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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Ilha do Campeche. “Caribe de Florianópolis” foto: Rodrigo Soldon.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrBarbosa Nunes – Seja Gentil. Cada Pessoa que Você Encontra ...
Bloco 3-IrMario López Rico – La Muerte o las muertes?
Bloco 4-IrPaulo Roberto – Sobre o Salmo 133
Bloco 5-IrAntonio Marcus de Melo Ferreira – O que é “Ser Livre e de Bons Costumes” na Concepção ...
Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia (edição nr. 44)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 27 de agosto. Versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 2/26
1761 O Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente outorga carta patente a Etienne Morin para
propagar os 25 Graus do Rito de Perfeição na América, com o título de Inspetor Geral de Todas as
Altas Lojas da Maçonaria no Mundo Novo.
1920 Ir.'. Warren Harding, 29º presidente americano, feito Mestre Maçom na Marion Lodge, em Ohio.
1955 Fundação da Loja Maçônica Inconfidência nr. 47, em Belo Horizonte, da GLMMG.
1979 Fundação da Loja Betel Casa Sagrada nr. 121, de Belo Horizonte do GOMG.
1984 Fundação da Loja Obreiros da Justiça e da Paz nr. 186, em Belo Horizonte, da GLMMG
1984 Fundação da Loja Obreiros da Justiça nr. 162, em Belo Horizonte, do GOMG
1984 Fundação da Loja Renascimento e Justiça nr. 135, de Jequitinhonha, do GOMG
1986 Fundação da Loja Esperança do Vale nr. 125 de Itamarandiba do GOMG
1996 Fundação da Loja Ciência e Liberdade nr. 63, em Itajaí, que pratica o Rito Adonhiramita (GOSC)
2011 Fundado no Palácio do Lavradio, Rio de Janeiro, o Supremo Grande Capítulo dos Maçons do Arco Real
Do Brasil
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 240º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 126 para terminar este ano bissexto
Dia do Corretor de Imóveis e dia Nacional do Psicólogo
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 3/26
27 de agosto
S. MÓNICA — Nasceu em 332 em Tagaste, Argélia, mãe de S. Agostinho, casada com Patrício, homem
dissoluto e violento, os seus problemas eram agravados pela presença hostil da
sogra que morava perto de si, o que a levou a refugiar-se no álcool. Conseguiu
vencer o vício e converter o marido. Enviuvou e o filho fugiu para Roma e Milão,
onde levava uma vida devassa e de muito sexo, mas a mãe seguiu-o e com a ajuda
de S. Ambrósio, converteu-o em 386. Realizada desejou a morte em 387, que
aconteceu em Ostia, Itália, quando regressava a África com seu filho, padroeira das mulheres casadas e da
maternidade.
479 a.C. – Os gregos do espartano Pausânias aniquilaram na batalha de Platéia os persas de Mardónio,
pondo fim às invasões persas na Hélade.
1666 — Carlos II, rei de Inglaterra mandou executar John Milton (9/12/1608) e
destruir os seus livros, a idade e a cegueira do poeta originaram pedidos de demência
e a absolvição.
1761 – O Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente
outorgou a carta patente a Etienne Morin para propagar os 25
Graus do Rito de Perfeição na América, com o título de Inspetor Geral de Todas as
Altas Lojas da Maçonaria no Mundo Novo.
1770 — Nasceu em Estugarda, George Wilhelm Friedrich Hegel, filósofo alemão,
estudou em Tubinga, prof. em Heldelberg, Berlim e Nuremberga, a quem se deve a
elaboração dum sistema abrangente da ciência. O método desse sistema e o seu
desenvolvimento e estruturação é o conceito moderno de dialéctica. Escreveu
numerosas obras, de que destacamos: Princípios da Filosofia do Direito,
Fenomenologia do Espírito, De Orbitis Planetarium e Enciclopédia das Ciências
Filosóficas. Exerceu a cátedra nas Univ. de Jena e de Heidelberg (14/11/1851).
1828 —Reconhecimento do Brasil à independência do Uruguai, que outrora fora a sua província da
Cisplatina.
1877 — Nasceu em Londres, Charles Stewart Rolls, fundador
da Rolls Royce, com o mecânico Frederick Henry Royce,
formado em engenharia na Univ. de Cambridge, de origem
nobre, pioneiro da aviação, fez a viagem de ida e volta, sem
paragem, atravessado o canal da Mancha (12/7/1910).
1881 — Republicanos e maçons da Figueira da Foz fundaram o Centro Republicano Fernandes
Thomaz.
1883 – A vulcânica ilha Krakatoa, na atual Indonésia, entrou em erupção que lançou a lava a cinco
quilómetros de altura, ondas superiores a 40 m que devastaram o litoral e no qual morreram mais de
36.000 pessoas.
EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro
(Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 4/26
1893 — Inaugurado um cabo submarino de ligação aos Açores.
1909 — Instalada em Vieira de Leiria, a Loja Elias Garcia, n° 310 do G.O.L., no R.E.A.A., abateu
colunas em 31/3/1911.
1910 — Nasceu em Skopje, Agnes Gonxka Bajaxhiu, madre Teresa de Calcutá,
albanesa, tornou-se irmã do Loreto na Irlanda e missionária na índia. Dedicou a sua vida
aos mais pobres, idosos e doentes e fundou a Congregação das Irmãs Missionárias da
Caridade, foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Paz em 1979, beatificada em 2003
(5/9/1997).
1920 — O 29º pres. americano Warren Harding foi elevado a Mestre Maçon na
Marion Lodge, no Ohio.
1932 — Instalação da Loja Revoltar em Almada, tendo como fundadores Mário Cal
Brandão, que presidiu e Álvaro de Ataíde.
1939 — Realizado o primeiro voo teste de um avião a jato.
1945 — Entrada do exército americano no Japão depois de o imp. Hirohito ter anunciado a rendição.
1952 — Apresentado o primeiro telefone com ecrãs, em Londres.
1965 — Morreu em Roquebrune, Cap Martin, Charles Édouard Jeanneret, Le Corbusier, enquanto
tomava banho (6/10/1887).
1975 – Primeira e única ação da F.U.P. (24/8/1975), uma gigantesca manifestação de massas, com
milhares de soldados e marinheiros, que se dirigiu a Belém, tendo o gen. Costa Gomes sido apupado e
acusado de ser social-democrata e foram vaiados o P.S. e Melo Antunes, em contrapartida gritavam
“Vasco! Vasco!” em apoio ao coronel Vasco Gonçalves.
1978 — Exposição pública do Santo Sudário, em Turim, até 8/10, que em 1988, se veio a revelar
cientificamente não ser verdadeiro, por ter apenas cerca de 1.000 anos.
1991 — Proclamada a independência da Moldávia.
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 5/26
XXIII Encontro de Estudos
E Pesquisas maçônicas
Florianópolis(SC), 14 e 15 de outubro de 2016
Caros Irmãos.
O XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, que será realizado no Hotel
Castelmar, em Florianópolis nos dias 14 e 15 de outubro próximo, pelo
Departamento de Membros Correspondentes, da Loja Maçônica Fraternidade
Brazileira de Estudos e Pesquisas, Oriente de Juiz de Fora, MG, tem o apoio do
Grande Oriente de Santa Catarina, do Grande Oriente de Minas Gerais e da
MasonWeb (Sistemas Gestores para o Universo Maçônico).
Enviamos o Folder do Encontro com as informações para os Irmãos relacionados
em nossos arquivos. Caso o Irmão queria recebê-lo novamente, por favor nos
comunique que providenciaremos o envio.
Chamamos sua atenção três pontos importantes. O primeiro ponto, em relação ao
Hotel Castelmar, cujas reservas com preços promocionais estão garantidas apenas
até o dia primeiro de setembro do corrente ano. O segundo ponto, em relação ao
prazo para envio dos trabalhos, dia 26 de setembro. O terceiro ponto é relativo à
inscrição que, quando efetuada, deve ter o comprovante de depósito enviado para
meu e-mail (miguel.simao.neto@uol.com.br). Os valores de inscrição constam no
Folder.
Fraternalmente,
Miguel Simão Neto
Coordenador
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 6/26
INFORMATIVO BARBOSA NUNES
SEJA GENTIL. CADA PESSOA QUE VOCÊ ENCONTRA PODE ESTAR
ENFRENTANDO UMA BATALHA DIFÍCIL
Como faço em todos os meus deslocamentos, levo o nome do Grande Oriente do
Brasil, que completará 195 anos em 2017 e conclamo os Irmãos a se unirem, aperfeiçoando
os nossos princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Em 16 de agosto, viagem para
São Bernardo do Campo, via capital paulista. Estive na Loja Maçônica “Thomaz Idineu
Galera”, em sessão de homenagens propostas pelo deputado federal maçônico Ademir
Cândido, aos maçons Jaime Henrique Rodrigues e Artur Gomes de Souza. Solenidade muito
bem conduzida pelo Venerável Alvarino Sbardelini e presenciada por mais de 80 maçons.
Sempre adquiro um livro em aeroporto. Li Allan Percy, consultor de várias editoras
espanholas, em que o autor produz uma obra para uma reflexão sobre o nosso dia a dia,
incentivando as mudanças necessárias para sairmos do mundo das idéias, colocando nossos
sonhos em prática, rumo a uma vida mais sábia, iluminada e feliz. Título do livro “Platão
para sonhadores”, Editora Sextante.
2 – SEJA GENTIL. CADA PESSOA QUE VOCÊ ENCONTRA PODE ESTAR
ENFRENTANDO UMA BATALHA DIFÍCIL – Barbosa Nunes
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 7/26
Platão foi filósofo e matemático ateniense, com grande influência até hoje em nossa
forma de pensar. Autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas,
a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu
mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia
natural, da ciência e da filosofia ocidental. Viveu de 427 a 347 a.C.
O livro traz 80 frases de Platão, de filosofia cotidiana. Entre elas marquei algumas:
“Quando falarem mal de você, viva como se ninguém pudesse acreditar”. “É preciso pensar
por si mesmo e não pelos outros”, aceitando a imperfeição, pois ninguém é perfeito, nem eu,
nem você e nem os outros. “Abrace a originalidade, percebendo que a existência de
diferenças é de não sermos todos iguais”. “Não dê explicações”, seus amigos não precisam
delas e seus inimigos muito menos ainda. Não se justifique por tudo. Quando está
justificando, ou explicando o seu comportamento, sempre é por algum desvio.
“Diga não quando necessário, sem culpa e sem drama”. Fazendo coisa sem vontade,
deixa você de mau humor e acaba prejudicando sua relação com a pessoa a quem deseja
agradar.
Uma outra abordagem que merece uma especial atenção está contida na frase: “Os
olhos são espelhos da alma”. Um olhar pode significar muito. No dia a dia, quem olha para
cima é evasivo. Quem olha para baixo demonstra insegurança. Olhe fixamente para frente
transmitindo tranquilidade e autoconfiança.
Platão disse: “O olhar é o reflexo do caráter”. Por isso, observe os olhos do seu
interlocutor, para qual direção está olhando? Observe como a outra pessoa está escutando
você. As pupilas pequenas costumam ser associadas à frieza ou à raiva. Dilatadas, refletem
emoções fortes. Piscadas, segundo alguns psicólogos, quem mente pisca muito. Piscar
repetidas vezes é sinal de nervosismo.
Em outra pílula da publicação, “O pensamento é a conversa da alma com si mesma”.
Allan Percy diz que os seres humanos são muito conectados a linguagem.
“Seja gentil, pois cada pessoa que você encontra está enfrentando uma batalha
difícil”. Nem sempre é simples seguir este ensinamento de Platão, já que é difícil ser gentil
quando nos sentimos estressados. No entanto, a gentileza é um poderoso desestressante para
quem a pratica e para quem a recebe. Apesar de nós mesmos estarmos em uma situação
difícil, é bem provável que as pessoas ao nosso redor também estejam.
Uma afirmativa que nos leva a uma profunda reflexão. “A melhor e mais importante
vitória é conquistar a si mesmo”. Controlar a própria mente é o maior poder que podemos
desenvolver. Deveria ser fácil porque a cabeça faz parte do nosso corpo, e deveríamos
conseguir dominá-la, assim como controlamos as nossas pernas ou nossos braços. Mas
verdade é que, com frequência é a mente que nos domina.
Por exemplo, é comum, continuar fumando, mesmo sabendo que faz mal, ser
pessimista, por mais que tente ser positivo, não conseguir deixar de lado uma lembrança
desagradável que cisma em voltar para a mente, descontar nas pessoas mais próximas,
mesmo sabendo que ninguém é culpado pelo fato de o nosso dia ter sido ruim.
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 8/26
Concluindo, “A responsabilidade pertence a quem a escolhe”. É importante saber
reconhecer nossa responsabilidade sobre aquilo que ocorre conosco, pois, assim, não
cometermos os mesmos erros no futuro. Aprenderemos a nos perdoar e nos libertaremos do
peso na consciência causado por uma experiência ruim não superada”.
Como foi bom, agradável e instrutivo para mim ter ido à Loja “Thomaz Idineu
Galera”, de São Bernardo do Campo, de onde com muita honra sou membro honorário, com
a oportunidade que tive de ler o livro de Allan Percy, “Platão para sonhadores”, que indico
como leitura que nos fortalece espiritualmente na caminhada da vida.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e
maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 9/26
O Irmão Mario López Rico
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
Responsável pela publicação espanhola
Retales de Masononeria
mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es
¿La muerte o las muertes?
“Cuando uno no sabe aun lo que es la vida,
¿cómo podría conocer lo que es la muerte?”
Confucio
Cuando se habla de la muerte la mayor parte de las
personas piensan solo en una muerte. ¿cómo
pensar otra cosa? Uno se muere y listo, se acabó. No
hay más. Se le entierra y punto. Pero pensar así no es
correcto. Esta muerte es simplemente la
desaparición de una persona sobre la Tierra. Es la
aniquiliación de su parte física, pero hay
más…mucho más.
Desde el punto de vista místico o esotérico no
existe una muerte sino varias muertes, en concreto
podemos hablar de hasta cinco muertes. No debe
resultar extraño esto a quien sigue las enseñanzas
herméticas ya que sabe que el Ser Humano está
compuesto realmente por varios cuerpos. La muerte a la que solemos hacer referencia es la del
cuerpo físico, pero también mueren otros cuerpos del hombre como el astral o el mental.
Antes de seguir con este tema he de aclarar que cuando hablo de muerte lo hago para una mayor
claridad de quien me lee porque en realidad la muerte no existe tal y como la concebimos. La
muerte es en realidad un paso de un estado a otro, es un portal y de ahí los conceptos de pasaje o
viaje que en muchas culturas se emplean al hablar de la muerte
La muerte, realmente, es un proceso completo mediante el cual el Ser Humano se va deshaciendo
de las envolturas o cuerpos que forman su ser de modo gradual comenzando por el que todos
nosotros conocemos, el cuerpo físico.
La muerte física o muerte clínica es conocida por todos. La ciencia médica habla de ella cuando
el electro encefalograma es plano; es decir, no hay actividad cerebral detectable alguna.Los que
experimentan ECM (experienicas cercanas a la muerte) lo hacen justo en este primer estado. Una
ECM implica que alguien clinicamente muerto regresa a la vida y nos cuenta cosas que
corroboran que es posible la vida más allá de la muerte. Palabras que se han dicho cuando estaba
muerto y que el repite sin errores serían un ejemplo de estas pruebas.
3 – La Muerte o las muertes?
- Mario López Rico
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 10/26
La muerte física es una desmaterialización, una desencarnación del Ser Humano. Es el primer
paso en el proceso de eliminar todo lo material para avanar hacia lo espiritual.
La muerte vital sucede cuando se rompe el denominada cordo de plata. Si esto sucede ya no es
posible regresar al cuerpo, por dicho motivo, las ECM suceden todas en la etapa anterior. El
Cordón de Plata es una especie de cordon umbilical que une el cuerpo físico con lo que
vulgarmente se denomina espíritu, aunque esta terminología no sea totalmente correcta (pero así
se hace entendible). Cuando el Espiritu abandona el cuerpo durante el sueño o los viajes astrales
siempre puede regresar al cuerpo porque este cordón lo mantiene unido a él; viene a ser lo mismo
que el cordon que une un astronauta a su cápsula, solo que este cordon de plata puede extenderse
infinitamente. Tras su rotura, el espíritu no tiene la guia, no sabe el camino para regresar y al
muerte es “definitiva” por usar una palabra o termino que todos comprenden. Es decir, no se
puede volver a la vida física.
La muerte Astral como su nombre indica es la muerte del cuerpo astral, debemos tener presente
que el cuerpo Astral es un cuerpo más, no es el Espiritu, no es el Alma. No es lo que realmente
somos y que es inmortal. Algunos expertos indican que la muerte Astral sería el equivalente a la
etapa de purgatorio cristiano. Opinión muy discutible ya que no todas las escuelas admiten la
necesidad de un purgatorio, de hecho algunas afirman que el purgatorio real es la vida en la Tierra
con sus vicisitudes y desgracias.
La muerte Mental sucede tras la Astral y conlleva la muerte del cuerpo Mental. Con su muerte
han muerto las cuatro partes o cuerpos del Ser Humano inferior. Solo quedan los tres cuerpos
superiores que en unión a los anteriores formarán el Ser Humano septenario. Los tres que quedan
son inmortales y forman lo que podríamos denominar parte Espiritual del Ser Humano. El lector
debe tener claro que uso el Ser Septenario por ser la división más conocida; pero existen otras
muchas que, en realidad, es lo mismo. No existen una frontera exacta entre un cuerpo y el otro, y
lo que para una doctrina es un cuerpo, para otra pueden ser dos. Para hacerse una idea de esto
imagine usted el Arco Iris y sus colores, estos van cambiando pero, en que punto exactamente el
naranja deja paso al rojo. Eso dependerá mucho de su agudeza visual y de lo que usted considere
como naranja y como rojo. Sin embargo, la realidad es la misma para todo el mundo. Con la
división en cuerpos sucede lo mismo, la realidad es la misma para todos, pero cada cual interpreta
las “divisiones” a su manera
Nos queda hablar de una quinta muerte, de acuerdo a lo que dije en un comienzo, pero hagamos
un pequeño alto en el camino para recapacitar y fijar ideas. Si algo ha de quedarle claro es que la
muerte no es realmente una desparición, usted ha visto que han ido muriendo cuerpos del Ser
Humano; pero el Ser Humano sigue a vivir, ya que esos cuerpos son su parte material, son el traje
hecho a medida para poder “vivir” en dichos lugares o mundos. Para poder vivir en el mundo
físico se precisa un cuerpo físico, para poder vivir en el mundo astral se precisa de un cuerpo
astral. Son esos cuerpos los que mueren en realidad, lo que desparece, pero no quien hace uso de
los mismos. Por lo tanto, hablar de muerte como de aniquilación y desaparición no es correcto,
hacerlo en el sentido de ser un paso de un mundo a otro, de un estado a otro,si lo es. Aclarado
esto, volvamos a nuestro tema de hoy y entremos en la ultima de las “muertes”, la muerte del YO
Superior, de lo que somos en realidad.
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 11/26
La muerte en los planos superiores. Aunque hemos dicho que los planos superiores están
formados por la parte inmortal del Ser Humano es posible hablar de la muerte en dichos planos. Y
lo es si entendemos la muerte como un pasaje y no como una desaparición permanente tal como le
he aclarado justo antes de comenzar este ultimo punto. La muerte en estes planos superiores
implica una reencarnación, una vuelta a la vida en la Tierra, un renacer de nuevo. Por lo tanto, esta
muerte es, en realidad, volver a fusionarse con un cuerpo Mental, un cuerpo Astral, un cuerpo
Vital y un cuerpo Físico.
Como ya sabemos de otras entradas, a medida que nos elevamos en los cuerpos que forman el Ser
Humano Septenario, estes son más espirituales – energéticos puros – y a medida que descendemos
son más materiales. Por ello,a medida que los diferentes cuerpos vuelver a fusionarse la parte
espiritual queda cada vez más “enterrada” en un cuerpo material, Esta es la razón por la cual no
recordamos nada de nuestras vidas pasadas al reencarnar. Todos los recuerdos de nuestra vida
anterior, de lo que realmente somos, se consevan en la parte inmortal, en nuestro YO Superior,
ahora enterrado por el materialimos de los demás cuerpos. Es posible, sin embargo, alimentar la
parte espiritual, contactar con nuestro Yo superior, pero esto, queridos lectores, no es tema de era
ni es el tema de esta entrada cuyo fin se encuentra aquí mismo.
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente su logia madre Renacimiento
54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue
iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de
2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo
también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del
Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york)
Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014
Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 –
Feb - 2016
Mais de duas décadas de criação de símbolos, diplomas,
estandartes, certificados, medalhas, pins e tudo que se
relacione ao rico e colorido universo maçônico.
 Consulte www.artedaleitura.com
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 12/26
Ir. Paulo Roberto -
MI da Loja Pitágoras nr. 15
Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras e
Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC.
Escreve aos sábados neste espaço.
prp.ephraim58@terra.com.br
Paulo Roberto
Sobre o Salmo 133
Salmo da Fraternidade e da União Maçônica
“Cantai a Deus, entoai salmos ao seu nome”.
(Salmo 67:5)
Em uma Sessão Maçônica celebrada no grau de Aprendiz Maçom, ao abrirem-se os trabalhos da
Loja, ouvimos com elevado respeito e uma especial unção, a leitura referente ao texto do Salmo
que faz a devida referência à exortação da amizade, da fraternidade, afinal do conviver em uma
fortuita união.
Por outro lado, quando se preleciona ou simplesmente participamos de uma conversa ao nível de
uma informalidade, ou mesmo que se use da palavra no decorrer das tarefas exercidas por essa
Loja, constata-se que existe uma determinada tendência, até um verdadeiro gostar, sendo tudo de
fato muito louvável, da parte de cada um dos Irmãos, em lembrar a todos o texto pertencente ao
Salmo 133 com o verídico propósito de bem ilustrar a oratória que está sendo executada e, ao
mesmo tempo, de chamar à atenção dos presentes à devida atenção para o seu grande e ético
conteúdo. Dessa maneira devem-se salientar as impressões emocionais de uma Loja onde paire e
habite o espírito de uma fraterna, atraente e respeitosa convivência. Ou de repente, para registrar,
4 – Sobre o Salmo 133
Paulo Roberto
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 13/26
quando da visitação de outros Irmãos de outras Oficinas, ou em visitação aos mesmos em suas
devidas Lojas, o significado adequado e direto do convite que se formula, através da palavra
bíblica colocada no Salmo em questão, à Unidade Maçônica, tido como um fundamento
verdadeiramente institucional da Maçonaria.
Convém registrar, que se trata de um cântico de especial e relevante beleza, que por sua vez, nos
toca profunda e diretamente, porquanto dele se faz exalar o perfume que da Instituição Maçônica
também é, qual o que nutre o sentimento de fraternidade, nele inspirando-nos a todos para que
dentro da Ordem Maçônica, coexista sim, uma coesão real, uma verdadeira união entre os seus
membros. Se porventura não se colher a unidade considerada perfeita, iremos concluir que a
leitura do Salmo 133 foi reduzida tão somente a um ato frio de abertura dos trabalhos, uma
invocação ao Grande Arquiteto do Universo despida de vibrações, pobre de sentido, estéril em
formosura. E, claro que isso não deverá satisfazer à verdadeira irmandade. De fato isso não será
bom, será contraproducente aos trabalhos a serem encetados pela Loja. Enfim, o Salmo em
evidência terá deixado de ser considerado o “Salmo da Fraternidade”, do amor puro entre os
Irmãos.
Nesse instante considerado de grande motivação, expressivo aos trabalhos que estão se iniciando,
se existir, no Templo, alguém que não comungue com esse ideal e venha a confundir sua alma
com as cinzas da indiferença mundana, então, é hora de se transferir ao Irmão em estado de
cegueira, outra compreensão do papel e das obrigações que assumiu para com a Instituição
Maçônica. Torna-se imperiosa a sua reeducação no que diz respeito à Ordem. Fenômeno idêntico
processa-se em todo conglomerado humano, por mais voláteis que sejam suas proposituras.
Contudo, na Maçonaria isso não deve vigorar, por sua própria natureza intrínseca. Daí, o dever
que possui cada Irmão de colaborar na correção de erros surgidos. Naturalmente, os maçons em
geral, preocupam-se em evitar que abrasivas e estranhíssimas forças se imiscuam em nossas
Colunas. Os que, de alguma maneira acabaram de ingressar, mas não se imbuíram
providencialmente daquela essencialidade, abandonam os juramentos e abjuram-na.
É de suma importância que se evite, por via de perniciosas influências, possa a Maçonaria
caminhar no rumo da vulgaridade corrosiva. Por mais que estejamos atentos, que exercitemos,
faz-se clarividente que ela está sujeita a essas intrusões, sorrateiras e venais, portas adentro, nos
Templos da Sublime Ordem. Se porventura isso acontecer, a palavra bíblica fenecerá ali mesmo,
porque não terá impressionado os presentes de modo a fazê-los meditar seriamente sobre os
compromissos que foram assumidos e que mais não são do que os da boa e construtiva, generosa
amizade, os da convicção cívica, do sentimento religioso sem proselitismos ou espírito de seita.
Compromissos que exigem o concurso de todos para a realização, no homem, dos valores mais
altos e que vão adormecendo por inadvertência e omissão.
Pois para malefícios idênticos, aos quais estamos sujeitos, o Salmo é considerado o Sublime
antídoto, em tese passa a ser a medicina heróica, marcada pelo caráter sagrado que o caracteriza.
E, é assim, que o Salmo em questão, assinalando o momento grandioso e tocante em que os
Obreiros se iniciam em sua operosidade, tarefas que todos necessitam conhecer e reconhecer
como sagradas, naquela hora da ação espiritual – possui uma expressão tal, que se precisaria do
cinzel hermenêutico de um São Jerônimo ou outro Doutor da Igreja, para melhor e mais
profundamente, dele retirar as mais belas e divinas lições. Não chegamos à ousadia de proclamar
que aqui se deverá observar uma exegese do Salmo 133. Apenas conclamamos os Irmãos para
nele procurarem aprofundar seus devidos cuidados para que dessa rica fonte de reflexos de luz
possa cada um extrair seu roteiro de vida, quer a maçônica – nossa grande meta – quer a profana.
Essa deverá ser um revérbero daquela aprendizagem, do 1º ao 33º Graus, de que jamais pode
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dispensar-se o Maçom consciente dos compromissos que assumiu como Aprendiz e que coroou
como Grande Inspetor Geral da Ordem, ao ingressar no ápice dessa escada de aperfeiçoamento.
Existe nesse nosso Salmo um roteiro moral e tropológico (referente ao emprego da linguagem
figurada; estudo dos tropos – metáforas) quando indica a prática da amizade a ser seguida pelos
Irmãos. Não permitindo evidenciar um sentido quase, digamos dogmático, porque nele se indica
uma verdade para ser criada, qual essa da amizade sincera entre os homens, de modo muito
acentuado, para os homens que à nossa Ordem pertencem e que devem qualificar-se como
cidadãos exemplares a todo custo.
Aqui cabe realçar que quando se menciona a palavra “autenticidade” para a amizade, pretende-se
que ela se revele pura e desinteressada, capaz, na hora do testemunho, de arrostar sacrifícios
ingentes para então revelar-se e afirmar-se. Quando ela atinge parâmetros de luminosidade, eis
uma amizade que transcende para a sublimidade. Far-se-á expressão viva e cálida do Amor com
pinceladas cósmicas. Não haverá de ser menos o conteúdo do Salmo 133, porque não nos é difícil
crer que em todos esses livros bíblicos comparece a inspiração do Pai.
Muito se fala da amizade, aquela que necessita existir entre os Irmãos da Instituição Maçônica,
como, naturalmente, entre os que o são de sangue. A fraternidade apresenta-se como um estágio
mais aprimorado da verdadeira amizade, já que ela é capaz de sacrifícios com o intuito de
preservar os méritos dessa nobre conquista do espírito humano. Uma grande maneira de fortalecer
o verdadeiro sentimento de amizade, e por conseqüência, o de fraternidade, haverá de ser sempre a
natural alegria que começa a ser gerada a partir da apreciação do que fazemos ao amigo, portanto,
ao Irmão com os dotes do espírito e da moral. Assim sendo, não deverá existir outro motivo a não
ser o da alegria que alimenta essa convivência recíproca.
A partir daí, passa-se a ter outra visão, bem mais amena e acolhedora, tal qual a de que, nos
exercícios da amizade e da fraternidade – “Amigos e Irmãos” – enfim, todos nós nos acharemos
entre iguais. De fato isso é sobremaneira confortador, porquanto permite ao amigo abrir os seus
sentimentos, revelando sua alma àquele que escolheu por fiel depositário da sua confiabilidade.
Para os que se dizem filósofos do estoicismo, a amizade é o tipo de afeição que atingiu altíssimo
nível, mas reconhecendo que a depuração da afeição, na sua forma perfeita, somente aos sábios
era dada vivenciar.
Platão tinha a amizade como um laço entre as almas que perseguem um ideal, e considerava-a
como princípio de todas as virtudes, incluindo-se aí, as virtudes cívicas da cidadania. A história
nos lembra de amizades que se tornaram célebres pela exemplificação que revelaram, recorde-se
Johann Wolfgang von “Goethe” e Johann Christoph Friedrich von “Schiller”, a de “Aquiles” e
“Pátroclo”. Por tudo isso, o amigo sempre foi considerado “um outro eu” do ser humano.
Arte Grega sobre a “Amizade”
Ora, o que de mais belo poderia surgir na amizade, além da confiança e da certeza de nela
encontrar-se o refúgio para as horas de tribulação, o conforto para os momentos de dor, o amparo
para os instantes de incerteza, senão provir da mesma a alegria?
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Aqui cabe observar-se uma curiosidade linguistica: na língua alemã, basta uma única letra para se
sair da alegria para a fraternidade e vice-versa: alegria, na língua germânica, é “freude”, enquanto
que amigos é “freunde” (no singular – freund).
Schiller, o grande amigo do autor de “Fausto”, escreveu a inesquecível e belíssima “Ode à
Alegria”, que Ludwig van Beethoven colocou na sua inigualável “9ª Sinfonia”, interpretada por
barítonos, sopranos, contraltos, tenores, quartetos e coros. Torna-se necessário ouvi-la com unção,
respeito, silêncio profundo, meditação para que se possa elevar, que se alcance um determinado
momento de paz interior. E, é assim que Johann Christoph Friedrich von Schiller, abre sua ode
com as seguintes palavras:
“O Freunde, nicht diese Töne,
Sondern lasst uns angenehmere
Anstimmen, und freudenvollere”.
Traduzindo… “Ó Amigos, alteremos o tom! Vamos cantar algo mais agradável e mais alegre!”
Ainda proclama o poeta, filósofo, médico e historiador alemão em questão, para nos
assegurarmos:
“Freude schöner Götterfunken,
Tochter aus Elysium!
…………………………….
…………………………….
Deine Zauber binden wieder,
Was die Mode streng getheilt:
Alle Menschen warden Brüder,
Wo dein sanfter Flügel weilt”.
Traduzindo… “Alegria, centelha divina,
Filha de Elíseo!
Deixa que sob tua magia se reúnam,
Todos os que a lei terrena divide:
Os homens todos serão Irmãos,
Sob tuas amplas e ternas asas”.
Para tornar-se eterna a alegria e gratidão humanas, Beethoven colocou a “Ode à Alegria”, de
Schiller, no 4º Movimento da sua 9ª Sinfonia em Ré Menor (cantada pelo Coral), Opus 125
(Presto – Allegro assai). Ao ouvi-la, Irmãos, estaremos cada vez mais nos edificando!
Assim sendo, outra coisa não é o Salmo 133 senão “Fraternidade” e “Alegria”. Por que não sentir
então, que nele, e em todos os outros Salmos, existe a inspiração divina?
Pode ser denominada por “Hagiografia” (biografia dos santos, história dos santos e das coisas
consideradas santificadas. Em um sentido estrito, a narrativa dos fatos bíblicos por inspiração
divina de cada autor. Palavra proveniente do grego - “Hágios”/santo, sagrado e
“Graphein”/escrever - O hagiógrafo é a pessoa que, sob influenciação divina, escreve a respeito
dos assuntos sagrados ou bíblicos) uma mediunidade, quando aqui, pouco importa o termo que se
esteja usando. O que se torna válido é que ali iremos encontrar uma chama considerada sagrada,
essa de que a Palavra registrada na Bíblia foi escrita, gravada com ardente escopro no flanco do
homem, por inspiração do que é considerado Divino.
De fato, dessa inspiração vai decorrer, dizem os hermeneutas bíblicos, o verdadeiro aspecto da
denominada “Inerrância (que não erra) Bíblica”, pois do Livro Sagrado se retira a possibilidade de
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qualquer erro que possa existir, por mais ínfimo que seja. Assim, poder-se-á afirmar que não
existem erros na Bíblia, porque ela é uma escritura do Senhor dos Altíssimos.
Estudos, confrontos, análise, uma hermenêutica exigente e esmiuçante, até mesmo a arqueologia,
confirmam sobremaneira a Inerrância Bíblica. Disso decorre o depósito de confiabilidade absoluta
que se tem nos textos do Livro Sagrado, o Livro da Lei para a Instituição Maçônica e, disso, não
devemos duvidar!
Santo Agostinho, a esse propósito, afirmava, aconselhando, que se encontrarmos um trecho que
nos pareça contrário à verdade (Quid est veritas?) foi à indagação de Pôncio Pilatos ao Nazareno,
que por sua vez, preferiu se manter em estado de total mudez; deveremos meditar antes de o
julgarmos: “Nesse ponto de vista deve existir algum erro do copista, ou uma tradução não muito
esclarecida do original, ou então todos nós que não muito conseguimos entender...”.
Realmente todos sabemos que a interpretação adequada do Santo e Sagrado Livro é muito
complexa e, claro, que implica em profundos conhecimentos de ciências tidas como fundamentais
ciências consideradas auxiliares, incluindo-se aqui, as línguas antigas e da proto-história (período
da pré-história imediatamente anterior ao aparecimento da escrita, em que já havia uma incipiente
metalurgia) dos povos que nele são mencionados.
Outrossim, os Salmos, sendo uma grande parte deles compostos pelo Rei David, receberam
também o impulso do Altíssimo. São cânticos, sim, mas também são preces. Portanto, quando ele
é aberto em Loja e lido, na grandeza mística do silêncio dos Irmãos reunidos e compenetrados em
sua mensagem, é porque todos o estão orando, entoando o seu cântico de louvor ao Grande
Arquiteto do Universo, de fato é a prece preparatória aos trabalhos a serem encetados por uma
Oficina.
Encerrando, pense-se na sensibilidade mística do poeta libanês Gibran Khalil Gibran em
“Mensagens Espirituais” ao enunciar que: “A prece é a canção do coração, que prepara seu
caminho para o trono de Deus, mesmo através do emaranhado da lamentação de milhares de
almas”.
Bibliografia:
VEADO, Wilson – “Obras”...
“Dentre todas as sociedades, nenhuma há, mais nobre e mais estável, que aquela em que os homens estejam
unidos pelo amor.”
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O que é “Ser Livre e de Bons Costumes” na
Concepção Maçônica
Publicado por Luiz Marcelo Viegas
(https://opontodentrodocirculo.wordpress.com)
Autor: Ir Antonio Marcus de Melo Ferreira
Loja Evolução Gonçalense, 50,Rio de Janeiro
A partir do momento que alguém se torna Maçom, há de se
conscientizar que haverá um caminho longo a percorrer.
Pode-se dizer que é um caminho sem fim. Ao longo dessa
caminhada há bons e maus momentos. Os bons deverão ser
aproveitados como incentivo, e os maus não poderão ser
motivo de esmorecimento e desistência da viagem iniciada.
A linguagem, sempre empregada nas Lojas Maçônicas, diz
que o Aprendiz Maçom é uma pedra bruta que deve talhar-
se a si mesmo para se tornar uma pedra cúbica. É o início da
sua jornada Maçônica.
O nutrimento elementar para a viagem é conhecido do Maçom desde de nossa primeira instrução
recebida: A régua de 24 polegadas, o maço e o cinzel. Com o progresso, nós Maçons vamos recebendo
outros objetos.
Os utensílios de trabalho, obviamente, são simbólicos. Todos os símbolos nos abrem as portas sob
condição de não nos atermos apenas às definições morais. É em nossa 4a instrução, onde começamos a
entender os significados de nossa jornada maçônica, do espírito Maçônico , que nos ensina, um
comportamento original que não se encontra em nenhum outro grupo de homens. Se isso não for
absorvido, não será um bom Maçom, livre e de Bons costumes.
O que é “ser livre e de bons costumes” na concepção maçônica?
Livre e de Bons Costumes implica que, apesar de todo homem ser livre na real acepção da palavra, pode
estar preso a entraves sociais que o privem de parte de sua liberdade e o tornem escravo de suas
próprias paixões e preconceitos. Assim é desse jugo que se deve libertar, mas, só o fará se for de Bons
Costumes, ou seja, se já possuir preceitos éticos (virtudes) bem fundamentados em sua personalidade.
5 – O que é “Ser Livre e de Bons Costumes” na Concepção
Maçônica – Antonio Marcus de Melo Ferreira
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 18/26
O ideal dos homens livres e de bons costumes, que nossa sublime Ordem nos ensina, mostra que a
finalidade da Maçonaria é, desde épocas mais remotas, dedicar-se ao aprimoramento espiritual e moral
da Humanidade, pugnando pelos direitos dos homens e, pela Justiça, pregando o amor fraterno,
procurando congregar esforços para uma maior e mais perfeita compreensão entre os homens, a fim de
que se estabeleçam os laços indissolúveis de uma verdadeira fraternidade, sem distinção de raças nem
de crenças, condição indispensável para que haja realmente paz e compreensão entre os povos.
Livre, palavra derivada do latim, em sentido amplo quer significar tudo o que se mostra isento de
qualquer condição, constrangimento, subordinação, dependência, encargo ou restrição.
A qualidade ou condição de livre, assim atribuído a qualquer coisa, importa na liberdade de ação a
respeito da mesma, sem qualquer oposição, que não se funde em restrição de ordem legal e,
principalmente moral. Em decorrência de ser livre, vem a liberdade, que é faculdade de se fazer ou não
fazer o que se quer, de pensar como se entende, de ir e vir a qualquer parte, quando e como se queira,
exercer qualquer atividade, tudo conforme a livre determinação da pessoa, quando não haja regra
proibitiva para a prática do ato ou não se institua princípio restritivo ao exercício da atividade.
Bem verdade é que a Maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento moral, onde nós homens nos
aprimoramos em benefício de nossos semelhantes, desenvolvendo qualidades que nos possibilitam ser,
cada vez mais, úteis à coletividade. Não nos esqueçamos, porém, que, de uma pedra impura jamais
conseguiremos fazer um brilhante, por maior que sejam nossos esforços.
O conceito maçônico de homem livre é diferente, é bem mais elevado do que o conceito jurídico. Para
ser homem livre, não basta ter liberdade de locomoção, para ir aqui ou ali. Goza de liberdade o homem
que não é escravo de suas paixões , que não se deixa dominar pela torpeza dos seus instintos de fera
humana. Não é homem livre, não desfruta da verdadeira liberdade, quem esta escravizado a vícios. Não
é homem livre aquele que é dominado pelo jogo, que não consegue libertar-se de suas tentações. Não é
homem livre, quem se enchafurda no vício, degrada-se, condena-se por si mesmo, sacrifica
voluntariamente a sua liberdade, porque os seus baixos instintos se sobrepuseram às suas qualidade,
anulando-as.
Maçom livre, é o que dispõe da necessária força moral para evitar todos os vícios que infamam, que
desonram, que degradam. O supremo ideal de liberdade é livrar-se de todas as propensões para o mal,
despojar-se de todas as tendências condenáveis, sair do caminho das sombras e seguir pela estrada que
conduz à prática do bem, que aproxima o homem da perfeição intangível.
Sendo livre e por consequência, desfrutando de liberdade, o homem deve, sempre pautar sua vida pelos
preceitos dos bons costumes, que é expressão, também derivada do latim e usada para designar o
complexo de regras e princípios impostos pela moral, os quais traçam a norma de conduta dos
indivíduos em suas relações domésticas e sociais, para que estas se articulem seguindo as elevadas
finalidades da própria vida humana.
Os bons costumes, referem-se mais propriamente à honestidade das famílias, ao recato das pessoas e a
dignidade ou decoro social.
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 19/26
A ideia e o sentido dos bons costumes não se afastam da ideia ou sentido de moral, pois os princípios
que os regulam são, inequivocamente, fundados nela.
O bom maçom, livre e de bons costumes, não confunde liberdade, que é direito sagrado, com abuso que
é defeito; crê em Deus, ser supremo que nos orienta para o bem e nos desvia do mal. O bom maçom,
livre e de bons costumes, é leal. Quem não é leal com os demais, é desleal consigo mesmo e trai os seus
mais sagrados compromissos; cultiva a fraternidade, porque ela é a base fundamental da Maçonaria,
porque só pelo culto da fraternidade poderemos conseguir uma humanidade menos sofredora; recusa
agradecimentos porque se satisfaz com o prazer de haver contribuído para amparar um semelhante.
O bom maçom, livre e de bons costumes, não se abate, jamais se desmanda, não se revolta com as
derrotas, porque vencer ou perder são contingências da vida do homem, é nobre na vitória e sereno se
vencido, porque sabe triunfar sobre os seus impulsos, dominando-os, pratica o bem porque sabe que é
amparando o próximo, sentindo suas dores, que nos aperfeiçoamos.
O bom maçom, livre e de bons costumes, abomina o vício, porque este é o contrário da virtude, que ele
deve cultivar; é amigo da família, porque ela é a base fundamental da humanidade. O mau chefe de
família não tem qualidades morais para ser maçom, não humilha os fracos, os inferiores, porque é
covardia, e a Maçonaria não é abrigo de covardes; trata fraternalmente os demais para não trair os seus
juramentos de fraternidade; não se desvia do caminho da moral, quem dele se afasta, incompatibiliza-se
com os objetivos da Maçonaria.
O bom maçom, o verdadeiro maçom, não se envaidece, não alardeia suas qualidades, não vê no auxílio
ao semelhante um gesto excepcional, porque este é um dever de solidariedade humana, cuja prática
constitui um prazer. Não promete senão o que pode cumprir. Uma promessa não cumprida pode
provocar inimizade. Não odeia, o ódio destrói, só a amizade constrói.
Finalmente, o verdadeiro maçom, não investe contra a reputação de outro, porque tal fazer é trair os
sentimentos de fraternidade. O maçom, o verdadeiro maçom, não tem apego aos cargos, porque isto é
cultivar a vaidade, sentimento mesquinho, incompatível com a elevação dos sentimentos que o bom
maçom deve cultivar.
Os vaidosos buscam posições em que se destaquem; os verdadeiros maçons buscam o trabalho em que
façam destacar a Maçonaria.
O valor da existência de um maçom é julgado pelos seus atos, pelo exercício do bem.
Autor: Antonio Marcus de Melo Ferreira
ARLS Evolução Gonçalense, 50,Rio de Janeiro
Bibliografia
Ritual do Grau de Aprendiz Maçom
Dicionário Aurélio – 1999
Adaptação do Texto Original do Ir.’. Nery Saturnino – ARLS Amor e Fraternidade
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Coluna da Harmonia
O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados.
É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia
Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande
Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do
Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões
Maçônicas. - valsechibr@gmail.com
Coluna da Harmonia – Nr. 44
Música Renascentista - 4ª parte – Música Profana
O Órgão foi intitulado o rei dos instrumentos, pelo tamanho e pela diversidade
sonora. A partir do século XV é considerado “instrumento litúrgico” de todas as
igrejas, o que leva ao seu refinamento e perfeição.
“Canzone”: Os italianos tinham preferência pela “Canzone da sonar” (canção
para instrumentos) para dois ou mais grupos de instrumentos.
“Toccata”: Deriva do verbo italiano tocar, principalmente para Cravo e Órgão.
“Sonata”: Era música feita para “soar”, ou seja, a música instrumental, em
oposição à “cantata”, a música cantada.
Ilustrando a 44ª Coluna da Harmonia, ouviremos: Toccata e Fuga em Ré Menor
– J. S. Bach.
 22 - Toccata e Fuga em ré menor (J.S. Bach).mp3
6 – Coluna da Harmonia nr. 44
Ademar Valsechi
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 21/26
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data Nome Oriente
08.08.1997 Fraternidade das Termas nr. 68 Palmitos
13.08.1986 Harmonia nr. 42 Itajaí
13.08.1993 Albert Mackey nr. 56 Tubarão
15.08.1946 Presidente Roosevelt nr. 2 Criciúma
16.08.1999 Caminhos da Verdade nr. 92 Gaspar
17.08.1999 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis
18.08.2011 Fraternidade Itapema nr. 104 Itapema
20.08.1985 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú
30.08.1978 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul
30.08.1991 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte
31.08.1982 Solidariedade nr. 28 Florianópolis
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
02/08/1989 Fraternidade Imaruiense Imaruí
09/08/2003 Templários da Boa Ordem Jaguaruna
10/08/2002 Energia das Águas Gravatal
14/08/1985 Justiça E Liberdade Joinville
16/08/2005 José Abelardo Lunardelli São José
19/08/1995 Brusque Deutsche Loge Brusque
20/08/2011 Triângulo Talhadores da Pedra Itá
21/08/2002 Harmonia do Continente Florianópolis
26/08/2002 Templários da Arca Sagrada Blumenau
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de agosto
JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 22/26
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
06.08.05 Arquitetos Da Paz - 3698 Blumenau
06.08.05 Delta Brasileiro - 3691 Florianópolis
07.08.99 União Do Sul - 3260 Criciúma
10.08.10 Colunas De Jaraguá - 4081 Jaraguá do Sul
12.08.96 Perseverança E Fidelidade - 2968 Araranguá
16.08.05 Novo Horizonte - 4185 Camboriú
18.08.07 Cavaleiros Do Contestado - 3878 Canoinhas
20.08.94 Vale Do Tijucas - 2817 Tijucas
20.08.94 Luz Do Sinai - 2845 Joinville
20.08.00 Estrela De Herval - 3334 Joaçaba
20.08.00 União Das Termas - 3335 Sto. Amaro da Imperatriz
20.08.04 Frat. Jaraguaense - 3620 Jaraguá do Sul
22.08.96 Campeche -2998 Florianópolis
26.08.02 União Navegantina - 3460 Navegantes
29.08.97 Horizonte De Luz - 3085 Xanxerê
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Vem aí a XXI Jornada Maçônica
do Estado de São Paulo
Em 25 de Setembro de 2.016, na Uni Sant’Anna, situada à Rua Voluntários da
Pátria, 257 Bloco I - 6º Andar, estaremos realizando a XXI Jornada Maçônica do
Estado de São Paulo.
O objetivo da tradicional Jornada Maçônica é o de oferecer um espaço para a
integração sócio cultural de Maçons, oriundos de várias Lojas da Capital e do
Interior de São Paulo e de diversas cidades do país, através de quatro
Conferências e 29 Palestras, realizadas por doutores, pesquisadores,
historiadores, doutrinadores e formadores de opinião, os quais abordam uma
variedade de assuntos relevantes. Aos que possuem a saudável sede de
conhecimento e estudo.
O programa abrange uma apurada análise da conjuntura brasileira atual com
ênfase para os temas litúrgicos, doutrinários e ritualísticos da Ordem. Mais um
evento promovido pela Associação Cultural e Assistencial Obreiros do Leste.
ENTRE NO SITE: www.jornadamaconica.com.br
INSCREVA-SE
Jurandir Alves Vasconcelos - GRÃO MESTRE DE
HONRA DO GOP – COORDENADOR GERAL
Jose Renato dos Santos - PAST GRÃO MESTRE
ADJUNTO DA GLESP tel 011 29411621
Edson Sales Junior - SECRETARIO EXECUTIVO
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Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
BREVIÁRIO MAÇÔNICO
Para o dia 27 de agosto
Neófito
Palavra de origem grega, que significa “recém-plantado”. Em Maçonaria,
designa o candidato recém-Iniciado. Neo significa “novo”, portanto diz
respeito ao “novo maçom”.
Trata-se de um estágio que perdura por longo Tempo, inexistindo a previsão
de seu término, uma vez que se o maçom recém-Iniciado encontra novidade
sobre novidade em seu Grau de Aprendiz. Passando para o segundo grau, o
de Companheiro, encontrará ainda maiores novidades e assim por diante, até
atingir uma estabilidade plena, dentro dos preceitos do ritual que observa.
O Iniciado é um “recém-nascido” que durante a cerimônia de Iniciação
provou as dificuldades e da harmonia que lhe foram apresentadas.
Não basta ter participado da Iniciação, é preciso que a tenha compreendido,
e isso sucederá quando assistir à próxima Iniciação de um novo irmão.
O processo iniciático é longo e cada palavra deve ser “absorvida” e
“digerida”, e isso demanda um longo estágio.
A Iniciação é permanente e contínua; mesmo fora da Loja, quando no
recesso do lar, o maçom está descobrindo novos significados, novas
interpretações e novos conhecimentos.
Portanto, “Neófito” é um estado permanente e o maçom deve aproveitá-lo,
lembrando que, se está no mundo, é para aprender a viver a fim de em
Tempo oportuno alcançar graus sobre graus.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 258.
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O Irmão Adilson Zotovici,
escreve aos sábados neste espaço.
adilsonzotovici@gmail.com
O CAMINHO
Por um rito dito arcaico
Cada vez mais atual
No pavimento mosaico
Busco pórtico celestial
É o caminho natural
Criado por Grande Arquiteto
A escolher o bem ou o mal,
Nas nuances do trajeto
A ninguém porém, secreto,
Que independe da sorte,
Mas dum caminhar correto
Do nascimento...à morte !
Que na fé se forja o forte
No equilíbrio o aprumado
Na esperança o suporte
Na caridade o abençoado !
E assim estará iluminado
E livre o portal de passagem,
Quando por “ ELE ” chamado,
À certa e nova viagem !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Ilha do Campeche. “Caribe de Florianópolis” foto: Rodrigo Soldon. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrBarbosa Nunes – Seja Gentil. Cada Pessoa que Você Encontra ... Bloco 3-IrMario López Rico – La Muerte o las muertes? Bloco 4-IrPaulo Roberto – Sobre o Salmo 133 Bloco 5-IrAntonio Marcus de Melo Ferreira – O que é “Ser Livre e de Bons Costumes” na Concepção ... Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia (edição nr. 44) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 27 de agosto. Versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 2/26 1761 O Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente outorga carta patente a Etienne Morin para propagar os 25 Graus do Rito de Perfeição na América, com o título de Inspetor Geral de Todas as Altas Lojas da Maçonaria no Mundo Novo. 1920 Ir.'. Warren Harding, 29º presidente americano, feito Mestre Maçom na Marion Lodge, em Ohio. 1955 Fundação da Loja Maçônica Inconfidência nr. 47, em Belo Horizonte, da GLMMG. 1979 Fundação da Loja Betel Casa Sagrada nr. 121, de Belo Horizonte do GOMG. 1984 Fundação da Loja Obreiros da Justiça e da Paz nr. 186, em Belo Horizonte, da GLMMG 1984 Fundação da Loja Obreiros da Justiça nr. 162, em Belo Horizonte, do GOMG 1984 Fundação da Loja Renascimento e Justiça nr. 135, de Jequitinhonha, do GOMG 1986 Fundação da Loja Esperança do Vale nr. 125 de Itamarandiba do GOMG 1996 Fundação da Loja Ciência e Liberdade nr. 63, em Itajaí, que pratica o Rito Adonhiramita (GOSC) 2011 Fundado no Palácio do Lavradio, Rio de Janeiro, o Supremo Grande Capítulo dos Maçons do Arco Real Do Brasil Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 240º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante) Faltam 126 para terminar este ano bissexto Dia do Corretor de Imóveis e dia Nacional do Psicólogo Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 3/26 27 de agosto S. MÓNICA — Nasceu em 332 em Tagaste, Argélia, mãe de S. Agostinho, casada com Patrício, homem dissoluto e violento, os seus problemas eram agravados pela presença hostil da sogra que morava perto de si, o que a levou a refugiar-se no álcool. Conseguiu vencer o vício e converter o marido. Enviuvou e o filho fugiu para Roma e Milão, onde levava uma vida devassa e de muito sexo, mas a mãe seguiu-o e com a ajuda de S. Ambrósio, converteu-o em 386. Realizada desejou a morte em 387, que aconteceu em Ostia, Itália, quando regressava a África com seu filho, padroeira das mulheres casadas e da maternidade. 479 a.C. – Os gregos do espartano Pausânias aniquilaram na batalha de Platéia os persas de Mardónio, pondo fim às invasões persas na Hélade. 1666 — Carlos II, rei de Inglaterra mandou executar John Milton (9/12/1608) e destruir os seus livros, a idade e a cegueira do poeta originaram pedidos de demência e a absolvição. 1761 – O Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente outorgou a carta patente a Etienne Morin para propagar os 25 Graus do Rito de Perfeição na América, com o título de Inspetor Geral de Todas as Altas Lojas da Maçonaria no Mundo Novo. 1770 — Nasceu em Estugarda, George Wilhelm Friedrich Hegel, filósofo alemão, estudou em Tubinga, prof. em Heldelberg, Berlim e Nuremberga, a quem se deve a elaboração dum sistema abrangente da ciência. O método desse sistema e o seu desenvolvimento e estruturação é o conceito moderno de dialéctica. Escreveu numerosas obras, de que destacamos: Princípios da Filosofia do Direito, Fenomenologia do Espírito, De Orbitis Planetarium e Enciclopédia das Ciências Filosóficas. Exerceu a cátedra nas Univ. de Jena e de Heidelberg (14/11/1851). 1828 —Reconhecimento do Brasil à independência do Uruguai, que outrora fora a sua província da Cisplatina. 1877 — Nasceu em Londres, Charles Stewart Rolls, fundador da Rolls Royce, com o mecânico Frederick Henry Royce, formado em engenharia na Univ. de Cambridge, de origem nobre, pioneiro da aviação, fez a viagem de ida e volta, sem paragem, atravessado o canal da Mancha (12/7/1910). 1881 — Republicanos e maçons da Figueira da Foz fundaram o Centro Republicano Fernandes Thomaz. 1883 – A vulcânica ilha Krakatoa, na atual Indonésia, entrou em erupção que lançou a lava a cinco quilómetros de altura, ondas superiores a 40 m que devastaram o litoral e no qual morreram mais de 36.000 pessoas. EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro (Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 4/26 1893 — Inaugurado um cabo submarino de ligação aos Açores. 1909 — Instalada em Vieira de Leiria, a Loja Elias Garcia, n° 310 do G.O.L., no R.E.A.A., abateu colunas em 31/3/1911. 1910 — Nasceu em Skopje, Agnes Gonxka Bajaxhiu, madre Teresa de Calcutá, albanesa, tornou-se irmã do Loreto na Irlanda e missionária na índia. Dedicou a sua vida aos mais pobres, idosos e doentes e fundou a Congregação das Irmãs Missionárias da Caridade, foi-lhe atribuído o Prémio Nobel da Paz em 1979, beatificada em 2003 (5/9/1997). 1920 — O 29º pres. americano Warren Harding foi elevado a Mestre Maçon na Marion Lodge, no Ohio. 1932 — Instalação da Loja Revoltar em Almada, tendo como fundadores Mário Cal Brandão, que presidiu e Álvaro de Ataíde. 1939 — Realizado o primeiro voo teste de um avião a jato. 1945 — Entrada do exército americano no Japão depois de o imp. Hirohito ter anunciado a rendição. 1952 — Apresentado o primeiro telefone com ecrãs, em Londres. 1965 — Morreu em Roquebrune, Cap Martin, Charles Édouard Jeanneret, Le Corbusier, enquanto tomava banho (6/10/1887). 1975 – Primeira e única ação da F.U.P. (24/8/1975), uma gigantesca manifestação de massas, com milhares de soldados e marinheiros, que se dirigiu a Belém, tendo o gen. Costa Gomes sido apupado e acusado de ser social-democrata e foram vaiados o P.S. e Melo Antunes, em contrapartida gritavam “Vasco! Vasco!” em apoio ao coronel Vasco Gonçalves. 1978 — Exposição pública do Santo Sudário, em Turim, até 8/10, que em 1988, se veio a revelar cientificamente não ser verdadeiro, por ter apenas cerca de 1.000 anos. 1991 — Proclamada a independência da Moldávia.
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 5/26 XXIII Encontro de Estudos E Pesquisas maçônicas Florianópolis(SC), 14 e 15 de outubro de 2016 Caros Irmãos. O XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas Maçônicas, que será realizado no Hotel Castelmar, em Florianópolis nos dias 14 e 15 de outubro próximo, pelo Departamento de Membros Correspondentes, da Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas, Oriente de Juiz de Fora, MG, tem o apoio do Grande Oriente de Santa Catarina, do Grande Oriente de Minas Gerais e da MasonWeb (Sistemas Gestores para o Universo Maçônico). Enviamos o Folder do Encontro com as informações para os Irmãos relacionados em nossos arquivos. Caso o Irmão queria recebê-lo novamente, por favor nos comunique que providenciaremos o envio. Chamamos sua atenção três pontos importantes. O primeiro ponto, em relação ao Hotel Castelmar, cujas reservas com preços promocionais estão garantidas apenas até o dia primeiro de setembro do corrente ano. O segundo ponto, em relação ao prazo para envio dos trabalhos, dia 26 de setembro. O terceiro ponto é relativo à inscrição que, quando efetuada, deve ter o comprovante de depósito enviado para meu e-mail (miguel.simao.neto@uol.com.br). Os valores de inscrição constam no Folder. Fraternalmente, Miguel Simão Neto Coordenador
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 6/26 INFORMATIVO BARBOSA NUNES SEJA GENTIL. CADA PESSOA QUE VOCÊ ENCONTRA PODE ESTAR ENFRENTANDO UMA BATALHA DIFÍCIL Como faço em todos os meus deslocamentos, levo o nome do Grande Oriente do Brasil, que completará 195 anos em 2017 e conclamo os Irmãos a se unirem, aperfeiçoando os nossos princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Em 16 de agosto, viagem para São Bernardo do Campo, via capital paulista. Estive na Loja Maçônica “Thomaz Idineu Galera”, em sessão de homenagens propostas pelo deputado federal maçônico Ademir Cândido, aos maçons Jaime Henrique Rodrigues e Artur Gomes de Souza. Solenidade muito bem conduzida pelo Venerável Alvarino Sbardelini e presenciada por mais de 80 maçons. Sempre adquiro um livro em aeroporto. Li Allan Percy, consultor de várias editoras espanholas, em que o autor produz uma obra para uma reflexão sobre o nosso dia a dia, incentivando as mudanças necessárias para sairmos do mundo das idéias, colocando nossos sonhos em prática, rumo a uma vida mais sábia, iluminada e feliz. Título do livro “Platão para sonhadores”, Editora Sextante. 2 – SEJA GENTIL. CADA PESSOA QUE VOCÊ ENCONTRA PODE ESTAR ENFRENTANDO UMA BATALHA DIFÍCIL – Barbosa Nunes
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 7/26 Platão foi filósofo e matemático ateniense, com grande influência até hoje em nossa forma de pensar. Autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental. Viveu de 427 a 347 a.C. O livro traz 80 frases de Platão, de filosofia cotidiana. Entre elas marquei algumas: “Quando falarem mal de você, viva como se ninguém pudesse acreditar”. “É preciso pensar por si mesmo e não pelos outros”, aceitando a imperfeição, pois ninguém é perfeito, nem eu, nem você e nem os outros. “Abrace a originalidade, percebendo que a existência de diferenças é de não sermos todos iguais”. “Não dê explicações”, seus amigos não precisam delas e seus inimigos muito menos ainda. Não se justifique por tudo. Quando está justificando, ou explicando o seu comportamento, sempre é por algum desvio. “Diga não quando necessário, sem culpa e sem drama”. Fazendo coisa sem vontade, deixa você de mau humor e acaba prejudicando sua relação com a pessoa a quem deseja agradar. Uma outra abordagem que merece uma especial atenção está contida na frase: “Os olhos são espelhos da alma”. Um olhar pode significar muito. No dia a dia, quem olha para cima é evasivo. Quem olha para baixo demonstra insegurança. Olhe fixamente para frente transmitindo tranquilidade e autoconfiança. Platão disse: “O olhar é o reflexo do caráter”. Por isso, observe os olhos do seu interlocutor, para qual direção está olhando? Observe como a outra pessoa está escutando você. As pupilas pequenas costumam ser associadas à frieza ou à raiva. Dilatadas, refletem emoções fortes. Piscadas, segundo alguns psicólogos, quem mente pisca muito. Piscar repetidas vezes é sinal de nervosismo. Em outra pílula da publicação, “O pensamento é a conversa da alma com si mesma”. Allan Percy diz que os seres humanos são muito conectados a linguagem. “Seja gentil, pois cada pessoa que você encontra está enfrentando uma batalha difícil”. Nem sempre é simples seguir este ensinamento de Platão, já que é difícil ser gentil quando nos sentimos estressados. No entanto, a gentileza é um poderoso desestressante para quem a pratica e para quem a recebe. Apesar de nós mesmos estarmos em uma situação difícil, é bem provável que as pessoas ao nosso redor também estejam. Uma afirmativa que nos leva a uma profunda reflexão. “A melhor e mais importante vitória é conquistar a si mesmo”. Controlar a própria mente é o maior poder que podemos desenvolver. Deveria ser fácil porque a cabeça faz parte do nosso corpo, e deveríamos conseguir dominá-la, assim como controlamos as nossas pernas ou nossos braços. Mas verdade é que, com frequência é a mente que nos domina. Por exemplo, é comum, continuar fumando, mesmo sabendo que faz mal, ser pessimista, por mais que tente ser positivo, não conseguir deixar de lado uma lembrança desagradável que cisma em voltar para a mente, descontar nas pessoas mais próximas, mesmo sabendo que ninguém é culpado pelo fato de o nosso dia ter sido ruim.
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 8/26 Concluindo, “A responsabilidade pertence a quem a escolhe”. É importante saber reconhecer nossa responsabilidade sobre aquilo que ocorre conosco, pois, assim, não cometermos os mesmos erros no futuro. Aprenderemos a nos perdoar e nos libertaremos do peso na consciência causado por uma experiência ruim não superada”. Como foi bom, agradável e instrutivo para mim ter ido à Loja “Thomaz Idineu Galera”, de São Bernardo do Campo, de onde com muita honra sou membro honorário, com a oportunidade que tive de ler o livro de Allan Percy, “Platão para sonhadores”, que indico como leitura que nos fortalece espiritualmente na caminhada da vida. Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 9/26 O Irmão Mario López Rico é de La Coruña – Espanha. Escreve aos sábados. Responsável pela publicação espanhola Retales de Masononeria mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es ¿La muerte o las muertes? “Cuando uno no sabe aun lo que es la vida, ¿cómo podría conocer lo que es la muerte?” Confucio Cuando se habla de la muerte la mayor parte de las personas piensan solo en una muerte. ¿cómo pensar otra cosa? Uno se muere y listo, se acabó. No hay más. Se le entierra y punto. Pero pensar así no es correcto. Esta muerte es simplemente la desaparición de una persona sobre la Tierra. Es la aniquiliación de su parte física, pero hay más…mucho más. Desde el punto de vista místico o esotérico no existe una muerte sino varias muertes, en concreto podemos hablar de hasta cinco muertes. No debe resultar extraño esto a quien sigue las enseñanzas herméticas ya que sabe que el Ser Humano está compuesto realmente por varios cuerpos. La muerte a la que solemos hacer referencia es la del cuerpo físico, pero también mueren otros cuerpos del hombre como el astral o el mental. Antes de seguir con este tema he de aclarar que cuando hablo de muerte lo hago para una mayor claridad de quien me lee porque en realidad la muerte no existe tal y como la concebimos. La muerte es en realidad un paso de un estado a otro, es un portal y de ahí los conceptos de pasaje o viaje que en muchas culturas se emplean al hablar de la muerte La muerte, realmente, es un proceso completo mediante el cual el Ser Humano se va deshaciendo de las envolturas o cuerpos que forman su ser de modo gradual comenzando por el que todos nosotros conocemos, el cuerpo físico. La muerte física o muerte clínica es conocida por todos. La ciencia médica habla de ella cuando el electro encefalograma es plano; es decir, no hay actividad cerebral detectable alguna.Los que experimentan ECM (experienicas cercanas a la muerte) lo hacen justo en este primer estado. Una ECM implica que alguien clinicamente muerto regresa a la vida y nos cuenta cosas que corroboran que es posible la vida más allá de la muerte. Palabras que se han dicho cuando estaba muerto y que el repite sin errores serían un ejemplo de estas pruebas. 3 – La Muerte o las muertes? - Mario López Rico
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 10/26 La muerte física es una desmaterialización, una desencarnación del Ser Humano. Es el primer paso en el proceso de eliminar todo lo material para avanar hacia lo espiritual. La muerte vital sucede cuando se rompe el denominada cordo de plata. Si esto sucede ya no es posible regresar al cuerpo, por dicho motivo, las ECM suceden todas en la etapa anterior. El Cordón de Plata es una especie de cordon umbilical que une el cuerpo físico con lo que vulgarmente se denomina espíritu, aunque esta terminología no sea totalmente correcta (pero así se hace entendible). Cuando el Espiritu abandona el cuerpo durante el sueño o los viajes astrales siempre puede regresar al cuerpo porque este cordón lo mantiene unido a él; viene a ser lo mismo que el cordon que une un astronauta a su cápsula, solo que este cordon de plata puede extenderse infinitamente. Tras su rotura, el espíritu no tiene la guia, no sabe el camino para regresar y al muerte es “definitiva” por usar una palabra o termino que todos comprenden. Es decir, no se puede volver a la vida física. La muerte Astral como su nombre indica es la muerte del cuerpo astral, debemos tener presente que el cuerpo Astral es un cuerpo más, no es el Espiritu, no es el Alma. No es lo que realmente somos y que es inmortal. Algunos expertos indican que la muerte Astral sería el equivalente a la etapa de purgatorio cristiano. Opinión muy discutible ya que no todas las escuelas admiten la necesidad de un purgatorio, de hecho algunas afirman que el purgatorio real es la vida en la Tierra con sus vicisitudes y desgracias. La muerte Mental sucede tras la Astral y conlleva la muerte del cuerpo Mental. Con su muerte han muerto las cuatro partes o cuerpos del Ser Humano inferior. Solo quedan los tres cuerpos superiores que en unión a los anteriores formarán el Ser Humano septenario. Los tres que quedan son inmortales y forman lo que podríamos denominar parte Espiritual del Ser Humano. El lector debe tener claro que uso el Ser Septenario por ser la división más conocida; pero existen otras muchas que, en realidad, es lo mismo. No existen una frontera exacta entre un cuerpo y el otro, y lo que para una doctrina es un cuerpo, para otra pueden ser dos. Para hacerse una idea de esto imagine usted el Arco Iris y sus colores, estos van cambiando pero, en que punto exactamente el naranja deja paso al rojo. Eso dependerá mucho de su agudeza visual y de lo que usted considere como naranja y como rojo. Sin embargo, la realidad es la misma para todo el mundo. Con la división en cuerpos sucede lo mismo, la realidad es la misma para todos, pero cada cual interpreta las “divisiones” a su manera Nos queda hablar de una quinta muerte, de acuerdo a lo que dije en un comienzo, pero hagamos un pequeño alto en el camino para recapacitar y fijar ideas. Si algo ha de quedarle claro es que la muerte no es realmente una desparición, usted ha visto que han ido muriendo cuerpos del Ser Humano; pero el Ser Humano sigue a vivir, ya que esos cuerpos son su parte material, son el traje hecho a medida para poder “vivir” en dichos lugares o mundos. Para poder vivir en el mundo físico se precisa un cuerpo físico, para poder vivir en el mundo astral se precisa de un cuerpo astral. Son esos cuerpos los que mueren en realidad, lo que desparece, pero no quien hace uso de los mismos. Por lo tanto, hablar de muerte como de aniquilación y desaparición no es correcto, hacerlo en el sentido de ser un paso de un mundo a otro, de un estado a otro,si lo es. Aclarado esto, volvamos a nuestro tema de hoy y entremos en la ultima de las “muertes”, la muerte del YO Superior, de lo que somos en realidad.
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 11/26 La muerte en los planos superiores. Aunque hemos dicho que los planos superiores están formados por la parte inmortal del Ser Humano es posible hablar de la muerte en dichos planos. Y lo es si entendemos la muerte como un pasaje y no como una desaparición permanente tal como le he aclarado justo antes de comenzar este ultimo punto. La muerte en estes planos superiores implica una reencarnación, una vuelta a la vida en la Tierra, un renacer de nuevo. Por lo tanto, esta muerte es, en realidad, volver a fusionarse con un cuerpo Mental, un cuerpo Astral, un cuerpo Vital y un cuerpo Físico. Como ya sabemos de otras entradas, a medida que nos elevamos en los cuerpos que forman el Ser Humano Septenario, estes son más espirituales – energéticos puros – y a medida que descendemos son más materiales. Por ello,a medida que los diferentes cuerpos vuelver a fusionarse la parte espiritual queda cada vez más “enterrada” en un cuerpo material, Esta es la razón por la cual no recordamos nada de nuestras vidas pasadas al reencarnar. Todos los recuerdos de nuestra vida anterior, de lo que realmente somos, se consevan en la parte inmortal, en nuestro YO Superior, ahora enterrado por el materialimos de los demás cuerpos. Es posible, sin embargo, alimentar la parte espiritual, contactar con nuestro Yo superior, pero esto, queridos lectores, no es tema de era ni es el tema de esta entrada cuyo fin se encuentra aquí mismo. Sobre el autor Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente su logia madre Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de 2010. A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york) Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014 Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 – Feb - 2016 Mais de duas décadas de criação de símbolos, diplomas, estandartes, certificados, medalhas, pins e tudo que se relacione ao rico e colorido universo maçônico.  Consulte www.artedaleitura.com
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 12/26 Ir. Paulo Roberto - MI da Loja Pitágoras nr. 15 Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras e Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC. Escreve aos sábados neste espaço. prp.ephraim58@terra.com.br Paulo Roberto Sobre o Salmo 133 Salmo da Fraternidade e da União Maçônica “Cantai a Deus, entoai salmos ao seu nome”. (Salmo 67:5) Em uma Sessão Maçônica celebrada no grau de Aprendiz Maçom, ao abrirem-se os trabalhos da Loja, ouvimos com elevado respeito e uma especial unção, a leitura referente ao texto do Salmo que faz a devida referência à exortação da amizade, da fraternidade, afinal do conviver em uma fortuita união. Por outro lado, quando se preleciona ou simplesmente participamos de uma conversa ao nível de uma informalidade, ou mesmo que se use da palavra no decorrer das tarefas exercidas por essa Loja, constata-se que existe uma determinada tendência, até um verdadeiro gostar, sendo tudo de fato muito louvável, da parte de cada um dos Irmãos, em lembrar a todos o texto pertencente ao Salmo 133 com o verídico propósito de bem ilustrar a oratória que está sendo executada e, ao mesmo tempo, de chamar à atenção dos presentes à devida atenção para o seu grande e ético conteúdo. Dessa maneira devem-se salientar as impressões emocionais de uma Loja onde paire e habite o espírito de uma fraterna, atraente e respeitosa convivência. Ou de repente, para registrar, 4 – Sobre o Salmo 133 Paulo Roberto
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 13/26 quando da visitação de outros Irmãos de outras Oficinas, ou em visitação aos mesmos em suas devidas Lojas, o significado adequado e direto do convite que se formula, através da palavra bíblica colocada no Salmo em questão, à Unidade Maçônica, tido como um fundamento verdadeiramente institucional da Maçonaria. Convém registrar, que se trata de um cântico de especial e relevante beleza, que por sua vez, nos toca profunda e diretamente, porquanto dele se faz exalar o perfume que da Instituição Maçônica também é, qual o que nutre o sentimento de fraternidade, nele inspirando-nos a todos para que dentro da Ordem Maçônica, coexista sim, uma coesão real, uma verdadeira união entre os seus membros. Se porventura não se colher a unidade considerada perfeita, iremos concluir que a leitura do Salmo 133 foi reduzida tão somente a um ato frio de abertura dos trabalhos, uma invocação ao Grande Arquiteto do Universo despida de vibrações, pobre de sentido, estéril em formosura. E, claro que isso não deverá satisfazer à verdadeira irmandade. De fato isso não será bom, será contraproducente aos trabalhos a serem encetados pela Loja. Enfim, o Salmo em evidência terá deixado de ser considerado o “Salmo da Fraternidade”, do amor puro entre os Irmãos. Nesse instante considerado de grande motivação, expressivo aos trabalhos que estão se iniciando, se existir, no Templo, alguém que não comungue com esse ideal e venha a confundir sua alma com as cinzas da indiferença mundana, então, é hora de se transferir ao Irmão em estado de cegueira, outra compreensão do papel e das obrigações que assumiu para com a Instituição Maçônica. Torna-se imperiosa a sua reeducação no que diz respeito à Ordem. Fenômeno idêntico processa-se em todo conglomerado humano, por mais voláteis que sejam suas proposituras. Contudo, na Maçonaria isso não deve vigorar, por sua própria natureza intrínseca. Daí, o dever que possui cada Irmão de colaborar na correção de erros surgidos. Naturalmente, os maçons em geral, preocupam-se em evitar que abrasivas e estranhíssimas forças se imiscuam em nossas Colunas. Os que, de alguma maneira acabaram de ingressar, mas não se imbuíram providencialmente daquela essencialidade, abandonam os juramentos e abjuram-na. É de suma importância que se evite, por via de perniciosas influências, possa a Maçonaria caminhar no rumo da vulgaridade corrosiva. Por mais que estejamos atentos, que exercitemos, faz-se clarividente que ela está sujeita a essas intrusões, sorrateiras e venais, portas adentro, nos Templos da Sublime Ordem. Se porventura isso acontecer, a palavra bíblica fenecerá ali mesmo, porque não terá impressionado os presentes de modo a fazê-los meditar seriamente sobre os compromissos que foram assumidos e que mais não são do que os da boa e construtiva, generosa amizade, os da convicção cívica, do sentimento religioso sem proselitismos ou espírito de seita. Compromissos que exigem o concurso de todos para a realização, no homem, dos valores mais altos e que vão adormecendo por inadvertência e omissão. Pois para malefícios idênticos, aos quais estamos sujeitos, o Salmo é considerado o Sublime antídoto, em tese passa a ser a medicina heróica, marcada pelo caráter sagrado que o caracteriza. E, é assim, que o Salmo em questão, assinalando o momento grandioso e tocante em que os Obreiros se iniciam em sua operosidade, tarefas que todos necessitam conhecer e reconhecer como sagradas, naquela hora da ação espiritual – possui uma expressão tal, que se precisaria do cinzel hermenêutico de um São Jerônimo ou outro Doutor da Igreja, para melhor e mais profundamente, dele retirar as mais belas e divinas lições. Não chegamos à ousadia de proclamar que aqui se deverá observar uma exegese do Salmo 133. Apenas conclamamos os Irmãos para nele procurarem aprofundar seus devidos cuidados para que dessa rica fonte de reflexos de luz possa cada um extrair seu roteiro de vida, quer a maçônica – nossa grande meta – quer a profana. Essa deverá ser um revérbero daquela aprendizagem, do 1º ao 33º Graus, de que jamais pode
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 14/26 dispensar-se o Maçom consciente dos compromissos que assumiu como Aprendiz e que coroou como Grande Inspetor Geral da Ordem, ao ingressar no ápice dessa escada de aperfeiçoamento. Existe nesse nosso Salmo um roteiro moral e tropológico (referente ao emprego da linguagem figurada; estudo dos tropos – metáforas) quando indica a prática da amizade a ser seguida pelos Irmãos. Não permitindo evidenciar um sentido quase, digamos dogmático, porque nele se indica uma verdade para ser criada, qual essa da amizade sincera entre os homens, de modo muito acentuado, para os homens que à nossa Ordem pertencem e que devem qualificar-se como cidadãos exemplares a todo custo. Aqui cabe realçar que quando se menciona a palavra “autenticidade” para a amizade, pretende-se que ela se revele pura e desinteressada, capaz, na hora do testemunho, de arrostar sacrifícios ingentes para então revelar-se e afirmar-se. Quando ela atinge parâmetros de luminosidade, eis uma amizade que transcende para a sublimidade. Far-se-á expressão viva e cálida do Amor com pinceladas cósmicas. Não haverá de ser menos o conteúdo do Salmo 133, porque não nos é difícil crer que em todos esses livros bíblicos comparece a inspiração do Pai. Muito se fala da amizade, aquela que necessita existir entre os Irmãos da Instituição Maçônica, como, naturalmente, entre os que o são de sangue. A fraternidade apresenta-se como um estágio mais aprimorado da verdadeira amizade, já que ela é capaz de sacrifícios com o intuito de preservar os méritos dessa nobre conquista do espírito humano. Uma grande maneira de fortalecer o verdadeiro sentimento de amizade, e por conseqüência, o de fraternidade, haverá de ser sempre a natural alegria que começa a ser gerada a partir da apreciação do que fazemos ao amigo, portanto, ao Irmão com os dotes do espírito e da moral. Assim sendo, não deverá existir outro motivo a não ser o da alegria que alimenta essa convivência recíproca. A partir daí, passa-se a ter outra visão, bem mais amena e acolhedora, tal qual a de que, nos exercícios da amizade e da fraternidade – “Amigos e Irmãos” – enfim, todos nós nos acharemos entre iguais. De fato isso é sobremaneira confortador, porquanto permite ao amigo abrir os seus sentimentos, revelando sua alma àquele que escolheu por fiel depositário da sua confiabilidade. Para os que se dizem filósofos do estoicismo, a amizade é o tipo de afeição que atingiu altíssimo nível, mas reconhecendo que a depuração da afeição, na sua forma perfeita, somente aos sábios era dada vivenciar. Platão tinha a amizade como um laço entre as almas que perseguem um ideal, e considerava-a como princípio de todas as virtudes, incluindo-se aí, as virtudes cívicas da cidadania. A história nos lembra de amizades que se tornaram célebres pela exemplificação que revelaram, recorde-se Johann Wolfgang von “Goethe” e Johann Christoph Friedrich von “Schiller”, a de “Aquiles” e “Pátroclo”. Por tudo isso, o amigo sempre foi considerado “um outro eu” do ser humano. Arte Grega sobre a “Amizade” Ora, o que de mais belo poderia surgir na amizade, além da confiança e da certeza de nela encontrar-se o refúgio para as horas de tribulação, o conforto para os momentos de dor, o amparo para os instantes de incerteza, senão provir da mesma a alegria?
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 15/26 Aqui cabe observar-se uma curiosidade linguistica: na língua alemã, basta uma única letra para se sair da alegria para a fraternidade e vice-versa: alegria, na língua germânica, é “freude”, enquanto que amigos é “freunde” (no singular – freund). Schiller, o grande amigo do autor de “Fausto”, escreveu a inesquecível e belíssima “Ode à Alegria”, que Ludwig van Beethoven colocou na sua inigualável “9ª Sinfonia”, interpretada por barítonos, sopranos, contraltos, tenores, quartetos e coros. Torna-se necessário ouvi-la com unção, respeito, silêncio profundo, meditação para que se possa elevar, que se alcance um determinado momento de paz interior. E, é assim que Johann Christoph Friedrich von Schiller, abre sua ode com as seguintes palavras: “O Freunde, nicht diese Töne, Sondern lasst uns angenehmere Anstimmen, und freudenvollere”. Traduzindo… “Ó Amigos, alteremos o tom! Vamos cantar algo mais agradável e mais alegre!” Ainda proclama o poeta, filósofo, médico e historiador alemão em questão, para nos assegurarmos: “Freude schöner Götterfunken, Tochter aus Elysium! ……………………………. ……………………………. Deine Zauber binden wieder, Was die Mode streng getheilt: Alle Menschen warden Brüder, Wo dein sanfter Flügel weilt”. Traduzindo… “Alegria, centelha divina, Filha de Elíseo! Deixa que sob tua magia se reúnam, Todos os que a lei terrena divide: Os homens todos serão Irmãos, Sob tuas amplas e ternas asas”. Para tornar-se eterna a alegria e gratidão humanas, Beethoven colocou a “Ode à Alegria”, de Schiller, no 4º Movimento da sua 9ª Sinfonia em Ré Menor (cantada pelo Coral), Opus 125 (Presto – Allegro assai). Ao ouvi-la, Irmãos, estaremos cada vez mais nos edificando! Assim sendo, outra coisa não é o Salmo 133 senão “Fraternidade” e “Alegria”. Por que não sentir então, que nele, e em todos os outros Salmos, existe a inspiração divina? Pode ser denominada por “Hagiografia” (biografia dos santos, história dos santos e das coisas consideradas santificadas. Em um sentido estrito, a narrativa dos fatos bíblicos por inspiração divina de cada autor. Palavra proveniente do grego - “Hágios”/santo, sagrado e “Graphein”/escrever - O hagiógrafo é a pessoa que, sob influenciação divina, escreve a respeito dos assuntos sagrados ou bíblicos) uma mediunidade, quando aqui, pouco importa o termo que se esteja usando. O que se torna válido é que ali iremos encontrar uma chama considerada sagrada, essa de que a Palavra registrada na Bíblia foi escrita, gravada com ardente escopro no flanco do homem, por inspiração do que é considerado Divino. De fato, dessa inspiração vai decorrer, dizem os hermeneutas bíblicos, o verdadeiro aspecto da denominada “Inerrância (que não erra) Bíblica”, pois do Livro Sagrado se retira a possibilidade de
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 16/26 qualquer erro que possa existir, por mais ínfimo que seja. Assim, poder-se-á afirmar que não existem erros na Bíblia, porque ela é uma escritura do Senhor dos Altíssimos. Estudos, confrontos, análise, uma hermenêutica exigente e esmiuçante, até mesmo a arqueologia, confirmam sobremaneira a Inerrância Bíblica. Disso decorre o depósito de confiabilidade absoluta que se tem nos textos do Livro Sagrado, o Livro da Lei para a Instituição Maçônica e, disso, não devemos duvidar! Santo Agostinho, a esse propósito, afirmava, aconselhando, que se encontrarmos um trecho que nos pareça contrário à verdade (Quid est veritas?) foi à indagação de Pôncio Pilatos ao Nazareno, que por sua vez, preferiu se manter em estado de total mudez; deveremos meditar antes de o julgarmos: “Nesse ponto de vista deve existir algum erro do copista, ou uma tradução não muito esclarecida do original, ou então todos nós que não muito conseguimos entender...”. Realmente todos sabemos que a interpretação adequada do Santo e Sagrado Livro é muito complexa e, claro, que implica em profundos conhecimentos de ciências tidas como fundamentais ciências consideradas auxiliares, incluindo-se aqui, as línguas antigas e da proto-história (período da pré-história imediatamente anterior ao aparecimento da escrita, em que já havia uma incipiente metalurgia) dos povos que nele são mencionados. Outrossim, os Salmos, sendo uma grande parte deles compostos pelo Rei David, receberam também o impulso do Altíssimo. São cânticos, sim, mas também são preces. Portanto, quando ele é aberto em Loja e lido, na grandeza mística do silêncio dos Irmãos reunidos e compenetrados em sua mensagem, é porque todos o estão orando, entoando o seu cântico de louvor ao Grande Arquiteto do Universo, de fato é a prece preparatória aos trabalhos a serem encetados por uma Oficina. Encerrando, pense-se na sensibilidade mística do poeta libanês Gibran Khalil Gibran em “Mensagens Espirituais” ao enunciar que: “A prece é a canção do coração, que prepara seu caminho para o trono de Deus, mesmo através do emaranhado da lamentação de milhares de almas”. Bibliografia: VEADO, Wilson – “Obras”... “Dentre todas as sociedades, nenhuma há, mais nobre e mais estável, que aquela em que os homens estejam unidos pelo amor.”
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 17/26 O que é “Ser Livre e de Bons Costumes” na Concepção Maçônica Publicado por Luiz Marcelo Viegas (https://opontodentrodocirculo.wordpress.com) Autor: Ir Antonio Marcus de Melo Ferreira Loja Evolução Gonçalense, 50,Rio de Janeiro A partir do momento que alguém se torna Maçom, há de se conscientizar que haverá um caminho longo a percorrer. Pode-se dizer que é um caminho sem fim. Ao longo dessa caminhada há bons e maus momentos. Os bons deverão ser aproveitados como incentivo, e os maus não poderão ser motivo de esmorecimento e desistência da viagem iniciada. A linguagem, sempre empregada nas Lojas Maçônicas, diz que o Aprendiz Maçom é uma pedra bruta que deve talhar- se a si mesmo para se tornar uma pedra cúbica. É o início da sua jornada Maçônica. O nutrimento elementar para a viagem é conhecido do Maçom desde de nossa primeira instrução recebida: A régua de 24 polegadas, o maço e o cinzel. Com o progresso, nós Maçons vamos recebendo outros objetos. Os utensílios de trabalho, obviamente, são simbólicos. Todos os símbolos nos abrem as portas sob condição de não nos atermos apenas às definições morais. É em nossa 4a instrução, onde começamos a entender os significados de nossa jornada maçônica, do espírito Maçônico , que nos ensina, um comportamento original que não se encontra em nenhum outro grupo de homens. Se isso não for absorvido, não será um bom Maçom, livre e de Bons costumes. O que é “ser livre e de bons costumes” na concepção maçônica? Livre e de Bons Costumes implica que, apesar de todo homem ser livre na real acepção da palavra, pode estar preso a entraves sociais que o privem de parte de sua liberdade e o tornem escravo de suas próprias paixões e preconceitos. Assim é desse jugo que se deve libertar, mas, só o fará se for de Bons Costumes, ou seja, se já possuir preceitos éticos (virtudes) bem fundamentados em sua personalidade. 5 – O que é “Ser Livre e de Bons Costumes” na Concepção Maçônica – Antonio Marcus de Melo Ferreira
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 18/26 O ideal dos homens livres e de bons costumes, que nossa sublime Ordem nos ensina, mostra que a finalidade da Maçonaria é, desde épocas mais remotas, dedicar-se ao aprimoramento espiritual e moral da Humanidade, pugnando pelos direitos dos homens e, pela Justiça, pregando o amor fraterno, procurando congregar esforços para uma maior e mais perfeita compreensão entre os homens, a fim de que se estabeleçam os laços indissolúveis de uma verdadeira fraternidade, sem distinção de raças nem de crenças, condição indispensável para que haja realmente paz e compreensão entre os povos. Livre, palavra derivada do latim, em sentido amplo quer significar tudo o que se mostra isento de qualquer condição, constrangimento, subordinação, dependência, encargo ou restrição. A qualidade ou condição de livre, assim atribuído a qualquer coisa, importa na liberdade de ação a respeito da mesma, sem qualquer oposição, que não se funde em restrição de ordem legal e, principalmente moral. Em decorrência de ser livre, vem a liberdade, que é faculdade de se fazer ou não fazer o que se quer, de pensar como se entende, de ir e vir a qualquer parte, quando e como se queira, exercer qualquer atividade, tudo conforme a livre determinação da pessoa, quando não haja regra proibitiva para a prática do ato ou não se institua princípio restritivo ao exercício da atividade. Bem verdade é que a Maçonaria é uma escola de aperfeiçoamento moral, onde nós homens nos aprimoramos em benefício de nossos semelhantes, desenvolvendo qualidades que nos possibilitam ser, cada vez mais, úteis à coletividade. Não nos esqueçamos, porém, que, de uma pedra impura jamais conseguiremos fazer um brilhante, por maior que sejam nossos esforços. O conceito maçônico de homem livre é diferente, é bem mais elevado do que o conceito jurídico. Para ser homem livre, não basta ter liberdade de locomoção, para ir aqui ou ali. Goza de liberdade o homem que não é escravo de suas paixões , que não se deixa dominar pela torpeza dos seus instintos de fera humana. Não é homem livre, não desfruta da verdadeira liberdade, quem esta escravizado a vícios. Não é homem livre aquele que é dominado pelo jogo, que não consegue libertar-se de suas tentações. Não é homem livre, quem se enchafurda no vício, degrada-se, condena-se por si mesmo, sacrifica voluntariamente a sua liberdade, porque os seus baixos instintos se sobrepuseram às suas qualidade, anulando-as. Maçom livre, é o que dispõe da necessária força moral para evitar todos os vícios que infamam, que desonram, que degradam. O supremo ideal de liberdade é livrar-se de todas as propensões para o mal, despojar-se de todas as tendências condenáveis, sair do caminho das sombras e seguir pela estrada que conduz à prática do bem, que aproxima o homem da perfeição intangível. Sendo livre e por consequência, desfrutando de liberdade, o homem deve, sempre pautar sua vida pelos preceitos dos bons costumes, que é expressão, também derivada do latim e usada para designar o complexo de regras e princípios impostos pela moral, os quais traçam a norma de conduta dos indivíduos em suas relações domésticas e sociais, para que estas se articulem seguindo as elevadas finalidades da própria vida humana. Os bons costumes, referem-se mais propriamente à honestidade das famílias, ao recato das pessoas e a dignidade ou decoro social.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 19/26 A ideia e o sentido dos bons costumes não se afastam da ideia ou sentido de moral, pois os princípios que os regulam são, inequivocamente, fundados nela. O bom maçom, livre e de bons costumes, não confunde liberdade, que é direito sagrado, com abuso que é defeito; crê em Deus, ser supremo que nos orienta para o bem e nos desvia do mal. O bom maçom, livre e de bons costumes, é leal. Quem não é leal com os demais, é desleal consigo mesmo e trai os seus mais sagrados compromissos; cultiva a fraternidade, porque ela é a base fundamental da Maçonaria, porque só pelo culto da fraternidade poderemos conseguir uma humanidade menos sofredora; recusa agradecimentos porque se satisfaz com o prazer de haver contribuído para amparar um semelhante. O bom maçom, livre e de bons costumes, não se abate, jamais se desmanda, não se revolta com as derrotas, porque vencer ou perder são contingências da vida do homem, é nobre na vitória e sereno se vencido, porque sabe triunfar sobre os seus impulsos, dominando-os, pratica o bem porque sabe que é amparando o próximo, sentindo suas dores, que nos aperfeiçoamos. O bom maçom, livre e de bons costumes, abomina o vício, porque este é o contrário da virtude, que ele deve cultivar; é amigo da família, porque ela é a base fundamental da humanidade. O mau chefe de família não tem qualidades morais para ser maçom, não humilha os fracos, os inferiores, porque é covardia, e a Maçonaria não é abrigo de covardes; trata fraternalmente os demais para não trair os seus juramentos de fraternidade; não se desvia do caminho da moral, quem dele se afasta, incompatibiliza-se com os objetivos da Maçonaria. O bom maçom, o verdadeiro maçom, não se envaidece, não alardeia suas qualidades, não vê no auxílio ao semelhante um gesto excepcional, porque este é um dever de solidariedade humana, cuja prática constitui um prazer. Não promete senão o que pode cumprir. Uma promessa não cumprida pode provocar inimizade. Não odeia, o ódio destrói, só a amizade constrói. Finalmente, o verdadeiro maçom, não investe contra a reputação de outro, porque tal fazer é trair os sentimentos de fraternidade. O maçom, o verdadeiro maçom, não tem apego aos cargos, porque isto é cultivar a vaidade, sentimento mesquinho, incompatível com a elevação dos sentimentos que o bom maçom deve cultivar. Os vaidosos buscam posições em que se destaquem; os verdadeiros maçons buscam o trabalho em que façam destacar a Maçonaria. O valor da existência de um maçom é julgado pelos seus atos, pelo exercício do bem. Autor: Antonio Marcus de Melo Ferreira ARLS Evolução Gonçalense, 50,Rio de Janeiro Bibliografia Ritual do Grau de Aprendiz Maçom Dicionário Aurélio – 1999 Adaptação do Texto Original do Ir.’. Nery Saturnino – ARLS Amor e Fraternidade
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 20/26 Coluna da Harmonia O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados. É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões Maçônicas. - valsechibr@gmail.com Coluna da Harmonia – Nr. 44 Música Renascentista - 4ª parte – Música Profana O Órgão foi intitulado o rei dos instrumentos, pelo tamanho e pela diversidade sonora. A partir do século XV é considerado “instrumento litúrgico” de todas as igrejas, o que leva ao seu refinamento e perfeição. “Canzone”: Os italianos tinham preferência pela “Canzone da sonar” (canção para instrumentos) para dois ou mais grupos de instrumentos. “Toccata”: Deriva do verbo italiano tocar, principalmente para Cravo e Órgão. “Sonata”: Era música feita para “soar”, ou seja, a música instrumental, em oposição à “cantata”, a música cantada. Ilustrando a 44ª Coluna da Harmonia, ouviremos: Toccata e Fuga em Ré Menor – J. S. Bach.  22 - Toccata e Fuga em ré menor (J.S. Bach).mp3 6 – Coluna da Harmonia nr. 44 Ademar Valsechi
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 21/26 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data Nome Oriente 08.08.1997 Fraternidade das Termas nr. 68 Palmitos 13.08.1986 Harmonia nr. 42 Itajaí 13.08.1993 Albert Mackey nr. 56 Tubarão 15.08.1946 Presidente Roosevelt nr. 2 Criciúma 16.08.1999 Caminhos da Verdade nr. 92 Gaspar 17.08.1999 Ambrósio Peters nr. 74 Florianópolis 18.08.2011 Fraternidade Itapema nr. 104 Itapema 20.08.1985 Eduardo Teixeira nr. 41 Camboriú 30.08.1978 Obreiros de Jaraguá do Sul nr. 23 Jaraguá do Sul 30.08.1991 Sentinela do Vale nr. 54 Braço do Norte 31.08.1982 Solidariedade nr. 28 Florianópolis GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 02/08/1989 Fraternidade Imaruiense Imaruí 09/08/2003 Templários da Boa Ordem Jaguaruna 10/08/2002 Energia das Águas Gravatal 14/08/1985 Justiça E Liberdade Joinville 16/08/2005 José Abelardo Lunardelli São José 19/08/1995 Brusque Deutsche Loge Brusque 20/08/2011 Triângulo Talhadores da Pedra Itá 21/08/2002 Harmonia do Continente Florianópolis 26/08/2002 Templários da Arca Sagrada Blumenau 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de agosto
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 22/26 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 06.08.05 Arquitetos Da Paz - 3698 Blumenau 06.08.05 Delta Brasileiro - 3691 Florianópolis 07.08.99 União Do Sul - 3260 Criciúma 10.08.10 Colunas De Jaraguá - 4081 Jaraguá do Sul 12.08.96 Perseverança E Fidelidade - 2968 Araranguá 16.08.05 Novo Horizonte - 4185 Camboriú 18.08.07 Cavaleiros Do Contestado - 3878 Canoinhas 20.08.94 Vale Do Tijucas - 2817 Tijucas 20.08.94 Luz Do Sinai - 2845 Joinville 20.08.00 Estrela De Herval - 3334 Joaçaba 20.08.00 União Das Termas - 3335 Sto. Amaro da Imperatriz 20.08.04 Frat. Jaraguaense - 3620 Jaraguá do Sul 22.08.96 Campeche -2998 Florianópolis 26.08.02 União Navegantina - 3460 Navegantes 29.08.97 Horizonte De Luz - 3085 Xanxerê
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 23/26 Vem aí a XXI Jornada Maçônica do Estado de São Paulo Em 25 de Setembro de 2.016, na Uni Sant’Anna, situada à Rua Voluntários da Pátria, 257 Bloco I - 6º Andar, estaremos realizando a XXI Jornada Maçônica do Estado de São Paulo. O objetivo da tradicional Jornada Maçônica é o de oferecer um espaço para a integração sócio cultural de Maçons, oriundos de várias Lojas da Capital e do Interior de São Paulo e de diversas cidades do país, através de quatro Conferências e 29 Palestras, realizadas por doutores, pesquisadores, historiadores, doutrinadores e formadores de opinião, os quais abordam uma variedade de assuntos relevantes. Aos que possuem a saudável sede de conhecimento e estudo. O programa abrange uma apurada análise da conjuntura brasileira atual com ênfase para os temas litúrgicos, doutrinários e ritualísticos da Ordem. Mais um evento promovido pela Associação Cultural e Assistencial Obreiros do Leste. ENTRE NO SITE: www.jornadamaconica.com.br INSCREVA-SE Jurandir Alves Vasconcelos - GRÃO MESTRE DE HONRA DO GOP – COORDENADOR GERAL Jose Renato dos Santos - PAST GRÃO MESTRE ADJUNTO DA GLESP tel 011 29411621 Edson Sales Junior - SECRETARIO EXECUTIVO
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 24/26 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) BREVIÁRIO MAÇÔNICO Para o dia 27 de agosto Neófito Palavra de origem grega, que significa “recém-plantado”. Em Maçonaria, designa o candidato recém-Iniciado. Neo significa “novo”, portanto diz respeito ao “novo maçom”. Trata-se de um estágio que perdura por longo Tempo, inexistindo a previsão de seu término, uma vez que se o maçom recém-Iniciado encontra novidade sobre novidade em seu Grau de Aprendiz. Passando para o segundo grau, o de Companheiro, encontrará ainda maiores novidades e assim por diante, até atingir uma estabilidade plena, dentro dos preceitos do ritual que observa. O Iniciado é um “recém-nascido” que durante a cerimônia de Iniciação provou as dificuldades e da harmonia que lhe foram apresentadas. Não basta ter participado da Iniciação, é preciso que a tenha compreendido, e isso sucederá quando assistir à próxima Iniciação de um novo irmão. O processo iniciático é longo e cada palavra deve ser “absorvida” e “digerida”, e isso demanda um longo estágio. A Iniciação é permanente e contínua; mesmo fora da Loja, quando no recesso do lar, o maçom está descobrindo novos significados, novas interpretações e novos conhecimentos. Portanto, “Neófito” é um estado permanente e o maçom deve aproveitá-lo, lembrando que, se está no mundo, é para aprender a viver a fim de em Tempo oportuno alcançar graus sobre graus. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 258.
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 25/26 O Irmão Adilson Zotovici, escreve aos sábados neste espaço. adilsonzotovici@gmail.com O CAMINHO Por um rito dito arcaico Cada vez mais atual No pavimento mosaico Busco pórtico celestial É o caminho natural Criado por Grande Arquiteto A escolher o bem ou o mal, Nas nuances do trajeto A ninguém porém, secreto, Que independe da sorte, Mas dum caminhar correto Do nascimento...à morte ! Que na fé se forja o forte No equilíbrio o aprumado Na esperança o suporte Na caridade o abençoado ! E assim estará iluminado E livre o portal de passagem, Quando por “ ELE ” chamado, À certa e nova viagem ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.156 – Florianópolis (SC) – sábado, 27 de agosto de 2016 Pág. 26/26