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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.263 – Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrBarbosa Nunes – Jovens buscam internet para fugir da solidão e acabam sozinhos (artigo 305)
Bloco 3-IrMario López Rico – Las siete artes liberales ( 4 de 8) – Trivium III - Retórica
Bloco 4-IrPaulo Roberto – A Maçonaria e suas Lendas
Bloco 5-IrCharles Evaldo Boller – A Coroa (O Ponto Dentro do Círculo)
Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 59
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 10 de dezembro e versos do Irmão e Poeta
Adilson Zotovici
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 2/34
10 de dezembro
 741 - É eleito o Papa Zacarias.
 1510 - Goa rende-se às forças portuguesas comandadas por Afonso de Albuquerque.
 1520 - Martinho Lutero queima, em Wittenberg (Alemanha), a bula de excomunhão Exsurge Domine,
decretada contra ele pelo papa Leão X.
 1652 - Vitória Holandesa na Batalha de Dungeness na Primeira Guerra Anglo-Holandesa.
 1815 - Criação do concelho do Cartaxo.
 1817 - Mississippi se torna o vigésimo estado norte-americano.
 1825 - O Brasil e as Províncias Unidas (atual Argentina) entram em guerra.
 1844 - Horace Wells descobre as propriedades anestésicas do óxido nitroso.
 1848 - Luís Napoleão, o futuro Napoleão III, é eleito presidente da República Francesa.
 1898 - Termina a Guerra Hispano-Estadunidense com a assinatura do Tratado de Paris, pelo qual
a Espanha perde o domínio sobre Cuba, Porto Rico e Filipinas.
 1901 - Realiza-se a primeira entrega oficial dos Premios Nobel em Estocolmo e Oslo.
 1925 - Nova aparição de Nossa Senhora à religiosa Lúcia de Jesus dos Santos, em Pontevedra, Espanha.
 1933 - Guerra do Chaco: contra-ataque boliviano, que acabou mal-sucedido.
 1934 - Fundação da cidade brasileira de Londrina, no Paraná.
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 345 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 21 dias para terminar este ano bissexto
Dia Internacional dos Direitos Humanos e Dia do Palhaço
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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 1941 - Batalha de Singapura: torpedo japonês afunda o HMS Prince de Wales e HMS Repulse (v. Lista de
batalhas da Segunda Guerra Mundial).
 1945 - Os Países Baixos são admitidos como Estado-Membro da ONU.
 1948- A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Assembléia Geral da Organização das
Nações Unidas - ONU.
 1953
 Provincialização do Território Nacional de Misiones, na Argentina.
 Fundação da cidade matogrossense de Alto Garças (Brasil).
 Fundação da cidade matogrossense de Rondonópolis.
 1970 - É fundada em Nova York, Estados Unidos, a legendária equipe de futebol New York Cosmos.
 1984 - Proibida a tortura, de acordo com a Convenção das Nações Unidas - Na atualização da convenção de
Genebra pelo alto colegiado da ONU.
 1991
 A região de Nagorno-Karabakh proclama sua independência.
 Conclusão do acordo do Conselho Europeu sobre o Tratado de Maastricht, entre doze países da Europa.
 1998 - Instituição do Dia Internacional dos Direitos Animais pela ONG inglesa Uncaged.
 1999
 A associação Médicos sem Fronteiras recebe o Prêmio Nobel da Paz.
 Fernando de la Rúa é empossado na presidência da Argentina, sucedendo Carlos Menem.
 2007 - Cristina Kirchner, primeira mulher eleita para a presidência da Argentina, é empossada no cargo.
1860 Instalação da Colônia Nacional de Angelina, denominação dada em homenagem ao então ministro da
Agricultura, Ângelo Muniz da Silva Ferraz, que foi o primeiro diretor Carlos Otto Schalappal.
1954 Lei Nr. 1171 criou as comarcas de Itaiópolis, Palmitos, Mondaí, Capinzal, Ituporanga, Turvo e
Xanxerê.
1735 Membros de uma Loja Maçônica de Rotterdam foram presos. Levados a um magistrado, este entrou
para a Fraternidade e fez cessar as perseguições.
1854 Fundado o Supremo Conselho Prince Hall para a Maçonaria negra americana
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Fatos históricos de santa catarina
De Irmão para Irmão
As publicidades veiculadas no JB News são cortesia deste informativo,
como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais.
Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
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Na Rua Geral dos Ingleses nr. 6040 você encontra a
Templa Bier – a melhor cerveja artesanal no melhor
happy hour
Agora o happy hour nos Ingleses tem lugar certo!
Venha viver uma nova experiência na Templar Bier, a primeira cervejaria com
produção própria no Norte da Ilha. Esperamos por você!
Aberto de terça a domingo a partir das 19hs. Música ao vivo todos os dias!
E com o atendimento por Três Irmãos Templários!
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Natal Tempo de Amar
Irmãos
Produzi um novo CD Natal Tempo de amar 2016
São 25 musicas para tocar nesse natal
Algumas inéditas, e regravações cantadas
Musicas de harpa e sax
Uma seleção escolhida para a Noite Feliz que nasce novamente o Menino Jesus.
Para presentear amigos, clientes.
Anexo modelo de cd exclusivo para presentear.
Unitario 15,00 Londrina 20,00 outras cidades correio incluído
Maiores quantidades mínimo 50 – á negociar
link das canções:
https://www.youtube.com/watch?v=_4etf7FIKRU
TFA WILAMR WILMAR
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Malhete da Fraternidade
Nesta promoção, na compra de dois kits, a Loja leva o terceiro grátis, o que vale dizer, de R$
235,00 cada kit, nesta promoção fica por apenas R$ 125,33. Aproveite. Sua Loja merece
Iniciar o ano com Malhetes novos. Podemos gravar o nome dos Irmãos, os Cargos ou o nome
da Loja, tanto nos Malhetes como nas Caixas. Um TFA
Paulo Velloso M.'.M.'.
Técnico em Óptica
Cel. (48) 8408-2446
paulo@paulovelloso.com.br
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INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo nr. 305
JOVENS BUSCAM INTERNET PARA FUGIR DA SOLIDÃO
E ACABAM MAIS SOZINHOS
Já na edição de 03 de junho de 2011, o programa Globo Repórter enfocava a solidão
das pessoas na era das redes sociais, onde o ser humano nunca esteve mais conectado aos
seus semelhantes em toda sua caminhada, através do mundo digital. Ao mesmo tempo que a
internet abriu um mundo novo e revolucionou todas as formas conhecidas de
relacionamento entre pessoas, comunidades e países, as pessoas nunca estiveram mais
solitárias e nunca se registrou tantas ocorrências de doenças psíquicas como os diversos
transtornos de ansiedade, comportamentos originários de carência afetiva.
Todos estamos conectados, linkados e interligados aos outros através das redes
sociais, com a mesma finalidade, aproximar pessoas. Entretanto, nunca estivemos tão
distantes da conexão entre as pessoas, seja afetiva ou socialmente. Preferimos passar mais
tempo conectados através do computador, tablet, celular ou qualquer outro dispositivo
móvel ou não, do que se encontrar fisicamente, para poder interagir no mundo real.
Conforme dados obtidos na revista digital “Desacato”, da Cooperativa Desacato, no artigo
“Sozinhos na multidão: A solidão na era das redes sociais”.
Há cerca de 30, 40 anos atrás, as comunicações eram difíceis e esperando por tempo
longo, mas a solidão era menor, os relacionamentos faziam parte da rotina, as famílias se
2 – Jovens buscam internet para fugir da solidão
e acabam sozinhos - Barbosa Nunes - artigo nr. 305
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 8/34
reuniam e os jovens se encontravam. Festas folclóricas, incentivo aos eventos cívicos, as
praças públicas eram seguras e pontos animadores para aproximar adolescentes e corações,
a droga menos presente e o tempo menos estressado.
Hoje a sociedade em que vivemos, pelas comunicações eletrônicas afasta mais do que
aproxima as pessoas. O oposto social contemporâneo é convivermos o dia a dia com tanta
gente e ao mesmo tempo sentirmos solitários. A solidão do poder, da riqueza, dos bem e mal
casados, do trabalho apressado, da criança cujos pais são egoístas e sem afeto, a solidão dos
velhinhos rejeitados com suas memórias e muitas vezes abandonados nos asilos onde se
tornam esquecidos dos familiares. A solidão das crianças órfãs, a solidão dos enfermos
hospitalizados, a solidão do desempregado, hoje no Brasil, superior a 12 milhões. A solidão
do operário retirante que deixou a família para trabalhar na cidade grande.
O número de solitários está aumentando. São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte,
conforme cifras da Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílios, estão à frente com
mais pessoas vivendo isoladas. Dados transcritos da “Revista Espaço Acadêmico”.
Quanto à solidão dos idosos, recordo-me de uma reportagem do Jornal Folha de São
Paulo, quando a jornalista perguntou a uma idosa hospedada em um instituição de alto nível,
em conforto e assistência: “Qual é o maior mal que a senhora sofre?” Ela, bem cuidada, com
olhar distante e semblante ausente, respondeu: “É o mal da solidão”.
Voltando então ao título deste artigo, inspirado no Globo Repórter, que abriu a
reportagem chamando para a reflexão: “Por que o mundo virtual atrai jovens que se sentem
sós? Psicólogo afirma que na web o adolescente garante o anonimato e afasta os receios. Só
que a proteção também é virtual e pode levar a doenças e distúrbios emocionais”.
Registro seu inteiro teor.
“O aposentado Raimundo Figueiredo é sábio. A experiência de 86 anos de vida foi
fundamental para ajudar a driblar os males da solidão. É preciso mesmo ser forte. Essa força
que nem sempre aparece para milhares de jovens solitários. Diante da dificuldade de fazer
amigos e se integrar a outros grupos, eles se escondem atrás de uma tela de computador e se
viciam no anonimato.
“Eu comecei a perceber quando o chamava para almoçar, para comer, e ele falava
‘estou indo’. E este ‘estou indo’ ia longe”, conta uma mãe que não quis se identificar.
Para proteger o filho, ela se esconde, mas é corajosa na hora de nos contar essa
história. “Ele já chegou a ficar até 15 horas. Quando ele parava, era uma parada muito
rápida. Engolia tudo em poucas mordidas. Às vezes, eu chegava e brincava: ‘você não tem
um aparelho digestivo, mas um escorredor de alimentos’”, lembra.
Entrar e não sair da internet era a válvula de escape de um menino ansioso, irritado e
de temperamento explosivo. Na escola, ele se mantinha longe dos colegas e era sempre
muito calado. Abandonou tudo o que fazia, até que a mãe pediu ajuda médica.
O adolescente foi atendido pelo psicólogo Cristiano Nabuco, que coordena o Grupo
de Dependentes de Internet, do Hospital de Clínicas de São Paulo. Ele não tem dúvida: a
solidão pode levar a compulsões, e hoje a internet está entre as mais perigosas. “Se torna
uma doença, quando um indivíduo, efetivamente, não consegue mais se relacionar com as
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 9/34
pessoas a sua volta, onde a realidade concreta se torna tão ameaçadora, que ele se refugia na
internet. Nunca deixo de mencionar um paciente que atendi que chegava a ficar 35 horas
conectado de maneira ininterrupta”, revela.
Mas o que tem de tão fascinante no mundo virtual? Por que ele anda atraindo tantos
jovens que se sentem sós? “Você garante o seu anonimato e, dessa maneira, afasta muito
seus receios, suas inseguranças e, principalmente, o seu medo de não ser aceito. É uma
janela para o mundo onde você se sente completamente protegido”, afirma o psicólogo.
Só que a proteção também é virtual. E pior: pode levar a doenças, a sérios distúrbios
emocionais. O filho dela precisou de acompanhamento médico e terapias durante 18 meses.
O resultado foi melhor do que ela esperava. O filho já teve alta. “Ele passou a ter amigos, a
participar de jogos. Chegou a ser goleiro em um time que eles formaram, entre amigos. No
final do ano, parou de trabalhar e disse que ia se dedicar para o vestibular e passou em duas
faculdades, revela a mãe do jovem”.
Concluo com a frase: “Somente a presença ativa de outro ser humano pode dar
sentido ao vazio da solidão”.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado,
professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br
Ilustres Confrades Acadêmicos:
Venho convidá-los para participarem do jantar de encerramento do ano
acadêmico de 2.016.
O local será na Churrascaria Riosulense no dia 15 de dezembro (quinta-feira) a
partir das 19,30 horas.
Solicito aos Confrades confirmarem presença com o Confrade Secretario Ruben
pelo telefone - 048 - 99972.5934.
Edy Genovêz Luft
Presidente
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 10/34
O Irmão Mario López Rico
é de La Coruña – Espanha.
Escreve aos sábados.
Responsável pela publicação espanhola
Retales de Masononeria
mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es
Las siete artes liberales (4 de 8)
Trivium III - Retórica
El ser humano es un animal social y parte de la
sociabilidad depende de la mayor o menor facilidad de
comunicación que podamos tener con nuestros
semejantes. Cuando todo va bien es sencillo conversar
con los demás; pero cuando aparecen los problemas es
necesario también convencer a nuestro interlocutor de
las razones que hemos tenido que tomar y/o ejecutar
para dar solución al problema. Esto ya no es tan simple,
no llega con hablar, hay que saber hablar, hay que
hacerlo con propiedad y convicción y, sobre todo,
mostrando que tenemos confianza en nuestros
argumentos: en resumidas cuantas, tenemos que ser
retóricos.
La retórica se puede definir como el “Arte de expresarse con corrección y eficacia, embelleciendo
la expresión de los conceptos y dando al lenguaje escrito o hablado el efecto necesario para
deleitar, persuadir o conmover.”
No se sabe muy bien donde nació la retórica ni cuando, si bien es muy probable que sea tan
antigua como el hombre ya que siempre uno ha tenido que convencer al otro; pero lo que si
podemos decir es que, desde el punto de vista de los historiadores, la retórica tiene su origen en la
Grecia clásica donde se entendía, en palabras de los tratadistas clásicos, como el ars bene dicendi,
esto es, la técnica de expresarse de manera adecuada para lograr la persuasión del destinatario.
Posteriormente fue muy empleada en Roma donde para poder moverse en el Senado había que ser
hábil en el arte de la elocuencia.
Si nos ceñimos a los conceptos meramente históricos, se dice que la retórica nació en la antigua
Grecia alrededor del año 485 a. C. en la ciudad siciliana de Siracusa, cuando Gelón y su sucesor
Hierón I, expropiaron las tierras a sus ciudadanos para adjudicárselas a miembros de su ejército
personal. Más tarde, con la llegada de la democracia y el derrocamiento de los tiranos, los
perjudicados pretendieron recuperar sus propiedades, y esta situación provocó una serie de pleitos
en los que se manifestó la importancia de la elocuencia o arte de hablar bien y persuasivamente
para conseguir las recuperaciones pretendidas. Así pues, su origen no está vinculado a lo literario
3 – Las siete artes liberales (4 de 8) – Trivium III - Retórica
- Mario López Rico
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 11/34
sino a lo judicial, y estrechamente relacionado con lo político: la palabra pública y libre se
relaciona con la retórica.
La retórica demostró pronto su utilidad como instrumento político en el régimen democrático,
siglo V a. C., divulgada por profesores conocidos como sofistas, entre los cuales los más
conocidos fueron Protágoras de Abdera y Gorgias. Para estos maestros de retórica que fueron
también filósofos, no existe una única verdad y con el lenguaje sólo se pueden expresar cosas
verosímiles. Sin embargo, otros como Platón o Sócrates la criticaron fuertemente.
Tanto para Platón como para su maestro Sócrates, la esencia de la filosofía reposaba en la
dialéctica: la razón y la discusión conducen poco a poco al descubrimiento de importantes
verdades. Platón pensaba que los sofistas, que empleaban la retórica, no se interesaban por la
verdad, sino solamente por la manera de convencer.
Pero estas oposiciones de poco valieron y en la antigua Grecia se desarrollaron lo que podríamos
denominar tres estilos de retórica:
 Jurídica defensiva: Solón estableció que cada persona debía defenderse en persona
ante un tribunal, lo que llegó a la aparición de los logógrafos, unos artesanos que se
dedicaban a confeccionar discursos para quienes no sabían hacerlos a cambio de un
dinero. Así autores como Antifonte, Lisias (que destacó por su naturalidad y aticismo),
Iseo (famoso por su habilidad en la argumentación) y el más famoso de todos ellos,
Isócrates, fueron logógrafos. Éstos poseían también una preocupación estilística y
procuraban que el estilo del discurso se ajustara a la personalidad y condición social de
quien debía memorizarlo y pronunciarlo.
 Deliberativa: En los siglos V y IV a.C., el sistema político ateniense era la democracia
radical que consistía en que todo ciudadano ateniense mayor de edad y varón podía
exponer en la Asamblea sus puntos de vista sobre los asuntos de la polis. Para poder
hablar en la Asamblea era necesario ser un orador excelente.
 Epidictico: El tercer género retórico que se desarrolló en Atenas abarca los discursos
que tienen lugar en ocasiones especiales, por ejemplo, en un funeral y cuyo principal
objetivo es reforzar los valores de una comunidad. El discurso Epidíctico más
importante de la Atenas Clásica es el Discurso Fúnebre de Pericles.
Podríamos seguir nuestra clase de historia sobre la retórica comentando la oratoria de Cicerón o
hablar de los doce libros de Quintillano de Instituciones oratorias o, ya más recientemente, citar la
obra Elementos de retórica literaria, de Heirnisch Lausberg, publicado en 1975 en España. Sin
embargo, no lo haré, si el lector desea profundizar en la evolución histórica de la retórica existe
bibliografía más que suficiente para que pueda sumergirse en dicho mar cuando lo desee.
Para terminar veamos como deberíamos estructurar un discurso o exposición para que su retórica
fuera correcta, otra cosa es que logremos el objetivo buscado. La elaboración del discurso verbal y
su exposición ante un auditorio son aspectos que exigen la atención a cinco dimensiones que se
complementan entre sí:
En cuanto a estructura lingüística, el discurso está conformado por la inventio, la dispositio y la
elocutio;
En cuanto a actividad oral, el discurso está configurado por la memoria y la actio.
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 12/34
 Invetio: Establecer los contenidos del discurso, es decir, seleccionar de los temas que
dominamos mejor, aquellos que pueden ayudar a convencer al auditorio de lo que nosotros
queremos.
 Dispositio: Como vamos a estructurar el discurso. Generalmente se suele dividir en tres
partes.
o Exordium o parte inicial donde se presenta el objetivo a lograr y se busca captar la
atención. Debe ser clara y breve.
o Narratio donde se expone la tesis del que habla, es la parte más extensa y debe narrar
todo lo necesario para que el oyente puede comprender después las argumentaciones
finales del narrador.
o Argumentatio donde se dan las razones que sustentan la tesis. Aquí se exponen todas
las pruebas que confirmar lo que hemos narrado y se puede aplicar – se debe aplicar
– la dialéctica adecuadamente. Dentro de este punto podemos hablar de la peroración,
que busca inclinar la voluntad del oyente hacia nuestro favor ya sea suscitando
afectos, compasión, piedad….
 Elocutio: Es el modo de hablar, es decir, el como presentamos todo lo anterior. Debemos
hacerlo de modo vistoso haciendo uso de las figuras literarias expresivas como paráfrasis,
paradojas, evidentia, demostratio….
 Memoria: Que voy a decirles aquí que no sepan. Evidentemente, los discursos tienen más
impacto si uno se los sabe de memoria que si tiene que andar leyendo unos papeles. Dado
que no todos disponemos de una buena memoria natural se hace necesario recurrir a la
memoria artificiosa, es decir, aplicar reglas de mnemotecnia.
 Actio: El que habla retórica debe tener algo de actor, es necesario interpretar el discurso,
modular la voz para resaltar lo que nos interese y gesticular adecuadamente, todo ello en
consonancia con el contenido del texto.
Y aquí lo dejo querido lector, ahora es su turno de estudiar. Con esta entrega hemos terminado las
tres artes liberales que componen el Trivium. La próxima entrega comenzaremos con las que
componen el Quadrivium.
Próxima entrega: Las siete artes liberales (5 de 8) - Quadrivium I - Aritmética
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia madre
Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España,
donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de
Abril de 2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo
también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del
Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york)
Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014
Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 –
Feb - 2016
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 13/34
Ir. Paulo Roberto -
MI da Loja Pitágoras nr. 15
Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e
Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras
Escreve aos sábados neste espaço.
prp.ephraim58@terra.com.br
Paulo Roberto
T
A Maçonaria e suas Lendas
“Narrativa de caráter maravilhoso, em que fatos históricos são deformados pela
imaginação popular ou pela invenção poética. As lendas frequentemente contêm
um elemento real, mas às vezes são inverídicas.”
Bom, segundo um dicionário considerado informal junto a outros, muito nos
arriscamos em atribuir à definição acima grifada para o que venha a ser
considerada uma “Lenda”. Ainda mais que a Instituição Maçônica pelo seu
surgimento e questionamentos outros, dão uma larga margem para que isso
aconteça! Logo... Sejamos todos, parte dessa suntuosa fábula!
Assim sendo, vamos começar com a “Lenda de Enoc” (realce-se que nos Rituais,
assim como, no Livro de Gênesis, vem grafado como “Enoch” (Enoque). Devemos
aqui lembrar que semelhantes fatos encontram sua devida sustentação na base
histórica e fundamental do Grau 13, quando nos lembra à referência à hierarquia
maçônica passando a se denominar “Cavaleiro do Real Arco” / “Real Arquiteto”,
isso no Rito Escocês Antigo e Aceito – R.: E.: A.: A.:, independendo da Obediência
onde esteja sendo praticado.
Mas, “O profeta Enoque, iluminado por um sonho divino, escondeu sob um dos nove
arcos que se referiam às qualidades do Grande Arquiteto do Universo, um Delta em
pedra tipo ágata sobre o qual, estava escrito de forma esculpida no metal ouro, o
“Nome Indizível”, do Ser Supremo.
Junto ao Delta, o profeta também escondeu duas Colunas, uma de mármore sobre a
qual havia gravado a chave para a pronúncia do “Nome Indizível” e a outra em
bronze, onde escrevera os princípios da ciência.
Salomão encarregou a três Grandes Mestres arquitetos de procurarem por esse
tesouro e os mesmos encontrando o Templo, ao final da nona volta, encontraram o
Delta e a Coluna de Bronze, pois segundo explica a Lenda, a de mármore havia sido
destruída pelas águas do Dilúvio Universal.”
4 –A Maçonaria e suas Lendas
Paulo Roberto
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 14/34
Em tese, a lenda é de muita simplicidade, mas contém toda a filosofia maçônica,
tal como deveremos apreciá-la no decorrer da presente narrativa. Entretanto, antes
de mais nada, achamos por bem destacar o fundamento verídico da fábula, no
relato bíblico como se referem os trechos do Livro de Gênesis, no Evangelho de São
Lucas e nas Epístolas de São Paulo aos Hebreus e a de Judas. Em tempos idos, o
Livro de Enoque fazia parte do Antigo Testamento, mas foi, sem qualquer
esclarecimento, retirado da História Sagrada. Mas, mesmo assim, encontraram-se
referências à existência de dois personagens com o nome de Enoque: um, o
primogênito filho de Caim e o outro, como genitor de Matusalém (Metusalém,
Metuselá ou Metusalah).
Para o que se está escrevendo, tudo indica que o nosso personagem seja,
realmente o último, pois, ao construir sob a terra um Templo para guardar com a
devida segurança o “Nome Indizível”, o fez, na expectativa do acontecimento do
Dilúvio Terrestre. Talvez, até, por essa motivação, seu livro é considerado
profético, uma espécie de Apocalipse, mas que a Igreja de Cristo, não admitiu, por
questões doutrinárias que na época não lhe convinha.
Atualmente, possuímos muitas obras, posto que totalmente esgotadas que só se
encontram nas Bibliotecas especializadas da Santa Sé e de alguns outros países do
continente europeu, que tratam do assunto especificado. Podem ser, pelos motivos
aqui lembrados, consideradas para a maioria dos curiosos inatingíveis, pois, além
do mais, são escritas em Latim, língua não falada na atualidade, a não ser por parte
do clero e segmentos a ele ligados. Ainda bem que para a Instituição Maçônica, o
Livro de Enoque não possui nenhum tipo de interesse para quem dela faz parte.
Para comprovar o que estamos narrando, o referencial a Enoque que não desperta
qualquer interesse, encontramo-la no Livro de Gênesis, cap. 4 vers. 16-17:
 “Saiu Caim da presença de Jeová, e habitou na terra de Nod (Node), ao
oriente do Éden.
Conheceu Caim a sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque.
Caim edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade do nome de seu filho
Enoque.”
Porém a passagem, também do Gênesis, que nos traz determinado interesse, está
no cap. 5, vers. 18-24:
 “Jared viveu 162 anos, e gerou a Enoque. Viveu Jared, depois que gerou a
Enoque, 800 anos, e gerou filhos e filhas.
Todos os dias de Jared foram 962 anos; e morreu.
Enoque viveu 65 anos e gerou a Metuselá. Andou Enoque com Deus, depois
que gerou Metuselá, 300 anos; e gerou filhos e filhas. Todos os dias de
Enoque foram 365 anos.
Enoque andou com Deus; e não apareceu mais, porque Deus o tomou.”
Para uma melhor identificação, em pesquisas constatamos que Metuselá gerou a
Lameque e morreu com 969 anos.
Lameque gerou a Noé e viveu 767 anos, tendo Noé os filhos Sem, Cam e Jafé.
Constando em alguns escritos também, um filho de nome Yam.
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No entanto, de misterioso, temos tão somente que “Enoque andou com Deus, e não
apareceu mais, porque Deus o tomou”, ou seja, foi, como o profeta Elias,
“transladado vivo” para os Céus. Esse fato é que em muito diferencia Enoque filho
de Caim, de Enoque filho de Jared.
Porém, no tempo de Jesus “o Cristo”, conhecia-se toda a história de Enoque; isso
se deduz do que o discípulo São Lucas diz no seu Evangelho, bem como a
referência que fazem São Paulo e o Apóstolo São Judas Tadeu (convém lembrar
que não se trata de Judas Iscariotes, “o Traidor”).
 “Pela fé foi trasladado Enoque, para não ver a morte, e não foi achado, porque
Deus o havia trasladado.
Pois, antes de sua trasladação teve o testemunho de haver agradado a Deus.
Sem fé é impossível agradar a Deus”. (Hebreus 11-15).
Na admoestação contra os ímpios São Judas Tadeu em sua Epístola, versículo 14,
nos diz:
 “A estes também é que profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, quando
disse: Eis que o Senhor veio com miríades de seus Santos a executar juízo
sobre todos e a convencer os ímpios de todas as obras ímpias que
impiamente cometeram, e de todas as palavras duras que pecadores ímpios
pronunciaram contra Ele.”
São Lucas atribui à genealogia de Enoque, a saber: Adão, Set, Enos, Cainã,
Maleleel, Jared e Enoque, pai de Metuselá avô de Lameque e bisavô de Noé...
Por alguns cálculos das idades consideradas avançadas (provectas), quando
ocorreu o Dilúvio Universal, Enoque ainda se encontrava vivo. Quando
provavelmente foi arrebatado ao Alto, para não testemunhar a desolação
provocada pelo cataclismo universal, onde pereceram os ímpios (Os filhos de Adão
passaram a ser filhos de Deus, contudo, havia os filhos da Terra; os ímpios
castigados pelo Dilúvio eram os descendentes de Adão e não os dos filhos da
Terra.)
O mesmo tipo de pregação que Enoque fazia sobre o arrependimento, a fez Noé; e,
essas admoestações e profecias em nada impressionaram aos ímpios que então
sofreram a “Ira do Senhor”.
É bem coerente que o episódio do Dilúvio Universal, também em grande parte seja
uma lenda, no entanto, os fatos aconteceram, porque se encontram citados em
várias passagens do Livro Sagrado. Talvez Enoque não depositasse muita fé na
ação de seu bisneto Noé e não confiasse em seu zelo, levando-o a preservar os
“princípios básicos” da ciência e, sobretudo o “Nome” de Jeová, que não devia ser
pronunciado, pelo simples fato de que era “desconhecido”. Em si, era o “Nome
Indizível”. O que constituiria, mais tarde, a “Palavra Perdida”.
No que diz respeito à ação de Enoque, como profeta, ela é verossímil, pois, que
esconderijo mais adequado para evitar a destruição de um Templo, senão construí-
lo sob o solo, em pleno subterrâneo, com a entrada hermeticamente fechada e
lacrada? Quando da construção do Grande Templo de Salomão, Davi seu pai,
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recebeu através dos profetas, o plano detalhado até os mínimos detalhes do
próprio Senhor dos Senhores. Então se pergunta, porque Enoque não poderia
receber idênticas instruções se a obra se destinava a preservar a “pronúncia” do
Nome considerado Indizível e da ciência conhecida e praticada naqueles tempos?
Para tanto, a lenda nos dá os detalhes da construção:
 “Enoque cavou profundamente e ergueu um Templo sobre nove arcadas
sucessivas, como se fossem nove planos, ou nove pisos, ou nove andares.
De andar para andar, as arcadas eram fechadas por um piso que ficava
fechado por uma tampa; na tampa, uma argola para que erguida, pudesse
permitir a entrada.
Em sua visão, Enoque recebeu todos os projetos e por fim, um desenho de um
Delta, ou seja, de um triângulo equilátero que deveria ser construído em ouro
para nele ser gravado o “Nome Indizível” como se pronunciaria que seria
depositado sobre um cubo de ágata.
Esse cubo de ágata, não nos refere à lenda o seu tamanho, nem o das duas
Colunas (é bom ratificarmos que até então se ignora o feitio dessas Colunas).
Na primeira Coluna construída de mármore, havia a chave para decifrar o
“Nome Indizível”; na segunda Coluna, de bronze, a descrição dos princípios da
Ciência.
Não há referência sobre o modo como Enoque construiu o seu Templo
subterrâneo, mas pela sua grandiosidade, indubitavelmente valeu-se de
artífices; somente para cavar a profundidade necessária, não só foi gasto
longo tempo, como empregada abundante mão de obra.
Enoque, para assinalar o Templo, construiu um outro sobre aqueles
escondidos no seio da terra.
Entretanto, veio o Dilúvio e o Templo externo foi parcialmente destruído.
Torna-se necessário que saibamos que Enoque é reconhecido como sendo o
‘pai da Cabala’, criador do alfabeto hebraico e dos dez números considerados
divinos, dos doze signos e dos quatro pontos cardeais e, ainda, das quatro
estações climáticas do ano.
O alfabeto e os números são as raízes elementares de toda ciência. Cada
letra e cada número fundamentaram-se em uma razão matemática. Cada letra
compondo a palavra e cada palavra a frase, dão vida ao alfabeto; cada
número, movimentando-se através de suas operações, mesmo sendo
consideradas primárias, tais como, a adição, a subtração, o produto ou o
quociente, levam os cálculos ao infinito; o que dizer das demais operações
aritméticas ou algébricas, enfim, o infinito incomensurável dos resultados!
Hoje bem sabemos, que a Cabala é a tradição oculta do povo hebreu. Enoque
a ensinou ao patriarca Abraão e esse por sua vez, oralmente, a foi passando
aos seus descendentes.
Moisés registrou em seus livros, de maneira figurada, essa tradição oral da
Cabala, mas o sigilo permaneceu até que foi viável gravá-la, nos tempos
modernos, através das obras literárias.
Porém, Enoque, muito temeroso de que não houvesse quem continuasse a
tradição, mormente por causa do aparecimento do Dilúvio que fora
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profetizado, entendeu gravar o esoterismo da Cabala em uma Coluna de
Bronze, enterrando-a dentro de um Templo subterrâneo.
Já, Moisés, escreveu o ‘Pentateuco’ e, por sua vez, esse era comentado
publicamente, todos os sábados, nas Sinagogas. Junto com a tradição
escrita, foi-se formando a oral, dando início ao ‘Thalmud’.”
Esse consta de quatro partes:
a) “Mishnah”, ou tradição primitiva de Moisés e que trata das sementes e suas
sementeiras, do cultivo, das festas de colheita, do casamento, das oferendas
e das purificações;
b) “Ghemarah”, o livro da ‘Jurisprudência’ ou seja, dos julgados já aceitos e que
podiam ser repetidos;
c) “Midrashim” e “Tergumim”, que reúnem todos os comentários em torno da
tradição;
d) “Thosiphthab”, que são os suplementos, ou as partes esquecidas que
devessem ser ampliadas e esclarecidas.
O “Corpo da Tradição” que se refere à parte material do Livro Sagrado se
denominava de “Massorah”. O “Thalmud” representava a própria Vida posta em
prática.
Ainda se pode dizer que a Cabala era a Doutrina Secreta, a “alma” da Tradição, a
sua parte religiosa e filosófica.
“verba volant, scripta manent”
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A Coroa
Publicado pelo IrLuiz Marcelo Viegas
(https://opontodentrodocirculo.wordpress.com)
Autor: IrCharles Evaldo Boller
Curitiba - PR
Quando o Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito passa ao Grau de Mestre, todos os seus
Irmãos, independente de Grau, identificam-no por um sinal visível externo; é um Chapéu, que
simbolicamente representa uma coroa.
Esta coroa une o que está debaixo dela, o homem, com o que está acima, o divino, servindo de
limite entre quem a carrega com sua componente transcendental. E através desta coroa que o
Mestre Maçom alcança decisões racionais que estão muito acima da escravidão sensorial. Esta
conexão propicia capacidades que vão além do simples pensar. Se persistir, for dedicado e
estudar, este homem será capaz de desenvolver potencialidades elevadas até então desconhecidas
para ele.
A coroa do Mestre Maçom sobre sua cabeça é um Chapéu de feltro de abas moles e caídas, sem o
qual ele não comparece em Câmara do Meio. Quando em Sessões de outros Graus é como se esta
coroa ali estivesse, pois dentro do Templo, em Loja constituída, é o local onde ele desenvolve sua
5 – A Coroa (O Ponto Dentro do Círculo)
Charles Evaldo Boller
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capacidade de discernimento e visão equilibrada, objetivo de todo Maçom que escala a escada de
Jacó. O chapéu faz de sua aparência uma pessoa eminente, um Venerável Mestre, à semelhança do
monge da Idade Média que dirigia construções feitas em pedra. Por terminar em forma de domo, o
chapéu afirma uma soberania absoluta sobre si e confirma que ele continua desenvolvendo em sua
caminhada de Aprendiz. Ao elevar-se acima da cabeça, o Chapéu é insígnia de poder e luz,
significando conhecimento. Comparar o Chapéu a uma coroa é dar a este o significado de uma
capacidade sobre-humana, transcendente. Este paramento simboliza a obliteração do mundo
material e concentra simbolicamente capacidades na solução de problemas da humanidade, é o
persistir na tarefa de desbastar a Pedra Bruta.
A coroa é como uma antena que simbolicamente se conecta a outra dimensão, uma potencialidade
construída na mente. Em sendo negro, sabe-se pelas leis da física que esta ausência de cor absorve
todos os comprimentos de onda do espectro da luz visível e invisível aos olhos materiais. Isto
permite especular que até linhas de campos de força e outras manifestações energéticas mais sutis
podem ser atraídas por esta coroa. O chapéu do Mestre Maçom funciona assim qual antena que,
simbolicamente, o conecta com aquilo que lhe propicia o sopro de vida e que o faz igual a todos
os seres viventes da biosfera. Ciente de sua relação com o resto das formas de vida, em suas mais
diversas constituições e aparências, o Mestre Maçom se integra com a natureza e desenvolve o
amor fraterno para com os seus iguais, para com toda a vida espalhada pelo Universo, inclusive
com outras possíveis biosferas de galáxias diversas da que abriga o Sol.
E importante estar desperto e consciente que o Chapéu do Mestre Maçom é apenas um paramento,
um artefato material, um Símbolo; o que faz a diferença está debaixo do chapéu, a cabeça, a
capacidade intelectual do portador da coroa e o que este intelecto constrói simbolicamente fora e
acima do Chapéu. Ela constitui a recompensa justa da prova que o Maçom faz ao longo da vida,
por Edificar Templos à Virtude e Cavar Masmorras ao Vício. Simboliza dignidade, poder, realeza,
acesso a um nível de forças superiores, sobrenaturais.
Exige-se esforço pessoal para superar, conhecer e mandar em si próprio, pois é apenas sobre si
mesmo que cada ser tem poder absoluto, incontestável. O iluminado subjuga sua mente e corpo e,
para progredir, bate implacavelmente nas nódoas que levam ao vício e degradação. Mesmo que
sucumba diante da tentação, o simbolismo do Chapéu o fará voltar para a linha reta que conduz ao
Oriente, em direção à luz, ao conhecimento, à sabedoria.
O Chapéu representa o verdadeiro poder que está dentro de si, a inclinação interna positiva, o
coração que ama fraternalmente, tudo em resultado da capacidade de pensar, afiada
constantemente por leitura, estudo e meditação. O Mestre Maçom tem o ministério de ensinar
Aprendizes, Companheiros e outros Mestres Maçons. Aquele Mestre Maçom que desta obrigação
se esquiva não é merecedor da coroa. O Irmão que se desenvolveu em sapiência, aprendeu na
prática que, ao ensinar outros, o seu próprio conhecimento fixa-se mais, os conceitos e princípios
morais que despertam em sua mente agarram-se mais firmemente ao coração e à memória. Na sua
missão de ensinar deve constantemente provocar, instigar, distribuir os seus pensamentos em
palavras e participar de forma proativa, conciliadora e entusiasta de todos os debates com temas
com os quais a Maçonaria, nos diversos Graus, o provoca.
Debaixo do Chapéu, o Mestre Maçom ouve atentamente as peças de arquitetura, oratórias e
discussões de temas com os quais os Irmãos se presenteiam e provocam. É o Chapéu que o freia
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prudentemente em todas as ocasiões em que fica ordeiramente esperando os outros Irmãos
falarem. E nestas ocasiões que treina a arte de ouvir do líder. Debaixo do chapéu ele fica
concentrado, calado, ouvindo e anotando o que os outros Irmãos dizem. Depois ele analisa e
absorve o que está ao seu alcance para suprir seu autoconhecimento, monta estratégias e colabora
empaticamente no tema com seu parecer, postura e comentário. E ao auxiliar a assembleia de
Irmãos com a força do seu pensamento, transmitido por sua capacidade de oratória, além de ajudar
aos outros, ele ajuda principalmente a si próprio. Servir no ensinar não é apenas mais uma razão
para tornar-se merecedor do prêmio, a coroa que está sobre sua cabeça, o Símbolo do seu poder, é
a principal razão de ele lecionar na escola de conhecimento da Maçonaria. Não existe magia ou
mistério; é o servir e a presença constante no grupo que lhe dá poderes que ele nunca imaginava
existirem. E este é um poder natural que ninguém usurpa.
O Chapéu representa uma estrutura educacional apoiada em Três Pontos: racional, emocional e
espiritual; um apoia o outro, formando um tripé. E do equilíbrio propiciado pelo que simboliza o
Chapéu que desabrocha a pessoa completa. Esta educação e o condicionamento elevam o portador
do Chapéu à realeza dos Iniciados nos diversos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, onde é
livre para pensar e ajudar seus Irmãos através de uma razão esclarecida. E pelo estudo diligente,
pelo treinamento dos sentidos, pela convivência constante que ele atinge o ideal, e este lhe confere
realeza, da qual o Chapéu, apesar de sua aparência grosseira, é o Símbolo mais expressivo.
Debaixo do Chapéu é a maneira mais nobre de viver o amor fraterno, a única ação capaz de salvar
a humanidade de um existir miserável. Debaixo do Chapéu aflora a capacidade de ouvir, ensinar e
treinar em Loja, o que faz do Mestre Maçom um líder natural.
Primeiro é importante cuidar de si, porque quem não estiver forte, como ajudará aos outros?
Quem não se ama como amará ao próximo? Na relação com outros e consigo mesmo desenvolve a
capacidade de tornar-se o amigo sincero e serve ao Irmão no que deve ser feito e não no que
aquele deseja; o contrário seria escravidão. E servindo que aflora o líder. Amor fraterno é ação,
não sentimento. O Mestre Maçom que desonra o Chapéu e trata seus Irmãos de forma infame e
autoritária, suas ações podem até estar alicerçadas na lei escrita em papel, mas ele não é um líder
nato, é um tirano. O líder natural é semelhante ao poder que tem uma mãe sobre seus filhos, ela
não precisa impor sua vontade e apenas faz o que deve ser feito para seus rebentos; ela é o melhor
exemplo do líder natural. A mãe que tem necessidade de usar do chicote para dirigir sua casa já
não tem mais capacidade de liderança natural e exerce poder despótico. O Mestre Maçom que
alcança este Grau de entendimento e perfeição, em sua capacidade de liderança, tem no seu
Chapéu a representação simbólica do poder que ele exerce sobre a comunidade.
Ele serve ao Irmão não porque aquele é Maçom e o juramento o exige, mas porque ele próprio é
Maçom e depende igualmente dos confrades. O Chapéu representa a capacidade de liderança, é o
Símbolo da autoridade que não outorga poder de comando sobre os outros, pois ele próprio fica
sujeito a Obediências que lhe são impostas. O Chapéu traduz a perfeita igualdade que deve pairar
entre seus pares.
Mas como falar em igualdade nos diversos Graus entre pessoas desiguais? Todos são iguais
quanto à essência, por estarem providos do mesmo sopro de vida. Na Maçonaria, quanto mais o
Maçom cresce, mais ele se conscientiza que deve servir aos que estão degraus mais baixos da
simbólica escada de Jacó. E o exercício da humildade que lhe dá o devido valor, e é transmitida
pela rota, mole e disforme coroa, confeccionada a partir de um tecido ordinário. Ela poderia muito
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bem ser produzida em aço e cravejada de joias preciosas, entretanto, de que vale um bem material
que pode ser subtraído pelo ladrão ou destruído pela ferrugem? As preciosidades estão debaixo do
Chapéu, na forma de pensamentos e ações, valores que ladrão algum deseja e apenas a morte
destrói.
O Chapéu induz seu portador a naturalmente usar do dever de governar de acordo com a
necessidade da coletividade. O Chapéu representa que seu usuário está fortalecido e não se curva
perante desmando, futilidade ou arbitrariedade. E o Chapéu que impede aquele que o usa de
transformar-se em déspota. Isto é muito bem retratado quando em sua Loja o bom Mestre Maçom
ouve e serve aos outros. E o Chapéu que inspira o propiciar dos meios de concentrar forças para
produzir os nobres e elevados anseios dos Irmãos do Quadro.
Longe de exercer a autoridade emanada do Chapéu de forma cruenta, o humilde e prudente Mestre
Maçom torna-se líder natural. Ao obter poder servindo ao próximo, ele já é parte da realeza que
representa o seu Chapéu, e isto lhe dá a distinção de participar da natureza celeste de seus dons
sobre- -humanos, transcendentes. E do Símbolo do Chapéu, do que está debaixo deste, que
provém a ação e a capacidade de influenciar os outros a fazerem o que precisam fazer para se
tornarem felizes. E a ação do amor em benefício da humanidade. E a ação de construir Templos à
Virtude. E a ação 4a vivência do amor fraterno debaixo da orientação dos eflúvios provenientes da
coroa, do poder que emana do Chapéu do Mestre Maçom servidor.
A sapiência é a busca das energias e coisas mais elevadas; algo bem diferente de sabedoria.
Enquanto a sabedoria pode ser confundida com prudência, pois diz respeito apenas aos assuntos
materiais e de como o homem age, a sapiência é muito mais importante. A Maçonaria trabalha a
sabedoria que leva à luz da sapiência. A filosofia maçônica é sapiente. A Coluna da Sabedoria é a
antena simbólica de onde emana uma luz de modo que cada um que porta um reles chapéu mole,
cada um a sua maneira, desenvolve sua sapiência para as coisas mais elevadas. O Chapéu como
paramento, Símbolo que o Mestre Maçom usa qual coroa em câmara do meio, torna-o igual
aos demais, nivelando-o a todos os Irmãos Maçons espalhados pelo Universo, para honra e à
glória do Grande Arquiteto do Universo, de onde todos recebem a luz da sapiência.
Autor: Charles Evaldo Boller
Fonte: Revista A Trolha
Bibliografia
BAYARD, Jean-Pierre. A Espiritualidade na Maçonaria: Da Ordem Iniciática Tradicional às
Obediências. Tradução: Julia Vidili. I a ed. São Paulo: Madras, 2004; BENOÍT, Pierre; VAUX, Roland
de. A Bíblia de Jerusalém, título original: La Sainte Bible, tradução: Samuel Martins Barbosa. I a ed. São
Paulo: Paulinas, 1973; BOUCHER, Jules. A Simbólica Maçônica: Segundo as Regras da Simbólica
Esotérica e Tradicional, título original: La Symbolique Maçonnique. Tradução: Frederico Ozanam
Pessoa de Barros. I a ed. São Paulo: Pensamento Cultrix, 1979; FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de.
Dicionário de Maçonaria: Seus Mistérios, seus Ritos, sua Filosofia, sua História. 4a ed. São Paulo:
Pensamento Cultrix, 1989; HUNTER, James C.. O Monge e o Executivo: Uma História Sobre a Essência
da Liderança, título original: The Servant, tradução: Maria da Conceição Fornos de Magalhães. I a ed.
Rio de Janeiro: Sextante, 2004; PARANÁ, Grande Loja do. Ritual do Grau de Mestre Maçom do Rito
Escocês Antigo e Aceito. I a ed. Grande Loja do Paraná. Curitiba, 2004.
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Coluna da Harmonia
O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados.
É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia
Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande
Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do
Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões
Maçônicas. - valsechibr@gmail.com
Coluna da Harmonia – Nr. 59
Música Barroca: Indicadores de Velocidade
No período Barroco, surgiram os Indicadores de velocidade das composições. Indo do
mais lento para o mais veloz a progressão dos advérbios é a seguinte:
1) Grave;
2) Lento;
3) Adágio;
4) Andante;
5) Moderato;
6) Allegro;
7) Presto.
Às vezes são acompanhados por outros advérbios ou locuções que reforçam, ex.:
“molto” ou atenuam, ex.: “un poco” ou “quasi”.
Para ilustrar a 59ª Coluna da Harmonia, vamos ouvir o Adágio de “Spartacus” de
Khachaturian.
 39 - Adagio de 'Spartacus' (Khachaturian).mp3
6 – Coluna da Harmonia nr. 59
Ademar Valsechi
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(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis
01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão
11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul
13/12/1983 Nova Aurora Criciúma
18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo
20/12/2003 Luz Templária Curitibanos
22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis
21/12/1999 Silvio Ávila Içara
Data Nome da Loja Oriente
02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau
02/12 Lauro Muller São José
06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma
07/12 Voluntas Florianópolis
09/12 Igualdade Criciumense Criciumense
11/12 Xaver Arp Joinville
13/12 Padre Roma II São José
14/12 Montes de Sião Chapecó
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Dezembro
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GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste
02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis
04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó
05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó
08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão
11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville
11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara
11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville
12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis
13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis
13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça
16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco
16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque
17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó
17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis
20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador
28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras
28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes
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AMEM-BRASIL] AMEM-BRASIL
na Camara de Deputados e CFM em Brasília
Ir.'. Alfredo Roberto Netto
roberttinetto@uol.com.br
www.amem-brasil.org.br
Fone: (11) 9.9686.7324 - VIVO
“Tolerância não é conivência com situações irregulares, despotismo, tirania,
mentiras, falsidades, inveja e tantas outras situações negativas.”
Hercule Spoladore
Do Irmão Alfredo Roberto
Assunto: [AMEM-BRASIL] AMEM-BRASIL na Camara de Deputados e CFM em Brasília
Associação de Médicos Maçons
Meus IIr.’.
No dia de ontem, 07/12/2016, quinta-feira, o Presidente da AMEM em companhia do Diretor
Jurídico da sociedade, Ir.’. Ademar Távora Neto, estiveram em Brasília para audiência com
o Ir.’. e Deputado Federal Antonio Goulart objetivando o encaminhamento do Projeto de
Lei (PL) que determina a criminalização da agressão aos médicos e profissionais de saúde no
exercício da profissão, uma das principais bandeiras da AMEM.
Segundo o Deputado Ir.’. Goulart, haverá dois encaminhamentos do PL: a primeira ,
via emenda no projeto de alteração do Código Penal, onde ele é membro da Comissão; a
segunda, via Projeto de Lei, onde seguirá a tramitação normal.
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Ir.’. Ademar Távora Neto, Ir.’. Deputado Antonio Goulart e Ir.’. Alfredo Roberto Netto
Apresentou-se ao nobre Deputado os elementos que fundamentam a presente
solicitação, onde pesquisa divulgada pelo CREMESP – Conselho Federal de Medicina de
São Paulo, no Editorial do “Jornal do CREMESP” de nº 327 de julho de 2015, sete de cada
10 médicos já passaram por algum tipo de violência durante o exercício profissional. Destes,
63% relataram agressão psicológica, 10% física, e 4% vivenciaram algum tipo de
cyberbulling. Quanto mais jovem o profissional, maior o registro de ataques, além da
evidência de que as mulheres são as vítimas preferenciais.
A veracidade desta estatística é por nós constatada rotineiramente, visto atuarmos
profissionalmente em dois hospitais públicos na periferia de São Paulo, um deles Hospital
Escola da Faculdade de Medicina do ABC.
Seguramente, o caos da Saúde brasileira, exposto na realidade dos Hospitais
sucateados, na eliminação de milhares de leitos hospitalares a título de economia, a falta de
um plano de carreira para os médicos e de seus baixos salários, dos valores pífios e irrisórios
pagos pelo SUS às Instituições, além do despreparo dos profissionais mais jovens formados
pela inadvertida abertura de inúmeras faculdades de Medicina, sem a capacidade mínima
de formação ideal destes profissionais, somado a uma campanha sistemática de formação de
opinião popular de que a falta de médicos é a causa responsável pelos problemas da Saúde
no Brasil, são alguns dos vetores que geram animosidade social que resulta nos fatos de
violência já relatados.
Na sequência, a Diretoria da MEM-BRASIL dirigiu-se à sede do CFM – Conselho
Regional de Medicina, onde foram cordialmente recebidos pelo seu Presidente Dr. Carlos
Vital, onde se solicitou e alcançamos o apoio deste órgão classista ao PL citado.
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Ir.’. Ademar Távora Neto, Dr. Carlos Vital – Pres. CFM e Ir.’. Alfredo Roberto Netto
Vale lembrar que a aprovação deste Projeto de Lei trará proteção e benefícios não
somente aos médicos, como também a todas as demais classes profissionais que trabalham
na saúde.
A partir de agora, será fundamental a nossa articulação juntos aos nossos pares, para
se mobilizarem em seus Estados e Regiões, perante aos Deputados Federais, solicitando
somarem seu apoio ao trabalho do Deputado Goulart na tramitação do referido projeto, fato
este de extrema necessidade para o sucesso da empreitada.
Agora é a parte de cada um.
É assim, entendemos, que somando o trabalho de cada um de nossos associados, cada
qual em sua área de influência, é que alcançaremos nossos objetivos.
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Juventude e Modernidade
O Irmão Geraldo Ribeiro da Fonseca, MI da Loja Regeneração Barbacenense, a convite do
irmão Brenildo Aires do Carmo, compareceu em Rio Novo-MG numa convenção dos jovens da
Ordem dos De Molays, onde proferiu palestra com o título " Juventude e Modernidade" .
Na ocasião visitou a Loja Culto ao Dever e se inteirou de sua história, visitando o Museu mantido
pela Loja, no casarão que pertenceu ao botânico e Maçom Chico Boticário.
O Irmção Geraldo envia alguns registros, como a do Quadro com a imagem do Alferes Tiradentes
(Sem barba) que faz parte do acervo do Museu daquela Loja.
Ao lado do quadro a óleo, retratando o Alferes Tiradentes,
está fixada a seguinte justificativa:
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 29/34
Figura do Alferes , percorrendo, a cavalo, o VALE DO RIO NOVO na região dos Sertões
proibidos do Leste mineiro:
No bornal, sobre o cavalo, está o Livro da Constituição dos E.U.A ., editado em francês,
considerado o Catecismo da Ideologia Republicana e da Inconfidência Mineira. Este livro,
pertencente a Tiradentes, foi apreendido em Vila Rica e serviu de Prova nos Autos da Devassa
que o levaria à condenação por morte na forca.
Destaca-se que, além desse precioso quadro, que a Loja” Culto ao Dever” mantém um museu
muito bem instalado e preservado com rico acervo sob os cuidados atentos do irmão Brenildo
Aires do Carmo.
Além de culto historiador, o irmão Brenildo, competente advogado e Professor foi Venerável
daquela Centenária Loja por vários mandatos e dois de seus filhos que são memnbros do quadro
da Loja, sendo um deles é o atual Venerável Mestre.
Vale a pena visitar Rio Novo e o Museu, mergulhando na história da região do antigo Sertão
do Leste Mineiro, onde Francisco de Paula Leopoldino Araújo, o CHICO BOTICÁRIO, fundou
a Loja “Culto ao Dever”, atuando em diversos cargos e se destacando na Oratória.
Minas Gerais, o Brasil e o mundo quedaram-se às descobertas científicas de Chico Boticário no
campo da botânica.
Quadro a óleo retratando a figura do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Acervo da
Centenária Loja Maçônica Culto ao Dever- Oriente de Rio Novo-MG.
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 30/34
Foto do estandarte da Centenária Loja Maçônica Culto ao Dever ao Oriente de Rio Novo -MG.
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 31/34
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 10 de dezembro:
O Som
Na vida tudo vem expresso em sons; na Loja, afora o fundo musical, apresentam-se os
sons da palavra, dos timbres e da respiração.
O da Respiração é uma questão vital, constante e quase imperceptível.
O da Palavra é o mais Harmônico; o dos timbres, a sonoridade é normalizada dentro
dos rituais.
O Som surgido da palavra caracteriza cada maçom, que se expressa com maior ou
menor intensidade, mas que produz sons adequados às suas personalidades; a palavra
é facilmente identificável.
Os sons harmoniosos de um discurso, técnica e animicamente produzidos, atingem o
objetivo e são captados com interesse e amor.
Portanto, quando usarmos da palavra, dentro ou fora da Loja, imprimindo doçura,
firmeza e, sobretudo, harmonia.
O som atinge o alvo e, por um fenômeno físico, tem retorno e volta para quem o
produziu; volta alimentado de bem-querer, satisfação e positivismo.
Não desperdicemos nossas palavras; devemos proferi-las com boa intenção, porque se
forem duras, o seu retorno será também muito duro.
A palavra é um dom divino; não falemos em vão, egoísta e vaidosamente, seja o
nosso sim, sim; o nosso não, não.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 363.
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 32/34
Foto da Fachada principal da Grande Loja da Argentina
situada a Calle Tte. Gral. Juan D. Perón
Buenos Aires. www.masoneria-argentina.org.ar
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 33/34
(pesquisa e arquivo JB News, vídeos da internet e colaboração de irmãos)
1 --- Desistir X Insistir
Desistir x Insistir.mp4
2 – Casa Portuguesa:
casa portuguesa.mp4
3 – Equilibrista:
Equilibrista.mp4
4 – Parque Floral:
el-parque-floral-de-ashikaga-milespowerpoints.com.pps
5 – Faustão vs. Compaixão:
Faustao_vs_Compaixao.pps
6 – A Natureza é assim:
a Natureza Eh Assim - Espetacular.pps
7 - Filme do dia: “Fogo contra Fogo ” - dublado
https://www.youtube.com/watch?v=Lur1JGiS42A
JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 34/34
O Irmão Adilson Zotovici,
Loja Chequer Nassif-169
de São Bernardo do Campo – GLESP
escreve aos sábados e
esporadicamente em dias alternados
adilsonzotovici@gmail.com
COMPARAÇÃO
Não há mesmo comparação !
Sobre o que verso agora
Dos livres pedreiros a ação
De hoje com os de outrora
Aumentou a população
D’Arte Real mundo afora
Mas discreta, sem vibração
Tanto aqui como lá fora !
Cresce a comunicação
Decresce ação muito embora,
Adormece a interação
Algo contra, sem demora,
A torpeza, a corrupção
A humanidade implora !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.263 – Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrBarbosa Nunes – Jovens buscam internet para fugir da solidão e acabam sozinhos (artigo 305) Bloco 3-IrMario López Rico – Las siete artes liberales ( 4 de 8) – Trivium III - Retórica Bloco 4-IrPaulo Roberto – A Maçonaria e suas Lendas Bloco 5-IrCharles Evaldo Boller – A Coroa (O Ponto Dentro do Círculo) Bloco 6-IrAdemar Valsechi – Coluna da Harmonia nr. 59 Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 10 de dezembro e versos do Irmão e Poeta Adilson Zotovici
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 2/34 10 de dezembro  741 - É eleito o Papa Zacarias.  1510 - Goa rende-se às forças portuguesas comandadas por Afonso de Albuquerque.  1520 - Martinho Lutero queima, em Wittenberg (Alemanha), a bula de excomunhão Exsurge Domine, decretada contra ele pelo papa Leão X.  1652 - Vitória Holandesa na Batalha de Dungeness na Primeira Guerra Anglo-Holandesa.  1815 - Criação do concelho do Cartaxo.  1817 - Mississippi se torna o vigésimo estado norte-americano.  1825 - O Brasil e as Províncias Unidas (atual Argentina) entram em guerra.  1844 - Horace Wells descobre as propriedades anestésicas do óxido nitroso.  1848 - Luís Napoleão, o futuro Napoleão III, é eleito presidente da República Francesa.  1898 - Termina a Guerra Hispano-Estadunidense com a assinatura do Tratado de Paris, pelo qual a Espanha perde o domínio sobre Cuba, Porto Rico e Filipinas.  1901 - Realiza-se a primeira entrega oficial dos Premios Nobel em Estocolmo e Oslo.  1925 - Nova aparição de Nossa Senhora à religiosa Lúcia de Jesus dos Santos, em Pontevedra, Espanha.  1933 - Guerra do Chaco: contra-ataque boliviano, que acabou mal-sucedido.  1934 - Fundação da cidade brasileira de Londrina, no Paraná. Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 345 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente) Faltam 21 dias para terminar este ano bissexto Dia Internacional dos Direitos Humanos e Dia do Palhaço Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 3/34  1941 - Batalha de Singapura: torpedo japonês afunda o HMS Prince de Wales e HMS Repulse (v. Lista de batalhas da Segunda Guerra Mundial).  1945 - Os Países Baixos são admitidos como Estado-Membro da ONU.  1948- A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas - ONU.  1953  Provincialização do Território Nacional de Misiones, na Argentina.  Fundação da cidade matogrossense de Alto Garças (Brasil).  Fundação da cidade matogrossense de Rondonópolis.  1970 - É fundada em Nova York, Estados Unidos, a legendária equipe de futebol New York Cosmos.  1984 - Proibida a tortura, de acordo com a Convenção das Nações Unidas - Na atualização da convenção de Genebra pelo alto colegiado da ONU.  1991  A região de Nagorno-Karabakh proclama sua independência.  Conclusão do acordo do Conselho Europeu sobre o Tratado de Maastricht, entre doze países da Europa.  1998 - Instituição do Dia Internacional dos Direitos Animais pela ONG inglesa Uncaged.  1999  A associação Médicos sem Fronteiras recebe o Prêmio Nobel da Paz.  Fernando de la Rúa é empossado na presidência da Argentina, sucedendo Carlos Menem.  2007 - Cristina Kirchner, primeira mulher eleita para a presidência da Argentina, é empossada no cargo. 1860 Instalação da Colônia Nacional de Angelina, denominação dada em homenagem ao então ministro da Agricultura, Ângelo Muniz da Silva Ferraz, que foi o primeiro diretor Carlos Otto Schalappal. 1954 Lei Nr. 1171 criou as comarcas de Itaiópolis, Palmitos, Mondaí, Capinzal, Ituporanga, Turvo e Xanxerê. 1735 Membros de uma Loja Maçônica de Rotterdam foram presos. Levados a um magistrado, este entrou para a Fraternidade e fez cessar as perseguições. 1854 Fundado o Supremo Conselho Prince Hall para a Maçonaria negra americana Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal Fatos históricos de santa catarina De Irmão para Irmão As publicidades veiculadas no JB News são cortesia deste informativo, como apoio aos irmãos em suas atividades profissionais. Valorize-os, preferindo o que está sendo anunciado.
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 4/34 Na Rua Geral dos Ingleses nr. 6040 você encontra a Templa Bier – a melhor cerveja artesanal no melhor happy hour Agora o happy hour nos Ingleses tem lugar certo! Venha viver uma nova experiência na Templar Bier, a primeira cervejaria com produção própria no Norte da Ilha. Esperamos por você! Aberto de terça a domingo a partir das 19hs. Música ao vivo todos os dias! E com o atendimento por Três Irmãos Templários!
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 5/34 Natal Tempo de Amar Irmãos Produzi um novo CD Natal Tempo de amar 2016 São 25 musicas para tocar nesse natal Algumas inéditas, e regravações cantadas Musicas de harpa e sax Uma seleção escolhida para a Noite Feliz que nasce novamente o Menino Jesus. Para presentear amigos, clientes. Anexo modelo de cd exclusivo para presentear. Unitario 15,00 Londrina 20,00 outras cidades correio incluído Maiores quantidades mínimo 50 – á negociar link das canções: https://www.youtube.com/watch?v=_4etf7FIKRU TFA WILAMR WILMAR
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 6/34 Malhete da Fraternidade Nesta promoção, na compra de dois kits, a Loja leva o terceiro grátis, o que vale dizer, de R$ 235,00 cada kit, nesta promoção fica por apenas R$ 125,33. Aproveite. Sua Loja merece Iniciar o ano com Malhetes novos. Podemos gravar o nome dos Irmãos, os Cargos ou o nome da Loja, tanto nos Malhetes como nas Caixas. Um TFA Paulo Velloso M.'.M.'. Técnico em Óptica Cel. (48) 8408-2446 paulo@paulovelloso.com.br
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 7/34 INFORMATIVO BARBOSA NUNES Artigo nr. 305 JOVENS BUSCAM INTERNET PARA FUGIR DA SOLIDÃO E ACABAM MAIS SOZINHOS Já na edição de 03 de junho de 2011, o programa Globo Repórter enfocava a solidão das pessoas na era das redes sociais, onde o ser humano nunca esteve mais conectado aos seus semelhantes em toda sua caminhada, através do mundo digital. Ao mesmo tempo que a internet abriu um mundo novo e revolucionou todas as formas conhecidas de relacionamento entre pessoas, comunidades e países, as pessoas nunca estiveram mais solitárias e nunca se registrou tantas ocorrências de doenças psíquicas como os diversos transtornos de ansiedade, comportamentos originários de carência afetiva. Todos estamos conectados, linkados e interligados aos outros através das redes sociais, com a mesma finalidade, aproximar pessoas. Entretanto, nunca estivemos tão distantes da conexão entre as pessoas, seja afetiva ou socialmente. Preferimos passar mais tempo conectados através do computador, tablet, celular ou qualquer outro dispositivo móvel ou não, do que se encontrar fisicamente, para poder interagir no mundo real. Conforme dados obtidos na revista digital “Desacato”, da Cooperativa Desacato, no artigo “Sozinhos na multidão: A solidão na era das redes sociais”. Há cerca de 30, 40 anos atrás, as comunicações eram difíceis e esperando por tempo longo, mas a solidão era menor, os relacionamentos faziam parte da rotina, as famílias se 2 – Jovens buscam internet para fugir da solidão e acabam sozinhos - Barbosa Nunes - artigo nr. 305
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 8/34 reuniam e os jovens se encontravam. Festas folclóricas, incentivo aos eventos cívicos, as praças públicas eram seguras e pontos animadores para aproximar adolescentes e corações, a droga menos presente e o tempo menos estressado. Hoje a sociedade em que vivemos, pelas comunicações eletrônicas afasta mais do que aproxima as pessoas. O oposto social contemporâneo é convivermos o dia a dia com tanta gente e ao mesmo tempo sentirmos solitários. A solidão do poder, da riqueza, dos bem e mal casados, do trabalho apressado, da criança cujos pais são egoístas e sem afeto, a solidão dos velhinhos rejeitados com suas memórias e muitas vezes abandonados nos asilos onde se tornam esquecidos dos familiares. A solidão das crianças órfãs, a solidão dos enfermos hospitalizados, a solidão do desempregado, hoje no Brasil, superior a 12 milhões. A solidão do operário retirante que deixou a família para trabalhar na cidade grande. O número de solitários está aumentando. São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, conforme cifras da Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílios, estão à frente com mais pessoas vivendo isoladas. Dados transcritos da “Revista Espaço Acadêmico”. Quanto à solidão dos idosos, recordo-me de uma reportagem do Jornal Folha de São Paulo, quando a jornalista perguntou a uma idosa hospedada em um instituição de alto nível, em conforto e assistência: “Qual é o maior mal que a senhora sofre?” Ela, bem cuidada, com olhar distante e semblante ausente, respondeu: “É o mal da solidão”. Voltando então ao título deste artigo, inspirado no Globo Repórter, que abriu a reportagem chamando para a reflexão: “Por que o mundo virtual atrai jovens que se sentem sós? Psicólogo afirma que na web o adolescente garante o anonimato e afasta os receios. Só que a proteção também é virtual e pode levar a doenças e distúrbios emocionais”. Registro seu inteiro teor. “O aposentado Raimundo Figueiredo é sábio. A experiência de 86 anos de vida foi fundamental para ajudar a driblar os males da solidão. É preciso mesmo ser forte. Essa força que nem sempre aparece para milhares de jovens solitários. Diante da dificuldade de fazer amigos e se integrar a outros grupos, eles se escondem atrás de uma tela de computador e se viciam no anonimato. “Eu comecei a perceber quando o chamava para almoçar, para comer, e ele falava ‘estou indo’. E este ‘estou indo’ ia longe”, conta uma mãe que não quis se identificar. Para proteger o filho, ela se esconde, mas é corajosa na hora de nos contar essa história. “Ele já chegou a ficar até 15 horas. Quando ele parava, era uma parada muito rápida. Engolia tudo em poucas mordidas. Às vezes, eu chegava e brincava: ‘você não tem um aparelho digestivo, mas um escorredor de alimentos’”, lembra. Entrar e não sair da internet era a válvula de escape de um menino ansioso, irritado e de temperamento explosivo. Na escola, ele se mantinha longe dos colegas e era sempre muito calado. Abandonou tudo o que fazia, até que a mãe pediu ajuda médica. O adolescente foi atendido pelo psicólogo Cristiano Nabuco, que coordena o Grupo de Dependentes de Internet, do Hospital de Clínicas de São Paulo. Ele não tem dúvida: a solidão pode levar a compulsões, e hoje a internet está entre as mais perigosas. “Se torna uma doença, quando um indivíduo, efetivamente, não consegue mais se relacionar com as
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 9/34 pessoas a sua volta, onde a realidade concreta se torna tão ameaçadora, que ele se refugia na internet. Nunca deixo de mencionar um paciente que atendi que chegava a ficar 35 horas conectado de maneira ininterrupta”, revela. Mas o que tem de tão fascinante no mundo virtual? Por que ele anda atraindo tantos jovens que se sentem sós? “Você garante o seu anonimato e, dessa maneira, afasta muito seus receios, suas inseguranças e, principalmente, o seu medo de não ser aceito. É uma janela para o mundo onde você se sente completamente protegido”, afirma o psicólogo. Só que a proteção também é virtual. E pior: pode levar a doenças, a sérios distúrbios emocionais. O filho dela precisou de acompanhamento médico e terapias durante 18 meses. O resultado foi melhor do que ela esperava. O filho já teve alta. “Ele passou a ter amigos, a participar de jogos. Chegou a ser goleiro em um time que eles formaram, entre amigos. No final do ano, parou de trabalhar e disse que ia se dedicar para o vestibular e passou em duas faculdades, revela a mãe do jovem”. Concluo com a frase: “Somente a presença ativa de outro ser humano pode dar sentido ao vazio da solidão”. Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil - barbosanunes@terra.com.br Ilustres Confrades Acadêmicos: Venho convidá-los para participarem do jantar de encerramento do ano acadêmico de 2.016. O local será na Churrascaria Riosulense no dia 15 de dezembro (quinta-feira) a partir das 19,30 horas. Solicito aos Confrades confirmarem presença com o Confrade Secretario Ruben pelo telefone - 048 - 99972.5934. Edy Genovêz Luft Presidente
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 10/34 O Irmão Mario López Rico é de La Coruña – Espanha. Escreve aos sábados. Responsável pela publicação espanhola Retales de Masononeria mario.lopezrico@yahoo.es - retalesdemasoneria.blogspot.com.es Las siete artes liberales (4 de 8) Trivium III - Retórica El ser humano es un animal social y parte de la sociabilidad depende de la mayor o menor facilidad de comunicación que podamos tener con nuestros semejantes. Cuando todo va bien es sencillo conversar con los demás; pero cuando aparecen los problemas es necesario también convencer a nuestro interlocutor de las razones que hemos tenido que tomar y/o ejecutar para dar solución al problema. Esto ya no es tan simple, no llega con hablar, hay que saber hablar, hay que hacerlo con propiedad y convicción y, sobre todo, mostrando que tenemos confianza en nuestros argumentos: en resumidas cuantas, tenemos que ser retóricos. La retórica se puede definir como el “Arte de expresarse con corrección y eficacia, embelleciendo la expresión de los conceptos y dando al lenguaje escrito o hablado el efecto necesario para deleitar, persuadir o conmover.” No se sabe muy bien donde nació la retórica ni cuando, si bien es muy probable que sea tan antigua como el hombre ya que siempre uno ha tenido que convencer al otro; pero lo que si podemos decir es que, desde el punto de vista de los historiadores, la retórica tiene su origen en la Grecia clásica donde se entendía, en palabras de los tratadistas clásicos, como el ars bene dicendi, esto es, la técnica de expresarse de manera adecuada para lograr la persuasión del destinatario. Posteriormente fue muy empleada en Roma donde para poder moverse en el Senado había que ser hábil en el arte de la elocuencia. Si nos ceñimos a los conceptos meramente históricos, se dice que la retórica nació en la antigua Grecia alrededor del año 485 a. C. en la ciudad siciliana de Siracusa, cuando Gelón y su sucesor Hierón I, expropiaron las tierras a sus ciudadanos para adjudicárselas a miembros de su ejército personal. Más tarde, con la llegada de la democracia y el derrocamiento de los tiranos, los perjudicados pretendieron recuperar sus propiedades, y esta situación provocó una serie de pleitos en los que se manifestó la importancia de la elocuencia o arte de hablar bien y persuasivamente para conseguir las recuperaciones pretendidas. Así pues, su origen no está vinculado a lo literario 3 – Las siete artes liberales (4 de 8) – Trivium III - Retórica - Mario López Rico
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 11/34 sino a lo judicial, y estrechamente relacionado con lo político: la palabra pública y libre se relaciona con la retórica. La retórica demostró pronto su utilidad como instrumento político en el régimen democrático, siglo V a. C., divulgada por profesores conocidos como sofistas, entre los cuales los más conocidos fueron Protágoras de Abdera y Gorgias. Para estos maestros de retórica que fueron también filósofos, no existe una única verdad y con el lenguaje sólo se pueden expresar cosas verosímiles. Sin embargo, otros como Platón o Sócrates la criticaron fuertemente. Tanto para Platón como para su maestro Sócrates, la esencia de la filosofía reposaba en la dialéctica: la razón y la discusión conducen poco a poco al descubrimiento de importantes verdades. Platón pensaba que los sofistas, que empleaban la retórica, no se interesaban por la verdad, sino solamente por la manera de convencer. Pero estas oposiciones de poco valieron y en la antigua Grecia se desarrollaron lo que podríamos denominar tres estilos de retórica:  Jurídica defensiva: Solón estableció que cada persona debía defenderse en persona ante un tribunal, lo que llegó a la aparición de los logógrafos, unos artesanos que se dedicaban a confeccionar discursos para quienes no sabían hacerlos a cambio de un dinero. Así autores como Antifonte, Lisias (que destacó por su naturalidad y aticismo), Iseo (famoso por su habilidad en la argumentación) y el más famoso de todos ellos, Isócrates, fueron logógrafos. Éstos poseían también una preocupación estilística y procuraban que el estilo del discurso se ajustara a la personalidad y condición social de quien debía memorizarlo y pronunciarlo.  Deliberativa: En los siglos V y IV a.C., el sistema político ateniense era la democracia radical que consistía en que todo ciudadano ateniense mayor de edad y varón podía exponer en la Asamblea sus puntos de vista sobre los asuntos de la polis. Para poder hablar en la Asamblea era necesario ser un orador excelente.  Epidictico: El tercer género retórico que se desarrolló en Atenas abarca los discursos que tienen lugar en ocasiones especiales, por ejemplo, en un funeral y cuyo principal objetivo es reforzar los valores de una comunidad. El discurso Epidíctico más importante de la Atenas Clásica es el Discurso Fúnebre de Pericles. Podríamos seguir nuestra clase de historia sobre la retórica comentando la oratoria de Cicerón o hablar de los doce libros de Quintillano de Instituciones oratorias o, ya más recientemente, citar la obra Elementos de retórica literaria, de Heirnisch Lausberg, publicado en 1975 en España. Sin embargo, no lo haré, si el lector desea profundizar en la evolución histórica de la retórica existe bibliografía más que suficiente para que pueda sumergirse en dicho mar cuando lo desee. Para terminar veamos como deberíamos estructurar un discurso o exposición para que su retórica fuera correcta, otra cosa es que logremos el objetivo buscado. La elaboración del discurso verbal y su exposición ante un auditorio son aspectos que exigen la atención a cinco dimensiones que se complementan entre sí: En cuanto a estructura lingüística, el discurso está conformado por la inventio, la dispositio y la elocutio; En cuanto a actividad oral, el discurso está configurado por la memoria y la actio.
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 12/34  Invetio: Establecer los contenidos del discurso, es decir, seleccionar de los temas que dominamos mejor, aquellos que pueden ayudar a convencer al auditorio de lo que nosotros queremos.  Dispositio: Como vamos a estructurar el discurso. Generalmente se suele dividir en tres partes. o Exordium o parte inicial donde se presenta el objetivo a lograr y se busca captar la atención. Debe ser clara y breve. o Narratio donde se expone la tesis del que habla, es la parte más extensa y debe narrar todo lo necesario para que el oyente puede comprender después las argumentaciones finales del narrador. o Argumentatio donde se dan las razones que sustentan la tesis. Aquí se exponen todas las pruebas que confirmar lo que hemos narrado y se puede aplicar – se debe aplicar – la dialéctica adecuadamente. Dentro de este punto podemos hablar de la peroración, que busca inclinar la voluntad del oyente hacia nuestro favor ya sea suscitando afectos, compasión, piedad….  Elocutio: Es el modo de hablar, es decir, el como presentamos todo lo anterior. Debemos hacerlo de modo vistoso haciendo uso de las figuras literarias expresivas como paráfrasis, paradojas, evidentia, demostratio….  Memoria: Que voy a decirles aquí que no sepan. Evidentemente, los discursos tienen más impacto si uno se los sabe de memoria que si tiene que andar leyendo unos papeles. Dado que no todos disponemos de una buena memoria natural se hace necesario recurrir a la memoria artificiosa, es decir, aplicar reglas de mnemotecnia.  Actio: El que habla retórica debe tener algo de actor, es necesario interpretar el discurso, modular la voz para resaltar lo que nos interese y gesticular adecuadamente, todo ello en consonancia con el contenido del texto. Y aquí lo dejo querido lector, ahora es su turno de estudiar. Con esta entrega hemos terminado las tres artes liberales que componen el Trivium. La próxima entrega comenzaremos con las que componen el Quadrivium. Próxima entrega: Las siete artes liberales (5 de 8) - Quadrivium I - Aritmética Sobre el autor Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente en su logia madre Renacimiento 54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de 2010. A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del Arco Real de Jerusalén y Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york) Miembro Fundador Capitulo Semper Fidelis nº 36 de Masones del Arco Real el 18 – Oct – 2014 Miembro Fundador Consejo Mesa de Salomón nº 324 de Maestros Reales y Selectos (Masonería Criptica) el 20 – Feb - 2016
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 13/34 Ir. Paulo Roberto - MI da Loja Pitágoras nr. 15 Grande Secretário Adjunto Guarda-Selos da GLSC e Membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras Escreve aos sábados neste espaço. prp.ephraim58@terra.com.br Paulo Roberto T A Maçonaria e suas Lendas “Narrativa de caráter maravilhoso, em que fatos históricos são deformados pela imaginação popular ou pela invenção poética. As lendas frequentemente contêm um elemento real, mas às vezes são inverídicas.” Bom, segundo um dicionário considerado informal junto a outros, muito nos arriscamos em atribuir à definição acima grifada para o que venha a ser considerada uma “Lenda”. Ainda mais que a Instituição Maçônica pelo seu surgimento e questionamentos outros, dão uma larga margem para que isso aconteça! Logo... Sejamos todos, parte dessa suntuosa fábula! Assim sendo, vamos começar com a “Lenda de Enoc” (realce-se que nos Rituais, assim como, no Livro de Gênesis, vem grafado como “Enoch” (Enoque). Devemos aqui lembrar que semelhantes fatos encontram sua devida sustentação na base histórica e fundamental do Grau 13, quando nos lembra à referência à hierarquia maçônica passando a se denominar “Cavaleiro do Real Arco” / “Real Arquiteto”, isso no Rito Escocês Antigo e Aceito – R.: E.: A.: A.:, independendo da Obediência onde esteja sendo praticado. Mas, “O profeta Enoque, iluminado por um sonho divino, escondeu sob um dos nove arcos que se referiam às qualidades do Grande Arquiteto do Universo, um Delta em pedra tipo ágata sobre o qual, estava escrito de forma esculpida no metal ouro, o “Nome Indizível”, do Ser Supremo. Junto ao Delta, o profeta também escondeu duas Colunas, uma de mármore sobre a qual havia gravado a chave para a pronúncia do “Nome Indizível” e a outra em bronze, onde escrevera os princípios da ciência. Salomão encarregou a três Grandes Mestres arquitetos de procurarem por esse tesouro e os mesmos encontrando o Templo, ao final da nona volta, encontraram o Delta e a Coluna de Bronze, pois segundo explica a Lenda, a de mármore havia sido destruída pelas águas do Dilúvio Universal.” 4 –A Maçonaria e suas Lendas Paulo Roberto
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 14/34 Em tese, a lenda é de muita simplicidade, mas contém toda a filosofia maçônica, tal como deveremos apreciá-la no decorrer da presente narrativa. Entretanto, antes de mais nada, achamos por bem destacar o fundamento verídico da fábula, no relato bíblico como se referem os trechos do Livro de Gênesis, no Evangelho de São Lucas e nas Epístolas de São Paulo aos Hebreus e a de Judas. Em tempos idos, o Livro de Enoque fazia parte do Antigo Testamento, mas foi, sem qualquer esclarecimento, retirado da História Sagrada. Mas, mesmo assim, encontraram-se referências à existência de dois personagens com o nome de Enoque: um, o primogênito filho de Caim e o outro, como genitor de Matusalém (Metusalém, Metuselá ou Metusalah). Para o que se está escrevendo, tudo indica que o nosso personagem seja, realmente o último, pois, ao construir sob a terra um Templo para guardar com a devida segurança o “Nome Indizível”, o fez, na expectativa do acontecimento do Dilúvio Terrestre. Talvez, até, por essa motivação, seu livro é considerado profético, uma espécie de Apocalipse, mas que a Igreja de Cristo, não admitiu, por questões doutrinárias que na época não lhe convinha. Atualmente, possuímos muitas obras, posto que totalmente esgotadas que só se encontram nas Bibliotecas especializadas da Santa Sé e de alguns outros países do continente europeu, que tratam do assunto especificado. Podem ser, pelos motivos aqui lembrados, consideradas para a maioria dos curiosos inatingíveis, pois, além do mais, são escritas em Latim, língua não falada na atualidade, a não ser por parte do clero e segmentos a ele ligados. Ainda bem que para a Instituição Maçônica, o Livro de Enoque não possui nenhum tipo de interesse para quem dela faz parte. Para comprovar o que estamos narrando, o referencial a Enoque que não desperta qualquer interesse, encontramo-la no Livro de Gênesis, cap. 4 vers. 16-17:  “Saiu Caim da presença de Jeová, e habitou na terra de Nod (Node), ao oriente do Éden. Conheceu Caim a sua mulher; ela concebeu e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade, e chamou o nome da cidade do nome de seu filho Enoque.” Porém a passagem, também do Gênesis, que nos traz determinado interesse, está no cap. 5, vers. 18-24:  “Jared viveu 162 anos, e gerou a Enoque. Viveu Jared, depois que gerou a Enoque, 800 anos, e gerou filhos e filhas. Todos os dias de Jared foram 962 anos; e morreu. Enoque viveu 65 anos e gerou a Metuselá. Andou Enoque com Deus, depois que gerou Metuselá, 300 anos; e gerou filhos e filhas. Todos os dias de Enoque foram 365 anos. Enoque andou com Deus; e não apareceu mais, porque Deus o tomou.” Para uma melhor identificação, em pesquisas constatamos que Metuselá gerou a Lameque e morreu com 969 anos. Lameque gerou a Noé e viveu 767 anos, tendo Noé os filhos Sem, Cam e Jafé. Constando em alguns escritos também, um filho de nome Yam.
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 15/34 No entanto, de misterioso, temos tão somente que “Enoque andou com Deus, e não apareceu mais, porque Deus o tomou”, ou seja, foi, como o profeta Elias, “transladado vivo” para os Céus. Esse fato é que em muito diferencia Enoque filho de Caim, de Enoque filho de Jared. Porém, no tempo de Jesus “o Cristo”, conhecia-se toda a história de Enoque; isso se deduz do que o discípulo São Lucas diz no seu Evangelho, bem como a referência que fazem São Paulo e o Apóstolo São Judas Tadeu (convém lembrar que não se trata de Judas Iscariotes, “o Traidor”).  “Pela fé foi trasladado Enoque, para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o havia trasladado. Pois, antes de sua trasladação teve o testemunho de haver agradado a Deus. Sem fé é impossível agradar a Deus”. (Hebreus 11-15). Na admoestação contra os ímpios São Judas Tadeu em sua Epístola, versículo 14, nos diz:  “A estes também é que profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, quando disse: Eis que o Senhor veio com miríades de seus Santos a executar juízo sobre todos e a convencer os ímpios de todas as obras ímpias que impiamente cometeram, e de todas as palavras duras que pecadores ímpios pronunciaram contra Ele.” São Lucas atribui à genealogia de Enoque, a saber: Adão, Set, Enos, Cainã, Maleleel, Jared e Enoque, pai de Metuselá avô de Lameque e bisavô de Noé... Por alguns cálculos das idades consideradas avançadas (provectas), quando ocorreu o Dilúvio Universal, Enoque ainda se encontrava vivo. Quando provavelmente foi arrebatado ao Alto, para não testemunhar a desolação provocada pelo cataclismo universal, onde pereceram os ímpios (Os filhos de Adão passaram a ser filhos de Deus, contudo, havia os filhos da Terra; os ímpios castigados pelo Dilúvio eram os descendentes de Adão e não os dos filhos da Terra.) O mesmo tipo de pregação que Enoque fazia sobre o arrependimento, a fez Noé; e, essas admoestações e profecias em nada impressionaram aos ímpios que então sofreram a “Ira do Senhor”. É bem coerente que o episódio do Dilúvio Universal, também em grande parte seja uma lenda, no entanto, os fatos aconteceram, porque se encontram citados em várias passagens do Livro Sagrado. Talvez Enoque não depositasse muita fé na ação de seu bisneto Noé e não confiasse em seu zelo, levando-o a preservar os “princípios básicos” da ciência e, sobretudo o “Nome” de Jeová, que não devia ser pronunciado, pelo simples fato de que era “desconhecido”. Em si, era o “Nome Indizível”. O que constituiria, mais tarde, a “Palavra Perdida”. No que diz respeito à ação de Enoque, como profeta, ela é verossímil, pois, que esconderijo mais adequado para evitar a destruição de um Templo, senão construí- lo sob o solo, em pleno subterrâneo, com a entrada hermeticamente fechada e lacrada? Quando da construção do Grande Templo de Salomão, Davi seu pai,
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 16/34 recebeu através dos profetas, o plano detalhado até os mínimos detalhes do próprio Senhor dos Senhores. Então se pergunta, porque Enoque não poderia receber idênticas instruções se a obra se destinava a preservar a “pronúncia” do Nome considerado Indizível e da ciência conhecida e praticada naqueles tempos? Para tanto, a lenda nos dá os detalhes da construção:  “Enoque cavou profundamente e ergueu um Templo sobre nove arcadas sucessivas, como se fossem nove planos, ou nove pisos, ou nove andares. De andar para andar, as arcadas eram fechadas por um piso que ficava fechado por uma tampa; na tampa, uma argola para que erguida, pudesse permitir a entrada. Em sua visão, Enoque recebeu todos os projetos e por fim, um desenho de um Delta, ou seja, de um triângulo equilátero que deveria ser construído em ouro para nele ser gravado o “Nome Indizível” como se pronunciaria que seria depositado sobre um cubo de ágata. Esse cubo de ágata, não nos refere à lenda o seu tamanho, nem o das duas Colunas (é bom ratificarmos que até então se ignora o feitio dessas Colunas). Na primeira Coluna construída de mármore, havia a chave para decifrar o “Nome Indizível”; na segunda Coluna, de bronze, a descrição dos princípios da Ciência. Não há referência sobre o modo como Enoque construiu o seu Templo subterrâneo, mas pela sua grandiosidade, indubitavelmente valeu-se de artífices; somente para cavar a profundidade necessária, não só foi gasto longo tempo, como empregada abundante mão de obra. Enoque, para assinalar o Templo, construiu um outro sobre aqueles escondidos no seio da terra. Entretanto, veio o Dilúvio e o Templo externo foi parcialmente destruído. Torna-se necessário que saibamos que Enoque é reconhecido como sendo o ‘pai da Cabala’, criador do alfabeto hebraico e dos dez números considerados divinos, dos doze signos e dos quatro pontos cardeais e, ainda, das quatro estações climáticas do ano. O alfabeto e os números são as raízes elementares de toda ciência. Cada letra e cada número fundamentaram-se em uma razão matemática. Cada letra compondo a palavra e cada palavra a frase, dão vida ao alfabeto; cada número, movimentando-se através de suas operações, mesmo sendo consideradas primárias, tais como, a adição, a subtração, o produto ou o quociente, levam os cálculos ao infinito; o que dizer das demais operações aritméticas ou algébricas, enfim, o infinito incomensurável dos resultados! Hoje bem sabemos, que a Cabala é a tradição oculta do povo hebreu. Enoque a ensinou ao patriarca Abraão e esse por sua vez, oralmente, a foi passando aos seus descendentes. Moisés registrou em seus livros, de maneira figurada, essa tradição oral da Cabala, mas o sigilo permaneceu até que foi viável gravá-la, nos tempos modernos, através das obras literárias. Porém, Enoque, muito temeroso de que não houvesse quem continuasse a tradição, mormente por causa do aparecimento do Dilúvio que fora
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 17/34 profetizado, entendeu gravar o esoterismo da Cabala em uma Coluna de Bronze, enterrando-a dentro de um Templo subterrâneo. Já, Moisés, escreveu o ‘Pentateuco’ e, por sua vez, esse era comentado publicamente, todos os sábados, nas Sinagogas. Junto com a tradição escrita, foi-se formando a oral, dando início ao ‘Thalmud’.” Esse consta de quatro partes: a) “Mishnah”, ou tradição primitiva de Moisés e que trata das sementes e suas sementeiras, do cultivo, das festas de colheita, do casamento, das oferendas e das purificações; b) “Ghemarah”, o livro da ‘Jurisprudência’ ou seja, dos julgados já aceitos e que podiam ser repetidos; c) “Midrashim” e “Tergumim”, que reúnem todos os comentários em torno da tradição; d) “Thosiphthab”, que são os suplementos, ou as partes esquecidas que devessem ser ampliadas e esclarecidas. O “Corpo da Tradição” que se refere à parte material do Livro Sagrado se denominava de “Massorah”. O “Thalmud” representava a própria Vida posta em prática. Ainda se pode dizer que a Cabala era a Doutrina Secreta, a “alma” da Tradição, a sua parte religiosa e filosófica. “verba volant, scripta manent”
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 18/34 A Coroa Publicado pelo IrLuiz Marcelo Viegas (https://opontodentrodocirculo.wordpress.com) Autor: IrCharles Evaldo Boller Curitiba - PR Quando o Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito passa ao Grau de Mestre, todos os seus Irmãos, independente de Grau, identificam-no por um sinal visível externo; é um Chapéu, que simbolicamente representa uma coroa. Esta coroa une o que está debaixo dela, o homem, com o que está acima, o divino, servindo de limite entre quem a carrega com sua componente transcendental. E através desta coroa que o Mestre Maçom alcança decisões racionais que estão muito acima da escravidão sensorial. Esta conexão propicia capacidades que vão além do simples pensar. Se persistir, for dedicado e estudar, este homem será capaz de desenvolver potencialidades elevadas até então desconhecidas para ele. A coroa do Mestre Maçom sobre sua cabeça é um Chapéu de feltro de abas moles e caídas, sem o qual ele não comparece em Câmara do Meio. Quando em Sessões de outros Graus é como se esta coroa ali estivesse, pois dentro do Templo, em Loja constituída, é o local onde ele desenvolve sua 5 – A Coroa (O Ponto Dentro do Círculo) Charles Evaldo Boller
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 19/34 capacidade de discernimento e visão equilibrada, objetivo de todo Maçom que escala a escada de Jacó. O chapéu faz de sua aparência uma pessoa eminente, um Venerável Mestre, à semelhança do monge da Idade Média que dirigia construções feitas em pedra. Por terminar em forma de domo, o chapéu afirma uma soberania absoluta sobre si e confirma que ele continua desenvolvendo em sua caminhada de Aprendiz. Ao elevar-se acima da cabeça, o Chapéu é insígnia de poder e luz, significando conhecimento. Comparar o Chapéu a uma coroa é dar a este o significado de uma capacidade sobre-humana, transcendente. Este paramento simboliza a obliteração do mundo material e concentra simbolicamente capacidades na solução de problemas da humanidade, é o persistir na tarefa de desbastar a Pedra Bruta. A coroa é como uma antena que simbolicamente se conecta a outra dimensão, uma potencialidade construída na mente. Em sendo negro, sabe-se pelas leis da física que esta ausência de cor absorve todos os comprimentos de onda do espectro da luz visível e invisível aos olhos materiais. Isto permite especular que até linhas de campos de força e outras manifestações energéticas mais sutis podem ser atraídas por esta coroa. O chapéu do Mestre Maçom funciona assim qual antena que, simbolicamente, o conecta com aquilo que lhe propicia o sopro de vida e que o faz igual a todos os seres viventes da biosfera. Ciente de sua relação com o resto das formas de vida, em suas mais diversas constituições e aparências, o Mestre Maçom se integra com a natureza e desenvolve o amor fraterno para com os seus iguais, para com toda a vida espalhada pelo Universo, inclusive com outras possíveis biosferas de galáxias diversas da que abriga o Sol. E importante estar desperto e consciente que o Chapéu do Mestre Maçom é apenas um paramento, um artefato material, um Símbolo; o que faz a diferença está debaixo do chapéu, a cabeça, a capacidade intelectual do portador da coroa e o que este intelecto constrói simbolicamente fora e acima do Chapéu. Ela constitui a recompensa justa da prova que o Maçom faz ao longo da vida, por Edificar Templos à Virtude e Cavar Masmorras ao Vício. Simboliza dignidade, poder, realeza, acesso a um nível de forças superiores, sobrenaturais. Exige-se esforço pessoal para superar, conhecer e mandar em si próprio, pois é apenas sobre si mesmo que cada ser tem poder absoluto, incontestável. O iluminado subjuga sua mente e corpo e, para progredir, bate implacavelmente nas nódoas que levam ao vício e degradação. Mesmo que sucumba diante da tentação, o simbolismo do Chapéu o fará voltar para a linha reta que conduz ao Oriente, em direção à luz, ao conhecimento, à sabedoria. O Chapéu representa o verdadeiro poder que está dentro de si, a inclinação interna positiva, o coração que ama fraternalmente, tudo em resultado da capacidade de pensar, afiada constantemente por leitura, estudo e meditação. O Mestre Maçom tem o ministério de ensinar Aprendizes, Companheiros e outros Mestres Maçons. Aquele Mestre Maçom que desta obrigação se esquiva não é merecedor da coroa. O Irmão que se desenvolveu em sapiência, aprendeu na prática que, ao ensinar outros, o seu próprio conhecimento fixa-se mais, os conceitos e princípios morais que despertam em sua mente agarram-se mais firmemente ao coração e à memória. Na sua missão de ensinar deve constantemente provocar, instigar, distribuir os seus pensamentos em palavras e participar de forma proativa, conciliadora e entusiasta de todos os debates com temas com os quais a Maçonaria, nos diversos Graus, o provoca. Debaixo do Chapéu, o Mestre Maçom ouve atentamente as peças de arquitetura, oratórias e discussões de temas com os quais os Irmãos se presenteiam e provocam. É o Chapéu que o freia
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 20/34 prudentemente em todas as ocasiões em que fica ordeiramente esperando os outros Irmãos falarem. E nestas ocasiões que treina a arte de ouvir do líder. Debaixo do chapéu ele fica concentrado, calado, ouvindo e anotando o que os outros Irmãos dizem. Depois ele analisa e absorve o que está ao seu alcance para suprir seu autoconhecimento, monta estratégias e colabora empaticamente no tema com seu parecer, postura e comentário. E ao auxiliar a assembleia de Irmãos com a força do seu pensamento, transmitido por sua capacidade de oratória, além de ajudar aos outros, ele ajuda principalmente a si próprio. Servir no ensinar não é apenas mais uma razão para tornar-se merecedor do prêmio, a coroa que está sobre sua cabeça, o Símbolo do seu poder, é a principal razão de ele lecionar na escola de conhecimento da Maçonaria. Não existe magia ou mistério; é o servir e a presença constante no grupo que lhe dá poderes que ele nunca imaginava existirem. E este é um poder natural que ninguém usurpa. O Chapéu representa uma estrutura educacional apoiada em Três Pontos: racional, emocional e espiritual; um apoia o outro, formando um tripé. E do equilíbrio propiciado pelo que simboliza o Chapéu que desabrocha a pessoa completa. Esta educação e o condicionamento elevam o portador do Chapéu à realeza dos Iniciados nos diversos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, onde é livre para pensar e ajudar seus Irmãos através de uma razão esclarecida. E pelo estudo diligente, pelo treinamento dos sentidos, pela convivência constante que ele atinge o ideal, e este lhe confere realeza, da qual o Chapéu, apesar de sua aparência grosseira, é o Símbolo mais expressivo. Debaixo do Chapéu é a maneira mais nobre de viver o amor fraterno, a única ação capaz de salvar a humanidade de um existir miserável. Debaixo do Chapéu aflora a capacidade de ouvir, ensinar e treinar em Loja, o que faz do Mestre Maçom um líder natural. Primeiro é importante cuidar de si, porque quem não estiver forte, como ajudará aos outros? Quem não se ama como amará ao próximo? Na relação com outros e consigo mesmo desenvolve a capacidade de tornar-se o amigo sincero e serve ao Irmão no que deve ser feito e não no que aquele deseja; o contrário seria escravidão. E servindo que aflora o líder. Amor fraterno é ação, não sentimento. O Mestre Maçom que desonra o Chapéu e trata seus Irmãos de forma infame e autoritária, suas ações podem até estar alicerçadas na lei escrita em papel, mas ele não é um líder nato, é um tirano. O líder natural é semelhante ao poder que tem uma mãe sobre seus filhos, ela não precisa impor sua vontade e apenas faz o que deve ser feito para seus rebentos; ela é o melhor exemplo do líder natural. A mãe que tem necessidade de usar do chicote para dirigir sua casa já não tem mais capacidade de liderança natural e exerce poder despótico. O Mestre Maçom que alcança este Grau de entendimento e perfeição, em sua capacidade de liderança, tem no seu Chapéu a representação simbólica do poder que ele exerce sobre a comunidade. Ele serve ao Irmão não porque aquele é Maçom e o juramento o exige, mas porque ele próprio é Maçom e depende igualmente dos confrades. O Chapéu representa a capacidade de liderança, é o Símbolo da autoridade que não outorga poder de comando sobre os outros, pois ele próprio fica sujeito a Obediências que lhe são impostas. O Chapéu traduz a perfeita igualdade que deve pairar entre seus pares. Mas como falar em igualdade nos diversos Graus entre pessoas desiguais? Todos são iguais quanto à essência, por estarem providos do mesmo sopro de vida. Na Maçonaria, quanto mais o Maçom cresce, mais ele se conscientiza que deve servir aos que estão degraus mais baixos da simbólica escada de Jacó. E o exercício da humildade que lhe dá o devido valor, e é transmitida pela rota, mole e disforme coroa, confeccionada a partir de um tecido ordinário. Ela poderia muito
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 21/34 bem ser produzida em aço e cravejada de joias preciosas, entretanto, de que vale um bem material que pode ser subtraído pelo ladrão ou destruído pela ferrugem? As preciosidades estão debaixo do Chapéu, na forma de pensamentos e ações, valores que ladrão algum deseja e apenas a morte destrói. O Chapéu induz seu portador a naturalmente usar do dever de governar de acordo com a necessidade da coletividade. O Chapéu representa que seu usuário está fortalecido e não se curva perante desmando, futilidade ou arbitrariedade. E o Chapéu que impede aquele que o usa de transformar-se em déspota. Isto é muito bem retratado quando em sua Loja o bom Mestre Maçom ouve e serve aos outros. E o Chapéu que inspira o propiciar dos meios de concentrar forças para produzir os nobres e elevados anseios dos Irmãos do Quadro. Longe de exercer a autoridade emanada do Chapéu de forma cruenta, o humilde e prudente Mestre Maçom torna-se líder natural. Ao obter poder servindo ao próximo, ele já é parte da realeza que representa o seu Chapéu, e isto lhe dá a distinção de participar da natureza celeste de seus dons sobre- -humanos, transcendentes. E do Símbolo do Chapéu, do que está debaixo deste, que provém a ação e a capacidade de influenciar os outros a fazerem o que precisam fazer para se tornarem felizes. E a ação do amor em benefício da humanidade. E a ação de construir Templos à Virtude. E a ação 4a vivência do amor fraterno debaixo da orientação dos eflúvios provenientes da coroa, do poder que emana do Chapéu do Mestre Maçom servidor. A sapiência é a busca das energias e coisas mais elevadas; algo bem diferente de sabedoria. Enquanto a sabedoria pode ser confundida com prudência, pois diz respeito apenas aos assuntos materiais e de como o homem age, a sapiência é muito mais importante. A Maçonaria trabalha a sabedoria que leva à luz da sapiência. A filosofia maçônica é sapiente. A Coluna da Sabedoria é a antena simbólica de onde emana uma luz de modo que cada um que porta um reles chapéu mole, cada um a sua maneira, desenvolve sua sapiência para as coisas mais elevadas. O Chapéu como paramento, Símbolo que o Mestre Maçom usa qual coroa em câmara do meio, torna-o igual aos demais, nivelando-o a todos os Irmãos Maçons espalhados pelo Universo, para honra e à glória do Grande Arquiteto do Universo, de onde todos recebem a luz da sapiência. Autor: Charles Evaldo Boller Fonte: Revista A Trolha Bibliografia BAYARD, Jean-Pierre. A Espiritualidade na Maçonaria: Da Ordem Iniciática Tradicional às Obediências. Tradução: Julia Vidili. I a ed. São Paulo: Madras, 2004; BENOÍT, Pierre; VAUX, Roland de. A Bíblia de Jerusalém, título original: La Sainte Bible, tradução: Samuel Martins Barbosa. I a ed. São Paulo: Paulinas, 1973; BOUCHER, Jules. A Simbólica Maçônica: Segundo as Regras da Simbólica Esotérica e Tradicional, título original: La Symbolique Maçonnique. Tradução: Frederico Ozanam Pessoa de Barros. I a ed. São Paulo: Pensamento Cultrix, 1979; FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. Dicionário de Maçonaria: Seus Mistérios, seus Ritos, sua Filosofia, sua História. 4a ed. São Paulo: Pensamento Cultrix, 1989; HUNTER, James C.. O Monge e o Executivo: Uma História Sobre a Essência da Liderança, título original: The Servant, tradução: Maria da Conceição Fornos de Magalhães. I a ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2004; PARANÁ, Grande Loja do. Ritual do Grau de Mestre Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito. I a ed. Grande Loja do Paraná. Curitiba, 2004.
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 22/34 Coluna da Harmonia O Irmão Ademar Valsechi escreve aos sábados. É MI da Loja Templários da Nova Era – 33º. REAA – membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras, ex-Grande Mestre de Harmonia, atual Grande Secretário de Cultura da GLSC e autor do Livro “A Arte da Música Através do Tempo e na Maçonaria” além da Coletânea em MP3 de Músicas para Ocasiões Maçônicas. - valsechibr@gmail.com Coluna da Harmonia – Nr. 59 Música Barroca: Indicadores de Velocidade No período Barroco, surgiram os Indicadores de velocidade das composições. Indo do mais lento para o mais veloz a progressão dos advérbios é a seguinte: 1) Grave; 2) Lento; 3) Adágio; 4) Andante; 5) Moderato; 6) Allegro; 7) Presto. Às vezes são acompanhados por outros advérbios ou locuções que reforçam, ex.: “molto” ou atenuam, ex.: “un poco” ou “quasi”. Para ilustrar a 59ª Coluna da Harmonia, vamos ouvir o Adágio de “Spartacus” de Khachaturian.  39 - Adagio de 'Spartacus' (Khachaturian).mp3 6 – Coluna da Harmonia nr. 59 Ademar Valsechi
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 23/34 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis 01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão 11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul 13/12/1983 Nova Aurora Criciúma 18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo 20/12/2003 Luz Templária Curitibanos 22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis 21/12/1999 Silvio Ávila Içara Data Nome da Loja Oriente 02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau 02/12 Lauro Muller São José 06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma 07/12 Voluntas Florianópolis 09/12 Igualdade Criciumense Criciumense 11/12 Xaver Arp Joinville 13/12 Padre Roma II São José 14/12 Montes de Sião Chapecó 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Dezembro
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 24/34 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste 02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis 04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó 05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó 08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão 11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville 11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara 11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville 12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis 13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis 13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça 16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco 16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque 17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó 17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis 20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador 28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras 28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 25/34 AMEM-BRASIL] AMEM-BRASIL na Camara de Deputados e CFM em Brasília Ir.'. Alfredo Roberto Netto roberttinetto@uol.com.br www.amem-brasil.org.br Fone: (11) 9.9686.7324 - VIVO “Tolerância não é conivência com situações irregulares, despotismo, tirania, mentiras, falsidades, inveja e tantas outras situações negativas.” Hercule Spoladore Do Irmão Alfredo Roberto Assunto: [AMEM-BRASIL] AMEM-BRASIL na Camara de Deputados e CFM em Brasília Associação de Médicos Maçons Meus IIr.’. No dia de ontem, 07/12/2016, quinta-feira, o Presidente da AMEM em companhia do Diretor Jurídico da sociedade, Ir.’. Ademar Távora Neto, estiveram em Brasília para audiência com o Ir.’. e Deputado Federal Antonio Goulart objetivando o encaminhamento do Projeto de Lei (PL) que determina a criminalização da agressão aos médicos e profissionais de saúde no exercício da profissão, uma das principais bandeiras da AMEM. Segundo o Deputado Ir.’. Goulart, haverá dois encaminhamentos do PL: a primeira , via emenda no projeto de alteração do Código Penal, onde ele é membro da Comissão; a segunda, via Projeto de Lei, onde seguirá a tramitação normal.
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 26/34 Ir.’. Ademar Távora Neto, Ir.’. Deputado Antonio Goulart e Ir.’. Alfredo Roberto Netto Apresentou-se ao nobre Deputado os elementos que fundamentam a presente solicitação, onde pesquisa divulgada pelo CREMESP – Conselho Federal de Medicina de São Paulo, no Editorial do “Jornal do CREMESP” de nº 327 de julho de 2015, sete de cada 10 médicos já passaram por algum tipo de violência durante o exercício profissional. Destes, 63% relataram agressão psicológica, 10% física, e 4% vivenciaram algum tipo de cyberbulling. Quanto mais jovem o profissional, maior o registro de ataques, além da evidência de que as mulheres são as vítimas preferenciais. A veracidade desta estatística é por nós constatada rotineiramente, visto atuarmos profissionalmente em dois hospitais públicos na periferia de São Paulo, um deles Hospital Escola da Faculdade de Medicina do ABC. Seguramente, o caos da Saúde brasileira, exposto na realidade dos Hospitais sucateados, na eliminação de milhares de leitos hospitalares a título de economia, a falta de um plano de carreira para os médicos e de seus baixos salários, dos valores pífios e irrisórios pagos pelo SUS às Instituições, além do despreparo dos profissionais mais jovens formados pela inadvertida abertura de inúmeras faculdades de Medicina, sem a capacidade mínima de formação ideal destes profissionais, somado a uma campanha sistemática de formação de opinião popular de que a falta de médicos é a causa responsável pelos problemas da Saúde no Brasil, são alguns dos vetores que geram animosidade social que resulta nos fatos de violência já relatados. Na sequência, a Diretoria da MEM-BRASIL dirigiu-se à sede do CFM – Conselho Regional de Medicina, onde foram cordialmente recebidos pelo seu Presidente Dr. Carlos Vital, onde se solicitou e alcançamos o apoio deste órgão classista ao PL citado.
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 27/34 Ir.’. Ademar Távora Neto, Dr. Carlos Vital – Pres. CFM e Ir.’. Alfredo Roberto Netto Vale lembrar que a aprovação deste Projeto de Lei trará proteção e benefícios não somente aos médicos, como também a todas as demais classes profissionais que trabalham na saúde. A partir de agora, será fundamental a nossa articulação juntos aos nossos pares, para se mobilizarem em seus Estados e Regiões, perante aos Deputados Federais, solicitando somarem seu apoio ao trabalho do Deputado Goulart na tramitação do referido projeto, fato este de extrema necessidade para o sucesso da empreitada. Agora é a parte de cada um. É assim, entendemos, que somando o trabalho de cada um de nossos associados, cada qual em sua área de influência, é que alcançaremos nossos objetivos.
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 28/34 Juventude e Modernidade O Irmão Geraldo Ribeiro da Fonseca, MI da Loja Regeneração Barbacenense, a convite do irmão Brenildo Aires do Carmo, compareceu em Rio Novo-MG numa convenção dos jovens da Ordem dos De Molays, onde proferiu palestra com o título " Juventude e Modernidade" . Na ocasião visitou a Loja Culto ao Dever e se inteirou de sua história, visitando o Museu mantido pela Loja, no casarão que pertenceu ao botânico e Maçom Chico Boticário. O Irmção Geraldo envia alguns registros, como a do Quadro com a imagem do Alferes Tiradentes (Sem barba) que faz parte do acervo do Museu daquela Loja. Ao lado do quadro a óleo, retratando o Alferes Tiradentes, está fixada a seguinte justificativa:
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 29/34 Figura do Alferes , percorrendo, a cavalo, o VALE DO RIO NOVO na região dos Sertões proibidos do Leste mineiro: No bornal, sobre o cavalo, está o Livro da Constituição dos E.U.A ., editado em francês, considerado o Catecismo da Ideologia Republicana e da Inconfidência Mineira. Este livro, pertencente a Tiradentes, foi apreendido em Vila Rica e serviu de Prova nos Autos da Devassa que o levaria à condenação por morte na forca. Destaca-se que, além desse precioso quadro, que a Loja” Culto ao Dever” mantém um museu muito bem instalado e preservado com rico acervo sob os cuidados atentos do irmão Brenildo Aires do Carmo. Além de culto historiador, o irmão Brenildo, competente advogado e Professor foi Venerável daquela Centenária Loja por vários mandatos e dois de seus filhos que são memnbros do quadro da Loja, sendo um deles é o atual Venerável Mestre. Vale a pena visitar Rio Novo e o Museu, mergulhando na história da região do antigo Sertão do Leste Mineiro, onde Francisco de Paula Leopoldino Araújo, o CHICO BOTICÁRIO, fundou a Loja “Culto ao Dever”, atuando em diversos cargos e se destacando na Oratória. Minas Gerais, o Brasil e o mundo quedaram-se às descobertas científicas de Chico Boticário no campo da botânica. Quadro a óleo retratando a figura do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Acervo da Centenária Loja Maçônica Culto ao Dever- Oriente de Rio Novo-MG.
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 30/34 Foto do estandarte da Centenária Loja Maçônica Culto ao Dever ao Oriente de Rio Novo -MG.
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 31/34 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Dia 10 de dezembro: O Som Na vida tudo vem expresso em sons; na Loja, afora o fundo musical, apresentam-se os sons da palavra, dos timbres e da respiração. O da Respiração é uma questão vital, constante e quase imperceptível. O da Palavra é o mais Harmônico; o dos timbres, a sonoridade é normalizada dentro dos rituais. O Som surgido da palavra caracteriza cada maçom, que se expressa com maior ou menor intensidade, mas que produz sons adequados às suas personalidades; a palavra é facilmente identificável. Os sons harmoniosos de um discurso, técnica e animicamente produzidos, atingem o objetivo e são captados com interesse e amor. Portanto, quando usarmos da palavra, dentro ou fora da Loja, imprimindo doçura, firmeza e, sobretudo, harmonia. O som atinge o alvo e, por um fenômeno físico, tem retorno e volta para quem o produziu; volta alimentado de bem-querer, satisfação e positivismo. Não desperdicemos nossas palavras; devemos proferi-las com boa intenção, porque se forem duras, o seu retorno será também muito duro. A palavra é um dom divino; não falemos em vão, egoísta e vaidosamente, seja o nosso sim, sim; o nosso não, não. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 363.
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 32/34 Foto da Fachada principal da Grande Loja da Argentina situada a Calle Tte. Gral. Juan D. Perón Buenos Aires. www.masoneria-argentina.org.ar
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 33/34 (pesquisa e arquivo JB News, vídeos da internet e colaboração de irmãos) 1 --- Desistir X Insistir Desistir x Insistir.mp4 2 – Casa Portuguesa: casa portuguesa.mp4 3 – Equilibrista: Equilibrista.mp4 4 – Parque Floral: el-parque-floral-de-ashikaga-milespowerpoints.com.pps 5 – Faustão vs. Compaixão: Faustao_vs_Compaixao.pps 6 – A Natureza é assim: a Natureza Eh Assim - Espetacular.pps 7 - Filme do dia: “Fogo contra Fogo ” - dublado https://www.youtube.com/watch?v=Lur1JGiS42A
  • 34. JB News – Informativo nr. 2.263– Florianópolis (SC) – sábado, 10 de dezembro de 2016 Pág. 34/34 O Irmão Adilson Zotovici, Loja Chequer Nassif-169 de São Bernardo do Campo – GLESP escreve aos sábados e esporadicamente em dias alternados adilsonzotovici@gmail.com COMPARAÇÃO Não há mesmo comparação ! Sobre o que verso agora Dos livres pedreiros a ação De hoje com os de outrora Aumentou a população D’Arte Real mundo afora Mas discreta, sem vibração Tanto aqui como lá fora ! Cresce a comunicação Decresce ação muito embora, Adormece a interação Algo contra, sem demora, A torpeza, a corrupção A humanidade implora ! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169