e aplicá-las.
Pedagogia Liberal - Tecnicista

 Dessa forma, o essencial não é o conteúdo da
 realidade, mas as técnicas (forma) de descoberta
 e aplicação. A tecnologia (aproveitamento
 ordenado de recursos, com base no
 conhecimento científico) é o meio eficaz de obter
 a maximização da produção e garantir um ótimo
 funcionamento da sociedade; a educação é um
 recurso tecnológico por excelência.
Pedagogia Liberal - Tecnicista

 Ela "é encarada como um instrumento capaz de
 promover, sem contradição, o desenvolvimento
 econômico pela qualificação da mão-de-obra,
 pela redistribuição da renda, pela ma-ximização
 da produção e, ao mesmo tempo, pelo
 desenvolvimento da ‘cons­ciência política’
 indispensável à manutenção do Estado
 autoritário”. Uti-liza-se basicamente do enfoque
 sistêmico, da tecnologia educacional e da análise
 experimental do comportamento.
Pedagogia Progressista

 O termo "progressista", emprestado de Snyders,
 é usado aqui para designar as tendências que,
 partindo de uma análise crítica das realidades
 sociais, sustentam implicitamente as finalidades
 sociopolíticas da educação. Evidentemente a
 pedagogia progressista não tem como
 institucionalizar-se numa sociedade capitalista;
 daí ser ela um instrumento de luta dos
 pro-fessores ao lado de outras práticas sociais.
Pedagogia Progressista

 A pedagogia progressista tem-se manifestado em
 três tendências: a libertadora, mais conhecida
 como pedagogia de Paulo Freire; a libertária, que
 reúne os defensores da autogestão pedagógica; a
 crítico-social dos con-teúdos que, diferentemente
 das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos
 no seu confronto com as realidades sociais.
Pedagogia Progressista –
Libertadora e Libertária
 As versões libertadora e libertária têm em
 comum o antiautoritarismo, a valorização da
 experiência vívida como base da relação
 educativa e a idéia de autogestão pedagógica. Em
 função disso, dão mais valor ao processo de
 aprendizagem       grupal    (participação    em
 discussões, assembléias, votações) do que aos
 conteúdos de ensino. Como decorrência, a
 prática educativa somente faz sentido numa
 prática social junto ao povo, razão pela qual
 preferem as modalidades de educação popular
 "não-formal“.
Pedagogia Progressista –
Crítico-social dos conteúdos
 A tendência da pedagogia crítico-social dos
 conteúdos propõe uma síntese superadora das
 pedagogias tradicional e renovada, valorizando a
 ação pedagógica enquanto inserida na prática
 social concreta. Entende a escola como mediação
 entre o individual e o social, exercendo aí a
 articu-lação entre a transmissão dos conteúdos e
 a assimilação ativa por parte de um aluno
 concreto (inserido num contexto de relações
 sociais); dessa articulação resulta o saber
 criticamente reelaborado.
Pedagogia Progressista –
Crítico-social dos conteúdos
 LIBÂNEO, José Carlos. Didática: teoria da instrução
 e do ensino. In._____.Didática. São Paulo: Cortez,
 1994. Cap. 3. p. 51-76. (Coleção Magistério: Série
 formação do professor).

 A partir da aula e da leitura do texto criar um
 cordel que contemple as tendências pedagógicas
 liberais e progressistas destacando os seguintes
 elementos em cada uma delas: principais teóricos,
 características, momento histórico em que
 emergiram, e desdobramentos na prática escolar

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Formação de Professores e Tendências Pedagógicas

  • 1. A Didática na Formação do Professor e as Tendências Pedagógicas
  • 2. “A pedagogia investiga a natureza das finalidades da educação como processo social, no seio de uma determinada sociedade, bem como as metodologias apropriadas para a formação dos indivíduos, tendo em vista o seu desenvolvimento humano para tarefas na vida em sociedade” (LIBÂNEO, 1994, p. 52).
  • 3. “o entendimento dos objetivos, conteúdos e métodos da educação se modifica conforme as concepções de homem e da sociedade que, em cada contexto econômico e social de um momento da história humana, caracterizam o modo de pensar, o modo de agir e os interesses das classes e grupos sociais. A pedagogia portanto, é sempre uma concepção da direção do processo educativo subordinada a uma concepção político-social” (LIBÂNEO, 1994, p. 52).
  • 4. “A educação escolar é uma atividade social que, através de instituições próprias, visa a assimilação dos conhecimentos e experiências humanas acumuladas no decorrer da história, tendo em vista a formação dos indivíduos enquanto seres sociais.” (LIBÂNEO, 1994, p. 52).
  • 5. “A didática assegura o fazer pedagógico na escola, na sua dimensão político-social e técnica; é por isso, uma disciplina eminentemente pedagógica. A didática é, pois, uma das disciplinas da Pedagogia que estuda o processo de ensino através dos seus componentes – os conteúdos escolares, o ensino e a aprendizagem – para, com o embasamento numa teoria da educação, formular diretrizes orientadoras da atividade profissional dos professores.
  • 6. [...] traduz objetivos sociais e políticos em objetivos de ensino, seleciona e organiza os conteúdos e métodos e, ao estabelecer as conexões entre ensino e aprendizagem, indica princípios e diretrizes que irão regular a ação didática” (LIBÂNEO, 1994, p. 52).
  • 7. “A instrução se refere ao processo e ao resultado da assimilação sólida de conhecimentos sistematizados e ao desenvolvimento de capacidades cognitivas. O núcleo da instrução são os conteúdos das matérias. O ensino consiste no planejamento, organização, direção e avaliação da atividade didática, concretizando as tarefas da instrução; o ensino inclui tanto o trabalho do professor (magistério) como a direção da atividade de estudo dos alunos” (LIBÂNEO, 1994, p. 53).
  • 8. “O currículo expressa os conteúdos da instrução, nas matérias se desenvolve o processo de assimilação dos conhecimentos e habilidades.” (LIBÂNEO, 1994, p. 53).
  • 9. “A metodologia compreende o estudo dos métodos, e o conjunto dos procedimentos de investigação das diferentes ciências quanto aos seus fundamentos e validade, distinguindo-se das técnicas que são a aplicação específica dos métodos. [...]
  • 10. A metodologia pode ser geral (métodos tradicionais, ativos, descoberta, solução de problemas, etc.) ou específica, seja a que se refere aos procedimentos de ensino e estudo das disciplinas do currículo (alfabetização, matemática, história, etc.), seja a que se refere a setores da educação escolar ou estra-escolar (EJA, Educação Especial, educação sindical, etc.). Técnicas, recursos ou meios de ensino são complementos da metodologia. ” (LIBÂNEO, 1994, p. 53).
  • 11. “O objeto de estudo da didática é o processo de ensino. [...].. Processo de ensino que, considerado no seu conjunto, inclui: os conteúdos dos programas e dos livros didáticos, os métodos e formas organizativas do ensino, as atividades do professor e dos alunos e as diretrizes que regulam e orientam esse processo.” (LIBÂNEO, 1994, p. 54).
  • 12. “Podemos definir processo de ensino como uma seqüência de atividades do professor e dos alunos, tendo em vista a assimilação de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades, através dos quais os alunos aprimoram capacidades cognitivas (pensamento independente, observação, análise-síntese e outras) (LIBÂNEO, 1994, p. 54).
  • 13. “A natureza do trabalho docente é a mediação da relação cognoscitiva entre o aluno e as matérias de ensino. [...] Ensinar e aprender, pois, são duas facetas do mesmo processo, e que se realizam em torno das matérias de ensino, sob a direção do professor”(LIBÂNEO, 1994, p. 54 e 55).
  • 14. “o professor transmite a matéria ao aluno.[...]. O ensino, por mais simples que possa parecer à primeira vista, é uma atividade complexa: envolve tanto condições externas como condições internas das situações didáticas. Conhecer essas condições e lidar acertadamente com elas é uma das tarefas básicas do professor para a condução do trabalho docente”.(LIBÂNEO, 1994, p. 55).
  • 15. “o professor tem propósitos definidos no sentido de assegurar o encontro direto do aluno com a matéria, mas essa atuação depende das condições internas dos alunos alterando o modo de lidar com a matéria. [...]. A inter-relação entre professor e alunos não se reduz à sala de aula”(LIBÂNEO, 1994, p. 55).
  • 16. “Escola, professor, pais estão inseridos na dinâmica das relações sociais. A sociedade não é um todo homogêneo, onde reina a paz e a harmonia. Ao contrário, há antagonismos e interesses distintos entre grupos e classes sociais que se refletem nas finalidades e no papel atribuídos à escola, ao trabalho do professor e dos alunos”. (LIBÂNEO, 1994, p. 55).
  • 17. “As teorias da educação e as práticas pedagógicas, os objetivos educativos da escola e dos professores, os conteúdos escolares, a relação professor-alunos, as modalidades de comunicação docente, nada disso existe isoladamente do contexto econômico, social e cultural mais amplo e que afetam as condições reais em que se realizam o ensino e a aprendizagem”. (LIBÂNEO, 1994, p. 56).
  • 18. “O professor não é apenas professor, ele participa de outros contextos de relações sociais onde é, também, pai, filho, membro de sindicato, de partido político ou de um grupo religioso. Esses contextos se referem uns aos outros e afetam a atividade prática do professor. Faz parte de um grupo social, pertence a uma família que vive em determinadas condições de vida e de trabalho, é branco, negro, tem uma determinada idade, possui uma linguagem para expressar-se conforme o meio em que vive, tem valores e aspirações condicionados pela sua prática de vida, etc.” (LIBÂNEO, 1994, p. 56).
  • 19. “A eficácia do trabalho docente depende da filosofia de vida do professor, de suas convicções políticas, do seu preparo profissional, do salário que recebe, da sua personalidade, das características da sua vida familiar, da sua satisfação profissional em trabalhar com crianças etc. tudo isso, entretanto, não é uma questão de traços individuais do professor, pois o que acontece com ele tema ver com as relações sociais que acontecem na sociedade”. (LIBÂNEO, 1994, p. 56).
  • 20. “Na chamada Antiguidade Clássica (gregos e romanos) e no período medieval também se desenvolvem formas de ação pedagógica, em escolas, mosteiros, igrejas, universidades. Entretanto, até meados do século XVII não podemos falar de Didática como teoria do ensino, que sistematize o pensamento didático e o estudo científico das formas de ensinar.” (LIBÂNEO, 1994, p. 57).
  • 21. “O termo ‘Didática’ aprece quando os adultos começam a intervir na atividade de aprendizagem das crianças e jovens através da direção deliberada e planejada do ensino, ao contrário das formas de intervenção mais ou menos espontâneas de antes. Estabelecendo-se uma intenção propriamente pedagógica na atividade de ensino, a escola se torna uma instituição, o processo de ensino passa a ser sistematizado conforme níveis, tendo em vista a adequação às possibilidades das crianças, às idades e ritmo de assimilação dos estudos.” (LIBÂNEO, 1994, p. 58).
  • 23. “A finalidade da educação é conduzir à felicidade eterna com Deus, pois é uma força poderosa de regeneração da vida humana. Todos os homens merecem a sabedoria, a moralidade e a religião, por que todos, ao realizarem sua própria natureza, realizam os desígnios de Deus. Portanto, a educação é um direito natural de todos.” (LIBÂNEO, 1994, p. 58).
  • 24. “Por ser parte da natureza, o homem deve ser educado de acordo com o seu desenvolvimento natural, isto é, de acordo com as características de idade e capacidade para o conhecimento. Conseqüentemente, a tarefa principal da Didática é estudar essas características e os métodos de ensino correspondentes, de acordo com a ordem natural das coisas.” (LIBÂNEO, 1994, p. 58).
  • 25. “A assimilação dos conhecimentos não se dá instantaneamente, como se o aluno registrasse de forma mecânica na sua mente a informação do professor, como o reflexo num espelho. No ensino, ao invés disso, tem um papel decisivo a percepção sensorial das coisas. Os conhecimentos devem ser adquiridos a partir da observação das coisas e dos fenômenos, utilizando e desenvolvendo sistematicamente os órgãos dos sentidos.” (LIBÂNEO, 1994, p. 58).
  • 26. “O método intuitivo consiste, assim, da observação direta, pelos órgãos dos sentidos, das coisas, para o registro das impressões na mente do aluno. Primeiramente as coisas, depois as palavras. O planejamento de ensino deve obedecer o curso da natureza infantil; por isso as coisas devem ser ensinadas uma de cada vez. Não se deve ensinar nada que a criança não possa compreender. Portanto, deve-se partir do conhecido para o desconhecido.” (LIBÂNEO, 1994, p. 58).
  • 27. - Embora partindo da observação e da experiência sensorial, mantinha-se o caráter transmissor do ensino; - Mantinha-se o método único e o ensino simultâneo a todos. - sua idéia de que a única via de acesso dos conhecimentos é a experiência sensorial com as coisas não é suficiente, primeiro porque nossas percepções freqüentemente nos enganam, segundo, porque já há uma experiência social acumulada de conhecimentos sistematizados que não necessitam ser descobertos novamente. (LIBÂNEO, 1994, p. 59)
  • 28. -Empenhou-se em desenvolver métodos de instrução mais rápidos e eficientes, mas também porque desejava que todas as pessoas pudessem usufruir dos benefícios do conhecimento. - ensino intelectualista, verbalista e dogmático, memorização e repetição mecânica dos ensinamentos do professor. Nessas escolas não havia espaço para idéias próprias dos alunos, o ensino era separado da vida, mesmo porque ainda era grande o poder da religião na vida social. (p. 59)
  • 29. Foram ocorrendo intensas mudanças nas formas de produção, havendo um grande desenvolvimento da ciência e da cultura. Foi diminuindo o poder da nobreza e do clero e aumentando o da burguesia. Na medida em que esta se fortalecia como classe social, disputando o poder econômico e político com a nobreza, ia crescendo também a necessidade de um ensino ligado às exigências do mundo da produção e dos negócios e, ao mesmo tempo, um ensino que contemplasse o livre desenvolvimento das capacidades e interesses individuais. (LIBÂNEO, 1994, p. 59)
  • 30. Jean Jacques Rousseau (1712-1778) – propôs uma concepção nova de ensino, baseada nas necessidades e interesses imediatos da criança.
  • 31. - A preparação da criança para a vida futura deve basear-se no estudo das coisas que correspondem às suas necessidades e interesses atuais. Antes de ensinar as ciências, elas precisam ser levadas a despertar o gosto pelo seu estudo. Os verdadeiros professores são a natureza, a experiência e o sentimento. O contato da criança com o mundo que a rodeia é que desperta o interesse e suas potencialidades naturais. (LIBÂNEO, 1994, p. 60)
  • 32. - A educação é um processo natural, ela se fundamenta no desenvolvimento interno do aluno. As crianças são boas por natureza, elas têm uma tendência natural para se desenvolverem. - Rousseau não colocou em prática suas idéias e nem elaborou uma teoria de ensino. Essa tarefa coube a um outro pedagogo suíço, Henrique Pestalozzi (1746-1827), que viveu e trabalhou até o fim da vida na educação de crianças pobres, em instituições dirigidas por ele próprio.
  • 33. - Pestalozzi atribuía grande importância ao método intuitivo, levando os alunos a desenvolverem o senso de observação, análise dos objetos e fenômenos e a capacidade da linguagem, através da qual se expressa em palavras o resultado das observações. Nisto constituía a educação intelectual. Também atribuía importância fundamental à psicologia da criança como fonte do desenvolvimento do ensino.
  • 34. - Pestalozzi atribuía grande importância ao método intuitivo, levando os alunos a desenvolverem o senso de observação, análise dos objetos e fenômenos e a capacidade da linguagem, através da qual se expressa em palavras o resultado das observações. Nisto constituía a educação intelectual. Também atribuía importância fundamental à psicologia da criança como fonte do desenvolvimento do ensino.
  • 35. Tendências Pedagógicas l. Pedagogia liberal 1.1 tradicional 1.2 renovada progressivista 1.3 renovada não-diretiva 1.4 tecnicista 2. Pedagogia progressista 2.1 libertadora 2.2 libertária 2.3 crítico-social dos conteúdos
  • 36. Pedagogia Liberal A doutrina liberal apareceu como justificação do sistema capitalista que, ao defender a predominância da liberdade e dos interesses individuais da sociedade, estabeleceu uma forma de organi-zação social baseada na propriedade privada dos meios de produção, também denominada sociedade de classes. A pedagogia liberal, portanto, é uma manifestação própria desse tipo de sociedade.
  • 37. Pedagogia Liberal A pedagogia liberal sustenta a idéia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais, por isso os indivíduos precisam aprender a se adaptar aos valores e às normas vigentes na sociedade de classes através do desenvolvimento da cultura individual. A ênfase no aspecto cultural esconde a realidade das diferenças de classes, pois não leva em conta a desigualdade de con-dições.
  • 38. Pedagogia Liberal Historicamente, a educação liberal iniciou-se com a pedagogia tradicional e, por razões de recomposição da hegemonia da burguesia, evoluiu para a pedagogia renovada (também denominada escola nova ou ativa), o que não significou a substituição de uma pela outra, pois ambas conviveram e convivem na prática escolar. Esses avanços da sociedade conduziram à emergência da pedagogia tecnicista.
  • 39. Pedagogia Liberal - Tradicional Na tendência tradicional, a pedagogia liberal se caracteriza por acen-tuar o ensino humanístico, de cultura geral, no qual o aluno é educado para atingir, pelo próprio esforço, sua plena realização como pessoa. Os conteúdos, os procedimentos didáticos, a relação professor-aluno não têm nenhuma relação com o cotidiano do aluno e muito menos com as reali-dades sociais. É a predominância da palavra do professor, das regras im-postas, do cultivo exclusivamente intelectual.
  • 40. Pedagogia Liberal - Renovada A tendência liberal renovada acentua, igualmente, o sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões individuais. Mas a educação é um pro-cesso interno, não externo; ela parte das necessidades e interesses indivi-duais necessários para a adaptação ao meio. A educação é a vida presente, é a parte da própria experiência humana. A escola renovada propõe um ensino que valorize a auto-educação (o aluno como sujeito do conheci-mento), a experiência direta sobre o meio pela atividade; um ensino cen-trado no aluno e no grupo.
  • 41. Pedagogia Liberal - Renovada A tendência liberal renovada apresenta-se, entre nós, em duas versões distintas: a renovada progressivista2, ou pragmatista, principalmente na forma difundida pelos pioneiros da educação nova, entre os quais se destaca Anísio Teixeira (deve-se destacar, também a influência de Montessori, Decroly e, de certa forma, Piaget); a renovada não-diretiva orientada para os objetivos de auto-realização (desenvolvi-mento pessoal) e para as relações interpessoais, na formulação do psicólogo norte-americano Carl Rogers.
  • 42. Pedagogia Liberal - Tecnicista A tendência liberal tecnicista subordina a educação à sociedade, tendo como função a preparação de "recursos humanos" (mão-de-obra para a indústria). A sociedade industrial e tecnológica estabelece (cientificamente) as metas econômicas, sociais e políticas, a educação treina (também cien-tificamente) nos alunos os comportamentos de ajustamento a essas metas. No tecnicismo acredita-se que a realidade contém em si suas próprias leis, bastando aos homens descobri-las e aplicá-las.
  • 43. Pedagogia Liberal - Tecnicista Dessa forma, o essencial não é o conteúdo da realidade, mas as técnicas (forma) de descoberta e aplicação. A tecnologia (aproveitamento ordenado de recursos, com base no conhecimento científico) é o meio eficaz de obter a maximização da produção e garantir um ótimo funcionamento da sociedade; a educação é um recurso tecnológico por excelência.
  • 44. Pedagogia Liberal - Tecnicista Ela "é encarada como um instrumento capaz de promover, sem contradição, o desenvolvimento econômico pela qualificação da mão-de-obra, pela redistribuição da renda, pela ma-ximização da produção e, ao mesmo tempo, pelo desenvolvimento da ‘cons­ciência política’ indispensável à manutenção do Estado autoritário”. Uti-liza-se basicamente do enfoque sistêmico, da tecnologia educacional e da análise experimental do comportamento.
  • 45. Pedagogia Progressista O termo "progressista", emprestado de Snyders, é usado aqui para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação. Evidentemente a pedagogia progressista não tem como institucionalizar-se numa sociedade capitalista; daí ser ela um instrumento de luta dos pro-fessores ao lado de outras práticas sociais.
  • 46. Pedagogia Progressista A pedagogia progressista tem-se manifestado em três tendências: a libertadora, mais conhecida como pedagogia de Paulo Freire; a libertária, que reúne os defensores da autogestão pedagógica; a crítico-social dos con-teúdos que, diferentemente das anteriores, acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto com as realidades sociais.
  • 47. Pedagogia Progressista – Libertadora e Libertária As versões libertadora e libertária têm em comum o antiautoritarismo, a valorização da experiência vívida como base da relação educativa e a idéia de autogestão pedagógica. Em função disso, dão mais valor ao processo de aprendizagem grupal (participação em discussões, assembléias, votações) do que aos conteúdos de ensino. Como decorrência, a prática educativa somente faz sentido numa prática social junto ao povo, razão pela qual preferem as modalidades de educação popular "não-formal“.
  • 48. Pedagogia Progressista – Crítico-social dos conteúdos A tendência da pedagogia crítico-social dos conteúdos propõe uma síntese superadora das pedagogias tradicional e renovada, valorizando a ação pedagógica enquanto inserida na prática social concreta. Entende a escola como mediação entre o individual e o social, exercendo aí a articu-lação entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte de um aluno concreto (inserido num contexto de relações sociais); dessa articulação resulta o saber criticamente reelaborado.
  • 49. Pedagogia Progressista – Crítico-social dos conteúdos LIBÂNEO, José Carlos. Didática: teoria da instrução e do ensino. In._____.Didática. São Paulo: Cortez, 1994. Cap. 3. p. 51-76. (Coleção Magistério: Série formação do professor). A partir da aula e da leitura do texto criar um cordel que contemple as tendências pedagógicas liberais e progressistas destacando os seguintes elementos em cada uma delas: principais teóricos, características, momento histórico em que emergiram, e desdobramentos na prática escolar