As palavras refletem o conteúdo do coração e podem ter impactos positivos ou negativos nos outros. É importante escolher palavras de encorajamento, alegria e paz em vez de palavras rudes que transmitem mágoa e ódio. Devemos educar nossos sentimentos para usar a língua como instrumento de bem.
2. Quantas vezes, ao longo da vida, observamos as bênçãos e os estragos causados por uma palavra.
3. Palavras o vento leva - diz o provérbio popular. Mas nem sempre é assim. Há palavras que dificilmente conseguimos esquecer.
4. Muitas vezes, as palavras transmitem a gratidão de que está plena nossa alma. Então, elas tomam a forma de doces expressões.
5. Em outras ocasiões, elas servem para demonstrar o desgosto que nutrimos. Tornam-se amargas como o fel.
6. Há momentos em que as palavras são encorajadoras, leves, repletas de luz. São a manifestação da amizade e do amor. Em outros momentos, elas são como ácido: agridem os que as ouvem.
7. São tristes e dolorosas. Nesse instante, são as condutoras do desencanto e da infelicidade.
8. Sobre a natureza das palavras há uma reflexão a fazer: elas são a expressão daquilo que carregamos na alma.
9. Foi o próprio Jesus quem advertiu: Os lábios falam daquilo que está cheio o coração. Que grande verdade!
11. Se acalentamos mágoa, desejo de vingança, revolta, ódio e dor, nossos lábios se abrirão para deixar sair uma torrente de palavras rudes.
12. E quem nos ouvir entenderá que trazemos o coração obscurecido por sentimentos doentios.
13. Haverá, inclusive, quem passe a nos evitar, a fim de não ter contato com essa descarga de mau humor ou de depressão.
14. Por outro lado, se nos expressamos mediante palavras de engrandecimento, bem-estar, alegria e paz, nossa boca se tornará instrumento da esperança e da fraternidade.
15. E quem nos ouvir deduzirá que trazemos a alma clara, iluminada por sentimentos saudáveis.
16. Haverá até quem nos procure, para ter contato com a corrente de otimismo e serenidade que deixamos escapar dos lábios.
17. É bem verdade que passamos a maior parte do tempo alternando entre momentos risonhos e os de raiva ou tristeza.
18. Por isso, o nosso desafio diário é tornar cada vez mais frequentes os estados de ânimo felizes.
19. Nossa tarefa é nos educar para que nossos lábios sejam instrumentos do bem que habita em nós.
21. Melhor ainda: é imprescindível educar os sentimentos, disciplinar a mente, ser firme no combate ao desejo por reclamações, fofocas e comentários ferinos.