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Rev. J. Lewis

TV
A

Artigos Digitais

E NOSSA FAMÍLIA
A Televisão e Nossa Família
© 2013, Editora os Puritanos/Clire
Artigo de autoria do Rev. J. Lewis, pastor da Igreja Reformada Livre de Lacombe, Alberta, Canadá.
1ª Edição em Português – Fevereiro 2013 - Edição Digital
É permitido baixar e compartilhar esta publicação digitalmente, sendo vedada a reprodução total ou parcial desta publicação por meio impresso, sem autorização por escrito
dos editores, exceto citações em resenhas.
EDITADO POR Manoel Canuto
EDIÇÃO GRÁFICA Heraldo F. de Almeida
A Televisão e Nossa Família

Rev. J. Lewis
A Televisão e Nossa Família

Nos idos de 1930 David Saronoff, o presidente da RCA, teve a
perspicácia empresarial de investir dinheiro num projeto louco e
extravagante chamado televisão. Para dirigir este empenho, a RCA
contratou um cientista natural da Rússia chamado Vladimir Kosma Zrvorykin e investiu 50 milhões de dólares de modo que em
1939 a RCA pode televisionar a abertura da feira mundial de Nova
York. Mais tarde naquele ano, a RCA adquiriu a licença para patentear a televisão e começou a vendendo aparelhos de televisão
aos que eram muito ricos. Antes de 1947 o número de lares com
TV poderia ser medido em milhares.
Por volta do final do século XX, 98% dos lares dos Estados Unidos tinham, pelo menos, um aparelho da televisão (Gordman, p.
2). A televisão está aqui para ficar. Qual então deveria ser e reação
dos cristãos à televisão? Ela é inerentemente má? É um pecado
assistir até mesmo os noticiários da TV? Quanto tempo deve um
cristão gastar assistindo televisão? Estas são algumas das perguntas que deveriam levantar-se na mente de qualquer cristão consciencioso e piedoso. Meu ponto de vista não é que a TV está completamente errada, como também o rádio e a internet. Contudo,
parece-me que estar no mundo, mas não ser do mundo, perdeu
sua distinção em muitos lares cristãos de hoje por relaxar a oposição com o mundo (1 Jo. 2:15). “Não ameis o mundo, nem as coisas
que estão no mundo. Se algum homem ama o mundo, a amor do
Pai não está nele”.
Rev. J. Lewis

Portão – Olho, Portão – Ouvido
No livro–alegórico, Guerra Santa, de Bunyan, somos ensinados que a cidade da alma do Homem (que simboliza o coração
do homem) ficou mais vulnerável pelas entradas do Portão-Olho
e Portão-Ouvido (sentidos da vista e do som) (p.10). A alma do
homem foi eventualmente penetrada pelo diabo e seus comparsas
através destes dois portões. Assim é conosco. Para salientar isto
não é necessário olhar mais longe do que as indústrias de bilhões
de dólares de Hollywood e MTV, onde tudo é de uma certa qualidade visual nos acenando para “vir e comprar”. Mas o que eles
estão vendendo? É moralidade e castidade e os frutos do Espírito?
Ou são as mercadorias deste mundo?
Isto, então, presenteia o Cristão com um dilema interessante
à medida em que ele vive na cultura vigente. Quando a TV é
muito? Não acho que exista um número sagrado ou uma resposta precisa que não viole a liberdade do Cristão. Contudo, Jacques
Ellul aponta corretamente que “televisão age menos pela criação
de noções claras e opiniões precisas e mais por nos envolver em
uma neblina” (pg. 336). David F. Wells diz com respeito aos perigos da televisão que “A televisão abre para nós o mundo inteiro,
legando-nos uma onisciência virtual” (pg. 230). Através da mídia
da televisão nós somos encorajados a ter uma espécie de colonização de experiência onde os pecados e virtudes dos outros são
incorporadas dentro de nós. Por meio dos nossos olhos e ouvidos
somos incitados a partilhar do pecado dos outros, uma vez removido nosso senso de realidade. O que nós próprios jamais faríamos, prontamente vemos com os nossos olhos e ouvimos com os
nossos ouvidos.
A. W. Tozer disse certa vez com relação ao Cristão e à cultura
mundial:
Por séculos a Igreja permaneceu solidamente contra toda forma de entretenimento mundano, reconhecendo-o pelo que ele era — um artifício
para gastar o tempo, um refúgio contra a perturbadora voz da consciência,
6
A Televisão e Nossa Família

um esquema para desviar a atenção da responsabilidade moral. Por isto
ela tornou-se redondamente insultada pelos filhos deste mundo. Mas, ultimamente, ela tornou-se cansada do abuso e desistiu do esforço. Ela parece
ter decidido que se não pode conquistar o grande deus Diversão, ela pode
igualmente juntar forças com ele e fazer dele o uso que puder dos seus
poderes (pg. 84).

É bem possível que tenhamos nos tornado acostumados a pecar vicariamente através daquelas coisas que vemos e ouvimos.
Porque o homem é corrupto por natureza, nós naturalmente queremos ver quão perto podemos chegar do pecado sem realmente
tomar parte nele. Dr. Joel Beeke colocou desta maneira: “Por natureza nossa pergunta é: ‘Até onde eu posso ir sem pecar?’ ao invés
de ‘Até onde eu posso fugir do pecado e evitar a própria presença
do mal?’. No nosso coração mesmo e no centro do nosso espírito
de passatempo, fica a TELEVISÃO. Este é um fato óbvio. Os aparelhos de televisão estão nos lares de 97% dos Americanos hoje e
91% de todo o tempo de televisão é dedicado unicamente ao propósito de entretenimento”.
Enquanto o mundo acena ao Cristão para juntar-se ao mal, e
Escritura nos diz para “Abstermo-nos de toda aparência do mal”
(1 Ts. 5:22). Dr. Joel Beeke dá algumas estatísticas surpreendentes
em seu ensaio literário, É a TV Realmente Tão Má?, mostrando
como a TV em geral encoraja o telespectador a ver atentamente as
pessoas quebrarem cada um dos Dez Mandamentos.
Dr. Beeke diz:
“Um estudo chegou à conclusão que durante o tempo transcorrido até uma
criança chegar aos 14 anos, pelo menos 18.000 assaltos e assassinatos violentos acontecem diante dos seus olhos. Um outro estudo confirmou que
a criança média entre cinco e treze anos de idade embebedam-se em 1.300
assassinatos cada ano, de modo que violência, assaltos e assassinatos não
mais falam a mensagem do pecado ou as suas consequências. Assassinatos, ódios, ações e palavras violentas assumem o papel de comportamento
7
Rev. J. Lewis

normal. A média dos programas para crianças contem trinta e oito atos de
violência por hora (programa para adultos: vinte)”.

Ele continua a dizer:
“Nos lares americanos 35% dos horários da refeição são gastos na frente do
aparelho de TV. Cada noite, centenas de pais percebem que os programas
que surgem são desmoralizantes e prejudiciais para seus filhos, contudo
eles mesmos estão tão famintos para deleitar-se no pecado que estes programas contêm que frequentemente deixam seus filhos assisti-los também,
não tendo qualquer poder de controle”.

Desta forma a TV é um mal e deve ser evitado.
Um Bom Uso da TV
Muitos têm feito objeção ao conteúdo dos programas de televisão (muita violência, sexo, etc) mas, e a própria tecnologia? Foi
Marshall McLuhan quem disse com referência a TV: “o meio é
a mensagem” (p. 7-21). Não é isto em parte verdade? A televisão
acentua as imagens que se movem em contraste com a linguagem
escrita e falada (o resultado mais tangível da nossa era pós-moderna). Como uma mídia fundamentada na imagem, a TV não
deixa a imaginação da pessoa pintar qualquer quadro na tela de
sua mente mas, ao invés, é a TV que pinta a imagem para você
(Myers, p. 117).
Na realidade, nos está sendo ditado, de um modo bem atormentador e subversivo, o que pensar sobre qualquer tipo de problema moral. Além disso, criatividade, pensamento independente
e ingenuidade são todos descartados, para se criar uma enorme
coleção de dados armazenados num sistema de computador, de
tal modo que pode ser facilmente localizado pelo usuário (assistiu
à TV à noite passada? Aquilo não foi um grande show!?). Os únicos visionários num show de TV são os produtores e diretores que
decidem para a audiência o que lhes será ou não processado. Não
8
A Televisão e Nossa Família

pense nem por um momento que eles não estão enviando uma
mensagem por meio do que produzem.
Além disso, o pensamento paralelo é raramente usado pelo telespectador porque o período de tempo que alguém deseja para
analisar o que está sendo exibido num modo lógico/racional, e
o programa logo passa para suas próxima sequência de acontecimentos visuais. Kenneth Myers diz com relação a isto: “Uma cultura que é enraizada mais em imagens do que em palavras achará
cada vez mais difícil sustentar qualquer compromisso com alguma verdade, desde que verdade é uma abstração que requer linguagem” (p. 164).
Isto ajuda a facilitar com que homens, mulheres e crianças sentem em frente da TV como um escape da realidade. O tempo de
lazer da TV devora rapidamente o tempo de adoração da família, o
tempo de leitura piedosa, o tempo de brincar com os seus filhos e
um tempo pessoal de quietude. Alguém pode dizer: “Mas eu posso
controlar a minha TV e o meu tempo”. A réplica do Dr. Beeke é:
“As pessoas que dizem que podem controlar a TV estão usualmente falando idealisticamente, não realisticamente” (Beeke).
Cristo é Contra a Cultura?
Assim então, o nosso Salvador e Senhor é contra a tecnologia e
a cultura? Absolutamente não! Leia Dr. Leland Ryken “Worldly
Saints”1 e veja como mesmo os puritanos foram proponentes de
libertar a cultura. Mas quando a mídia pela qual a cultura vem, nos
torna culpados dos pecados de outras pessoas, quando ela rouba
tempo valiosos de outras coisas importantes e desafia os padrões
bíblicos do certo e do errado, talvez deveríamos dar um passo atrás
e examinar o valor atual da própria mídia. As palavras de Paulo poderiam vir à tona aqui. “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas
convém; todas são lícitas, mas nem todas edificam” (1 Co. 10:23).
Richard Sibbes o diz assim, “Tudo o que exterioriza as boas coisas que temos, deveríamos usar de uma maneira reverente, saben1 Santos no Mundo, Editora Fiel, 1992
9
Rev. J. Lewis

do que a liberdade que temos para usufruí-las é comprada com o
sangue de Cristo. Como Davi que quando teve sede das águas de
Bethlehem e disse que não as beberia, porque significava o sangue
dos três valentes, assim também, embora tenhamos o livre uso das
coisas criadas, contudo devemos ser cuidadosos para usá-las com
moderação e reverência e tudo para a Glória de Deus.
Conclusão
“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdade, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável,
tudo o que é da boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor
existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp. 4:8). Dr.
Martin Lloyd-Jones comenta este verso e diz:
O problema que é proposto a nós por este particular texto é todo o problema de relacionamento entre o cristianismo e a cultura. Agora eu tenho
certeza que muitos, senão a maioria do povo cristão, está interessada nessa
questão, porque ela é de real significado e importância... Em vista de tudo
isto, eu sugeriria a você, o que Paulo estava dizendo aos filipenses: Todo o
seu pensamento e todas as suas ações devem ser controlados pelo evangelho... Todo pensamento deve ser trazido em sujeição a ele. Que toda a nossa
vida seja um tributo e um testemunho ao louvor do nosso Redentor (págs.
181-189).

Isto seria nossa motivação em cada área da cultura. O Senhor
está nos dizendo que nós somos os guarda-portões das nossas próprias almas. Existe então alguma vantagem em assistir TV? Talvez
exista. Programas informativos, documentários e alguns (embora
poucos) programas de passatempo podem ser de benefício e utilizados para o avanço do reino (muitos como a internet). Mas, o
tempo é curto. Como cristãos reformados estamos obedecendo ao
Senhor e remindo o tempo (Ef.5:16)?
As palavras de Samuel Rutherford são boas para concluir,
quando ele diz: “Quando a corrida terminar e o jogo estiver ganho
10
ou perdido e você estiver na última volta e no limite do tempo, e
colocar seu pé dentro da marca da eternidade, todas as boas coisas
do seu curto sonho noturno lhe parecerão como cinzas de uma
fogueira de espinhos e palha” (L. D. E. Thomas).
“Remindo o tempo porque os dias são maus”. Ef. 5:16.

_______________
Trabalhos citados:
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•	
•	

Beeke. Joel. “Fair Dinkum.” Free Australians Magazine. issue 52. File
retrieved on Friday June 12. 20m from www.thedinkum.comliss.htm.
Bunyan. John. The Holv War. Choteau: Old Paths Gospel Press. 1999.
Jacques Ellul. The Technological Bluff Grand Rapids: Eerdmans, 1990.
Grodman. Tom. Television: Glorious Past, Uncertain Future. Analytical Paper Series. 1996. PDF file retrieved on Friday June 12. 203 from
www.statcan.caJcgi-bin/downpub/listpub.cgi?catno=63FD002XIB
1995006.
Marshall McL.uhan, Understanding Media: The Extensions of Man.
Cambridge: MIT Press, reprint 1994.
Myers, Kenneth. AI! God’s Children and Blue Suede Shoes. Christians
and Popular Cu1ture. Westchester: Crossway, 1989.
Thomas. I.D.E. A Puritan Golden Treasury. Banner of Truth. 1989.
Tozer. AW The Root of the Righteous. Harrisburg. PA: Christian Publications, 1955.
Sibbes, Richard. Works of Richard Sibbes. Banner of Truth, 1990.
10. Wells. David F. The Present Evangelical Crisis. Wheaton: Crossway
Books, 1998

11
TV
A

E NOSSA FAMÍLIA

Nos idos de 1930 David Saronoff, o presidente da RCA, teve a
perspicácia empresarial de investir dinheiro num projeto louco e
extravagante chamado televisão. Para dirigir este empenho, a
RCA contratou um cientista natural da Rússia chamado
Vladimir Kosma Zrvorykin e investiu 50 milhões de dólares de
modo que em 1939 a RCA pode televisionar a abertura da feira
mundial de Nova York. Mais tarde naquele ano, a RCA adquiriu
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o número de lares com TV poderia ser medido em milhares.
Por volta do final do século XX, 98% dos lares dos Estados
Unidos tinham, pelo menos, um aparelho da televisão (Gordman, p. 2). A televisão está aqui para ficar. Qual então deveria
ser e reação dos cristãos à televisão? Ela é inerentemente má?
É um pecado assistir até mesmo os noticiários da TV? Quanto
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qualquer cristão consciencioso e piedoso. Meu ponto de vista
não é que a TV está completamente errada, como também o
rádio e a internet. Contudo, parece-me que estar no mundo, mas
não ser do mundo, perdeu sua distinção em muitos lares
cristãos de hoje por relaxar a oposição com o mundo (1 Jo. 2:15).
“Não ameis o mundo, nem as coisas que estão no mundo. Se
algum homem ama o mundo, a amor do Pai não está nele”.

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O Rev. J. Lewis é o pastor da Igreja Reformada Livre de Lacombe,
Alberta, Canadá.

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  • 1. Rev. J. Lewis TV A Artigos Digitais E NOSSA FAMÍLIA
  • 2. A Televisão e Nossa Família © 2013, Editora os Puritanos/Clire Artigo de autoria do Rev. J. Lewis, pastor da Igreja Reformada Livre de Lacombe, Alberta, Canadá. 1ª Edição em Português – Fevereiro 2013 - Edição Digital É permitido baixar e compartilhar esta publicação digitalmente, sendo vedada a reprodução total ou parcial desta publicação por meio impresso, sem autorização por escrito dos editores, exceto citações em resenhas. EDITADO POR Manoel Canuto EDIÇÃO GRÁFICA Heraldo F. de Almeida
  • 3. A Televisão e Nossa Família Rev. J. Lewis
  • 4.
  • 5. A Televisão e Nossa Família Nos idos de 1930 David Saronoff, o presidente da RCA, teve a perspicácia empresarial de investir dinheiro num projeto louco e extravagante chamado televisão. Para dirigir este empenho, a RCA contratou um cientista natural da Rússia chamado Vladimir Kosma Zrvorykin e investiu 50 milhões de dólares de modo que em 1939 a RCA pode televisionar a abertura da feira mundial de Nova York. Mais tarde naquele ano, a RCA adquiriu a licença para patentear a televisão e começou a vendendo aparelhos de televisão aos que eram muito ricos. Antes de 1947 o número de lares com TV poderia ser medido em milhares. Por volta do final do século XX, 98% dos lares dos Estados Unidos tinham, pelo menos, um aparelho da televisão (Gordman, p. 2). A televisão está aqui para ficar. Qual então deveria ser e reação dos cristãos à televisão? Ela é inerentemente má? É um pecado assistir até mesmo os noticiários da TV? Quanto tempo deve um cristão gastar assistindo televisão? Estas são algumas das perguntas que deveriam levantar-se na mente de qualquer cristão consciencioso e piedoso. Meu ponto de vista não é que a TV está completamente errada, como também o rádio e a internet. Contudo, parece-me que estar no mundo, mas não ser do mundo, perdeu sua distinção em muitos lares cristãos de hoje por relaxar a oposição com o mundo (1 Jo. 2:15). “Não ameis o mundo, nem as coisas que estão no mundo. Se algum homem ama o mundo, a amor do Pai não está nele”.
  • 6. Rev. J. Lewis Portão – Olho, Portão – Ouvido No livro–alegórico, Guerra Santa, de Bunyan, somos ensinados que a cidade da alma do Homem (que simboliza o coração do homem) ficou mais vulnerável pelas entradas do Portão-Olho e Portão-Ouvido (sentidos da vista e do som) (p.10). A alma do homem foi eventualmente penetrada pelo diabo e seus comparsas através destes dois portões. Assim é conosco. Para salientar isto não é necessário olhar mais longe do que as indústrias de bilhões de dólares de Hollywood e MTV, onde tudo é de uma certa qualidade visual nos acenando para “vir e comprar”. Mas o que eles estão vendendo? É moralidade e castidade e os frutos do Espírito? Ou são as mercadorias deste mundo? Isto, então, presenteia o Cristão com um dilema interessante à medida em que ele vive na cultura vigente. Quando a TV é muito? Não acho que exista um número sagrado ou uma resposta precisa que não viole a liberdade do Cristão. Contudo, Jacques Ellul aponta corretamente que “televisão age menos pela criação de noções claras e opiniões precisas e mais por nos envolver em uma neblina” (pg. 336). David F. Wells diz com respeito aos perigos da televisão que “A televisão abre para nós o mundo inteiro, legando-nos uma onisciência virtual” (pg. 230). Através da mídia da televisão nós somos encorajados a ter uma espécie de colonização de experiência onde os pecados e virtudes dos outros são incorporadas dentro de nós. Por meio dos nossos olhos e ouvidos somos incitados a partilhar do pecado dos outros, uma vez removido nosso senso de realidade. O que nós próprios jamais faríamos, prontamente vemos com os nossos olhos e ouvimos com os nossos ouvidos. A. W. Tozer disse certa vez com relação ao Cristão e à cultura mundial: Por séculos a Igreja permaneceu solidamente contra toda forma de entretenimento mundano, reconhecendo-o pelo que ele era — um artifício para gastar o tempo, um refúgio contra a perturbadora voz da consciência, 6
  • 7. A Televisão e Nossa Família um esquema para desviar a atenção da responsabilidade moral. Por isto ela tornou-se redondamente insultada pelos filhos deste mundo. Mas, ultimamente, ela tornou-se cansada do abuso e desistiu do esforço. Ela parece ter decidido que se não pode conquistar o grande deus Diversão, ela pode igualmente juntar forças com ele e fazer dele o uso que puder dos seus poderes (pg. 84). É bem possível que tenhamos nos tornado acostumados a pecar vicariamente através daquelas coisas que vemos e ouvimos. Porque o homem é corrupto por natureza, nós naturalmente queremos ver quão perto podemos chegar do pecado sem realmente tomar parte nele. Dr. Joel Beeke colocou desta maneira: “Por natureza nossa pergunta é: ‘Até onde eu posso ir sem pecar?’ ao invés de ‘Até onde eu posso fugir do pecado e evitar a própria presença do mal?’. No nosso coração mesmo e no centro do nosso espírito de passatempo, fica a TELEVISÃO. Este é um fato óbvio. Os aparelhos de televisão estão nos lares de 97% dos Americanos hoje e 91% de todo o tempo de televisão é dedicado unicamente ao propósito de entretenimento”. Enquanto o mundo acena ao Cristão para juntar-se ao mal, e Escritura nos diz para “Abstermo-nos de toda aparência do mal” (1 Ts. 5:22). Dr. Joel Beeke dá algumas estatísticas surpreendentes em seu ensaio literário, É a TV Realmente Tão Má?, mostrando como a TV em geral encoraja o telespectador a ver atentamente as pessoas quebrarem cada um dos Dez Mandamentos. Dr. Beeke diz: “Um estudo chegou à conclusão que durante o tempo transcorrido até uma criança chegar aos 14 anos, pelo menos 18.000 assaltos e assassinatos violentos acontecem diante dos seus olhos. Um outro estudo confirmou que a criança média entre cinco e treze anos de idade embebedam-se em 1.300 assassinatos cada ano, de modo que violência, assaltos e assassinatos não mais falam a mensagem do pecado ou as suas consequências. Assassinatos, ódios, ações e palavras violentas assumem o papel de comportamento 7
  • 8. Rev. J. Lewis normal. A média dos programas para crianças contem trinta e oito atos de violência por hora (programa para adultos: vinte)”. Ele continua a dizer: “Nos lares americanos 35% dos horários da refeição são gastos na frente do aparelho de TV. Cada noite, centenas de pais percebem que os programas que surgem são desmoralizantes e prejudiciais para seus filhos, contudo eles mesmos estão tão famintos para deleitar-se no pecado que estes programas contêm que frequentemente deixam seus filhos assisti-los também, não tendo qualquer poder de controle”. Desta forma a TV é um mal e deve ser evitado. Um Bom Uso da TV Muitos têm feito objeção ao conteúdo dos programas de televisão (muita violência, sexo, etc) mas, e a própria tecnologia? Foi Marshall McLuhan quem disse com referência a TV: “o meio é a mensagem” (p. 7-21). Não é isto em parte verdade? A televisão acentua as imagens que se movem em contraste com a linguagem escrita e falada (o resultado mais tangível da nossa era pós-moderna). Como uma mídia fundamentada na imagem, a TV não deixa a imaginação da pessoa pintar qualquer quadro na tela de sua mente mas, ao invés, é a TV que pinta a imagem para você (Myers, p. 117). Na realidade, nos está sendo ditado, de um modo bem atormentador e subversivo, o que pensar sobre qualquer tipo de problema moral. Além disso, criatividade, pensamento independente e ingenuidade são todos descartados, para se criar uma enorme coleção de dados armazenados num sistema de computador, de tal modo que pode ser facilmente localizado pelo usuário (assistiu à TV à noite passada? Aquilo não foi um grande show!?). Os únicos visionários num show de TV são os produtores e diretores que decidem para a audiência o que lhes será ou não processado. Não 8
  • 9. A Televisão e Nossa Família pense nem por um momento que eles não estão enviando uma mensagem por meio do que produzem. Além disso, o pensamento paralelo é raramente usado pelo telespectador porque o período de tempo que alguém deseja para analisar o que está sendo exibido num modo lógico/racional, e o programa logo passa para suas próxima sequência de acontecimentos visuais. Kenneth Myers diz com relação a isto: “Uma cultura que é enraizada mais em imagens do que em palavras achará cada vez mais difícil sustentar qualquer compromisso com alguma verdade, desde que verdade é uma abstração que requer linguagem” (p. 164). Isto ajuda a facilitar com que homens, mulheres e crianças sentem em frente da TV como um escape da realidade. O tempo de lazer da TV devora rapidamente o tempo de adoração da família, o tempo de leitura piedosa, o tempo de brincar com os seus filhos e um tempo pessoal de quietude. Alguém pode dizer: “Mas eu posso controlar a minha TV e o meu tempo”. A réplica do Dr. Beeke é: “As pessoas que dizem que podem controlar a TV estão usualmente falando idealisticamente, não realisticamente” (Beeke). Cristo é Contra a Cultura? Assim então, o nosso Salvador e Senhor é contra a tecnologia e a cultura? Absolutamente não! Leia Dr. Leland Ryken “Worldly Saints”1 e veja como mesmo os puritanos foram proponentes de libertar a cultura. Mas quando a mídia pela qual a cultura vem, nos torna culpados dos pecados de outras pessoas, quando ela rouba tempo valiosos de outras coisas importantes e desafia os padrões bíblicos do certo e do errado, talvez deveríamos dar um passo atrás e examinar o valor atual da própria mídia. As palavras de Paulo poderiam vir à tona aqui. “Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convém; todas são lícitas, mas nem todas edificam” (1 Co. 10:23). Richard Sibbes o diz assim, “Tudo o que exterioriza as boas coisas que temos, deveríamos usar de uma maneira reverente, saben1 Santos no Mundo, Editora Fiel, 1992 9
  • 10. Rev. J. Lewis do que a liberdade que temos para usufruí-las é comprada com o sangue de Cristo. Como Davi que quando teve sede das águas de Bethlehem e disse que não as beberia, porque significava o sangue dos três valentes, assim também, embora tenhamos o livre uso das coisas criadas, contudo devemos ser cuidadosos para usá-las com moderação e reverência e tudo para a Glória de Deus. Conclusão “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdade, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é da boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp. 4:8). Dr. Martin Lloyd-Jones comenta este verso e diz: O problema que é proposto a nós por este particular texto é todo o problema de relacionamento entre o cristianismo e a cultura. Agora eu tenho certeza que muitos, senão a maioria do povo cristão, está interessada nessa questão, porque ela é de real significado e importância... Em vista de tudo isto, eu sugeriria a você, o que Paulo estava dizendo aos filipenses: Todo o seu pensamento e todas as suas ações devem ser controlados pelo evangelho... Todo pensamento deve ser trazido em sujeição a ele. Que toda a nossa vida seja um tributo e um testemunho ao louvor do nosso Redentor (págs. 181-189). Isto seria nossa motivação em cada área da cultura. O Senhor está nos dizendo que nós somos os guarda-portões das nossas próprias almas. Existe então alguma vantagem em assistir TV? Talvez exista. Programas informativos, documentários e alguns (embora poucos) programas de passatempo podem ser de benefício e utilizados para o avanço do reino (muitos como a internet). Mas, o tempo é curto. Como cristãos reformados estamos obedecendo ao Senhor e remindo o tempo (Ef.5:16)? As palavras de Samuel Rutherford são boas para concluir, quando ele diz: “Quando a corrida terminar e o jogo estiver ganho 10
  • 11. ou perdido e você estiver na última volta e no limite do tempo, e colocar seu pé dentro da marca da eternidade, todas as boas coisas do seu curto sonho noturno lhe parecerão como cinzas de uma fogueira de espinhos e palha” (L. D. E. Thomas). “Remindo o tempo porque os dias são maus”. Ef. 5:16. _______________ Trabalhos citados: • • • • • • • • • • Beeke. Joel. “Fair Dinkum.” Free Australians Magazine. issue 52. File retrieved on Friday June 12. 20m from www.thedinkum.comliss.htm. Bunyan. John. The Holv War. Choteau: Old Paths Gospel Press. 1999. Jacques Ellul. The Technological Bluff Grand Rapids: Eerdmans, 1990. Grodman. Tom. Television: Glorious Past, Uncertain Future. Analytical Paper Series. 1996. PDF file retrieved on Friday June 12. 203 from www.statcan.caJcgi-bin/downpub/listpub.cgi?catno=63FD002XIB 1995006. Marshall McL.uhan, Understanding Media: The Extensions of Man. Cambridge: MIT Press, reprint 1994. Myers, Kenneth. AI! God’s Children and Blue Suede Shoes. Christians and Popular Cu1ture. Westchester: Crossway, 1989. Thomas. I.D.E. A Puritan Golden Treasury. Banner of Truth. 1989. Tozer. AW The Root of the Righteous. Harrisburg. PA: Christian Publications, 1955. Sibbes, Richard. Works of Richard Sibbes. Banner of Truth, 1990. 10. Wells. David F. The Present Evangelical Crisis. Wheaton: Crossway Books, 1998 11
  • 12. TV A E NOSSA FAMÍLIA Nos idos de 1930 David Saronoff, o presidente da RCA, teve a perspicácia empresarial de investir dinheiro num projeto louco e extravagante chamado televisão. Para dirigir este empenho, a RCA contratou um cientista natural da Rússia chamado Vladimir Kosma Zrvorykin e investiu 50 milhões de dólares de modo que em 1939 a RCA pode televisionar a abertura da feira mundial de Nova York. Mais tarde naquele ano, a RCA adquiriu a licença para patentear a televisão e começou a vendendo aparelhos de televisão aos que eram muito ricos. Antes de 1947 o número de lares com TV poderia ser medido em milhares. Por volta do final do século XX, 98% dos lares dos Estados Unidos tinham, pelo menos, um aparelho da televisão (Gordman, p. 2). A televisão está aqui para ficar. Qual então deveria ser e reação dos cristãos à televisão? Ela é inerentemente má? É um pecado assistir até mesmo os noticiários da TV? Quanto tempo deve um cristão gastar assistindo televisão? Estas são algumas das perguntas que deveriam levantar-se na mente de qualquer cristão consciencioso e piedoso. Meu ponto de vista não é que a TV está completamente errada, como também o rádio e a internet. Contudo, parece-me que estar no mundo, mas não ser do mundo, perdeu sua distinção em muitos lares cristãos de hoje por relaxar a oposição com o mundo (1 Jo. 2:15). “Não ameis o mundo, nem as coisas que estão no mundo. Se algum homem ama o mundo, a amor do Pai não está nele”. Artigos Digitais O Rev. J. Lewis é o pastor da Igreja Reformada Livre de Lacombe, Alberta, Canadá. Edição Digital – ospuritanos.org Facebook/ospuritanos.org