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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91 (GLSC)
Florianópolis - SC
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.096 – Florianópolis (SC) - terça-feira, 28 de junho de 2016
Bloco 1 -Almanaque
Bloco 2 -IrManoel Miguel – OPINIÃO – A Loja Perfeita
Bloco 3 -IrJoão Anatalino Rodrigues – A Cadeia de União
Bloco 4 -IrA. H. Oliveira Marques – Liberdade e Maçonaria
Bloco 5 -IrJosé Valdecir Souza Martins – Valores e Princípios Maçônicos
Bloco 6 -IrMauro Pinto – Satisfação
Bloco 7 - Destaques JB - Breviário Maçônico e versos do Irmão e Poeta Raimundo Augusto Corado
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 2/21
Autoria: Irmão Manoel Miguel
MM da Loja Colunas de São Paulo 4145 – GOB/GOSP – Or.’. de São Paulo.
Cel./WZ: 19 98401-0686
Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 180º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 186 para terminar este ano bissexto
Dia Nacional do Progresso
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
LIVROS
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Iluminura do cerco de Kerbogha aAntioquia em 1098
 1098 — Derrota de Kerbogha pelos exércitos da Primeira Cruzada na batalha de Antioquia.
 1360 — Maomé VI torna-se o décimo rei nasrida de Granada após assassinar o seu cunhado Ismail II.
Reinará até 1362.
 1389 — Forças otomanas arrasam os exércitos da Europa cristã em Kosovo, abrindo caminho para a
conquista otomana do Sudeste Europeu. Veja Vidovdan.
 1635 — Guadalupe se torna colônia da França.
 1651 — Começa a Batalha de Berestechko entre os poloneses e os ucranianos.
 1762 — Após um Golpe de Estado que retira o Czar Pedro III do poder, a sua esposa, a Grã-duquesa
Catarina, sobe ao trono como Catarina II da Rússia. A História irá conhecê-la por Catarina, a Grande.
 1807 — Segunda invasão britânica no Río de la Plata; John Whitelocke chega em Ensenada na tentativa
de recapturar Buenos Aires e é derrotado pela resistência local.
 1865 — O Exército do Potomac é desmobilizado.
 1881 — Fundação da cidade de Ilhéus (Bahia, Brasil)
 1895 — El Salvador, Honduras e Nicarágua formam a República da América Central.
 1914 — Francisco Ferdinando, Arquiduque da Áustria e herdeiro do trono austro-húngaro, é
assassinado em Sarajevo por Gavrilo Princip, um nacionalista sérvio, desencadeando a Primeira Guerra
Mundial.
 1919 — A Alemanha é obrigada a assinar o Tratado de Versalhes.
 1922 — Instituída, pela primeira vez, na República Federativa do Brasil, a instituição do Tribunal do
Júri.
 1940 — Romênia cede a Bessarábia (atual Moldávia) para a União Soviética.
 1942 — Segunda Guerra Mundial: início da batalha de Estalinegrado (ou Stalingrado, no Brasil).
 1950 — Seul é capturada pelas tropas da Coreia do Norte.
 1966 — Golpe de estado que instaurou a ditadura argentina.
 1967 — Israel invade o leste de Jerusalém.
 1969 — Frequentadores do bar Stonewall Inn (Nova Iorque, Estados Unidos), voltado para o
público homossexual e transexual, reagem à ação policial ali ocorrida, fato que desencadeia mais dois
EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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dias de protestos e culmina na marcha ocorrida no dia 1 de julho de 1970, em lembrança ao aniversário
do motim, precursora das atuais Paradas do Orgulho Gay.
 1972 — O Congresso Nacional aprovou a criação da Empresa Telecomunicações Brasileiras S/A,
a Telebras.
 1977 — Um engavetamento de 51 carros na rodovia Anchieta, em São Paulo, deixou quinze mortos e
212 feridos. O acidente foi provocado por nevoeiro na estrada.
 1984 — Barreiro (Portugal) é elevada a cidade.
 1988 — Um Consistório presidido pelo Papa João Paulo II criou 25 cardeais, dentre os quais os
brasileiros José Freire Falcão e Lucas Moreira Neves e o moçambicano José Maria dos Santos.
 1992 — É adotada a atual Constituição da Estônia.
 1994 — Membros do culto Aum Shinrikyo soltam o gás sarin no metrô de Tóquio, Japão.
 1997 — Mike Tyson mordeu e arrancou um pedaço da orelha direita de Evander Holyfield, no terceiro
assalto de uma luta. Segundo Tyson, a primeira agressão teria sido uma cabeçada do adversário.
 1997 — Pesquisadores descobriram em uma vala comum na cidade de Vallegrande (Bolívia) os restos
mortais do líder guerrilheiro Che Guevara. A ossada estava sem as mãos, o que indica que o corpo do
revolucionário foi amputado para não ser identificado. Transferida para Cuba, foi enterrada com
honrarias de chefe de Estado.
 2000 — Após intensa batalha jurídica entre Cuba e Estados Unidos, Elián González, sobrevivente de um
naufrágio na costa norte-americana, voltou ao seu país.
 2004 — Término da ocupação oficial do Iraque na chamada Terceira Guerra do Golfo.
 2006 — Montenegro é aceito pela ONU como país independente.
 2009
 Manuel Zelaya sofre um golpe de estado em Honduras.
 A Seleção Brasileira venceu os EUA na final da Copa das Confederações. Com a vitória, passou a
ser o maior campeão da competição com três títulos, à frente daFrança.
1885 Assume a presidência da província de Santa Catarina Antônio Lara da Fontoura Palmério, substituindo o 1º.
Vice Manoel Pinto Lemos
1888 Ircula, na capital da província, o primeiro número do jornal intitulado “A Palavra”, cuja circulação não foi
além deste mesmo ano.
1960 Lei nr. 2378, desta data, criou o Arquivo Público do Estado de Santa Catarina
1985 Lançado, em Florianópolis, o primeiro número da revista “Agora” publicação científica da Associação dos
Amigos do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina.
1791 Fundação da Grande Loja Rhode Island, dos Maçons Livres e Aceitos
1917 Promulgado pelo Papa Bento XV o novo Código de Direito Canônico, cujo artigo 2335 sujeita os Maçons
à excomunhão
1948 Fundação da Loja Presidente Roosevelt nr. 2, de Criciúma (GLSC)
2001 Fundação da Loja Francisco Murilo Pinto, nr. 3394 – GOB/RJ
2004 Fundação da Loja Segredo e Paz nr. 3587 de Cruz do Espírito Santo (GOB/PB)
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
históricos de santa Catarina
Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
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Irmão Manoel Miguel
MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145
CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo
Rua Lopes de Oliveira, 297 – Barra Funda – São Paulo
Sessões as 1ª e 3ª quartas-feiras de cada mês, 20:00h – REAA.
Cel./WZ: 19 98401-0686
Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida
Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade
A LOJA PERFEITA
Parece-me que o sonho de qualquer Loja Maçônica é fazer valer o que diz o Salmo 133:
“Oh quão bom e quão suave é, que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso
sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas
vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque
ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre. ”
A elevação do grau de consciência da excelência do AMOR fraternal descrito nas palavras acima
alcança todos, não escapa ninguém dessa Lei Universal. O que sair fora disso é desarmônico,
prejudicial. É a força cega que fere de morte a Loja, a filha de Sião. A Loja unida é como um
corpo: quando um padece, todos padecem; quando um chora, todos choram; quando um se alegra,
todos se regozijam. Porque nessa Loja o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre! O óleo
precioso do AMOR fraternal lubrifica as engrenagens, que deslizam sem desgaste em seu trabalho
com Força e Vigor.
Como unir homens, dotados de egos, vaidades, formações, conceitos, dogmas e valores tão
diferentes? É aí que começa a ficar interessante a arte de ser Maçom e viver em harmonia. É um
esforço comum a todos os membros, e que requer habilidade, comprometimento mútuo e vontade
de formar um só corpo. Antes de apreciarmos os preceitos maçônicos é importante nos
conhecermos uns aos outros, trabalhar nossos pontos fortes, identificando os pontos fracos. Como
sempre digo, no mundo profano, o modelo de união se dá pela formação de grupos lapidados por
terceiros, enquanto que, na Maçonaria, a lapidação é individual, contanto que cada Pedra lapidada
se encaixe no corpo da Loja, antes de se encaixar no edifício social.
O maior prejuízo para uma Loja Maçônica chama-se “crítica”. Criticar significa pegar o Malhete e
sair trabalhando a Pedra do outro irmão. A força cega se aproveita disso e conduz a Loja à ruína.
2 – Opinião – A Loja Perfeita
Irmão Manoel Miguel
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O debate é saudável para a Loja. A crítica é destrutiva. O behaviorista B. F. Skinner, em seu livro
“Science and Human Behavior” diz que, a crítica é fútil porque coloca um homem na defensiva,
deixando-o em posição desconfortável, tentando justificar-se. Em momentos como esse, a
essência do AMOR fraternal, também chamada de egrégora, se desfaz e a força cega assume o
controle. A crítica é perigosa porque fere o que o homem tem como precioso, seu orgulho,
gerando ressentimentos. É o começo do fim dos relacionamentos.
John Wanamaker, um psicólogo estudioso dos relacionamentos, também escreveu: “Eu aprendi
em 30 anos que é uma loucura a crítica. Já não são pequenos os meus esforços para vencer
minhas próprias limitações sem me amofinar com o fato de que Deus não realizou igualmente a
distribuição dos dons de inteligência”. Os homens deveriam fazer autocrítica. Como não o
fazem, criticá-los é desafiar a harmonia em Loja.
B. F. Skinnner costumava fazer experimentos com animais, buscando compreender o
comportamento destes, para depois compará-lo com o das pessoas. Ele demonstrou que um animal
que é recompensado por bom comportamento aprenderá com maior rapidez e reterá o conteúdo
aprendido com muito maior habilidade que um animal que é castigado por mau comportamento.
Estudos recentes mostram que o mesmo se aplica ao homem.
O homem adora criticar. Tem os que criticam erros de ritualística em plena sessão, atrapalhando a
egrégora, criando constrangimentos, quebrando a sequência dos trabalhos, cruzando a palavra
entre as CCol∴ e o Or∴ tudo pelo prazer de corrigir, criticar e fazer prevalecer seu potencial, seu
ego e sua autoridade, quando na verdade, o que deveria prevalecer seria o AMOR. Buscar a
perfeição na ritualística é nosso dever. Mas não é prudente fazer críticas e correções em pleno
serviço. É o começo do fim.
Estudos têm mostrado que a crítica não constrói mudanças duradouras, mas promove o
ressentimento. Acaba deixando o rei no trono, mas sem súditos para os governar. É o fim do
reinado.
O combustível do AMOR e da união é o elogio. Se algum irmão fez um trabalho e o mesmo
precisa ser melhorado, seu consciente o está cobrando por melhora. Ele sabe que precisa melhorar,
não porque alguém o cobre melhoras, mas porque o seu interior, sua alma, pede por melhora.
Quando alguém o elogia após a leitura de um trabalho, gera uma crítica construtiva, pois elogiou
quando dentro dele existe uma crítica. Esse irmão se sentirá motivado a fazer mais e mais
trabalhos, e, essa persistência o levará à perfeição sem que necessitasse críticas de terceiros.
Hans Selye, outro notável psicólogo que amava estudar o comportamento humano diz: “Com a
mesma intensidade da sede que nós temos de aprovação, tememos a condenação”. Na prática, não
só tememos, como também não ficamos satisfeitos com críticas feitas por pessoas semelhantes a
nós, com o mesmo grau de fragilidade.
A Loja perfeita elogia, sugere, estimula, confere recompensas com palavras: O VERBO. A
PALAVRA. O AMOR.
Não quero com isso buscar unanimidade favorável a essa tese que defendo. Mas tenho observado
que em Lojas onde se pensa diferente, o AMOR esfriou, a harmonia desapareceu e as CCol∴ da
Loja estão em perigo.
Autor: Manoel Miguel – CIM 293759 – ARLS Colunas de São Paulo 4145 – Or.’. de São Paulo,
23 de junho de 2016. E∴V∴
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O Irmão João Anatalino Rodrigues
produz a “Opinião” dominical
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
jjnatal@gmail.com
A CADEIA DA UNIÃO
" As pessoas formam famílias, tribos, sociedades, nações. Todas essas entidades, -
das moléculas dos seres humanos e destes aos sistemas sociais ─ podem ser
considerados "todos" no sentido de serem estruturas integradas e também "partes"
de "todos" maiores, em níveis superiores de complexidade. De fato, veremos que
"partes" e "todos", num sentido absoluto, não existem." Fritjof Capra
Para desenhar a composição estrutural do cosmo, o Grande Arquiteto do Universo se vale de duas
estratégias fundamentais: a pluralidade e singularidade. Isso significa que tudo, no mundo, tem
uma estrutura singular e coletiva ao mesmo tempo, sendo que uma depende da outra para existir.
Dessa forma, indivíduo e sociedade se completam, e o que acontece com um repercute na outra, o
que nos torna todos responsáveis pelo que acontece no mundo.
Segundo alguns estudiosos[1] o universo em que vivemos se manifesta aos nossos olhos sob três
faces: pluralidade, unidade e energia. Sob um rosto multiforme e variado,
ele é um organismo que esconde uma indissolúvel unidade, mantido pela
energia contida no núcleo de cada um dos seus elementos. Essa energia é
a informação inicial que neles se hospeda, e os faz procurar, no ambiente
em que se manifestam, os elementos que necessitam para realizar a
necessária complementaridade.
A atomização é o processo pelo qual os constituintes básicos da matéria universal se dividem, se
qualificam e depois se reúnem novamente, formatando as realidades do mundo real. E em cada
átomo da matéria decomposta, reflete glorioso, esse indefinível sentido de unidade, que se
manifesta, pela manutenção, em todas as partes pelas quais ela se multiplica, das propriedades
observadas no todo.
Por isso se diz que o universo inteiro está contido em cada grão de poeira existente no cosmo, e
também em cada célula dos organismos que a natureza criou. E o universo reflete a estrutura de
cada organismo que o compõe.[2]
Na intimidade do ínfimo se encontram as propriedades do imenso com todas as suas intenções e
qualidades. É como se todo o real existente fosse derivado de uma substância única, que subsiste
exatamente por causa dessa sua propriedade essencial, que é a identidade entre todas as suas
partes.
Pelo fato de ser homogênea, a essencialidade da matéria consegue projetar-se, como uma vontade
que une, sobre todos os múltiplos de sua substância, conferindo à todas as coisas a unidade que se
3 – A Cadeia de União
João Anatalino Rodrigues
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observa entre os elementos materiais. Essa unidade é uma força que faz com que todos os
elementos do universo, e particularmente os seres vivos, pratiquem uma necessária interação,
como função das relações que necessitam para realizarem suas finalidades de existência. Essa
relação de complementaridade não precisa integrar, necessariamente, um ideal humanístico para
ser natural. Nesse sentido, o predador que abate e consome a sua presa, na ação natural de
preservar a própria vida, não comete nenhum ato antinatural. É uma interação útil e necessária, da
qual a natureza se vale para realizar a sua função. Portanto, não há conflito na luta entre o leão e o
antílope, ou entre a pomba e o gavião, mas sim, uma estratégia da natureza na sua tarefa de
seleção e preservação da vida. .
É diferente da luta que se trava meramente pela superação ambiciosa e arrogante do adversário,
que ultrapassa os limites da necessidade de sobrevivência e aperfeiçoamento da espécie, que se
observa no seio da sociedade humana. Aqui a função natural da luta ultrapassa os limites da
estratégia útil e necessária para se tornar uma atividade predatória sem sentido nem finalidade,
praticada única e exclusivamente para atender a um desejo egocêntrico de dominação. Se
a natureza inventou a luta pela sobrevivência, a arrogância e a estupidez humana criaram o
conflito e a guerra pela supremacia. E se um dia a natureza, ou Quem, o Que a controla, optar pela
sua supressão, será exatamente essa especificidade do ser humano que justificará a sua extinção.
A energia resultante de uma interação entre dois elementos se mede pelo grau de transformação
que cada um dos elementos dessa relação sofre. Esse resultado é também a medida da evolução
individual de cada um e dos seus resultantes em termos coletivos. A energia que transmitimos uns
aos outros, a energia que transmitimos às coisas com as quais interagimos, a energia que deles
recebemos, eis o motor de todas as transformações; e a potencialidade do quanto "somos" em cada
momento da nossa vida é o resultado desse processo. Quando me relaciono
com uma pessoa, ela se modifica em consequência da informação que
recebe de mim. Da mesma forma, sou modificado pela informação que dela
recebo. Informação é energia e nós somos produtos de relações. E a nossa
sociedade vive de relações entre relações. Por isso nada pode ser descartado.
E nenhum argumento justifica a exclusão, seja do que for que a natureza um
dia produziu. Esse é o melhor argumento contra qualquer tipo de racismo, ou de doutrina que
defenda qualquer forma de exclusão, fundamentada na diferença. No desenho do universo que
Deus projetou, a falta do mais insignificante elemento implica em torná-lo incompleto. E torná-lo
incompleto é mutilá-lo. E tudo que é mutilado é feio.
Maçonaria é, acima de qualquer outra finalidade, o sentimento de união. União dos Irmãos em
uma cadeia onde a energia de cada um é canalizada para a “egrégora” que se forma e a todos
beneficia, Por isso o simbolismo do salmo 133: “ó quão bom e quão suave é que os Irmãos vivam
em união. É como bálsamo precioso que desce sobre a barda de Aarão e molha a orla dos seus
vestidos; é como o orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sion, porque ali o Senhor
ordena a benção e a vida para sempre.”
Assim se fundamenta este que é o mais importante de todos os conceitos trabalhados pela
Maçonaria, enquanto Ordem ecumênica, de âmbito mundial. A Cadeia da União é o símbolo dessa
unidade atômica onde as energias individuais se congregam para formar um tecido único, de
substância indestrutível, ao qual a humanidade inteira pode recorrer nos seus momentos de
maior angústia existencial. Essa é uma visão que não pode ser perdida pelos Irmãos.
[1] Ver Teilhard de Chardin- O Fenômeno Humano, Cultrix, São Paulo, 1968
[2] Fórmula admiravelmente deduzida pelo preceito hermético, constante da Tábua de Esmeralda, atribuída a Hermes Trismegisto, que
diz que “o dentro é igual ao fora e que está em baixo é igual ao que está em cima.”
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Irmão A. H. de Oliveira Marques,
Grande Oriente Lusitano
Lisboa – Portugal,
publicado na Revista A Trolha de nº 176
Liberdade e Maçonaria
Esse foi o discurso proferido pelo Professor Doutor A. H. de Oliveira Marques na Sessão
comemorativa do 10º aniversário da R.`.L.`. “Fénix”. Essa Sessão teve como tema principal a
Liberdade e contou com a presença de vários Obreiros de Oficinas do Grande Oriente Lusitano,
bem como dos principais dignitários desta Obediência.
Na sua derradeira mensagem ao povo maçônico, no equinócio de 1928, dizia o Grão-
Mestre Magalhães Lima: não pode apelidar-se Pátria um país minado por ódios vesgos. uma terra
onde mediram as ambições, as invejas, as vaidades, a ganância sórdida. Pátria é sinônimo de
Liberdade. Onde está a Pátria aí está também a Liberdade.
Mesmo que o conceito não fosse novo, como admitia o próprio Magalhães Lima, nem
por isso era menos revolucionário. De um traço desapareciam a história, a etnia, a língua, o
nascimento e a terra dos antepassados como elementos definidores de pátria.
Identificar pátria com liberdade era internacionalizar a pátria, era fazê-la coincidir com
qualquer Estado do planeta onde fossem proclamados e respeitados os direitos básicos das gentes.
Um português, um italiano ou um russo, sujeitos a ditaduras ferozes, poderiam escolher como
pátria uma França, uma Inglaterra ou uns Estados Unidos.
Ao conceito nacionalista substituía-se o conceito transnacional, o conceito maçônico por
excelência, que visava a emancipação do prejuízo, da intolerância e da superstição. Como
escreveria, alguns anos mais tarde, o rosacruciano Fernando Pessoa, a nação é a escola presente
para a super-nação futura, a Humanidade.
De fato, nos quase 300 anos de história maçônica, nos mais de 270 anos dessa mesma
história em Portugal e nos quase 200anos de existência do Grande Oriente Lusitano, o combate
pela Liberdade tem sido um denominador comum. Note-se que Liberdade se entendia, na prática,
antes das revoluções Americana e Francesa, como uma prerrogativa de caráter social e laboral: o
homem livre – e todo o Maçom tinha, como tem, de o ser – era o contrário do escravo, o que podia
dispor, sem peias, da sua pessoa.
Gradualmente, porém, o conceito de liberdade, ampliou-se e transformou-se, ganhando
contornos que hoje nos são mais familiares.
Já num discurso de Orador, pronunciado por volta de 1790pelo grande Maçom
português, o sacerdote D. André de Morais Sarmento, se mencionava o legítimo poder a que todo
o Obreiro devia obediência e fidelidade, o que implicava a existência de poderes ilegítimos,
abrindo aliás um vasto campo de subjetivismo e de casuística futuros.
A liberdade desses primeiros tempos era encarada sobretudo do ponto de vista religioso.
Nas Lojas conviviam adeptos de várias confissões, nomeadamente católicos, protestantes e judeus,
o que perturbava a unicidade religiosa tradicional e própria da época, levando a condenações, quer
por parte das autoridades católicas, quer das evangélicas.
A bula papal de 1738, que proscrevia Maçonaria e Maçons, apontava como primeira
razão condenatória o reunirem-se, sob juramento comum, homens de várias religiões. Já na década
de 20 do mesmo século, um texto ainda hoje, respeitado, as Constituições do pastor protestante
4 – Liberdade e Maçonaria
A.H. Oliveira Marques
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 10/21
Anderson, proclamava a liberdade religiosa dentro das Lojas, aceitando até uma religião natural,
própria de todos os homens.
A liberdade religiosa e uma liberdade civil cada vez mais definida encontram-se nos
diversos textos constitucionais portugueses do século XIX. Na Constituição de 1821 proibia-se a
admissão de profanos absolutistas, inimigos do governo representativo. Embora retirada das
Constituições posteriores, essa proibição traduzia o cunho liberal da Maçonaria da época.
A partir de 1871, a tolerância entrou nas definições de Maçonaria do Grande Oriente
Lusitano, o que se repetiria em quase todos os textos constitucionais te hoje. Mas o princípio
desenvolveu-se ainda mais.
Após 1895 as Constituições portuguesas incluíram, à cabeça, verdadeiros códigos de princípios
morais, políticos e religiosos, onde o conceito de Liberdade estava sempre presente.
Não se argumente que tais princípios eram ou são exclusivos da Maçonaria portuguesa
e, dentro dela, de um Grande Oriente Lusitano republicano ou republicanizante. Em muitas
Maçonarias eles se encontravam e encontram, quer na Europa, quer em Obediências americanas,
asiáticas, etc.
A Liberdade corresponde, na simbologia maçônica, ao compasso das Três Grandes
Luzes que adornam o Altar de uma Loja regularmente constituída. Todos os dicionários de
Maçonaria consagram ao termo uma importância comparável ao que ele tem significado na luta
dos povos e dos cidadãos pela sua emancipação coletiva e individual, sempre apadrinhada por
Obreiros da Arte Real, desde a Revolução Americana até a libertação de Timor, passando pela
Revolução Francesa e pelos movimentos independentistas em todos os continentes, e em épocas
em que a Maçonaria era uma em todo o mundo.
Não aconteceu por acaso que, nos Estados Unidos onde se implantaram regimes
autoritários baseados em ideologias totalitárias, a Maçonaria foi sistematicamente perseguida e,
em muitos casos, conseguida a sua extinção. Vejam-se os países fascistas e os países comunistas.
E não se conteste com a Maçonaria cubana de hoje, já que ela só subsiste mediante a entrega às
autoridades profanas da lista dos seus Irmãos, o que constitui violação flagrante do segredo
maçônico tradicional.
Convém insistir em dois pontos que se me afiguram chave no conceito de liberdade
maçônica: o da já mencionada liberdade religiosa e o da invariabilidade de princípios.
A liberdade religiosa confundiu-se, desde muito cedo, com a liberdade de consciência.
As imposições de cristianismo, ou de qualquer religião dita revelada, ou de crença na imortalidade
da alma, ou da necessidade de existência de uma Bíblia no altar com obrigatoriedade de
juramentos sobre ela, ou sequer de invocação de um Ser Supremo estavam ausentes na
Constituição de Anderson e de outros textos maçônicos do século XVIII.
Só mais tarde deram entrada no corpus de princípios de algumas Maçonarias,
nomeadamente nas de base protestante, onde o laicismo nunca, ou só muito tardiamente, penetrou.
Isso não impedia que, durante mais de um século, a totalidade ou a esmagadora maioria dos
Maçons fosse cristã e jurasse sobre um livro religioso cristão – não necessariamente a Bíblia no
seu conjunto, alis não traduzida para português com Imprimatur antes de 1790 e, durante muito
tempo, pouco divulgada, mas antes os Santos Evangelhos, do Novo Testamento, texto habitual de
quaisquer juramentos profanos.
Mas já em 1834 em Portugal, o Ritual do Rito Francês não mencionava qualquer livro
sagrado sobre o Altar, a não ser os Estatutos Gerais da Ordem, embora os juramentos se fizessem
perante ou na presença do Grande Arquiteto do Universo. Num guia brasileiro da mesma data,
referente ao Rito Escocês Antigo e Aceito, aceitavam-se, indiferentemente, a Bíblia ou os
Estatutos Gerais da Ordem sobre o Altar. Este foi depois o costume até os dias de hoje, tendendo
os referidos Estatutos – que se fizeram, mais tarde, coincidir com a Constituição – a predominar, a
ponto de se tornarem, nos começos do século XX, quase exclusiva..
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 11/21
A referência ao Grande ou Supremo Arquiteto do Universo manteve-se. Nada, porém, o
obrigava, compreendendo-se que a evolução dos tempos, conduzindo a um maior laicismo e uma
tolerância mais abrangente, aliada à vontade de restaurar à Maçonaria a liberdade inicial, levassem
o Grande Oriente da Bélgica (1872 ( e o Grande Oriente da França (1877) a suprimir dos seus
textos constitucionais a obrigatoriedade da crença em Deus e na imortalidade da alma,
abusivamente introduzidas, e apenas por algumas Maçonarias, na primeira metade do século XIX.
De fato, só a aceitação de agnósticos e de livres pensadores daria realidade ao desejo do
pastor Anderson, em 17234: de que os Maçons fossem essencialmente homens bons e leais ou
homens honrados e honestos, quaisquer que sejam as denominações ou crenças que os possam
distinguir, convertendo a Maçonaria em centro de união da Humanidade.
Como qualquer história, a da Maçonaria tem se caracterizado por etapas e variações,
tanto em princípios quanto em forma, ritual e objetivos. Nunca e em nada houve bases imutáveis –
Landmarks – que, de século em século, tenha sido recebidos dos nossos antecessores e assim
transmitidos aos nossos sucessores.
O tempo tudo modifica. Para começar, a própria Maçonaria Especulativa resultou da
Maçonaria Operativa por sucessivas fases, que foram gradualmente reduzindo a participação de
Obreiros da construção material.
A concepção e a estrutura das Lojas variaram também, e já no período especulativo,
existindo a princípio um único Mestre em cada uma, o qual trabalhava apenas com Companheiros
e Aprendizes. Não se aceitavam servos nem escravos e, durante muito tempo, negros, índios ou
outros membros de etnias havidas por inferiores.
Já vimos como as crenças e as invocações de tipo religioso igualmente variaram.
Houve, nos séculos XVIII, XIX e até XX, mulheres iniciadas em Obediências universalmente
reconhecidas. Foi obrigatório, durante muito tempo, ouso do chapéu, posto de tirado em
momentos diversos do Ritual.
Os poderes do Grão-Mestre e das várias autoridades maçônicas dependeram das
Obediências. E os exemplos poder-se-iam multiplicar, mostrando que a fixação de landmarks
imutáveis constituiu somente uma tentativa anglo-saxônica de definir dogmaticamente uma
Maçonaria que tendia a fugir-lhe das mãos, fazendo-a controlar pela religião e pela moral
judaico-cristãs e impondo-a ao globo como uma e exclusiva.
Condicionando a existência de Obediências a um reconhecimento por parte da Grã-
Bretanha (no caso dos Graus Simbólicos) e dos Estados Unidos da America ) no caso dos altos
Graus de um dos mais divulgados Ritos, o Rito Escocês Antigo e Aceito, a Maçonaria. anglo-
saxônica controlaria o mundo maçônico, tal como a Inglaterra e, depois, os Estados Unidos,
tentaram controlar desde o século XIX e hoje efetivamente controlam o mundo profano.
Em vez de universal e livre, adaptável aos costumes de cada povo e à evolução da
Humanidade, a imposição dos landmarks anglo-saxônicos criava uma maçonaria arqueológica,
parada no tempo, incapaz de ultrapassar um figurino clubistico e folclórico. À Maçonaria da
tolerância e da vanguarda substituía-se uma Maçonaria de museu.
Recuemos meus irmãos, este modelo, que muitos querem introduzir entre nós, mesmo
que isso signifique a destruição dos fundamentos do Grande Oriente Lusitano e de todas as suas
conquistas. Rejeitemo-lo sem hesitações.
A Maçonaria, meus Irmãos, não pode reduzir-se às pretensões de Obreiros fossilizados,
conservadores e mesmo reacionários, que não conseguem nem desejam entrever o progresso ou o
futuro. A Maçonaria, meus Irmãos, não pode ser a variante iniciática de um poder imperialista e
submisso à vontade dominadora anglo-saxônica.
A Maçonaria meus Irmãos, é outra coisa. A Maçonaria é Liberdade.
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 12/21
Ir José Valdecir Souza Martins
MM da Loja Ordem e Progresso n° 25
G.·.L.·.E.·.M.'. S.'..·. - R.·.E.·.A.·.A.·.
Reuniões as 6ª feiras às 20:00 horas
Or.·. Campo Grande-MS.
E-mailvaldeci3pontocom@gmail.com
Site: www.administradores.com.br/home/akinathon
VALORES E PRINCIPIOS MAÇÔNICOS
Principio é o fundamento, a base ou essência de uma ação ou conhecimento que
“formata” a conduta ou comportamento. (Formatar = Criar ou adaptar a estrutura de um conjunto
de dados a um padrão determinado). Princípio é o fundamento, a base ou essência que cria a
estrutura de um conjunto de dados a um padrão determinado de conduta ou comportamento.
Valores é o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização,
embasada em seus princípios, que determinam a forma como a pessoa ou organização se
comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente.
No âmbito sociológico podemos afirmar que os valores afetam a conduta das pessoas.
Esses valores morais, sociais, éticos, religiosos constituem um conjunto de regras estabelecidas,
influenciados por princípios, para uma convivência saudável dentro de uma sociedade.
Temos o poder de escolha. É uma responsabilidade de cada um decidir qual caminho
seguir e que tipo de pessoa se tornar. Sorte não existe, é uma escolha. Nunca houve exemplo mais
do que o do Grande Arquiteto do Universo, Ele nos ensinou tudo o que precisávamos saber. É
preciso coragem para obedecer. Aquele que segue os passos do Grande Arquiteto do Universo,
fazendo exatamente o que Ele nos deixou de exemplo, com certeza é bom em tudo o que faz.
Vivemos em uma sociedade onde são feitos de escolhas, e o modo que vivemos
princípios e valores que escolhemos seguir, certamente influenciará em todos os sentidos de nossa
vida.
Quando um candidato é aceito na Maçonaria ela logo diz "Fui Aceito como Maçom"
isso é muito fácil, porém o mais difícil é "Ser Maçom" o fato de uma pessoa estar na maçonaria
não lhe dá o direito de faltar com o respeito e a solidariedade com o próximo, pelo contrário isso é
um dever de um Maçom, posso garantir que isso não é permitido entre nós. Devemos como
5 – Valores e Princípios Maçônicos
José Valdecir Souza Martins
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 13/21
Maçons estarmos sempre atentos aos irmãos que por algum motivo tenham desviado do caminho
trilhado pela Maçonaria, um dos grandes princípios é a família que é à base da Maçonaria.
O maçom que não age conforme os princípios da Maçonaria em relação a: Bíblia
Sagrada, Estrutura Familiar, à Patria e não sabe amar seu próximo, simplesmente não é maçom,
ele é um homem que se veste de Maçom, vai a Sessão Maçônica, participa dos eventos, mas,
nunca foi Maçom em sua verdadeira essência, é como se fosse um ovo, sem conteúdo, somente a
casca.
Nós Maçons somos homens de bem, de bons costumes, sabemos que a maçonaria
prega a família, mas existem Maçons que não cumprem o que é ensinado, tentando manchar a
ordem, sabemos que a nossa instituição maçonaria não é uma religião, mas como exemplo que em
todos os lugares tem pessoas que seguem o que é ensinado e tem pessoas que fazem o contrário,
isso existe em todos os lugares que fazem o bem. O Livro da Lei diz que em todo lugar tem o joio
e o trigo resta saber separar.
A Maçonaria deve estar dentro dos verdadeiros Maçons, pois ser maçom é abandonar
o Ter e passar a Ser. Infelizmente temos dentro da Ordem muitos profanos de avental! Mas no
devido tempo o Joio será separado do Trigo, que a denomino de “seleção natural”.
Pequena parte dos candidatos não são orientados por seus padrinhos, e acham que
pelo simples fato de ter o interesse em se tornar Maçom, está ligada à fabula de que todo Maçom
fica rico ao ser iniciado na instituição Maçônica e que este seria o principal objetivo. Pelos nossos
conhecimentos, diante das instruções aplicadas em nosso tempo de estudos, elas estão em
entendimento de como trabalhar como o nosso limite de tempo, as questões financeiras estão
associada ao aprofundamento do caráter, confiança, crença e benevolência. Estas virtudes
praticadas em beneficio do próximo manifesta energia cósmica que posteriormente retorna nos
brindando com oportunidades de manifestar nossas capacidades, que muitos interpretam como
“problemas”. No mundo fraterno não existe “problemas”, mas sim oportunidades.
Oh quão bom e agradável viver em união. O verdadeiro homem livre e de bons
costumes, está impregnado dos princípios da Ordem. Não basta ser iniciado, não basta adentrar
em uma oficina, é necessário assimilar e propagar o Espírito Maçônico para que a paz a harmonia
e a concórdia seja a tríplice argamassa que une as nossas obras como verdadeiro Maçom e Ser
Humano.
LOPES, Adenilson. "o que significa valores e princípios - yahoo". 2016. Disponível em: . Acesso em: 04/06/2016.
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 14/21
Irmão Mauro Pinto, São Vicente-SP,
publicado na revista A Trolha de nº 214,
Satisfação
Talvez possamos aceitar, sem maiores discussões, que para continuar freqüentando um local
qualquer, precisamos ter algum interesse naquilo que nele acontece. Interesse não é algo negativo ou
prejudicial nesta (pseudo) “premissa”, por isso gostaria que esta palavra fosse entendida mais como
“relação de reciprocidade entre um indivíduo e u objeto que corresponde a uma determinada
necessidade daquele”.
Na escola, principalmente no ensino médio, pois já há “lugar” para pensamentos mais
elaborados sobre o porvir, temos interesse nos ensinamentos que, de uma maneira geral, sustentam a
esperança de um futuro melhor.
Na maçonaria, buscamos vencer nossas paixões e submeter nossa vontade aos princípios da
Ordem, tendo como meta a melhoria da humanidade, seja pela devoção bíblica ou pelo humanismo,
mas sempre atuando na sociedade como ”construtores” de algo melhor, em todas as frentes (opinião
pessoal).
Mas o que poderia garantir um interesse ou estímulo mais duradouro, em qualquer área de
atuação? Pergunta ampla, mas que tal dedicarmos alguma atenção a uma palavra: satisfação.
Satisfação, fugindo um pouco das acepções dos dicionários, poderia ser entendida como a
aproximação entre o que se espera de algo e o verificado a seu respeito. Quando compramos algo,
pela internet ou pela TV, por exemplo, temos expectativas variadas e quase fantasiosas, pois o
processo de compra não conta com uma experiência sensível mais completa.
Mas quando o “algo” chega às nossas mãos, podemos entender o que é satisfação. Quanto
mais distantes nossas expectativas estiverem da realidade, mais insatisfeitos nos encontraremos em
relação ao objeto das expectativas (opinião pessoal).
Pois bem, tragamos o assunto para o que nos une: a maçonaria. Muitos irmãos chegam aos
nossos Templos, pelo que pude verificar e pelo que venho ouvindo e lendo (principalmente), com
expectativas maravilhosas ou fantasiosas e, depois de algumas Sessões, percebem que a “coisa” não
é bem assim.
Os maçons não são “seres especiais”, mas apenas homens com compromissos “diferenciados”,
a maioria deles realmente livre e de bons costumes. Como isto nem sempre está claro, muitas vezes
graças às dificuldade erigidas por condutas incoerentes, pois parece que os menos aptos são os que
mais “barulho” fazem, o neófito pode ter suas expectativas frustradas e vir a entregar os pontos,
levando consigo uma impressão equivocada a respeito de algo nobre, graças à irresponsabilidade de
alguns “Profanos com Avental”.
A tradição nos apresenta o “vencer minhas paixões...”, o que não parece estar evidente é a
presença do pronome possessivo, o que deixa claro que não temos que vencer as paixões alheias,
mas sim as nossas.
6 – Satisfação
Mauro Pinto
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 15/21
O que fazer para evitar a insatisfação de quem chega? Bom, eu fico com a verdade, sempre.
Nossa Ordem mora no meu coração e desde que a encontrei, não consegui deixá-la de lado. E isso
percebo na grande maioria dos homens que honram seus Aventais.
Tudo bem. Sei que ainda estou nos primeiros passos, mas estou satisfeito... cada vez mais
satisfeito com a Maçonaria. Alguns poderiam perguntar: como você pode estar satisfeito tão cedo? Eu
responderia: porque minhas expectativas limitam-se ao eu gostaria de fazer, ao que faço e ao que
poderei fazer com o que a Maçonaria me oferece.
Certa vez esbarrei em algo, numa obra do irmão Nicola Aslan: a maçonaria é chamada a
renovar o mundo e a tarefa não está acima de suas forças, mas com a condição de que ela se torne o
que ela deve ser.
Caso comparássemos a maçonaria com uma maravilhosa rosa,alguns irmãos seriam seus
espinhos, por terem feito de nossos Templos verdadeiros mercados, causando cisões ou mesmo
traindo a confiança de tantos homens, seja no passado distante ou no mais recente.
Estas coisas, registradas nos livros de História da Maçonaria ou nos jornais, precisam ser
apresentadas aos neófitos, para saberem que, mesmo sendo a maçonaria perfeita, muitos sucumbem
diante do trabalho que esta lhes impõe. Quem tenta pegar uma rosa, sabendo da existência dos
espinhos, ferir-se-á apenas por descuido.
Com aquele que se fere onde pensava não haver perigo, as reações podem ser mais drásticas.
Sabendo o obreiro dos pontos em que alguns sucumbiram, desde o início, a insatisfação que sentir
deverá ser reduzida às suas próprias limitações ou às limitações de alguns, jamais a Maçonaria, nossa
Sublime Instituição.
Um grande abraço...
Referência bibliográfica
ASLAN, Nicola. Landmarks e outros problemas maçônicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Aurora, 1971.
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 16/21
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
01.06.1998 Fritz Alt - 3194 Joinville
01.06.1993 Acquarivs - 2768 Florianópolis
03.06.1996 Luz Esotérica - 3050 Porto União
05.06.2001 Vigilantes da Verdade - 3398 Tubarão
08.06.1984 União E Trab. do Iguaçu-2243 Porto União
08.06.1987 União Mística - 2440 Videira
10.06.1910 Aurora Joinvilense - 4043 Joinville
14.06.1909 Renascer do Vale - 4007 Penha
20.06.2005 Luz de Correia Pinto - 3687 Lages
21.06.2010 Cavaleiros da Paz - 3948 São José
23/06/1930 Luz e Verdade III- 1066 Joinville
24.06.1997 São João Batista - 3061 São João Batista
24.06.2004 Acácia do Oriente - 3596 Joaçaba
29.06.2010 Ouroboros - 4093 Florianópolis
30.06.2003 Acácia de Imbituba 3506 Imbituba
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
03.06.2009 Elimar Baumgarten nr. 101 Timbó
06.06.1984 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau
06.06.1985 República Juliana nr. 40 Laguna
21.06.1994 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque
24.06.1911 Acácia Itajaiense nr. 01 Itajaí
24.06.1999 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul
24.06.2002 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia
24.06.2005 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville
24.06.2005 Cinzel nr. 89 Curitibanos
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de junho
7 – Destaques (Resenha Final)
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 17/21
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
03/06/1985 Obreiros da Luz Lages
06/06/2003 Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues Lages
07/06/2010 Livres Telúricos Maravilha
09/06/1975 Ordem e Progresso Brusque
14/06/1993 Tordesilhas Laguna
20/06/1979 Luz do Oriente Itajaí
21/06/1999 João de Deus São Francisco Do Sul
26/06/2001 Jacques DeMolay Itajaí
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 18/21
CONVOCAÇÃO e CONVITE
O Secretário da Loja, que subscreve,
convoca todos os Irmãos do quadro,
com base no inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e
convida todos os demais Irmãos,
para a 44ª Sessão da A.R.L.S. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285 em conjunto com a A.R.L.S.
Cavaleiros da Luz, nº 3657, dia 26 de JULHO, TERÇA-FEIRA, quando teremos uma Loja de
Mesa (Jantar Ritualístico) no ritual britânico (Royal Festive Board). Será realizado em
comemoração ao solstício de verão (no hemisfério norte) ocorrido em 20 de junho e comemoração
dos 299 anos de fundação (em 24 de junho) da Grande Loja de Londres e Westminster. Cardápio:
ovelha/carneiro, pão ázimo, vinho tinto e água. A Loja de Mesa será no Salão da Epagri, sede social
da Associação dos Funcionários da Epagri, situado na Servidão Caminho do Porto, Itacorubi
(entrada da Cidasc, seguindo a Servidão, segunda entrada à direita).
Programação: 20:00 h: início do evento.
Traje: maçônico completo.
Convites a R$ 100,oo. Não serão vendidos convites após dia 24 de julho. Os convites poderão ser
adquiridos com os Irs.:
Marcos de Oliveira: tel. 9111 0090; Paulo Velloso: tel. 8408 2446;
Lima: tels. 9911 0343 ou 9155 0343; Marcos Vinicius: tel. 9980 9355
Ruben Luz da Costa: tel. 9972 5934;
Ir.’. João F.R. Baggio, Secretário
Wisdom Dawn Lodge
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 19/21
LOCALIZAÇÃO DO TEMPLO
Outros Irmâos, de diversas Lojas e Potências, estão recebendo
esta mensagem no critério de Cópia Oculta,
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 20/21
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
IMORALIDADE
BREVIÁRIO MAÇÔNICO – 28 de junho
Imortalidade
Um aspecto genérico da criação é a sua mortalidade, pois nos três reinos a vida é
passageira, até no reino mineral; o período da vida poderá ser curto ou prolongado,
mas jamais eterno.
As crenças religiosas aceitam a imoralidade no seu tríplice aspecto: da matéria, do
espírito e da alma.
Exemplificado pelo arrebatamento do profeta Elias e de Jesus, de Buda a Maomé,
muitos aceitam que a matéria pode “subir” a outros planos, ou no reino dos céus, sem
destruir-se.
São conceitos muito íntimos que possui fé suficiente para aceitar a profecia
evangélica de que os justos, ao final dos tempos, serão “arrebatados”, deixando,
assim, de passar pela morte, que constitui um “castigo”.
A Maçonaria não combate a imortalidade material, porém fixa a sua posição na
imortalidade do espírito e da alma.
Todo homem repele a morte e, inconscientemente, convence-se de que é imoral.
O maçom deve viver essa esperança, uma vez que as “passagem” de um estado de
consciência para outro, muito do misterioso será esclarecido.
Viver corretamente sempre indica uma posição privilegiada como um “passaporte”
para a vida futura, do além, do Oriente Eterno.
A imortalidade é um prêmio; logo, todo esforço na luta de uma conquista é válido.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 198.
JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 21/21
FRATERNIDADE FEMININA
Grande Oriente Estadual da Bahia – GOB/BA
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 15 de novembro de 2014
Andante da planície mental;
Onde o equilíbrio é cobrado;
À beira mar, em hotel central;
Em um encontro programado.
O peso feminino da maçonaria;
Expondo temas de relevância;
Com precisão, clareza e maestria;
Mostrando da Ordem a pujança.
Sob o cajado da Ala feminina;
Tivemos aula de autoestima;
Pra maçonaria do futuro.
As damas da fraternidade;
Representando as Lojas da cidade;
No encontro em Porto Seguro.

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  • 2. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 2/21 Autoria: Irmão Manoel Miguel MM da Loja Colunas de São Paulo 4145 – GOB/GOSP – Or.’. de São Paulo. Cel./WZ: 19 98401-0686 Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida 1 – ALMANAQUE Hoje é o 180º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante) Faltam 186 para terminar este ano bissexto Dia Nacional do Progresso Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. LIVROS
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 3/21 Iluminura do cerco de Kerbogha aAntioquia em 1098  1098 — Derrota de Kerbogha pelos exércitos da Primeira Cruzada na batalha de Antioquia.  1360 — Maomé VI torna-se o décimo rei nasrida de Granada após assassinar o seu cunhado Ismail II. Reinará até 1362.  1389 — Forças otomanas arrasam os exércitos da Europa cristã em Kosovo, abrindo caminho para a conquista otomana do Sudeste Europeu. Veja Vidovdan.  1635 — Guadalupe se torna colônia da França.  1651 — Começa a Batalha de Berestechko entre os poloneses e os ucranianos.  1762 — Após um Golpe de Estado que retira o Czar Pedro III do poder, a sua esposa, a Grã-duquesa Catarina, sobe ao trono como Catarina II da Rússia. A História irá conhecê-la por Catarina, a Grande.  1807 — Segunda invasão britânica no Río de la Plata; John Whitelocke chega em Ensenada na tentativa de recapturar Buenos Aires e é derrotado pela resistência local.  1865 — O Exército do Potomac é desmobilizado.  1881 — Fundação da cidade de Ilhéus (Bahia, Brasil)  1895 — El Salvador, Honduras e Nicarágua formam a República da América Central.  1914 — Francisco Ferdinando, Arquiduque da Áustria e herdeiro do trono austro-húngaro, é assassinado em Sarajevo por Gavrilo Princip, um nacionalista sérvio, desencadeando a Primeira Guerra Mundial.  1919 — A Alemanha é obrigada a assinar o Tratado de Versalhes.  1922 — Instituída, pela primeira vez, na República Federativa do Brasil, a instituição do Tribunal do Júri.  1940 — Romênia cede a Bessarábia (atual Moldávia) para a União Soviética.  1942 — Segunda Guerra Mundial: início da batalha de Estalinegrado (ou Stalingrado, no Brasil).  1950 — Seul é capturada pelas tropas da Coreia do Norte.  1966 — Golpe de estado que instaurou a ditadura argentina.  1967 — Israel invade o leste de Jerusalém.  1969 — Frequentadores do bar Stonewall Inn (Nova Iorque, Estados Unidos), voltado para o público homossexual e transexual, reagem à ação policial ali ocorrida, fato que desencadeia mais dois EVENTOS HISTÓRICOS (fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 4/21 dias de protestos e culmina na marcha ocorrida no dia 1 de julho de 1970, em lembrança ao aniversário do motim, precursora das atuais Paradas do Orgulho Gay.  1972 — O Congresso Nacional aprovou a criação da Empresa Telecomunicações Brasileiras S/A, a Telebras.  1977 — Um engavetamento de 51 carros na rodovia Anchieta, em São Paulo, deixou quinze mortos e 212 feridos. O acidente foi provocado por nevoeiro na estrada.  1984 — Barreiro (Portugal) é elevada a cidade.  1988 — Um Consistório presidido pelo Papa João Paulo II criou 25 cardeais, dentre os quais os brasileiros José Freire Falcão e Lucas Moreira Neves e o moçambicano José Maria dos Santos.  1992 — É adotada a atual Constituição da Estônia.  1994 — Membros do culto Aum Shinrikyo soltam o gás sarin no metrô de Tóquio, Japão.  1997 — Mike Tyson mordeu e arrancou um pedaço da orelha direita de Evander Holyfield, no terceiro assalto de uma luta. Segundo Tyson, a primeira agressão teria sido uma cabeçada do adversário.  1997 — Pesquisadores descobriram em uma vala comum na cidade de Vallegrande (Bolívia) os restos mortais do líder guerrilheiro Che Guevara. A ossada estava sem as mãos, o que indica que o corpo do revolucionário foi amputado para não ser identificado. Transferida para Cuba, foi enterrada com honrarias de chefe de Estado.  2000 — Após intensa batalha jurídica entre Cuba e Estados Unidos, Elián González, sobrevivente de um naufrágio na costa norte-americana, voltou ao seu país.  2004 — Término da ocupação oficial do Iraque na chamada Terceira Guerra do Golfo.  2006 — Montenegro é aceito pela ONU como país independente.  2009  Manuel Zelaya sofre um golpe de estado em Honduras.  A Seleção Brasileira venceu os EUA na final da Copa das Confederações. Com a vitória, passou a ser o maior campeão da competição com três títulos, à frente daFrança. 1885 Assume a presidência da província de Santa Catarina Antônio Lara da Fontoura Palmério, substituindo o 1º. Vice Manoel Pinto Lemos 1888 Ircula, na capital da província, o primeiro número do jornal intitulado “A Palavra”, cuja circulação não foi além deste mesmo ano. 1960 Lei nr. 2378, desta data, criou o Arquivo Público do Estado de Santa Catarina 1985 Lançado, em Florianópolis, o primeiro número da revista “Agora” publicação científica da Associação dos Amigos do Arquivo Público do Estado de Santa Catarina. 1791 Fundação da Grande Loja Rhode Island, dos Maçons Livres e Aceitos 1917 Promulgado pelo Papa Bento XV o novo Código de Direito Canônico, cujo artigo 2335 sujeita os Maçons à excomunhão 1948 Fundação da Loja Presidente Roosevelt nr. 2, de Criciúma (GLSC) 2001 Fundação da Loja Francisco Murilo Pinto, nr. 3394 – GOB/RJ 2004 Fundação da Loja Segredo e Paz nr. 3587 de Cruz do Espírito Santo (GOB/PB) Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 20ª edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal históricos de santa Catarina Extraído de “Datas Históricas de Santa Catarina” do Jornalista Jali Meirinho e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 5/21 Irmão Manoel Miguel MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145 CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo Rua Lopes de Oliveira, 297 – Barra Funda – São Paulo Sessões as 1ª e 3ª quartas-feiras de cada mês, 20:00h – REAA. Cel./WZ: 19 98401-0686 Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade A LOJA PERFEITA Parece-me que o sonho de qualquer Loja Maçônica é fazer valer o que diz o Salmo 133: “Oh quão bom e quão suave é, que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes. Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre. ” A elevação do grau de consciência da excelência do AMOR fraternal descrito nas palavras acima alcança todos, não escapa ninguém dessa Lei Universal. O que sair fora disso é desarmônico, prejudicial. É a força cega que fere de morte a Loja, a filha de Sião. A Loja unida é como um corpo: quando um padece, todos padecem; quando um chora, todos choram; quando um se alegra, todos se regozijam. Porque nessa Loja o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre! O óleo precioso do AMOR fraternal lubrifica as engrenagens, que deslizam sem desgaste em seu trabalho com Força e Vigor. Como unir homens, dotados de egos, vaidades, formações, conceitos, dogmas e valores tão diferentes? É aí que começa a ficar interessante a arte de ser Maçom e viver em harmonia. É um esforço comum a todos os membros, e que requer habilidade, comprometimento mútuo e vontade de formar um só corpo. Antes de apreciarmos os preceitos maçônicos é importante nos conhecermos uns aos outros, trabalhar nossos pontos fortes, identificando os pontos fracos. Como sempre digo, no mundo profano, o modelo de união se dá pela formação de grupos lapidados por terceiros, enquanto que, na Maçonaria, a lapidação é individual, contanto que cada Pedra lapidada se encaixe no corpo da Loja, antes de se encaixar no edifício social. O maior prejuízo para uma Loja Maçônica chama-se “crítica”. Criticar significa pegar o Malhete e sair trabalhando a Pedra do outro irmão. A força cega se aproveita disso e conduz a Loja à ruína. 2 – Opinião – A Loja Perfeita Irmão Manoel Miguel
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 6/21 O debate é saudável para a Loja. A crítica é destrutiva. O behaviorista B. F. Skinner, em seu livro “Science and Human Behavior” diz que, a crítica é fútil porque coloca um homem na defensiva, deixando-o em posição desconfortável, tentando justificar-se. Em momentos como esse, a essência do AMOR fraternal, também chamada de egrégora, se desfaz e a força cega assume o controle. A crítica é perigosa porque fere o que o homem tem como precioso, seu orgulho, gerando ressentimentos. É o começo do fim dos relacionamentos. John Wanamaker, um psicólogo estudioso dos relacionamentos, também escreveu: “Eu aprendi em 30 anos que é uma loucura a crítica. Já não são pequenos os meus esforços para vencer minhas próprias limitações sem me amofinar com o fato de que Deus não realizou igualmente a distribuição dos dons de inteligência”. Os homens deveriam fazer autocrítica. Como não o fazem, criticá-los é desafiar a harmonia em Loja. B. F. Skinnner costumava fazer experimentos com animais, buscando compreender o comportamento destes, para depois compará-lo com o das pessoas. Ele demonstrou que um animal que é recompensado por bom comportamento aprenderá com maior rapidez e reterá o conteúdo aprendido com muito maior habilidade que um animal que é castigado por mau comportamento. Estudos recentes mostram que o mesmo se aplica ao homem. O homem adora criticar. Tem os que criticam erros de ritualística em plena sessão, atrapalhando a egrégora, criando constrangimentos, quebrando a sequência dos trabalhos, cruzando a palavra entre as CCol∴ e o Or∴ tudo pelo prazer de corrigir, criticar e fazer prevalecer seu potencial, seu ego e sua autoridade, quando na verdade, o que deveria prevalecer seria o AMOR. Buscar a perfeição na ritualística é nosso dever. Mas não é prudente fazer críticas e correções em pleno serviço. É o começo do fim. Estudos têm mostrado que a crítica não constrói mudanças duradouras, mas promove o ressentimento. Acaba deixando o rei no trono, mas sem súditos para os governar. É o fim do reinado. O combustível do AMOR e da união é o elogio. Se algum irmão fez um trabalho e o mesmo precisa ser melhorado, seu consciente o está cobrando por melhora. Ele sabe que precisa melhorar, não porque alguém o cobre melhoras, mas porque o seu interior, sua alma, pede por melhora. Quando alguém o elogia após a leitura de um trabalho, gera uma crítica construtiva, pois elogiou quando dentro dele existe uma crítica. Esse irmão se sentirá motivado a fazer mais e mais trabalhos, e, essa persistência o levará à perfeição sem que necessitasse críticas de terceiros. Hans Selye, outro notável psicólogo que amava estudar o comportamento humano diz: “Com a mesma intensidade da sede que nós temos de aprovação, tememos a condenação”. Na prática, não só tememos, como também não ficamos satisfeitos com críticas feitas por pessoas semelhantes a nós, com o mesmo grau de fragilidade. A Loja perfeita elogia, sugere, estimula, confere recompensas com palavras: O VERBO. A PALAVRA. O AMOR. Não quero com isso buscar unanimidade favorável a essa tese que defendo. Mas tenho observado que em Lojas onde se pensa diferente, o AMOR esfriou, a harmonia desapareceu e as CCol∴ da Loja estão em perigo. Autor: Manoel Miguel – CIM 293759 – ARLS Colunas de São Paulo 4145 – Or.’. de São Paulo, 23 de junho de 2016. E∴V∴
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 7/21 O Irmão João Anatalino Rodrigues produz a “Opinião” dominical www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br jjnatal@gmail.com A CADEIA DA UNIÃO " As pessoas formam famílias, tribos, sociedades, nações. Todas essas entidades, - das moléculas dos seres humanos e destes aos sistemas sociais ─ podem ser considerados "todos" no sentido de serem estruturas integradas e também "partes" de "todos" maiores, em níveis superiores de complexidade. De fato, veremos que "partes" e "todos", num sentido absoluto, não existem." Fritjof Capra Para desenhar a composição estrutural do cosmo, o Grande Arquiteto do Universo se vale de duas estratégias fundamentais: a pluralidade e singularidade. Isso significa que tudo, no mundo, tem uma estrutura singular e coletiva ao mesmo tempo, sendo que uma depende da outra para existir. Dessa forma, indivíduo e sociedade se completam, e o que acontece com um repercute na outra, o que nos torna todos responsáveis pelo que acontece no mundo. Segundo alguns estudiosos[1] o universo em que vivemos se manifesta aos nossos olhos sob três faces: pluralidade, unidade e energia. Sob um rosto multiforme e variado, ele é um organismo que esconde uma indissolúvel unidade, mantido pela energia contida no núcleo de cada um dos seus elementos. Essa energia é a informação inicial que neles se hospeda, e os faz procurar, no ambiente em que se manifestam, os elementos que necessitam para realizar a necessária complementaridade. A atomização é o processo pelo qual os constituintes básicos da matéria universal se dividem, se qualificam e depois se reúnem novamente, formatando as realidades do mundo real. E em cada átomo da matéria decomposta, reflete glorioso, esse indefinível sentido de unidade, que se manifesta, pela manutenção, em todas as partes pelas quais ela se multiplica, das propriedades observadas no todo. Por isso se diz que o universo inteiro está contido em cada grão de poeira existente no cosmo, e também em cada célula dos organismos que a natureza criou. E o universo reflete a estrutura de cada organismo que o compõe.[2] Na intimidade do ínfimo se encontram as propriedades do imenso com todas as suas intenções e qualidades. É como se todo o real existente fosse derivado de uma substância única, que subsiste exatamente por causa dessa sua propriedade essencial, que é a identidade entre todas as suas partes. Pelo fato de ser homogênea, a essencialidade da matéria consegue projetar-se, como uma vontade que une, sobre todos os múltiplos de sua substância, conferindo à todas as coisas a unidade que se 3 – A Cadeia de União João Anatalino Rodrigues
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 8/21 observa entre os elementos materiais. Essa unidade é uma força que faz com que todos os elementos do universo, e particularmente os seres vivos, pratiquem uma necessária interação, como função das relações que necessitam para realizarem suas finalidades de existência. Essa relação de complementaridade não precisa integrar, necessariamente, um ideal humanístico para ser natural. Nesse sentido, o predador que abate e consome a sua presa, na ação natural de preservar a própria vida, não comete nenhum ato antinatural. É uma interação útil e necessária, da qual a natureza se vale para realizar a sua função. Portanto, não há conflito na luta entre o leão e o antílope, ou entre a pomba e o gavião, mas sim, uma estratégia da natureza na sua tarefa de seleção e preservação da vida. . É diferente da luta que se trava meramente pela superação ambiciosa e arrogante do adversário, que ultrapassa os limites da necessidade de sobrevivência e aperfeiçoamento da espécie, que se observa no seio da sociedade humana. Aqui a função natural da luta ultrapassa os limites da estratégia útil e necessária para se tornar uma atividade predatória sem sentido nem finalidade, praticada única e exclusivamente para atender a um desejo egocêntrico de dominação. Se a natureza inventou a luta pela sobrevivência, a arrogância e a estupidez humana criaram o conflito e a guerra pela supremacia. E se um dia a natureza, ou Quem, o Que a controla, optar pela sua supressão, será exatamente essa especificidade do ser humano que justificará a sua extinção. A energia resultante de uma interação entre dois elementos se mede pelo grau de transformação que cada um dos elementos dessa relação sofre. Esse resultado é também a medida da evolução individual de cada um e dos seus resultantes em termos coletivos. A energia que transmitimos uns aos outros, a energia que transmitimos às coisas com as quais interagimos, a energia que deles recebemos, eis o motor de todas as transformações; e a potencialidade do quanto "somos" em cada momento da nossa vida é o resultado desse processo. Quando me relaciono com uma pessoa, ela se modifica em consequência da informação que recebe de mim. Da mesma forma, sou modificado pela informação que dela recebo. Informação é energia e nós somos produtos de relações. E a nossa sociedade vive de relações entre relações. Por isso nada pode ser descartado. E nenhum argumento justifica a exclusão, seja do que for que a natureza um dia produziu. Esse é o melhor argumento contra qualquer tipo de racismo, ou de doutrina que defenda qualquer forma de exclusão, fundamentada na diferença. No desenho do universo que Deus projetou, a falta do mais insignificante elemento implica em torná-lo incompleto. E torná-lo incompleto é mutilá-lo. E tudo que é mutilado é feio. Maçonaria é, acima de qualquer outra finalidade, o sentimento de união. União dos Irmãos em uma cadeia onde a energia de cada um é canalizada para a “egrégora” que se forma e a todos beneficia, Por isso o simbolismo do salmo 133: “ó quão bom e quão suave é que os Irmãos vivam em união. É como bálsamo precioso que desce sobre a barda de Aarão e molha a orla dos seus vestidos; é como o orvalho de Hermon, que desce sobre os montes de Sion, porque ali o Senhor ordena a benção e a vida para sempre.” Assim se fundamenta este que é o mais importante de todos os conceitos trabalhados pela Maçonaria, enquanto Ordem ecumênica, de âmbito mundial. A Cadeia da União é o símbolo dessa unidade atômica onde as energias individuais se congregam para formar um tecido único, de substância indestrutível, ao qual a humanidade inteira pode recorrer nos seus momentos de maior angústia existencial. Essa é uma visão que não pode ser perdida pelos Irmãos. [1] Ver Teilhard de Chardin- O Fenômeno Humano, Cultrix, São Paulo, 1968 [2] Fórmula admiravelmente deduzida pelo preceito hermético, constante da Tábua de Esmeralda, atribuída a Hermes Trismegisto, que diz que “o dentro é igual ao fora e que está em baixo é igual ao que está em cima.”
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 9/21 Irmão A. H. de Oliveira Marques, Grande Oriente Lusitano Lisboa – Portugal, publicado na Revista A Trolha de nº 176 Liberdade e Maçonaria Esse foi o discurso proferido pelo Professor Doutor A. H. de Oliveira Marques na Sessão comemorativa do 10º aniversário da R.`.L.`. “Fénix”. Essa Sessão teve como tema principal a Liberdade e contou com a presença de vários Obreiros de Oficinas do Grande Oriente Lusitano, bem como dos principais dignitários desta Obediência. Na sua derradeira mensagem ao povo maçônico, no equinócio de 1928, dizia o Grão- Mestre Magalhães Lima: não pode apelidar-se Pátria um país minado por ódios vesgos. uma terra onde mediram as ambições, as invejas, as vaidades, a ganância sórdida. Pátria é sinônimo de Liberdade. Onde está a Pátria aí está também a Liberdade. Mesmo que o conceito não fosse novo, como admitia o próprio Magalhães Lima, nem por isso era menos revolucionário. De um traço desapareciam a história, a etnia, a língua, o nascimento e a terra dos antepassados como elementos definidores de pátria. Identificar pátria com liberdade era internacionalizar a pátria, era fazê-la coincidir com qualquer Estado do planeta onde fossem proclamados e respeitados os direitos básicos das gentes. Um português, um italiano ou um russo, sujeitos a ditaduras ferozes, poderiam escolher como pátria uma França, uma Inglaterra ou uns Estados Unidos. Ao conceito nacionalista substituía-se o conceito transnacional, o conceito maçônico por excelência, que visava a emancipação do prejuízo, da intolerância e da superstição. Como escreveria, alguns anos mais tarde, o rosacruciano Fernando Pessoa, a nação é a escola presente para a super-nação futura, a Humanidade. De fato, nos quase 300 anos de história maçônica, nos mais de 270 anos dessa mesma história em Portugal e nos quase 200anos de existência do Grande Oriente Lusitano, o combate pela Liberdade tem sido um denominador comum. Note-se que Liberdade se entendia, na prática, antes das revoluções Americana e Francesa, como uma prerrogativa de caráter social e laboral: o homem livre – e todo o Maçom tinha, como tem, de o ser – era o contrário do escravo, o que podia dispor, sem peias, da sua pessoa. Gradualmente, porém, o conceito de liberdade, ampliou-se e transformou-se, ganhando contornos que hoje nos são mais familiares. Já num discurso de Orador, pronunciado por volta de 1790pelo grande Maçom português, o sacerdote D. André de Morais Sarmento, se mencionava o legítimo poder a que todo o Obreiro devia obediência e fidelidade, o que implicava a existência de poderes ilegítimos, abrindo aliás um vasto campo de subjetivismo e de casuística futuros. A liberdade desses primeiros tempos era encarada sobretudo do ponto de vista religioso. Nas Lojas conviviam adeptos de várias confissões, nomeadamente católicos, protestantes e judeus, o que perturbava a unicidade religiosa tradicional e própria da época, levando a condenações, quer por parte das autoridades católicas, quer das evangélicas. A bula papal de 1738, que proscrevia Maçonaria e Maçons, apontava como primeira razão condenatória o reunirem-se, sob juramento comum, homens de várias religiões. Já na década de 20 do mesmo século, um texto ainda hoje, respeitado, as Constituições do pastor protestante 4 – Liberdade e Maçonaria A.H. Oliveira Marques
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 10/21 Anderson, proclamava a liberdade religiosa dentro das Lojas, aceitando até uma religião natural, própria de todos os homens. A liberdade religiosa e uma liberdade civil cada vez mais definida encontram-se nos diversos textos constitucionais portugueses do século XIX. Na Constituição de 1821 proibia-se a admissão de profanos absolutistas, inimigos do governo representativo. Embora retirada das Constituições posteriores, essa proibição traduzia o cunho liberal da Maçonaria da época. A partir de 1871, a tolerância entrou nas definições de Maçonaria do Grande Oriente Lusitano, o que se repetiria em quase todos os textos constitucionais te hoje. Mas o princípio desenvolveu-se ainda mais. Após 1895 as Constituições portuguesas incluíram, à cabeça, verdadeiros códigos de princípios morais, políticos e religiosos, onde o conceito de Liberdade estava sempre presente. Não se argumente que tais princípios eram ou são exclusivos da Maçonaria portuguesa e, dentro dela, de um Grande Oriente Lusitano republicano ou republicanizante. Em muitas Maçonarias eles se encontravam e encontram, quer na Europa, quer em Obediências americanas, asiáticas, etc. A Liberdade corresponde, na simbologia maçônica, ao compasso das Três Grandes Luzes que adornam o Altar de uma Loja regularmente constituída. Todos os dicionários de Maçonaria consagram ao termo uma importância comparável ao que ele tem significado na luta dos povos e dos cidadãos pela sua emancipação coletiva e individual, sempre apadrinhada por Obreiros da Arte Real, desde a Revolução Americana até a libertação de Timor, passando pela Revolução Francesa e pelos movimentos independentistas em todos os continentes, e em épocas em que a Maçonaria era uma em todo o mundo. Não aconteceu por acaso que, nos Estados Unidos onde se implantaram regimes autoritários baseados em ideologias totalitárias, a Maçonaria foi sistematicamente perseguida e, em muitos casos, conseguida a sua extinção. Vejam-se os países fascistas e os países comunistas. E não se conteste com a Maçonaria cubana de hoje, já que ela só subsiste mediante a entrega às autoridades profanas da lista dos seus Irmãos, o que constitui violação flagrante do segredo maçônico tradicional. Convém insistir em dois pontos que se me afiguram chave no conceito de liberdade maçônica: o da já mencionada liberdade religiosa e o da invariabilidade de princípios. A liberdade religiosa confundiu-se, desde muito cedo, com a liberdade de consciência. As imposições de cristianismo, ou de qualquer religião dita revelada, ou de crença na imortalidade da alma, ou da necessidade de existência de uma Bíblia no altar com obrigatoriedade de juramentos sobre ela, ou sequer de invocação de um Ser Supremo estavam ausentes na Constituição de Anderson e de outros textos maçônicos do século XVIII. Só mais tarde deram entrada no corpus de princípios de algumas Maçonarias, nomeadamente nas de base protestante, onde o laicismo nunca, ou só muito tardiamente, penetrou. Isso não impedia que, durante mais de um século, a totalidade ou a esmagadora maioria dos Maçons fosse cristã e jurasse sobre um livro religioso cristão – não necessariamente a Bíblia no seu conjunto, alis não traduzida para português com Imprimatur antes de 1790 e, durante muito tempo, pouco divulgada, mas antes os Santos Evangelhos, do Novo Testamento, texto habitual de quaisquer juramentos profanos. Mas já em 1834 em Portugal, o Ritual do Rito Francês não mencionava qualquer livro sagrado sobre o Altar, a não ser os Estatutos Gerais da Ordem, embora os juramentos se fizessem perante ou na presença do Grande Arquiteto do Universo. Num guia brasileiro da mesma data, referente ao Rito Escocês Antigo e Aceito, aceitavam-se, indiferentemente, a Bíblia ou os Estatutos Gerais da Ordem sobre o Altar. Este foi depois o costume até os dias de hoje, tendendo os referidos Estatutos – que se fizeram, mais tarde, coincidir com a Constituição – a predominar, a ponto de se tornarem, nos começos do século XX, quase exclusiva..
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 11/21 A referência ao Grande ou Supremo Arquiteto do Universo manteve-se. Nada, porém, o obrigava, compreendendo-se que a evolução dos tempos, conduzindo a um maior laicismo e uma tolerância mais abrangente, aliada à vontade de restaurar à Maçonaria a liberdade inicial, levassem o Grande Oriente da Bélgica (1872 ( e o Grande Oriente da França (1877) a suprimir dos seus textos constitucionais a obrigatoriedade da crença em Deus e na imortalidade da alma, abusivamente introduzidas, e apenas por algumas Maçonarias, na primeira metade do século XIX. De fato, só a aceitação de agnósticos e de livres pensadores daria realidade ao desejo do pastor Anderson, em 17234: de que os Maçons fossem essencialmente homens bons e leais ou homens honrados e honestos, quaisquer que sejam as denominações ou crenças que os possam distinguir, convertendo a Maçonaria em centro de união da Humanidade. Como qualquer história, a da Maçonaria tem se caracterizado por etapas e variações, tanto em princípios quanto em forma, ritual e objetivos. Nunca e em nada houve bases imutáveis – Landmarks – que, de século em século, tenha sido recebidos dos nossos antecessores e assim transmitidos aos nossos sucessores. O tempo tudo modifica. Para começar, a própria Maçonaria Especulativa resultou da Maçonaria Operativa por sucessivas fases, que foram gradualmente reduzindo a participação de Obreiros da construção material. A concepção e a estrutura das Lojas variaram também, e já no período especulativo, existindo a princípio um único Mestre em cada uma, o qual trabalhava apenas com Companheiros e Aprendizes. Não se aceitavam servos nem escravos e, durante muito tempo, negros, índios ou outros membros de etnias havidas por inferiores. Já vimos como as crenças e as invocações de tipo religioso igualmente variaram. Houve, nos séculos XVIII, XIX e até XX, mulheres iniciadas em Obediências universalmente reconhecidas. Foi obrigatório, durante muito tempo, ouso do chapéu, posto de tirado em momentos diversos do Ritual. Os poderes do Grão-Mestre e das várias autoridades maçônicas dependeram das Obediências. E os exemplos poder-se-iam multiplicar, mostrando que a fixação de landmarks imutáveis constituiu somente uma tentativa anglo-saxônica de definir dogmaticamente uma Maçonaria que tendia a fugir-lhe das mãos, fazendo-a controlar pela religião e pela moral judaico-cristãs e impondo-a ao globo como uma e exclusiva. Condicionando a existência de Obediências a um reconhecimento por parte da Grã- Bretanha (no caso dos Graus Simbólicos) e dos Estados Unidos da America ) no caso dos altos Graus de um dos mais divulgados Ritos, o Rito Escocês Antigo e Aceito, a Maçonaria. anglo- saxônica controlaria o mundo maçônico, tal como a Inglaterra e, depois, os Estados Unidos, tentaram controlar desde o século XIX e hoje efetivamente controlam o mundo profano. Em vez de universal e livre, adaptável aos costumes de cada povo e à evolução da Humanidade, a imposição dos landmarks anglo-saxônicos criava uma maçonaria arqueológica, parada no tempo, incapaz de ultrapassar um figurino clubistico e folclórico. À Maçonaria da tolerância e da vanguarda substituía-se uma Maçonaria de museu. Recuemos meus irmãos, este modelo, que muitos querem introduzir entre nós, mesmo que isso signifique a destruição dos fundamentos do Grande Oriente Lusitano e de todas as suas conquistas. Rejeitemo-lo sem hesitações. A Maçonaria, meus Irmãos, não pode reduzir-se às pretensões de Obreiros fossilizados, conservadores e mesmo reacionários, que não conseguem nem desejam entrever o progresso ou o futuro. A Maçonaria, meus Irmãos, não pode ser a variante iniciática de um poder imperialista e submisso à vontade dominadora anglo-saxônica. A Maçonaria meus Irmãos, é outra coisa. A Maçonaria é Liberdade.
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 12/21 Ir José Valdecir Souza Martins MM da Loja Ordem e Progresso n° 25 G.·.L.·.E.·.M.'. S.'..·. - R.·.E.·.A.·.A.·. Reuniões as 6ª feiras às 20:00 horas Or.·. Campo Grande-MS. E-mailvaldeci3pontocom@gmail.com Site: www.administradores.com.br/home/akinathon VALORES E PRINCIPIOS MAÇÔNICOS Principio é o fundamento, a base ou essência de uma ação ou conhecimento que “formata” a conduta ou comportamento. (Formatar = Criar ou adaptar a estrutura de um conjunto de dados a um padrão determinado). Princípio é o fundamento, a base ou essência que cria a estrutura de um conjunto de dados a um padrão determinado de conduta ou comportamento. Valores é o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização, embasada em seus princípios, que determinam a forma como a pessoa ou organização se comportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente. No âmbito sociológico podemos afirmar que os valores afetam a conduta das pessoas. Esses valores morais, sociais, éticos, religiosos constituem um conjunto de regras estabelecidas, influenciados por princípios, para uma convivência saudável dentro de uma sociedade. Temos o poder de escolha. É uma responsabilidade de cada um decidir qual caminho seguir e que tipo de pessoa se tornar. Sorte não existe, é uma escolha. Nunca houve exemplo mais do que o do Grande Arquiteto do Universo, Ele nos ensinou tudo o que precisávamos saber. É preciso coragem para obedecer. Aquele que segue os passos do Grande Arquiteto do Universo, fazendo exatamente o que Ele nos deixou de exemplo, com certeza é bom em tudo o que faz. Vivemos em uma sociedade onde são feitos de escolhas, e o modo que vivemos princípios e valores que escolhemos seguir, certamente influenciará em todos os sentidos de nossa vida. Quando um candidato é aceito na Maçonaria ela logo diz "Fui Aceito como Maçom" isso é muito fácil, porém o mais difícil é "Ser Maçom" o fato de uma pessoa estar na maçonaria não lhe dá o direito de faltar com o respeito e a solidariedade com o próximo, pelo contrário isso é um dever de um Maçom, posso garantir que isso não é permitido entre nós. Devemos como 5 – Valores e Princípios Maçônicos José Valdecir Souza Martins
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 13/21 Maçons estarmos sempre atentos aos irmãos que por algum motivo tenham desviado do caminho trilhado pela Maçonaria, um dos grandes princípios é a família que é à base da Maçonaria. O maçom que não age conforme os princípios da Maçonaria em relação a: Bíblia Sagrada, Estrutura Familiar, à Patria e não sabe amar seu próximo, simplesmente não é maçom, ele é um homem que se veste de Maçom, vai a Sessão Maçônica, participa dos eventos, mas, nunca foi Maçom em sua verdadeira essência, é como se fosse um ovo, sem conteúdo, somente a casca. Nós Maçons somos homens de bem, de bons costumes, sabemos que a maçonaria prega a família, mas existem Maçons que não cumprem o que é ensinado, tentando manchar a ordem, sabemos que a nossa instituição maçonaria não é uma religião, mas como exemplo que em todos os lugares tem pessoas que seguem o que é ensinado e tem pessoas que fazem o contrário, isso existe em todos os lugares que fazem o bem. O Livro da Lei diz que em todo lugar tem o joio e o trigo resta saber separar. A Maçonaria deve estar dentro dos verdadeiros Maçons, pois ser maçom é abandonar o Ter e passar a Ser. Infelizmente temos dentro da Ordem muitos profanos de avental! Mas no devido tempo o Joio será separado do Trigo, que a denomino de “seleção natural”. Pequena parte dos candidatos não são orientados por seus padrinhos, e acham que pelo simples fato de ter o interesse em se tornar Maçom, está ligada à fabula de que todo Maçom fica rico ao ser iniciado na instituição Maçônica e que este seria o principal objetivo. Pelos nossos conhecimentos, diante das instruções aplicadas em nosso tempo de estudos, elas estão em entendimento de como trabalhar como o nosso limite de tempo, as questões financeiras estão associada ao aprofundamento do caráter, confiança, crença e benevolência. Estas virtudes praticadas em beneficio do próximo manifesta energia cósmica que posteriormente retorna nos brindando com oportunidades de manifestar nossas capacidades, que muitos interpretam como “problemas”. No mundo fraterno não existe “problemas”, mas sim oportunidades. Oh quão bom e agradável viver em união. O verdadeiro homem livre e de bons costumes, está impregnado dos princípios da Ordem. Não basta ser iniciado, não basta adentrar em uma oficina, é necessário assimilar e propagar o Espírito Maçônico para que a paz a harmonia e a concórdia seja a tríplice argamassa que une as nossas obras como verdadeiro Maçom e Ser Humano. LOPES, Adenilson. "o que significa valores e princípios - yahoo". 2016. Disponível em: . Acesso em: 04/06/2016.
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 14/21 Irmão Mauro Pinto, São Vicente-SP, publicado na revista A Trolha de nº 214, Satisfação Talvez possamos aceitar, sem maiores discussões, que para continuar freqüentando um local qualquer, precisamos ter algum interesse naquilo que nele acontece. Interesse não é algo negativo ou prejudicial nesta (pseudo) “premissa”, por isso gostaria que esta palavra fosse entendida mais como “relação de reciprocidade entre um indivíduo e u objeto que corresponde a uma determinada necessidade daquele”. Na escola, principalmente no ensino médio, pois já há “lugar” para pensamentos mais elaborados sobre o porvir, temos interesse nos ensinamentos que, de uma maneira geral, sustentam a esperança de um futuro melhor. Na maçonaria, buscamos vencer nossas paixões e submeter nossa vontade aos princípios da Ordem, tendo como meta a melhoria da humanidade, seja pela devoção bíblica ou pelo humanismo, mas sempre atuando na sociedade como ”construtores” de algo melhor, em todas as frentes (opinião pessoal). Mas o que poderia garantir um interesse ou estímulo mais duradouro, em qualquer área de atuação? Pergunta ampla, mas que tal dedicarmos alguma atenção a uma palavra: satisfação. Satisfação, fugindo um pouco das acepções dos dicionários, poderia ser entendida como a aproximação entre o que se espera de algo e o verificado a seu respeito. Quando compramos algo, pela internet ou pela TV, por exemplo, temos expectativas variadas e quase fantasiosas, pois o processo de compra não conta com uma experiência sensível mais completa. Mas quando o “algo” chega às nossas mãos, podemos entender o que é satisfação. Quanto mais distantes nossas expectativas estiverem da realidade, mais insatisfeitos nos encontraremos em relação ao objeto das expectativas (opinião pessoal). Pois bem, tragamos o assunto para o que nos une: a maçonaria. Muitos irmãos chegam aos nossos Templos, pelo que pude verificar e pelo que venho ouvindo e lendo (principalmente), com expectativas maravilhosas ou fantasiosas e, depois de algumas Sessões, percebem que a “coisa” não é bem assim. Os maçons não são “seres especiais”, mas apenas homens com compromissos “diferenciados”, a maioria deles realmente livre e de bons costumes. Como isto nem sempre está claro, muitas vezes graças às dificuldade erigidas por condutas incoerentes, pois parece que os menos aptos são os que mais “barulho” fazem, o neófito pode ter suas expectativas frustradas e vir a entregar os pontos, levando consigo uma impressão equivocada a respeito de algo nobre, graças à irresponsabilidade de alguns “Profanos com Avental”. A tradição nos apresenta o “vencer minhas paixões...”, o que não parece estar evidente é a presença do pronome possessivo, o que deixa claro que não temos que vencer as paixões alheias, mas sim as nossas. 6 – Satisfação Mauro Pinto
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 15/21 O que fazer para evitar a insatisfação de quem chega? Bom, eu fico com a verdade, sempre. Nossa Ordem mora no meu coração e desde que a encontrei, não consegui deixá-la de lado. E isso percebo na grande maioria dos homens que honram seus Aventais. Tudo bem. Sei que ainda estou nos primeiros passos, mas estou satisfeito... cada vez mais satisfeito com a Maçonaria. Alguns poderiam perguntar: como você pode estar satisfeito tão cedo? Eu responderia: porque minhas expectativas limitam-se ao eu gostaria de fazer, ao que faço e ao que poderei fazer com o que a Maçonaria me oferece. Certa vez esbarrei em algo, numa obra do irmão Nicola Aslan: a maçonaria é chamada a renovar o mundo e a tarefa não está acima de suas forças, mas com a condição de que ela se torne o que ela deve ser. Caso comparássemos a maçonaria com uma maravilhosa rosa,alguns irmãos seriam seus espinhos, por terem feito de nossos Templos verdadeiros mercados, causando cisões ou mesmo traindo a confiança de tantos homens, seja no passado distante ou no mais recente. Estas coisas, registradas nos livros de História da Maçonaria ou nos jornais, precisam ser apresentadas aos neófitos, para saberem que, mesmo sendo a maçonaria perfeita, muitos sucumbem diante do trabalho que esta lhes impõe. Quem tenta pegar uma rosa, sabendo da existência dos espinhos, ferir-se-á apenas por descuido. Com aquele que se fere onde pensava não haver perigo, as reações podem ser mais drásticas. Sabendo o obreiro dos pontos em que alguns sucumbiram, desde o início, a insatisfação que sentir deverá ser reduzida às suas próprias limitações ou às limitações de alguns, jamais a Maçonaria, nossa Sublime Instituição. Um grande abraço... Referência bibliográfica ASLAN, Nicola. Landmarks e outros problemas maçônicos. 2.ed. Rio de Janeiro: Aurora, 1971.
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 16/21 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 01.06.1998 Fritz Alt - 3194 Joinville 01.06.1993 Acquarivs - 2768 Florianópolis 03.06.1996 Luz Esotérica - 3050 Porto União 05.06.2001 Vigilantes da Verdade - 3398 Tubarão 08.06.1984 União E Trab. do Iguaçu-2243 Porto União 08.06.1987 União Mística - 2440 Videira 10.06.1910 Aurora Joinvilense - 4043 Joinville 14.06.1909 Renascer do Vale - 4007 Penha 20.06.2005 Luz de Correia Pinto - 3687 Lages 21.06.2010 Cavaleiros da Paz - 3948 São José 23/06/1930 Luz e Verdade III- 1066 Joinville 24.06.1997 São João Batista - 3061 São João Batista 24.06.2004 Acácia do Oriente - 3596 Joaçaba 29.06.2010 Ouroboros - 4093 Florianópolis 30.06.2003 Acácia de Imbituba 3506 Imbituba GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 03.06.2009 Elimar Baumgarten nr. 101 Timbó 06.06.1984 Obreiros de Salomão nr. 39 Blumenau 06.06.1985 República Juliana nr. 40 Laguna 21.06.1994 Harmonia Brusquense nr. 61 Brusque 24.06.1911 Acácia Itajaiense nr. 01 Itajaí 24.06.1999 Luz nr. 72 Jaraguá do Sul 24.06.2002 Elos da Fraternidade nr. 84 Concórdia 24.06.2005 Amizade ao Cruzeiro do Sul II nr. 90 Joinville 24.06.2005 Cinzel nr. 89 Curitibanos Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de junho 7 – Destaques (Resenha Final)
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 17/21 GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 03/06/1985 Obreiros da Luz Lages 06/06/2003 Livres Pensadores Joaquim José Rodrigues Lages 07/06/2010 Livres Telúricos Maravilha 09/06/1975 Ordem e Progresso Brusque 14/06/1993 Tordesilhas Laguna 20/06/1979 Luz do Oriente Itajaí 21/06/1999 João de Deus São Francisco Do Sul 26/06/2001 Jacques DeMolay Itajaí
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 18/21 CONVOCAÇÃO e CONVITE O Secretário da Loja, que subscreve, convoca todos os Irmãos do quadro, com base no inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e convida todos os demais Irmãos, para a 44ª Sessão da A.R.L.S. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285 em conjunto com a A.R.L.S. Cavaleiros da Luz, nº 3657, dia 26 de JULHO, TERÇA-FEIRA, quando teremos uma Loja de Mesa (Jantar Ritualístico) no ritual britânico (Royal Festive Board). Será realizado em comemoração ao solstício de verão (no hemisfério norte) ocorrido em 20 de junho e comemoração dos 299 anos de fundação (em 24 de junho) da Grande Loja de Londres e Westminster. Cardápio: ovelha/carneiro, pão ázimo, vinho tinto e água. A Loja de Mesa será no Salão da Epagri, sede social da Associação dos Funcionários da Epagri, situado na Servidão Caminho do Porto, Itacorubi (entrada da Cidasc, seguindo a Servidão, segunda entrada à direita). Programação: 20:00 h: início do evento. Traje: maçônico completo. Convites a R$ 100,oo. Não serão vendidos convites após dia 24 de julho. Os convites poderão ser adquiridos com os Irs.: Marcos de Oliveira: tel. 9111 0090; Paulo Velloso: tel. 8408 2446; Lima: tels. 9911 0343 ou 9155 0343; Marcos Vinicius: tel. 9980 9355 Ruben Luz da Costa: tel. 9972 5934; Ir.’. João F.R. Baggio, Secretário Wisdom Dawn Lodge
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 19/21 LOCALIZAÇÃO DO TEMPLO Outros Irmâos, de diversas Lojas e Potências, estão recebendo esta mensagem no critério de Cópia Oculta,
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 20/21 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) IMORALIDADE BREVIÁRIO MAÇÔNICO – 28 de junho Imortalidade Um aspecto genérico da criação é a sua mortalidade, pois nos três reinos a vida é passageira, até no reino mineral; o período da vida poderá ser curto ou prolongado, mas jamais eterno. As crenças religiosas aceitam a imoralidade no seu tríplice aspecto: da matéria, do espírito e da alma. Exemplificado pelo arrebatamento do profeta Elias e de Jesus, de Buda a Maomé, muitos aceitam que a matéria pode “subir” a outros planos, ou no reino dos céus, sem destruir-se. São conceitos muito íntimos que possui fé suficiente para aceitar a profecia evangélica de que os justos, ao final dos tempos, serão “arrebatados”, deixando, assim, de passar pela morte, que constitui um “castigo”. A Maçonaria não combate a imortalidade material, porém fixa a sua posição na imortalidade do espírito e da alma. Todo homem repele a morte e, inconscientemente, convence-se de que é imoral. O maçom deve viver essa esperança, uma vez que as “passagem” de um estado de consciência para outro, muito do misterioso será esclarecido. Viver corretamente sempre indica uma posição privilegiada como um “passaporte” para a vida futura, do além, do Oriente Eterno. A imortalidade é um prêmio; logo, todo esforço na luta de uma conquista é válido. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 198.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.096 – Florianópolis (SC), terça-feira, 28 de junho de 2016 Pág. 21/21 FRATERNIDADE FEMININA Grande Oriente Estadual da Bahia – GOB/BA Autor: Raimundo A. Corado Barreiras, 15 de novembro de 2014 Andante da planície mental; Onde o equilíbrio é cobrado; À beira mar, em hotel central; Em um encontro programado. O peso feminino da maçonaria; Expondo temas de relevância; Com precisão, clareza e maestria; Mostrando da Ordem a pujança. Sob o cajado da Ala feminina; Tivemos aula de autoestima; Pra maçonaria do futuro. As damas da fraternidade; Representando as Lojas da cidade; No encontro em Porto Seguro.