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Orador:
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É a pessoa ou conjunto de pessoas que se pretende convencer; para defender a
sua tese o orador deverá ter em conta o contexto de receção (conjunto de
opiniões, valores, etc, de um dado auditório).
O auditório pode assim ser:
Individual - Dirigido a uma só pessoa;
Particular - Dirigido a um conjunto de pessoas mais específico;
Universal - Dirigido à humanidade em geral.
Persuadir e convencer (texto4doManualadotado)
Em primeiro o orador tem de ter um objeto de acordo que
melhor se ajuste às motivações do auditório, caso contrário não
o conseguirá persuadir ou convencer.
Persuadir e convencer serão a mesma coisa? (confrontar com a
perspetiva de Ch.Perelman)
- Persuade-se um auditório particular, tendo em conta as suas
especificidades afetivas e valorativas;
- Convence-se um auditório universal, a partir de argumentos
racionais que são universalizáveis.
OBJETO DE ACORDO
do âmbito do real
do âmbito do preferível
Os três tipos de provas argumentativas
segundo Aristóteles: ethos, pathos e
logos (textos5e6doManualadotado)
Na sua obra A Retórica, Aristóteles distingue três tipos de provas
no discurso argumentativo:
• A argumentação centrada no caráter (ethos) do orador;
• A argumentação centrada no estado emocional (pathos) do
auditório;
• A argumentação centrada no argumento racional (logos).
Ethos
• O orador persuade por intermédio do caráter moral, do seu
ethos, quando é visto pelo auditório como alguém que inspira
confiança;
• Para isso, é preciso que o discurso crie no auditório uma
imagem do orador como pessoa prudente, virtuosa e
benevolente.
Pathos
Para ser persuasivo, o orador deve procurar suscitar sentimentos e
emoções no auditório que o predisponham de forma favorável para a
tese/argumentos que defende.
Exemploilustrativoda importânciado Pathos
no discursoargumentativo
O apelo à popularidade ou à maioria é uma forma de argumento
que explora os sentimentos da audiência para fazer adotar o
ponto de vista de quem discorre.
Logos
• Conjunto de argumentos organizados de modo a persuadir;
• Centrado na tese; esta deve ser bem estruturada, sob o ponto
de vista lógico-argumentativo, para que seja clara e bem
compreendida;
• O orador deve antecipar possíveis objeções à sua tese, e
assim, pensar em soluções às quais possa recorrer.
Relação estreita entre o ethos,o pathose o
logos:
As EMOÇÕES (pathos) que o DISCURSO (logos) do orador
suscita no auditório têm um papel importante na construção
da imagem que aquele constrói acerca do CARÁTER (ethos) do
orador e, desse modo, da sua capacidade de persuasão.
A centraçãono ethos, no pathos e no logos ao
longo dos tempos:
• Platão terá realçado o pathos e, por isso, viu a retórica como uma
atividade manipuladora;
• Aristóteles embora se aperceba da importância de um certo
equilíbrio entre os três conceitos, terá destacado o papel do logos,
uma vez que realça a importância do raciocínio argumentativo;
• Cícero terá sobrevalorizado o ethos, pois deu sobretudo
importância à eloquência do orador;
• Perelman terá enaltecido o papel do logos, uma vez que a adesão
do auditório universal aos argumentos que comportam a tese que
o orador defende, é o aspeto central da sua teoria da
argumentação.
A saber…
PATHOS ETHOSLOGOS
EXEMPLOS FORTES DE DISCURSOS
QUE PRETENDEM CATIVAR A
ATENÇÃO DO AUDITÓRIO:
(textos 7, 8 e 9 do Manual adotado)
DISCURSO PUBLICITÁRIO
• Dirigido a um auditório específico;
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Argumentação: Ethos, Pathos e Logos

  • 1. 2. Argumentação e retórica 2.1. O domínio do discurso argumentativo – a procura de adesão do auditório 2.1.3. Persuadir e convencer: ethos, pathos e logos
  • 2. Relembrando… Orador e Auditório Orador: Argumenta em favor de uma tese ou opinião, visa a adesão de um auditório através de argumentos que suportem a sua tese (seja por escrita, de forma oral ou por imagens). Auditório: É a pessoa ou conjunto de pessoas que se pretende convencer; para defender a sua tese o orador deverá ter em conta o contexto de receção (conjunto de opiniões, valores, etc, de um dado auditório). O auditório pode assim ser: Individual - Dirigido a uma só pessoa; Particular - Dirigido a um conjunto de pessoas mais específico; Universal - Dirigido à humanidade em geral.
  • 3.
  • 4. Persuadir e convencer (texto4doManualadotado) Em primeiro o orador tem de ter um objeto de acordo que melhor se ajuste às motivações do auditório, caso contrário não o conseguirá persuadir ou convencer. Persuadir e convencer serão a mesma coisa? (confrontar com a perspetiva de Ch.Perelman) - Persuade-se um auditório particular, tendo em conta as suas especificidades afetivas e valorativas; - Convence-se um auditório universal, a partir de argumentos racionais que são universalizáveis. OBJETO DE ACORDO do âmbito do real do âmbito do preferível
  • 5. Os três tipos de provas argumentativas segundo Aristóteles: ethos, pathos e logos (textos5e6doManualadotado) Na sua obra A Retórica, Aristóteles distingue três tipos de provas no discurso argumentativo: • A argumentação centrada no caráter (ethos) do orador; • A argumentação centrada no estado emocional (pathos) do auditório; • A argumentação centrada no argumento racional (logos).
  • 6. Ethos • O orador persuade por intermédio do caráter moral, do seu ethos, quando é visto pelo auditório como alguém que inspira confiança; • Para isso, é preciso que o discurso crie no auditório uma imagem do orador como pessoa prudente, virtuosa e benevolente.
  • 7. Pathos Para ser persuasivo, o orador deve procurar suscitar sentimentos e emoções no auditório que o predisponham de forma favorável para a tese/argumentos que defende.
  • 8. Exemploilustrativoda importânciado Pathos no discursoargumentativo O apelo à popularidade ou à maioria é uma forma de argumento que explora os sentimentos da audiência para fazer adotar o ponto de vista de quem discorre.
  • 9. Logos • Conjunto de argumentos organizados de modo a persuadir; • Centrado na tese; esta deve ser bem estruturada, sob o ponto de vista lógico-argumentativo, para que seja clara e bem compreendida; • O orador deve antecipar possíveis objeções à sua tese, e assim, pensar em soluções às quais possa recorrer.
  • 10. Relação estreita entre o ethos,o pathose o logos: As EMOÇÕES (pathos) que o DISCURSO (logos) do orador suscita no auditório têm um papel importante na construção da imagem que aquele constrói acerca do CARÁTER (ethos) do orador e, desse modo, da sua capacidade de persuasão.
  • 11. A centraçãono ethos, no pathos e no logos ao longo dos tempos: • Platão terá realçado o pathos e, por isso, viu a retórica como uma atividade manipuladora; • Aristóteles embora se aperceba da importância de um certo equilíbrio entre os três conceitos, terá destacado o papel do logos, uma vez que realça a importância do raciocínio argumentativo; • Cícero terá sobrevalorizado o ethos, pois deu sobretudo importância à eloquência do orador; • Perelman terá enaltecido o papel do logos, uma vez que a adesão do auditório universal aos argumentos que comportam a tese que o orador defende, é o aspeto central da sua teoria da argumentação.
  • 13. EXEMPLOS FORTES DE DISCURSOS QUE PRETENDEM CATIVAR A ATENÇÃO DO AUDITÓRIO: (textos 7, 8 e 9 do Manual adotado)
  • 14. DISCURSO PUBLICITÁRIO • Dirigido a um auditório específico; • Tenta responder a necessidades mas também as cria; • Propõe de forma condensada uma visão do mundo (sistema de valores); • É sedutor, atende à sensibilidade e à emoção; • Faz promessas veladas; • Atua a um nível inconsciente (mensagens subliminares); • Opta por mensagens curtas.
  • 16.  DISCURSO POLÍTICO PROPAGANDA POLÍTICA • Dirige-se a vários auditórios particulares; • Sedutor e, muitas vezes, manipulador; • Utiliza interrogações retóricas, expressões ambíguas e repetições; • Reforça opiniões prévias; • Forma a opinião pública e é formado por ela; Conjunto de pensamentos dos cidadãos sobre questões de interesse coletivo.
  • 18.
  • 19. Em síntese: Racionalidade Argumentativa Lógica Informal Contexto das relações humanas: comunicação - visa a ADESÃO Quem diz Orador Ethos O que diz Tese Logos A quem diz Auditório Pathos