SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 21
Descargar para leer sin conexión
Fundamentação do Estado

           John Locke




              Jorge Barbosa, 2012




Quinta-feira, 12 de Abril de 12
1.4.3. As relações Homem/Estado
                   John Locke

       SUMÁRIO
         Sociedade sem Estado ou Estado de
       Natureza
        Do Estado de Natureza à Sociedade
       Civil:
        o Contrato Social como fundamento da
       autoridade do Estado


Quinta-feira, 12 de Abril de 12
John Locke (1632 – 1704)


Quinta-feira, 12 de Abril de 12
PROBLEMA



                           Que legitima a autoridade do Estado?




Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Contextualização problemática



         É legítima a interferência e controlo do Estado
        sobre os cidadãos

            Temos o dever de obedecer sempre ao Estado?

        Há situações em que é legítimo desobedecer ou
        mesmo revoltarmo-nos contra o Estado?

            Qual é o fundamento da autoridade do Estado?


Quinta-feira, 12 de Abril de 12
A secularização


     O problema da legitimidade do Estado assumiu
     particular relevância com a progressiva
     secularização da vida político-social (Idade Moderna)

     Secularização é a progressiva diminuição
     da importância da religião na vida comum
     das sociedades




Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Factores que contribuíram para a secularização:

    - os movimentos da Reforma/
    Contra-Reforma e a guerra civil
    inglesa

    - o fim da crença no direito divino
    dos reis (o exercício do poder e da
    autoridade do Estado em nome de
    Deus)

    - obras dos filósofos Thomas
    Hobbes (1588-1679), John Locke
    (1632- 1704), Rousseau
    (1712-1178) e Kant (1724-1804)
                                          Rainha Elizabeth II, Inglaterra

Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Obras de John Locke
   Para compreender e justificar
   as relações entre o Homem e o
   Estado J. Locke publicou:


   Dois Tratados sobre o Governo
   Civil (1609)

   que se tornaram a base do
   pensamento liberal e
   referências clássicas da
   filosofia política


Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Pensar Azul Texto Editores




        Dois Tratados sobre o Governo Civil (1609)


     No Primeiro Tratado recusou a doutrina do direito
     divino dos reis

       No Segundo Tratado Ensaio sobre a verdadeira
       Origem Extensão e Fim do Governo Civil expôs a
       origem, os limites e os fins do poder civil,
       subordinando a acção política do Estado ao
       consentimento dos cidadãos e justificando a
       desobediência civil

Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Pensar Azul Texto Editores



               Vida sem Estado ou Estado de Natureza

   Como seria a vida social sem Estado ou um Estado de
   Natureza?

   Estado de Natureza é uma situação imaginária
   onde os seres humanos viveriam sem leis e sem
   submissão a ninguém, regendo-se apenas pela lei
   natural

       lei natural
       conjunto de leis estabelecidas por Deus e inscritas na
       consciência de todos os Homens


Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Estado de Natureza       >>>


     Para se poder bem entender o poder político, derivá-lo da sua
    origem, devemos saber qual é o estado natural do Homem, o
    qual é um estado de perfeita liberdade de dirigir as suas
    acções, e dispor dos seus bens e pessoas segundo lhe
    aprouver, observando simplesmente os limites da lei natural,
    sem pedir licença, ou depender da vontade de pessoa alguma.
    (…) Um estado de igualdade, onde toda a jurisdição e poder
    são recíprocos, não tendo um mais do que o outro


                                               Pensar Azul, p. 152




Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Estado de Natureza


    (…) e ainda que o Homem naquele estado tenha uma
    liberdade indiscutível para dispor da sua pessoa e bens, não
    a tem todavia para se destruir, nem há criatura alguma que
    tenha tal poder, salvo, quando algum uso mais nobre do que
    a sua simples conservação o exigir. O estado natural tem
    uma lei natural para o governar, a qual obriga a todos: e a
    razão, que constitui essa lei, ensina a todos os Homens, que
    a consultarem, que sendo todos iguais e independentes,
    ninguém deveria ofender outro na sua vida, propriedade,
    liberdade, e saúde. (…).
                                  Locke, Ensaio sobre a verdadeira Origem
                                         Extensão e Fim do Governo Civil




Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Características do Estado de Natureza

       1. Os Homens são livres e iguais, por isso
         ›       têm os mesmos direitos
         ›       não há qualquer hierarquia entre eles
         ›       não há autoridade superior à vontade individual
         ›       ninguém tem o direito de subordinar outrem
         ›       somente o consentimento voluntário legitima que um
                 indivíduo submeta alguém à sua autoridade




Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Características do Estado de Natureza

                            2. Todos os indivíduos têm direito à vida,
                                   à liberdade e à propriedade

                             3. O Estado de Natureza é um estado de
                                Liberdade, mas não é um estado de
                                       ausência de leis, pois

      – os homens devem reger-se pela Lei Natural, instituída por Deus

      – ninguém deve prejudicar a saúde, a liberdade e a propriedade de outrem

      – os homens estão obrigados a preservar a sua vida e a dos outros


Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Do Estado de Natureza à Sociedade Civil

     Se no Estado de Natureza os indivíduos são livres,
     por que razão decidem abdicar dessa liberdade e
     constituir a Sociedade Civil e o Estado?



     Sociedade Civil
     é uma comunidade organizada politicamente, visando a
     realização de valores e fins comuns




Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Resposta de Locke       >>



    Se o Homem no estado natural é tão livre como se tem dito;
    se ele é senhor absoluto da sua própria pessoa e bens, igual
    ao maior, e sujeito a ninguém, para que fim cederá ele a sua
    liberdade? Para que fim renunciará ele a este império, e se
    sujeitará ao domínio e administração doutro qualquer poder?
    Ao que muito facilmente se responde, que não obstante ter
    no estado natural um tal direito; o seu gozo todavia é muito
    incerto, e está exposto constantemente à invasão de outros:
    (...)
                                                Pensar Azul, p. 153




Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Resposta de Locke


       (...) por quanto, sendo todos os Homens tão soberanos
      como ele, seus iguais, e a maior parte deles não estritos
       observadores da igualdade e da justiça, o gozo da
       propriedade que ele possui nesse estado está muito
      arriscado, e muito exposto. Isto convida-o a deixar esta
      condição, a qual, não obstante a sua liberdade, está cheia
      de sustos e perigos contínuos; e não é sem razão que ele
      procura, e quer unir-se em sociedade com outros que já
      estão unidos, ou que tencionam unir-se, a fim de
      conservarem mutuamente as suas vidas, liberdades e bens,
      a que eu dou o nome genérico de propriedade.
                                  J . Locke, Ensaio sobre a verdadeira Origem
                                           Extensão e Fim do Governo Civil


Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Pensar Azul Texto Editores

                                  Contrato social

    Assim, uma vez que no Estado de Natureza ninguém tinha
    poder para garantir o cumprimento da lei natural, os
    indivíduos decidiram abdicar de certas liberdades e celebrar
    um Contrato Social

    Por esse Contrato cedem o seu poder ao Estado,
    incumbindo-o de fazer e executar as leis necessárias à
    preservação dos direitos de todos, constituindo assim a
    Sociedade Civil e o Estado

    Contrato Social
    é o acordo pressuposto entre indivíduos que, livremente e de mútuo
    consentimento, prescindem de certas liberdades em troca da protecção
    do Estado



Quinta-feira, 12 de Abril de 12
O Estado assume as seguintes obrigações

      Assegurar  o respeito pela lei natural
      Repor a ordem infringida, punindo os infractores
      Fazer as leis necessárias para garantir o bem comum
      Impor o cumprimento das leis
      Proteger os direitos individuais
      Governar segundo as leis estabelecidas
      Julgar e fazer reinar a justiça
      Defender a paz, a segurança e o bem comum
      Respeitar a finalidade para que foi instituído
      Não exercer o poder de modo absoluto e discricionário




Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Síntese
                                                     Sociedade Civil/ Estado
                      Estado Natural

                                   Limitações /                     Limitações /
         Vantagens                                 Vantagens
                                  insuficiências                   insuficiências

        Liberdade      Não existe um juiz Existe poder com   Limitação da
    individual (cada    com autoridade legitimidade para        liberdade
       indivíduo é         para julgar        assegurar        individual
          senhor       os transgressores    a protecção
        de si, sem       da Lei Natural      dos direitos   Perigo de abuso
         sujeição                              naturais      do poder pelo
      a ninguém)        Falta autoridade                   Estado para além
                       para punir e repor Possibilidade de     dos limites
      Propriedade               a          fazer leis para    previstos no
   privada (fundada          ordem         garantir o bem   Contrato Social
   no trabalho e no                            comum.      (contra a vontade
   direito de usufruir                                        da maioria)
    dos seus frutos)

Quinta-feira, 12 de Abril de 12
Atenção: Os exercícios sobre este tema são obrigatórios


                      JB, 2012



Quinta-feira, 12 de Abril de 12

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Contrato social locke
Contrato social   lockeContrato social   locke
Contrato social locke2013gmail
 
A problemática da ordem social pedro santos
A problemática da ordem social   pedro santosA problemática da ordem social   pedro santos
A problemática da ordem social pedro santosAilton Alvarenga
 
A justiça social
A justiça socialA justiça social
A justiça socialPaulo Gomes
 
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke Fernanda Costa
 
1 aulas escola jurdica modif
1 aulas escola jurdica modif1 aulas escola jurdica modif
1 aulas escola jurdica modifMarta Esperanca
 
Teoria Geral do Estado - Aula 2
Teoria Geral do Estado - Aula 2Teoria Geral do Estado - Aula 2
Teoria Geral do Estado - Aula 2Carlagi Gi
 
Jusnaturalismo 3
Jusnaturalismo 3Jusnaturalismo 3
Jusnaturalismo 3Allan Jacks
 
Os contratualistas: Hobbes e Locke
Os contratualistas: Hobbes e LockeOs contratualistas: Hobbes e Locke
Os contratualistas: Hobbes e LockeRogerio Terra
 
Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...
Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...
Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...A. Rui Teixeira Santos
 
Introdução ao Estudo do Direito (IED)
Introdução ao Estudo do Direito (IED)Introdução ao Estudo do Direito (IED)
Introdução ao Estudo do Direito (IED)brigidoh
 
Os contratualistas
Os contratualistasOs contratualistas
Os contratualistasConrado_p_m
 
Locke e o parlamentarismo constitucional
Locke e o parlamentarismo constitucionalLocke e o parlamentarismo constitucional
Locke e o parlamentarismo constitucionalAlbeiro Mejia Trujillo
 
John lockeEstado Liberal
John lockeEstado LiberalJohn lockeEstado Liberal
John lockeEstado LiberalMatheus Felipe
 

La actualidad más candente (19)

Contrato social locke
Contrato social   lockeContrato social   locke
Contrato social locke
 
John Locke
John LockeJohn Locke
John Locke
 
Contratualismo e Hobbes
Contratualismo e HobbesContratualismo e Hobbes
Contratualismo e Hobbes
 
A problemática da ordem social pedro santos
A problemática da ordem social   pedro santosA problemática da ordem social   pedro santos
A problemática da ordem social pedro santos
 
Politica 1
Politica 1Politica 1
Politica 1
 
John locke
John lockeJohn locke
John locke
 
A justiça social
A justiça socialA justiça social
A justiça social
 
Ciência política [1o gq] Locke, Montesquieu & Rousseau
Ciência política [1o gq] Locke, Montesquieu & RousseauCiência política [1o gq] Locke, Montesquieu & Rousseau
Ciência política [1o gq] Locke, Montesquieu & Rousseau
 
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke
Segundo Tratado Sobre o Governo Civil - John Locke
 
1 aulas escola jurdica modif
1 aulas escola jurdica modif1 aulas escola jurdica modif
1 aulas escola jurdica modif
 
Teoria Geral do Estado - Aula 2
Teoria Geral do Estado - Aula 2Teoria Geral do Estado - Aula 2
Teoria Geral do Estado - Aula 2
 
Jusnaturalismo 3
Jusnaturalismo 3Jusnaturalismo 3
Jusnaturalismo 3
 
Os contratualistas: Hobbes e Locke
Os contratualistas: Hobbes e LockeOs contratualistas: Hobbes e Locke
Os contratualistas: Hobbes e Locke
 
Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...
Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...
Lições de Introdução ao estudo do Direito 2012/13 profesor Doutor Rui Teixeir...
 
Introdução ao Estudo do Direito (IED)
Introdução ao Estudo do Direito (IED)Introdução ao Estudo do Direito (IED)
Introdução ao Estudo do Direito (IED)
 
Os contratualistas
Os contratualistasOs contratualistas
Os contratualistas
 
Locke e o parlamentarismo constitucional
Locke e o parlamentarismo constitucionalLocke e o parlamentarismo constitucional
Locke e o parlamentarismo constitucional
 
Teoria de looke
Teoria de lookeTeoria de looke
Teoria de looke
 
John lockeEstado Liberal
John lockeEstado LiberalJohn lockeEstado Liberal
John lockeEstado Liberal
 

Destacado

Apresentação slides i john locke teoria politica ii(1)
Apresentação slides i john locke teoria politica ii(1)Apresentação slides i john locke teoria politica ii(1)
Apresentação slides i john locke teoria politica ii(1)TamelaG
 
Liberalismo e neoliberalismo
Liberalismo e neoliberalismoLiberalismo e neoliberalismo
Liberalismo e neoliberalismomarinarruda
 
John locke (Trabalho de Rafaela Santos)
John locke (Trabalho de Rafaela Santos)John locke (Trabalho de Rafaela Santos)
John locke (Trabalho de Rafaela Santos)RafaelaSSantos
 
Iluminismo e liberalismo
Iluminismo e liberalismoIluminismo e liberalismo
Iluminismo e liberalismoElton Zanoni
 
Como se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estadoComo se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estadoHelena Serrão
 
Estado, governo e sociedade
Estado, governo e sociedadeEstado, governo e sociedade
Estado, governo e sociedadeJosé Junior
 
Aula liberalismo
Aula liberalismoAula liberalismo
Aula liberalismoOver Lane
 
País urbano e concelhio
País urbano e concelhioPaís urbano e concelhio
País urbano e concelhioSusana Simões
 
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millA filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millFilazambuja
 
Liberalismo
LiberalismoLiberalismo
Liberalismocattonia
 

Destacado (19)

Apresentação slides i john locke teoria politica ii(1)
Apresentação slides i john locke teoria politica ii(1)Apresentação slides i john locke teoria politica ii(1)
Apresentação slides i john locke teoria politica ii(1)
 
Modulo 13 feudalismo
Modulo 13  feudalismoModulo 13  feudalismo
Modulo 13 feudalismo
 
Blue Roses 2009
Blue Roses 2009Blue Roses 2009
Blue Roses 2009
 
Política 2
Política 2Política 2
Política 2
 
Liberalismo e neoliberalismo
Liberalismo e neoliberalismoLiberalismo e neoliberalismo
Liberalismo e neoliberalismo
 
Politica 4
Politica 4Politica 4
Politica 4
 
Liberalismo e neolibralismo 2 ano a e b
Liberalismo e neolibralismo 2 ano a e bLiberalismo e neolibralismo 2 ano a e b
Liberalismo e neolibralismo 2 ano a e b
 
A europa moderna
A europa modernaA europa moderna
A europa moderna
 
John locke (Trabalho de Rafaela Santos)
John locke (Trabalho de Rafaela Santos)John locke (Trabalho de Rafaela Santos)
John locke (Trabalho de Rafaela Santos)
 
John locke
John lockeJohn locke
John locke
 
Aula 5 reform urbanas viena
Aula 5   reform urbanas vienaAula 5   reform urbanas viena
Aula 5 reform urbanas viena
 
Iluminismo e liberalismo
Iluminismo e liberalismoIluminismo e liberalismo
Iluminismo e liberalismo
 
Como se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estadoComo se legitima a autoridade do estado
Como se legitima a autoridade do estado
 
Estado, governo e sociedade
Estado, governo e sociedadeEstado, governo e sociedade
Estado, governo e sociedade
 
Aula liberalismo
Aula liberalismoAula liberalismo
Aula liberalismo
 
País urbano e concelhio
País urbano e concelhioPaís urbano e concelhio
País urbano e concelhio
 
O poder régio
O poder régioO poder régio
O poder régio
 
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart millA filosofia moral utilitarista de stuart mill
A filosofia moral utilitarista de stuart mill
 
Liberalismo
LiberalismoLiberalismo
Liberalismo
 

Similar a Política 3

Aulla iv john locke 15042014
Aulla iv   john locke 15042014Aulla iv   john locke 15042014
Aulla iv john locke 15042014Bruno Uchôas
 
Locke_problema_justificação_estado
Locke_problema_justificação_estado Locke_problema_justificação_estado
Locke_problema_justificação_estado Isabel Moura
 
Contrato social – wikipédia, a enciclopédia livre
Contrato social – wikipédia, a enciclopédia livreContrato social – wikipédia, a enciclopédia livre
Contrato social – wikipédia, a enciclopédia livreAdilsonivp
 
Do contrato social Vol. 1
Do contrato social Vol. 1 Do contrato social Vol. 1
Do contrato social Vol. 1 ThaisRocha05
 
Monitoria ciência política - Arendt, Maquiavel e Rousseau
Monitoria ciência política - Arendt, Maquiavel e RousseauMonitoria ciência política - Arendt, Maquiavel e Rousseau
Monitoria ciência política - Arendt, Maquiavel e RousseauDaniela Etiene
 
Hobbes_problema_justificação_estado
Hobbes_problema_justificação_estadoHobbes_problema_justificação_estado
Hobbes_problema_justificação_estadoIsabel Moura
 
Ensaio filosófico cleodson
Ensaio filosófico cleodsonEnsaio filosófico cleodson
Ensaio filosófico cleodsonLírian Lira
 
Apostila de teoria_geral_do_estado
Apostila de teoria_geral_do_estadoApostila de teoria_geral_do_estado
Apostila de teoria_geral_do_estadoDireito2012sl08
 
Filosofia política – síntese
Filosofia política – sínteseFilosofia política – síntese
Filosofia política – sínteseAna Felizardo
 
Ciência política - John Lock
Ciência política - John LockCiência política - John Lock
Ciência política - John Lockunisocionautas
 

Similar a Política 3 (20)

Aulla iv john locke 15042014
Aulla iv   john locke 15042014Aulla iv   john locke 15042014
Aulla iv john locke 15042014
 
11. Locke - Política.ppt
11. Locke - Política.ppt11. Locke - Política.ppt
11. Locke - Política.ppt
 
Apresentação John Locke
Apresentação John LockeApresentação John Locke
Apresentação John Locke
 
Teoria do estado
Teoria do estadoTeoria do estado
Teoria do estado
 
Locke_problema_justificação_estado
Locke_problema_justificação_estado Locke_problema_justificação_estado
Locke_problema_justificação_estado
 
Contrato social – wikipédia, a enciclopédia livre
Contrato social – wikipédia, a enciclopédia livreContrato social – wikipédia, a enciclopédia livre
Contrato social – wikipédia, a enciclopédia livre
 
Do contrato social Vol. 1
Do contrato social Vol. 1 Do contrato social Vol. 1
Do contrato social Vol. 1
 
Rosseau
RosseauRosseau
Rosseau
 
Justific estado2
Justific estado2Justific estado2
Justific estado2
 
Monitoria ciência política - Arendt, Maquiavel e Rousseau
Monitoria ciência política - Arendt, Maquiavel e RousseauMonitoria ciência política - Arendt, Maquiavel e Rousseau
Monitoria ciência política - Arendt, Maquiavel e Rousseau
 
Hobbes_problema_justificação_estado
Hobbes_problema_justificação_estadoHobbes_problema_justificação_estado
Hobbes_problema_justificação_estado
 
Ensaio filosófico cleodson
Ensaio filosófico cleodsonEnsaio filosófico cleodson
Ensaio filosófico cleodson
 
Apostila de teoria_geral_do_estado
Apostila de teoria_geral_do_estadoApostila de teoria_geral_do_estado
Apostila de teoria_geral_do_estado
 
Espinosa
EspinosaEspinosa
Espinosa
 
John locke iluminismo
John locke   iluminismoJohn locke   iluminismo
John locke iluminismo
 
Filosofia política – síntese
Filosofia política – sínteseFilosofia política – síntese
Filosofia política – síntese
 
Contratualistas.pptx
Contratualistas.pptxContratualistas.pptx
Contratualistas.pptx
 
Ciência política - John Lock
Ciência política - John LockCiência política - John Lock
Ciência política - John Lock
 
Caderno diário a filosofia das luzes 1314
Caderno diário a filosofia das luzes 1314Caderno diário a filosofia das luzes 1314
Caderno diário a filosofia das luzes 1314
 
Hobbes, Locke e Rousseau.pptx
Hobbes, Locke e Rousseau.pptxHobbes, Locke e Rousseau.pptx
Hobbes, Locke e Rousseau.pptx
 

Más de Jorge Barbosa

Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaIdeias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaJorge Barbosa
 
Assuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoAssuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoJorge Barbosa
 
Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Jorge Barbosa
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaJorge Barbosa
 
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Jorge Barbosa
 
Relatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialRelatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialJorge Barbosa
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaJorge Barbosa
 
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosAfetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosJorge Barbosa
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...Jorge Barbosa
 
Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Jorge Barbosa
 
guião reforma estado
guião reforma estadoguião reforma estado
guião reforma estadoJorge Barbosa
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantianaJorge Barbosa
 
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesO Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesJorge Barbosa
 
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteEstado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteJorge Barbosa
 
Comunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECComunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECJorge Barbosa
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a EspinosaJorge Barbosa
 
Comunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteComunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteJorge Barbosa
 

Más de Jorge Barbosa (20)

Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação PrioritáriaIdeias em Debate sobre Educação Prioritária
Ideias em Debate sobre Educação Prioritária
 
Assuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na EducaçãoAssuntos para Debate na Educação
Assuntos para Debate na Educação
 
Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14Rapport cn num_education_oct14
Rapport cn num_education_oct14
 
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida PortuguesaProposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
Proposta Honesta e Concreta de Reestruturação da Dívida Portuguesa
 
Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015Organização do Ano Letivo 2014/2015
Organização do Ano Letivo 2014/2015
 
Relatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao EspecialRelatorio Educacao Especial
Relatorio Educacao Especial
 
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e AutoconsciênciaSentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
Sentimentos Acráticos, Empatia e Autoconsciência
 
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos AparentadosAfetos, Emoções e Conceitos Aparentados
Afetos, Emoções e Conceitos Aparentados
 
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
regime de seleção, recrutamento e mobilidade do pessoal docente dos ensinos b...
 
Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014Despacho Normativo 6/2014
Despacho Normativo 6/2014
 
guião reforma estado
guião reforma estadoguião reforma estado
guião reforma estado
 
A Ética - Espinosa
A Ética - EspinosaA Ética - Espinosa
A Ética - Espinosa
 
A Cidade
A CidadeA Cidade
A Cidade
 
Velha do Postigo
Velha do PostigoVelha do Postigo
Velha do Postigo
 
Revolução kantiana
Revolução kantianaRevolução kantiana
Revolução kantiana
 
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de SócratesO Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
O Teeteto de Platão e a Apologia de Sócrates
 
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recenteEstado Crítico da Democracia - Publicação recente
Estado Crítico da Democracia - Publicação recente
 
Comunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MECComunicacão associacões CSH ao MEC
Comunicacão associacões CSH ao MEC
 
Introdução a Espinosa
Introdução a EspinosaIntrodução a Espinosa
Introdução a Espinosa
 
Comunicacão do Presidente
Comunicacão do PresidenteComunicacão do Presidente
Comunicacão do Presidente
 

Último

MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...AnaAugustaLagesZuqui
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxMarcosLemes28
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...azulassessoria9
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfAutonoma
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022LeandroSilva126216
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024azulassessoria9
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubeladrianaguedesbatista
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 

Último (20)

MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 

Política 3

  • 1. Fundamentação do Estado  John Locke Jorge Barbosa, 2012 Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 2. 1.4.3. As relações Homem/Estado John Locke SUMÁRIO  Sociedade sem Estado ou Estado de Natureza  Do Estado de Natureza à Sociedade Civil:  o Contrato Social como fundamento da autoridade do Estado Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 3. John Locke (1632 – 1704) Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 4. PROBLEMA Que legitima a autoridade do Estado? Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 5. Contextualização problemática  É legítima a interferência e controlo do Estado sobre os cidadãos  Temos o dever de obedecer sempre ao Estado? Há situações em que é legítimo desobedecer ou mesmo revoltarmo-nos contra o Estado?  Qual é o fundamento da autoridade do Estado? Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 6. A secularização O problema da legitimidade do Estado assumiu particular relevância com a progressiva secularização da vida político-social (Idade Moderna) Secularização é a progressiva diminuição da importância da religião na vida comum das sociedades Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 7. Factores que contribuíram para a secularização: - os movimentos da Reforma/ Contra-Reforma e a guerra civil inglesa - o fim da crença no direito divino dos reis (o exercício do poder e da autoridade do Estado em nome de Deus) - obras dos filósofos Thomas Hobbes (1588-1679), John Locke (1632- 1704), Rousseau (1712-1178) e Kant (1724-1804) Rainha Elizabeth II, Inglaterra Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 8. Obras de John Locke Para compreender e justificar as relações entre o Homem e o Estado J. Locke publicou: Dois Tratados sobre o Governo Civil (1609) que se tornaram a base do pensamento liberal e referências clássicas da filosofia política Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 9. Pensar Azul Texto Editores Dois Tratados sobre o Governo Civil (1609) No Primeiro Tratado recusou a doutrina do direito divino dos reis No Segundo Tratado Ensaio sobre a verdadeira Origem Extensão e Fim do Governo Civil expôs a origem, os limites e os fins do poder civil, subordinando a acção política do Estado ao consentimento dos cidadãos e justificando a desobediência civil Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 10. Pensar Azul Texto Editores Vida sem Estado ou Estado de Natureza Como seria a vida social sem Estado ou um Estado de Natureza? Estado de Natureza é uma situação imaginária onde os seres humanos viveriam sem leis e sem submissão a ninguém, regendo-se apenas pela lei natural lei natural conjunto de leis estabelecidas por Deus e inscritas na consciência de todos os Homens Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 11. Estado de Natureza >>> Para se poder bem entender o poder político, derivá-lo da sua origem, devemos saber qual é o estado natural do Homem, o qual é um estado de perfeita liberdade de dirigir as suas acções, e dispor dos seus bens e pessoas segundo lhe aprouver, observando simplesmente os limites da lei natural, sem pedir licença, ou depender da vontade de pessoa alguma. (…) Um estado de igualdade, onde toda a jurisdição e poder são recíprocos, não tendo um mais do que o outro Pensar Azul, p. 152 Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 12. Estado de Natureza (…) e ainda que o Homem naquele estado tenha uma liberdade indiscutível para dispor da sua pessoa e bens, não a tem todavia para se destruir, nem há criatura alguma que tenha tal poder, salvo, quando algum uso mais nobre do que a sua simples conservação o exigir. O estado natural tem uma lei natural para o governar, a qual obriga a todos: e a razão, que constitui essa lei, ensina a todos os Homens, que a consultarem, que sendo todos iguais e independentes, ninguém deveria ofender outro na sua vida, propriedade, liberdade, e saúde. (…). Locke, Ensaio sobre a verdadeira Origem Extensão e Fim do Governo Civil Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 13. Características do Estado de Natureza 1. Os Homens são livres e iguais, por isso › têm os mesmos direitos › não há qualquer hierarquia entre eles › não há autoridade superior à vontade individual › ninguém tem o direito de subordinar outrem › somente o consentimento voluntário legitima que um indivíduo submeta alguém à sua autoridade Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 14. Características do Estado de Natureza 2. Todos os indivíduos têm direito à vida, à liberdade e à propriedade 3. O Estado de Natureza é um estado de Liberdade, mas não é um estado de ausência de leis, pois – os homens devem reger-se pela Lei Natural, instituída por Deus – ninguém deve prejudicar a saúde, a liberdade e a propriedade de outrem – os homens estão obrigados a preservar a sua vida e a dos outros Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 15. Do Estado de Natureza à Sociedade Civil Se no Estado de Natureza os indivíduos são livres, por que razão decidem abdicar dessa liberdade e constituir a Sociedade Civil e o Estado? Sociedade Civil é uma comunidade organizada politicamente, visando a realização de valores e fins comuns Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 16. Resposta de Locke >> Se o Homem no estado natural é tão livre como se tem dito; se ele é senhor absoluto da sua própria pessoa e bens, igual ao maior, e sujeito a ninguém, para que fim cederá ele a sua liberdade? Para que fim renunciará ele a este império, e se sujeitará ao domínio e administração doutro qualquer poder? Ao que muito facilmente se responde, que não obstante ter no estado natural um tal direito; o seu gozo todavia é muito incerto, e está exposto constantemente à invasão de outros: (...) Pensar Azul, p. 153 Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 17. Resposta de Locke (...) por quanto, sendo todos os Homens tão soberanos como ele, seus iguais, e a maior parte deles não estritos observadores da igualdade e da justiça, o gozo da propriedade que ele possui nesse estado está muito arriscado, e muito exposto. Isto convida-o a deixar esta condição, a qual, não obstante a sua liberdade, está cheia de sustos e perigos contínuos; e não é sem razão que ele procura, e quer unir-se em sociedade com outros que já estão unidos, ou que tencionam unir-se, a fim de conservarem mutuamente as suas vidas, liberdades e bens, a que eu dou o nome genérico de propriedade. J . Locke, Ensaio sobre a verdadeira Origem Extensão e Fim do Governo Civil Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 18. Pensar Azul Texto Editores Contrato social Assim, uma vez que no Estado de Natureza ninguém tinha poder para garantir o cumprimento da lei natural, os indivíduos decidiram abdicar de certas liberdades e celebrar um Contrato Social Por esse Contrato cedem o seu poder ao Estado, incumbindo-o de fazer e executar as leis necessárias à preservação dos direitos de todos, constituindo assim a Sociedade Civil e o Estado Contrato Social é o acordo pressuposto entre indivíduos que, livremente e de mútuo consentimento, prescindem de certas liberdades em troca da protecção do Estado Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 19. O Estado assume as seguintes obrigações Assegurar o respeito pela lei natural Repor a ordem infringida, punindo os infractores Fazer as leis necessárias para garantir o bem comum Impor o cumprimento das leis Proteger os direitos individuais Governar segundo as leis estabelecidas Julgar e fazer reinar a justiça Defender a paz, a segurança e o bem comum Respeitar a finalidade para que foi instituído Não exercer o poder de modo absoluto e discricionário Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 20. Síntese Sociedade Civil/ Estado Estado Natural Limitações / Limitações / Vantagens Vantagens insuficiências insuficiências Liberdade Não existe um juiz Existe poder com Limitação da individual (cada com autoridade legitimidade para liberdade indivíduo é para julgar assegurar individual senhor os transgressores a protecção de si, sem da Lei Natural dos direitos Perigo de abuso sujeição naturais do poder pelo a ninguém) Falta autoridade Estado para além para punir e repor Possibilidade de dos limites Propriedade a fazer leis para previstos no privada (fundada ordem garantir o bem Contrato Social no trabalho e no comum. (contra a vontade direito de usufruir da maioria) dos seus frutos) Quinta-feira, 12 de Abril de 12
  • 21. Atenção: Os exercícios sobre este tema são obrigatórios JB, 2012 Quinta-feira, 12 de Abril de 12