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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
O JB News saúda os Irmãos leitores de Rio do Sul (SC)
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrAilton Elisiário – José Tavares (crônica semanal)
Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi – Aposentadoria Maçônica
Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – Livre-Arbítrio: Uma sensação ilusória, um capricho ou ...
Bloco 5-IrGeraldo Ribeiro da Fonseca – Maçonaria e Mídia na busca de algo em comum
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas e Respostas – do IrMarcelo Melo – Mossoró (RN)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 19 de outubro. Versos do Irmão e Poeta Franklin
dos Santos Moura
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 2/34
19 de outubro
1745 – Faleceu em Dublin, Jonathan Swift, legando a sua fortuna para a criação dum hospital
para idiotas e loucos, porque "não havia nação que mais precisasse", maçon irlandês
(30/11/1667).
1782 – Nasceu em Tavira, António Pedro de Brito Vila Lobos, 1° barão de Cacela, tenente gen.,
gov. de armas do Algarve e do Minho, liberal, viveu exilado em Inglaterra e na Terceira, gov. civil
de Angra, participou na revolta dos marechais, na guerra civil e desembarcou no Mindelo, iniciado
maçon (17/12/1841).
1803 – Nasceu em Beja, Eleutério Francisco de Castelo Branco, sacerdote e jornalista, vigário-
geral em Elvas e cónego da Sé de Lisboal liberal aderiu ao cabralismo, preso em Elvas e em S.
Julião da Barra, iniciado maçon com o nome simbólico de Ganganelli, membro do Sup. Cons. dos
Grandes Insp. Gerais do 33° Grau do R.E.A.A. de que foi S.G.C. interino em 1849/50, G.M. interino
em 1849/50 do G.O.L., então G.L. de Portugal (17/6/1856).
1804 – Nasceu na Vidigueira, João de Vilanova Vasconcelos Correia de Barros, gen., prof. e
liberal, iniciado maçon com o nome simbólico de César, tendo sido membro do Sup. Cons. dos
Grandes Insp. Gerais do 33° Grau do R.E.A.A. (18/4/1870).
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 293 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia)
Faltam 73 dias para terminar este ano bissexto
Dia do Profissional de Informática
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro (Lisboa)
(Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 3/34
1862 – Nasceu em Besançon, Auguste Marie Louis Lumiére, francês, co-inventor
com seu irmão, que era maçon (5/10/1864), do cinematógrafo, máquina que
possibilitou o desenvolvimento do cinema, e a passagem da fotografia ao filme
(10/4/1954).
1869 – Foi fundado o novo Sup. Cons. do R.E.A.A.,
resultante da fusão dos dois que existiam no âmbito do G.O.
Português e do G.O.L., dele fazendo parte todos os membros de ambos, mais
dois elevados recentemente perfazendo trinta membros efetivos e Mendes
Leal como honorário, tendo-se recusado a integrá-lo o S.G.C. honorário do
Sup. Cons. do G.O. Português Florêncio Gaspar Lopes Banhos, que se recusou
a entregar o arquivo. Do novo Sup. Cons. foi eleito S.G.C. o conde de Parati,
G.M. do G.O.L.U..
1883 – Instalado o Capítulo Real Arco de Portugal, pelo G.O. Irlandês.
1913 – Nasceu na Gávea, Rio de Janeiro, Vinícius de Morais, poeta, cineasta e
compositor da música popular brasileira, lic. em direito, formou parceria com
António arlos Jobim, Baden Powell, Dorival Caymmi, Toquinho e Edu Lobo, figura
chave da literatura, autor de Ariana, A Mulher, Caminho para a Distância e Para
Viver um Grande Amor. Músicas: Loura ou Morena, Canção da Noite, Berimbau e
Canto de Ossanha (9/7/1980).
1919 — Nasceu em Teerão, Mohammed Reza Pahlevi, educado na Suíça e no
colégio militar de Teerão, xá da Pérsia desde 1941, apoiado pela Grã-Bretanha e
União Soviética, mudou o nome de Irão para Pérsia e governou em ditadura, em
1979 exilou-se. Casou três vezes, com a princesa Fawzia do Egito e com Soraya,
divorciando-se de ambas, e finalmente com Farah Diba, de quem teve quatro filhos.
Desenvolveu a alfabetização do povo, direito de voto às mulheres, reforma agrária
fracassada e industrialização. Ignorou o descontentamento popular crescente, mal
aconselhado pelos E.U.A., foi deposto por um golpe dos fundamentalistas xiitas
islâmicos, iniciado maçon, elevado em 3/2/1951 ao 33° Grau do R.E.A.A. (27/7/1980).
1921 — Noite Sangrenta em Lisboa: assassinato de António Joaquim
Granjo, maçon, líder do Partido Liberal Republicano (27/12/1881),
António Maria de Azevedo Machado Santos, maçon (10/1/1875), José
Carlos da Maia, maçon (16/3/1878), Botelho de Vasconcelos, Freitas da
Silva e Carlos Gentil. Cunha Leal foi ferido. Uma camioneta-fantasma,
com o cabo Abel Olímpio - o dente de ouro - recolheu em Lisboa os
homens que vieram a ser assassinados (exceto Carlos Gentil). Os crimes não tiveram a ver com o
movimento revolucionário, nem determinados pelos seus chefes. Iniciou-se um ambiente de
conspiração e começou a ser tecida a rede política e militar contra a república, depois do derrube
do governo de António Granjo.
— Congresso Maçónico, em Genebra, donde saiu a A.M.I. - Assoc. Maçónica Internacional,
dissolvida em 1947. Assinada pelo G.O.L., dr. Sebastião de Magalhães Lima e estiveram presentes
dezassete obediências europeias e americanas.
1926 — Expulsos do politburo do P.C.U.S., Trotksky e Zinoviev, na sequência da vitória de
Estaline sobre a ala esquerdista.
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1929 – Nasceu em Lisboa, Raúl Augusto Almeida Solnado, cómico ímpar e
inovador, artista de televisão, teatro, revista e cinema. Tornou-se conhecido
em 1961 pela rábula A Guerra de 1908 forma irónica de contornar a guerra
colonial perante a polícia política. Atuou no Brasil onde grangeou garnde
prestígio. Laureado com vários prémios e condecorações. Copm o programa
televisivo Zip-Zip fez um combate imparável contra a ditadura. Filmes: Há
Petróleo no Beato e A Balada da Praia dos Cães. Foi até à sua morte diretor da
Casa do Artista, iniciado maçon na Loja Igualdade e Justiça (8/8/2009).
1937 — Faleceu em Cambridge, Ernest Rutherford (30/8/1871).
1941 — Faleceu em Lisboa, Carlos Malheiro Dias, maçon (13/8/1875).
1960 — Decretado o embargo naval a Cuba, pelos E.U.A..
1986 — Morreu na África do Sul, Samora Moisés Machel, num desastre de aviação, que se
suspeita ter sido por sabotagem política (29/9/1933).
1810 A Loja de Promulgação (para união dos Antigos e Modernos) resolve que a Cerimônia da Instalação dos
Mestres deve ser observada
1888 Fundada a Loja Maçônica Cataguense, em Cataguazes-MG, do Grande Oriente do Brasil.
1927 Criado o Grande Oriente do Estado do Paraná
1933 Criação da Grande Loja de Portugal, por ocasião da reconsagração do Supremo Conselho de Portugal,
em Washington.
1971 Arquivado como improcedente o processo calunioso contra diversos irmãos do Grande Oriente de São
Paulo, entre eles José Castellani
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
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O Irmão Ailton Elisiário,
é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
JOSÉ TAVARES
A Academia de Letras de Campina Grande (ALCG)
mais uma vez neste ano de 2016 sofre a perda de um dos
seus ilustres acadêmicos – o confrade José de Farias
Tavares. Professor aposentado de Direito Civil da
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Ex-Promotor
Público, ocupava a Cadeira nº 23 desta Academia, cujo
patrono é o poeta campinense Mauro Luna. José Tavares
que tomou posse em 18.08.1995, sendo saudado pelo
confrade Ricardo Soares, sucedeu ao fundador da Cadeira,
o jurista e também poeta Everardo da Cunha Luna, filho do
patrono, veio a falecer em 14.10.2016, com 86 anos de idade.
Tavares foi um Mestre do Direito. Suas preleções em aula levavam a fundo os
seus alunos a caminhar pelos meandros do Direito Civil, área em que se
especializou. Suas investigações acadêmicas eram de grande profundidade e
resultaram na publicação de várias obras jurídicas. Quando da promulgação em
1988 da Constituição Federal vigente, Tavares publicou O Código Civil e a Nova
Constituição, trazendo um enorme contributo aos estudos do Direito Civil perante a
nova Carta Magna Brasileira.
Tavares não somente perlustrou o mundo do Direito Civil, notadamente nas
áreas do Direito de Família e do Direito das Sucessões, tendo enveredado por
outros ramos do Direito, vindo a escrever os livros Comentários ao Estatuto da
Criança e do Adolescente e Estatuto do Idoso, além de trabalhos outros sobre o
Direito do Consumidor e o Direito Urbanístico, este com ênfase na questão da água,
demonstrando sua predileção pelos ramos dos direitos especiais. Tavares gozava de
imenso prestígio e respeito pelos mais renomados juristas brasileiros, a exemplo de
Pinto Ferreira e Maria Helena Diniz, sendo comumente citado pelos ministros dos
Tribunais em seus pareceres e julgados nas altas Cortes do país.
2 – José Tavares
Ailton Elisiário
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Na Academia, Tavares contribuiu muito com seus escritos literários, tendo
participado da reforma dos Estatutos da Casa, exercido por vários anos o cargo de
Diretor Tesoureiro e escrito sobre a vida do grande político campinense Argemiro de
Figueiredo, publicando em 1999 o livro Advogado na Política. O Pensamento
Jurídico de Argemiro de Figueiredo. Em seu discurso de posse Tavares já mostrava
a que tinha vindo dizendo a respeito da Academia: “A instituição das Academias de
Letras, tão criticada pelos céticos, têm o destino de guardar para o futuro a
produção cultural de épocas sucessivas, garantindo assim a perpetuidade e o
crescente enriquecimento da civilização humana. Por mais modesta que seja esta
nossa Academia, de cidade interiorana, no âmago do Nordeste brasileiro, isto aqui
representa a nossa contribuição para a cultura nacional. Fazemos de nossa parte o
que podemos fazer pelo nosso País. Estamos a serviço das gerações porvindouras.
Isto justifica a ousadia.”
Marcado pela simplicidade de um robusto caririzeiro, pelos sentimentos de paz
e amizade para com todos, Tavares conquistou muitos corações. Civilista culto e
apaixonado, jamais seu porte de sabedoria e conhecimento o fez transcender os
limites daquela simplicidade, permeando suas relações humanas. O confrade
Ricardo Soares, em seu discurso de recepção a Tavares disse: “José de Farias
Tavares é o mestre de Direito que descasca os problemas, expõe o tronco por onde
sobe a seiva da solução legal e não permite raiz nenhuma ficar privada do calor
nutritivo que lhe advém do solo farto do saber. E o faz com a convicção fantástica
de que a simplicidade é bem mais difícil do que o hermetismo das palavras
fechadas em nuvens minerais.” A simplicidade na sua maneira de ser se reproduzia
na simplicidade da transmissão dos conhecimentos.
Tive a honra de ser aluno de Tavares, colega de trabalho na UEPB, confrade
na ALCG e companheiro de diretoria. Tive também a felicidade de estar incluído no
rol de suas amizades e a alegria de podermos trocar ideias, discutir temas jurídicos,
realizar atividades acadêmicas e trabalhos administrativos, ouvir dele histórias do
seu São João do Cariri querido, “matar horas no Calçadão”, enfim, gozar da sua
presença agradável em tantos e tantos momentos da vida. O que resta agora são
as boas lembranças do nosso convívio, suas lições aprendidas nos bancos da
Universidade, seus ensinamentos no dia a dia da vida da Academia, a sua
imortalidade no meu coração.
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 7/34
O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja
“Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”
Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico
“Aquiles Garcia” 2016 da GLSC e com a Ordem do Mérito Templário
da Loja Templários da Nova Era.
escreve às quartas-feiras e domingos.
APOSENTADORIA MAÇÔNICA
Ninguém comete erro maior do que não fazer nada, porque só pode fazer pouco.
(E. Burke).
1. História: Antes da concepção do instituto seguridade social no século XX, o ser humano
desenvolveu diferentes modalidades de auxílio aos membros de sua comunidade. Na Grécia e
Roma antigas havia instituições de cunho mutualista que, mediante contribuição, visavam à
prestação de assistência a seus membros mais necessitados. Corporações de Ofício: Foram
associações que surgiram na Idade Média, a partir do século XII, para regulamentar o processo
produtivo artesanal nas cidades que contavam com mais de 10 mil habitantes. Essas unidades de
produção artesanal eram marcadas pela hierarquia (mestres, oficiais e aprendizes) e pelo controle
da técnica de produção das mercadorias pelo produtor. Entende-se por Corporação de Ofício as
guildas (associações) de pessoas qualificadas para trabalhar numa determinada função, que se
uniam em corporações, a fim de se defenderem e de negociarem de forma mais eficiente. Dentre
as mais destacadas, estão as Corporações dos Construtores (berço da Maçonaria) e
dos Artesãos. As pessoas geralmente ficavam 10 anos em cada oficio, e seu mestre do oficio era
obrigado a dar alimentos e moradia. Essas corporaçõe também amparavam seus trabalhadores
em caso de velhice, qualquer tipo de doença ou invalidez. Na Inglaterra, em 1601, surge a Lei dos
Pobres, ou Poor Relief Act, um marco na concepção de um sistema de assistência social,
regulamentando o auxílio aos necessitados.
2. Aposentadoria - quando surgiu e para que fim? Foi no governo do Chanceler alemão Otto
Von Bismarck, no final do século XIX (1889), que se estabeleceu um sistema nacional
assegurando o pagamento de uma pensão aos trabalhadores do comércio, indústria e agricultura
que tivessem mais de 70 anos. Tal medida espalhou-se por outros países, entre eles Áustria e
Hungria. Ao criar este benefício, que atendia a reivindicações dos trabalhadores, pretendia-se
combater as ideias socialistas que se espalhavam pelo continente. De início, a aposentadoria tinha
como objetivo amparar os trabalhadores que atingissem idade avançada se tornassem inválidos
ou ficassem incapacitados para exercer qualquer tipo de profissão.
Já no Brasil, foi em 1923 que se criou a aposentadoria para os ferroviários e posteriormente
outras categorias foram também beneficiadas. Antes disso, em 1888 foi regulamentado o direito
aos funcionários dos Correios a aposentadoria. Mas a Previdência Social propriamente dita no
Brasil passou a existir a partir do Decreto nº. 4.682 de 1923 que criou a Caixa de Aposentadoria e
Pensões para os empregados das Empresas Ferroviárias, extensivo aos familiares. Essa mesma
Lei estendeu três anos após, o benefício aos trabalhadores marítimos e portuários. Na década de
3 – Aposentadoria Maçônica
João Ivo Girardi
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 8/34
30 os benefícios sociais foram implementados para outras categorias de trabalhadores dos setores
público e privado, com a implantação de diversas normas. Foram criados seis Institutos de
Previdência, entre eles IAPI, IAPETEC, IAPC, para gestão da seguridade brasileira. A Lei Orgânica
da Previdência Social foi criada em 1960 para unificar a legislação referente aos Institutos de
Aposentadorias e Pensões. Com isso, a Previdência Social beneficiava todos os trabalhadores
urbanos. Somente a partir de 1963 é que os trabalhadores rurais começariam a ser beneficiados.
Seguidamente os dispositivos da Lei Orgânica da Previdência Social foram alterando as Normas
até que em 1974 foi criado o MPAS - Ministério da Previdência e Assistência Social. A Constituição
de 1988 deu extensão dos benefícios da Previdência Social a todos os trabalhadores e garantiu
renda mensal vitalícia aos idosos e portadores de deficiência, se comprovadas a baixa renda e
necessidade. Em 1990, o então INPS (Instituto Nacional de Previdência Social) mudou de nome e
passou se chamar INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). (Glauco Schilli Ribas).
3. História e origem da palavra aposentadoria: A chegada da família real portuguesa ao Brasil
desencadeou uma série de fatos curiosos, como o que deu origem à palavra aposentadoria.
Fugindo das tropas de Napoleão, que estavam a apenas dois dias de Lisboa, a família real partiu,
numa atabalhoada fuga, rumo à sua maior colônia d’além mar, o Brasil. Assim, em março de 1808,
junto com Sua Majestade, mais de dez mil pessoas aportaram de uma só vez no Rio de Janeiro. E
como abrigar tantos nobres e protegidos, que haviam deixado para trás o luxo com o qual estavam
acostumados, alguns sem portar nem mesmo bagagem? A solução foi simples. As famílias
residentes no Brasil que morassem em melhores habitações eram obrigadas a desocupar a casa
ou seus aposentos, permitindo que os recém chegados fizessem uso incluisve dos móveis,
pratarias, roupas de cama e criados. Assim as propriedades melhorzinhas ganhavam á porta às
iniciais P. R., que significavam Príncipe Real (ou seria Ponha-se na Rua?). Ali os recém chegados
ficavam aposentados, aí está, portanto, a origem da palavra aposentadoria. (Laurentino Gomes,
1808).
4. D. Pedro I: D. Pedro I concedeu a aposentadoria aos professores públicos que completassem
30 anos de serviço. Tal aposentadoria era denominada jubilação, do latim jubilatìo, gritos de
alegria. Aquele que peregrina por muitos anos tem direito há pousar um dia. A palavra pousar
remete ao latim pausare, parar, descansar. Mas descansar com dignidade. E aposentadoria não
significa pendurar as chuteiras e ficar num canto, parado, paralisado. O aposentado pode e deve
caminhar em novas direções, dedicando-se a atividades diversas e exercendo funções sociais
relevantes. (Gabriel Perissé).
5. Ernest Hemingway: (... ) A pior morte para um indivíduo é perder o que forma o centro de sua
vida, e que faz dele o que realmente é. A aposentadoria é a palavra mais repugnante da língua.
Seja escolha nossa ou imposição do destino, aposentar-se é abandonar nossas ocupações -
essas ocupações que fazem de nós o que somos - equivale a descer ao túmulo. (Palavras de
Hemingway (1899-1961), que se suicidou aos 62 anos, com problemas de saúde e perda da
memória).
6. O que é Aposentadoria? Morte Social? Culpa e Constrangimento? Dever Cumprido?
Prazer e Liberdade? Ao pesquisar o tema aposentadoria nos deparamos com uma questão
fundamental: afinal, o que é aposentadoria? Nesta perspectiva buscamos na literatura estudos que
nos trazem algumas definições. Estas vão desde a ruptura com o mundo do trabalho, o retorno
aos aposentos, o recebimento do benefício mensal, e a preocupação ligada às questões
financeiras, à perda do significado da vida, nos casos em que vida é sinônimo de trabalho.
Encontramos também aspectos relacionados ao prazer de usufruir o tempo livre, a realização de
novos projetos no futuro, como um novo ponto de partida. A partir de entrevistas com pré-
aposentados e aposentados, procuramos compreender como os trabalhadores explicam e vivem a
aposentadoria, em suas contradições e ambivalências. De um lado aparece o júbilo, o sentimento
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do dever cumprido e da conquista de um direito, um merecimento. De outro, o medo, o sofrimento,
a culpa e o constrangimento de se sentir fora do mundo produtivo do trabalho, a perda da
identidade profissional e do sentido de vida a ela atrelado. Não é nosso objetivo, neste artigo,
apresentar os resultados das pesquisas por nós desenvolvidas. Optamos por fazer um ensaio
teórico, relatando apenas trechos de entrevistas já realizadas, por entendermos que ilustram as
situações e confirmam achados de outros pesquisadores: não há conceito ou definição capaz de
abranger todos os aspectos do processo de aposentadoria. Cada sujeito vive este momento
conforme suas condições psicológicas, históricas, sociais, políticas e antropológicas. Tanto pode
configurar-se como morte social, quanto como início de um novo espaço-tempo, amplo em
perspectivas e realizações. [...]
Muitas são as definições para aposentadoria, embora a maioria dos autores concorde que se
refere à ruptura com o trabalho remunerado. Voluntária ou involuntária, gradual ou inesperada,
temporária ou permanente, sua complexidade se faz presente neste processo, não havendo um
conceito que represente todas as situações. A transição se apresentará mais fácil para as pessoas
que construíram laços sociais independentes da sua vida profissional, e mais difícil para as que
depositaram no trabalho todo o significado de sua existência. O que é, afinal, aposentadoria?
Tanto esta categoria quanto trabalho não são passíveis de definições fechadas ou definitivas. Tal
constatação é possível a partir da revisão de literatura e dos depoimentos de nossos
entrevistados, cujas referências continuam pautadas no mundo do trabalho. Assim, aposentadoria
pode ser morte social (e física), culpa e constrangimento e pode também se transformar em
sentimento de dever cumprido, prazer e liberdade! (Autoras: Vera Regina Roesler - Graduada em
Psicologia e Mestre em Educação pela UFSC, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em
Psicologia pela mesma Universidade & Dulce Helena Penna Soares - Professora do Departamento
de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSC).
7. Aposentar-se: sensação do dever cumprido: Quando chega o dia da esperada
aposentadoria, sentimentos opostos se confundem em nosso íntimo. A princípio, uma alegria
enorme por termos, enfim, recebido oficialmente a declaração de que já cumprimos, totalmente, o
compromisso assumido nos melhores anos da juventude. Logo em seguida, vem a tristeza de nos
privarmos tanto da convivência diária com amigos conquistados e colegas de trabalho quanto do
exercício da atividade profissional dignificante que, por décadas, garantiu nosso sustento e ocupou
a maior parte do nosso tempo. Nessa hora, em flashbacks, passa o filme de uma vida inteira de
dedicação, renúncias, momentos bons, outros ruins, situações nas quais chegamos até a pôr em
risco a nossa integridade física e/ou a própria vida para darmos o melhor de nós e atingirmos a
excelência na proposta de trabalho que nos foi confiada. É quando tomamos a exata consciência
do tamanho que a nossa parcela de contribuição teve para edificação da sociedade em que
vivemos. Fazemos um balanço de quantas pessoas estiveram sob a nossa responsabilidade e do
peso que a nossa postura e disposição para atendê-las tiveram em suas vidas. Aposentadoria é
apenas um período que conquistamos para nos cuidarmos mais, para estarmos mais presentes no
seio da família, para estreitarmos laços de amizade que o tempo reduzido inviabilizou, para
deixarmos de ser escravos do relógio; enfim, para seguirmos vivendo de forma desacelerada e
fazermos o que tivermos vontade. Apesar de lamentarem a ausência física da pessoa que se
afasta, os que permanecem resignam-se, pois sabem que é algo benéfico e merecido. Há,
inclusive, um detalhe que não deve ser esquecido: a pessoa que se aposenta apenas se
desvincula de um contrato profissional. Ninguém se aposenta dos amigos e muito menos da
profissão que abraçou. Por isso, devemos nos alegrar, pois não perdemos o (a) amigo (a) ou o
(a) colega de profissão - ele (a) poderá nos visitar quando desejar e sempre será muito bem-vindo
(a) àquele que foi o seu local de trabalho e, com certeza, jamais sairá da sua memória e do seu
coração. (Autor Desconhecido).
8. Máximas: A arte da aposentadoria não é aposentar-se de alguma coisa, e sim aposentar-se
para alguma coisa. (Harry Fordick). - A aposentadoria é a entrega de toda uma vida árdua de
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 10/34
trabalho para o descanso físico e espiritual. - Prolongar a juventude é desejo de todos, desfrutarem
de uma velhice sadia é sabedoria de poucos. - Nos olhos do jovem arde à chama, nos olhos do
velho brilha a luz. (Victor Hugo). - Só Deus pode me aposentar. (Romeu Tuma).
MAÇONARIA
1. Aposentadoria Maçônica: Uma das formas de tratarmos uma Loja Maçônica é de Oficina. A
própria definição da palavra já explica o motivo. Vejamos: 1) Lugar onde trabalham operários; 2)
Casa onde está o maquinismo de uma fábrica, ou os instrumentos uma indústria, arte ou profissão;
3) Lugar onde se desenvolve um trabalho seja este intelectual ou operário; 4) Lugar onde se
exerce algum ofício.
No figurativo: Lugar onde se operam grandes transformações sociais. Resumo: Loja
Maçônica é uma Oficina aonde os Irmãos vão para trabalhar. Portanto duas coisas são essenciais;
Levar a sério o que se faz e vestir a camisa da empresa. Ir para a Loja Maçônica apenas por
costume e igual a quem mora ao lado de uma lanternagem e não tendo o que fazer vai para lá ver
a movimentação dos lanterneiros e ouvir o tinir das ferramentas. Em pouco tempo começa a dar
palpites, mas sujar a mão de tinta não quer não. O vestir a camisa da empresa se faz presente na
boa vontade de todos os Mestres. Maçons em exercerem todas as funções da Oficina. É muito
triste quando presenciamos Irmãos com os Aventais Azuis ou Vermelhos não saberem como se
portarem como Oficiais e Dignidades. O Guarda do Templo tem uma ação e uma fala e temos
Irmãos que quando pedimos para que ocupem a função fazem cara feia ou pior com cara de pau,
pedem para não mexerem com ele, deixá-lo quieto. Sem o menor constrangimento, digo que isto é
muito comum entre alguns
Mestres Instalados e os Irmãos Remidos, lamento informar, mas Não há Aposentadoria
Maçônica. Se estivermos Em Loja, estamos Em Oficina, havendo a necessidade todos devem
vencer suas paixões e submeter sua vontade em prol do grupo. Em uma Loja Simbólica temos
apenas três categorias de trabalhadores. Os do grupo 1 têm a única obrigação de Aprender, os do
grupo 2 devem aprender e serem camaradas que Acompanham. O terceiro grupo é formado pelos
que estão sempre em aprendizado, são companheiros e estão sempre dispostos a Mestrar. É
possível que nosso corpo físico nos coloque limitações de ações, mas uma palavra amiga e a
disponibilidade em dirimir dúvidas expande nosso espírito, (Sérgio Quirino Guimarães).
2. Experiência Maçônica: Os velhotes aposentados têm muito a ensinar. Se a Maçonaria
envelheceu, é provável que faltassem jovens capacitados para engrossar suas fileiras. O que tem
na Internet, não é nem de longe, o que é Maçonaria. Ser maçom e conhecer Maçonaria não é
somente ler textos da internet, ser maçom é exercitar os ensinamentos maçônicos, é vivenciar não
somente nas sessões entre irmãos, mas na comunidade, na familia e no trabalho. Existem muitos
jovens na Maçonaria sim, mas a predominância certamente é dos alem dos 40! Isso se dá por
vários fatores, e um deles é o tempo, pois ser maçom também demanda tempo, e essa grandeza
anda escassa em qualquer classe social que não seja ociosa. Nos congressos ou seminarios,
basta olhar lá das últimas filas, o que tem de carequinhas, cabelo branco, hehehe, olhando de
frente são 80% de óculos! Sinais da experiência. Mas é disso que a Maçonaria precisa,
Experiência. Se fossem somente jovens impetuosos, talvez a Maçonaria não tivesse durado tanto,
e acho que neste aspecto a Maçonaria se auto-regula, tendo na medida certa cada membro!
3. Livro da Lei: Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os dias da
desgraça e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho mais prazer. Antes que o pó volte à terra
de onde veio e sopro volte a Deus que o concedeu. (Ecl. 12, 1-7):
4. Rituais:... Não! Em não mentirei à minha missão! Não! A fraqueza não invadirá o meu espírito!
Não! Eu não pararei na senda do progresso e da perfeição, porque...!
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O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves
escreve às quartas-feiras e domingos.
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Santana do Livramento – RS
ronaldoviega@hotmail.com
LIVRE-ARBÍTRIO: UMA SENSAÇÃO ILUSÓRIA, UM CAPRICHO OU A
INTERAÇÃO DA VONTADE DIVINA E DA VONTADE HUMANA? O QUE
A NEUROCIÊNCIA JÁ DESCOBRIU? LIVRE-ARBÍTRIO E LIBERDADE.
“Não parece possível que alguém soubesse o que farei e que ainda assim eu
tivesse uma livre escolha sobre o que faço. Essas duas ideias parecem
contradizer-se mutuamente. Contudo, ambas são plausíveis se acreditarmos que
Deus é onisciente.” (Warburton, pág. 44, 2012)
INTRODUÇÃO
Uma das questões mais intrigantes para os teólogos, os filósofos, como até mesmo, para
os leigos, que está relacionada ao livre-arbítrio e que logo acima acabou de ser delineada: se Deus
tudo sabe, tudo vê e tudo pode, como é que Ele permite a existência do mal? Se Ele já sabe por
antecedência como serão os comportamentos dos indivíduos, e consente que esses se comportem
assim, ou façam determinadas escolhas, isso não seria a mesma coisa que dar uma espécie de carta
branca ao mal? E qual seria a lógica, admitindo que esses indivíduos fossem punidos, se tudo que eles
praticaram já estava presente na mente de Deus, bem antes de se tornar realidade?
A Filosofia, os filósofos acabaram se dividindo nessa questão em duas correntes: os que
aderiram ao Determinismo (não aceitam o livre-arbítrio), e os que aderiram ao Indeterminismo (aceitam
o livre-arbítrio).
No tocante à religião, parece que esbarramos num impasse, do tipo anterior e agora com
nova roupagem na pergunta formulada por Bart D. Erhman: “Se Deus deu às pessoas o livre-arbítrio
como um grande presente, por que não deu a elas a inteligência de que necessitam para exercê-la de
modo que todos possamos viver juntos felizes e em paz?”
Um rio de tinta é o que já foi gasto, escrevendo-se sobre o assunto, mas, muito mais
ainda há de ser escrito com relação ao livre-arbítrio, por isso, trazer à baila, aqui, um assunto tão
discutido, seja no âmbito da religião, da filosofia, da Maçonaria, enfim, em meio a um grupo de Irmãos,
o que é no mínimo interessante. E nas últimas décadas, uma ciência que é relativamente nova, cujo
nome é Neurociência, vem se ocupando de estudar dentre outros assuntos, o livre-arbítrio, inclusive
com experimentos sobre aquilo que é chamado de decisão cerebral.
O trabalho, que ora tem início, pretende abordar o assunto, mostrando um pouco
dessas interessantes opiniões provindas dos especialistas, das discussões que cercam o assunto, e
principalmente deixando o leitor um tanto atualizado com as últimas descobertas científicas, permitindo
que ele possa refletir melhor sobre um tema com essa natureza.
LIVRE ARBÍTRIO: O QUE É?
Há uma definição didática e simples de ser entendida, que o sábio Irmão Raimundo
Rodrigues usou em seu livro “Templo de Salomão” e que diz assim:
“Livre-arbítrio é, portanto, o poder que a vontade possui de fazer isto ou aquilo ou determinar
livremente o que deve ou não fazer.”
4– Livre-Arbítrio: Uma sensação Ilusória, um capricho ou ...
- José Ronaldo Viega Alves
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O DETERMINISMO E O LIVRE ARBÍTRIO: SERÁ QUE TUDO NÃO PASSA DE UMA ILUSÃO OU DE
UM CAPRICHO?
Vejamos alguns excertos que foram pinçados com o propósito de nos ajudarem a formar
uma ideia a respeito do Determinismo:
“O Determinismo é uma doutrina filosófico-teológica, segundo a qual tudo o que acontece está
condicionado ao meio e às circunstâncias. (...) No sentido filosófico se conceitua como ‘a doutrina
segundo a qual todos os eventos da natureza, inclusive as ações humanas, são ligadas de tal forma
que, sendo as coisas o que elas são num momento qualquer de uma sequência temporal, não haverá
para qualquer dos momentos anteriores ou posteriores senão um e apenas um estado que se revele
compatível com o restante da sequência.” (Vade-Mécum Maçônico, pág. 143, 2012)
“O maçom, que deve crer no Ser Supremo, certamente não aceitará ser filosoficamente determinista.”
(Da Camino, pág. 141, 2006)
“Determinismo é o termo empregado, a partir do século XIX, para referir-se às reações causais
necessárias que regem a realidade conhecida e controlada pela ciência e, no caso da ética, para
referir-se ao ser humano como objeto das ciências naturais (química e biologia) e das ciências
humanas (sociologia e psicologia), portanto, como completamente determinado pelas leis e causas que
condicionam seus pensamentos, sentimentos e ações, tornando a liberdade ilusória. (...) Necessidade,
fatalidade, determinismo significam que não há lugar para a liberdade, porque o curso das coisas e de
nossa vida já está fixado, sem que nele possamos intervir. Contingência e acaso significam que não há
lugar para a liberdade, porque não há curso algum das coisas e de nossa vida sobre o qual
pudéssemos intervir.” (Chaui, pág. 288, 2013)
COMENTÁRIOS:
Resumindo: o Determinismo ou os filósofos que adotaram essa linha de pensamento não
aceitam o livre-arbítrio, portanto, compartem da ideia de que o livre-arbítrio é uma sensação ilusória ou
até mesmo um capricho.
É impossível não enveredar pelos temas livre-arbítrio e determinismo sem se deparar com
questões polêmicas, paradoxos ou becos sem saída, portanto, há que se estar preparado.
O livre-arbítrio, que significa, parodiando em parte o Irmão Raimundo Rodrigues, o
exercício livre de poder escolher entre o bem e o mal, tem no Determinismo uma forma de oposição, já
que esse último, como já foi dito, prega que o que acontece tanto ao nível da natureza como do homem
já está determinado por uma causa. Também, conforme vimos no último excerto, logo acima, que ao
Determinismo estão ligadas também a fatalidade, o destino e a necessidade.
Ainda, sobre o Determinismo, este espaço ficaria pequeno se fossemos tecer
considerações sobre as várias formas com que ele se apresenta, ou os seus desdobramentos todos.
Contentemo-nos em saber que vários homens de ciência, pensadores, tanto da esfera da religião como
da filosofia, a exemplo de Santo Agostinho, Spinoza, Sartre, Rohden, Capra e muitos outros se
detiveram mais sobre o assunto, inclusive, estabelecendo “links” com outras ciências e mesmo
pensamentos originais sobre o mesmo.
LIVRE-ARBÍTRIO E AS DESCOBERTAS DA NEUROCIÊNCIA
De um artigo de autoria do consultor e Professor Osvaldo Silva Paleo, publicado na
revista Acácia, reproduzimos as seguintes passagens:
“... muitas pesquisas no campo da neurociência realizadas nos últimos anos estão confirmando a
prevalência da corrente filosófica que apoia a fisicalismo em relação ao mentalismo. (...) Para os
fisicalistas, o cérebro domina as nossas ações e nosso sentimentos, comprometendo e restringindo
aquilo que entendemos como livre-arbítrio, ou liberdade plena de expressão. Nessa linha de
abordagem o pai da psicanálise, Sigmund Freud, no século XIX já reconhecia os desejos ocorridos no
inconsciente de seus pacientes e a influência nos seus respectivos comportamentos e atitudes. Por
outro lado, hoje proposição enfraquecida, os seguidores do mentalismo acreditam que nós dominamos
plenamente nossa mente, portanto, nossos pensamentos e nossas ações. Nesse caso, teríamos,
portanto, total consciência de nossa identidade e de nossos atos. (...) Essa abordagem tem pleno apoio
da comunidade científica conforme afirma o neurocientista V.S. Ramachadram, “a mais valiosa
contribuição de Freud foi a descoberta de que a mente consciente é simplesmente uma fachada e de
que você é completamente inconsciente de 90% do que realmente se passa no seu cérebro”. Nesse
sentido a frase do psicanalista Paulo Rebelato, provoca eco em nossas mentes e decisões, ‘O
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inconsciente que nunca fala, mas não se cala.”Ao relacionarmos a corrente filosófica seguidora do
fisicalismo ao inconsciente concluímos que o principal responsável por aquilo que somos e como
somos é o cérebro e seus, aproximadamente oitenta e seis bilhões de neurônios. (...) As pesquisas na
área da neurociência revelaram que nossas decisões são formadas antes que tenhamos consciência
das mesmas. Somente após transcorrido o tempo aproximado de quinhentos milissegundos teremos a
plena percepção dos fatos ocorridos quando a região do cérebro denominado de córtex pré-frontal
ventromedial estiver plenamente estimulado. A partir desse momento passamos a ser verdadeiramente
responsáveis pelos nossos atos e atitudes. Conforme cita o fundador da psicologia analítica Carl Jung:
‘percebemos a realidade através da emoção e intuição, e a julgamos através do sentimento e do
pensamento’, assim, na maioria das vezes, decidimos com a emoção e fazemos uso da razão para nos
justificarmos. Reforça essa afirmação o neurocientista Jonah Lehrer ao afirmar que um cérebro que
não pode sentir não consegue decidir.”
AS DESCOBERTAS MAIS RECENTES: AS SUSPEITAS SE CONFIRMAM?
No mês de abril de 2008, o jornal Folha de São Paulo publicou a notícia de que um
experimento conduzido por um grupo de cientistas alemães do Instituto Max Planck de Leipzig, haviam
questionado os limites do livre-arbítrio, tendo chegado à conclusão de que as decisões que são
atribuídas ao mesmo podem ter sido formadas inconscientemente vários segundos antes do cérebro
tomar consciência delas, o que vai de encontro ao exposto no artigo acima.
Nas palavras de um dos líderes do projeto, John-Dylan Haynes:
“A impressão de que podemos escolher livremente entre duas possíveis linhas de ação é essencial
para nossa vida mental. Contudo, é possível que essa experiência subjetiva de liberdade não seja mais
do que uma ilusão e nossas ações sejam iniciadas por processos mentais inconscientes bem antes de
tomarmos consciência de nossa intenção de agir.”
Ainda, na edição nº 277 da revista SCIENTIFIC AMERICAN - MENTE & CÉREBRO, de
um artigo assinado pela jornalista Daniela Ovadia e intitulado “Libet e o livre-arbítrio”, reproduzo
algumas passagens. Antes, do primeiro parágrafo, a primeira frase que define o que exatamente fez
Libet:
“Quando o fisiologista americano Benjamin Libet decidiu registrar a atividade elétrica do cérebro de
uma pessoa enquanto ela pensava para mover um dedo da mão, nos anos 70, não imaginava que
entraria para a história como o homem que sacudiu a crença em nossa capacidade de fazer escolhas.”
Na sequência, um trecho da maior importância para entendermos as descobertas de
Libet, e o porquê dele ter chegado até onde chegou. A partir do momento em que um amigo seu,
neurocirurgião, permitiu-lhe estimular eletricamente o córtex cerebral dos pacientes que haviam
passado por cirurgias enquanto acordados, e que evidentemente dava-lhes condições de informarem
Libet sobre o momento exato em que o estímulo era sentido em suas consciências, ele, Libet, foi
acumulando uma série de dados importantes. Vejamos:
“A estimulação elétrica que Libet utilizava variava em intensidade ou frequência, mas logo ficou
evidente que havia uma constante em todos os ensaios: o estímulo deveria permanecer ativo por pelo
menos 5oo milissegundos até que as pessoas se tornassem conscientes dele.”
A verdade, é que foi uma grande surpresa ter podido ir além do que até então se sabia, e
o que já se sabia era que um estímulo aplicado diretamente à pele é percebido conscientemente –
mesmo que não dure meio segundo, mas, no caso do cérebro este acabara se demonstrando mais
lento. Resumindo, há um intervalo entre um evento e nossa consciência dele, ou um atraso em relação
à própria realidade.
Naquela época, um outro neurobiólogo chamado John Eccles havia formulado a hipótese
de que um indivíduo deve estar consciente com relação a sua intenção de agir antes de que o potencial
de prontidão se manifeste, o que era muito útil para Libet, tanto que resolveu experimentar com base
em Eccles.
Vejamos este outro trecho:
"Ele liderou em 1983 o experimento que o tornou famoso: mediu o tempo entre o aparecimento do
potencial de prontidão, uma indicação de que o cérebro está planejando fazer determinado movimento,
e sua execução. Estabeleceu assim a relação entre a consciência e a vontade de se mover.”
E a partir daí temos um desdobramento que veio causar uma virada no que até então o
que se pensava:
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“A interpretação clássica desse experimento diz que o livre-arbítrio, ou seja, a ideia de que nós somos
os arquitetos de nossas ações, é uma ilusão e que a consciência é uma espécie de efeito colateral de
um processo inconsciente. (...) Muitos filósofos e psicólogos, mais notavelmente o psicólogo Dan
Wegner, concluíram, com base no experimento de Libet, que a consciência é uma ilusão retrospectiva
sem nenhuma eficácia causal, no sentido de que não é ela que de fato determina a realidade.“
Por outro lado:
“Não é difícil compreender o potencial disruptivo dessa ideia. Imaginemos o que isso significa em
termos de responsabilidade individual: o assassino que esfaqueou uma vítima inocente pode,
paradoxalmente, acusar o próprio cérebro de ter movido o braço sem o seu conhecimento e, como a
consciência do que se está fazendo é pré-requisito essencial para estabelecer a responsabilidade
individual, afirmar ser completamente inocente.
Para evitar esse paradoxo, o próprio Libet desenvolveu o modelo de dois estágios
segundo o qual o livre-arbítrio não é dado pela decisão de fazer algo, mas sim pela de não o fazer.”
Em suas próprias palavras:
“Enfrentei a questão experimentalmente. Os atos voluntários são precedidos de uma mudança elétrica
específica no cérebro, que se inicia 550 milissegundos antes da ação. Os seres humanos se tornam
conscientes de suas intenções de agir cerca de 350 a 400 milissegundos após o início da mudança
elétrica e 200 milissegundos antes do próprio movimento. O processo voluntário, portanto, começou de
modo inconsciente. No entanto, a consciência ainda pode controlar seu resultado: ela pode vetar a
ação. O livre-arbítrio, assim, não é excluído, ainda que essas descobertas imponham limites
operacionais: o indivíduo não pode iniciar um ato voluntário, mas pode controlar a forma como o ato é
consumado.”
A CIÊNCIA E O LIVRE-ARBÍTRIO: NÃO PARA DIZER QUE AS CONCLUSÕES SÃO DEFINITIVAS
Com relação às pesquisas de Libet e outros cientistas, ainda não são as palavras
definitivas, pois, sempre estão surgindo fatos, teorias se opondo às suas conclusões.
Um exemplo:
“Em 2009, Judy Trevena e Jeff Miller, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, pediram a alguns
voluntários que decidissem, depois de ouvir um som, pressionar ou não uma tecla em um teclado. A
gravação do EEG mostrava a presença do potencial de prontidão independentemente da decisão final.
Isso significaria de acordo como os autores, que o potencial de prontidão não tem relação com a
decisão do movimento. Mas o seu significado permanece obscuro.”
E para completar a palavra do pesquisador francês Aaron Schurger que em agosto de
2012 forneceu, depois de efetuar experimentos, novas interpretações sobre as conclusões de Libet:
“Libet argumentava que o nosso cérebro já decide mover-se antes de haver uma intenção consciente.
Nós argumentamos que o que parece ser um processo de decisão pré-consciente não é reflexo de
uma decisão. Parece ser, mas apenas porque essa é a natureza da atividade cerebral espontânea. Se
estivermos certos, o experimento de Libet não fornece nenhuma evidência em desacordo com o livre-
arbítrio.”
SOBRE LIVRE-ARBÍTRIO E LIBERDADE
O Irmão Raimundo Rodrigues nos ajuda a pensar sobre o livre-arbítrio em relação à
liberdade:
“Se não podemos dissociar o livre-arbítrio da vontade, é certo que não podemos dissociá-lo da
liberdade.
Liberdade (do lat. libertas) é o poder que tem homem de fazer ou deixar de fazer alguma
coisa. Entretanto é preciso não esquecer que existe um limite para o uso da liberdade, uma vez que
não somos livres para praticar o que e proibido por lei.
Podemos dizer que liberdade nada mais é que o poder que o homem tem de deliberar o
que pode ou não praticar. Daí porque entendemos que liberdade, até certo ponto, é livre-arbítrio.”
LIVRE-ARBÍTRIO SOB A ÓTICA MAÇÔNICA
Do “Vade-Mécum Maçônico” retiro o seguinte trecho onde a questão do livre-arbítrio é
abordada à luz da Maçonaria:
“A filosofia maçônica dá ao livre-arbítrio ou livre-juízo uma amplitude imensa, pois não se preocupa
com os aspectos religiosos. Esotericamente inexiste livre-arbítrio, pois nada pode subsistir separado do
espírito. Não se deve confundir livre-arbítrio com libertinagem, visto que a mente, embora sem uma
camisa de força, possui limites ordenados pela ética, pela moral e pelo amor. Nas lojas maçônicas
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alguém que deseje expressar o seu pensamento o fará ‘de pé e à ordem’, postura que controla s
paixões e emoções, e que limite à liberdade do livre-arbítrio.”
CONCLUSÃO
Como foi ventilado no começo deste trabalho, e que depois se configurou à medida em
que iam sendo expostas as posições religiosas, filosóficas é científicas, esse é um assunto polêmico
por natureza.
Afora as posições e as questões de ordem religiosa e filosófica, que poderíamos dizer
como sendo as mais clássicas, pudemos perceber que a ciência descortinou novos horizontes sobre o
controle voluntário da ação, o que ainda não parou de vez, ou seja, as experiências continuam com
novas metodologias, embora depois das tantas idas e vindas, e das opiniões dos tantos pesquisadores
envolvidos nesse tipo de pesquisa fique um pouco da sensação de quem não se saiu muito do mesmo
lugar. Além do mais, não se aprofundou aqui aspectos ligados ao que se chama de comportamento
irracional dos seres humanos, uma herança do seu cérebro primitivo, ou especificamente de sinais
comportamentais do tipo aquele de escolher um atalho na hora de tomar uma decisão, etc. Também,
há que ser considerado, que um assunto dessa natureza que apontasse para os resultados das
pesquisas como certos, implicaria também em rever questões sobre Ética, não? Portanto, ainda há
sobre o que escrever, desde que surjam novos resultados com pesquisas nessa área.
Na verdade tudo o que tem vindo à luz nestes últimos tempos com a ajuda da
neurociência, faz com que filósofos, cientistas, teólogos e juristas repensem tudo aquilo que foi dito em
outros tempos. E essas novas descobertas vieram também inaugurar aquilo que se chamou de
neodeterminismo, o que melhor traduzindo significa dizer que a nossa mente pode estar sendo
comandada pelo cérebro e não o contrário, como se pensava antes.
A melhor conclusão parece, por enquanto, ser aquela que sugere que a mente e o
cérebro formam um todo e que a nossa visão dualista é sim mera ilusão, ou não?
Ou poderíamos repensar e resumir tudo utilizando-nos do pensamento do filósofo Jean
Paul Sartre, com seu existencialismo?
“No hay esencia, solamente hay existencia y libertad. Estamos condenados a
ser libres. Somos lo que hacemos. Somos nuestras elecciones.”
CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS:
Jornais:
FOLHA DE SÃO PAULO, edição de 14.04.2008: ”Experimento consegue ‘prever’ decisão cerebral” –
da reportagem local.
Revistas:
ACÁCIA, Nº 92: “O livre-arbítrio à luz da Neurociência” – Artigo da autoria de Oswaldo Silva Paleo
SCIENTIFIC AMERICAN – MENTE & CÉREBRO, nº 277: “Libet e o livre-arbítrio” – A|rtigo de autoria de
Daniela Ovadia.
Livros:
BARYLKO, Jaime. “LA FILOSOFÍA – Una Invitación a Pensar”- Ediciones B Argentina, S.A. 2009 –
Buenos Aires - Argentina
CHAUI, Marilena. “Iniciação à Filosofia” – Editora Ática – 1ª Edição – 4ª Impressão - 2013
DA CAMINO, Rizzardo. “Dicionário Maçônico” – Madras editora Ltda. 2006
GIRARDI, João Ivo. ”Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico” – Nova Letra Gráfica e Editora
Ltda.- 2ª Edição - 2008
MANNION, James. “O Livro Completo da Filosofia” – Madras Editora Ltda. – 2010
MARQUES, Leonardo Arantes & COUTINHO, Emília Aparecida dos Santos. “Compêndio de Religiões
e Espiritualidades” – Ícone Editora - 1ª Edição - 2010
RODRIGUES, Raimundo. “TEMPLO DE SALOMÃO – As Origens Históricas do Templo Maçônico e
outros Temas Interessantes” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. – 1ª Edição – 2005
WARBURTON, Nigel. “Uma Breve História da Filosofia” – L&PM Editores - 2012
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Ir. Geraldo Ribeiro da Fonseca M.I.
Oriente de Barbacena-Minas Gerais.
Membro da Centenária Loja Maçônica Regeneração Barbacenense
Este trabalho deveria ter sido apresentado no
XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas da Loja
Fraternidade Brazileira, realizado nos dias
14 e 15 em Florianópolis. Entretanto, com a impossibilidade
Involuntária de seu comparecimento ao evento, o Irmão Geraldo
Enviou-nos a sua bem elaborada peça de trabalhgo.
Maçonaria e Mídia
na busca de algo em comum.
Os compêndios nos ensinam que toda organização necessita de energia no meio,
ambiente e lugar onde atua. Com a finalidade de sobreviver e de se impor, a maçonaria,
através de seus obreiros, homens iniciados, justos e perfeitos, têm como objetivo transformar a
energia captada nas Lojas em fator de mudanças comportamentais na sociedade.
Deve-se levar em conta que a Ordem Maçônica congrega pessoas de todos os níveis
sociais e cada uma carrega, individualmente, um universo cognitivo. Cada maçom, por si só,
pensa, age e se comunica de acordo com aquilo que assimila no lar, no trabalho, na rua e em
Loja. Ocorre, no entanto, que a mensagem partida desse grupo fechado nem sempre atinge o
objetivo almejado, pois seu emissor não sabe e nem procura realmente se comunicar no
intrincado seio da sociedade carente de valores.
As potências maçônicas no Brasil cresceram e se tornaram, quer queiramos ou não,
verdadeiras empresas e necessitam serem administradas e geridas por homens com gabarito
profissional. Conhecer a filosofia, ser capaz de angariar simpatias e ser eleito Grão-Mestre
pouco significará para a Potência, se tal liderança não colocar a seu lado um grupo de
assessores de nível elevado. Bons administradores de empresas, advogados, jornalistas,
historiadores e não contadores de história, radialistas, publicitários, professores e outros
técnicos são fundamentais. Não se trata aqui de elitizar, mas qualificar para crescer, pois a
maçonaria não discrimina.
Como gestora de uma agremiação de homens justos e perfeitos, a maçonaria tem de
assumir papel de destaque na Mídia, mas seus componentes não têm tido êxito na busca de
5 – Maçonaria e Mídia na busca de algo em comum
Geraldo Ribeiro da Fonseca
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conquista de espaço nos meios de comunicação. Vez ou outra, um irmão jornalista, motivado
pela euforia comum do iniciado, traz a público informações sobre a Ordem, quer em páginas de
jornais, ou mesmo na Televisão. Esses informes ocupam pequeno espaço e, quase sempre,
neles estrelam as denominadas autoridades máximas da Entidade. O enfoque dessas
entrevistas, normalmente, é de cunho histórico, enaltecendo vultos da política ou autoridades
que ocupam ou ocuparam cargos importantes. Historiadores autênticos, se é que a maçonaria
os tem, dificilmente são ouvidos nestas pomposas mesas redondas de horário marcado.
Grande é a preocupação em mostrar símbolos, templos bonitos e trajes ostentosos. Essência
do que as Lojas Maçônicas estão fazendo e cobrando das autoridades em prol do bem estar
da comunidade dificilmente vêm à baila.
É notório que a imprensa escrita, falada ou televisiva ocupa papel de destaque com
poder avassalador de impor ideias, formar conceitos e mudar comportamentos.
Escola de formação moral, a maçonaria, através de seus componentes,
obrigatoriamente deveria caminhar de braços dados com o mundo midiático, visando a
incorporar sua contribuição nos vários níveis do bem comum, quer do homem ou da natureza.
Afinal o maçom tem como princípio basilar a ética.
Pode-se notar, graças à luta de alguns abnegados irmãos, que a maçonaria vem sendo
alvo de debates e discussões nas cátedras universitárias, já que os “novos intelectuais”
passaram a se interessam pela pesquisa maçônica como fonte orientadora de teses, visando
ao doutorado.
A visão histórica da maçonaria brasileira caminha passo a passo com a visão filosófica,
comportamental, espiritual e psíquica, mas é carente de um projeto, imaginando metas a serem
alcançadas no futuro. Se não se pode corrigir o passado, certo é que, no presente, não se
pode nem deve evitar caminhos que contribuirão no futuro. Um desses caminhos é fazer com
que a maçonaria seja alvo, não apenas da curiosidade, mas da atenção dos órgãos de
comunicação. Para isto é necessário um norte e líderes autênticos que possam falar e mostrar
a obra edificadora dos maçons em todos os níveis de atuação.
Editores de livros, aos poucos descobriram que vale a pena investir na venda de um
artigo denominado “maçonaria”. Lanço mão do vocábulo artigo sem menosprezar editores e
autores de livros ditos maçônicos. Até pouco tempo, livros de maçonaria em livrarias era
raridade e hoje ocupam mesas centrais em shopings. Recentemente visitei um enorme stand
na última bienal do livro em São Paulo. Estranhamente, nenhum dos títulos ali expostos e
vendidos, de autores vários, receberam aval de Lojas ou Potências. Qualquer pessoa, de
qualquer idade, livremente, pode adquirir desde Manual de Aprendiz Maçom a Tratados de
graus filosóficos. Segundo informações de um irmão encarregado das vendas, os maçons
pouco se interessam pela compra de livros, mas em compensação leitores jovens são os que
mais adquirem tais publicações. Bom para as Lojas que já recebem Cavaleiros De Molays
muitas vezes mais preparados que seus instrutores.
É notório que as redes sociais no nosso imenso Brasil detectam os fatos e,
imediatamente, escolhem aqueles que devem ser divulgados, pois tudo na mídia gira em torno
do sensacionalismo, do ineditismo e do que gera divisa monetária. Dos contrastes e confrontos
gerados pelos debates vingam as ideias e delas o conservadorismo ou a modernização.
Vivemos na era das transformações e adequações, infelizes aqueles que não se adaptarem à
tecnologia.
Sabe-se que para alcançar o público, e motivá-lo a mudanças de comportamento, é
necessário uma mensagem bem codificada para atingir o receptor nos seus cinco sentidos, ou
seja, visão, audição, olfato tato e paladar. Além do mais, só um comunicador competente,
com carisma, versatilidade e bom conhecimento da língua portuguesa atinge a massa.
Só convence o comunicador hábil e dominador do conhecimento sobre o produto e seu público
alvo. Além disso, bem sabemos, são cobradas verdadeiras fortunas por segundos e minutos
de exposição na TV, ficando prejudicadas as publicidades sem apoio das grandes empresas
privadas e mesmo estatais.
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]Observa-se que as Potências divulgam para as Lojas os Boletins informativos,
Circulares e recomendações além de editar um Jornal Informativo. Apesar dos apelos dos
editores poucos irmãos enviam trabalhos e pesquisas para serem publicados.
Tem se constatado que Entidades Públicas, em todos os níveis, vem deixando de lado
campanhas cívicas e culturais vinculadas nos órgãos de comunicação. O que prosperado é
uma venal propaganda, manipulada em nome da liberdade de expressão. São comuns, nos
horários nobres, noticiosos bombásticos com imagens de personagens inescrupulosas que
saqueiam os cofres públicos. Bandidos são mostrados como mocinhos de cinema, saindo de
confortáveis veículos da Polícia Federal, ou transportados de avião em voos pagos com
dinheiro do contribuinte honesto. Marginal, sequestrador, drogado, estuprador e congêneres se
pintam de galãs, mostram armamento pesado, matam, torturam, mutilam, agridem, fazem
quebradeira e sequer podem ser algemados, pois todos estão amparados pelos “Direitos
humanos”, confrontados com os humanos direitos.
Todos sabem que o atual Estatuto do Menor necessita ser reformulado e que o maçom
de bom senso defende para a criança e o adolescente uma educação integral, com tempo para
estudar e aprender uma profissão digna. Bater tambor, aprender dança e receber dinheiro de
campanhas televisivas com incentivos fiscais pode até ajudar, mas é apenas um paliativo.
Comumente, o irmão levanta em Loja para reclamar e hostilizar o sistema de Segurança
Pública, a péssima educação, o caótico atendimento á saúde da população, o descaso com os
idosos, porém, dificilmente, se vêm irmãos e Lojas dirigirem-se a Deputados, cobrando
mudanças no Código Penal e Processo Penal. A Constituição é Clara quando expõe os
Direitos e Garantias individuais e, no entanto, quantas vezes as Lojas e Maçons acionam o
Ministério Público e a Justiça?
Cenas fortes de combates em guerras fratricidas enchem as telas, as palavras
terrorismo e morte imperam e a Paz cede lugar ao ódio e rancor. É de se perguntar se a
maçonaria tem espaço para denunciar estes tipos de crimes de lesa pátria divulgados
diuturnamente. Até onde os maçons estão contribuindo para condenar publicamente tais
mazelas sociais. Lamentavelmente se constata que os obreiros da paz, construtores de um
mundo melhor, os pedreiros livres, estamos sendo sufocados pela inércia e o que se tem
projetado em Lojas são campanhas caritativas momentâneas, sem nenhum planejamento de
alcance a longo prazo.
Na atual conjuntura, não se pode mais admitir que a maçonaria fique sem porta-vozes
capazes de cobrar providências dos órgãos públicos, defendê-la e demonstrar qual sua razão
de existir num mundo onde tudo gira em torno da comunicação de massa. O maçom tem o
dever de ser agente de mudanças de comportamentais na sociedade. A filosofia
maçônica, fundamentada na ética, tem como princípio a formação de uma sociedade
justa e perfeita. Já não se admite mais Potência Maçônica sem um serviço ativo de
comunicação para com os obreiros e com o mundo profano. É de se arguir se temos em
nossos quadros profissionais de Relações Pública e/ou Comunicação social, atuando dentro
das Potências e das Lojas.
Que tipo de profissional redige os atos emanados das autoridades maçônicas e mesmo
dos Veneráveis e qual seu gabarito profissional? Ter fotógrafo para acompanhar Grão-Mestre
e postar fotos coloridas de eventos não atende aos ditames das exigências da modernidade.
Cada vez mais os Veneráveis de Lojas devem ser escolhidos dentre obreiros que
detenham gabarito intelectual capaz de levá-los não apenas a repetir a letra fria dos rituais,
mas orientá-los a se instruírem e se destacarem a serviço da Loja e da Comunidade. Uma
maçonaria participativa só se efetiva com obreiros motivados e liderados por irmãos e
Veneráveis detentores de cultura, profissionalismo e carisma.
É difícil admitir, mas vozes destoantes ecoam, nas escadas de Jacó de nossa Babel
Macônica, clamando por diálogo e compreensão. De portas abertas nossos templos acolhem
homens sedentos de luz. Nossos ritos e nossas sessões incitam a busca pela perfeição.
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 19/34
Nossos sinais, toques e palavras identificam. A Sabedoria, a Força e a Beleza eternizam-se no
saber bíblico. Urge que líderes autênticos conduzam o barco na busca de um porto seguro.
Divulgar a semana do maçom com ênfase no que a maçonaria já fez é
simplesmente saudosismo, importa informar o que ela está fazendo no momento em
termos de servir á comunidade onde exista uma Loja Maçônica. Assim é que, receber
homenagens emanadas do Senado, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais é
importante apenas para colecionar Placas, Medalhas e Diplomas, relegando a segundo plano a
participação efetiva adequada aos anseios do povo.
Questionada e cobrada, a maçonaria brasileira ouviu a voz das ruas e se posicionou
contra os desmandos governamental. Passeatas se efetivaram, protestando contra a
Corrupção. De cara feia, vestindo terno preto, com avental ou sem ele, deixamos a Loja e
fomos para as Ruas e Praças, exigindo um basta aos excessos de roubos e desvios de
verba pública, rememorando a lição do irmão Guatimozim, quando exortou as ímpias
falanges a não temer o astuto ardil da perfídia.
Ciente do dever cívico de participar da vida pública e coerente com sua história de
conquistas relevantes a favor da comunidade, a Centenária Loja Maçônica Regeneração
Barbacenense, ao Oriente de Barbacena-MG, da qual este articulista é obreiro por mais de
quarenta anos, por unanimidade de seus membros, aprovou um minucioso estudo, elaborado
por competentes advogados e irmãos de notório saber, corporificando-o num Projeto de Lei,
de iniciativa Popular, visando ao Combate à Corrupção que grassa pela Nação brasileira.
Aprovado em Barbacena e pela Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, a CMSB
abraçou a causa e a tornou pública. O Projeto “Corrupção Nunca Mais” ganhou as ruas na
busca de 1.500.000 (um milhão e quinhentas) assinaturas. A euforia tomou conta dos
obreiros na certeza do sucesso de tão nobre empreitada. O vibrante coordenador do Projeto,
irmão José Eduardo da Silva, atual Venerável da Loja, não mediu esforços no sentido da
participação das várias potências, para isto mantendo contatos, visitando Oficinas, fazendo
palestras e buscando no rádio e jornais o devido apoio.
Ocorre que, paralelo ao Projeto encampado pela maçonaria, vários outros ganharam
espaço com objetivo idêntico, ou seja, combater a corrupção e dotar o País de um mecanismo
capaz de conter a voracidade dos facínoras de mentes e mãos sedentas da vergonhosa e
trágica riqueza expropriada dos cofres públicos.
Ministério Público, Maçonaria e outras entidades acordaram para a dura realidade de se
combater a Corrupção, tendo, na Mídia, tratamentos diversos. Pode-se dizer, no entanto, que
nada se divulgou nos horários nobres das TVs sobre o Projeto maçônico “ Corrupção Nunca
Mais” e da necessidade do cidadão assinar documento hábil, apoiando tão importantes
projetos anticorrupção. Deve-se louvar, no entanto, a participação de abnegados irmãos
nesta campanha. Debaixo de sol ou chuva, enfrentando engarrafamentos de trânsito,
participando de passeatas cívicas nas ruas das capitais e centenas de cidades do
interior, os maçons partiram para a luta em busca de assinaturas favoráveis ao projeto
maçônico “ Corrupção Nunca Mais”. Muitas assinaturas ainda serão necessárias para que
seja alcançada a meta de levar para votação tão ousado projeto de iniciativa popular
encabeçado pela maçonaria brasileira através de suas Potências.
Tivesse a maçonaria aval e apoio de grandes patrocinadores, em poucos dias o milhão e
meio de assinaturas seria alcançado. Tivesse a maçonaria o empenho de motivar irmãos
artistas de TVs, e fossem eles devidamente remunerados, com certeza o sucesso seria
alcançado em tempo recorde.
É de se pensar na cabeleira de Sanção quando se mede a força dos maçons. Temos
força, mas não sabemos aplicá-la. Somos necessários e úteis à Pátria, mas renegados pela
Mídia quando se trata de divulgar publicidade que defende a ética, o civismo e os deveres para
com os bons costumes.
A globalização está impondo ao homem escravidão ao imediatismo e cobrando
dele pesada dívida pela submissão ao supérfluo.
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 20/34
Escravos do celular, ainda que maçons, assistimos a uma evasão, cada vez maior, de
certos assuntos vedados pelos nossos regulamentos. Ainda que jurando nunca revelar o
que se passa nas sessões e jamais divulgar assuntos restritos, já se pode ver, ouvir e
constatar nas mensagens da internet e outras interatividades abusos de toda ordem.
Tem-se constato que pelo facebook e pelo Whatsaap irmãos trajando balandraus e portando
aventais posam para imagens em plena sessão maçônica. Não bastasse isso, símbolos
maçônicos são fotografados e postados ao bel prazer e até mesmo saudações, gestos e sinais
são mostrados sem nenhum cuidado. Nada a opor a que as Lojas e os irmãos divulguem
suas atividades e mostrem os irmãos revestidos de suas insígnias, mas que a
moderação, o respeito e a sobriedade superem a ostentação e a vaidade.
Defender o uso do celular é necessário, pois como meio de comunicação tornou-se
utilidade de primeira ordem. A solicitação educada dos Mestres de Cerimônias para que o
celular seja desligado, ou colocado no silencioso durante as sessões, tem sido motivo de
protestos e críticas, e isto é um fato lamentável.
Sabe-se que é necessário o uso desse aparelho para que o irmão médico seja alertado e
deixe a Loja para salvar uma vida, sabe-se que a polícia pode ser acionada se algo de
perigoso se abater contra irmãos ou Lojas, sabe-se que por várias outras razões a urgência do
chamado é justificável, mas é necessário que o uso abusivo do celular seja combatido
quando o irmão está em Loja.
Empregar o Celular para organizar grupos de interatividade tornou-se uma constante
entre os maçons. Se por um lado as mensagens via celular une os irmãos com notícias e
apelos de toda ordem, por outro lado vem se tornando verdadeiro calcanhar de Aquiles.
Irmãos mal orientados e instruídos usam e abusam das mensagens de celular, chegando
às raias da brincadeira, da agressão, da piada e até da pornografia. O Maçom, hoje,
pouco lê e se instrui, mas está usando e abusando do Celular como mero objeto de
entretenimento. É lamentável constatar que, no uso do celular, temos irmãos denegrindo a
ordem.
Apenas para mostrar que nossas palavras não foram apanhadas no lamaçal do acaso,
ouso lembrar que, sem ter o que fazer para ocupar a ociosidade, irmãos maçons divulgaram
via internet, facebook e whatsaap imagens do atleta Olímpico, Bolt, destaque do atletismo,
ostentando um anel para logo identificar e divulgar uma Loja onde o mesmo foi iniciado.
Esqueceram que a individualidade do cidadão é indevassável.
Temos, infelizmente, irmãos que adoram ficar diante da TV, esperando sinais que
identificam personagens de novelas e líderes políticos como maçons. Irmãos que assim
procedem, e não são poucos, deveriam munir-se dos rituais e de bons livros para se
aperfeiçoarem na senda filosófica e não na ridícula situação de macacos de auditório que nada
aprendem e nada somam.
A Maçonaria nas redes sociais é assunto largamente discutido e mereceu atenção da
Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Pesquisas, reunida com membros de todo o País na
belíssima Capital Florianópolis. Dos debates acalorados e das ideias defendidas, os irmãos
colherão frutos para conduzir a bom termo esta realidade que preocupa, alerta e exige
participação de todo maçom esclarecido.
Assim é que, na humildade dos conhecimentos e na prudência daqueles que
almejam ser justos e perfeitos, aceitei o desafio de escrever este artigo.
Que meus críticos sejam ferozes e, longe dos encômios, me ajudem encontrar a Luz!
Assim, Deus nos ajude!
Florianópolis, outubro 2016
Geraldo Ribeiro da Fonseca – MI
Obs... A palavra Brazileira foi grafada com Z porque assim foi registrado o nome original
da Loja Centenária Fraternidade Brazileira. Abateu colunas e foi reativada como Loja de
Pesquisas por abnegados irmãos do Oriente de Juiz de Fora – MG.
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 21/34
O Irmão Pedro Juk,
Produz este Bloco às
Segundas, quartas e sextas-feiras
Loja Estrela de Morretes, 3159 –
Morretes – PR
Saudação
Em 01/04/2016 o Respeitável Irmão Marcelo Melo, GOB-RN, REAA, sem declinar o nome da Loja,
Oriente de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, formula a seguinte questão.
marcelorefimosal@hotmail.com
Ao ingressar e sair do Oriente qual o lugar certo em que se saúda o Venerável
Mestre?
Considerações:
Ao entrar no Oriente (nordeste), assim que se ingresse, isto é, na linha da balaustrada
que é o limite com o Ocidente. Ali o obreiro para, fica à Ordem e saúda o Venerável Mestre pelo
Sinal. Em seguida prossegue no seu deslocamento.
Ao sair do Oriente (sudeste), antes de descer, na linha da balaustrada o obreiro volta-
se para o Venerável Mestre, fica à Ordem e o saúda pelo Sinal. Ato seguido volve-se e
prossegue no seu deslocamento.
Se na oportunidade da entrada ou saída do Oriente o obreiro estiver empunhando
(segurando) um objeto de trabalho, ele não fará Sinal, senão apenas uma parada rápida e formal,
sem inclinação com o corpo ou qualquer maneio com a cabeça.
T.F.A. PEDRO JUK –
jukirm@hotmail.com -
Jun/2016
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 22/34
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome da Loja Oriente
03.10.1981 Ação e Fraternidade Gasparense nr. 26 Gaspar
17.10.1969 São João Batista nr. 14 Orleans
19.10.2000 Gênesis nr. 47 Florianópolis
20.10.1977 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis
22.10.1970 Sentinela do Oeste nr. 17 Chapecó
25.10.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville
25.10.1996 Cavaleiros da Luz nr. 64 Florianópolis
28.10.1989 Jack Malt nr. 49 Rio Negrinho
28.10.2008 Delta do Universo nr. 98 Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
05/10/1991 Zezinho Cascaes Braço do Norte
12/10/1994 Fraternidade Serrana São Joaquim
13/10/2004 Portal da Serra Bom Retiro
15/10/1985 Lealdade, Ação e Vigilância Florianópolis
16/10/1951 Estrela do Planalto Curitibanos
18/10/1997 Acácia das Gaivotas Bal. Gaivota
20/10/2008 Construtores da Paz Chapecó
21/10/1972 General Bento Gonçalves Araranguá
22/10/1997 Sol do Oriente Camboriú
26/10/1975 Acácia das Neves São Joaquim
30/10/2002 Frank Shermann Land Florianópolis
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de setembro
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 23/34
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Loja Oriente
03.10.03 Delta de Ingleses - 3535 Florianópolis
06.10.81 Prof. Clementino Brito - 2115 Florianópolis
13.10.07 Luz de São Joaquim - 3884 São Joaquim
15.10.93 Cidade Azul - 2779 Tubarão
15.10.05 Estácio de Sá -3763 Florianópolis
17.10.08 Luz de Órion - 3951 Itapema
23.10.00 Luz e Harmonia - 3347 Brusque
26.10.96 Arquitetos do Vale - 2996 Blumenau
26.10.08 Amigos da Liberdade - 3967 Palhoça
27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí
28.10.95 Luz do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 24/34
SESSÃO MAGNA EM COMEMORAÇÃO AO JUBILEU DE 70 ANOS DA Loja
“UNIÃO E JUSTIÇA II” E DA MAÇONARIA OURINHENSE
(do Irmão Jefferson Martuchi, IGOSP/GOB)
No dia 14 de outubro de 2016, às 20 horas a ARLS União e Justiça II nº 1286 do Oriente
de Ourinhos/SP, juntamente com as lojas coirmãs, a ARLS Paz, União e Justiça, a
ARLS Fraternidade de Ourinhos, a ARLS Said Francis (GLESP) e a ARLS Wolfgang
Amadeus Mozart (GLESP), realizaram a SESSÃO MAGNA EM COMEMORAÇÃO AO
JUBILEU DE 70 ANOS DA ARLS “UNIÃO E JUSTIÇA II” E DA MAÇONARIA
OURINHENSE, com a presença de 147 irmãos representando 16 lojas de Ourinhos e
região.
Neste evento, para abrilhantar os trabalhos, contaram com as presenças do Eminente
Grão-Mestre do Grande Oriente de São Paulo, Ir. Benedito Ballouk Filho e do Eminente
Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente de São Paulo, Ir. Kamel Aref Saab, do
Eminente Ir. Raimundo Hermes Barbosaa, Presidente da PAEL - Poderosa Assembleia
Legislativa de São Paulo, do Eminente Irmão Antonio Carlos Mendes, Chefe de
Gabinete do Grão Mestre e portador do título Cruz da Perfeição Maçônica, do Poderoso
Ir. Francis Ricardo Bassi de Melo, Secretário de Planejamento do GOSP, do Poderoso
Irmão João Batista de Santiago, Secretário de Finanças do GOSP, do Poderoso Irmão
Francisco Alberto Matias, Secretário de Relações Internas do GOSP, do Venerável
Antonio Marcos Graciani, Deputado Estadual Maçônico, do Venerável Roberto Ferrari,
Deputado Estadual Maçônico, Ilustres Irmãos Josué Pereira Carrapeiro, Assessor do
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 25/34
Grão-Mestre e de Ir. Sérgio Sadao Nakamura, Delegado da 13ª Região do GLESP
representando o Sereníssimo Ir. Ronaldo Fernandes, Grão Mestre da GLESP.
Em seus trabalhos todas as lojas de Ourinhos tiveram a oportunidade de apresentar um
breve relato de sua história, com suas vitórias e conquistas.
A seguir, em suas palavras o Eminente Ir. Ballouk deixou muito claro qual deve ser o
papel do maçom nos dias de hoje, saindo do obscurantismo e se envolvendo na
construção de uma sociedade mais justa e perfeita. Salientou que precisamos ser
maçons 24 horas por dia e não apenas nos nossos encontros semanais. Afirmou, com
ênfase, que juramos em nossas iniciações amar a Pátria e a família, e que isso só pode
ser aplicado fora do templo. Para nossa alegria Ir. Ballouk apresentou uma maçonaria
viva, feita por pessoas, mas respeitando seus valores e princípios.
Logo após houve o Ágape de confraternização, fechando o evento com chave de ouro e
muita energia positiva.
Este Jubileu foi marcado pelo espírito de unidade e fraternidade entre as lojas
maçônicas ourinhenses que testemunharam, através de suas participações a
importância da fraternidade, do respeito e da amizade entre as lojas coirmãs.
São momentos como estes que realmente enobrecem nossa Sublime Ordem.
JUNTOS!
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 26/34
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Grão-Mestre defende adaptação
às novas tecnologias de comunicação
(do Irmão Rui Jung – Porto Alegre) - O Sereníssimo Grão-Mestre, Respeitabilíssimo Irmão
Paulo Roberto Pithan Flores, participou como palestrante do 1º Simpósio Maçônico
Internacional, promovido pela CMI - Confederação Maçônica Interamericana, realizado
na cidade de Tijuana, no México, de 6 a 9 de outubro, tendo como anfitriã a Grande Loja
do Estado da Baixa Califórnia.
O Grão-Mestre fez a palestra Congressos Mundiais Virtuais no dia 7, sexta-feira, onde
abordou organização, estrutura, objetivos e integração da comunidade maçônica ibero-
americana. Mas o ponto principal da palestra foi a apresentação da evolução da
comunicação ao longo do tempo, com enfoque na necessidade de uma adaptação da
Maçonaria, assim como todos os segmentos humanos, para não ficar fora de um
processo que é sem volta. "Temos que nos adaptar às novas tecnologias e às novas
formas de relacionamento. Se não fizermos isso, corremos risco até de deixar de existir",
afirma o Sereníssimo.
A palestra foi muito bem recebida por todos os participantes, fato que proporcionou
enorme visibilidade para a GLMERGS, fortalecendo ainda mais os laços com os Irmãos
de vários países que estavam presentes. "Nossa imagem internacional está cada vez
mais fortalecida, o que eleva a Grande Loja a um patamar jamais vivido. Estabelecemos
e consolidamos relações com Irmãos de praticamente todos os países do nosso
Continente e da Europa, ocupando espaço de protagonistas nas reflexões e nas ações
maçônicas", analisa o Grão-Mestre.
O Grande Secretário de Relações Exteriores, Rony Fernandes Pinto Júnior, e o
Secretário Executivo da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul, Irmão
Roberto Matte, acompanharam o Grão-Mestre na viagem ao México.
http://www.glojars.org.br/vigilante_det.php?id=5323
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 29/34
Loja Samuel Fonseca e o
Jantar Ritualístico
(do correspondente Ir Roberto Borba) - No dia 13-10-16 na Marina Megajet em Barreiros -
São José, ocorreu Jantar Ritualístico na ARLS - Samuel Fonseca 79 - GOSC com a
presença de 63 Irmãos. Presentes a Sessão os dois Correspondentes do JB-News. Os
trabalhos foram conduzidos pelo VM - Ir Adriano Dias (CC).
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 30/34
Veja os demais registros no link a seguir:
https://get.google.com/albumarchive/103634428674850958508/album/AF1QipPwVMbyzbt1N
MfEx4fBCBS_t78KGGju6GNNjzlv?source=pwa&authKey=CJfK46vik9DRvAE
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 31/34
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Para o dia 19 de outubro:
As Propostas de Candidatos
Periodicamente, são apresentadas propostas de candidatos profanos à Iniciação,
propostas colhidas da bolsa de propostas e informações, que referem dados pessoais e
são firmados por um Mestre Maçom, membro do quadro da Loja.
O nome do Proponente é omitido pelo Venerável Mestre que procede à leitura ou
decifração; sem a sugestão do nome do proponente, o maçom sente-se livre para a sua
apreciação.
Não basta que a comissão de sindicância proceda o estudo da proposta e analise todos
os aspectos do candidato.
Faz-se necessária a participação espiritual de toda Loja que, retendo o nome, envia ao
Proposto seus fluídos mentais, sua mensagem de amor fraternal, uma vez que o
proposto será um “futuro irmão” a quem todo o afeto será dirigido, toda boa vontade
todo o amor.
Ao ser escrutinado para admissão à Iniciação, o Proposto já deve fazer parte da
preocupação, já a ser pessoa ansiosamente esperada para uma futura comunhão. A
mecânica trivial não basta; é preciso movimentar o coração, a alma e a mente,
contatado com o irmão. É uma expectativa diferente, um adiantamento no bem-
querer.
Somente assim o conjunto será harmonioso.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 311.
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 32/34
Templo nr. 502 do Palácio Maçônico da GLMMG,
palco dos trabalhos da Loja “Estrela Davi II nr. 242”
Belo Horizonte (registro JB News em novembro de 2011)
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 33/34
1 –
Hilário: Quais são os segredos da
aposentadoria?
2 –
11 Benefícios da goiaba para a saúde que vão
te surpreende..
3 –
Itália: Confira o antes e o
depois do terremoto
4 -
As belezas da Islândia em um
dia com 24 horas de sol
5 – Palácio de Peterhof:
Palacio_de_Peterhof.pps
6 –Montmatre – Paris:
Paris Montmatre.pps
7 - Filme do dia- “Carlitos” - Ação/drama - Dublado
https://www.youtube.com/watch?v=QOAajlHFRuU
JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 34/34
Irmão Franklin dos Santos Moura
Vila Velha - ES
Tolerância
Todo homem deseja ser ouvido,
Outros, permanecem no egoísmo de apenas falar
Lição da construção interior... assim tem sido,
Encontrar o silêncio em si e ouvir ao seu redor, ... calar.
Resgata assim a humildade,
Abraça em seguida o convívio fraterno.
Na doce voz que te acolhe, ... fraternidade.
Caminha o construtor eterno
Imponente ao vício da vaidade.
Arauto da virtude e da verdade.
Franklin Moura

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte O JB News saúda os Irmãos leitores de Rio do Sul (SC) Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrAilton Elisiário – José Tavares (crônica semanal) Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi – Aposentadoria Maçônica Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – Livre-Arbítrio: Uma sensação ilusória, um capricho ou ... Bloco 5-IrGeraldo Ribeiro da Fonseca – Maçonaria e Mídia na busca de algo em comum Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas e Respostas – do IrMarcelo Melo – Mossoró (RN) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 19 de outubro. Versos do Irmão e Poeta Franklin dos Santos Moura
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 2/34 19 de outubro 1745 – Faleceu em Dublin, Jonathan Swift, legando a sua fortuna para a criação dum hospital para idiotas e loucos, porque "não havia nação que mais precisasse", maçon irlandês (30/11/1667). 1782 – Nasceu em Tavira, António Pedro de Brito Vila Lobos, 1° barão de Cacela, tenente gen., gov. de armas do Algarve e do Minho, liberal, viveu exilado em Inglaterra e na Terceira, gov. civil de Angra, participou na revolta dos marechais, na guerra civil e desembarcou no Mindelo, iniciado maçon (17/12/1841). 1803 – Nasceu em Beja, Eleutério Francisco de Castelo Branco, sacerdote e jornalista, vigário- geral em Elvas e cónego da Sé de Lisboal liberal aderiu ao cabralismo, preso em Elvas e em S. Julião da Barra, iniciado maçon com o nome simbólico de Ganganelli, membro do Sup. Cons. dos Grandes Insp. Gerais do 33° Grau do R.E.A.A. de que foi S.G.C. interino em 1849/50, G.M. interino em 1849/50 do G.O.L., então G.L. de Portugal (17/6/1856). 1804 – Nasceu na Vidigueira, João de Vilanova Vasconcelos Correia de Barros, gen., prof. e liberal, iniciado maçon com o nome simbólico de César, tendo sido membro do Sup. Cons. dos Grandes Insp. Gerais do 33° Grau do R.E.A.A. (18/4/1870). Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 293 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Cheia) Faltam 73 dias para terminar este ano bissexto Dia do Profissional de Informática Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EFEMÉRIDES DO DIA -Ir Daniel Madeira de Castro (Lisboa) (Fonte: Livro das Efemérides - Históricas, Políticas, Maçônicas e Sociais - 2016)
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 3/34 1862 – Nasceu em Besançon, Auguste Marie Louis Lumiére, francês, co-inventor com seu irmão, que era maçon (5/10/1864), do cinematógrafo, máquina que possibilitou o desenvolvimento do cinema, e a passagem da fotografia ao filme (10/4/1954). 1869 – Foi fundado o novo Sup. Cons. do R.E.A.A., resultante da fusão dos dois que existiam no âmbito do G.O. Português e do G.O.L., dele fazendo parte todos os membros de ambos, mais dois elevados recentemente perfazendo trinta membros efetivos e Mendes Leal como honorário, tendo-se recusado a integrá-lo o S.G.C. honorário do Sup. Cons. do G.O. Português Florêncio Gaspar Lopes Banhos, que se recusou a entregar o arquivo. Do novo Sup. Cons. foi eleito S.G.C. o conde de Parati, G.M. do G.O.L.U.. 1883 – Instalado o Capítulo Real Arco de Portugal, pelo G.O. Irlandês. 1913 – Nasceu na Gávea, Rio de Janeiro, Vinícius de Morais, poeta, cineasta e compositor da música popular brasileira, lic. em direito, formou parceria com António arlos Jobim, Baden Powell, Dorival Caymmi, Toquinho e Edu Lobo, figura chave da literatura, autor de Ariana, A Mulher, Caminho para a Distância e Para Viver um Grande Amor. Músicas: Loura ou Morena, Canção da Noite, Berimbau e Canto de Ossanha (9/7/1980). 1919 — Nasceu em Teerão, Mohammed Reza Pahlevi, educado na Suíça e no colégio militar de Teerão, xá da Pérsia desde 1941, apoiado pela Grã-Bretanha e União Soviética, mudou o nome de Irão para Pérsia e governou em ditadura, em 1979 exilou-se. Casou três vezes, com a princesa Fawzia do Egito e com Soraya, divorciando-se de ambas, e finalmente com Farah Diba, de quem teve quatro filhos. Desenvolveu a alfabetização do povo, direito de voto às mulheres, reforma agrária fracassada e industrialização. Ignorou o descontentamento popular crescente, mal aconselhado pelos E.U.A., foi deposto por um golpe dos fundamentalistas xiitas islâmicos, iniciado maçon, elevado em 3/2/1951 ao 33° Grau do R.E.A.A. (27/7/1980). 1921 — Noite Sangrenta em Lisboa: assassinato de António Joaquim Granjo, maçon, líder do Partido Liberal Republicano (27/12/1881), António Maria de Azevedo Machado Santos, maçon (10/1/1875), José Carlos da Maia, maçon (16/3/1878), Botelho de Vasconcelos, Freitas da Silva e Carlos Gentil. Cunha Leal foi ferido. Uma camioneta-fantasma, com o cabo Abel Olímpio - o dente de ouro - recolheu em Lisboa os homens que vieram a ser assassinados (exceto Carlos Gentil). Os crimes não tiveram a ver com o movimento revolucionário, nem determinados pelos seus chefes. Iniciou-se um ambiente de conspiração e começou a ser tecida a rede política e militar contra a república, depois do derrube do governo de António Granjo. — Congresso Maçónico, em Genebra, donde saiu a A.M.I. - Assoc. Maçónica Internacional, dissolvida em 1947. Assinada pelo G.O.L., dr. Sebastião de Magalhães Lima e estiveram presentes dezassete obediências europeias e americanas. 1926 — Expulsos do politburo do P.C.U.S., Trotksky e Zinoviev, na sequência da vitória de Estaline sobre a ala esquerdista.
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 4/34 1929 – Nasceu em Lisboa, Raúl Augusto Almeida Solnado, cómico ímpar e inovador, artista de televisão, teatro, revista e cinema. Tornou-se conhecido em 1961 pela rábula A Guerra de 1908 forma irónica de contornar a guerra colonial perante a polícia política. Atuou no Brasil onde grangeou garnde prestígio. Laureado com vários prémios e condecorações. Copm o programa televisivo Zip-Zip fez um combate imparável contra a ditadura. Filmes: Há Petróleo no Beato e A Balada da Praia dos Cães. Foi até à sua morte diretor da Casa do Artista, iniciado maçon na Loja Igualdade e Justiça (8/8/2009). 1937 — Faleceu em Cambridge, Ernest Rutherford (30/8/1871). 1941 — Faleceu em Lisboa, Carlos Malheiro Dias, maçon (13/8/1875). 1960 — Decretado o embargo naval a Cuba, pelos E.U.A.. 1986 — Morreu na África do Sul, Samora Moisés Machel, num desastre de aviação, que se suspeita ter sido por sabotagem política (29/9/1933). 1810 A Loja de Promulgação (para união dos Antigos e Modernos) resolve que a Cerimônia da Instalação dos Mestres deve ser observada 1888 Fundada a Loja Maçônica Cataguense, em Cataguazes-MG, do Grande Oriente do Brasil. 1927 Criado o Grande Oriente do Estado do Paraná 1933 Criação da Grande Loja de Portugal, por ocasião da reconsagração do Supremo Conselho de Portugal, em Washington. 1971 Arquivado como improcedente o processo calunioso contra diversos irmãos do Grande Oriente de São Paulo, entre eles José Castellani Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 5/34 O Irmão Ailton Elisiário, é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas. Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline. JOSÉ TAVARES A Academia de Letras de Campina Grande (ALCG) mais uma vez neste ano de 2016 sofre a perda de um dos seus ilustres acadêmicos – o confrade José de Farias Tavares. Professor aposentado de Direito Civil da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Ex-Promotor Público, ocupava a Cadeira nº 23 desta Academia, cujo patrono é o poeta campinense Mauro Luna. José Tavares que tomou posse em 18.08.1995, sendo saudado pelo confrade Ricardo Soares, sucedeu ao fundador da Cadeira, o jurista e também poeta Everardo da Cunha Luna, filho do patrono, veio a falecer em 14.10.2016, com 86 anos de idade. Tavares foi um Mestre do Direito. Suas preleções em aula levavam a fundo os seus alunos a caminhar pelos meandros do Direito Civil, área em que se especializou. Suas investigações acadêmicas eram de grande profundidade e resultaram na publicação de várias obras jurídicas. Quando da promulgação em 1988 da Constituição Federal vigente, Tavares publicou O Código Civil e a Nova Constituição, trazendo um enorme contributo aos estudos do Direito Civil perante a nova Carta Magna Brasileira. Tavares não somente perlustrou o mundo do Direito Civil, notadamente nas áreas do Direito de Família e do Direito das Sucessões, tendo enveredado por outros ramos do Direito, vindo a escrever os livros Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente e Estatuto do Idoso, além de trabalhos outros sobre o Direito do Consumidor e o Direito Urbanístico, este com ênfase na questão da água, demonstrando sua predileção pelos ramos dos direitos especiais. Tavares gozava de imenso prestígio e respeito pelos mais renomados juristas brasileiros, a exemplo de Pinto Ferreira e Maria Helena Diniz, sendo comumente citado pelos ministros dos Tribunais em seus pareceres e julgados nas altas Cortes do país. 2 – José Tavares Ailton Elisiário
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 6/34 Na Academia, Tavares contribuiu muito com seus escritos literários, tendo participado da reforma dos Estatutos da Casa, exercido por vários anos o cargo de Diretor Tesoureiro e escrito sobre a vida do grande político campinense Argemiro de Figueiredo, publicando em 1999 o livro Advogado na Política. O Pensamento Jurídico de Argemiro de Figueiredo. Em seu discurso de posse Tavares já mostrava a que tinha vindo dizendo a respeito da Academia: “A instituição das Academias de Letras, tão criticada pelos céticos, têm o destino de guardar para o futuro a produção cultural de épocas sucessivas, garantindo assim a perpetuidade e o crescente enriquecimento da civilização humana. Por mais modesta que seja esta nossa Academia, de cidade interiorana, no âmago do Nordeste brasileiro, isto aqui representa a nossa contribuição para a cultura nacional. Fazemos de nossa parte o que podemos fazer pelo nosso País. Estamos a serviço das gerações porvindouras. Isto justifica a ousadia.” Marcado pela simplicidade de um robusto caririzeiro, pelos sentimentos de paz e amizade para com todos, Tavares conquistou muitos corações. Civilista culto e apaixonado, jamais seu porte de sabedoria e conhecimento o fez transcender os limites daquela simplicidade, permeando suas relações humanas. O confrade Ricardo Soares, em seu discurso de recepção a Tavares disse: “José de Farias Tavares é o mestre de Direito que descasca os problemas, expõe o tronco por onde sobe a seiva da solução legal e não permite raiz nenhuma ficar privada do calor nutritivo que lhe advém do solo farto do saber. E o faz com a convicção fantástica de que a simplicidade é bem mais difícil do que o hermetismo das palavras fechadas em nuvens minerais.” A simplicidade na sua maneira de ser se reproduzia na simplicidade da transmissão dos conhecimentos. Tive a honra de ser aluno de Tavares, colega de trabalho na UEPB, confrade na ALCG e companheiro de diretoria. Tive também a felicidade de estar incluído no rol de suas amizades e a alegria de podermos trocar ideias, discutir temas jurídicos, realizar atividades acadêmicas e trabalhos administrativos, ouvir dele histórias do seu São João do Cariri querido, “matar horas no Calçadão”, enfim, gozar da sua presença agradável em tantos e tantos momentos da vida. O que resta agora são as boas lembranças do nosso convívio, suas lições aprendidas nos bancos da Universidade, seus ensinamentos no dia a dia da vida da Academia, a sua imortalidade no meu coração.
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 7/34 O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite” Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico “Aquiles Garcia” 2016 da GLSC e com a Ordem do Mérito Templário da Loja Templários da Nova Era. escreve às quartas-feiras e domingos. APOSENTADORIA MAÇÔNICA Ninguém comete erro maior do que não fazer nada, porque só pode fazer pouco. (E. Burke). 1. História: Antes da concepção do instituto seguridade social no século XX, o ser humano desenvolveu diferentes modalidades de auxílio aos membros de sua comunidade. Na Grécia e Roma antigas havia instituições de cunho mutualista que, mediante contribuição, visavam à prestação de assistência a seus membros mais necessitados. Corporações de Ofício: Foram associações que surgiram na Idade Média, a partir do século XII, para regulamentar o processo produtivo artesanal nas cidades que contavam com mais de 10 mil habitantes. Essas unidades de produção artesanal eram marcadas pela hierarquia (mestres, oficiais e aprendizes) e pelo controle da técnica de produção das mercadorias pelo produtor. Entende-se por Corporação de Ofício as guildas (associações) de pessoas qualificadas para trabalhar numa determinada função, que se uniam em corporações, a fim de se defenderem e de negociarem de forma mais eficiente. Dentre as mais destacadas, estão as Corporações dos Construtores (berço da Maçonaria) e dos Artesãos. As pessoas geralmente ficavam 10 anos em cada oficio, e seu mestre do oficio era obrigado a dar alimentos e moradia. Essas corporaçõe também amparavam seus trabalhadores em caso de velhice, qualquer tipo de doença ou invalidez. Na Inglaterra, em 1601, surge a Lei dos Pobres, ou Poor Relief Act, um marco na concepção de um sistema de assistência social, regulamentando o auxílio aos necessitados. 2. Aposentadoria - quando surgiu e para que fim? Foi no governo do Chanceler alemão Otto Von Bismarck, no final do século XIX (1889), que se estabeleceu um sistema nacional assegurando o pagamento de uma pensão aos trabalhadores do comércio, indústria e agricultura que tivessem mais de 70 anos. Tal medida espalhou-se por outros países, entre eles Áustria e Hungria. Ao criar este benefício, que atendia a reivindicações dos trabalhadores, pretendia-se combater as ideias socialistas que se espalhavam pelo continente. De início, a aposentadoria tinha como objetivo amparar os trabalhadores que atingissem idade avançada se tornassem inválidos ou ficassem incapacitados para exercer qualquer tipo de profissão. Já no Brasil, foi em 1923 que se criou a aposentadoria para os ferroviários e posteriormente outras categorias foram também beneficiadas. Antes disso, em 1888 foi regulamentado o direito aos funcionários dos Correios a aposentadoria. Mas a Previdência Social propriamente dita no Brasil passou a existir a partir do Decreto nº. 4.682 de 1923 que criou a Caixa de Aposentadoria e Pensões para os empregados das Empresas Ferroviárias, extensivo aos familiares. Essa mesma Lei estendeu três anos após, o benefício aos trabalhadores marítimos e portuários. Na década de 3 – Aposentadoria Maçônica João Ivo Girardi
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 8/34 30 os benefícios sociais foram implementados para outras categorias de trabalhadores dos setores público e privado, com a implantação de diversas normas. Foram criados seis Institutos de Previdência, entre eles IAPI, IAPETEC, IAPC, para gestão da seguridade brasileira. A Lei Orgânica da Previdência Social foi criada em 1960 para unificar a legislação referente aos Institutos de Aposentadorias e Pensões. Com isso, a Previdência Social beneficiava todos os trabalhadores urbanos. Somente a partir de 1963 é que os trabalhadores rurais começariam a ser beneficiados. Seguidamente os dispositivos da Lei Orgânica da Previdência Social foram alterando as Normas até que em 1974 foi criado o MPAS - Ministério da Previdência e Assistência Social. A Constituição de 1988 deu extensão dos benefícios da Previdência Social a todos os trabalhadores e garantiu renda mensal vitalícia aos idosos e portadores de deficiência, se comprovadas a baixa renda e necessidade. Em 1990, o então INPS (Instituto Nacional de Previdência Social) mudou de nome e passou se chamar INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). (Glauco Schilli Ribas). 3. História e origem da palavra aposentadoria: A chegada da família real portuguesa ao Brasil desencadeou uma série de fatos curiosos, como o que deu origem à palavra aposentadoria. Fugindo das tropas de Napoleão, que estavam a apenas dois dias de Lisboa, a família real partiu, numa atabalhoada fuga, rumo à sua maior colônia d’além mar, o Brasil. Assim, em março de 1808, junto com Sua Majestade, mais de dez mil pessoas aportaram de uma só vez no Rio de Janeiro. E como abrigar tantos nobres e protegidos, que haviam deixado para trás o luxo com o qual estavam acostumados, alguns sem portar nem mesmo bagagem? A solução foi simples. As famílias residentes no Brasil que morassem em melhores habitações eram obrigadas a desocupar a casa ou seus aposentos, permitindo que os recém chegados fizessem uso incluisve dos móveis, pratarias, roupas de cama e criados. Assim as propriedades melhorzinhas ganhavam á porta às iniciais P. R., que significavam Príncipe Real (ou seria Ponha-se na Rua?). Ali os recém chegados ficavam aposentados, aí está, portanto, a origem da palavra aposentadoria. (Laurentino Gomes, 1808). 4. D. Pedro I: D. Pedro I concedeu a aposentadoria aos professores públicos que completassem 30 anos de serviço. Tal aposentadoria era denominada jubilação, do latim jubilatìo, gritos de alegria. Aquele que peregrina por muitos anos tem direito há pousar um dia. A palavra pousar remete ao latim pausare, parar, descansar. Mas descansar com dignidade. E aposentadoria não significa pendurar as chuteiras e ficar num canto, parado, paralisado. O aposentado pode e deve caminhar em novas direções, dedicando-se a atividades diversas e exercendo funções sociais relevantes. (Gabriel Perissé). 5. Ernest Hemingway: (... ) A pior morte para um indivíduo é perder o que forma o centro de sua vida, e que faz dele o que realmente é. A aposentadoria é a palavra mais repugnante da língua. Seja escolha nossa ou imposição do destino, aposentar-se é abandonar nossas ocupações - essas ocupações que fazem de nós o que somos - equivale a descer ao túmulo. (Palavras de Hemingway (1899-1961), que se suicidou aos 62 anos, com problemas de saúde e perda da memória). 6. O que é Aposentadoria? Morte Social? Culpa e Constrangimento? Dever Cumprido? Prazer e Liberdade? Ao pesquisar o tema aposentadoria nos deparamos com uma questão fundamental: afinal, o que é aposentadoria? Nesta perspectiva buscamos na literatura estudos que nos trazem algumas definições. Estas vão desde a ruptura com o mundo do trabalho, o retorno aos aposentos, o recebimento do benefício mensal, e a preocupação ligada às questões financeiras, à perda do significado da vida, nos casos em que vida é sinônimo de trabalho. Encontramos também aspectos relacionados ao prazer de usufruir o tempo livre, a realização de novos projetos no futuro, como um novo ponto de partida. A partir de entrevistas com pré- aposentados e aposentados, procuramos compreender como os trabalhadores explicam e vivem a aposentadoria, em suas contradições e ambivalências. De um lado aparece o júbilo, o sentimento
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 9/34 do dever cumprido e da conquista de um direito, um merecimento. De outro, o medo, o sofrimento, a culpa e o constrangimento de se sentir fora do mundo produtivo do trabalho, a perda da identidade profissional e do sentido de vida a ela atrelado. Não é nosso objetivo, neste artigo, apresentar os resultados das pesquisas por nós desenvolvidas. Optamos por fazer um ensaio teórico, relatando apenas trechos de entrevistas já realizadas, por entendermos que ilustram as situações e confirmam achados de outros pesquisadores: não há conceito ou definição capaz de abranger todos os aspectos do processo de aposentadoria. Cada sujeito vive este momento conforme suas condições psicológicas, históricas, sociais, políticas e antropológicas. Tanto pode configurar-se como morte social, quanto como início de um novo espaço-tempo, amplo em perspectivas e realizações. [...] Muitas são as definições para aposentadoria, embora a maioria dos autores concorde que se refere à ruptura com o trabalho remunerado. Voluntária ou involuntária, gradual ou inesperada, temporária ou permanente, sua complexidade se faz presente neste processo, não havendo um conceito que represente todas as situações. A transição se apresentará mais fácil para as pessoas que construíram laços sociais independentes da sua vida profissional, e mais difícil para as que depositaram no trabalho todo o significado de sua existência. O que é, afinal, aposentadoria? Tanto esta categoria quanto trabalho não são passíveis de definições fechadas ou definitivas. Tal constatação é possível a partir da revisão de literatura e dos depoimentos de nossos entrevistados, cujas referências continuam pautadas no mundo do trabalho. Assim, aposentadoria pode ser morte social (e física), culpa e constrangimento e pode também se transformar em sentimento de dever cumprido, prazer e liberdade! (Autoras: Vera Regina Roesler - Graduada em Psicologia e Mestre em Educação pela UFSC, Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia pela mesma Universidade & Dulce Helena Penna Soares - Professora do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSC). 7. Aposentar-se: sensação do dever cumprido: Quando chega o dia da esperada aposentadoria, sentimentos opostos se confundem em nosso íntimo. A princípio, uma alegria enorme por termos, enfim, recebido oficialmente a declaração de que já cumprimos, totalmente, o compromisso assumido nos melhores anos da juventude. Logo em seguida, vem a tristeza de nos privarmos tanto da convivência diária com amigos conquistados e colegas de trabalho quanto do exercício da atividade profissional dignificante que, por décadas, garantiu nosso sustento e ocupou a maior parte do nosso tempo. Nessa hora, em flashbacks, passa o filme de uma vida inteira de dedicação, renúncias, momentos bons, outros ruins, situações nas quais chegamos até a pôr em risco a nossa integridade física e/ou a própria vida para darmos o melhor de nós e atingirmos a excelência na proposta de trabalho que nos foi confiada. É quando tomamos a exata consciência do tamanho que a nossa parcela de contribuição teve para edificação da sociedade em que vivemos. Fazemos um balanço de quantas pessoas estiveram sob a nossa responsabilidade e do peso que a nossa postura e disposição para atendê-las tiveram em suas vidas. Aposentadoria é apenas um período que conquistamos para nos cuidarmos mais, para estarmos mais presentes no seio da família, para estreitarmos laços de amizade que o tempo reduzido inviabilizou, para deixarmos de ser escravos do relógio; enfim, para seguirmos vivendo de forma desacelerada e fazermos o que tivermos vontade. Apesar de lamentarem a ausência física da pessoa que se afasta, os que permanecem resignam-se, pois sabem que é algo benéfico e merecido. Há, inclusive, um detalhe que não deve ser esquecido: a pessoa que se aposenta apenas se desvincula de um contrato profissional. Ninguém se aposenta dos amigos e muito menos da profissão que abraçou. Por isso, devemos nos alegrar, pois não perdemos o (a) amigo (a) ou o (a) colega de profissão - ele (a) poderá nos visitar quando desejar e sempre será muito bem-vindo (a) àquele que foi o seu local de trabalho e, com certeza, jamais sairá da sua memória e do seu coração. (Autor Desconhecido). 8. Máximas: A arte da aposentadoria não é aposentar-se de alguma coisa, e sim aposentar-se para alguma coisa. (Harry Fordick). - A aposentadoria é a entrega de toda uma vida árdua de
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 10/34 trabalho para o descanso físico e espiritual. - Prolongar a juventude é desejo de todos, desfrutarem de uma velhice sadia é sabedoria de poucos. - Nos olhos do jovem arde à chama, nos olhos do velho brilha a luz. (Victor Hugo). - Só Deus pode me aposentar. (Romeu Tuma). MAÇONARIA 1. Aposentadoria Maçônica: Uma das formas de tratarmos uma Loja Maçônica é de Oficina. A própria definição da palavra já explica o motivo. Vejamos: 1) Lugar onde trabalham operários; 2) Casa onde está o maquinismo de uma fábrica, ou os instrumentos uma indústria, arte ou profissão; 3) Lugar onde se desenvolve um trabalho seja este intelectual ou operário; 4) Lugar onde se exerce algum ofício. No figurativo: Lugar onde se operam grandes transformações sociais. Resumo: Loja Maçônica é uma Oficina aonde os Irmãos vão para trabalhar. Portanto duas coisas são essenciais; Levar a sério o que se faz e vestir a camisa da empresa. Ir para a Loja Maçônica apenas por costume e igual a quem mora ao lado de uma lanternagem e não tendo o que fazer vai para lá ver a movimentação dos lanterneiros e ouvir o tinir das ferramentas. Em pouco tempo começa a dar palpites, mas sujar a mão de tinta não quer não. O vestir a camisa da empresa se faz presente na boa vontade de todos os Mestres. Maçons em exercerem todas as funções da Oficina. É muito triste quando presenciamos Irmãos com os Aventais Azuis ou Vermelhos não saberem como se portarem como Oficiais e Dignidades. O Guarda do Templo tem uma ação e uma fala e temos Irmãos que quando pedimos para que ocupem a função fazem cara feia ou pior com cara de pau, pedem para não mexerem com ele, deixá-lo quieto. Sem o menor constrangimento, digo que isto é muito comum entre alguns Mestres Instalados e os Irmãos Remidos, lamento informar, mas Não há Aposentadoria Maçônica. Se estivermos Em Loja, estamos Em Oficina, havendo a necessidade todos devem vencer suas paixões e submeter sua vontade em prol do grupo. Em uma Loja Simbólica temos apenas três categorias de trabalhadores. Os do grupo 1 têm a única obrigação de Aprender, os do grupo 2 devem aprender e serem camaradas que Acompanham. O terceiro grupo é formado pelos que estão sempre em aprendizado, são companheiros e estão sempre dispostos a Mestrar. É possível que nosso corpo físico nos coloque limitações de ações, mas uma palavra amiga e a disponibilidade em dirimir dúvidas expande nosso espírito, (Sérgio Quirino Guimarães). 2. Experiência Maçônica: Os velhotes aposentados têm muito a ensinar. Se a Maçonaria envelheceu, é provável que faltassem jovens capacitados para engrossar suas fileiras. O que tem na Internet, não é nem de longe, o que é Maçonaria. Ser maçom e conhecer Maçonaria não é somente ler textos da internet, ser maçom é exercitar os ensinamentos maçônicos, é vivenciar não somente nas sessões entre irmãos, mas na comunidade, na familia e no trabalho. Existem muitos jovens na Maçonaria sim, mas a predominância certamente é dos alem dos 40! Isso se dá por vários fatores, e um deles é o tempo, pois ser maçom também demanda tempo, e essa grandeza anda escassa em qualquer classe social que não seja ociosa. Nos congressos ou seminarios, basta olhar lá das últimas filas, o que tem de carequinhas, cabelo branco, hehehe, olhando de frente são 80% de óculos! Sinais da experiência. Mas é disso que a Maçonaria precisa, Experiência. Se fossem somente jovens impetuosos, talvez a Maçonaria não tivesse durado tanto, e acho que neste aspecto a Maçonaria se auto-regula, tendo na medida certa cada membro! 3. Livro da Lei: Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os dias da desgraça e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho mais prazer. Antes que o pó volte à terra de onde veio e sopro volte a Deus que o concedeu. (Ecl. 12, 1-7): 4. Rituais:... Não! Em não mentirei à minha missão! Não! A fraqueza não invadirá o meu espírito! Não! Eu não pararei na senda do progresso e da perfeição, porque...!
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 11/34 O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves escreve às quartas-feiras e domingos. Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna” Santana do Livramento – RS ronaldoviega@hotmail.com LIVRE-ARBÍTRIO: UMA SENSAÇÃO ILUSÓRIA, UM CAPRICHO OU A INTERAÇÃO DA VONTADE DIVINA E DA VONTADE HUMANA? O QUE A NEUROCIÊNCIA JÁ DESCOBRIU? LIVRE-ARBÍTRIO E LIBERDADE. “Não parece possível que alguém soubesse o que farei e que ainda assim eu tivesse uma livre escolha sobre o que faço. Essas duas ideias parecem contradizer-se mutuamente. Contudo, ambas são plausíveis se acreditarmos que Deus é onisciente.” (Warburton, pág. 44, 2012) INTRODUÇÃO Uma das questões mais intrigantes para os teólogos, os filósofos, como até mesmo, para os leigos, que está relacionada ao livre-arbítrio e que logo acima acabou de ser delineada: se Deus tudo sabe, tudo vê e tudo pode, como é que Ele permite a existência do mal? Se Ele já sabe por antecedência como serão os comportamentos dos indivíduos, e consente que esses se comportem assim, ou façam determinadas escolhas, isso não seria a mesma coisa que dar uma espécie de carta branca ao mal? E qual seria a lógica, admitindo que esses indivíduos fossem punidos, se tudo que eles praticaram já estava presente na mente de Deus, bem antes de se tornar realidade? A Filosofia, os filósofos acabaram se dividindo nessa questão em duas correntes: os que aderiram ao Determinismo (não aceitam o livre-arbítrio), e os que aderiram ao Indeterminismo (aceitam o livre-arbítrio). No tocante à religião, parece que esbarramos num impasse, do tipo anterior e agora com nova roupagem na pergunta formulada por Bart D. Erhman: “Se Deus deu às pessoas o livre-arbítrio como um grande presente, por que não deu a elas a inteligência de que necessitam para exercê-la de modo que todos possamos viver juntos felizes e em paz?” Um rio de tinta é o que já foi gasto, escrevendo-se sobre o assunto, mas, muito mais ainda há de ser escrito com relação ao livre-arbítrio, por isso, trazer à baila, aqui, um assunto tão discutido, seja no âmbito da religião, da filosofia, da Maçonaria, enfim, em meio a um grupo de Irmãos, o que é no mínimo interessante. E nas últimas décadas, uma ciência que é relativamente nova, cujo nome é Neurociência, vem se ocupando de estudar dentre outros assuntos, o livre-arbítrio, inclusive com experimentos sobre aquilo que é chamado de decisão cerebral. O trabalho, que ora tem início, pretende abordar o assunto, mostrando um pouco dessas interessantes opiniões provindas dos especialistas, das discussões que cercam o assunto, e principalmente deixando o leitor um tanto atualizado com as últimas descobertas científicas, permitindo que ele possa refletir melhor sobre um tema com essa natureza. LIVRE ARBÍTRIO: O QUE É? Há uma definição didática e simples de ser entendida, que o sábio Irmão Raimundo Rodrigues usou em seu livro “Templo de Salomão” e que diz assim: “Livre-arbítrio é, portanto, o poder que a vontade possui de fazer isto ou aquilo ou determinar livremente o que deve ou não fazer.” 4– Livre-Arbítrio: Uma sensação Ilusória, um capricho ou ... - José Ronaldo Viega Alves
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 12/34 O DETERMINISMO E O LIVRE ARBÍTRIO: SERÁ QUE TUDO NÃO PASSA DE UMA ILUSÃO OU DE UM CAPRICHO? Vejamos alguns excertos que foram pinçados com o propósito de nos ajudarem a formar uma ideia a respeito do Determinismo: “O Determinismo é uma doutrina filosófico-teológica, segundo a qual tudo o que acontece está condicionado ao meio e às circunstâncias. (...) No sentido filosófico se conceitua como ‘a doutrina segundo a qual todos os eventos da natureza, inclusive as ações humanas, são ligadas de tal forma que, sendo as coisas o que elas são num momento qualquer de uma sequência temporal, não haverá para qualquer dos momentos anteriores ou posteriores senão um e apenas um estado que se revele compatível com o restante da sequência.” (Vade-Mécum Maçônico, pág. 143, 2012) “O maçom, que deve crer no Ser Supremo, certamente não aceitará ser filosoficamente determinista.” (Da Camino, pág. 141, 2006) “Determinismo é o termo empregado, a partir do século XIX, para referir-se às reações causais necessárias que regem a realidade conhecida e controlada pela ciência e, no caso da ética, para referir-se ao ser humano como objeto das ciências naturais (química e biologia) e das ciências humanas (sociologia e psicologia), portanto, como completamente determinado pelas leis e causas que condicionam seus pensamentos, sentimentos e ações, tornando a liberdade ilusória. (...) Necessidade, fatalidade, determinismo significam que não há lugar para a liberdade, porque o curso das coisas e de nossa vida já está fixado, sem que nele possamos intervir. Contingência e acaso significam que não há lugar para a liberdade, porque não há curso algum das coisas e de nossa vida sobre o qual pudéssemos intervir.” (Chaui, pág. 288, 2013) COMENTÁRIOS: Resumindo: o Determinismo ou os filósofos que adotaram essa linha de pensamento não aceitam o livre-arbítrio, portanto, compartem da ideia de que o livre-arbítrio é uma sensação ilusória ou até mesmo um capricho. É impossível não enveredar pelos temas livre-arbítrio e determinismo sem se deparar com questões polêmicas, paradoxos ou becos sem saída, portanto, há que se estar preparado. O livre-arbítrio, que significa, parodiando em parte o Irmão Raimundo Rodrigues, o exercício livre de poder escolher entre o bem e o mal, tem no Determinismo uma forma de oposição, já que esse último, como já foi dito, prega que o que acontece tanto ao nível da natureza como do homem já está determinado por uma causa. Também, conforme vimos no último excerto, logo acima, que ao Determinismo estão ligadas também a fatalidade, o destino e a necessidade. Ainda, sobre o Determinismo, este espaço ficaria pequeno se fossemos tecer considerações sobre as várias formas com que ele se apresenta, ou os seus desdobramentos todos. Contentemo-nos em saber que vários homens de ciência, pensadores, tanto da esfera da religião como da filosofia, a exemplo de Santo Agostinho, Spinoza, Sartre, Rohden, Capra e muitos outros se detiveram mais sobre o assunto, inclusive, estabelecendo “links” com outras ciências e mesmo pensamentos originais sobre o mesmo. LIVRE-ARBÍTRIO E AS DESCOBERTAS DA NEUROCIÊNCIA De um artigo de autoria do consultor e Professor Osvaldo Silva Paleo, publicado na revista Acácia, reproduzimos as seguintes passagens: “... muitas pesquisas no campo da neurociência realizadas nos últimos anos estão confirmando a prevalência da corrente filosófica que apoia a fisicalismo em relação ao mentalismo. (...) Para os fisicalistas, o cérebro domina as nossas ações e nosso sentimentos, comprometendo e restringindo aquilo que entendemos como livre-arbítrio, ou liberdade plena de expressão. Nessa linha de abordagem o pai da psicanálise, Sigmund Freud, no século XIX já reconhecia os desejos ocorridos no inconsciente de seus pacientes e a influência nos seus respectivos comportamentos e atitudes. Por outro lado, hoje proposição enfraquecida, os seguidores do mentalismo acreditam que nós dominamos plenamente nossa mente, portanto, nossos pensamentos e nossas ações. Nesse caso, teríamos, portanto, total consciência de nossa identidade e de nossos atos. (...) Essa abordagem tem pleno apoio da comunidade científica conforme afirma o neurocientista V.S. Ramachadram, “a mais valiosa contribuição de Freud foi a descoberta de que a mente consciente é simplesmente uma fachada e de que você é completamente inconsciente de 90% do que realmente se passa no seu cérebro”. Nesse sentido a frase do psicanalista Paulo Rebelato, provoca eco em nossas mentes e decisões, ‘O
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 13/34 inconsciente que nunca fala, mas não se cala.”Ao relacionarmos a corrente filosófica seguidora do fisicalismo ao inconsciente concluímos que o principal responsável por aquilo que somos e como somos é o cérebro e seus, aproximadamente oitenta e seis bilhões de neurônios. (...) As pesquisas na área da neurociência revelaram que nossas decisões são formadas antes que tenhamos consciência das mesmas. Somente após transcorrido o tempo aproximado de quinhentos milissegundos teremos a plena percepção dos fatos ocorridos quando a região do cérebro denominado de córtex pré-frontal ventromedial estiver plenamente estimulado. A partir desse momento passamos a ser verdadeiramente responsáveis pelos nossos atos e atitudes. Conforme cita o fundador da psicologia analítica Carl Jung: ‘percebemos a realidade através da emoção e intuição, e a julgamos através do sentimento e do pensamento’, assim, na maioria das vezes, decidimos com a emoção e fazemos uso da razão para nos justificarmos. Reforça essa afirmação o neurocientista Jonah Lehrer ao afirmar que um cérebro que não pode sentir não consegue decidir.” AS DESCOBERTAS MAIS RECENTES: AS SUSPEITAS SE CONFIRMAM? No mês de abril de 2008, o jornal Folha de São Paulo publicou a notícia de que um experimento conduzido por um grupo de cientistas alemães do Instituto Max Planck de Leipzig, haviam questionado os limites do livre-arbítrio, tendo chegado à conclusão de que as decisões que são atribuídas ao mesmo podem ter sido formadas inconscientemente vários segundos antes do cérebro tomar consciência delas, o que vai de encontro ao exposto no artigo acima. Nas palavras de um dos líderes do projeto, John-Dylan Haynes: “A impressão de que podemos escolher livremente entre duas possíveis linhas de ação é essencial para nossa vida mental. Contudo, é possível que essa experiência subjetiva de liberdade não seja mais do que uma ilusão e nossas ações sejam iniciadas por processos mentais inconscientes bem antes de tomarmos consciência de nossa intenção de agir.” Ainda, na edição nº 277 da revista SCIENTIFIC AMERICAN - MENTE & CÉREBRO, de um artigo assinado pela jornalista Daniela Ovadia e intitulado “Libet e o livre-arbítrio”, reproduzo algumas passagens. Antes, do primeiro parágrafo, a primeira frase que define o que exatamente fez Libet: “Quando o fisiologista americano Benjamin Libet decidiu registrar a atividade elétrica do cérebro de uma pessoa enquanto ela pensava para mover um dedo da mão, nos anos 70, não imaginava que entraria para a história como o homem que sacudiu a crença em nossa capacidade de fazer escolhas.” Na sequência, um trecho da maior importância para entendermos as descobertas de Libet, e o porquê dele ter chegado até onde chegou. A partir do momento em que um amigo seu, neurocirurgião, permitiu-lhe estimular eletricamente o córtex cerebral dos pacientes que haviam passado por cirurgias enquanto acordados, e que evidentemente dava-lhes condições de informarem Libet sobre o momento exato em que o estímulo era sentido em suas consciências, ele, Libet, foi acumulando uma série de dados importantes. Vejamos: “A estimulação elétrica que Libet utilizava variava em intensidade ou frequência, mas logo ficou evidente que havia uma constante em todos os ensaios: o estímulo deveria permanecer ativo por pelo menos 5oo milissegundos até que as pessoas se tornassem conscientes dele.” A verdade, é que foi uma grande surpresa ter podido ir além do que até então se sabia, e o que já se sabia era que um estímulo aplicado diretamente à pele é percebido conscientemente – mesmo que não dure meio segundo, mas, no caso do cérebro este acabara se demonstrando mais lento. Resumindo, há um intervalo entre um evento e nossa consciência dele, ou um atraso em relação à própria realidade. Naquela época, um outro neurobiólogo chamado John Eccles havia formulado a hipótese de que um indivíduo deve estar consciente com relação a sua intenção de agir antes de que o potencial de prontidão se manifeste, o que era muito útil para Libet, tanto que resolveu experimentar com base em Eccles. Vejamos este outro trecho: "Ele liderou em 1983 o experimento que o tornou famoso: mediu o tempo entre o aparecimento do potencial de prontidão, uma indicação de que o cérebro está planejando fazer determinado movimento, e sua execução. Estabeleceu assim a relação entre a consciência e a vontade de se mover.” E a partir daí temos um desdobramento que veio causar uma virada no que até então o que se pensava:
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 14/34 “A interpretação clássica desse experimento diz que o livre-arbítrio, ou seja, a ideia de que nós somos os arquitetos de nossas ações, é uma ilusão e que a consciência é uma espécie de efeito colateral de um processo inconsciente. (...) Muitos filósofos e psicólogos, mais notavelmente o psicólogo Dan Wegner, concluíram, com base no experimento de Libet, que a consciência é uma ilusão retrospectiva sem nenhuma eficácia causal, no sentido de que não é ela que de fato determina a realidade.“ Por outro lado: “Não é difícil compreender o potencial disruptivo dessa ideia. Imaginemos o que isso significa em termos de responsabilidade individual: o assassino que esfaqueou uma vítima inocente pode, paradoxalmente, acusar o próprio cérebro de ter movido o braço sem o seu conhecimento e, como a consciência do que se está fazendo é pré-requisito essencial para estabelecer a responsabilidade individual, afirmar ser completamente inocente. Para evitar esse paradoxo, o próprio Libet desenvolveu o modelo de dois estágios segundo o qual o livre-arbítrio não é dado pela decisão de fazer algo, mas sim pela de não o fazer.” Em suas próprias palavras: “Enfrentei a questão experimentalmente. Os atos voluntários são precedidos de uma mudança elétrica específica no cérebro, que se inicia 550 milissegundos antes da ação. Os seres humanos se tornam conscientes de suas intenções de agir cerca de 350 a 400 milissegundos após o início da mudança elétrica e 200 milissegundos antes do próprio movimento. O processo voluntário, portanto, começou de modo inconsciente. No entanto, a consciência ainda pode controlar seu resultado: ela pode vetar a ação. O livre-arbítrio, assim, não é excluído, ainda que essas descobertas imponham limites operacionais: o indivíduo não pode iniciar um ato voluntário, mas pode controlar a forma como o ato é consumado.” A CIÊNCIA E O LIVRE-ARBÍTRIO: NÃO PARA DIZER QUE AS CONCLUSÕES SÃO DEFINITIVAS Com relação às pesquisas de Libet e outros cientistas, ainda não são as palavras definitivas, pois, sempre estão surgindo fatos, teorias se opondo às suas conclusões. Um exemplo: “Em 2009, Judy Trevena e Jeff Miller, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, pediram a alguns voluntários que decidissem, depois de ouvir um som, pressionar ou não uma tecla em um teclado. A gravação do EEG mostrava a presença do potencial de prontidão independentemente da decisão final. Isso significaria de acordo como os autores, que o potencial de prontidão não tem relação com a decisão do movimento. Mas o seu significado permanece obscuro.” E para completar a palavra do pesquisador francês Aaron Schurger que em agosto de 2012 forneceu, depois de efetuar experimentos, novas interpretações sobre as conclusões de Libet: “Libet argumentava que o nosso cérebro já decide mover-se antes de haver uma intenção consciente. Nós argumentamos que o que parece ser um processo de decisão pré-consciente não é reflexo de uma decisão. Parece ser, mas apenas porque essa é a natureza da atividade cerebral espontânea. Se estivermos certos, o experimento de Libet não fornece nenhuma evidência em desacordo com o livre- arbítrio.” SOBRE LIVRE-ARBÍTRIO E LIBERDADE O Irmão Raimundo Rodrigues nos ajuda a pensar sobre o livre-arbítrio em relação à liberdade: “Se não podemos dissociar o livre-arbítrio da vontade, é certo que não podemos dissociá-lo da liberdade. Liberdade (do lat. libertas) é o poder que tem homem de fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Entretanto é preciso não esquecer que existe um limite para o uso da liberdade, uma vez que não somos livres para praticar o que e proibido por lei. Podemos dizer que liberdade nada mais é que o poder que o homem tem de deliberar o que pode ou não praticar. Daí porque entendemos que liberdade, até certo ponto, é livre-arbítrio.” LIVRE-ARBÍTRIO SOB A ÓTICA MAÇÔNICA Do “Vade-Mécum Maçônico” retiro o seguinte trecho onde a questão do livre-arbítrio é abordada à luz da Maçonaria: “A filosofia maçônica dá ao livre-arbítrio ou livre-juízo uma amplitude imensa, pois não se preocupa com os aspectos religiosos. Esotericamente inexiste livre-arbítrio, pois nada pode subsistir separado do espírito. Não se deve confundir livre-arbítrio com libertinagem, visto que a mente, embora sem uma camisa de força, possui limites ordenados pela ética, pela moral e pelo amor. Nas lojas maçônicas
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 15/34 alguém que deseje expressar o seu pensamento o fará ‘de pé e à ordem’, postura que controla s paixões e emoções, e que limite à liberdade do livre-arbítrio.” CONCLUSÃO Como foi ventilado no começo deste trabalho, e que depois se configurou à medida em que iam sendo expostas as posições religiosas, filosóficas é científicas, esse é um assunto polêmico por natureza. Afora as posições e as questões de ordem religiosa e filosófica, que poderíamos dizer como sendo as mais clássicas, pudemos perceber que a ciência descortinou novos horizontes sobre o controle voluntário da ação, o que ainda não parou de vez, ou seja, as experiências continuam com novas metodologias, embora depois das tantas idas e vindas, e das opiniões dos tantos pesquisadores envolvidos nesse tipo de pesquisa fique um pouco da sensação de quem não se saiu muito do mesmo lugar. Além do mais, não se aprofundou aqui aspectos ligados ao que se chama de comportamento irracional dos seres humanos, uma herança do seu cérebro primitivo, ou especificamente de sinais comportamentais do tipo aquele de escolher um atalho na hora de tomar uma decisão, etc. Também, há que ser considerado, que um assunto dessa natureza que apontasse para os resultados das pesquisas como certos, implicaria também em rever questões sobre Ética, não? Portanto, ainda há sobre o que escrever, desde que surjam novos resultados com pesquisas nessa área. Na verdade tudo o que tem vindo à luz nestes últimos tempos com a ajuda da neurociência, faz com que filósofos, cientistas, teólogos e juristas repensem tudo aquilo que foi dito em outros tempos. E essas novas descobertas vieram também inaugurar aquilo que se chamou de neodeterminismo, o que melhor traduzindo significa dizer que a nossa mente pode estar sendo comandada pelo cérebro e não o contrário, como se pensava antes. A melhor conclusão parece, por enquanto, ser aquela que sugere que a mente e o cérebro formam um todo e que a nossa visão dualista é sim mera ilusão, ou não? Ou poderíamos repensar e resumir tudo utilizando-nos do pensamento do filósofo Jean Paul Sartre, com seu existencialismo? “No hay esencia, solamente hay existencia y libertad. Estamos condenados a ser libres. Somos lo que hacemos. Somos nuestras elecciones.” CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS: Jornais: FOLHA DE SÃO PAULO, edição de 14.04.2008: ”Experimento consegue ‘prever’ decisão cerebral” – da reportagem local. Revistas: ACÁCIA, Nº 92: “O livre-arbítrio à luz da Neurociência” – Artigo da autoria de Oswaldo Silva Paleo SCIENTIFIC AMERICAN – MENTE & CÉREBRO, nº 277: “Libet e o livre-arbítrio” – A|rtigo de autoria de Daniela Ovadia. Livros: BARYLKO, Jaime. “LA FILOSOFÍA – Una Invitación a Pensar”- Ediciones B Argentina, S.A. 2009 – Buenos Aires - Argentina CHAUI, Marilena. “Iniciação à Filosofia” – Editora Ática – 1ª Edição – 4ª Impressão - 2013 DA CAMINO, Rizzardo. “Dicionário Maçônico” – Madras editora Ltda. 2006 GIRARDI, João Ivo. ”Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico” – Nova Letra Gráfica e Editora Ltda.- 2ª Edição - 2008 MANNION, James. “O Livro Completo da Filosofia” – Madras Editora Ltda. – 2010 MARQUES, Leonardo Arantes & COUTINHO, Emília Aparecida dos Santos. “Compêndio de Religiões e Espiritualidades” – Ícone Editora - 1ª Edição - 2010 RODRIGUES, Raimundo. “TEMPLO DE SALOMÃO – As Origens Históricas do Templo Maçônico e outros Temas Interessantes” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. – 1ª Edição – 2005 WARBURTON, Nigel. “Uma Breve História da Filosofia” – L&PM Editores - 2012
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 16/34 Ir. Geraldo Ribeiro da Fonseca M.I. Oriente de Barbacena-Minas Gerais. Membro da Centenária Loja Maçônica Regeneração Barbacenense Este trabalho deveria ter sido apresentado no XXIII Encontro de Estudos e Pesquisas da Loja Fraternidade Brazileira, realizado nos dias 14 e 15 em Florianópolis. Entretanto, com a impossibilidade Involuntária de seu comparecimento ao evento, o Irmão Geraldo Enviou-nos a sua bem elaborada peça de trabalhgo. Maçonaria e Mídia na busca de algo em comum. Os compêndios nos ensinam que toda organização necessita de energia no meio, ambiente e lugar onde atua. Com a finalidade de sobreviver e de se impor, a maçonaria, através de seus obreiros, homens iniciados, justos e perfeitos, têm como objetivo transformar a energia captada nas Lojas em fator de mudanças comportamentais na sociedade. Deve-se levar em conta que a Ordem Maçônica congrega pessoas de todos os níveis sociais e cada uma carrega, individualmente, um universo cognitivo. Cada maçom, por si só, pensa, age e se comunica de acordo com aquilo que assimila no lar, no trabalho, na rua e em Loja. Ocorre, no entanto, que a mensagem partida desse grupo fechado nem sempre atinge o objetivo almejado, pois seu emissor não sabe e nem procura realmente se comunicar no intrincado seio da sociedade carente de valores. As potências maçônicas no Brasil cresceram e se tornaram, quer queiramos ou não, verdadeiras empresas e necessitam serem administradas e geridas por homens com gabarito profissional. Conhecer a filosofia, ser capaz de angariar simpatias e ser eleito Grão-Mestre pouco significará para a Potência, se tal liderança não colocar a seu lado um grupo de assessores de nível elevado. Bons administradores de empresas, advogados, jornalistas, historiadores e não contadores de história, radialistas, publicitários, professores e outros técnicos são fundamentais. Não se trata aqui de elitizar, mas qualificar para crescer, pois a maçonaria não discrimina. Como gestora de uma agremiação de homens justos e perfeitos, a maçonaria tem de assumir papel de destaque na Mídia, mas seus componentes não têm tido êxito na busca de 5 – Maçonaria e Mídia na busca de algo em comum Geraldo Ribeiro da Fonseca
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 17/34 conquista de espaço nos meios de comunicação. Vez ou outra, um irmão jornalista, motivado pela euforia comum do iniciado, traz a público informações sobre a Ordem, quer em páginas de jornais, ou mesmo na Televisão. Esses informes ocupam pequeno espaço e, quase sempre, neles estrelam as denominadas autoridades máximas da Entidade. O enfoque dessas entrevistas, normalmente, é de cunho histórico, enaltecendo vultos da política ou autoridades que ocupam ou ocuparam cargos importantes. Historiadores autênticos, se é que a maçonaria os tem, dificilmente são ouvidos nestas pomposas mesas redondas de horário marcado. Grande é a preocupação em mostrar símbolos, templos bonitos e trajes ostentosos. Essência do que as Lojas Maçônicas estão fazendo e cobrando das autoridades em prol do bem estar da comunidade dificilmente vêm à baila. É notório que a imprensa escrita, falada ou televisiva ocupa papel de destaque com poder avassalador de impor ideias, formar conceitos e mudar comportamentos. Escola de formação moral, a maçonaria, através de seus componentes, obrigatoriamente deveria caminhar de braços dados com o mundo midiático, visando a incorporar sua contribuição nos vários níveis do bem comum, quer do homem ou da natureza. Afinal o maçom tem como princípio basilar a ética. Pode-se notar, graças à luta de alguns abnegados irmãos, que a maçonaria vem sendo alvo de debates e discussões nas cátedras universitárias, já que os “novos intelectuais” passaram a se interessam pela pesquisa maçônica como fonte orientadora de teses, visando ao doutorado. A visão histórica da maçonaria brasileira caminha passo a passo com a visão filosófica, comportamental, espiritual e psíquica, mas é carente de um projeto, imaginando metas a serem alcançadas no futuro. Se não se pode corrigir o passado, certo é que, no presente, não se pode nem deve evitar caminhos que contribuirão no futuro. Um desses caminhos é fazer com que a maçonaria seja alvo, não apenas da curiosidade, mas da atenção dos órgãos de comunicação. Para isto é necessário um norte e líderes autênticos que possam falar e mostrar a obra edificadora dos maçons em todos os níveis de atuação. Editores de livros, aos poucos descobriram que vale a pena investir na venda de um artigo denominado “maçonaria”. Lanço mão do vocábulo artigo sem menosprezar editores e autores de livros ditos maçônicos. Até pouco tempo, livros de maçonaria em livrarias era raridade e hoje ocupam mesas centrais em shopings. Recentemente visitei um enorme stand na última bienal do livro em São Paulo. Estranhamente, nenhum dos títulos ali expostos e vendidos, de autores vários, receberam aval de Lojas ou Potências. Qualquer pessoa, de qualquer idade, livremente, pode adquirir desde Manual de Aprendiz Maçom a Tratados de graus filosóficos. Segundo informações de um irmão encarregado das vendas, os maçons pouco se interessam pela compra de livros, mas em compensação leitores jovens são os que mais adquirem tais publicações. Bom para as Lojas que já recebem Cavaleiros De Molays muitas vezes mais preparados que seus instrutores. É notório que as redes sociais no nosso imenso Brasil detectam os fatos e, imediatamente, escolhem aqueles que devem ser divulgados, pois tudo na mídia gira em torno do sensacionalismo, do ineditismo e do que gera divisa monetária. Dos contrastes e confrontos gerados pelos debates vingam as ideias e delas o conservadorismo ou a modernização. Vivemos na era das transformações e adequações, infelizes aqueles que não se adaptarem à tecnologia. Sabe-se que para alcançar o público, e motivá-lo a mudanças de comportamento, é necessário uma mensagem bem codificada para atingir o receptor nos seus cinco sentidos, ou seja, visão, audição, olfato tato e paladar. Além do mais, só um comunicador competente, com carisma, versatilidade e bom conhecimento da língua portuguesa atinge a massa. Só convence o comunicador hábil e dominador do conhecimento sobre o produto e seu público alvo. Além disso, bem sabemos, são cobradas verdadeiras fortunas por segundos e minutos de exposição na TV, ficando prejudicadas as publicidades sem apoio das grandes empresas privadas e mesmo estatais.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 18/34 ]Observa-se que as Potências divulgam para as Lojas os Boletins informativos, Circulares e recomendações além de editar um Jornal Informativo. Apesar dos apelos dos editores poucos irmãos enviam trabalhos e pesquisas para serem publicados. Tem se constatado que Entidades Públicas, em todos os níveis, vem deixando de lado campanhas cívicas e culturais vinculadas nos órgãos de comunicação. O que prosperado é uma venal propaganda, manipulada em nome da liberdade de expressão. São comuns, nos horários nobres, noticiosos bombásticos com imagens de personagens inescrupulosas que saqueiam os cofres públicos. Bandidos são mostrados como mocinhos de cinema, saindo de confortáveis veículos da Polícia Federal, ou transportados de avião em voos pagos com dinheiro do contribuinte honesto. Marginal, sequestrador, drogado, estuprador e congêneres se pintam de galãs, mostram armamento pesado, matam, torturam, mutilam, agridem, fazem quebradeira e sequer podem ser algemados, pois todos estão amparados pelos “Direitos humanos”, confrontados com os humanos direitos. Todos sabem que o atual Estatuto do Menor necessita ser reformulado e que o maçom de bom senso defende para a criança e o adolescente uma educação integral, com tempo para estudar e aprender uma profissão digna. Bater tambor, aprender dança e receber dinheiro de campanhas televisivas com incentivos fiscais pode até ajudar, mas é apenas um paliativo. Comumente, o irmão levanta em Loja para reclamar e hostilizar o sistema de Segurança Pública, a péssima educação, o caótico atendimento á saúde da população, o descaso com os idosos, porém, dificilmente, se vêm irmãos e Lojas dirigirem-se a Deputados, cobrando mudanças no Código Penal e Processo Penal. A Constituição é Clara quando expõe os Direitos e Garantias individuais e, no entanto, quantas vezes as Lojas e Maçons acionam o Ministério Público e a Justiça? Cenas fortes de combates em guerras fratricidas enchem as telas, as palavras terrorismo e morte imperam e a Paz cede lugar ao ódio e rancor. É de se perguntar se a maçonaria tem espaço para denunciar estes tipos de crimes de lesa pátria divulgados diuturnamente. Até onde os maçons estão contribuindo para condenar publicamente tais mazelas sociais. Lamentavelmente se constata que os obreiros da paz, construtores de um mundo melhor, os pedreiros livres, estamos sendo sufocados pela inércia e o que se tem projetado em Lojas são campanhas caritativas momentâneas, sem nenhum planejamento de alcance a longo prazo. Na atual conjuntura, não se pode mais admitir que a maçonaria fique sem porta-vozes capazes de cobrar providências dos órgãos públicos, defendê-la e demonstrar qual sua razão de existir num mundo onde tudo gira em torno da comunicação de massa. O maçom tem o dever de ser agente de mudanças de comportamentais na sociedade. A filosofia maçônica, fundamentada na ética, tem como princípio a formação de uma sociedade justa e perfeita. Já não se admite mais Potência Maçônica sem um serviço ativo de comunicação para com os obreiros e com o mundo profano. É de se arguir se temos em nossos quadros profissionais de Relações Pública e/ou Comunicação social, atuando dentro das Potências e das Lojas. Que tipo de profissional redige os atos emanados das autoridades maçônicas e mesmo dos Veneráveis e qual seu gabarito profissional? Ter fotógrafo para acompanhar Grão-Mestre e postar fotos coloridas de eventos não atende aos ditames das exigências da modernidade. Cada vez mais os Veneráveis de Lojas devem ser escolhidos dentre obreiros que detenham gabarito intelectual capaz de levá-los não apenas a repetir a letra fria dos rituais, mas orientá-los a se instruírem e se destacarem a serviço da Loja e da Comunidade. Uma maçonaria participativa só se efetiva com obreiros motivados e liderados por irmãos e Veneráveis detentores de cultura, profissionalismo e carisma. É difícil admitir, mas vozes destoantes ecoam, nas escadas de Jacó de nossa Babel Macônica, clamando por diálogo e compreensão. De portas abertas nossos templos acolhem homens sedentos de luz. Nossos ritos e nossas sessões incitam a busca pela perfeição.
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 19/34 Nossos sinais, toques e palavras identificam. A Sabedoria, a Força e a Beleza eternizam-se no saber bíblico. Urge que líderes autênticos conduzam o barco na busca de um porto seguro. Divulgar a semana do maçom com ênfase no que a maçonaria já fez é simplesmente saudosismo, importa informar o que ela está fazendo no momento em termos de servir á comunidade onde exista uma Loja Maçônica. Assim é que, receber homenagens emanadas do Senado, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais é importante apenas para colecionar Placas, Medalhas e Diplomas, relegando a segundo plano a participação efetiva adequada aos anseios do povo. Questionada e cobrada, a maçonaria brasileira ouviu a voz das ruas e se posicionou contra os desmandos governamental. Passeatas se efetivaram, protestando contra a Corrupção. De cara feia, vestindo terno preto, com avental ou sem ele, deixamos a Loja e fomos para as Ruas e Praças, exigindo um basta aos excessos de roubos e desvios de verba pública, rememorando a lição do irmão Guatimozim, quando exortou as ímpias falanges a não temer o astuto ardil da perfídia. Ciente do dever cívico de participar da vida pública e coerente com sua história de conquistas relevantes a favor da comunidade, a Centenária Loja Maçônica Regeneração Barbacenense, ao Oriente de Barbacena-MG, da qual este articulista é obreiro por mais de quarenta anos, por unanimidade de seus membros, aprovou um minucioso estudo, elaborado por competentes advogados e irmãos de notório saber, corporificando-o num Projeto de Lei, de iniciativa Popular, visando ao Combate à Corrupção que grassa pela Nação brasileira. Aprovado em Barbacena e pela Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, a CMSB abraçou a causa e a tornou pública. O Projeto “Corrupção Nunca Mais” ganhou as ruas na busca de 1.500.000 (um milhão e quinhentas) assinaturas. A euforia tomou conta dos obreiros na certeza do sucesso de tão nobre empreitada. O vibrante coordenador do Projeto, irmão José Eduardo da Silva, atual Venerável da Loja, não mediu esforços no sentido da participação das várias potências, para isto mantendo contatos, visitando Oficinas, fazendo palestras e buscando no rádio e jornais o devido apoio. Ocorre que, paralelo ao Projeto encampado pela maçonaria, vários outros ganharam espaço com objetivo idêntico, ou seja, combater a corrupção e dotar o País de um mecanismo capaz de conter a voracidade dos facínoras de mentes e mãos sedentas da vergonhosa e trágica riqueza expropriada dos cofres públicos. Ministério Público, Maçonaria e outras entidades acordaram para a dura realidade de se combater a Corrupção, tendo, na Mídia, tratamentos diversos. Pode-se dizer, no entanto, que nada se divulgou nos horários nobres das TVs sobre o Projeto maçônico “ Corrupção Nunca Mais” e da necessidade do cidadão assinar documento hábil, apoiando tão importantes projetos anticorrupção. Deve-se louvar, no entanto, a participação de abnegados irmãos nesta campanha. Debaixo de sol ou chuva, enfrentando engarrafamentos de trânsito, participando de passeatas cívicas nas ruas das capitais e centenas de cidades do interior, os maçons partiram para a luta em busca de assinaturas favoráveis ao projeto maçônico “ Corrupção Nunca Mais”. Muitas assinaturas ainda serão necessárias para que seja alcançada a meta de levar para votação tão ousado projeto de iniciativa popular encabeçado pela maçonaria brasileira através de suas Potências. Tivesse a maçonaria aval e apoio de grandes patrocinadores, em poucos dias o milhão e meio de assinaturas seria alcançado. Tivesse a maçonaria o empenho de motivar irmãos artistas de TVs, e fossem eles devidamente remunerados, com certeza o sucesso seria alcançado em tempo recorde. É de se pensar na cabeleira de Sanção quando se mede a força dos maçons. Temos força, mas não sabemos aplicá-la. Somos necessários e úteis à Pátria, mas renegados pela Mídia quando se trata de divulgar publicidade que defende a ética, o civismo e os deveres para com os bons costumes. A globalização está impondo ao homem escravidão ao imediatismo e cobrando dele pesada dívida pela submissão ao supérfluo.
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 20/34 Escravos do celular, ainda que maçons, assistimos a uma evasão, cada vez maior, de certos assuntos vedados pelos nossos regulamentos. Ainda que jurando nunca revelar o que se passa nas sessões e jamais divulgar assuntos restritos, já se pode ver, ouvir e constatar nas mensagens da internet e outras interatividades abusos de toda ordem. Tem-se constato que pelo facebook e pelo Whatsaap irmãos trajando balandraus e portando aventais posam para imagens em plena sessão maçônica. Não bastasse isso, símbolos maçônicos são fotografados e postados ao bel prazer e até mesmo saudações, gestos e sinais são mostrados sem nenhum cuidado. Nada a opor a que as Lojas e os irmãos divulguem suas atividades e mostrem os irmãos revestidos de suas insígnias, mas que a moderação, o respeito e a sobriedade superem a ostentação e a vaidade. Defender o uso do celular é necessário, pois como meio de comunicação tornou-se utilidade de primeira ordem. A solicitação educada dos Mestres de Cerimônias para que o celular seja desligado, ou colocado no silencioso durante as sessões, tem sido motivo de protestos e críticas, e isto é um fato lamentável. Sabe-se que é necessário o uso desse aparelho para que o irmão médico seja alertado e deixe a Loja para salvar uma vida, sabe-se que a polícia pode ser acionada se algo de perigoso se abater contra irmãos ou Lojas, sabe-se que por várias outras razões a urgência do chamado é justificável, mas é necessário que o uso abusivo do celular seja combatido quando o irmão está em Loja. Empregar o Celular para organizar grupos de interatividade tornou-se uma constante entre os maçons. Se por um lado as mensagens via celular une os irmãos com notícias e apelos de toda ordem, por outro lado vem se tornando verdadeiro calcanhar de Aquiles. Irmãos mal orientados e instruídos usam e abusam das mensagens de celular, chegando às raias da brincadeira, da agressão, da piada e até da pornografia. O Maçom, hoje, pouco lê e se instrui, mas está usando e abusando do Celular como mero objeto de entretenimento. É lamentável constatar que, no uso do celular, temos irmãos denegrindo a ordem. Apenas para mostrar que nossas palavras não foram apanhadas no lamaçal do acaso, ouso lembrar que, sem ter o que fazer para ocupar a ociosidade, irmãos maçons divulgaram via internet, facebook e whatsaap imagens do atleta Olímpico, Bolt, destaque do atletismo, ostentando um anel para logo identificar e divulgar uma Loja onde o mesmo foi iniciado. Esqueceram que a individualidade do cidadão é indevassável. Temos, infelizmente, irmãos que adoram ficar diante da TV, esperando sinais que identificam personagens de novelas e líderes políticos como maçons. Irmãos que assim procedem, e não são poucos, deveriam munir-se dos rituais e de bons livros para se aperfeiçoarem na senda filosófica e não na ridícula situação de macacos de auditório que nada aprendem e nada somam. A Maçonaria nas redes sociais é assunto largamente discutido e mereceu atenção da Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Pesquisas, reunida com membros de todo o País na belíssima Capital Florianópolis. Dos debates acalorados e das ideias defendidas, os irmãos colherão frutos para conduzir a bom termo esta realidade que preocupa, alerta e exige participação de todo maçom esclarecido. Assim é que, na humildade dos conhecimentos e na prudência daqueles que almejam ser justos e perfeitos, aceitei o desafio de escrever este artigo. Que meus críticos sejam ferozes e, longe dos encômios, me ajudem encontrar a Luz! Assim, Deus nos ajude! Florianópolis, outubro 2016 Geraldo Ribeiro da Fonseca – MI Obs... A palavra Brazileira foi grafada com Z porque assim foi registrado o nome original da Loja Centenária Fraternidade Brazileira. Abateu colunas e foi reativada como Loja de Pesquisas por abnegados irmãos do Oriente de Juiz de Fora – MG.
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 21/34 O Irmão Pedro Juk, Produz este Bloco às Segundas, quartas e sextas-feiras Loja Estrela de Morretes, 3159 – Morretes – PR Saudação Em 01/04/2016 o Respeitável Irmão Marcelo Melo, GOB-RN, REAA, sem declinar o nome da Loja, Oriente de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, formula a seguinte questão. marcelorefimosal@hotmail.com Ao ingressar e sair do Oriente qual o lugar certo em que se saúda o Venerável Mestre? Considerações: Ao entrar no Oriente (nordeste), assim que se ingresse, isto é, na linha da balaustrada que é o limite com o Ocidente. Ali o obreiro para, fica à Ordem e saúda o Venerável Mestre pelo Sinal. Em seguida prossegue no seu deslocamento. Ao sair do Oriente (sudeste), antes de descer, na linha da balaustrada o obreiro volta- se para o Venerável Mestre, fica à Ordem e o saúda pelo Sinal. Ato seguido volve-se e prossegue no seu deslocamento. Se na oportunidade da entrada ou saída do Oriente o obreiro estiver empunhando (segurando) um objeto de trabalho, ele não fará Sinal, senão apenas uma parada rápida e formal, sem inclinação com o corpo ou qualquer maneio com a cabeça. T.F.A. PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com - Jun/2016 Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 22/34 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome da Loja Oriente 03.10.1981 Ação e Fraternidade Gasparense nr. 26 Gaspar 17.10.1969 São João Batista nr. 14 Orleans 19.10.2000 Gênesis nr. 47 Florianópolis 20.10.1977 Duque de Caxias nr. 21 Florianópolis 22.10.1970 Sentinela do Oeste nr. 17 Chapecó 25.10.1978 Harmonia e Fraternidade nr. 22 Joinville 25.10.1996 Cavaleiros da Luz nr. 64 Florianópolis 28.10.1989 Jack Malt nr. 49 Rio Negrinho 28.10.2008 Delta do Universo nr. 98 Florianópolis Data Nome da Loja Oriente 05/10/1991 Zezinho Cascaes Braço do Norte 12/10/1994 Fraternidade Serrana São Joaquim 13/10/2004 Portal da Serra Bom Retiro 15/10/1985 Lealdade, Ação e Vigilância Florianópolis 16/10/1951 Estrela do Planalto Curitibanos 18/10/1997 Acácia das Gaivotas Bal. Gaivota 20/10/2008 Construtores da Paz Chapecó 21/10/1972 General Bento Gonçalves Araranguá 22/10/1997 Sol do Oriente Camboriú 26/10/1975 Acácia das Neves São Joaquim 30/10/2002 Frank Shermann Land Florianópolis 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de setembro
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 23/34 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Loja Oriente 03.10.03 Delta de Ingleses - 3535 Florianópolis 06.10.81 Prof. Clementino Brito - 2115 Florianópolis 13.10.07 Luz de São Joaquim - 3884 São Joaquim 15.10.93 Cidade Azul - 2779 Tubarão 15.10.05 Estácio de Sá -3763 Florianópolis 17.10.08 Luz de Órion - 3951 Itapema 23.10.00 Luz e Harmonia - 3347 Brusque 26.10.96 Arquitetos do Vale - 2996 Blumenau 26.10.08 Amigos da Liberdade - 3967 Palhoça 27.10.97 Atalaia -3116 Itajaí 28.10.95 Luz do Atlântico Sul - 2894 Baln. Camboriú
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 24/34 SESSÃO MAGNA EM COMEMORAÇÃO AO JUBILEU DE 70 ANOS DA Loja “UNIÃO E JUSTIÇA II” E DA MAÇONARIA OURINHENSE (do Irmão Jefferson Martuchi, IGOSP/GOB) No dia 14 de outubro de 2016, às 20 horas a ARLS União e Justiça II nº 1286 do Oriente de Ourinhos/SP, juntamente com as lojas coirmãs, a ARLS Paz, União e Justiça, a ARLS Fraternidade de Ourinhos, a ARLS Said Francis (GLESP) e a ARLS Wolfgang Amadeus Mozart (GLESP), realizaram a SESSÃO MAGNA EM COMEMORAÇÃO AO JUBILEU DE 70 ANOS DA ARLS “UNIÃO E JUSTIÇA II” E DA MAÇONARIA OURINHENSE, com a presença de 147 irmãos representando 16 lojas de Ourinhos e região. Neste evento, para abrilhantar os trabalhos, contaram com as presenças do Eminente Grão-Mestre do Grande Oriente de São Paulo, Ir. Benedito Ballouk Filho e do Eminente Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente de São Paulo, Ir. Kamel Aref Saab, do Eminente Ir. Raimundo Hermes Barbosaa, Presidente da PAEL - Poderosa Assembleia Legislativa de São Paulo, do Eminente Irmão Antonio Carlos Mendes, Chefe de Gabinete do Grão Mestre e portador do título Cruz da Perfeição Maçônica, do Poderoso Ir. Francis Ricardo Bassi de Melo, Secretário de Planejamento do GOSP, do Poderoso Irmão João Batista de Santiago, Secretário de Finanças do GOSP, do Poderoso Irmão Francisco Alberto Matias, Secretário de Relações Internas do GOSP, do Venerável Antonio Marcos Graciani, Deputado Estadual Maçônico, do Venerável Roberto Ferrari, Deputado Estadual Maçônico, Ilustres Irmãos Josué Pereira Carrapeiro, Assessor do
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 25/34 Grão-Mestre e de Ir. Sérgio Sadao Nakamura, Delegado da 13ª Região do GLESP representando o Sereníssimo Ir. Ronaldo Fernandes, Grão Mestre da GLESP. Em seus trabalhos todas as lojas de Ourinhos tiveram a oportunidade de apresentar um breve relato de sua história, com suas vitórias e conquistas. A seguir, em suas palavras o Eminente Ir. Ballouk deixou muito claro qual deve ser o papel do maçom nos dias de hoje, saindo do obscurantismo e se envolvendo na construção de uma sociedade mais justa e perfeita. Salientou que precisamos ser maçons 24 horas por dia e não apenas nos nossos encontros semanais. Afirmou, com ênfase, que juramos em nossas iniciações amar a Pátria e a família, e que isso só pode ser aplicado fora do templo. Para nossa alegria Ir. Ballouk apresentou uma maçonaria viva, feita por pessoas, mas respeitando seus valores e princípios. Logo após houve o Ágape de confraternização, fechando o evento com chave de ouro e muita energia positiva. Este Jubileu foi marcado pelo espírito de unidade e fraternidade entre as lojas maçônicas ourinhenses que testemunharam, através de suas participações a importância da fraternidade, do respeito e da amizade entre as lojas coirmãs. São momentos como estes que realmente enobrecem nossa Sublime Ordem. JUNTOS!
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 26/34
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 27/34
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 28/34 Grão-Mestre defende adaptação às novas tecnologias de comunicação (do Irmão Rui Jung – Porto Alegre) - O Sereníssimo Grão-Mestre, Respeitabilíssimo Irmão Paulo Roberto Pithan Flores, participou como palestrante do 1º Simpósio Maçônico Internacional, promovido pela CMI - Confederação Maçônica Interamericana, realizado na cidade de Tijuana, no México, de 6 a 9 de outubro, tendo como anfitriã a Grande Loja do Estado da Baixa Califórnia. O Grão-Mestre fez a palestra Congressos Mundiais Virtuais no dia 7, sexta-feira, onde abordou organização, estrutura, objetivos e integração da comunidade maçônica ibero- americana. Mas o ponto principal da palestra foi a apresentação da evolução da comunicação ao longo do tempo, com enfoque na necessidade de uma adaptação da Maçonaria, assim como todos os segmentos humanos, para não ficar fora de um processo que é sem volta. "Temos que nos adaptar às novas tecnologias e às novas formas de relacionamento. Se não fizermos isso, corremos risco até de deixar de existir", afirma o Sereníssimo. A palestra foi muito bem recebida por todos os participantes, fato que proporcionou enorme visibilidade para a GLMERGS, fortalecendo ainda mais os laços com os Irmãos de vários países que estavam presentes. "Nossa imagem internacional está cada vez mais fortalecida, o que eleva a Grande Loja a um patamar jamais vivido. Estabelecemos e consolidamos relações com Irmãos de praticamente todos os países do nosso Continente e da Europa, ocupando espaço de protagonistas nas reflexões e nas ações maçônicas", analisa o Grão-Mestre. O Grande Secretário de Relações Exteriores, Rony Fernandes Pinto Júnior, e o Secretário Executivo da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul, Irmão Roberto Matte, acompanharam o Grão-Mestre na viagem ao México. http://www.glojars.org.br/vigilante_det.php?id=5323
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 29/34 Loja Samuel Fonseca e o Jantar Ritualístico (do correspondente Ir Roberto Borba) - No dia 13-10-16 na Marina Megajet em Barreiros - São José, ocorreu Jantar Ritualístico na ARLS - Samuel Fonseca 79 - GOSC com a presença de 63 Irmãos. Presentes a Sessão os dois Correspondentes do JB-News. Os trabalhos foram conduzidos pelo VM - Ir Adriano Dias (CC).
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 30/34 Veja os demais registros no link a seguir: https://get.google.com/albumarchive/103634428674850958508/album/AF1QipPwVMbyzbt1N MfEx4fBCBS_t78KGGju6GNNjzlv?source=pwa&authKey=CJfK46vik9DRvAE
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 31/34 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Para o dia 19 de outubro: As Propostas de Candidatos Periodicamente, são apresentadas propostas de candidatos profanos à Iniciação, propostas colhidas da bolsa de propostas e informações, que referem dados pessoais e são firmados por um Mestre Maçom, membro do quadro da Loja. O nome do Proponente é omitido pelo Venerável Mestre que procede à leitura ou decifração; sem a sugestão do nome do proponente, o maçom sente-se livre para a sua apreciação. Não basta que a comissão de sindicância proceda o estudo da proposta e analise todos os aspectos do candidato. Faz-se necessária a participação espiritual de toda Loja que, retendo o nome, envia ao Proposto seus fluídos mentais, sua mensagem de amor fraternal, uma vez que o proposto será um “futuro irmão” a quem todo o afeto será dirigido, toda boa vontade todo o amor. Ao ser escrutinado para admissão à Iniciação, o Proposto já deve fazer parte da preocupação, já a ser pessoa ansiosamente esperada para uma futura comunhão. A mecânica trivial não basta; é preciso movimentar o coração, a alma e a mente, contatado com o irmão. É uma expectativa diferente, um adiantamento no bem- querer. Somente assim o conjunto será harmonioso. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 311.
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 32/34 Templo nr. 502 do Palácio Maçônico da GLMMG, palco dos trabalhos da Loja “Estrela Davi II nr. 242” Belo Horizonte (registro JB News em novembro de 2011)
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 33/34 1 – Hilário: Quais são os segredos da aposentadoria? 2 – 11 Benefícios da goiaba para a saúde que vão te surpreende.. 3 – Itália: Confira o antes e o depois do terremoto 4 - As belezas da Islândia em um dia com 24 horas de sol 5 – Palácio de Peterhof: Palacio_de_Peterhof.pps 6 –Montmatre – Paris: Paris Montmatre.pps 7 - Filme do dia- “Carlitos” - Ação/drama - Dublado https://www.youtube.com/watch?v=QOAajlHFRuU
  • 34. JB News – Informativo nr. 2.210 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 19 de outubro de 2016 Pág. 34/34 Irmão Franklin dos Santos Moura Vila Velha - ES Tolerância Todo homem deseja ser ouvido, Outros, permanecem no egoísmo de apenas falar Lição da construção interior... assim tem sido, Encontrar o silêncio em si e ouvir ao seu redor, ... calar. Resgata assim a humildade, Abraça em seguida o convívio fraterno. Na doce voz que te acolhe, ... fraternidade. Caminha o construtor eterno Imponente ao vício da vaidade. Arauto da virtude e da verdade. Franklin Moura