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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Homenagem do JB News aos Irmãos leitores de Viçosa - MG
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrManoel Miguel – A Maçonaria Ajuda a ser Rico, Vencendo o Vício e o Medo
Bloco 3-IrPedro Juk – Os Antigos e os Modernos
Bloco 4-IrOsvaldo Pereira Rocha – Fatos Históricos
Bloco 5-IrJoselito Romualdo Hencotle – Lojas Militares e a Expansão da Maçonaria p/ Mundo (palestra)
Bloco 5-IrJosé Maurício Guimarães – O Movimento Rosa + Cruz e a Maçonaria
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 6 de setembro. Versos do Irmão e Poeta Raimundo
Augusto Corado
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 2/36
 3761 a.C. - Primeiro dia do calendário judeu.
 394 - Teodósio I derrota o usurpador Eugénio na batalha do rio Frígido.
 1522 - Juan Sebastián Elcano chega a Sanlúcar de Barrameda (Cádiz) com apenas um navio e 18 homens,
depois de dar a primeira volta ao mundo.
 1652 - Vitória Holandesa na Batalha de Elba na Primeira Guerra Anglo-Holandesa.
 1901 - O presidente estadunidense William McKinley é baleado duas vezes por Leon Czolgosz.
 1909 - A Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz foi solenemente dedicada pelo 3º bispo e 1º
arcebispo da Arquidiocese de Curitiba, Dom João Francisco Braga.
 1915 - Criado o primeiro tanque de guerra, construído para o exército inglês.
 1922 - Oficialização do Hino Nacional Brasileiro, de autoria de Joaquim Osório Duque Estrada.
 1944 - Libertação da cidade de Bruxelas pelos aliados durante a Segunda Guerra Mundial.
 1965 - Um artigo do jornalista Michael Fellon usou a palavra Hippie pela primeira vez.
 1968 - A Suazilândia torna-se independente.
 1972 - Massacre de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique
(Alemanha), 11 membros da equipe olímpica de Israel foram tomados de reféns e assassinados pelo grupo
terrorista palestino denominado Setembro Negro.
 1975 - Martina Navratilova, campeã tcheca de Tênis, deserta e pede asilo aos Estados Unidos.
 1977 - Polícia sul-africana prende Steve Biko.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 250º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova)
Faltam 116 para terminar este ano bissexto
Semana da Pátria.
Dia do Alfaiate
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 3/36
 1990 - Entra em serviço do Boeing VC-25.
 1991 - A cidade de Leningrado volta a chamar-se São Petesburgo, e a União Soviética reconhece a
independência da Letônia, da Estônia e da Lituânia.
 1997 - O funeral de Diana, Princesa de Gales, é assistido pela TV por 2,5 bilhões de pessoas.
1757 Nasce Marie-Joseph Du Motier, Marquês de Lafayette, nobre Maçom francês, herói da
Independência dos Estados Unidos.
1875 Reúnem-se em Lausanne, Suíça, 11 dos 22 Supremos Conselhos do REAA então existentes para
organizar o Rito.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
De Irmão para Irmão
As publicidades veiculadas nas edições diárias do JB News são cortesia deste informativo,
como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais.
Valorize-os, caro leitor, preferindo o que está sendo anunciado.
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 4/36
Irmão Manoel Miguel é
MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145
CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo
Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida
Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade
O Ir Manoel Gabriel escreve às terças-feiras neste espaço.
A MAÇONARIA AJUDA A SER RICO,
VENCENDO O VÍCIO E O MEDO.
“Nossa luta não é contra a carne e o sangue,
mas sim, contra os principados, contra as potestades,
contra os príncipes das trevas deste século,
contra as hostes espirituais da maldade,
nos lugares celestiais”. Efésios 6:12.
Quando eu via esse versículo bíblico enquanto religioso, compreendia mal o seu significado. Ficava
me questionando que lugares celestiais seriam esses, nos quais deveríamos procurar impedir que as
hostes espirituais da maldade habitassem. As pessoas me diziam que isso se referia à igreja, no altar
da pregação, no meio dos fiéis. Se tinha um lugar que me distanciava da compreensão da Verdade,
esse lugar era a igreja. Custou-me descobrir a resposta que preenchia os anseios da minha alma. Ela
só veio bem mais tarde, quando fui iniciado na Maçonaria e fui instruído a trabalhar a minha Pedra
Bruta, mergulhando no meu íntimo e descobrindo as duas pessoas que tenho dentro de mim.
A cantora americana Amy Grant canta uma música de sua autoria, no início de sua carreira em
1974, chamada “Shadows” - (Sombras, em português), que diz no primeiro trecho:
“Existem duas de mim; uma faz o que é certo; a outra não vê.
Andam sempre de pé uma dando as costas à outra.
Qual das duas é mais forte em minhas decisões,
em cada passo que dou, caminhos que percorro, escolhas que eu faço?
Estou sempre em meio a Luz e a escuridão.
O! Temos que ficar atentos com nossa sombra!
Em cada movimento que ela faz, constantemente.
Tentamos nos aproximar do que é sagrado.
Mas aí, nossa sombra nos puxa para trás... ela puxa para trás”.
2 – A Maçonaria Ajuda a ser Rico,
Vencendo o Vício e o Medo - Manoel Miguel
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Quando conheci Amy Grant pessoalmente, em 1995, já era apaixonado por suas músicas, e as usava
como meio de praticar o meu inglês na Faculdade de Letras, desde 1990, quando entrei na
faculdade com o sonho de me tornar tradutor intérprete, mesmo sem saber uma única palavra em
inglês, enquanto meus colegas já chegaram no primeiro dia de aula totalmente fluentes, e as aulas
eram ministradas em inglês e latim, além das aulas de gramática da língua portuguesa. Hoje
percebo que em suas músicas estavam inseridos mistérios profundos e a Luz Divina. No início, eu
via essa música acima como algo que se referia à sombra natural, que me seguiu muito tempo
enquanto eu era menino e voltava da escola após o meio-dia, correndo descalço na areia quente, de
moita em moita, para esfriar os pés e evitar que formassem bolhas embaixo da pele queimada.
Naquela época eu notava que minha sobre estava sempre atrás de minhas costas, me seguindo,
correndo atrás de mim. Se eu parasse, ela parava também. Se eu fizesse algo errado, ela estava ali,
me vendo. Não tinha como fugir dela.
Quando comecei a trabalhar a Pedra Bruta, já iniciado, no Grau 3, me aconteceu de cantar
novamente essa música, certo dia, e os meus olhos se abriram. Percebi que ela não falava da sombra
do corpo físico, causada pela luz refletida nele, mas sim, a utilizava como símbolo para explicar
uma verdade. Como na Maçonaria tudo são símbolos, lendas e alegorias que transmitem uma
mensagem esotérica e mística, passei a ver tudo no Universo como tal.
Eu tinha ouvido falar quando era pequeno, que Maçonaria era formada por um grupo de homens
que vendiam a alma ao demônio para serem ricos, que uns ajudavam os outros a serem ricos e, em
determinado momento, um teria que morrer, para que o outro tivesse a oportunidade de ser rico.
Agora, depois de adulto, cristão religioso, tinha sido convidado para me tornar Maçom. Aceitar ou
recusar? Teria que vender a alma? E se não aceitasse o convite e perdesse a chance de ser rico?
Essas perguntas circulavam pela minha cabeça. Aceitei o convite e fui iniciado. Talvez, isso tenha
sido uma das decisões mais importantes na minha vida. Fui trabalhando o meu ser, estudando,
focado no aprimoramento pessoal, na maioria das vezes, sozinho, sem ajuda de ninguém, o que foi
muito bom para mim. Eu que estava acostumado a procurar o que é sagrado na igreja, nos
ensinamentos transmitidos pelos eclesiásticos, agora me via livre para buscar as respostas para
minhas indagações pessoais dentro de mim mesmo. Foi quando descobri os lugares celestiais onde
devemos combater as hostes espirituais da maldade. Esses lugares residem no Templo Sagrado da
Alma. Descobri quais são as duas vidas que habitam o ser, sobre as quais a Amy Grant descreve em
sua música Shadows, com muito significado profundo. No desbaste da Pedra Bruta, para sermos
ricos em todos os aspectos da vida, temos que remover as hostes espirituais da maldade do nosso
coração e da nossa mente, partes superiores do Templo Sagrado da Alma.
Vivemos num mundo em que isso não é prioridade. Somos inventores de tudo que se possa
imaginar, desde tecnologia até ciência pura. Conseguimos descobrir o átomo e mergulhar em suas
divisões, acelerando partículas e simulando os momentos iniciais da manifestação do Universo.
Fazemos cálculos precisos das distâncias entre os planetas e as galáxias. É como se pegássemos um
livro na mão, detalhássemos sua cor, tamanho, largura, altura, tipo de papel e gramatura, mas não
soubéssemos ler o conteúdo, a parte mais importante. Também na estrutura humana estamos assim,
sabemos muito da matéria, do corpo, da fisiologia, do genoma e do proteoma, mas, se tivermos que
falar do humano, da justiça, dos valores filosóficos e esotéricos de nosso próprio ser, não estamos
interessados. Isso tem afetado, inclusive, em nosso meio na Maçonaria, pois estamos perdendo o
domínio sagrado de nossos símbolos, nos atentando apenas para o conhecimento exotérico,
explícito nos livros expostos nas livrarias para conhecimento de todos. É a materialização da
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 6/36
Maçonaria, seguindo o diapasão do mundo moderno e profano. Dentro de nós temos duas vidas:
uma delas é a vida que vivemos, nosso dia-a-dia. A outra, é aquela vida que gostaríamos de viver,
de ser. É aquilo que nossa alma nos diz que deveríamos fazer como missão na Terra.
Ocorre que, entre a vida que vivemos e a vida que nossa alma pede para que vivamos, estão as
hostes espirituais da maldade e/ou a nossa sombra. E essa barreira é muito forte. Por ser tão forte
quanto a lei da gravidade, contra a qual o avião luta constantemente durante um voo, é chamada por
alguns autores de resistência. O apóstolo São Paulo mencionou em seus textos o desafio que ele
tinha para vencer a barreira da Resistência:
Porque o que faço não o aprovo;
pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.
Romanos 7:15.
Ele chama essa força de Lei, e os religiosos modernos atribuíram como “pecado”, o que não está de
todo errado, pois, os 7 pecados capitais fazem parte do processo. Eles são alguns dos instrumentos
da Resistência. A Resistência é a força mais terrível do planeta. Albert Pike a chamava de Força
Cega, nome que eu adotei em meu vocabulário. Ela é fonte de infelicidade, mais do que pobreza,
doença e disfunção erétil, na visão de alguns estudiosos. Viemos à Terra com uma missão de vida e
saímos daqui sem cumpri-la, com a alma atrofiada e o espírito deformado, exatamente por
cedermos à Resistência. Você já comprou uma esteira elétrica, para fazer atividade física, porque o
médico disse que seria necessário, mas a deixou em algum lugar da casa, empoeirada ou servindo
de cabide? A Resistência ou Força Cega, a sombra do corpo, te fez desistir! Você já começou
algum curso ou formação acadêmica e parou em algum momento, sem concluir? Então, você foi
pego pela Força Cega! Ela te fez desistir. Você já se inscreveu em algum concurso público e, no dia
da prova, desistiu de ir fazê-la? Então. A Força Cega te fez desistir. Você já prometeu a sua esposa,
que não incorreria mais em algum erro, mas depois voltou a praticá-lo? Pois é. A Força Cega te
traiu. Você já traçou alguma meta e no meio do processo desistiu de ir em busca dela? Meu amigo,
a Força Cega te fez desistir. Aliás, você só não desistiu da sua iniciação porque estavas vendado no
dia, mas hoje em dia vives pensando em desistir, em adormecer, afinal, a Força Cega está no seu
encalço 24 horas por dia, visto que70% do nosso tempo é dispendido nos deleites da Força Cega.
Todo Sol lança uma sombra. E a nossa sombra é a Resistência, que eu a chamo de Força Cega. Por
mais forte que seja o chamado do Grande Arquiteto do Universo para a nossa Alma, para realização
de nossa missão de vida na Terra, igualmente fortes são o poder da Força Cega que busca nos
imobilizar. Ela é mais rápida que o projétil de fuzil, mais poderosa que um Airbus A-380 e mais
difícil de se abster que cocaína ou crack. A humanidade vive escrava da Força Cega e por isso
fracassa, procrastina, desiste, entra em depressão, rouba, trai, mata, vai à guerra e faz todas as
barbáries que conhecemos. Quantos homens bons anteriormente, acabaram seus dias nos braços da
Força Cega como maus! Alguns vencem essa Força e sobressaem deixando um legado magnifico
na Maçonaria, no campo científico, nas religiões, na educação, no comando de uma nação, na área
jurídica ou legislativa. Outros criam grandes inventos que marcam a humanidade. Afinal, viemos
aqui para dar nosso recado, escrever um capítulo no Livro da Vida e voltarmos ao ponto de origem,
não como fracassados, não como escravos da Força Cega, mas como Luz na escuridão.
LISTA DE ATIVIDADES SOLICITADAS PELA ALMA COMO MISSÃO DE VIDA, MAS
QUE NORMALMENTE SÃO ENGOLIDAS PELA FORÇA CEGA MATADORA, QUE TE
FAZ DESISTIR:
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 7/36
1. Pintura, música, literatura, cinema, dança, engenharia, medicina, farmácia, direito,
filosofia, matemática, Maçonaria, etc.
2. Lançamento de um empreendimento, empresa, negócio próprio, cargo acima do seu
atual.
3. Dieta, regime de saúde, meditação, oração cotidiana, frequência em Loja.
4. Qualquer programa de crescimento espiritual. O mundo moderno é cético.
5. Atividade física, pilates, academia, caminhada, etc.
6. Qualquer curso ou programa destinado a melhorar a qualidade de vida e a saúde. O
homem só busca melhora da qualidade de vida e saúde depois que a casa caiu.
7. Educação de qualquer espécie, inclusive cursos maçônicos.
8. Valores éticos, morais, cívicos e espirituais ou algo que eleve nosso padrão de
pensamento e virtudes. Algo que o tire da zona de conforto.
9. Atividades ligadas à filantropia, ajuda ao próximo, caridade, etc.
10.Ações que exijam atuar com o coração: casamento, educação dos filhos,
acompanhamento escolar, ensino espiritual, diálogo familiar.
11.A adoção de uma atitude de princípios diante de adversidades.
Esses são onze pontos principais entre outros que, nossa alma pede e tem sede por eles, uns em
alguma área em particular, outros em outras, mas todos nós somos chamados para exercer alguma
coisa mencionada nesses tópicos, mas nunca fazemos, pois estamos algemados, anestesiados ou
drogados pela Força Cega que destrói e impede o homem de viver sua segunda vida, a vida real.
A Força Cega não pode ser vista, tocada, percebida através do olfato ou audição, mas pode ser
sentida. Nós a experimentamos como uma energia magnética irradiando em potencial em nossa
volta ou de dentro de nós. Ela é negativa e seu objetivo é afastar, distrair, impedir de fazermos
nosso trabalho, nossos objetivos e nossos sonhos. Sua arma principal é o medo, mas também a
procrastinação e o hábito de colocar a culpa de nossos fracassos em terceiro. Ela é o que está no
topo desse trabalho: as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais, os sete campos de força
conhecidos como Chakras no sistema Kundalini. Ela é o nosso inimigo interno, que reside no
Templo Sagrado interior do homem. Não podemos matá-la, extirpá-la, como pregam as religiões,
mas podemos dominá-la, conhecendo-nos a nós mesmos, identificando suas ações e neutralizando-
as. A cada dia, mais de 50.000 inputs ou “self-talks” (falas ao seu ouvido, através do seu
pensamento e intuição) são recebidos por você, de você para você. Somente 10% desses inputs são
positivos; 90% são destrutivos. Os inputs destrutivos são emitidos pela máquina destruidora interna,
chamada Força Cega ou Resistência. Ela dirá qualquer coisa para impedi-lo de fazer seu trabalho.
Cometerás perjúrio, inventarás, falsificarás, seduzirás, intimidarás, adularás ou farás qualquer coisa
que o impeça de viver a segunda vida, a vida real e plena, que é sua missão de vida no Planeta.
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 8/36
Essa Força é responsável pela origem das doenças em nosso corpo, pois tem como objetivo,
impedir que façamos nossa missão de vida na Terra, promovendo nossa partida antecipada a
qualquer custo, ainda que seja por um vício que desenvolvemos desapercebidos. A Maçonaria é
uma escola onde, as sessões, tem por objetivo combater a Força Cega, abrir os nossos olhos para
que conheçamos nossa Força Cega e a dominemos, para que tenhamos condição de viver a vida não
vivida pela humanidade. Quem se aperceber disso, terá o caminho aberto para a Riqueza Maior, e
poderá ainda ter uma vida plena nas riquezas materiais, já que seu coração não estará nos metais. É
fácil descobrir onde a Força Cega atuará com maior intensidade em nossa Vida não vivida e disso
tirarmos proveito: quanto mais importante uma vocação ou ação for para a evolução de nossa alma,
mas barreira teremos tentando impedir nossa conquista. A cada dia vivido, ressurgimos,
ressuscitamos, pois, a luta pela vida nem sempre é vantajosa aos fortes, nem aos espertos, mas
àqueles que travam a batalha pela Vida da Alma. A Força Cega não joga para ferir ou aleijar. Seu
objetivo é matar. Seu alvo é o epicentro do nosso ser: nossa alma, o Templo Sagrado do corpo
físico, nossa missão de vida. A boa notícia é que o alimento da Força Cega vem de nós mesmos,
dos nossos vícios, do nosso medo, dos nossos pontos fracos. Cavando masmorras ao vício e ao
medo, o que significa dominá-los, venceremos a Força Cega e teremos condições plenas de viver a
missão da Alma. Cuidado com as críticas! Elas surgem travestidas, mas, na verdade, são a Força
Cega que tenta barrar o teu sucesso. Deixe que elas surjam e não desista: é melhor cair no ringue
lutando a não ser criticado estando na arquibancada assistindo a luta dos outros. Finja-se de surdo
às críticas ou as ouça como estímulo para o que quer conquistar. Não faça críticas. Quem faz crítica
está dando sinais claros de que a Força Cega está barrando seu sucesso. Uma pessoa que está
lutando para realizar seus sonhos não tem tempo, nem interesse de criticar ninguém. As vezes a
crítica surge travestida de inveja. A pessoa faz crítica por estar sendo derrotada em alguma missão
de vida e não se conforma com o sucesso da outra. Normalmente o crítico é aquele que sente a
necessidade de transferir para outras pessoas o seu próprio fracasso. O homem que se realiza não
tem tempo de ficar procurando defeito em ninguém, nem mesmo durante as sessões, na ritualística,
etc. Existe riqueza maior do que ser livre e de bons costumes? Existe riqueza maior do que exercer
a busca pelo conhecimento? Eu que procurava ser rico, me considero o homem mais rico do mundo
depois de iniciado.
Autor: Manoel Miguel - ARLS Colunas de São Paulo 4145 – GOSP/GOB. Or∴ de São Paulo. Cel.
/WhatsApp: 19 98401-0686 – E-mail: manoelmiguel@msn.com. Autor do livro: Viver Mais Com
Saúde e Felicidade.
BIBLIOGRAFIA:
Bíblia Sagrada.
10% Happier – Autor: Dan Harris.
Beyond the Power of Your Subconscious Mind – Autor: C. James Jensen.
The War of Art: Break Through the Block and Win Your Inner Creative Battles – Autor: Steven Pressfield.
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Ir. Pedro Juk (MI)
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Os Antigos e os Modernos
Já nos primórdios do nascimento da Primeira Grande Loja apareceriam os primeiros problemas
de gestão e desenvolvimento, próprios dos novos conceitos que abrangem as novidades e que
normalmente não são vistos com bons olhos. Tomando-se em conta o particular modelo
tradicionalista dos Maçons ingleses, onde o novo método obediencial não obtinha consenso,
era natural o aparecimento de uma contenda entre os inovadores e os tradicionalistas.
De 1720 a 1721, durante o segundo mandato que teve como Grão-Mestre George Payne,
foram elaborados os Regulamentos Gerais da Grande Loja que mais tarde faria parte do Livro
das Constituições. Coube então ao Duque de Montague, empossado em 1721, permanecendo
no cargo até 1723, suceder a Payne. Montague, primeiro membro da nobreza inglesa á
ingressar na Primeira Grande Loja e presidi-la, foi sob a sua presidência que teve início a
compilação das "Old Charges" (Antigas Obrigações) que resultaria no Livro publicado em 1723,
conhecido atualmente sob o título de "As Constituições de Anderson".
Com conteúdo expresso pelos antigos preceitos, costumes e regulamentos gerais da Franco-
Maçonaria, sua codificação obteve também a importante participação de dois ex-Grão-Mestres
e fundadores da primeira Grande Loja - George Payne e Jean Théophile Désaguliers. Payne
organizou os textos mais importantes das antigas constituições e os entregou ao Reverendo
James Anderson, enquanto Désaguliers, principalmente pela sua grande capacidade
intelectual, seria o mentor do Livro das Constituições e considerado como instrumento jurídico
básico do direito maçônico, a despeito das revisões e alterações pela qual passaria até o ano
de 17381. Essas Constituições publicadas pela primeira vez em 1723 ficariam conhecidas
como "As Constituições de Anderson2.
Dentre outras dificuldades enfrentadas pela Primeira Grande Loja em seus primeiros anos de
existência, também estava a da sua autodenominação como Grande Loja "Mãe", até hoje por
muitos questionados a despeito, de não ter havido consenso de toda a Maçonaria da época na
aceitação do sistema obediencial.
As Constituições em 1723 acabariam por consolidar o novo sistema organizacional, todavia,
longe de um consenso, levaria aos Maçons presos às antigas tradições a denominá-lo de "os
modernos". Essa posição estava amparada no choque ocasionado pelas drásticas inovações
impostas pelo novo sistema, principalmente no tocante à religiosidade haurida das raízes
monásticas do passado. A Maçonaria dita tradicional relegava os conceitos modernos que
omitiam as orações, as preleções e os sermões; omitiam as comemorações dos Dias Santos,
além da descristianização dos rituais e a ausência de Diáconos como oficiais em suas Lojas da
origem do ofício de Diácono está na Igreja. Outros motivos alegados pelos "tradicionalistas" era
3 – Os Antigos e os Modernos
Pedro Juk
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 10/36
a preparação incorreta de candidatos, a abreviação das Cerimônias Maçônicas, a transposição
dos meios de reconhecimento, omissão da leitura das "Antigas Obrigações" aos Iniciados, o
abandono da Cerimônia de Instalação do Mestre da Loja, etc.3
Muito embora a insegurança administrativa e as dificuldades enfrentadas pela Primeira Grande
Loja, esta aportava no ano de 1730 com uma constelação de aproximadamente 100 Lojas, cujo
suporte administrativo, ligado à nobreza a partir de 1723, equilibrava a situação como uma
espécie de sobrevivência em seu favor. Entretanto, em sua oposição, se apresentava um
crescente descontentamento que levaria muitas Lojas, até mesmo, a suspenderem as suas
reuniões. Muitas delas, descontentes com o sistema obediencial, continuavam suas atividades,
todavia, na forma tradicional, ignorando por completo todas as mudanças instituídas pela
Primeira Grande Loja, solidificando assim um movimento de oposição que contestava a
autoridade daquela que também se autodenominava de "Grande Loja Mãe".
Neste cenário estratificado, não tardaria a aparecer uma Grande Loja rival que ressalvasse a
sustentação dos antigos princípios, usos e costumes do ofício. Em 17 de julho de 1751 na
Turk’s Head, Greek Street, no Soho, uma assembleia de Maçons realizada por cinco Lojas4
dava por declarada as suas intenções pertinentes à preservação dos antigos costumes,
autodenominando-se "Grande Loja dos Antigos" em contraposição à Primeira Grande Loja,
então classificada como "Moderna".
NOTA - No século XVIII, em consonância com o aparecimento da Moderna Maçonaria,
acentuava-se também o aspecto difamatório contra a Maçonaria. As novas formas de admissão
eram severamente censuradas e questionadas pelos Maçons tradicionais em detrimento aos
fatos que resultaram nas famosas revelações ("exposures"), a exemplo de Samuel Prichard
com a sua "Masonry Dissected'" (Maçonaria Dissecada), que acabou por obter três edições em
um só mês - outubro de 1730.
Posteriormente “Jachim and Boaz” (com base nos Modernos) e "The Three Distínct Knocks"
(Três Batidas Distintas, com base nos Antigos). Não menos importante foi também a bula
contra os Maçons, assinada pelo Papa Clemente XIII, publicada em 1738.
Na verdade, a Grande Loja dos Antigos era composta em quase toda a sua totalidade por
Maçons irlandeses residentes em Londres e adjacências e que eram contrários às novas
regras inseridas pela Primeira Grande Loja (dos Modernos), preferindo trabalhar segundo o
ditame tradicional da época - o direito de formar Lojas "livres".
Naquela oportunidade a Primeira Grande Loja já se encontrava composta, em sua quase
totalidade, pela aristocracia, fator que a diferenciava dos Maçons irlandeses,
preponderantemente estabelecidos dentro dos tradicionais princípios e costumes da Franco-
Maçonaria hauridos da sua terra natal - exasperava-se o antigo sentimento de irritação entre
irlandeses e ingleses, fato que, de modo geral, embora atualmente amenizado, perdura até os
dias de hoje (católicos e protestantes).
Da mesma forma, também não escaparia a Grande Loja dos Antigos a enfrentar as dificuldades
inerentes aos primeiros tempos de oposição a Primeira Grande Loja (dos Modernos). Com um
número inexpressivo de Obreiros em relação à Loja rival, que apesar do desagrado já contava
com um grande número de Lojas - cerca de 80 -espalhadas pela Inglaterra, passaria a sofrer
uma legítima transformação a partir de 1752 com Laurence Dermott5, cujo nome viria ser o
verdadeiro sustentáculo da história dos "Antigos".
Dermott, rígido disciplinador e observador dos princípios e costumes da antiga Franco-
Maçonaria, conseguiu persuadir uma grande parte de Maçons desiludidos com as mudanças
produzidas pelos "Modernos" a se unirem aos autodenominados "Antigos", conseguindo, já ao
final de 1755, a adesão de aproximadamente 46 Lojas, reforçando a oposição em detrimento
da antiga tradição.
Em 1756 era então publicado um livro intitulado “Ahiman Rezorf6”, de autoria de Dermott, que
seria uma espécie de Constituição regente da Grande Loja dos Antigos, cuja propaganda
denunciava a depravação dos costumes da pura Maçonaria produzida pela Primeira Grande
Loja (Modernos). O livro também trazia um conjunto de "Antigas Obrigações" embasadas em
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 11/36
grande parte nas Constituições Irlandesas de 1751, ressaltando uma extrema alma teísta
contrariando o feitio, embora também teísta, todavia mais liberai, daquele apregoado pelos
"Modernos".
Esse fato acabaria por orientar principalmente incriminações e críticas dos "Antigos" contra a
forma descristianizada dos Rituais, da supressão das preces e celebrações dos dias
santificados, praticada pela Primeira Grande Loja.
Com certa perspicácia Dermott apregoava o elo entre os "Antigos" da Grande Loja e a lendária
Constituição do príncipe anglo-saxão Edwin, filho do Rei Athelstan, que teria convocado a
Convenção de York realizada em 926, para aprovar uma Constituição que seria a lei
norteadora dos Franco-Maçons, comumente conhecida como a "Carta de York". Com esse
estratagema, os "Antigos" se autodenominavam como "Maçons de York", já que a velha cidade
de York na Inglaterra é tomada como o mais antigo centro operativo organizado, cabendo-lhe o
título de "Meca da Maçonaria".
Cita o Irmão José Castellani: “Era sem dúvida um expediente psicológico, desde que muitas
vezes antiguidade é - inclusive até hoje - confundida por alguns, com autoridade entre os
Maçons, e a frase "desde os tempos imemoriais", casada perfeitamente com a intenção de
respeito pela decantada antiguidade, levando os ''Antigos" a ridicularizar os "Modernos" como
"um ninho de inovadores e inventores maçônicos".
Mais um grande impulso para essa consolidação ocorreria através da participação da nobreza
a partir de 1771, com o acesso ao Grão-Mestrado dos terceiro e quarto Duques Atholl, os quais
dirigiriam a Grande Loja dos Antigos por um período de 31 anos, o que fez com que a Grande
Loja ficasse também conhecida como "The Atholl Grand Lodge".
NOTA - Essa tradição atribuída por Dermott era mesmo apenas um artifício por ele usado no
sentido de afirmar o caráter de antiguidade e autenticidade da sua Grande Loja, portanto, não
deve ser tomada ao pé da letra como uma realidade histórica. Para uma melhor apreciação
sobre o tema, ver dentre outros; "The Builders - A Story and Study of Freemasonry", Newton. J.
F. - McCoy; "Análise das Constituições de Anderson", Castellani, José, Editora "A TROLHA";
"Masonry: Pure & Applied", Morgan, Michael, Collected Prestonian Lectures; "English
Freemasonrv) in Europe 1717-1919", Brodsky, M. L., Collected Prestonian Lectures;
''Understanding The Royal Arch", Sandbach, Richard, Q.C.C.C. Limited, London.
Nesse panorama edificado desde 1717, com a fundação da Primeira Grande Loja (Grande Loja
de Londres) e de 1751, com a fundação da Grande Loja dos Antigos, que a Maçonaria viria
sofrer uma paulatina, mas radical transformação, tanto no sentido da tradição, dos usos e dos
costumes, como no campo da organização e da construção social. Os embates produzidos
entre os "Modernos" e os "Antigos" viriam ao longo dos anos desaparecerem dando lugar às
Lojas de Reconciliação, consolidando-se, sobretudo, a maneira inglesa, partindo de uma
organização cautelosa, porém perene com a participação da Real Coroa.
Com dois irmãos de sangue da realeza inglesa no comando das duas Grandes Lojas rivais,
Duque de Sussex e Duque de Kent, em 1813 um extenso documento delineava as condições
de união para o governo de uma nova corporação. Em 25 de novembro de 1813, em
assembléia das duas Grandes Lojas era declarada, através do artigo VI, que a Grande Loja
Incorporada deveria ser aberta sob o título de "United Grand Lodge of Ancient Masons of
England", Em 27 de dezembro de 1813, em uma grande assembléia de Maçons, era então
assinado o "Act of Union", sendo a nova entidade proclamada como a "Grande Loja Unida da
Inglaterra".
Evidentemente ambas as partes cederam em alguns pontos para que se chegasse a um
denominador comum num conceito de trabalho que abordava certa modernidade, todavia
respeitando as tradições, usos e costumes impostos, sobretudo pela linha dos
autodenominados Antigos, o que viria se constituir na espinha dorsal da administração de um
poder central e da forma prática dos trabalhos expressos pelas Lojas Inglesas.
Por esses aspectos a Moderna Maçonaria assumiria uma consolidação especulativa tomada
pelas transformações sociais, tal como a Reforma religiosa, os Livres-Pensadores, o
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Iluminismo e o Século das Luzes, a Revolução Francesa e as idéias libertárias, entre outros.
Nesse sentido, a aristocratização da Maçonaria e um novo conceito filosófico na idéia da
transformação do Homem, trouxe, principalmente no século XVIII, novas linhas de pensamento
absorvidas pela cultura humana para o seio das Lojas, enriquecendo principalmente o
aparecimento de formas doutrinárias específicas ditadas por normas privativas de trabalho
maçônico, mais comumente conhecido come Ritos.
Os Ritos, ou na Maçonaria inglesa rotulados como Trabalhos, assumiriam uma forma rica e
peculiar na formação de um ideário maçônico através de Símbolos e alegorias, muitas vezes
peculiares E certa forma de trabalho, muito embora um tronco simbólico de sustentação seja
peculiar a toda a Maçonaria Simbólica.
Evidentemente, não é o mote deste Trabalho abordar todo o simbolismo maçônico, fato que
seria por demais exaustivo e demandam de um longo espaço para tal exposição, além de um
demasiado tempo para pesquisa e aprimoramento das diversas opiniões sobre o assunto.
Entretanto, poderemos tomar como ponto de partida a exposição e exegese de alguns
Símbolos que estão condensados nos Painéis do Rito Escocês Antigo e Aceito, vertente da
Maçonaria francesa e do Trabalho de Emulação, vertente da Maçonaria inglesa, onde serão
abordados alguns fatos históricos inerentes ao conjunto, assim como a interpretação individual
mais aproximada do significado e da razão de ser dos conjugados conhecidos como "Painéis
de uma Loja de Aprendiz".
Notas:
1 - Em nome da segurança de informações sobre a Maçonaria, George Payne, após a compilação por
Anderson de aproximadamente oitenta textos das 'Old Charges'', literalmente as incinerou. Embora
essa preocupação na época até possa ser considerada correta, para a historiografia foi um prejuízo
sem precedentes.
2 - Constituição de Anderson - A época publicada sobre o faustoso título; "As Constituições dos
Franco-Maçons, contendo a História, Obrigações, Regulamentos, etc., da Muito Antiga. Correta e Venerável
Fraternidade, para Uso das Lojas".
3 - Essas modificações refletiam um novo pensamento esclarecido que já se fazia presente
prenunciando mudanças sociais e políticas advindas das luzes do esclarecimento (Iluminismo) que se
espalhava pela Europa por parte de idealistas, pensadores e filósofos franceses contrários ao
obscurantismo ainda latente da Idade Média. Na Inglaterra a reforma religiosa era fato consolidado
pelo Anglicanismo, embora de origem Católica.
4 - Cinco Lojas - Mantinham nomes de tavernas e cervejarias: "The Turk’s Head" (Cabeça de Peru), em
Greek Street, Soho; "The Criplle" (O Coxo), em Little Britsin; "The Cantion" (O Canhão), em Water
Lane, Fleet Street; "The Plaister" Arms'' (Braços de Gesso), em Grays lnn Lane; "The Globe'' (O
Globo), em Bridges Street, Covent Garden - in McLeod, Wallace, "The Collected Prestonian Lectures",
Londres, 1975-1987, p. 130.
5 – Laurence Dermott – Irlandês, pintor e decorador de edifícios, nascido em Dublin no ano de 1720.
Maçom, Iniciado em 1740, com 20 anos de idade, sendo instalado como Mestre da Loja n° 26 em Dublin
no ano de 1746.
6 - Ahiman Rezon - Do hebraico: ahim = Irmãos; manah = escolher" e ratzon = lei, A frase significa
"Conselho dado a um Irmão" (Castellani, José e Rodrigues, Raimundo - "Análise, da Constituição de
Anderson", p. 35, "ATROLHA". 1995).
Juk Pedro. Exegese simbólica para o Aprendiz Maçom. 1ª ed. Londrina:
Ed. Maçônica “A TROLHA”. 2002. http://www.atrolha.com.br
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Osvaldo Pereira Rocha*
Grão-Mestre “Ad Vitam” do GOAM.
Colaborador do JB News - Registro DRT/MA 53.
São Luiz - MA
E-mail rocha.osvaldo@uol.com.br
site www.osvaldopereirarocha.com.br
FATOS HISTÓRICOS
“Se todos quisermos, poderemos fazer deste país uma grande nação”
Tiradentes.
Em síntese, a Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes do nosso
país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Fato esse
que aconteceu no dia 07 de setembro de 1822, com o Grito do Ipiranga, levado a efeito por
Dom Pedro I.
Muitas tentativas anteriores aconteceram, inclusive com mortes de pessoas que lutaram por
esse ideal, sendo o exemplo mais conhecido o de Tiradentes, que foi executado pelos
portugueses por defender a liberdade do nosso país, durante o processo da Inconfidência
mineira.
Em 09 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta de Lisboa – Portugal, exigindo seu
retorno para aquele país, que queria recolonizar o Brasil e a presença aqui de D. Pedro I
impedia esse ideal. Porém D. Pedro respondeu negativamente às pretensões de Portugal e
proclamou: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole,
pois preparavam caminho para a Independência do Brasil. D. Pedro convocou uma
Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra e obrigou as tropas portuguesas a
voltaram para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em
vigor sem o “cumpra-se”, ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro Imperador do
Brasil conclamava o povo a lutar pela nossa independência.
4 – Fatos Históricos
Osvaldo Pereira Rocha
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Lisboa lhe enviou nova carta, que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta dele
para a metrópole. E essas notícias chegaram às mãos de D. Pedro quando ele estava em
viagem a São Paulo, próximo ao riacho do Ipiranga, que de imediato levantou a espada e
gritou: “Independência ou Morte”. Isso aconteceu como já dito acima, em 07 de setembro
de 1822. E no mês de dezembro do mesmo ano D. Pedro I foi declarado Imperador do
Brasil.
Outro importante fato histórico se refere a São Luís do Maranhão, Capital deste Estado,
Cidade Cultural, Patrimônio da Humanidade, ou seja, sua fundação em 08 de setembro de
1612, a única cidade fundada por franceses, tendo sido posteriormente invadida por
holandeses e colonizada por portugueses.
Este articulista, que é natural de Pedreiras, Maranhão, deve muito a esta bela cidade capital,
visto que aqui cheguei em dezembro de 1956, para estudar e trabalhar ou vice versa, e nesta
Ilha do Amor servi ao Exército Brasileiro, no então 24º Batalhão de Caçadores; constitui
família; conclui o curso superior em Direito, obtendo inscrição na OAB-MA sob o nº 961;
fiz concursos e neles fui devidamente aprovado e classificado; trabalhei; mediante projeto
do Vereador José Joaquim, que resultou no Decreto Legislativo nº 031, de 09 de dezembro
de 2000, publicado no Diário Oficial do Município de 19/12/2000, obtive o Título de
Cidadão Honorário de São Luís, recebendo-o em Sessão Solene da Câmara Municipal, das
mãos do Vereador Presidente Ivan Sarney, em 25/04/2001, que muito me honra.
Também aqui tive a felicidade de participar do Rotary International, da Maçonaria e do
Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; obtive aposentadoria por tempo de serviço,
como Auditor Fiscal do Trabalho, com as vantagens do cargo de Delegado Regional do
Trabalho, cargo esse que exerci algumas vezes, na qualidade de Delegado-Substituto.
Agradecido ao Grande Arquiteto do Universo por permitir elaborar este artigo. Parabéns
Pátria amada, pela sua Independência! E viva São Luís do Maranhão!
*Colaborador, registro DRT/MA nº 53. Advogado. Grão-Mestre AD VITAM do Grande Oriente Autônomo do
Maranhão – GOAM. Grande Inspetor Geral da Ordem Maçônica (Grau 33º do REAA). Site:
www.osvaldopereirarocha.com.br
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IrJoselito Romualdo Hencotle
Loja Lyceum Paranaensis, nº 4046,
Curitiba (GOB/PR)
Encontro Catarinense do Rito de York
(Trabalho de Emulação)
Florianópolis, 3 de setembro de 2016
Lojas Militares
e a expansão da Maçonaria
pelo mundo
(Palestra do Ir Joselito)
5 – Lojas Militares e a Expansão da Maçonaria
pelo Mundo (Palestra) - Joselito Romualdo Hencotle
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Foi uma alegria muito
grande estar com os Irmãos
Catarinenses e ter a
oportunidade de falar sobre um
assunto tão instigante como o
das “Lojas Militares”. O que eram
e o que fizeram estas lojas pela
Maçonaria ao redor do mundo?
Vamos comentar um pouco
sobre a formação destas lojas e
tenho certeza que não
esgotaremos o assunto neste
nosso encontro.
Por motivos de ordem profissional vivi no continente africano por 4 anos, a maior
parte deste tempo na África do Sul. A experiência maçônica neste país foi muito intensa
e gratificante, tive a oportunidade de visitar e frequentar lojas de quatro Grandes Lojas,
sendo 3 delas as mais antigas do mundo. Na África do Sul temos lojas e distritos da
Grande Loja Unida da Inglaterra, Grande Loja da Irlanda, Grande Loja da África do Sul,
Grand East of Neatherlands (Grande Oriente da Holanda) e de uma das Grandes Lojas
Alemanha.
Em uma visita a Argyrl Lodge, da GL of Scotland, questionei um Irmão que era na
época o VM da Clara Lodge da GL da Irlanda;
Por que lojas escocesas e irlandesas na África?
E a resposta por causa das Lojas Militares
Lojas Militares? O que é isto? E a
resposta foi que na colonização britânica
sempre eram enviados regimentos
escoceses e irlandeses para assegurarem a
segurança aos colonizadores e junto a estes
sempre acompanhavam lojas maçônicas
itinerantes.
De imediato vieram muitas perguntas a
minha cabeça e outras mais que com o
passar do tempo vem acompanhando as
possíveis respostas das primeiras. Para que
possamos ter uma compreensão sobre o
papel das lojas militares na expansão e
disseminação da Franco-Maçonaria pelo mundo vamos relembrar alguns fatos sobre
história da Ordem.
Em 1717 ocorreu a fundação da Premier Grande Loja da Inglaterra
1725 a fundação da Grande Loja da Irlanda.
1726 a criação do Grau de Mestre
‘1728 - Fundação de uma Loja em Gibraltar por militares. Loja em um regimento
estacionário.
1728 - Expedição da carta da Grande Loja Provincial em Calcutá
1731 - Benjamim Franklin relata atividades maçônicas na Pensilvânia em seu
jornal
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1732 - Expedição da Primeira carta patente para Lojas itinerantes pela GL da
Irlanda. 1º Foot Battalion Royal Regiment ou Royal Scots. Utilização frequente do termo
SCOTS para vários regimentos. Nesta época muitos regimentos Escoceses e Ingleses
estavam estacionados na Irlanda por causa da situação política daquele momento, estes
regimentos requisitavam cartas patentes itinerantes da Grande Loja da Irlanda, mesmo
depois das Grandes Lojas da Inglaterra e da Escócia expedirem cartas patentes
itinerantes para Lojas que acompanhavam regimentos militares da Coroa Britânica. A
Grande Loja da Irlanda "inventou" a maioria dos mecanismos administrativos que
facilitaram a Maçonaria a se espalhar pelo mundo. Eles montaram um sistema de
certificados para os irmãos viajantes que, efetivamente, funcionavam como passaportes
e com isto a Maçonaria concedeu aos seus membros uma espécie de identidade
supranacional.
1736 – Fundação da Grande Loja da Escócia
1738 - Primeira Loja em solo Canadense.
1747 - Expedição da Primeira carta patente itinerantes para Lojas Militares pela GL
da Escócia.
1752 – George Washignton é feito maçom na Fredericksburg Lodge. Esta era
uma Loja Operativa e que só veio a receber a sua carta constitutiva da GLoS em 1758.
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1755 - Até esta data não havia sido expedido carta patente para Lojas itinerantes
pelas GLs da Inglaterra
A ideia de ‘Lojas Militares’ se tornou popular e logo se espalhou pelo continente europeu
e foram formadas lojas militares na: Alemanha em 1739, Holanda em 1745, França em
1756, Rússia em 1761 e Bélgica em 1832”.
De 1788 até a data da União em 1813, Gibraltar estava sob a jurisdição de duas
Grandes Lojas separadas. A Grande Loja Provincial dos Modernos composta quase
exclusivamente de civis, enquanto a Grande Loja Provincial dos Antigos exerceu sua
autoridade sobre as inúmeras Lojas militares estacionadas em qualquer período de
tempo na Rocha (Gilbraltar, The Rock). Esta Grande Loja Provincial também tomou sob
a sua autoridade muitas Lojas itinerantes estacionadas na guarnição,
independentemente de pertencerem às constituições irlandesa ou escocesa. Sabe-se
que a Grande Loja da Irlanda, que teve, de longe, emitido o maior número de lojas
militares exército entre as três Constituições ordenou que suas lojas se submetessem à
autoridade local da Grande Loja Provincial enquanto trabalhavam em Gibraltar.
Antes da União de 1813, a GL dos Antigos foi predominante na disseminação de
padrões ritualísticos através das lojas militares. As lojas militares foram formadas pelas
Grandes Lojas dos Antigos, Modernos, Escócia e Irlanda e também pela "Kilwinning
Lodge", que aceitou aderir a GL da Escócia em 1801.
As Lojas Irlandesas e Escocesas sempre trabalharam em acordo com um sistema
que era designado "Antiga Maçonaria” e o impacto disto na América do Norte foi muito
grande e a influência das lojas militares foi muito marcante. Os costumes das Lojas
Regimentais Escocesas estavam em harmonia com os da GL da Irlanda, e a Premier
Grande Loja da Inglaterra não teve uma representação de destaque entre as Forças
Militares da Coroa, desta maneira suas Lojas itinerantes em terras estrangeiras não
tiveram um papel de muito destaque na América do Norte, os "Antigos" tiveram uma
atividade maior que os seus rivais, intitulados "Modernos", e isto pode atribuído ao
influxo de Lojas Regimentais do velho mundo e da sua divulgação dos princípios e da
prática do que era então denominado "Maçonaria Antiga", ou seja a prática dos Graus
Simbólicos, do grau da Marca e do Santo Arco Real em todo o continente americano.
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Em 1813 havia um total de 352 Lojas Militares, sendo 190 da GL da Irlanda, 141
Inglesas (116 dos Antigos e 25 dos modernos) e 21 Escocesas. Depois desta data as
Lojas foram adormecendo e hoje existem duas Lojas na UGLE, estacionárias, e duas na
GLI, Itinerantes.
O fato que em muitos casos, o primeiro Venerável Mestre de uma Loja Militar foi o
Comandante do regimento, isto pode sem dúvida, ter tido uma relação direta com a sua
fundação e a hierarquia militar. Isso também levou ao de soldados, ao serem
questionados sobre o seu paradeiro depois de uma reunião da Loja, respondiam
"Tomando vinho com o Coronel". Outra possibilidade é que os oficiais perceberam o
potencial da maçonaria para fomentar o espírito de corpo e fortalecer o vínculo ao longo
da cadeia de comando. Para os soldados em particular, além dos aspectos positivos
inerentes a filiação, a natureza benevolente da Ordem e possibilidade do auxilio família
dos militares, caso algo acontecesse com eles, certamente foi um atrativo a mais. Os
militares se percebiam como pertencentes a uma série de famílias inter-relacionadas
nos níveis local, nacional, imperial e internacional. Primeiro, eles pertenciam a sua loja
local, que é paralela à família. Os maçons também eram parte de uma família que
correspondia a sua jurisdição. [...] A família alargada envolveu outro nível de associação,
a família britânica e/ ou a maçônica imperial, que incluía membros em todas as partes
do império.
Alguns trechos do Ritual de Emulação são bem interessantes e fazem referencias
a expansão do império e a condição do militar estar distante de sua terra natal, mas
mantendo lealdade ao seu pais e a autoridade do Império Britânico;
Parte da preleção pós-iniciação no Ritual de Emulação diz:
Como cidadão do mundo, advirto-vos que deveis ser exemplar no desempenho de
vossos deveres civis, nunca propor, nem de forma alguma favorecer qualquer ato,
que possa tender a subverter a paz e a boa ordem da sociedade; prestando a
devida obediência às leis de qualquer País que possa, em qualquer época, ser o
lugar de vossa residência ou vos oferecer sua proteção, e acima de tudo, nunca
perdendo de vista a lealdade devida ao Governante de vossa terra natal, sempre
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lembrando de que a natureza implantou em vosso peito um elo sagrado e
indissolúvel para com o país de vosso nascimento e onde vos alimentastes na
infância.
Perguntas da Preleção de AM que são feitas ao Aprendiz que será passado ao
Grau 2.
VM - Onde foste feito Maçom?
Can – No seio de uma loja justa, perfeita e regular.
VM – E quando?
Can – Quando o Sol estava em seu meridiano.
VM - Nestes pais as Lojas de Franco-Maçons geralmente se reúnem a noite; que
explicação se pode dar a isto, que a primeira vista parece um paradoxo?
Can – Girando constantemente sobre seu eixo em sua órbita ao redor do Sol e
estando a Franco Maçonaria universalmente espalhada sobre sua superfície,
segue-se necessariamente que o Sol deve estar sempre em seu meridiano em
relação a Franco-Maçonaria
Em 1912 a Freemasonry Magazine destaca em uma de suas matérias; O
“ENTUSIASMO MILITAR" combinado com os princípios maçônicos levaram a
Consagração da Kensington Batalion Lodge ser uma das festas de maior sucesso da
temporada maçônica. A Kensington Battalion Lodge é muito mais um assunto "famíliar",
pois para cada membro da Loja existe um sentimento de dupla fidelidade à Maçonaria
em geral e ao regimento, em particular. Desde o início até os dias atuais, a filiação
sempre foi restrita àqueles que serviram no 13 º Regimento de Londres. Hoje conhecido
como Princess Louise's Kensington Regiment. Tal regulamentação não era de maneira
alguma incomum entre as Lojas militares.
A Dar-es-Salam Lodge, No. 5277 foi consagrada em 25 de maio de 1931, no
Freemasons' Hall de Bagdad, Iraque pelo Grão-Mestre Distrital JC Ward e recebeu sua
carta em 20 de Abril de 1931. Reuniões regulares foram realizadas no Freemasons' Hall
em Bagdá e a Bagdá Lodge No. 4022 foi a loja madrinha. Esta loja foi formada por
militares e funcionários civis governamentais estacionados no Iraque.
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Hoje entre as Grandes Lojas Unidas da Alemanha, existem a Grand Lodge of
British Freemasons in Germany e a American Canadian Grand Lodge. Estas duas
Grandes Lojas tiveram a fundação por lojas compostas pelas forças militares de
ocupação dos EUA, Canadá e Inglaterra que termino da Segunda Guerra Mundial
garantiam a integridade da chamada Alemanha Ocidental.
1961 - Fundação da GL da África do Sul. Por motivos da suspensão dos tratados
de amizade entre a UGLE, GLoS, GLI e o Grand East of Nearthelands foi fundada a
Grande Loja da África do Sul, destacando que os primeiros relatos sobre atividades
maçônicas no continente fazem referencia a Lojas Militares nos navios da Companhia
das Índias Orientais com cartas expedidas pelo Grand East of Nearthelands e
destacando que as Lojas que tinham as Cartas Itinerantes se tornaram fixas e passaram
admitir civis em seus quadros. Hoje na Africa do Sul a UGLE tem 6 Distritos, a GL da
Escócia 4 distritos e a GL da Irlanda 3 distritos
Nos dias atuais as GLs de Prince Hall têm Lojas Militares em atividade no Oriente
Médio, acompanhando as forças militares norte americanas em atividade naquela
região.
O “THE CIRCUIT OF SERVICE LODGES”, formado em 1993 e, atualmente,
compreendendo aproximadamente 40 lojas, existe para promover a camaradagem e
contato fraterno entre maçons militares. A filiação é aberta a indivíduos, especialmente
os militares ou ex-militares que não pertencem a uma loja deste circuito.
http://www.militarymasons.org.uk/index.html
A Maçonaria moderna que conhecemos hoje é uma instituição que se desenvolveu
a partir de fatos maçônicos e fatos da sociedade na qual a ordem vem sendo
influenciada e aperfeiçoada. As culturas nacionais influenciam diretamente na maneira
de como a Maçonaria é praticada e reconhecida em cada pais ou região. O primeiro e
sem duvida grande acontecimento foi a fundação da Premier Grand Lodge da Inglaterra
em Londres em 1717. Em 1725/1726 tivemos a criação do grau de mestre maçom que
revolucionou a ordem e permitiu a criação de incontáveis graus superiores e inúmeros e
diversos sistemas de graus, ordens e ritos. A expedição das cartas patentes itinerantes
para as lojas militares pela GL da Irlanda e em seguida a emissão de cartas constitutivas
pela GL da Escócia, GL dos Modernos, GL dos Antigos durante a expansão do Império
Britânico, foi sem duvida fator determinante para que a Maçonaria se espalhasse por
todo o Império Britânico, e foi dito muitas vezes que "o sol nunca se põe
no Império Britânico” , devido a dimensão que foi alcançado por ele. Esta prática foi
adotada por outras GLs/GOs e ajudou a disseminação e consolidação da franco-
maçonaria pelo mundo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;
- Military Lodges: The Apron and the Sword by Robert Freke Gould
-Builders of Empire: Freemasons and British Imperialism, 1717-1927
by Jessica L. Harland-Jacobs
Sites consultados;
http://www.masonindia.in/index.php/freemasonry-comes-to-india/
http://www.grandlodge.co.za/
http://www.irish-freemasons.org/Pages_GL/GL_introduction.html
http://www.grandlodgescotland.com/
http://www.ugle.org.uk/
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Exerço o livre pensamento e a busca constante da Verdade,
pois não tenho compromisso com o erro.
O MOVIMENTO ROSA+CRUZ E A MAÇONARIA
Ir José Maurício Guimarães
Belo Horizonte - GLMMG
Durante o século XVII as Lojas operativas, especialmente na Escócia, passaram a
iniciar maçons especulativos, ou seja, os "não-pedreiros". Eram os chamados "maçons
aceitos", na maioria homens da burguesia, escritores, livres-pensadores, assim como os
presbiterianos perseguidos pelas forças que culminaram no "Solemn League and
Covenant" de 1638. O intercâmbio entre pedreiros de profissão e esses primeiros
especulativos foi inevitável: por um lado, os canteiros de obras forneciam locais
indevassáveis para reuniões "secretas" daqueles perseguidos; por outro, as discussões
sobre o renascimento das "Artes Liberais" da Idade Média ganharam força: o Trivium
(Lógica, a Gramática e a Retórica que tinham como objetivo desenvolver as expressão
da linguagem) e o Quadrivium (Aritmética, Música, Geometria e Astronomia) passaram
a fazer parte do acervo, ainda que de modo incipiente, de conhecimentos dos operativos
que antes eram obrigados a decorar os cânones da Arte.
Há quem veja – e com alguma razão – o Trivium e o Quadrivium representados
no triângulo e no quadrado dos aventais maçônicos, reminiscência daquele período.
Aos poucos, os maçons aceitos passaram a predominar naquelas Lojas e ficaram
conhecidos pelo nome "Rosa+Cruz", referência mítica (e mística) às viagens que
alguns deles haviam empreendido ao Oriente – origem do símbolo – e do contato com
os sábios islâmicos que lhes revelaram a ciência da harmonia universal, um dos livros
de Aristóteles perdido ou proibido (o "Livro M"). O filósofo belga Émile Dantinne
(1884-1969), ou Sar Hieronymus, como ficou conhecido, descreveu as origens da
Rosa+Cruz nos países do Leste de onde os Templários trouxeram planos para uma
6 – O Movimento Rosa+Cruz e a Maçonaria
José Maurício Guimarães
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"reforma universal" religiosa, filosófica, científica, política e artística. Na Europa, as
bases desse movimento seriam necessariamente cristãs, no sentido mais estrito da
palavra – pois os primeiros Rosa+Cruzes haviam empreendido uma viagem ao Santo
Sepulcro (túmulo de Jesus Cristo), orientados por um certo Irmão P.A.L. que morrera
em Chipre "sem ter visto Jerusalém".
A partir daí, e da íntima relação entre as questões políticas da época e o
cerceamento imposto pelas igrejas "cristãs" à investigação da verdade, a Maçonaria
prosperou.
Naquela época ainda pesava sobre os libertários a injusta sentença de morte sobre
o último Grão-Mestre dos Templários, Jacques De Molay, o suposto desaparecimento
da Ordem do Templo e o confisco dos seus bens. Afirmava-se que dois grupos de
Templários haviam escapado à perseguição na França, indo um deles se refugiar na
Escócia – dando origem à Maçonaria dos Antigos e Aceitos – enquanto o outro foi para
as terras de Portugal, favorecendo, após o regresso do Infante D. Henrique de Ceuta, em
1418, a criação da Escola de Sagres, movimento fundamental para as grandes
navegações.
Em ambos os casos, o movimento "Rosa+Cruz" manteve-se amalgamado e
velado no pensamento europeu até que foi publicamente manifestado no início do
século XVII. Foi na França que a repercussão do movimento "Rosa+Cruz" teve o maior
impacto.
Numa manhã do outono de 1623, Paris acordou surpreendida por cartazes
anunciando a chegada de uma enigmática irmandade. A tribuna escolhida não poderia
ser melhor: a Pont Neuf, construída sobre o local onde, trezentos anos antes, Jacques de
Molay fora queimado numa fogueira. A ponte era o lugar preferido dos artistas de rua e
populares. Não houve quem não tomasse conhecimento do anúncio: "Nós, deputados do
Colégio Principal dos Irmãos da "Rosa+Cruz", estamos, visíveis e invisíveis, sediados
nesta cidade pela graça do Altíssimo, para o qual se voltam os corações dos justos.
Ensinamos e demonstramos sem a necessidade de livros, falamos toda espécie de
linguagem do país onde estamos, com o objetivo de tirar os homens, nossos
semelhantes, do erro e da morte". E convidavam os interessados a juntarem-se à
fraternidade, com a ressalva: "os que nos procurarem por mera curiosidade, jamais nos
encontrarão... mas, se seu desejo for autêntico, nós os encontraremos e nos faremos
reconhecer".
Os analfabetos, que eram a maioria, contentaram-se com as explicações truncadas
dos mais espertos: deputados de uma corporação... homens invisíveis... falar em
línguas... vencer a morte... Ofertas tentadoras! Quem não desejava tornar-se invisível e
bisbilhotar todos os recantos da cidade, entender todas as línguas e se tornar imortal? O
sensacionalismo estava armado. Com mais uma pitada de enxofre, uma asa de morcego
e uma perninha de rã, estaria pronta a receita para mandar incautos deputados, atores de
rua e artistas para a fogueira.
Os manifestos da "Rosa+Cruz" estão repletos de enigmas e obscuro simbolismo
cuja interpretação demanda conhecimento das condições históricas da época e de
possíveis "chaves" só conhecidas pelos leitores aos quais esses textos se destinavam.
Mas a visão do passado nos permite alcançar o futuro e descobrir o sentido dos
manifestos da "Rosa+Cruz" para os dias de hoje. Antes de mais nada, é preciso
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 24/36
compreender que os símbolos servem mais para velar do que para revelar alguma coisa;
e que os autores dos manifestos usaram linguagens especiais porque desejavam exprimir
um conhecimento inacessível ao entendimento vulgar. Porém, partindo de uma análise
elementar, podemos identificar as seguintes "chaves": 1 - A lenda egípcia da
peregrinação de Ísis e a ressurreição de Osíris; 2 - Elementos da Arte Real relativos à
morte e reencontro de um mestre; 3 - O arquétipo da viagem representado nas
"circumambulações iniciáticas"; 4 - O arquétipo do casamento sagrado ou hierosgamos;
5 - Princípios da restauração do cristianismo original inspirado na Reforma Protestante;
6 - O encontro do Ocidente com o conhecimento islâmico; 7 - Reminiscências da
Ordem do Templo e o assassinato de seu último Grão-Mestre, Jacques de Molay.
O texto de um desses Manifestos – "Fama Fraternitatis Rosae+Crucis" – narrava
história do "mais divino e altamente iluminado Pai, nosso Irmão C.RC., chefe e
fundador de nossa Fraternidade..." nascido às margens do Reno. Aos 6 anos de idade
C.RC. fora enviado para uma abadia onde aprendeu grego, latim, hebreu e magia. Aos
16, partiu em peregrinação para a Terra Santa em companhia de um amigo que morreu
em Chipre (o já citado Irmão P.A.L.). Permaneceu em Damasco recebendo
ensinamentos de sábios que lhe confiaram a missão de comunicá-los à cristandade e
fundar uma sociedade secreta. Foi sucessivamente conduzido a uma "cidade filosófica",
onde passou três anos (importante alusão iniciática). Percorreu o Líbano, a Síria, Egito,
Damcar, Fez (cidade do Marrocos) e visitou o Santo Sepulcro. Cumpriu cinco anos de
retiro (outra alusão iniciática) num local solitário e regressou à Europa através da
Espanha. Depois, recrutou seguidores e batizou a sede da irmandade como "Domus
Sancti Spiriti" (Templo do Espírito Santo) onde curavam doentes e consolavam os
desesperados.
Essas viagens indicam a provável reorganização da Ordem do Templo (os
Cavaleiros de Cristo e outras ordens militares da Idade Média) após a extinção da
"Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão" em 1312. Há vários
indícios que se ajustam à dramática história da "Ordre du Temple", dos quais citaremos
alguns: o Irmão C.RC. morreu na Inglaterra aos 106 anos (portanto, em 1484 se
considerada a data de seu "nascimento" em 1378 conforme os Manifestos). Alguns anos
mais tarde – 1604, vésperas da publicação dos manifestos – seu sucessor, o Imperator
N.N., descobriu o túmulo do Pai C.RC. numa edificação de sete lados (mais uma alusão
numérica), constantemente iluminada por lâmpadas inextinguíveis. Na parede que
obstruía a entrada estava escrito: "post 120 annos patebo" (após 120 anos serei
encontrado). No centro da construção havia um altar cilíndrico com a inscrição: "A
C.RC. hoc universi compendium unius mih sepulcrum feci" (a Christian Rosencreutz,
compêndio único do universo, fiz este túmulo). Em volta de um primeiro círculo, lia-se
"Jesus mihi omnia" (Jesus é tudo para mim); no círculo do meio, quatro figuras com as
inscrições: "Nequaquam Vaccum" (em parte alguma o vácuo); "Legis Jugum" (o jugo da
lei); "Libertas Evangelii" (a liberdade do Evangelho); "Dei Gloria Intacta" (a Glória de
Deus é inatacável) expressões cristãs, Templárias e da predileção reformista.
Aos cristãos da Rosa e da Cruz (em latim, Rosae Crucis) que detinham o único
compêndio do universo, fora edificado aquele túmulo onde repousava o corpo
mumificado do Pai C.RC. Tinha na mão direita o Liber T (Livro T); nas laterais uma
Bíblia, um vocabulário, um itinerário de viagem e sua biografia. A letra T, ou tau grego,
representa a verdade e a luz da mente. Corresponde à última letra do alfabeto hebraico
(taw) mencionada pelo profeta Ezequiel (Capítulo IX: 4): "Passa pelo centro de
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 25/36
Jerusalém e marca com um T as testas dos homens que suspiram e que gemem por
causa das abominações que se cometem". Implicações maçônicas desta simbologia se
completam no capítulo VII do livro de Amós: “Disse o Senhor: "Eis que vou passar um
fio de prumo no meio do meu povo e não tornarei a perdoá-lo" – textos bíblicos
aplicados à situação da Europa onde suspiros e gemidos aguardavam o alívio pelo
"triplo tau" do conhecimento e pelo inexorável fio de prumo. Na tumba do Pai C.RC.
lia-se a divisa cristã da fraternidade: "Ex Deo nascimur, in Jesu morimur, per spiritum
reviviscimus" (em Deus nascemos, em Jesus morremos e ressuscitamos pelo Espírito).
Algumas versões traziam um acréscimo intitulado Confessio Fraternitatis esclarecendo
algumas passagens e revelando o nome completo do Pai C.RC. – Christian Rosencreutz.
Reafirmava a existência de uma ciência capaz de reconduzir os homens ao plano
original de Deus. Esse processo, representado pelo Casamento Alquímico (união e
transformação) consistia numa jornada espiritual do Iniciado em busca da reintegração.
A descoberta de um "corpo" numa 'tumba', ou do corpo de uma pessoa conhecida
como C.RC., é alegórica. A abertura do túmulo citado refere-se ao ressurgimento da
sabedoria que estivera velada durante os períodos de perseguição. As iniciais C.RC. não
se referiam a um indivíduo, e sim à "personalidade" espiritual representada pelo 'corpo'
dos princípios rosacrucianos, não tendo existido ser humano algum que tivesse sido
singular e exclusivamente conhecido como Christian Rosencreutz.
Christian Rosencreutz significa Christus Rosae+Crucis ou, literalmente, "Rosa
Cruz de Cristo" – o que faz do rosacrucianismo um movimento autenticamente Cristão
com referência a Jesus – tal como se apresenta, por exemplo, no Capítulo Rosa Cruz do
Rito Escocês Antigo e Aceito – com tudo o que impliquem as palavras CHRISTOS =
ungido, o Messias Filho de Deus ou CHRESTOS = virtuoso e bom.
Na Maçonaria do Rito Escocês Antigo e Aceito, o painel e o símbolo geral é de
um pelicano com seus filhotes no ninho, rasgando o peito com o bico – alusão ao
homem Jesus que se deixou dilacerar para que Seu Sangue alimentasse espiritualmente
a humanidade. Abaixo dessa figura estão as iniciais I.N.R.I., "Iesus Nazarenus, Rex
Iudaeorum" (Jesus Nazareno Rei dos Judeus), expressão com que Pilatos tentou
debochar do Messias, e que mais tarde os alquimistas interpretaram como "Igne Natura
Renovatur Integra" (O Fogo Renova Toda a Natureza) – alusão ao batismo cristão,
conforme a fala de João Batista no Evangelho de Mateus 3:11 - "Eu vos batizo com
água, para arrependimento; mas depois de mim vem alguém mais poderoso do que eu,
tanto que não sou digno nem de levar suas sandálias; e Ele vos batizará com o Espírito
Santo e com fogo.")
Quanto aos enigmas e às supostas "chaves", voltemos a atenção para o fato de que
Christian Rosencreutz "morreu" em 1478 na Inglaterra. Segundo o Fama, após 120 anos
ele seria novamente encontrado ("post 120 annos patebo") ou seja, em 1598 na
Inglaterra. Façamos as contas: Francis Bacon estava com 37 anos, quando se entregou
com ardor ao trabalho intelectual redigindo os "Ensaios" à maneira dos manifestos:
"oscilando por intermináveis metáforas entre política e filosofia".
Noutro Manifesto, "Les Noces Chymiques de Christian Rosencreutz" (Chymische
Hochzeit Christiani Rosencreutz anno 1459 ou Núpcias Alquímicas de C.RC.) as bodas
transcorrem em sete dias ou jornadas. No início da narrativa, Christian Rosencreutz é
surpreendido por uma tempestade e o aparecimento de uma mulher vestida com manto
azul salpicado de estrelas douradas. Ela trazia uma trombeta de ouro e um maço de
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 26/36
cartas escritas em todas as línguas do mundo. Identificamos nessa imagem a figura de
Fama, pela primeira vez revelada no jogo de palavras – Fama+Fraternitatis: notícia da
fraternidade e/ou fraternidade da (divindade) Fama, personagem mitológica da notícia
e da reputação. Agitando asas repletas de olhos, a divindade convidou Christian
Rosencreutz para as festas de nupciais de um rei. Rosencreutz ornamentou seu chapéu
com quatro rosas e atravessou no peito uma faixa escarlate – alusões à rosa vermelha de
Lancaster, rosa branca de York, e as duas rosas (rosa dupla) vermelha e branca de Tudor
que uniu os dois emblemas.
Depois de várias peripécias, provas e perigos, Rosencreutz chegou ao portal de
um castelo sobre o qual estava inscrito o versículo 38 do capítulo VI do Evangelho de
Lucas: "Dai, e vos será dado". Rosencreutz misturou-se aos convidados e presenciou
acontecimentos velados pelo simbolismo iniciático: a pesagem das virtudes no estilo do
tribunal de Osíris; a premiação dos justos com o Velocino de Ouro dos gregos; a
condenação dos injustos após beberem as taças da amargura e do esquecimento;
juramentos de lealdade diante de um livro negro e a visão de um crânio que expulsava
das órbitas uma serpente. Subitamente, surge um carrasco decapitando pessoas cujos
corpos são estendidos em esquifes, alusão à lenda egípcia de Osíris.
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
01.09.1952 Fraternidade Blumenauense nr. 06 Blumenau
05.09.1996 Fraternidade Chapecó nr. 63 Chapecó
08.09.1982 Sentinela do Sul nr. 29 Tubarão
17.09.1986 Universo nr. 43 Florianópolis
17.09.1993 Universo II – nr. 57 Florianópolis
17.09.2000 Universo III nr. 77 Florianópolis
20.09.1991 Acácia da Arte Real nr. 50 Florianópolis
22.09.1982 Fraternidade Josefense nr. 30 São José
25.09.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville
27.09.2000 Colunas da Fraternidade nr. 78 Blumenau
Data Nome da Loja Oriente
03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis
09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas
09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau
16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis
18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas
20/09/1948 Luiz Balster Caçador
20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho
25/09/2002 Fraternidade Tresbarrense Três Barras
27/09/2010 João Marcolino Costa Sto. Amaro da Imperatriz
28/09/1993 Colunas da Fraternidade Balneário Camboriú
30/09/2010 Triângulo Equilíbrio e Consciência Mafra
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de setembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis
03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis
08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis
09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque
10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna
11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesq. do Rito de York Florianópolis
12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul
12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara
15.09.94 Herbert Jurk - 2818 Rio dos Cedros
18.09.10 Frat. Guabirubense - 4116 Brusque
19.09.08 Cavaleiros Templários - 3968 Fraiburgo
22.09.09 Acácia De Itapoá-4044 Itapoá
30.09.93 União Catarinense - 2764 Florianópolis
Misericórdia
“Apesar do desejo de trazer uma mudança positiva nas pessoas
- e trabalhar por isso - eu raramente encontro nelas o tipo de
mudança que espero. As pessoas continuam a mostrar seus
velhos padrões de comportamento e consequentemente eu
acabo me sentindo desapontado e frustrado. Mudança real pode
acontecer quando eu tenho uma visão de misericórdia por elas.
Com misericórdia eu consigo perceber e trazer o que há de
melhor nas pessoas sem ficar preso às expectativas. Quando
sou capaz de ver as qualidades positivas eu consigo encorajá-las
a usar essas qualidades.”
José Aparecido dos Santos
TIM: 044-9846-3552
E-mail: aparecido14@gmail.com
Visite nosso site: www.ourolux.com.br
"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 29/36
Caro Irmão:
Estamos, com muito prazer, encaminhado o nosso Boletim da Chico de nº
102, de agosto de 2016, na esperança de estar contribuindo com a
divulgação da cultura Maçônica.
Informamos que todos os Boletins da Chico podem ser acessados no site:
http://www.guiamaconicors.com.br/chico.da.botica/chico.da.botica.htm
O Irmão também pode acessar todas as edições do Informativo JB News no
site
http://www.jbnews33.com.br/informativos/
Caso seja de vossa liberalidade, solicitamos divulgar o mesmo em vossas
listas de Maçons, Lojas e Grupos.
Com nossos agradecimentos deixamos um TFA
Marco Antonio Perottoni
Loja Cônego Antonio das Mercês – GORGS
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas – GORGS
Porto Alegre - RS
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 30/36
CONVITE
Dando continuidade ao Ciclo de Grandes Palestras, a Administração da
B.’.A.’.R.’.L.’.S.’. Prof.’. MÂNCIO DA COSTA – N° 1977 - GOB tem a honra de
Convidar os Irmãos para mais uma grande Palestra deste projeto que será proferida
pelo
IR∴ MANUEL JOSÉ DECON, com o título:
“Educação e Metodologia de Ensino”
Local: Templo da FAR - Rua Pres. Gama Rosa, n° 36 – Trindade – Florianópolis
Data: dia 12 de setembro de 2016 – Segunda- Feira
Horário: às 20:00 horas em Sessão no Grau de Aprendiz, REAA.
O Ir.’. Manuel José Decon é Graduado em Matemática, Especialização em Recursos
Humanos, Mestrado em Mídia e Conhecimento. Professor de Matemática na rede
pública, nos três níveis de Ensino. É Mestre Maçom e Mestre Instalado.
Após a sessão haverá um Ágape por adesão. Aos IIr.’. que quiserem participar do
Ágape, solicitamos confirmação de presença para melhor organização.
Florianópolis, setembro de 2016.
Ir.’. Paulo Roberto Velloso V.’.M.’.
Prof.’. Mâncio da Costa
Dividir os Trabalhos para somar Resultados
www.manciodacosta.mvu.com.br
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 31/36
CONVOCAÇÃO e CONVITE
O Secretário da Loja, que subscreve, convoca todos os Irmãos do quadro,
com base no inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e convida
todos os demais Irmãos, para a 46ª Sessão da A.R.L.S. “Alvorada da Sabedoria” nº
4.285, dia 13 de setembro, terça-feira, quando a palestra a cargo do Venerável Ir.
Paulo Roberto Velloso, da ARLS Professor Mâncio da Costa, nº 1977, com o tema
“Luz Material e Luz Maçônica”.
A sessão será no Templo II (Templo para Trabalhos de Emulação) da Fundação
Unitas, a rua Machado de Assis, 210, Estreito, Florianópolis.
Programação:
20:15 h: encontro no átrio do Templo;
20:30 h: início da sessão.
Após a sessão, será oferecido um ágape com um bom whisky.
Ir. Ruben Luz da Costa, Secretário
Wisdom Dawn Lodge
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JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 33/36
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
BREVIÁRIO MAÇÔNICO
Para o dia 6 de setembro
“OLD CHARGES”
Traduz-se por “velhos preceitos”. Atribui-se ao pesquisador James O. Haliwell, que
não era maçom, no ano de 1839, ter encontrado no Museu Britânico um velho
pergaminho em forma de livro; Haliwell, notando tratar-se de um raro pergaminho
maçônico deu-lhe publicidade, editando-o em 1840, com o titulo de Manuscrito
Régio.
O Manuscrito compõe-se, em parte, de papeis encadernados formando livros e, em
parte, em rolos de pergaminhos; a data em que escrito não foi perfeitamente definida,
mas deve ter sido em torno de 1390. É considerado, assim, o mais antigo documento
existente.
Trata-se de um poema composto de 794 versos e inicia com a seguinte frase: “Aqui
começam as Constituições da Arte da Geometria segundo Euclides”.
Essas “preciosidades” ainda não foram publicadas no Brasil, todavia, existe no
México um resumo no livro As Fontes do Direito Maçônico, de José Gonzales
Ginório, cujos exemplares são de fácil aquisição.
Os pesquisadores maçônicos ingleses, todavia, estão se esforçando para encontrar
novos documentos, mesmo com o auxilio dos arqueólogos, pois a Maçonaria não
pode ter surgido somente no milênio em que nos encontramos.
Cada maçom deve esforçar-se nessas pesquisas e contribuir para que as suas Lojas
formem bibliotecas para dar a todos oportunidade de conhecer a real história da
Instituição.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 267.
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1 –
6 benefícios inesperados de dormir do lado
esquerdo
2 –
Um dos lugares mais maravilhosos do mundo:
Machu Picchu!
3 –
Seu cão ou gato urinou no carpete? Saiba
como limpar!
4 –
Como a natureza é perfeita: O nascimento de
uma borboleta!
Exibir Conteúdo
5 -
Encante-se com belas imagens de pôr do sol
ao redor do mun..
6 –Este fue el último concierto de Pavarotti ya estaba enfermo y murió al año siguiente,
Grande Luciano!!!!nadie cantará esta canción como él.
http://www.todo-mail.com/video.aspx?emailid=4503&source=share3#.V83BUiHQACY.gmail
7 – Filme do dia: ( O Espelho de dois lados) dublado)
https://www.youtube.com/watch?v=b3HOKtIFBOQ
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Ir Raimundo Augusto Corado
MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737
Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e
Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182
Barreiras – GOB/BA. Escreve às terças e quintas-feiras
raimundoaugusto.corado@gmail.com
MAÇONARIA
-exercício e prática-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 21 de fevereiro de 2016.
Em Templo, na cerimônia iniciática;
Quando postos de joelhos juramos;
Vimos que no Templo se dá a prática;
Mas é fora dele que a exercitamos;
Não há espaço melhor para laborar;
Que um maçom dentro dos templos;
Difícil é pôr em pratica as lições de lá;
Sob a linha tênue dos bons exemplos.
JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 36/36
O maçom deve ser homem virtuoso;
Como iniciado, ser ético e decoroso;
Boa reputação e bons costumes.
Deve ser deveras transparente;
Ser verdadeiro, firme e prudente;
Faixada de Maçom não tem tapumes.

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Jb news informativo nr. 2166

  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Homenagem do JB News aos Irmãos leitores de Viçosa - MG Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrManoel Miguel – A Maçonaria Ajuda a ser Rico, Vencendo o Vício e o Medo Bloco 3-IrPedro Juk – Os Antigos e os Modernos Bloco 4-IrOsvaldo Pereira Rocha – Fatos Históricos Bloco 5-IrJoselito Romualdo Hencotle – Lojas Militares e a Expansão da Maçonaria p/ Mundo (palestra) Bloco 5-IrJosé Maurício Guimarães – O Movimento Rosa + Cruz e a Maçonaria Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 6 de setembro. Versos do Irmão e Poeta Raimundo Augusto Corado
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 2/36  3761 a.C. - Primeiro dia do calendário judeu.  394 - Teodósio I derrota o usurpador Eugénio na batalha do rio Frígido.  1522 - Juan Sebastián Elcano chega a Sanlúcar de Barrameda (Cádiz) com apenas um navio e 18 homens, depois de dar a primeira volta ao mundo.  1652 - Vitória Holandesa na Batalha de Elba na Primeira Guerra Anglo-Holandesa.  1901 - O presidente estadunidense William McKinley é baleado duas vezes por Leon Czolgosz.  1909 - A Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Luz foi solenemente dedicada pelo 3º bispo e 1º arcebispo da Arquidiocese de Curitiba, Dom João Francisco Braga.  1915 - Criado o primeiro tanque de guerra, construído para o exército inglês.  1922 - Oficialização do Hino Nacional Brasileiro, de autoria de Joaquim Osório Duque Estrada.  1944 - Libertação da cidade de Bruxelas pelos aliados durante a Segunda Guerra Mundial.  1965 - Um artigo do jornalista Michael Fellon usou a palavra Hippie pela primeira vez.  1968 - A Suazilândia torna-se independente.  1972 - Massacre de Munique teve lugar durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique (Alemanha), 11 membros da equipe olímpica de Israel foram tomados de reféns e assassinados pelo grupo terrorista palestino denominado Setembro Negro.  1975 - Martina Navratilova, campeã tcheca de Tênis, deserta e pede asilo aos Estados Unidos.  1977 - Polícia sul-africana prende Steve Biko. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 250º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Nova) Faltam 116 para terminar este ano bissexto Semana da Pátria. Dia do Alfaiate Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 3/36  1990 - Entra em serviço do Boeing VC-25.  1991 - A cidade de Leningrado volta a chamar-se São Petesburgo, e a União Soviética reconhece a independência da Letônia, da Estônia e da Lituânia.  1997 - O funeral de Diana, Princesa de Gales, é assistido pela TV por 2,5 bilhões de pessoas. 1757 Nasce Marie-Joseph Du Motier, Marquês de Lafayette, nobre Maçom francês, herói da Independência dos Estados Unidos. 1875 Reúnem-se em Lausanne, Suíça, 11 dos 22 Supremos Conselhos do REAA então existentes para organizar o Rito. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal De Irmão para Irmão As publicidades veiculadas nas edições diárias do JB News são cortesia deste informativo, como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais. Valorize-os, caro leitor, preferindo o que está sendo anunciado.
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 4/36 Irmão Manoel Miguel é MM da Loja Colunas de São Paulo, 4145 CIM 293-759 - GOB/GOSP – São Paulo Escritor – Palestrante – Coach em Saúde e Estilo de Vida Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade O Ir Manoel Gabriel escreve às terças-feiras neste espaço. A MAÇONARIA AJUDA A SER RICO, VENCENDO O VÍCIO E O MEDO. “Nossa luta não é contra a carne e o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”. Efésios 6:12. Quando eu via esse versículo bíblico enquanto religioso, compreendia mal o seu significado. Ficava me questionando que lugares celestiais seriam esses, nos quais deveríamos procurar impedir que as hostes espirituais da maldade habitassem. As pessoas me diziam que isso se referia à igreja, no altar da pregação, no meio dos fiéis. Se tinha um lugar que me distanciava da compreensão da Verdade, esse lugar era a igreja. Custou-me descobrir a resposta que preenchia os anseios da minha alma. Ela só veio bem mais tarde, quando fui iniciado na Maçonaria e fui instruído a trabalhar a minha Pedra Bruta, mergulhando no meu íntimo e descobrindo as duas pessoas que tenho dentro de mim. A cantora americana Amy Grant canta uma música de sua autoria, no início de sua carreira em 1974, chamada “Shadows” - (Sombras, em português), que diz no primeiro trecho: “Existem duas de mim; uma faz o que é certo; a outra não vê. Andam sempre de pé uma dando as costas à outra. Qual das duas é mais forte em minhas decisões, em cada passo que dou, caminhos que percorro, escolhas que eu faço? Estou sempre em meio a Luz e a escuridão. O! Temos que ficar atentos com nossa sombra! Em cada movimento que ela faz, constantemente. Tentamos nos aproximar do que é sagrado. Mas aí, nossa sombra nos puxa para trás... ela puxa para trás”. 2 – A Maçonaria Ajuda a ser Rico, Vencendo o Vício e o Medo - Manoel Miguel
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 5/36 Quando conheci Amy Grant pessoalmente, em 1995, já era apaixonado por suas músicas, e as usava como meio de praticar o meu inglês na Faculdade de Letras, desde 1990, quando entrei na faculdade com o sonho de me tornar tradutor intérprete, mesmo sem saber uma única palavra em inglês, enquanto meus colegas já chegaram no primeiro dia de aula totalmente fluentes, e as aulas eram ministradas em inglês e latim, além das aulas de gramática da língua portuguesa. Hoje percebo que em suas músicas estavam inseridos mistérios profundos e a Luz Divina. No início, eu via essa música acima como algo que se referia à sombra natural, que me seguiu muito tempo enquanto eu era menino e voltava da escola após o meio-dia, correndo descalço na areia quente, de moita em moita, para esfriar os pés e evitar que formassem bolhas embaixo da pele queimada. Naquela época eu notava que minha sobre estava sempre atrás de minhas costas, me seguindo, correndo atrás de mim. Se eu parasse, ela parava também. Se eu fizesse algo errado, ela estava ali, me vendo. Não tinha como fugir dela. Quando comecei a trabalhar a Pedra Bruta, já iniciado, no Grau 3, me aconteceu de cantar novamente essa música, certo dia, e os meus olhos se abriram. Percebi que ela não falava da sombra do corpo físico, causada pela luz refletida nele, mas sim, a utilizava como símbolo para explicar uma verdade. Como na Maçonaria tudo são símbolos, lendas e alegorias que transmitem uma mensagem esotérica e mística, passei a ver tudo no Universo como tal. Eu tinha ouvido falar quando era pequeno, que Maçonaria era formada por um grupo de homens que vendiam a alma ao demônio para serem ricos, que uns ajudavam os outros a serem ricos e, em determinado momento, um teria que morrer, para que o outro tivesse a oportunidade de ser rico. Agora, depois de adulto, cristão religioso, tinha sido convidado para me tornar Maçom. Aceitar ou recusar? Teria que vender a alma? E se não aceitasse o convite e perdesse a chance de ser rico? Essas perguntas circulavam pela minha cabeça. Aceitei o convite e fui iniciado. Talvez, isso tenha sido uma das decisões mais importantes na minha vida. Fui trabalhando o meu ser, estudando, focado no aprimoramento pessoal, na maioria das vezes, sozinho, sem ajuda de ninguém, o que foi muito bom para mim. Eu que estava acostumado a procurar o que é sagrado na igreja, nos ensinamentos transmitidos pelos eclesiásticos, agora me via livre para buscar as respostas para minhas indagações pessoais dentro de mim mesmo. Foi quando descobri os lugares celestiais onde devemos combater as hostes espirituais da maldade. Esses lugares residem no Templo Sagrado da Alma. Descobri quais são as duas vidas que habitam o ser, sobre as quais a Amy Grant descreve em sua música Shadows, com muito significado profundo. No desbaste da Pedra Bruta, para sermos ricos em todos os aspectos da vida, temos que remover as hostes espirituais da maldade do nosso coração e da nossa mente, partes superiores do Templo Sagrado da Alma. Vivemos num mundo em que isso não é prioridade. Somos inventores de tudo que se possa imaginar, desde tecnologia até ciência pura. Conseguimos descobrir o átomo e mergulhar em suas divisões, acelerando partículas e simulando os momentos iniciais da manifestação do Universo. Fazemos cálculos precisos das distâncias entre os planetas e as galáxias. É como se pegássemos um livro na mão, detalhássemos sua cor, tamanho, largura, altura, tipo de papel e gramatura, mas não soubéssemos ler o conteúdo, a parte mais importante. Também na estrutura humana estamos assim, sabemos muito da matéria, do corpo, da fisiologia, do genoma e do proteoma, mas, se tivermos que falar do humano, da justiça, dos valores filosóficos e esotéricos de nosso próprio ser, não estamos interessados. Isso tem afetado, inclusive, em nosso meio na Maçonaria, pois estamos perdendo o domínio sagrado de nossos símbolos, nos atentando apenas para o conhecimento exotérico, explícito nos livros expostos nas livrarias para conhecimento de todos. É a materialização da
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 6/36 Maçonaria, seguindo o diapasão do mundo moderno e profano. Dentro de nós temos duas vidas: uma delas é a vida que vivemos, nosso dia-a-dia. A outra, é aquela vida que gostaríamos de viver, de ser. É aquilo que nossa alma nos diz que deveríamos fazer como missão na Terra. Ocorre que, entre a vida que vivemos e a vida que nossa alma pede para que vivamos, estão as hostes espirituais da maldade e/ou a nossa sombra. E essa barreira é muito forte. Por ser tão forte quanto a lei da gravidade, contra a qual o avião luta constantemente durante um voo, é chamada por alguns autores de resistência. O apóstolo São Paulo mencionou em seus textos o desafio que ele tinha para vencer a barreira da Resistência: Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. Romanos 7:15. Ele chama essa força de Lei, e os religiosos modernos atribuíram como “pecado”, o que não está de todo errado, pois, os 7 pecados capitais fazem parte do processo. Eles são alguns dos instrumentos da Resistência. A Resistência é a força mais terrível do planeta. Albert Pike a chamava de Força Cega, nome que eu adotei em meu vocabulário. Ela é fonte de infelicidade, mais do que pobreza, doença e disfunção erétil, na visão de alguns estudiosos. Viemos à Terra com uma missão de vida e saímos daqui sem cumpri-la, com a alma atrofiada e o espírito deformado, exatamente por cedermos à Resistência. Você já comprou uma esteira elétrica, para fazer atividade física, porque o médico disse que seria necessário, mas a deixou em algum lugar da casa, empoeirada ou servindo de cabide? A Resistência ou Força Cega, a sombra do corpo, te fez desistir! Você já começou algum curso ou formação acadêmica e parou em algum momento, sem concluir? Então, você foi pego pela Força Cega! Ela te fez desistir. Você já se inscreveu em algum concurso público e, no dia da prova, desistiu de ir fazê-la? Então. A Força Cega te fez desistir. Você já prometeu a sua esposa, que não incorreria mais em algum erro, mas depois voltou a praticá-lo? Pois é. A Força Cega te traiu. Você já traçou alguma meta e no meio do processo desistiu de ir em busca dela? Meu amigo, a Força Cega te fez desistir. Aliás, você só não desistiu da sua iniciação porque estavas vendado no dia, mas hoje em dia vives pensando em desistir, em adormecer, afinal, a Força Cega está no seu encalço 24 horas por dia, visto que70% do nosso tempo é dispendido nos deleites da Força Cega. Todo Sol lança uma sombra. E a nossa sombra é a Resistência, que eu a chamo de Força Cega. Por mais forte que seja o chamado do Grande Arquiteto do Universo para a nossa Alma, para realização de nossa missão de vida na Terra, igualmente fortes são o poder da Força Cega que busca nos imobilizar. Ela é mais rápida que o projétil de fuzil, mais poderosa que um Airbus A-380 e mais difícil de se abster que cocaína ou crack. A humanidade vive escrava da Força Cega e por isso fracassa, procrastina, desiste, entra em depressão, rouba, trai, mata, vai à guerra e faz todas as barbáries que conhecemos. Quantos homens bons anteriormente, acabaram seus dias nos braços da Força Cega como maus! Alguns vencem essa Força e sobressaem deixando um legado magnifico na Maçonaria, no campo científico, nas religiões, na educação, no comando de uma nação, na área jurídica ou legislativa. Outros criam grandes inventos que marcam a humanidade. Afinal, viemos aqui para dar nosso recado, escrever um capítulo no Livro da Vida e voltarmos ao ponto de origem, não como fracassados, não como escravos da Força Cega, mas como Luz na escuridão. LISTA DE ATIVIDADES SOLICITADAS PELA ALMA COMO MISSÃO DE VIDA, MAS QUE NORMALMENTE SÃO ENGOLIDAS PELA FORÇA CEGA MATADORA, QUE TE FAZ DESISTIR:
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 7/36 1. Pintura, música, literatura, cinema, dança, engenharia, medicina, farmácia, direito, filosofia, matemática, Maçonaria, etc. 2. Lançamento de um empreendimento, empresa, negócio próprio, cargo acima do seu atual. 3. Dieta, regime de saúde, meditação, oração cotidiana, frequência em Loja. 4. Qualquer programa de crescimento espiritual. O mundo moderno é cético. 5. Atividade física, pilates, academia, caminhada, etc. 6. Qualquer curso ou programa destinado a melhorar a qualidade de vida e a saúde. O homem só busca melhora da qualidade de vida e saúde depois que a casa caiu. 7. Educação de qualquer espécie, inclusive cursos maçônicos. 8. Valores éticos, morais, cívicos e espirituais ou algo que eleve nosso padrão de pensamento e virtudes. Algo que o tire da zona de conforto. 9. Atividades ligadas à filantropia, ajuda ao próximo, caridade, etc. 10.Ações que exijam atuar com o coração: casamento, educação dos filhos, acompanhamento escolar, ensino espiritual, diálogo familiar. 11.A adoção de uma atitude de princípios diante de adversidades. Esses são onze pontos principais entre outros que, nossa alma pede e tem sede por eles, uns em alguma área em particular, outros em outras, mas todos nós somos chamados para exercer alguma coisa mencionada nesses tópicos, mas nunca fazemos, pois estamos algemados, anestesiados ou drogados pela Força Cega que destrói e impede o homem de viver sua segunda vida, a vida real. A Força Cega não pode ser vista, tocada, percebida através do olfato ou audição, mas pode ser sentida. Nós a experimentamos como uma energia magnética irradiando em potencial em nossa volta ou de dentro de nós. Ela é negativa e seu objetivo é afastar, distrair, impedir de fazermos nosso trabalho, nossos objetivos e nossos sonhos. Sua arma principal é o medo, mas também a procrastinação e o hábito de colocar a culpa de nossos fracassos em terceiro. Ela é o que está no topo desse trabalho: as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais, os sete campos de força conhecidos como Chakras no sistema Kundalini. Ela é o nosso inimigo interno, que reside no Templo Sagrado interior do homem. Não podemos matá-la, extirpá-la, como pregam as religiões, mas podemos dominá-la, conhecendo-nos a nós mesmos, identificando suas ações e neutralizando- as. A cada dia, mais de 50.000 inputs ou “self-talks” (falas ao seu ouvido, através do seu pensamento e intuição) são recebidos por você, de você para você. Somente 10% desses inputs são positivos; 90% são destrutivos. Os inputs destrutivos são emitidos pela máquina destruidora interna, chamada Força Cega ou Resistência. Ela dirá qualquer coisa para impedi-lo de fazer seu trabalho. Cometerás perjúrio, inventarás, falsificarás, seduzirás, intimidarás, adularás ou farás qualquer coisa que o impeça de viver a segunda vida, a vida real e plena, que é sua missão de vida no Planeta.
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 8/36 Essa Força é responsável pela origem das doenças em nosso corpo, pois tem como objetivo, impedir que façamos nossa missão de vida na Terra, promovendo nossa partida antecipada a qualquer custo, ainda que seja por um vício que desenvolvemos desapercebidos. A Maçonaria é uma escola onde, as sessões, tem por objetivo combater a Força Cega, abrir os nossos olhos para que conheçamos nossa Força Cega e a dominemos, para que tenhamos condição de viver a vida não vivida pela humanidade. Quem se aperceber disso, terá o caminho aberto para a Riqueza Maior, e poderá ainda ter uma vida plena nas riquezas materiais, já que seu coração não estará nos metais. É fácil descobrir onde a Força Cega atuará com maior intensidade em nossa Vida não vivida e disso tirarmos proveito: quanto mais importante uma vocação ou ação for para a evolução de nossa alma, mas barreira teremos tentando impedir nossa conquista. A cada dia vivido, ressurgimos, ressuscitamos, pois, a luta pela vida nem sempre é vantajosa aos fortes, nem aos espertos, mas àqueles que travam a batalha pela Vida da Alma. A Força Cega não joga para ferir ou aleijar. Seu objetivo é matar. Seu alvo é o epicentro do nosso ser: nossa alma, o Templo Sagrado do corpo físico, nossa missão de vida. A boa notícia é que o alimento da Força Cega vem de nós mesmos, dos nossos vícios, do nosso medo, dos nossos pontos fracos. Cavando masmorras ao vício e ao medo, o que significa dominá-los, venceremos a Força Cega e teremos condições plenas de viver a missão da Alma. Cuidado com as críticas! Elas surgem travestidas, mas, na verdade, são a Força Cega que tenta barrar o teu sucesso. Deixe que elas surjam e não desista: é melhor cair no ringue lutando a não ser criticado estando na arquibancada assistindo a luta dos outros. Finja-se de surdo às críticas ou as ouça como estímulo para o que quer conquistar. Não faça críticas. Quem faz crítica está dando sinais claros de que a Força Cega está barrando seu sucesso. Uma pessoa que está lutando para realizar seus sonhos não tem tempo, nem interesse de criticar ninguém. As vezes a crítica surge travestida de inveja. A pessoa faz crítica por estar sendo derrotada em alguma missão de vida e não se conforma com o sucesso da outra. Normalmente o crítico é aquele que sente a necessidade de transferir para outras pessoas o seu próprio fracasso. O homem que se realiza não tem tempo de ficar procurando defeito em ninguém, nem mesmo durante as sessões, na ritualística, etc. Existe riqueza maior do que ser livre e de bons costumes? Existe riqueza maior do que exercer a busca pelo conhecimento? Eu que procurava ser rico, me considero o homem mais rico do mundo depois de iniciado. Autor: Manoel Miguel - ARLS Colunas de São Paulo 4145 – GOSP/GOB. Or∴ de São Paulo. Cel. /WhatsApp: 19 98401-0686 – E-mail: manoelmiguel@msn.com. Autor do livro: Viver Mais Com Saúde e Felicidade. BIBLIOGRAFIA: Bíblia Sagrada. 10% Happier – Autor: Dan Harris. Beyond the Power of Your Subconscious Mind – Autor: C. James Jensen. The War of Art: Break Through the Block and Win Your Inner Creative Battles – Autor: Steven Pressfield.
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 9/36 Ir. Pedro Juk (MI) Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR Os Antigos e os Modernos Já nos primórdios do nascimento da Primeira Grande Loja apareceriam os primeiros problemas de gestão e desenvolvimento, próprios dos novos conceitos que abrangem as novidades e que normalmente não são vistos com bons olhos. Tomando-se em conta o particular modelo tradicionalista dos Maçons ingleses, onde o novo método obediencial não obtinha consenso, era natural o aparecimento de uma contenda entre os inovadores e os tradicionalistas. De 1720 a 1721, durante o segundo mandato que teve como Grão-Mestre George Payne, foram elaborados os Regulamentos Gerais da Grande Loja que mais tarde faria parte do Livro das Constituições. Coube então ao Duque de Montague, empossado em 1721, permanecendo no cargo até 1723, suceder a Payne. Montague, primeiro membro da nobreza inglesa á ingressar na Primeira Grande Loja e presidi-la, foi sob a sua presidência que teve início a compilação das "Old Charges" (Antigas Obrigações) que resultaria no Livro publicado em 1723, conhecido atualmente sob o título de "As Constituições de Anderson". Com conteúdo expresso pelos antigos preceitos, costumes e regulamentos gerais da Franco- Maçonaria, sua codificação obteve também a importante participação de dois ex-Grão-Mestres e fundadores da primeira Grande Loja - George Payne e Jean Théophile Désaguliers. Payne organizou os textos mais importantes das antigas constituições e os entregou ao Reverendo James Anderson, enquanto Désaguliers, principalmente pela sua grande capacidade intelectual, seria o mentor do Livro das Constituições e considerado como instrumento jurídico básico do direito maçônico, a despeito das revisões e alterações pela qual passaria até o ano de 17381. Essas Constituições publicadas pela primeira vez em 1723 ficariam conhecidas como "As Constituições de Anderson2. Dentre outras dificuldades enfrentadas pela Primeira Grande Loja em seus primeiros anos de existência, também estava a da sua autodenominação como Grande Loja "Mãe", até hoje por muitos questionados a despeito, de não ter havido consenso de toda a Maçonaria da época na aceitação do sistema obediencial. As Constituições em 1723 acabariam por consolidar o novo sistema organizacional, todavia, longe de um consenso, levaria aos Maçons presos às antigas tradições a denominá-lo de "os modernos". Essa posição estava amparada no choque ocasionado pelas drásticas inovações impostas pelo novo sistema, principalmente no tocante à religiosidade haurida das raízes monásticas do passado. A Maçonaria dita tradicional relegava os conceitos modernos que omitiam as orações, as preleções e os sermões; omitiam as comemorações dos Dias Santos, além da descristianização dos rituais e a ausência de Diáconos como oficiais em suas Lojas da origem do ofício de Diácono está na Igreja. Outros motivos alegados pelos "tradicionalistas" era 3 – Os Antigos e os Modernos Pedro Juk
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 10/36 a preparação incorreta de candidatos, a abreviação das Cerimônias Maçônicas, a transposição dos meios de reconhecimento, omissão da leitura das "Antigas Obrigações" aos Iniciados, o abandono da Cerimônia de Instalação do Mestre da Loja, etc.3 Muito embora a insegurança administrativa e as dificuldades enfrentadas pela Primeira Grande Loja, esta aportava no ano de 1730 com uma constelação de aproximadamente 100 Lojas, cujo suporte administrativo, ligado à nobreza a partir de 1723, equilibrava a situação como uma espécie de sobrevivência em seu favor. Entretanto, em sua oposição, se apresentava um crescente descontentamento que levaria muitas Lojas, até mesmo, a suspenderem as suas reuniões. Muitas delas, descontentes com o sistema obediencial, continuavam suas atividades, todavia, na forma tradicional, ignorando por completo todas as mudanças instituídas pela Primeira Grande Loja, solidificando assim um movimento de oposição que contestava a autoridade daquela que também se autodenominava de "Grande Loja Mãe". Neste cenário estratificado, não tardaria a aparecer uma Grande Loja rival que ressalvasse a sustentação dos antigos princípios, usos e costumes do ofício. Em 17 de julho de 1751 na Turk’s Head, Greek Street, no Soho, uma assembleia de Maçons realizada por cinco Lojas4 dava por declarada as suas intenções pertinentes à preservação dos antigos costumes, autodenominando-se "Grande Loja dos Antigos" em contraposição à Primeira Grande Loja, então classificada como "Moderna". NOTA - No século XVIII, em consonância com o aparecimento da Moderna Maçonaria, acentuava-se também o aspecto difamatório contra a Maçonaria. As novas formas de admissão eram severamente censuradas e questionadas pelos Maçons tradicionais em detrimento aos fatos que resultaram nas famosas revelações ("exposures"), a exemplo de Samuel Prichard com a sua "Masonry Dissected'" (Maçonaria Dissecada), que acabou por obter três edições em um só mês - outubro de 1730. Posteriormente “Jachim and Boaz” (com base nos Modernos) e "The Three Distínct Knocks" (Três Batidas Distintas, com base nos Antigos). Não menos importante foi também a bula contra os Maçons, assinada pelo Papa Clemente XIII, publicada em 1738. Na verdade, a Grande Loja dos Antigos era composta em quase toda a sua totalidade por Maçons irlandeses residentes em Londres e adjacências e que eram contrários às novas regras inseridas pela Primeira Grande Loja (dos Modernos), preferindo trabalhar segundo o ditame tradicional da época - o direito de formar Lojas "livres". Naquela oportunidade a Primeira Grande Loja já se encontrava composta, em sua quase totalidade, pela aristocracia, fator que a diferenciava dos Maçons irlandeses, preponderantemente estabelecidos dentro dos tradicionais princípios e costumes da Franco- Maçonaria hauridos da sua terra natal - exasperava-se o antigo sentimento de irritação entre irlandeses e ingleses, fato que, de modo geral, embora atualmente amenizado, perdura até os dias de hoje (católicos e protestantes). Da mesma forma, também não escaparia a Grande Loja dos Antigos a enfrentar as dificuldades inerentes aos primeiros tempos de oposição a Primeira Grande Loja (dos Modernos). Com um número inexpressivo de Obreiros em relação à Loja rival, que apesar do desagrado já contava com um grande número de Lojas - cerca de 80 -espalhadas pela Inglaterra, passaria a sofrer uma legítima transformação a partir de 1752 com Laurence Dermott5, cujo nome viria ser o verdadeiro sustentáculo da história dos "Antigos". Dermott, rígido disciplinador e observador dos princípios e costumes da antiga Franco- Maçonaria, conseguiu persuadir uma grande parte de Maçons desiludidos com as mudanças produzidas pelos "Modernos" a se unirem aos autodenominados "Antigos", conseguindo, já ao final de 1755, a adesão de aproximadamente 46 Lojas, reforçando a oposição em detrimento da antiga tradição. Em 1756 era então publicado um livro intitulado “Ahiman Rezorf6”, de autoria de Dermott, que seria uma espécie de Constituição regente da Grande Loja dos Antigos, cuja propaganda denunciava a depravação dos costumes da pura Maçonaria produzida pela Primeira Grande Loja (Modernos). O livro também trazia um conjunto de "Antigas Obrigações" embasadas em
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 11/36 grande parte nas Constituições Irlandesas de 1751, ressaltando uma extrema alma teísta contrariando o feitio, embora também teísta, todavia mais liberai, daquele apregoado pelos "Modernos". Esse fato acabaria por orientar principalmente incriminações e críticas dos "Antigos" contra a forma descristianizada dos Rituais, da supressão das preces e celebrações dos dias santificados, praticada pela Primeira Grande Loja. Com certa perspicácia Dermott apregoava o elo entre os "Antigos" da Grande Loja e a lendária Constituição do príncipe anglo-saxão Edwin, filho do Rei Athelstan, que teria convocado a Convenção de York realizada em 926, para aprovar uma Constituição que seria a lei norteadora dos Franco-Maçons, comumente conhecida como a "Carta de York". Com esse estratagema, os "Antigos" se autodenominavam como "Maçons de York", já que a velha cidade de York na Inglaterra é tomada como o mais antigo centro operativo organizado, cabendo-lhe o título de "Meca da Maçonaria". Cita o Irmão José Castellani: “Era sem dúvida um expediente psicológico, desde que muitas vezes antiguidade é - inclusive até hoje - confundida por alguns, com autoridade entre os Maçons, e a frase "desde os tempos imemoriais", casada perfeitamente com a intenção de respeito pela decantada antiguidade, levando os ''Antigos" a ridicularizar os "Modernos" como "um ninho de inovadores e inventores maçônicos". Mais um grande impulso para essa consolidação ocorreria através da participação da nobreza a partir de 1771, com o acesso ao Grão-Mestrado dos terceiro e quarto Duques Atholl, os quais dirigiriam a Grande Loja dos Antigos por um período de 31 anos, o que fez com que a Grande Loja ficasse também conhecida como "The Atholl Grand Lodge". NOTA - Essa tradição atribuída por Dermott era mesmo apenas um artifício por ele usado no sentido de afirmar o caráter de antiguidade e autenticidade da sua Grande Loja, portanto, não deve ser tomada ao pé da letra como uma realidade histórica. Para uma melhor apreciação sobre o tema, ver dentre outros; "The Builders - A Story and Study of Freemasonry", Newton. J. F. - McCoy; "Análise das Constituições de Anderson", Castellani, José, Editora "A TROLHA"; "Masonry: Pure & Applied", Morgan, Michael, Collected Prestonian Lectures; "English Freemasonrv) in Europe 1717-1919", Brodsky, M. L., Collected Prestonian Lectures; ''Understanding The Royal Arch", Sandbach, Richard, Q.C.C.C. Limited, London. Nesse panorama edificado desde 1717, com a fundação da Primeira Grande Loja (Grande Loja de Londres) e de 1751, com a fundação da Grande Loja dos Antigos, que a Maçonaria viria sofrer uma paulatina, mas radical transformação, tanto no sentido da tradição, dos usos e dos costumes, como no campo da organização e da construção social. Os embates produzidos entre os "Modernos" e os "Antigos" viriam ao longo dos anos desaparecerem dando lugar às Lojas de Reconciliação, consolidando-se, sobretudo, a maneira inglesa, partindo de uma organização cautelosa, porém perene com a participação da Real Coroa. Com dois irmãos de sangue da realeza inglesa no comando das duas Grandes Lojas rivais, Duque de Sussex e Duque de Kent, em 1813 um extenso documento delineava as condições de união para o governo de uma nova corporação. Em 25 de novembro de 1813, em assembléia das duas Grandes Lojas era declarada, através do artigo VI, que a Grande Loja Incorporada deveria ser aberta sob o título de "United Grand Lodge of Ancient Masons of England", Em 27 de dezembro de 1813, em uma grande assembléia de Maçons, era então assinado o "Act of Union", sendo a nova entidade proclamada como a "Grande Loja Unida da Inglaterra". Evidentemente ambas as partes cederam em alguns pontos para que se chegasse a um denominador comum num conceito de trabalho que abordava certa modernidade, todavia respeitando as tradições, usos e costumes impostos, sobretudo pela linha dos autodenominados Antigos, o que viria se constituir na espinha dorsal da administração de um poder central e da forma prática dos trabalhos expressos pelas Lojas Inglesas. Por esses aspectos a Moderna Maçonaria assumiria uma consolidação especulativa tomada pelas transformações sociais, tal como a Reforma religiosa, os Livres-Pensadores, o
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 12/36 Iluminismo e o Século das Luzes, a Revolução Francesa e as idéias libertárias, entre outros. Nesse sentido, a aristocratização da Maçonaria e um novo conceito filosófico na idéia da transformação do Homem, trouxe, principalmente no século XVIII, novas linhas de pensamento absorvidas pela cultura humana para o seio das Lojas, enriquecendo principalmente o aparecimento de formas doutrinárias específicas ditadas por normas privativas de trabalho maçônico, mais comumente conhecido come Ritos. Os Ritos, ou na Maçonaria inglesa rotulados como Trabalhos, assumiriam uma forma rica e peculiar na formação de um ideário maçônico através de Símbolos e alegorias, muitas vezes peculiares E certa forma de trabalho, muito embora um tronco simbólico de sustentação seja peculiar a toda a Maçonaria Simbólica. Evidentemente, não é o mote deste Trabalho abordar todo o simbolismo maçônico, fato que seria por demais exaustivo e demandam de um longo espaço para tal exposição, além de um demasiado tempo para pesquisa e aprimoramento das diversas opiniões sobre o assunto. Entretanto, poderemos tomar como ponto de partida a exposição e exegese de alguns Símbolos que estão condensados nos Painéis do Rito Escocês Antigo e Aceito, vertente da Maçonaria francesa e do Trabalho de Emulação, vertente da Maçonaria inglesa, onde serão abordados alguns fatos históricos inerentes ao conjunto, assim como a interpretação individual mais aproximada do significado e da razão de ser dos conjugados conhecidos como "Painéis de uma Loja de Aprendiz". Notas: 1 - Em nome da segurança de informações sobre a Maçonaria, George Payne, após a compilação por Anderson de aproximadamente oitenta textos das 'Old Charges'', literalmente as incinerou. Embora essa preocupação na época até possa ser considerada correta, para a historiografia foi um prejuízo sem precedentes. 2 - Constituição de Anderson - A época publicada sobre o faustoso título; "As Constituições dos Franco-Maçons, contendo a História, Obrigações, Regulamentos, etc., da Muito Antiga. Correta e Venerável Fraternidade, para Uso das Lojas". 3 - Essas modificações refletiam um novo pensamento esclarecido que já se fazia presente prenunciando mudanças sociais e políticas advindas das luzes do esclarecimento (Iluminismo) que se espalhava pela Europa por parte de idealistas, pensadores e filósofos franceses contrários ao obscurantismo ainda latente da Idade Média. Na Inglaterra a reforma religiosa era fato consolidado pelo Anglicanismo, embora de origem Católica. 4 - Cinco Lojas - Mantinham nomes de tavernas e cervejarias: "The Turk’s Head" (Cabeça de Peru), em Greek Street, Soho; "The Criplle" (O Coxo), em Little Britsin; "The Cantion" (O Canhão), em Water Lane, Fleet Street; "The Plaister" Arms'' (Braços de Gesso), em Grays lnn Lane; "The Globe'' (O Globo), em Bridges Street, Covent Garden - in McLeod, Wallace, "The Collected Prestonian Lectures", Londres, 1975-1987, p. 130. 5 – Laurence Dermott – Irlandês, pintor e decorador de edifícios, nascido em Dublin no ano de 1720. Maçom, Iniciado em 1740, com 20 anos de idade, sendo instalado como Mestre da Loja n° 26 em Dublin no ano de 1746. 6 - Ahiman Rezon - Do hebraico: ahim = Irmãos; manah = escolher" e ratzon = lei, A frase significa "Conselho dado a um Irmão" (Castellani, José e Rodrigues, Raimundo - "Análise, da Constituição de Anderson", p. 35, "ATROLHA". 1995). Juk Pedro. Exegese simbólica para o Aprendiz Maçom. 1ª ed. Londrina: Ed. Maçônica “A TROLHA”. 2002. http://www.atrolha.com.br
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 13/36 Osvaldo Pereira Rocha* Grão-Mestre “Ad Vitam” do GOAM. Colaborador do JB News - Registro DRT/MA 53. São Luiz - MA E-mail rocha.osvaldo@uol.com.br site www.osvaldopereirarocha.com.br FATOS HISTÓRICOS “Se todos quisermos, poderemos fazer deste país uma grande nação” Tiradentes. Em síntese, a Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes do nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Fato esse que aconteceu no dia 07 de setembro de 1822, com o Grito do Ipiranga, levado a efeito por Dom Pedro I. Muitas tentativas anteriores aconteceram, inclusive com mortes de pessoas que lutaram por esse ideal, sendo o exemplo mais conhecido o de Tiradentes, que foi executado pelos portugueses por defender a liberdade do nosso país, durante o processo da Inconfidência mineira. Em 09 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta de Lisboa – Portugal, exigindo seu retorno para aquele país, que queria recolonizar o Brasil e a presença aqui de D. Pedro I impedia esse ideal. Porém D. Pedro respondeu negativamente às pretensões de Portugal e proclamou: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”. Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a Independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra e obrigou as tropas portuguesas a voltaram para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o “cumpra-se”, ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro Imperador do Brasil conclamava o povo a lutar pela nossa independência. 4 – Fatos Históricos Osvaldo Pereira Rocha
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 14/36 Lisboa lhe enviou nova carta, que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta dele para a metrópole. E essas notícias chegaram às mãos de D. Pedro quando ele estava em viagem a São Paulo, próximo ao riacho do Ipiranga, que de imediato levantou a espada e gritou: “Independência ou Morte”. Isso aconteceu como já dito acima, em 07 de setembro de 1822. E no mês de dezembro do mesmo ano D. Pedro I foi declarado Imperador do Brasil. Outro importante fato histórico se refere a São Luís do Maranhão, Capital deste Estado, Cidade Cultural, Patrimônio da Humanidade, ou seja, sua fundação em 08 de setembro de 1612, a única cidade fundada por franceses, tendo sido posteriormente invadida por holandeses e colonizada por portugueses. Este articulista, que é natural de Pedreiras, Maranhão, deve muito a esta bela cidade capital, visto que aqui cheguei em dezembro de 1956, para estudar e trabalhar ou vice versa, e nesta Ilha do Amor servi ao Exército Brasileiro, no então 24º Batalhão de Caçadores; constitui família; conclui o curso superior em Direito, obtendo inscrição na OAB-MA sob o nº 961; fiz concursos e neles fui devidamente aprovado e classificado; trabalhei; mediante projeto do Vereador José Joaquim, que resultou no Decreto Legislativo nº 031, de 09 de dezembro de 2000, publicado no Diário Oficial do Município de 19/12/2000, obtive o Título de Cidadão Honorário de São Luís, recebendo-o em Sessão Solene da Câmara Municipal, das mãos do Vereador Presidente Ivan Sarney, em 25/04/2001, que muito me honra. Também aqui tive a felicidade de participar do Rotary International, da Maçonaria e do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; obtive aposentadoria por tempo de serviço, como Auditor Fiscal do Trabalho, com as vantagens do cargo de Delegado Regional do Trabalho, cargo esse que exerci algumas vezes, na qualidade de Delegado-Substituto. Agradecido ao Grande Arquiteto do Universo por permitir elaborar este artigo. Parabéns Pátria amada, pela sua Independência! E viva São Luís do Maranhão! *Colaborador, registro DRT/MA nº 53. Advogado. Grão-Mestre AD VITAM do Grande Oriente Autônomo do Maranhão – GOAM. Grande Inspetor Geral da Ordem Maçônica (Grau 33º do REAA). Site: www.osvaldopereirarocha.com.br
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 15/36 IrJoselito Romualdo Hencotle Loja Lyceum Paranaensis, nº 4046, Curitiba (GOB/PR) Encontro Catarinense do Rito de York (Trabalho de Emulação) Florianópolis, 3 de setembro de 2016 Lojas Militares e a expansão da Maçonaria pelo mundo (Palestra do Ir Joselito) 5 – Lojas Militares e a Expansão da Maçonaria pelo Mundo (Palestra) - Joselito Romualdo Hencotle
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 16/36 Foi uma alegria muito grande estar com os Irmãos Catarinenses e ter a oportunidade de falar sobre um assunto tão instigante como o das “Lojas Militares”. O que eram e o que fizeram estas lojas pela Maçonaria ao redor do mundo? Vamos comentar um pouco sobre a formação destas lojas e tenho certeza que não esgotaremos o assunto neste nosso encontro. Por motivos de ordem profissional vivi no continente africano por 4 anos, a maior parte deste tempo na África do Sul. A experiência maçônica neste país foi muito intensa e gratificante, tive a oportunidade de visitar e frequentar lojas de quatro Grandes Lojas, sendo 3 delas as mais antigas do mundo. Na África do Sul temos lojas e distritos da Grande Loja Unida da Inglaterra, Grande Loja da Irlanda, Grande Loja da África do Sul, Grand East of Neatherlands (Grande Oriente da Holanda) e de uma das Grandes Lojas Alemanha. Em uma visita a Argyrl Lodge, da GL of Scotland, questionei um Irmão que era na época o VM da Clara Lodge da GL da Irlanda; Por que lojas escocesas e irlandesas na África? E a resposta por causa das Lojas Militares Lojas Militares? O que é isto? E a resposta foi que na colonização britânica sempre eram enviados regimentos escoceses e irlandeses para assegurarem a segurança aos colonizadores e junto a estes sempre acompanhavam lojas maçônicas itinerantes. De imediato vieram muitas perguntas a minha cabeça e outras mais que com o passar do tempo vem acompanhando as possíveis respostas das primeiras. Para que possamos ter uma compreensão sobre o papel das lojas militares na expansão e disseminação da Franco-Maçonaria pelo mundo vamos relembrar alguns fatos sobre história da Ordem. Em 1717 ocorreu a fundação da Premier Grande Loja da Inglaterra 1725 a fundação da Grande Loja da Irlanda. 1726 a criação do Grau de Mestre ‘1728 - Fundação de uma Loja em Gibraltar por militares. Loja em um regimento estacionário. 1728 - Expedição da carta da Grande Loja Provincial em Calcutá 1731 - Benjamim Franklin relata atividades maçônicas na Pensilvânia em seu jornal
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 17/36 1732 - Expedição da Primeira carta patente para Lojas itinerantes pela GL da Irlanda. 1º Foot Battalion Royal Regiment ou Royal Scots. Utilização frequente do termo SCOTS para vários regimentos. Nesta época muitos regimentos Escoceses e Ingleses estavam estacionados na Irlanda por causa da situação política daquele momento, estes regimentos requisitavam cartas patentes itinerantes da Grande Loja da Irlanda, mesmo depois das Grandes Lojas da Inglaterra e da Escócia expedirem cartas patentes itinerantes para Lojas que acompanhavam regimentos militares da Coroa Britânica. A Grande Loja da Irlanda "inventou" a maioria dos mecanismos administrativos que facilitaram a Maçonaria a se espalhar pelo mundo. Eles montaram um sistema de certificados para os irmãos viajantes que, efetivamente, funcionavam como passaportes e com isto a Maçonaria concedeu aos seus membros uma espécie de identidade supranacional. 1736 – Fundação da Grande Loja da Escócia 1738 - Primeira Loja em solo Canadense. 1747 - Expedição da Primeira carta patente itinerantes para Lojas Militares pela GL da Escócia. 1752 – George Washignton é feito maçom na Fredericksburg Lodge. Esta era uma Loja Operativa e que só veio a receber a sua carta constitutiva da GLoS em 1758.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 18/36 1755 - Até esta data não havia sido expedido carta patente para Lojas itinerantes pelas GLs da Inglaterra A ideia de ‘Lojas Militares’ se tornou popular e logo se espalhou pelo continente europeu e foram formadas lojas militares na: Alemanha em 1739, Holanda em 1745, França em 1756, Rússia em 1761 e Bélgica em 1832”. De 1788 até a data da União em 1813, Gibraltar estava sob a jurisdição de duas Grandes Lojas separadas. A Grande Loja Provincial dos Modernos composta quase exclusivamente de civis, enquanto a Grande Loja Provincial dos Antigos exerceu sua autoridade sobre as inúmeras Lojas militares estacionadas em qualquer período de tempo na Rocha (Gilbraltar, The Rock). Esta Grande Loja Provincial também tomou sob a sua autoridade muitas Lojas itinerantes estacionadas na guarnição, independentemente de pertencerem às constituições irlandesa ou escocesa. Sabe-se que a Grande Loja da Irlanda, que teve, de longe, emitido o maior número de lojas militares exército entre as três Constituições ordenou que suas lojas se submetessem à autoridade local da Grande Loja Provincial enquanto trabalhavam em Gibraltar. Antes da União de 1813, a GL dos Antigos foi predominante na disseminação de padrões ritualísticos através das lojas militares. As lojas militares foram formadas pelas Grandes Lojas dos Antigos, Modernos, Escócia e Irlanda e também pela "Kilwinning Lodge", que aceitou aderir a GL da Escócia em 1801. As Lojas Irlandesas e Escocesas sempre trabalharam em acordo com um sistema que era designado "Antiga Maçonaria” e o impacto disto na América do Norte foi muito grande e a influência das lojas militares foi muito marcante. Os costumes das Lojas Regimentais Escocesas estavam em harmonia com os da GL da Irlanda, e a Premier Grande Loja da Inglaterra não teve uma representação de destaque entre as Forças Militares da Coroa, desta maneira suas Lojas itinerantes em terras estrangeiras não tiveram um papel de muito destaque na América do Norte, os "Antigos" tiveram uma atividade maior que os seus rivais, intitulados "Modernos", e isto pode atribuído ao influxo de Lojas Regimentais do velho mundo e da sua divulgação dos princípios e da prática do que era então denominado "Maçonaria Antiga", ou seja a prática dos Graus Simbólicos, do grau da Marca e do Santo Arco Real em todo o continente americano.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 19/36 Em 1813 havia um total de 352 Lojas Militares, sendo 190 da GL da Irlanda, 141 Inglesas (116 dos Antigos e 25 dos modernos) e 21 Escocesas. Depois desta data as Lojas foram adormecendo e hoje existem duas Lojas na UGLE, estacionárias, e duas na GLI, Itinerantes. O fato que em muitos casos, o primeiro Venerável Mestre de uma Loja Militar foi o Comandante do regimento, isto pode sem dúvida, ter tido uma relação direta com a sua fundação e a hierarquia militar. Isso também levou ao de soldados, ao serem questionados sobre o seu paradeiro depois de uma reunião da Loja, respondiam "Tomando vinho com o Coronel". Outra possibilidade é que os oficiais perceberam o potencial da maçonaria para fomentar o espírito de corpo e fortalecer o vínculo ao longo da cadeia de comando. Para os soldados em particular, além dos aspectos positivos inerentes a filiação, a natureza benevolente da Ordem e possibilidade do auxilio família dos militares, caso algo acontecesse com eles, certamente foi um atrativo a mais. Os militares se percebiam como pertencentes a uma série de famílias inter-relacionadas nos níveis local, nacional, imperial e internacional. Primeiro, eles pertenciam a sua loja local, que é paralela à família. Os maçons também eram parte de uma família que correspondia a sua jurisdição. [...] A família alargada envolveu outro nível de associação, a família britânica e/ ou a maçônica imperial, que incluía membros em todas as partes do império. Alguns trechos do Ritual de Emulação são bem interessantes e fazem referencias a expansão do império e a condição do militar estar distante de sua terra natal, mas mantendo lealdade ao seu pais e a autoridade do Império Britânico; Parte da preleção pós-iniciação no Ritual de Emulação diz: Como cidadão do mundo, advirto-vos que deveis ser exemplar no desempenho de vossos deveres civis, nunca propor, nem de forma alguma favorecer qualquer ato, que possa tender a subverter a paz e a boa ordem da sociedade; prestando a devida obediência às leis de qualquer País que possa, em qualquer época, ser o lugar de vossa residência ou vos oferecer sua proteção, e acima de tudo, nunca perdendo de vista a lealdade devida ao Governante de vossa terra natal, sempre
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 20/36 lembrando de que a natureza implantou em vosso peito um elo sagrado e indissolúvel para com o país de vosso nascimento e onde vos alimentastes na infância. Perguntas da Preleção de AM que são feitas ao Aprendiz que será passado ao Grau 2. VM - Onde foste feito Maçom? Can – No seio de uma loja justa, perfeita e regular. VM – E quando? Can – Quando o Sol estava em seu meridiano. VM - Nestes pais as Lojas de Franco-Maçons geralmente se reúnem a noite; que explicação se pode dar a isto, que a primeira vista parece um paradoxo? Can – Girando constantemente sobre seu eixo em sua órbita ao redor do Sol e estando a Franco Maçonaria universalmente espalhada sobre sua superfície, segue-se necessariamente que o Sol deve estar sempre em seu meridiano em relação a Franco-Maçonaria Em 1912 a Freemasonry Magazine destaca em uma de suas matérias; O “ENTUSIASMO MILITAR" combinado com os princípios maçônicos levaram a Consagração da Kensington Batalion Lodge ser uma das festas de maior sucesso da temporada maçônica. A Kensington Battalion Lodge é muito mais um assunto "famíliar", pois para cada membro da Loja existe um sentimento de dupla fidelidade à Maçonaria em geral e ao regimento, em particular. Desde o início até os dias atuais, a filiação sempre foi restrita àqueles que serviram no 13 º Regimento de Londres. Hoje conhecido como Princess Louise's Kensington Regiment. Tal regulamentação não era de maneira alguma incomum entre as Lojas militares. A Dar-es-Salam Lodge, No. 5277 foi consagrada em 25 de maio de 1931, no Freemasons' Hall de Bagdad, Iraque pelo Grão-Mestre Distrital JC Ward e recebeu sua carta em 20 de Abril de 1931. Reuniões regulares foram realizadas no Freemasons' Hall em Bagdá e a Bagdá Lodge No. 4022 foi a loja madrinha. Esta loja foi formada por militares e funcionários civis governamentais estacionados no Iraque.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 21/36 Hoje entre as Grandes Lojas Unidas da Alemanha, existem a Grand Lodge of British Freemasons in Germany e a American Canadian Grand Lodge. Estas duas Grandes Lojas tiveram a fundação por lojas compostas pelas forças militares de ocupação dos EUA, Canadá e Inglaterra que termino da Segunda Guerra Mundial garantiam a integridade da chamada Alemanha Ocidental. 1961 - Fundação da GL da África do Sul. Por motivos da suspensão dos tratados de amizade entre a UGLE, GLoS, GLI e o Grand East of Nearthelands foi fundada a Grande Loja da África do Sul, destacando que os primeiros relatos sobre atividades maçônicas no continente fazem referencia a Lojas Militares nos navios da Companhia das Índias Orientais com cartas expedidas pelo Grand East of Nearthelands e destacando que as Lojas que tinham as Cartas Itinerantes se tornaram fixas e passaram admitir civis em seus quadros. Hoje na Africa do Sul a UGLE tem 6 Distritos, a GL da Escócia 4 distritos e a GL da Irlanda 3 distritos Nos dias atuais as GLs de Prince Hall têm Lojas Militares em atividade no Oriente Médio, acompanhando as forças militares norte americanas em atividade naquela região. O “THE CIRCUIT OF SERVICE LODGES”, formado em 1993 e, atualmente, compreendendo aproximadamente 40 lojas, existe para promover a camaradagem e contato fraterno entre maçons militares. A filiação é aberta a indivíduos, especialmente os militares ou ex-militares que não pertencem a uma loja deste circuito. http://www.militarymasons.org.uk/index.html A Maçonaria moderna que conhecemos hoje é uma instituição que se desenvolveu a partir de fatos maçônicos e fatos da sociedade na qual a ordem vem sendo influenciada e aperfeiçoada. As culturas nacionais influenciam diretamente na maneira de como a Maçonaria é praticada e reconhecida em cada pais ou região. O primeiro e sem duvida grande acontecimento foi a fundação da Premier Grand Lodge da Inglaterra em Londres em 1717. Em 1725/1726 tivemos a criação do grau de mestre maçom que revolucionou a ordem e permitiu a criação de incontáveis graus superiores e inúmeros e diversos sistemas de graus, ordens e ritos. A expedição das cartas patentes itinerantes para as lojas militares pela GL da Irlanda e em seguida a emissão de cartas constitutivas pela GL da Escócia, GL dos Modernos, GL dos Antigos durante a expansão do Império Britânico, foi sem duvida fator determinante para que a Maçonaria se espalhasse por todo o Império Britânico, e foi dito muitas vezes que "o sol nunca se põe no Império Britânico” , devido a dimensão que foi alcançado por ele. Esta prática foi adotada por outras GLs/GOs e ajudou a disseminação e consolidação da franco- maçonaria pelo mundo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS; - Military Lodges: The Apron and the Sword by Robert Freke Gould -Builders of Empire: Freemasons and British Imperialism, 1717-1927 by Jessica L. Harland-Jacobs Sites consultados; http://www.masonindia.in/index.php/freemasonry-comes-to-india/ http://www.grandlodge.co.za/ http://www.irish-freemasons.org/Pages_GL/GL_introduction.html http://www.grandlodgescotland.com/ http://www.ugle.org.uk/
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 22/36 Exerço o livre pensamento e a busca constante da Verdade, pois não tenho compromisso com o erro. O MOVIMENTO ROSA+CRUZ E A MAÇONARIA Ir José Maurício Guimarães Belo Horizonte - GLMMG Durante o século XVII as Lojas operativas, especialmente na Escócia, passaram a iniciar maçons especulativos, ou seja, os "não-pedreiros". Eram os chamados "maçons aceitos", na maioria homens da burguesia, escritores, livres-pensadores, assim como os presbiterianos perseguidos pelas forças que culminaram no "Solemn League and Covenant" de 1638. O intercâmbio entre pedreiros de profissão e esses primeiros especulativos foi inevitável: por um lado, os canteiros de obras forneciam locais indevassáveis para reuniões "secretas" daqueles perseguidos; por outro, as discussões sobre o renascimento das "Artes Liberais" da Idade Média ganharam força: o Trivium (Lógica, a Gramática e a Retórica que tinham como objetivo desenvolver as expressão da linguagem) e o Quadrivium (Aritmética, Música, Geometria e Astronomia) passaram a fazer parte do acervo, ainda que de modo incipiente, de conhecimentos dos operativos que antes eram obrigados a decorar os cânones da Arte. Há quem veja – e com alguma razão – o Trivium e o Quadrivium representados no triângulo e no quadrado dos aventais maçônicos, reminiscência daquele período. Aos poucos, os maçons aceitos passaram a predominar naquelas Lojas e ficaram conhecidos pelo nome "Rosa+Cruz", referência mítica (e mística) às viagens que alguns deles haviam empreendido ao Oriente – origem do símbolo – e do contato com os sábios islâmicos que lhes revelaram a ciência da harmonia universal, um dos livros de Aristóteles perdido ou proibido (o "Livro M"). O filósofo belga Émile Dantinne (1884-1969), ou Sar Hieronymus, como ficou conhecido, descreveu as origens da Rosa+Cruz nos países do Leste de onde os Templários trouxeram planos para uma 6 – O Movimento Rosa+Cruz e a Maçonaria José Maurício Guimarães
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 23/36 "reforma universal" religiosa, filosófica, científica, política e artística. Na Europa, as bases desse movimento seriam necessariamente cristãs, no sentido mais estrito da palavra – pois os primeiros Rosa+Cruzes haviam empreendido uma viagem ao Santo Sepulcro (túmulo de Jesus Cristo), orientados por um certo Irmão P.A.L. que morrera em Chipre "sem ter visto Jerusalém". A partir daí, e da íntima relação entre as questões políticas da época e o cerceamento imposto pelas igrejas "cristãs" à investigação da verdade, a Maçonaria prosperou. Naquela época ainda pesava sobre os libertários a injusta sentença de morte sobre o último Grão-Mestre dos Templários, Jacques De Molay, o suposto desaparecimento da Ordem do Templo e o confisco dos seus bens. Afirmava-se que dois grupos de Templários haviam escapado à perseguição na França, indo um deles se refugiar na Escócia – dando origem à Maçonaria dos Antigos e Aceitos – enquanto o outro foi para as terras de Portugal, favorecendo, após o regresso do Infante D. Henrique de Ceuta, em 1418, a criação da Escola de Sagres, movimento fundamental para as grandes navegações. Em ambos os casos, o movimento "Rosa+Cruz" manteve-se amalgamado e velado no pensamento europeu até que foi publicamente manifestado no início do século XVII. Foi na França que a repercussão do movimento "Rosa+Cruz" teve o maior impacto. Numa manhã do outono de 1623, Paris acordou surpreendida por cartazes anunciando a chegada de uma enigmática irmandade. A tribuna escolhida não poderia ser melhor: a Pont Neuf, construída sobre o local onde, trezentos anos antes, Jacques de Molay fora queimado numa fogueira. A ponte era o lugar preferido dos artistas de rua e populares. Não houve quem não tomasse conhecimento do anúncio: "Nós, deputados do Colégio Principal dos Irmãos da "Rosa+Cruz", estamos, visíveis e invisíveis, sediados nesta cidade pela graça do Altíssimo, para o qual se voltam os corações dos justos. Ensinamos e demonstramos sem a necessidade de livros, falamos toda espécie de linguagem do país onde estamos, com o objetivo de tirar os homens, nossos semelhantes, do erro e da morte". E convidavam os interessados a juntarem-se à fraternidade, com a ressalva: "os que nos procurarem por mera curiosidade, jamais nos encontrarão... mas, se seu desejo for autêntico, nós os encontraremos e nos faremos reconhecer". Os analfabetos, que eram a maioria, contentaram-se com as explicações truncadas dos mais espertos: deputados de uma corporação... homens invisíveis... falar em línguas... vencer a morte... Ofertas tentadoras! Quem não desejava tornar-se invisível e bisbilhotar todos os recantos da cidade, entender todas as línguas e se tornar imortal? O sensacionalismo estava armado. Com mais uma pitada de enxofre, uma asa de morcego e uma perninha de rã, estaria pronta a receita para mandar incautos deputados, atores de rua e artistas para a fogueira. Os manifestos da "Rosa+Cruz" estão repletos de enigmas e obscuro simbolismo cuja interpretação demanda conhecimento das condições históricas da época e de possíveis "chaves" só conhecidas pelos leitores aos quais esses textos se destinavam. Mas a visão do passado nos permite alcançar o futuro e descobrir o sentido dos manifestos da "Rosa+Cruz" para os dias de hoje. Antes de mais nada, é preciso
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 24/36 compreender que os símbolos servem mais para velar do que para revelar alguma coisa; e que os autores dos manifestos usaram linguagens especiais porque desejavam exprimir um conhecimento inacessível ao entendimento vulgar. Porém, partindo de uma análise elementar, podemos identificar as seguintes "chaves": 1 - A lenda egípcia da peregrinação de Ísis e a ressurreição de Osíris; 2 - Elementos da Arte Real relativos à morte e reencontro de um mestre; 3 - O arquétipo da viagem representado nas "circumambulações iniciáticas"; 4 - O arquétipo do casamento sagrado ou hierosgamos; 5 - Princípios da restauração do cristianismo original inspirado na Reforma Protestante; 6 - O encontro do Ocidente com o conhecimento islâmico; 7 - Reminiscências da Ordem do Templo e o assassinato de seu último Grão-Mestre, Jacques de Molay. O texto de um desses Manifestos – "Fama Fraternitatis Rosae+Crucis" – narrava história do "mais divino e altamente iluminado Pai, nosso Irmão C.RC., chefe e fundador de nossa Fraternidade..." nascido às margens do Reno. Aos 6 anos de idade C.RC. fora enviado para uma abadia onde aprendeu grego, latim, hebreu e magia. Aos 16, partiu em peregrinação para a Terra Santa em companhia de um amigo que morreu em Chipre (o já citado Irmão P.A.L.). Permaneceu em Damasco recebendo ensinamentos de sábios que lhe confiaram a missão de comunicá-los à cristandade e fundar uma sociedade secreta. Foi sucessivamente conduzido a uma "cidade filosófica", onde passou três anos (importante alusão iniciática). Percorreu o Líbano, a Síria, Egito, Damcar, Fez (cidade do Marrocos) e visitou o Santo Sepulcro. Cumpriu cinco anos de retiro (outra alusão iniciática) num local solitário e regressou à Europa através da Espanha. Depois, recrutou seguidores e batizou a sede da irmandade como "Domus Sancti Spiriti" (Templo do Espírito Santo) onde curavam doentes e consolavam os desesperados. Essas viagens indicam a provável reorganização da Ordem do Templo (os Cavaleiros de Cristo e outras ordens militares da Idade Média) após a extinção da "Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão" em 1312. Há vários indícios que se ajustam à dramática história da "Ordre du Temple", dos quais citaremos alguns: o Irmão C.RC. morreu na Inglaterra aos 106 anos (portanto, em 1484 se considerada a data de seu "nascimento" em 1378 conforme os Manifestos). Alguns anos mais tarde – 1604, vésperas da publicação dos manifestos – seu sucessor, o Imperator N.N., descobriu o túmulo do Pai C.RC. numa edificação de sete lados (mais uma alusão numérica), constantemente iluminada por lâmpadas inextinguíveis. Na parede que obstruía a entrada estava escrito: "post 120 annos patebo" (após 120 anos serei encontrado). No centro da construção havia um altar cilíndrico com a inscrição: "A C.RC. hoc universi compendium unius mih sepulcrum feci" (a Christian Rosencreutz, compêndio único do universo, fiz este túmulo). Em volta de um primeiro círculo, lia-se "Jesus mihi omnia" (Jesus é tudo para mim); no círculo do meio, quatro figuras com as inscrições: "Nequaquam Vaccum" (em parte alguma o vácuo); "Legis Jugum" (o jugo da lei); "Libertas Evangelii" (a liberdade do Evangelho); "Dei Gloria Intacta" (a Glória de Deus é inatacável) expressões cristãs, Templárias e da predileção reformista. Aos cristãos da Rosa e da Cruz (em latim, Rosae Crucis) que detinham o único compêndio do universo, fora edificado aquele túmulo onde repousava o corpo mumificado do Pai C.RC. Tinha na mão direita o Liber T (Livro T); nas laterais uma Bíblia, um vocabulário, um itinerário de viagem e sua biografia. A letra T, ou tau grego, representa a verdade e a luz da mente. Corresponde à última letra do alfabeto hebraico (taw) mencionada pelo profeta Ezequiel (Capítulo IX: 4): "Passa pelo centro de
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 25/36 Jerusalém e marca com um T as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa das abominações que se cometem". Implicações maçônicas desta simbologia se completam no capítulo VII do livro de Amós: “Disse o Senhor: "Eis que vou passar um fio de prumo no meio do meu povo e não tornarei a perdoá-lo" – textos bíblicos aplicados à situação da Europa onde suspiros e gemidos aguardavam o alívio pelo "triplo tau" do conhecimento e pelo inexorável fio de prumo. Na tumba do Pai C.RC. lia-se a divisa cristã da fraternidade: "Ex Deo nascimur, in Jesu morimur, per spiritum reviviscimus" (em Deus nascemos, em Jesus morremos e ressuscitamos pelo Espírito). Algumas versões traziam um acréscimo intitulado Confessio Fraternitatis esclarecendo algumas passagens e revelando o nome completo do Pai C.RC. – Christian Rosencreutz. Reafirmava a existência de uma ciência capaz de reconduzir os homens ao plano original de Deus. Esse processo, representado pelo Casamento Alquímico (união e transformação) consistia numa jornada espiritual do Iniciado em busca da reintegração. A descoberta de um "corpo" numa 'tumba', ou do corpo de uma pessoa conhecida como C.RC., é alegórica. A abertura do túmulo citado refere-se ao ressurgimento da sabedoria que estivera velada durante os períodos de perseguição. As iniciais C.RC. não se referiam a um indivíduo, e sim à "personalidade" espiritual representada pelo 'corpo' dos princípios rosacrucianos, não tendo existido ser humano algum que tivesse sido singular e exclusivamente conhecido como Christian Rosencreutz. Christian Rosencreutz significa Christus Rosae+Crucis ou, literalmente, "Rosa Cruz de Cristo" – o que faz do rosacrucianismo um movimento autenticamente Cristão com referência a Jesus – tal como se apresenta, por exemplo, no Capítulo Rosa Cruz do Rito Escocês Antigo e Aceito – com tudo o que impliquem as palavras CHRISTOS = ungido, o Messias Filho de Deus ou CHRESTOS = virtuoso e bom. Na Maçonaria do Rito Escocês Antigo e Aceito, o painel e o símbolo geral é de um pelicano com seus filhotes no ninho, rasgando o peito com o bico – alusão ao homem Jesus que se deixou dilacerar para que Seu Sangue alimentasse espiritualmente a humanidade. Abaixo dessa figura estão as iniciais I.N.R.I., "Iesus Nazarenus, Rex Iudaeorum" (Jesus Nazareno Rei dos Judeus), expressão com que Pilatos tentou debochar do Messias, e que mais tarde os alquimistas interpretaram como "Igne Natura Renovatur Integra" (O Fogo Renova Toda a Natureza) – alusão ao batismo cristão, conforme a fala de João Batista no Evangelho de Mateus 3:11 - "Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas depois de mim vem alguém mais poderoso do que eu, tanto que não sou digno nem de levar suas sandálias; e Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.") Quanto aos enigmas e às supostas "chaves", voltemos a atenção para o fato de que Christian Rosencreutz "morreu" em 1478 na Inglaterra. Segundo o Fama, após 120 anos ele seria novamente encontrado ("post 120 annos patebo") ou seja, em 1598 na Inglaterra. Façamos as contas: Francis Bacon estava com 37 anos, quando se entregou com ardor ao trabalho intelectual redigindo os "Ensaios" à maneira dos manifestos: "oscilando por intermináveis metáforas entre política e filosofia". Noutro Manifesto, "Les Noces Chymiques de Christian Rosencreutz" (Chymische Hochzeit Christiani Rosencreutz anno 1459 ou Núpcias Alquímicas de C.RC.) as bodas transcorrem em sete dias ou jornadas. No início da narrativa, Christian Rosencreutz é surpreendido por uma tempestade e o aparecimento de uma mulher vestida com manto azul salpicado de estrelas douradas. Ela trazia uma trombeta de ouro e um maço de
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 26/36 cartas escritas em todas as línguas do mundo. Identificamos nessa imagem a figura de Fama, pela primeira vez revelada no jogo de palavras – Fama+Fraternitatis: notícia da fraternidade e/ou fraternidade da (divindade) Fama, personagem mitológica da notícia e da reputação. Agitando asas repletas de olhos, a divindade convidou Christian Rosencreutz para as festas de nupciais de um rei. Rosencreutz ornamentou seu chapéu com quatro rosas e atravessou no peito uma faixa escarlate – alusões à rosa vermelha de Lancaster, rosa branca de York, e as duas rosas (rosa dupla) vermelha e branca de Tudor que uniu os dois emblemas. Depois de várias peripécias, provas e perigos, Rosencreutz chegou ao portal de um castelo sobre o qual estava inscrito o versículo 38 do capítulo VI do Evangelho de Lucas: "Dai, e vos será dado". Rosencreutz misturou-se aos convidados e presenciou acontecimentos velados pelo simbolismo iniciático: a pesagem das virtudes no estilo do tribunal de Osíris; a premiação dos justos com o Velocino de Ouro dos gregos; a condenação dos injustos após beberem as taças da amargura e do esquecimento; juramentos de lealdade diante de um livro negro e a visão de um crânio que expulsava das órbitas uma serpente. Subitamente, surge um carrasco decapitando pessoas cujos corpos são estendidos em esquifes, alusão à lenda egípcia de Osíris. ::: Convido você para conhecer o meu site http://josemauricioguimaraes.com.br/index.html Sou contra o spam na rede e respeito a sua privacidade. Para garantir que todas as informações enviadas cheguem até você, escolha uma das três opções: 1) adicione o remetente jmauriciog@josemauricioguimaraes.com.br ao seu catálogo de contatos; 2) ou marque-o como confiável; 3) ou inscrever-se no meu site clicando aqui _ http://josemauricioguimaraes.com.br/participar.html :::
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 27/36 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 01.09.1952 Fraternidade Blumenauense nr. 06 Blumenau 05.09.1996 Fraternidade Chapecó nr. 63 Chapecó 08.09.1982 Sentinela do Sul nr. 29 Tubarão 17.09.1986 Universo nr. 43 Florianópolis 17.09.1993 Universo II – nr. 57 Florianópolis 17.09.2000 Universo III nr. 77 Florianópolis 20.09.1991 Acácia da Arte Real nr. 50 Florianópolis 22.09.1982 Fraternidade Josefense nr. 30 São José 25.09.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville 27.09.2000 Colunas da Fraternidade nr. 78 Blumenau Data Nome da Loja Oriente 03/09/1993 Treue Freundschaft Florianópolis 09/09/1969 Liberdade E Justiça Canoinhas 09/09/1991 Cavaleiros Da Luz Blumenau 16/09/2003 Ordem E Fraternidade Florianópolis 18/09/2009 Colunas Do Oriente Tijucas 20/09/1948 Luiz Balster Caçador 20/09/2008 Acácia Da Serra Rio Negrinho 25/09/2002 Fraternidade Tresbarrense Três Barras 27/09/2010 João Marcolino Costa Sto. Amaro da Imperatriz 28/09/1993 Colunas da Fraternidade Balneário Camboriú 30/09/2010 Triângulo Equilíbrio e Consciência Mafra 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de setembro
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 28/36 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 01.09.64 Harmonia e Trabalho - 2816 Florianópolis 03.09.05 Retidão e Cultura - 3751 Florianópolis 08.09.04 Cruzeiro do Sul - 3631 Florianópolis 09.09.10 Reg. Guabirubense - 4100 Brusque 10.09.96 Reg. Lagunense - 2984 Laguna 11.09.10 Cruz e Sousa de Estudos e Pesq. do Rito de York Florianópolis 12.09.23 Paz e Amor V - 0998 São Francisco do Sul 12.09.97 Otávio Rosa 3184 São Pedro de Alcântara 15.09.94 Herbert Jurk - 2818 Rio dos Cedros 18.09.10 Frat. Guabirubense - 4116 Brusque 19.09.08 Cavaleiros Templários - 3968 Fraiburgo 22.09.09 Acácia De Itapoá-4044 Itapoá 30.09.93 União Catarinense - 2764 Florianópolis Misericórdia “Apesar do desejo de trazer uma mudança positiva nas pessoas - e trabalhar por isso - eu raramente encontro nelas o tipo de mudança que espero. As pessoas continuam a mostrar seus velhos padrões de comportamento e consequentemente eu acabo me sentindo desapontado e frustrado. Mudança real pode acontecer quando eu tenho uma visão de misericórdia por elas. Com misericórdia eu consigo perceber e trazer o que há de melhor nas pessoas sem ficar preso às expectativas. Quando sou capaz de ver as qualidades positivas eu consigo encorajá-las a usar essas qualidades.” José Aparecido dos Santos TIM: 044-9846-3552 E-mail: aparecido14@gmail.com Visite nosso site: www.ourolux.com.br "Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 29/36 Caro Irmão: Estamos, com muito prazer, encaminhado o nosso Boletim da Chico de nº 102, de agosto de 2016, na esperança de estar contribuindo com a divulgação da cultura Maçônica. Informamos que todos os Boletins da Chico podem ser acessados no site: http://www.guiamaconicors.com.br/chico.da.botica/chico.da.botica.htm O Irmão também pode acessar todas as edições do Informativo JB News no site http://www.jbnews33.com.br/informativos/ Caso seja de vossa liberalidade, solicitamos divulgar o mesmo em vossas listas de Maçons, Lojas e Grupos. Com nossos agradecimentos deixamos um TFA Marco Antonio Perottoni Loja Cônego Antonio das Mercês – GORGS Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas – GORGS Porto Alegre - RS
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 30/36 CONVITE Dando continuidade ao Ciclo de Grandes Palestras, a Administração da B.’.A.’.R.’.L.’.S.’. Prof.’. MÂNCIO DA COSTA – N° 1977 - GOB tem a honra de Convidar os Irmãos para mais uma grande Palestra deste projeto que será proferida pelo IR∴ MANUEL JOSÉ DECON, com o título: “Educação e Metodologia de Ensino” Local: Templo da FAR - Rua Pres. Gama Rosa, n° 36 – Trindade – Florianópolis Data: dia 12 de setembro de 2016 – Segunda- Feira Horário: às 20:00 horas em Sessão no Grau de Aprendiz, REAA. O Ir.’. Manuel José Decon é Graduado em Matemática, Especialização em Recursos Humanos, Mestrado em Mídia e Conhecimento. Professor de Matemática na rede pública, nos três níveis de Ensino. É Mestre Maçom e Mestre Instalado. Após a sessão haverá um Ágape por adesão. Aos IIr.’. que quiserem participar do Ágape, solicitamos confirmação de presença para melhor organização. Florianópolis, setembro de 2016. Ir.’. Paulo Roberto Velloso V.’.M.’. Prof.’. Mâncio da Costa Dividir os Trabalhos para somar Resultados www.manciodacosta.mvu.com.br
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 31/36 CONVOCAÇÃO e CONVITE O Secretário da Loja, que subscreve, convoca todos os Irmãos do quadro, com base no inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e convida todos os demais Irmãos, para a 46ª Sessão da A.R.L.S. “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285, dia 13 de setembro, terça-feira, quando a palestra a cargo do Venerável Ir. Paulo Roberto Velloso, da ARLS Professor Mâncio da Costa, nº 1977, com o tema “Luz Material e Luz Maçônica”. A sessão será no Templo II (Templo para Trabalhos de Emulação) da Fundação Unitas, a rua Machado de Assis, 210, Estreito, Florianópolis. Programação: 20:15 h: encontro no átrio do Templo; 20:30 h: início da sessão. Após a sessão, será oferecido um ágape com um bom whisky. Ir. Ruben Luz da Costa, Secretário Wisdom Dawn Lodge
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 32/36
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 33/36 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) BREVIÁRIO MAÇÔNICO Para o dia 6 de setembro “OLD CHARGES” Traduz-se por “velhos preceitos”. Atribui-se ao pesquisador James O. Haliwell, que não era maçom, no ano de 1839, ter encontrado no Museu Britânico um velho pergaminho em forma de livro; Haliwell, notando tratar-se de um raro pergaminho maçônico deu-lhe publicidade, editando-o em 1840, com o titulo de Manuscrito Régio. O Manuscrito compõe-se, em parte, de papeis encadernados formando livros e, em parte, em rolos de pergaminhos; a data em que escrito não foi perfeitamente definida, mas deve ter sido em torno de 1390. É considerado, assim, o mais antigo documento existente. Trata-se de um poema composto de 794 versos e inicia com a seguinte frase: “Aqui começam as Constituições da Arte da Geometria segundo Euclides”. Essas “preciosidades” ainda não foram publicadas no Brasil, todavia, existe no México um resumo no livro As Fontes do Direito Maçônico, de José Gonzales Ginório, cujos exemplares são de fácil aquisição. Os pesquisadores maçônicos ingleses, todavia, estão se esforçando para encontrar novos documentos, mesmo com o auxilio dos arqueólogos, pois a Maçonaria não pode ter surgido somente no milênio em que nos encontramos. Cada maçom deve esforçar-se nessas pesquisas e contribuir para que as suas Lojas formem bibliotecas para dar a todos oportunidade de conhecer a real história da Instituição. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 267.
  • 34. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 34/36 1 – 6 benefícios inesperados de dormir do lado esquerdo 2 – Um dos lugares mais maravilhosos do mundo: Machu Picchu! 3 – Seu cão ou gato urinou no carpete? Saiba como limpar! 4 – Como a natureza é perfeita: O nascimento de uma borboleta! Exibir Conteúdo 5 - Encante-se com belas imagens de pôr do sol ao redor do mun.. 6 –Este fue el último concierto de Pavarotti ya estaba enfermo y murió al año siguiente, Grande Luciano!!!!nadie cantará esta canción como él. http://www.todo-mail.com/video.aspx?emailid=4503&source=share3#.V83BUiHQACY.gmail 7 – Filme do dia: ( O Espelho de dois lados) dublado) https://www.youtube.com/watch?v=b3HOKtIFBOQ
  • 35. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 35/36 Ir Raimundo Augusto Corado MI e Deputado Federal pela Loja Templo de Salomão nº 2737 Membro das Lojas União e Trabalho Mimosense nr. 3.170 e Irmão Paulo Roberto Machado nr. 3.182 Barreiras – GOB/BA. Escreve às terças e quintas-feiras raimundoaugusto.corado@gmail.com MAÇONARIA -exercício e prática- Autor: Raimundo A. Corado Barreiras, 21 de fevereiro de 2016. Em Templo, na cerimônia iniciática; Quando postos de joelhos juramos; Vimos que no Templo se dá a prática; Mas é fora dele que a exercitamos; Não há espaço melhor para laborar; Que um maçom dentro dos templos; Difícil é pôr em pratica as lições de lá; Sob a linha tênue dos bons exemplos.
  • 36. JB News – Informativo nr. 2.166 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 6 de setembro de 2016 Pág. 36/36 O maçom deve ser homem virtuoso; Como iniciado, ser ético e decoroso; Boa reputação e bons costumes. Deve ser deveras transparente; Ser verdadeiro, firme e prudente; Faixada de Maçom não tem tapumes.