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JB NEWS
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário
Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente
Academia Catarinense Maçônica de Letras
Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 2.274 – Florianópolis (SC) –quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2-IrAilton Elisiário – Meus nove lustros maçônicos (crônica semanal)
Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi - Noética
Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – O “Landmark” nr. XXV da compilação Mackey pode ser ...
Bloco 5-IrSérgio Quirino Guimarães – O Esquadro e o Compasso acontecem
Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Joaquim de Souza Lima (Miranorte – TO)
Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 21 de dezembro e versos do Irmão e Poeta
Charlie Chaplin
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 2/38
21 de dezembro
 235 — Eleito o Papa Antero, 19º papa.
 1124 — Eleito o Papa Honório II, 164º papa.
 1163 — Furacão causa grandes inundações na Holanda.
 1237 — Os mongóis saqueiam a cidade russa de Ryazan.
 1471 — João de Santarém e Pêro Escobar descobrem as ilhas de São Tomé e Príncipe.
 1582 — Flandres adota o calendário gregoriano.
 1607 — Início do vice-reinado peruano de Juan de Mendoza y Luna, marquês de Montesclaros.
 1620 — Peregrinos do Mayflower desembarcam em Plymouth Rock, na costa atlântica da América do Norte,
e estabelecem um assentamento permanente, onde atualmente localiza-se a cidade de Plymouth.
 1829 — Fundação do Condado de Rabun, no estado da Geórgia (Estados Unidos).
 1844 — Um grupo de 28 tecelões de Rochdale, na região de Manchester, Inglaterra, lançou ao mundo a
semente do sistema econômico do cooperativismo.
 1903 — Primeira edição do Prêmio Goncourt de literatura francesa.
 1904 — Fundação da Federação Internacional de Motociclismo.
 1937 — O filme Branca de Neve e os Sete Anões, de Walt Disney, estréia nos cinemas norte-americanos.
 1942 — Projecto Manhattan: início da primeira reacção nuclear em cadeia auto-sustentada.
 1945 — Equador e Iraque são admitidos como Estados-Membros da ONU.
 1946 — O Cruzador pesado Prinz Eugen foi afundado após teste atômicos no atol de Bikini
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
1 – ALMANAQUE
Hoje é o 356 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante)
Faltam 10 dias para terminar este ano bissexto
Dia do Início do Verão às 7h44
Dia do Solstício de Dezembro - Verão no Hemisfério Sul e Inverno no Hemisfério Norte
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
EVENTOS HISTÓRICOS
(Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 3/38
 1959 — O código Q, como é conhecido o Código Fonético Internacional, é aprovado pela Convenção
Internacional de Telecomunicações em Genebra.
 1961 — Fundação do município de Alfredo Wagner, no estado brasileiro de Santa Catarina.
 1968 — Lançamento da missão Apollo 8.
 1970 — Primeiro voo da aeronave F-14 Tomcat.
 1987 — É criado o município de Diamante D'Oeste no estado do Paraná, Brasil.
 1988 — O Voo Pan Am 103 explode no ar em Lockerbie
 1991 — Criação da Comunidade de Estados Independentes
 1995 — Fundação do município brasileiro de Pingo-d'Água, estado de Minas Gerais.
 2008 — Final do Mundial Interclubes da FIFA de 2008: o Manchester United, da Inglaterra, derrotou a LDU,
do Equador, por 1x0.
 2010 — Eclipse Lunar total, visível para Ásia, Austrália, Pacífico, Américas e Europa.
 2012 — Final do Calendário Maia com o ciclo de 5125 anos.
 2015 — Um incêndio de grandes proporções destrói o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz,
em São Paulo..
1740 Chega a Desterro a esquadra do comandante inglês George Anson, composta de seis navios com 232
canhões e cerca de 1.500 homens. Sobre sua permanência, aqui foi publicado posteriormente um
relato.
1785 Nasce no bairro Trindade, na ilha de Santa Catarina, Feliciano Nunes Pires. Foi governador da
Província entre os anos de 1831 e 1835.
1803 De passagem para o Pacífico, aportam na ilha de Santa Catarina os barcos russos “Neva” e
“Nadesha”, comandados pelo Barão de Krusensten. Da expedição fazia parte o naturalista Langsdorff
que, em face de reparos que prenderam as embarcações aqui por vários meses, realizou observações
na ilha e no continente fronteiro, tendo depois publicado um relato sobre a terrra e a gente catarinense
daquela época.
1870 Morre em Desterro, o marechal Guilherme Xavier de Souza. Participou da Guerra do Paraguai, tendo,
quando da ocupação de Assunção, assumido interinamente o Comando-Chefe do Exército Nacional.
1947 Nasce em Florianópolis o político catarinense Esperidião Amim Helou Filho.
1961 Lei Nr. 806, desta data, criou o município de Alfredo Wagner, desmembrado de Bom Retiro.
1882 Unem-se o Grande Oriente Unido (de Saldanha Marinho) e o Grande Oriente do Brasil.
1912 Tratado entre o Grande Oriente do Brasil e a Grande Loja Unida da Inglaterra, onde ficou
estabelecida a criação do Grand Council of Craft Masonry (Grande Conselho da Maçonaria
Simbólica do Brasil)
1926 Nascimento do Ir Jair Assis Ribeiro, Grão Mestre do GOB no período de 1988-1993. Nasceu
em Estrela do Sul, Minas Gerais e faleceu em Goiânia em 1° de agosto de 2008. Foi iniciado na
Loja “Capitular União Araguarina”, de Araguari, MG. em 31 de maio de 1949.
1927 Fundada a Loja Secreto, Força e União nº 1040 - GOB/BA.
1959 Fundada a Loja Amor e Harmonia nº 1520 - GOB/BA.
Fatos maçônicos do dia
Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal
Fatos históricos de santa catarina
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Feliz Natal !
Boas Festas!
São os votos de toda a equipe JB News
aos seus leitores e amigos
Ho, Ho, Ho, Ho...
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Caro Venerável,
Desejas criar e manter um site de
qualidade da tua Loja? Então atente para
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(Coisa de Irmão para Irmão)
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O Irmão Ailton Elisiário,
é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas.
Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras
no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline.
MEUS NOVE LUSTROS MAÇÔNICOS
Neste dia 17 de dezembro de 2016 celebro 9 lustros de caminhada maçônica. São
45 anos ininterruptos dedicados à Ordem com o mesmo ardor do dia da minha iniciação.
Fui iniciado na Loja Simbólica Regeneração Campinense nº 2, Oriente de Campina
Grande, filiada à Grande Loja Maçônica do Estado da Paraíba, aonde pude realizar
muitos trabalhos até os dias de hoje.
Aquele data de 17 de dezembro de 1971 me fez realmente ressurgir como um
homem novo, deixando para traz um homem velho, tal o objetivo da iniciação. Incutido
da filosofia e dos princípios da Ordem que já conhecia antes de nela ingressar, pelas
leituras feitas sobre ela, passei ao desbaste da pedra bruta depois de ter visto a Luz,
iniciando minha trajetória.
Hoje, ao comemorar essa data, quero apenas agradecer. Em primeiro lugar ao
Grande Arquiteto do Universo que me concedeu a graça de realizar minha missão. Em
seguida aos meus Irmãos Maçons que, no passado e no presente, sempre estiveram ao
meu lado, me orientando e dividindo comigo minhas iniciativas. E por fim, aos meus
Familiares, que sempre me deram o apoio necessário para persistir e produzir.
Dentre os Irmãos no passado destaco Hermano Regis Navarro, por cujas mãos
ingressei na Ordem e a quem pude dedicar meu livro Maçonaria Hiramita, editado pela A
Trolha, esta que já havia publicado meu primeiro livro Comentários das Constituições de
1786; Fernando Filogônio do Ó, Venerável Mestre naquela época e a quem vim sucedê-
lo no Trono do Rei Salomão da minha Loja; Pedro d’Aragão, Inspetor Litúrgico da
Paraíba e a quem tive a honra de sucedê-lo na direção e coordenação geral dos Corpos
Filosóficos no Estado por um período de 10 anos; José de Almeida Torreão, Grão
Mestre Adjunto que me iniciou e a quem venho agora desempenhar seu cargo na
Administração da Grande Loja que se inicia em janeiro de 2017.
2 – Meus Nove Lustros Maçônicos
Ailton Elisiário
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Também os Irmãos José Araújo de Albuquerque, Raimundo Lucena de Sá, Pedro
Andrade, José Leite, Severino Gaudêncio de Queiroz, Antonio Rafael de Medeiros,
Francisco Bezerra de Araújo Galvão Neto, Ugulino Araújo, Aylton Leitão, José Lopes da
Silva, Petrônio Athayde, Osvaldo Veloso, Francisco Edward Aguiar, Ediláudio Luna de
Carvalho, Lauro Nobre Mariz, José Amério da Silva e tantos outros, fundando no Estado
diversos Corpos Subordinados do Supremo Conselho da Maçonaria do Rito Escocês
Antigo e Aceito, todos estes se achando no Oriente Eterno.
Na atualidade são tantos os Irmãos que caminham comigo, pensando e discutindo
nossa Ordem, levando mensagens de estímulos e renovação aos nossos Irmãos,
lutando pelos mesmos ideais, que prefiro não nominá-los para evitar cometer injustiça
pelo esquecimento, mas pedindo vênia apenas para mencionar alguns deles como
representantes desse grupo de obreiros abnegados pela Instituição: Grão Mestre
Reinaldo Camilo, Grão Mestre Adjunto Geraldo Palmeira, Past Grão Mestres Arlindo
Bonifácio e Marcos Araújo, Past Grão Mestre Adjunto Fabiano do Egito, Veneráveis
Mestres Willame Braga, Nivaldo Oliveira, Marcos Bandeira, Márcio Bandeira, João
Clementino e Clovis Souza; Mestres Maçons Carlos Porto, José da Guia, Hermes
Almeida e Renivaldo Lima.
No trabalho diuturno de fortalecimento de nossas colunas o estudo da Maçonaria
pelos Irmãos é necessário e imprescindível. Daí porque fui fundador em 2003 no Oriente
de Campina Grande da Loja de Estudos e Pesquisas Renascença nº 1, a primeira do
Estado da Paraíba, cujo quadro acolhe diversos Irmãos pesquisadores da Arte Real. E
por esta Loja pude publicar meu livro Fragmentos da História da Ordem DeMolay na
Paraíba, além de trabalhos de pesquisa através de seu órgão oficial de comunicação, a
Revista O Buscador, da qual sou seu editor e que em 2017 passará a ser publicada
também em edição eletrônica. À Loja Regeneração Campinense nº 2, a quem ofereci
meu livro Memorial Maçônico de Campina Grande – 8 décadas e mais de Regeneração
Campinense, agradeço de igual modo.
Meus Familiares a partir dos meus saudosos pais João Elisiário e Irene Souza,
minha primeira mulher Socorro Andrade que dá nome a Associação das Samaritanas da
Loja criada por mim em 1981, minha segunda mulher Socorro Carvalho de igual modo
engajada no trabalho filantrópico maçônico, minhas filhas Danielle, Isabelle e Michelle,
meus irmãos Hamilton, Adeilson e Vanildes (Teté), meu sobrinho Eduardo Medeiros que
exerceu o cargo de Mestre Conselheiro do Capítulo Deus, Pátria e Família da Ordem
DeMolay, Ordem de que sou fundador no Estado da Paraíba e Legionário de Honra,
todos eles irrestritos colaboradores do meu trabalho maçônico.
Celebro, pois, minha vida maçônica com muita alegria e com muita esperança de
poder continuar fazendo meu trabalho, agora deixando o cargo de Grande Orador da
Grande Loja, que exerci por 8 anos, para iniciar o exercício do cargo de Grão Mestre
Adjunto. E se consigo celebrar minha vida maçônica é porque todo o meu trabalho é
feito com muito amor, porque acredito na Ordem e porque sempre estou acompanhado
de denodados Irmãos que me auxiliam neste labor permanente. Portanto, continuarei
não prescindindo de todos que fazem parte da minha história. A todos, meu muito
obrigado.
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O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja
“Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”
Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico
“Aquiles Garcia” 2016 da GLSC e com a Ordem do Mérito Templário
da Loja Templários da Nova Era.
escreve às quartas-feiras e domingos.
noética
1. As palavras noese e noético são derivadas do grego nous, que significa mente,
inteligência ou formas intuitivas de conhecimento. As ciências noéticas compreendem
um estudo interdisciplinar da mente, da consciência e de diversos modos de
conhecimento, com foco especial nos campos da ciência, saúde mente-corpo,
psicologia (transpessoal, integral e tradicional), artes, ciências da cura (terapias
holísticas), ciências sociais e espiritualidade.
2. A Teoria da Ciência Noética: Ou Noetics (do grego mental), é um ramo da
filosofia metafísica que trata do estudo da mente e da intuição, e sua relação
com o intelecto divino. Entre seus objetivos principais podem-se citar o estudo
de uma forma não-racional de conhecimento e como ela se relaciona com a
razão. Na tradição ocidental, a teoria noética foi fortemente influenciada pelas
teorias de filósofos como Platão e Aristóteles. Nos dicionários modernos,
noética é geralmente definido como significando intelecto, enquanto noesis é
traduzida como insight. Esta prática deriva de filósofos e teólogos medievais
que usaram a palavra em latim intellectus - significando intuição. São Tomás de
Aquino, desenvolveu uma teoria da inteligência em sua obra De unitate
intellectus e Summa Theologica de um ponto de vista da filosofia cristã.
3 – Noética
João Ivo Girardi
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3. Filosofia da Linguagem: A estrutura noética: Quanto ao tema dos tipos de
relações que os seres humanos tem consigo mesmo, com os outros e com a realidade,
tem sido lembrado que no caso dos seres humanos, a resposta que damos às
situações é sempre uma resposta diferida, alterada, variável, e dependente de um
esquema que os filósofos chamam de esquema conceitual ou de estrutura noética (de
nous, mente, em grego). Com a linguagem humana surgem aspectos importantes, tais
como a condição de perguntar, deliberar, pedir razões, exercer uma capacidade de
exame e investigação. Isso pode ser resumido assim: o ser humano tem a condição de
poder perguntar por razões, ou, como diria o filósofo Wilfrid Sellars: o ser humano
pratica o jogo de dar e pedir razões. Aqui podemos também lembrar o filósofo Peter
Geach: Razões podem ser razões para a crença ou razões para a ação. Isto quer
dizer: nosso comportamento (nossa etologia), tanto teórico (o modo como vemos o
mundo) quanto prático (o modo como agimos no mundo) tem a ver com nossa
estrutura noética, com a teia de nossas crenças e conhecimentos. No caso do
comportamento animal, temos a presença de comportamentos instintivo, que, como já
vimos, pode ser caracterizado como um comportamento complexo, que possui um
objeto específico, que não é aprendido, é fixo (transmitido hereditariamente), é
característico de uma espécie. No caso dos seres humanos, será possível encontrar
algum comportamento que tenha essas características? Podemos continuar com a
comparação entre os homens e os animais, ainda inspirados em Aristóteles. Um
animal doméstico pode manifestar prazer em ser acariciado e algo parecido acontece
com os humanos. Mas um ser humano pode sentir prazer e ao mesmo tempo
considerar que não deveria estar sentindo ou fazendo aquilo, que aquilo não é
correto, certo ou bom. Com base nisso, podemos distinguir entre a motivação pelo
bem e a motivação pelo prazer. E ainda temos que acrescentar que além dessas
deliberações de natureza ética ou moral, o ser humano vive no domínio das
deliberações sobre o que é verdadeiro ou falso quanto aos fatos do mundo.
4. Os Salmos ora nos dão alento, ora nos exortam à adoração, ora nos dão força de
viver, nos consolam, nos repreendem, nos alegram e nos conduzem a meditações
nouéticas de maneiras diversificadas, no mais íntimo sublimar da alma do homem com
Deus, a oração. (Rui Barbosa).
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5. Vida após a morte: (Extraído do livro, O Símbolo Perdido, Dan Brown). (...) Os
estudos científicos logo eliminam qualquer conceito fantasioso de paraíso, inferno ou
existência além-túmulo. O conceito vida após a morte era uma construção humana...
um conto de fadas destinado a atenuar a terrível verdade da nossa mortalidade. Uma
das questões mais perenes da filosofia é a existência da alma, e em particular
se os humanos possuem ou não algum tipo de consciência capaz de sobreviver
fora do corpo. A maioria das filosofias antigas também acreditava nisso. O Budismo
e o bramanismo endossavam a metempsicose - a reencarnação, a transmigração da
alma para um novo corpo após a morte. Os platônicos sustentavam que o corpo é uma
prisão da qual a alma escapa. E os estoicos a chamavam de apospasma tou theu - uma
partícula de Deus - e acreditavam que, na hora da morte, ela volta para junto Dele. A
existência da alma humana é um conceito que jamais seria provado pela ciência.
Confirmar que uma consciência sobrevive fora do corpo humano após a morte
equivalia a soltar uma nuvem de fumaça pela boca e esperar encontrá-la anos depois.
No livro do Gênesis descreve a alma como Neshemah - um sopro de vida, uma espécie
de inteligência espiritual separada do corpo. A palavra inteligência sugeria a
presença do pensamento. A ciência noética propõe que os pensamentos têm massa,
portanto, era lógico que a alma humana também poderia ter. (...) Hoje em dia, as
invenções mais avançadas estão sendo usadas para estudar as ideias mais antigas. A
noética pode ser uma disciplina nova, mas é a ciência mais antiga do mundo: o estudo
da mente humana. E estamos aprendendo que os antigos compreendiam o
pensamento de modo mais profundo do que o compreendemos hoje. A mente humana
era a única tecnologia à disposição dos antigos. Os primeiros filósofos a estudaram
de forma incansável. Os textos antigos são obcecados pelo poder da mente humana.
Os Vedas descrevem o fluxo da energia mental. A Pistis Sophia fala sobre a
consciência universal. O Zohar explora a natureza da mente-espírito. Os textos
xamanísticos predizem a influência remota de Einstein em termos de cura a
distância. A Bíblia está cheia de informações científicas cifradas. Quando a Bíblia
nos diz que devemos construir nosso templo e fazer isso sem ferramentas e sem
ruído, de que templo você acha que ela está falando? O texto diz que o nosso corpo é
um templo. Em Coríntios 3:16. Vós sois o templo de Deus. E o Evangelho segundo João
diz exatamente a mesma coisa. As Escrituras sabem muito bem o poder que existe
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latente entre nós, e nos incentivam a dominar esse poder... a construir os templos de
nossas mentes. Infelizmente, acho que a grande parte do mundo religioso está
esperando que o um templo de verdade seja reconstruído. Isso faz parte da Profecia
Messiânica. Sim, mas deixa de lado um ponto importante. O segundo Advento é o do
homem, o instante em que a humanidade finalmente constrói o templo de sua
mente. Não sou nenhum estudioso da Bíblia, mas tenho certeza de que as Escrituras
descrevem em detalhes um tempo físico que precisa ser construído. Segundo a
descrição, a estrutura seria dividida em duas partes: um templo externo chamado
Santo e um santuário interno chamado Santo dos Santos. As duas partes estão
separadas uma da outra por um fino véu. O cérebro humano é constituído por duas
partes: uma externa chamada dura-máter, e outra interna, chamada pia-máter. Essas
duas partes são separadas pela membrana aracnóide, um véu de tecido que parece
uma teia de aranha. Existe um motivo para temple, em inglês, significar tanto
têmpora quanto templo. No Evangelho gnóstico segundo Maria está escrito: Onde a
mente está, lá está o tesouro. (...) Talvez você tenha ouvido falar que nos exames de
ressonância magnética feitas em iogues meditando; quando em estado avançado de
concentração, o cérebro humano produz, por meio da glândula pineal, uma substância
parecida com cera. Essa secreção cerebral não se parece com nenhuma outra
substância do corpo. Ela tem um efeito incrivelmente curativo, é capaz de regenerar
células e talvez um dos motivos por trás da longevidade dos iogues. Essa substância
tem propriedades inconcebíveis e só pode ser criada por uma mente em estado de
profunda concentração. Templo é um código para o corpo. Céu é um código para a
mente. A Escada de Jacó é a sua coluna vertebral. A mesma substância mágica
aparecia em todos os Antigos Mistérios: néctar dos deuses, elixir da vida, fonte da
juventude, pedra filosofal, ambrosia, orvalho, maná do deserto, ambrosia, ojas, soma.
A glândula pineal representa o olho de Deus que tudo vê. Segundo Mateus 6:22:
Quando teu olho for bom, todo o teu corpo terá luz. (...) O poder mental do homem
foi estudado pelos antigos, e agora a ciência está nos mostrando que o acesso a esse
poder se dá, na verdade, por meio de um processo físico. Se usado corretamente,
nosso cérebro pode invocar poderes literalmente sobre-humanos. A Bíblia, como
muitos textos antigos, é uma exposição detalhada da máquina mais sofisticada de
todos os tempos... a mente humana. Os antigos já conheciam muitas das verdades
científicas que estamos redescobrindo atualmente. Em questão de anos, o homem
será forçado a aceitar algo hoje impensável: nossas mentes podem gerar energia
capaz de transformar a matéria física. As partículas reagem aos pensamentos... o
que significa que nossos pensamentos têm o poder de mudar o mundo. (...) Deus é
muito real... uma energia mental que permeia tudo. E nós, seres humanos, fomos
criados a essa imagem. Nossos corpos evoluiram com o tempo, mas nossas mentes é
que foram criadas à semelhança de Deus. Não são nossos corpos físicos que se
assemelham a Deus, mas as nossas mentes. Pelo mundo todo, ficamos olhando para
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o céu à procura de Deus... sem nunca perceber que Ele está esperando por nós. Nós
somos criadores, mas ainda assim ficamos ingenuamente fazendo o papel de
criaturas. Vemos a nós mesmos como ovelhas indefesas, manipuladas pelo Deus que
nos criou. Ajoelhamo-nos como crianças assustadas, implorando ajuda, perdão, boa
sorte. Mas, quando percebermos que somos realmente feitos à imagem do Criador,
vamos começar a entender que nós também devemos ser criadores. Assim que
entendermos esse fato, as portas do potencial humano irão se escancarar. Diz um
trecho da obra do filósofo Manly P. Hall: Se o infinito não quisesse que o homem
fosse sábio, não teria lhe dado a faculdade de saber. Assim que nós, humanos,
começarmos a dominar nosso verdadeiro poder, teremos enorme controle sobre o
mundo. Seremos capazes de projetar a realidade em vez de simplesmente reagir a
ela. Se os pensamentos afetam o mundo, então precisamos tomar cuidado com a
maneira como pensamos. Pensamentos destrutivos também têm influência, e todos
sabemos que é muito mais fácil destruir do que criar. Pensou no Colégio Invisível e no
pedido do grande cientista Isaac Newton a Robert Boyle para que guardasse total
silêncio sobre seu estudo secreto. Ele não pode ser divulgado, escreveu Newton em
1676, sem imensos danos para o mundo. (...) A grande ironia é que, durante séculos,
todas as religiões do mundo incentivaram seus seguidores a abraçar os conceitos de
fé e crença. Agora, a ciência, que passou muitos séculos desprezando a religião ao
considerá-la mera superstição, está sendo obrigada a admitir que sua próxima
fronteira é literalmente a ciência da fé e da crença... o poder da convicção e da
intenção. A mesma ciência que erodiu (erosão, desgaste) nossa fé nos milagres está
agora construindo uma ponte para atravessar o abismo que criou. Mesmo que eu
conseguisse aceitar, apenas por um instante, que tenho o poder de modificar a
matéria física com a mente e criar tudo aquilo que desejo... como posso acreditar
nisso se, infelizmente, não vejo nenhum indício desse poder na minha vida. Se eu lhe
der um violino e disse que você tem a capacidade de usá-lo para tocar músicas lindas,
não estarei mentindo. Você tem essa capacidade, mas vai precisar treinar muito para
que ela se manifeste. Aprender a usar a mente é a mesma coisa. O pensamento bem
direcionado é uma habilidade que se adquire. Manifestar uma intenção requer um
foco digno de um raio laser, uma visualização sensorial completa e uma crença
profunda. É um jeito inspirador de ver o mundo, mas fico com a sensação de que isso
é um salto de fé impossível. E a fé nunca foi coisa fácil para mim. Então não pense
isso como fé. Pense que é apenas uma mudança de perspectiva: aceitar que o mundo
não é exatamente como você imagina. Historicamente, todos os grandes avanços
científicos começaram com uma ideia simples que ameaçou virar todas as crenças de
cabeça para baixo. A simples afirmação A Terra é redonda foi desprezada e taxada
de impossível porque a maioria dos homens acreditava que, se assim fosse, os
oceanos se derramariam do planeta. O heliocentrismo foi chamado de heresia. As
mentes medíocres sempre atacaram aquilo que não entendem. Há aqueles que criam...
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 13/38
e aqueles que destroem. Essa dinâmica existe desde que o mundo é mundo. Mas os
criadores sempre acabam encontrando que acredite neles. Então a quantidade de
seguidores cresce até que alcança um número crítico e, de repente, o mundo se torna
redondo, ou o sistema passa a ser heliocêntrico. A percepção se transforma e uma
nova realidade nasce. Eu deveria lembrá-lo dos mantras maçônicos que nos
incitam a reunir o que está disperso; criar ordem a partir do caos e encontrar a
união. (...) O poder do pensamento humano cresce exponencialmente em proporção à
quantidade de mentes que compartilham um mesmo pensamento. Duas cabeças
pensam melhor do que uma, mas não são duas vezes melhor, e sim muitas vezes
melhor. Varia mentes trabalhando em uníssono ampliam o efeito de um pensamento...
de forma exponencial. É esse o poder inerente aos grupos de oração, aos círculos de
cura, aos cantos coletivos e às devoções em massa. A ideia de uma consciência
universal não é um conceito etéreo da Nova Era. É uma realidade científica
palpável... e dominar essa consciência tem o potencial de transformar o mundo.
Essa é a descoberta fundamental da ciência noética. A tecnologia está nos
conectando de forma que jamais imaginamos: veja o Twitter, o Google, a Wikipédia e
tantas outras coisas... tudo isso se une para criar uma rede de mentes
interconectada. Na escuridão da sua mente, se surpreendeu pensando na consciência
universal... nos escritos de Platão sobre a mente do mundo e o deus da união... no
inconsciente coletivo de Jung. O conceito era ao mesmo tempo simples e espantoso.
Deus está na união de Muitos... e não em Um só. Elohim - a palavra hebraica usada no
AT para se referir a Deus. Ela sempre me intrigou. A palavra está no plural. O Deus
Todo-Poderoso do Gênesis era descrito não como Um... mas como Muitos. Deus é
plural... porque as mentes dos homens são plurais. E Pluribus Unum: De muitos, um só.
Não há nada oculto que não será revelado, nem segredo que não virá luz. (...) Se
nossos ancestrais pudessem nos ver hoje, com certeza nos considerariam deuses.
Todas as culturas, de todos os países em todos os tempos, sempre haviam
compartilhado uma coisa. Nós temos um Criador. Usamos nomes diferentes, rostos
diferentes e preces diferentes, mas Deus é a constante universal do homem. Ele é
símbolo que todos compartilhamos... o símbolo de todos os mistérios da vida que não
somos capazes de compreender. Os antigos louvavam a Deus como símbolo de nosso
potencial humano ilimitado, porém esse símbolo antigo tinha se perdido com o tempo.
Até agora. (...) Durante séculos, as mentes mais brilhantes da Terra haviam ignorado
as ciências antigas, zombando delas como se fossem superstições ignorantes,
armando-se em vez disso de um ceticismo arrogante e novas e espantosas
tecnologias - ferramentas que só faziam afastá-las ainda mais da verdade. Os
avanços de cada geração são desmentidos pela tecnologia da geração seguinte.
Assim havia sido por muitos séculos. Quanto mais o homem aprendia, mais se dava
conta da sua ignorância. Por muitos milênios, a humanidade vinha tateando no
escuro... mas agora, como estava escrito na profecia, havia mudanças no ar. Depois
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de avançar às cegas pela história, a humanidade chegara a uma encruzilhada. Esse
momento tinha sido previsto havia muito tempo, profetizado pelos textos antigos,
calendários primevos e até mesmo pelas estrelas. A data era específica, sua chegada,
iminente. Ela seria precedida por uma brilhante explosão de conhecimento... um
clarão de luz para iluminar a escuridão e dar à humanidade uma última chance de se
desviar do caminho e seguir o caminho da sabedoria. (...) O corpo humano é
constituído por milhões de células individuais, cada qual com atribuições e finalidades
diferentes, mas funciona como uma entidade única. É um metassitema. Uma entidade
única definida pela soma de suas partes. O segredo está dentro de você era o
principal preceito que instava o homem a buscar Deus não nas alturas dos céu... mas
sim dentro de si mesmo. O Segredo está dentro. Era essa a mensagem de todos os
grandes mestres místicos. O reino de Deus está entre vós, disse Jesus Cristo.
Conhece-te a ti mesmo, disse Pitágoras. Não sabeis que sois deuses, disse Hermes
Trismegisto.
6. Ciência Noética: Ciência ou Misticismo: No último livro do autor americano, Dan
Brown (O Símbolo Perdido) apresenta ao mundo leigo e profano, a novíssima pseudo
ciência noética. Quem leu ou lerá o livro sabe que, na trama, a professora Katherine
Solomom (irmã do Peter Solomon cujo desparecimento misterioso é a coluna
vertebral do livro) é uma renomada cientista especializada nesta ciência noética. No
transcorrer da trama vamos tendo informações esparssas sobre a chamada ciência,
mas sem um aprofundamento que dê ao leitor uma ideia mais clara sobre a que ela se
dedica. Segundo a Wikipédia a ciência noética (do grego nous: mente) é um ramo da
filosofia metafísica que trata do estudo da mente e da intuição, e sua relação com o
intelecto divino. Entre seus objetivos principais podem-se citar o estudo de uma
forma não-racional de conhecimento e como ela se relaciona com a razão.
Compreende um estudo interdisciplinar da mente, da consciência e de diversos modos
de conhecimento, com foco especial nos campos da ciência, saúde mente-corpo,
psicologia (transpessoal, integral e tradicional), artes, ciências da cura (terapias
holísticas), ciências sociais e espiritualidade. Na tradição ocidental, a teoria noética
foi fortemente influenciada pelas teorias de filósofos como Platão e Aristóteles.
Nos dicionários modernos, noética é geralmente definido como significando
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intelecto, enquanto noesis é traduzida como insight. Esta prática deriva de filósofos
e teólogos medievais que usaram a palavra em latim intellectus - significando
intuição. São Tomas de Aquino desenvolveu uma teoria da inteligência em sua obra De
unitate intellectus e Summa Theologica de um ponto de vista da filosofia cristã. A
ciência noética não deve ser confundida com Misticismo. O misticismo procura se
conectar com o sobrenatural através da filosofia, fé e experiência religiosa. Já a
noética é uma ciência, isto é, utiliza o método científico para testar as teorias.
Procura explicar fenômenos paranormais através de teorias plausíveis de um ponto
de vista científico. Os cientistas noéticos têm como objetivo fundir os até então
contraditórios ciência e fé e trazer ao mundo uma grande iluminação, uma espécie de
epifania na sociedade. A ciência noética é ainda pouco conhecida mas, por agradar a
maioria dos pontos de vista simultaneamente, é muito bem aceita e tem crescido
rapidamente. Do site de Vera Pessota colhemos as seguintes informações: Existe um
Instituto em Petaluma - Califórnia, fundado pelo astronauta Edgar Mitchel (maçom),
da Apolo 14, em 1973, após uma extraordinária experiência que ele teve, quando de
seu retorno à Terra. Mitchell sentiu que a separação entre mente, matéria e espírito
se dissolve em uma experiência de unidade. Como um cientista bem treinado, ele
sabia que um dia a ciência compreenderia a totalidade e a interconecção que ele
vivenciou, mas primeiro teria que aprender como acessar níveis mais profundos da
consciência humana e compreender as forças do coração e da mente, que vão muito
além da moldura puramente racional. Depois de fundado, o Instituto- IONS, atua
nesta Missão de ser uma organização de pessoas engajadas mundialmente na
pesquisa e na educação, criando a ponte entre ciência e espiritualidade. No Institute
of Noetic Sciences, advogamos o estudo do potencial humano, especialmente no
laboratório da experiência humana. A ciência moderna não descobriu como explorar
plenamente estes domínios, embora o poder transformativo deles seja
universalmente evidente. Ao longo da História e em culturas de todo o globo,
encontramos uma infinidade de narrativas sobre modos mais elevados de ser, seja na
cura na transformação, na criatividade, desempenho humano e no renascimento
espiritual. Estamos trabalhando, portanto, para legitimar as Ciências Noéticas
através da combinação de rigoroso estudo científico e acadêmico, alianças
interdiciplinares, pesquisas fora da linha tradicional e uma multiplicidade de
atividades educacionais e editoriais: Nesta área compreendem: - Aptidões humanas
excepcionais; - Saúde e cura do corpo-mente; - Meditação; - Metafísica da Ciência
Moderna; - A força da intenção, da atenção e da Intuição; - Viver conscientemente/
morrer conscientemente. Portanto, a Teoria da Ciência Noética é um ramo da
Filosofia metafísica que trata do estudo da mente e da intuição, e sua relação com o
intelecto divino. Curiosamente a Ciência Noética ainda é muito confundida com
esoterismo. (Fonte: willisharmanhouse.com.br). (V. Etologia, Esoterismo, Mente,
Misticismo, Nous, Palavra Perdida, Pensamento, Verdade).
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O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves
escreve às quartas-feiras e domingos.
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Santana do Livramento – RS
ronaldoviega@hotmail.com
O “LANDMARK” Nº XXV DA COMPILAÇÃO
DE MACKEY PODE SER CONSIDERADO UM
PARADOXO?
“O 25 é digno de constar em todas as legislações das mais nefandas ditaduras
mundiais. Num mundo em eternas modificações, somente uma coisa
permanece constante _ a mediocridade humana. O resto, tudo muda: nasce,
transforma-se e morre.” (Trautwein, pág. 51, 1997)
INTRODUÇÃO
Trazer o assunto “landmarks” à baila, já é motivo para algumas
inquietações, pois, sempre acaba gerando discussões, e isso se deve a vários motivos
que são alegados pelos mais diversos autores e estudiosos que vem tratando do
assunto, onde podemos incluir fatores do tipo: são imposições, são defasados, são
dogmáticos...
Liberais de um lado, conservadores do outro, tradicionalistas,
progressistas, tolerantes, intolerantes, indiferentes, e há uma divisão sim, entre os
autores que acham que alguns deveriam ser mudados ou “atualizados”, e aqueles que
acham que tudo deve permanecer como dantes, sob pena de descaracterizar as
normas tradicionais que fazem da Maçonaria, exatamente o que ela deve ser.
Pelo trecho colhido acima, do artigo intitulado “Landmarques – Fato e
Ficção” do livro “Dogmas e Preconceitos Maçônicos’, do Irmão Breno Trautwein, o
qual se refere especificamente ao landmark de nº 25 da classificação de Albert
Mackey, portanto, ao último, dá para perceber que estamos sentados em um barril de
pólvora.
4 – O “Landmark” XXV da compilação Mackey pode ser
considerado um paradoxo? José Ronaldo Viega Alves
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Comecemos então, o presente trabalho, com uma definição de “landmarks”,
após, qual a classificação mais utilizada, até adentrarmos propriamente na questão, e
que, por ora, se restringirá ao estudo do vigésimo quinto, conforme a classificação de
Mackey.
O QUE SÃO “LANDMARKS”?
De acordo com o Irmão Theobaldo Varoli Filho:
“Cumpre relevar que a Maçonaria não é uma sociedade comum. É uma ordem
disciplinada e submetida a princípios rigorosos denominados “landmarks”. Os
“landmarks” são limites, lindeiros ou regras intransponíveis e imutáveis. Somente o
consenso unânime e universal lograria modificá-los o que seria praticamente
impossível.”
Sobre o “landmark” de número XXV, o Irmão Varoli escreveu:
“XXV - a inalterabilidade de todos os “landmarks”, cujos princípios não devem sofrer
acréscimo, diminuições e revogações, eis que se isso ocorrer, não haverá maçonaria,
isto é, não será reconhecida como Corpo Maçônico qualquer entidade que proceda de
maneira contrária ou diferente.”
O Irmão Breno Trautwein, ao mesmo tempo em que nos dá noções gerais
sobre a história dos mesmos, já dá uma mostra que o assunto não seria tão simples
ao se considerar quantos são ou quantos deveriam ser:
“Sem entrar nas digressões bíblicas dos marcos na terra ou da terra, restrinjamo-
nos à interpretação etimológica: Land-terra e march-marcos, ou seja, os limites de
uma área no solo, e por extensão George Payne, deve ter usado em seus
regulamentos gerais de 1721, tendo como sentido principal definir, delimitar o que se
entenderia por Maçonaria. Seria mais uma força de expressão, logo substituída na
Assembleia Geral de 25/11/723 da Grande Loja de Londres por “rule” (regra) que é a
expressão mais correta.
Muitos são os criadores de landemarques, espíritos presos a dogmas ou
autoritários, e em sua maioria absoluta,originários dos Estados Unidos da América, e
usados nas Grandes lojas estaduais, cujo número varia de 3 a 54.
Conceituamos os Landmarques como um corpo legal não escrito, aqueles
princípios do Governo Maçônico, que por conter o essencial da Instituição e virem
dos tempos mais remotos, tem-se em sua maior parte por invariáveis. Sob estes
pontos os Irmãos dedicados à Jurisprudência maçônica não conseguiram concordar
nem com o número e nem em relação ao conteúdo deles.
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Assim Mackey chegou a colecionar 25 “marcas”, Mac Bride, decidido demolidor
dos postulados de Mackey, reduziu-os a 12, Poud, formula 8; Pike aceita somente 6; e
ilustres Irmãos de origem latina como Maurice Paillard, sustentam que são só 3:
Crença na existência de Deus, na Alma Imortal e na Igualdade Fraternal entre
os homens.” (Grifo meu!)
COMENTÁRIOS:
Se Irmãos estudiosos (e não foram poucos) conseguiram reduzi-los a
ponto de chegaram aos resultados que constam no último parágrafo acima, onde de
25 foram parar em 3, isso por si só, já seria um bom argumento para provar que não
haveria uma necessidade maior de um número tão extenso de “landmarks”.
Outro aspecto interessante seria a respeito do porquê de haver uma
preferência pela classificação de Mackey, em se considerando a opinião de alguns
estudiosos de que a compilação de Albert Pike é a mais sensata de todas. (Vade-
Méucm Maçônico, pág. 333, 2008)
E já que citei os dois estudiosos acima, parece que cada um, da sua ótica,
acabaram assumindo posições bem diferentes na defesa das suas ideias. Vejamos um
pouco mais do que eles comentaram a respeito dos “landmarks”:
“Há maçons que não se conformam com este ou aquele “landmark” ou com esta ou
aquela regra geral. Esses maçons ignoram que os “landmarks” e as “regras gerais”
estão para a Maçonaria assim como a representação popular e a independência e
harmonia dos poderes estão para a democracia.
A verdade é que o maçom inconformado com os “landmarks’ não passa de
um desajustado à Sublime Instituição. Resta-lhe o caminho de deixar a Ordem. Para
tanto ele tem plena liberdade. Além disso, há muitos corpos irregulares e lojas
“espúrias” espalhadas pelo mundo, tais como as chamadas “lojas mistas” (de homens e
mulheres), as lojas constituídas somente de ateus, as oficinas desligadas de qualquer
Potência Regular. O maçom desajustado tem o seu direito de escolher. O que não lhe
cabe é pretender que sua loja abomine os princípios imutáveis consagrados nas
“Constituições”, ou quere que a Potência Maçônica à qual pertença venha a abdicar de
sua própria regularidade internacional.” (Varoli, pág. 294, 1977)
Por sua vez, o Irmão Breno Trautwein, ao final do capítulo do seu livro que
foi citado anteriormente, conclui:
“Pela maneira controvertida da interpretação dos Landmarques, quanto ao seu
número, sua antiguidade, universalidade, coerência e inalterabilidade, concluímos
serem os mesmos falsos. Não são fatos, mas ficção maçônica, criadas por espíritos
com tendências autoritárias e sem a compreensão da verdadeira Maçonaria.
Diante do exposto só nos resta aboli-los, e dar um basta a tantas
invencionices maçônicas. Já temos constituições, regulamentos, leis penais, antigas
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ordenanças _ não precisamos de tanta coisa para impedir de se praticar a verdadeira
Maçonaria.
Caso optemos pelos Landmarques ficaríamos com um: a Universalidade
fraternal que é a razão de sua moral e a chave de sua prosperidade.” (Trautwein,
pág. 52,1997)
O QUE É UM PARADOXO?
Antes de darmos prosseguimento, vejamos o significado da palavra que foi
citada no título, para que possamos usá-la com propriedade, e já que o assunto
envolve supostamente um paradoxo. De acordo com o dicionário temos, então, a
seguinte definição:
“Paradoxo – 1. Conceito ou opinião contrária à comum, pelo menos aparentemente;
contrassenso. 2. Contradição aparente. Falta de nexo. 3. Fil. Proposição que
contraria os pressupostos que fundamentam o pensamento humano, ou a opinião
compartilhada pela maioria.”
E recorrendo a um livro de filosofia, temos a seguinte definição:
“Paradoxo Na lógica, um argumento no qual premissas que parecem não enfrentar
objeções conduzem, via raciocínio correto, a uma conclusão inaceitável ou
contraditória.”
OS ARGUMENTOS ATESTANDO O PARADOXO
O Irmão Breno Trautwein escreveu:
“Referente ao fato de serem absolutamente irrevogáveis ou inalteráveis seria
necessária a crença de que a Terra está parada desde os tempos bíblicos de Josué.
Era crença, na época, ter findado todos os conhecimentos humanos. Nada mais
haveria para descobrir ou inventar , ainda, não existia a máquina a vapor.
Não podemos permitir que na era das comunicações globais, estejamos a
cultuar dogmas tão estranhos ao empirismo-racionalista de nossa era. São
proposições de mente inflexíveis, autoritárias e dominadoras, impondo condições
inexistentes de fato ao espírito humano.”
O Irmão José Castellani escreveu:
“O landmark mais impositivo de todos é o último da classificação de Mackey (o 25º)
que declara a imutabilidade e a irrevogabilidade de todos os anteriores, numa
aplicação ultrapassada do “magister dixit”, impondo uma submissão ovina, que impede
a análise, a discussão e o uso da razão. Tudo muda, de acordo com a evolução do
pensamento, acompanhando as épocas e os costumes, o que é imutável e estagnado,
estacionário e retrógrado, em desacordo com o espírito progressista da Maçonaria”.
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DO “DICIONÁRIO DE MAÇONARIA”, UM COMENTÁRIO DE OSWALD WIRTH
O Irmão Joaquim Gervásio de Figueiredo, quando do seu verbete
“LANDMARKS”, dá voz ao grande estudioso Oswald Wirth que faz um comentário, no
mínimo inteligente sobre os “Landmarks”:
“Os ‘Landmarks’ são invenção moderna e seus partidários nunca puderam chegar a um
acordo quanto à sua fixação. Isto não impede aos anglo-saxões proclamarem
sagrados estes limites essencialmente flutuantes, que eles decretam ao sabor de seu
particularismo. Cada Grande Loja os fixa segundo a sua maneira de compreender a
Maçonaria, e sendo esta mui diversamente compreendida, resultam daí definições
contraditórias, destrutivas da unidade no seio de uma instituição que busca a
concórdia universal.”
COMENTÁRIOS:
Esse é um dos ângulos de abordagem (claro que, do ponto de vista geral, e
não somente em relação ao “landmark” nº 25 de Mackey) que também dá o que
pensar, pois, como sabemos há muitas classificações, e há nitidamente preferências,
mas não há um consenso geral, não há nenhuma dessas classificações tendo sido
declarada como a classificação oficial para ser adotada pelas diversas Potências, o
que depões de certa forma em relação à universalidade da Maçonaria, e acaba
geando discussões inócuas, ou infindáveis especulações.
O Irmão Joaquim Gervásio de Figueiredo faz ainda ao longo do seu
verbete um comentário assaz pertinente, quando diz que muitos dos “landmarks’ são
estruturais, enquanto outros versam sobre o que seria de competência da loja em
seus Regimentos Internos.
A INALTERABILIDADE DO PONTO DE VISTA DE W. COX LEARCHE
W. Cox Learche escreveu um livro fundamental para quem quiser
encontrar uma análise profunda dos “Landmarks”, e sobre a regularidade maçônica.
Sobre a inalterabilidade dos “Landmarks” é possível detectarmos em seu texto um
ângulo de abordagem bem diferente dos usuais, e portanto, que traz novas luzes para
o entendimento que queremos ter sobre o assunto. Destaco algumas passagens, na
sequência:
“Una cosa es que los limites sean realmente inalterables por su carácter, y otra, muy
distinta, que se decrete, como se hace generalmente, que los mismos no pueden o no
deben ser alterados en lo más mínimo, pretendiéndose con ello hacer inalterable algo
que no lo es. No es posible, en tal caso, impedir que sean alterados. De hecho, pese a
esa disposicion, los Límites han sido alterados efectivamente, amparándose en lo que
tienen de variable.
La inalterabilidad a que se refiere este Límite es una característica
propria de la constitución del universo que, como es lógico, no ha sido decretada por
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el hombre, y por consiguiente, no hay poder sobre la tierra que pueda cambiarla o
derogarla. Por otro lado, el decreto de que no pueden ser alterados los Límites es
una indudable imposición si el fundamento de los mismo es temporal, relativo y
variable. Sobre todo, es cuestionable cualquier poder para hacerlo valer en este
caso.
Como lo establece el presente Límite, los verdaderos Límites Masónicos
SON inalterables y sagrados, como las leyes del univeso, por su característica
propria. Como a las mismas, se los puede ignorar o dejar de reconocer, si se quiere,
pero ellos no dejarán jamás de ser. Ninguna autoridad masónica puede alterarlos o
anularlos en su esencia más de lo que puede hacerlo con las leys naturales.
Esto, por una simple razón. Las leyes del univeso, por ser inalterables y
perennes, le imparten a la constitución del universo esa estabilidad que lo
caracteriza. La masonería, por estar constituida a imagen y semejanza del universo,
en su aspecto subjetivo, tiene, así mismo, leyes o Límites inalterables que le
imparten a su constitución esa misma estabilidad.
Una vez establecida la autenticidad de estos Límites, deben se
considerados un terreno sagrado por todos los masones. Su carácter inalterable es
la mejor prueba de su autenticidad. (...)”
COMENTÁRIOS:
Considerando que não se conhece um consenso a respeito de qual das
várias compilações existentes é a que deve valer, ou uma posição oficial, a pergunta
que fica é: quais seriam os “landmarks”, ao quais o autor está se referindo, de qual
das compilações são esses “landmarks’, e se for de Mackey, considerando o seu
comentário sobre a inalterabilidade, porque Mackey?
CONCLUSÃO
Lá no começo, do presente trabalho, foi insinuado que o tema “Landmarks”
sempre dá pano para muita manga.
Basicamente, as discussões envolvem o dogmatismo, a imposição disso e
daquilo (e aqui vai depender muito do ponto de vista particular), ou o fato de serem
considerados ultrapassados, retrógrados, ou ainda, no caso do 25º, que ele não se
coaduna com a afirmativa de que a Maçonaria é progressista.
Vimos pela amostragem de opiniões, que Irmãos tomam posições bastante
radicais até, se é que podemos dizer assim, tudo em nome de uma tradição, enquanto
que há aqueles que defendem com unhas e dentes mudanças em alguns dos
Landmarks, pelo menos.
No caso do “Landmark” nº 25 da classificação de Mackey, já que o mesmo,
em seu teor, não admite modificações nos “landmarks” que lhe antecedem, impedindo
até mesmo qualquer discussão em torno do assunto, soa paradoxal em função do
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levarmos em conta e analisar os fatores: a defendida liberdade de consciência do
maçom e a do caráter progressista que é atribuído à Maçonaria.
Parece que em princípio, o ideal seria mesmo reunir representantes das
Grandes Lojas, nomear comissões de estudo, e a para a partir daí elencar o que é
estrutural, o que é fundamental, e reduzi-los a um número único e válido para serem
adotados por todos numa Maçonaria que é pretensamente universal, o que eliminaria
também o que até aqui foi tratado como um paradoxo. Mas, se a Maçonaria, como diz
W. Cox Learche, está constituída à imagem e semelhança do Universo, num aspecto
subjetivo, com leis inalteráveis, e que essa estabilidade do Universo se reflete na
sua Constituição...
Ainda que, convenhamos, o Universo também, do ponto de vista da Ciência
e da Filosofia, contenha seus paradoxos.
De qualquer forma, W. Cox Learch, antes de começar o seus estudos
sobre os “Landmarks”, foi de uma felicidade extrema (certamente compreendendo o
quanto o assunto é delicado), em sua introdução colocou essa prece para que
habitasse as consciências de todos, enquanto era feita a abordagem do tema esse
dos “Landmarks”, e da qual vou utilizar-me aqui, no sentido inverso ao dele, ou seja,
para o encerramento, desejando também que ela prevaleça em primeiro lugar,
sempre:
“Dame, Dios mío, la serenidad para aceptar lo que no puedo cambiar, el coraje
para cambiar lo que puede ser cambiado, y la sabiduría para conocer la
diferencia.”
CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS:
Dicionário Enciclopédico Ilustrado VEJA LAROUSSE – Volume 17- Editora Abril S/A – 1ª Edição – 2006
CASTELLANI, José. “Curso Básico de Liturgia e Ritualística” – Cadernos de Estudos Maçônicos – Nº
13 – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 2ª Edição – 1994
DUPRÉ, Ben. “50 Ideias de Filosofia que Você Precisa Conhecer” – Editora Planeta – 2015
FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. “Dicionário de Maçonaria” – Editora Pensamento
GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite - Vade-Mécum Maçônico’ – Nova Letra Gráfica e
Editora – 2ª Edição - 2008
LEARCHE, W.Cox. “La Regularidad Masónica en una Nueva Luz”- Editorial Unidad – Buenos Aires –
Argentina - 1972
TRAUTWEIN, Breno. “Dogmas e Preconceitos Maçônicos”- Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 1ª
Edição – 1997
VAROLI FILHO, Theobaldo. “Curso de Maçonaria Simbólica” 1º Tomo – (Aprendiz) – 2ª Edição -
Editora A Gazeta Maçônica -1977
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 23/38
Ano 10 - artigo 51 - número sequencial 596 – 18 dezembro 2016
Saudações, estimado Irmão!
EFEMERIDADE MAÇÔNICA
As Lojas, em sua maioria, já encerraram as atividades. Este é o momento em que os Irmãos
fazerem um balanço do ano maçônico.
Foi Obreiro ou foi apenas Associado?
Trabalhou ou deu trabalho?
O tempo passa rapidamente. É mais salutar não contá-lo em minutos, mas em momentos vividos.
Mais relevante do que aquilo que no tempo se aprende ou se ensina é o que representa o seu
verdadeiro ser!
O tempo do relógio é cruel. Não volta atrás. As oportunidades perdidas serão fantasmas no
futuro. Esta é a essência do conceito de efemeridade maçônica.
Assim como há flores que desabrocham e murcham no mesmo dia e insetos que completam seu
ciclo de vida em poucas horas, há também, na Maçonaria, algumas coisas que são efêmeras. Ao
terminar o ciclo de 2016, devemos, conscientemente, deixar para trás aquilo que identificamos
como efêmero.
A maior das efemeridades maçônicas é a vaidade. Ela se manifesta no orgulho de se apresentar
5 – O Esquadro e o Compasso acontecem
Sérgio Quirino Guimarães
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maior ou melhor do que, de fato, se é.
Ainda há tempo. Não em minutos, mas em criarmos oportunidades para aparar arestas da
soberba e do orgulho, reconhecer a ilusão que criamos em nós mesmos, procurar o Irmão e ser
dele um Irmão, para estar lado a lado, para ser igual, para ser humilde, para lhe servir.
Não deixamos cargos, títulos e medalhas para futuras gerações. Temos pouco tempo em nossa
vida para tornarmos feliz a humanidade. Aí está a concretude dos labores maçônicos.
Aproveite então, ligue agora para um desafeto e peça-lhe desculpas. Procure o amor e diga-lhe
que o ama. Ainda dá tempo de encontrar quem você deixou de ajudar e reparar o perjúrio e,
principalmente, agradeça a todos e a tudo.
A humildade, oposto da efemeridade maçônica, é o que nos torna grande na vida maçônica.
“EU TENHO VISTO TUDO O QUE SE FAZ DEBAIXO DO SOL E DIGO: TUDO É VAIDADE, TUDO É
ILUSÃO.
É TUDO COMO CORRER ATRÁS DO VENTO”
(Eclesiastes, capítulo 1, versículo 14)
Este artigo foi inspirado no novíssimo livro “O ESQUADRO E O COMPASSO ACONTECEM” do Irmão
e Amigo Walter Celso de Lima. Mais uma obra prima para a literatura maçônica para nos
fortalecer; “A fraqueza do homem dificulta a consciência de sua efemeridade por causa do
sofrimento evidente que esta fraqueza causa no homem.” (página 44)
Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz
de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura,
enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de
enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica.
Fraternalmente
Quirino
Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG
Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
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Este Bloco está sendo produzido
pelo Irmão Pedro Juk, às segundas,
quartas e sextas-feiras
chapéu
Em 15/05/2016 o Respeitável Irmão Joaquim de Sousa Lima, Loja Castro Alves, nº 13, REAA,
Grande Loja Maçônica do Estado de Tocantins, Oriente de Miranorte, Estado do Tocantins, solicita
esclarecimento para o que segue:
joaquimesabina@hotmail.com
Gostaria de tirar uma dúvida, que tenho sobre o chapéu de Mestre, pois segundo o
Ritual significa, IGUALDADE SUPERIORIDADE, em Loja de Aprendiz, e Companheiro somente o
Venerável usa, pois ele é o superior naquele momento; em Loja de Mestre todos usam,
simbolizando então que todos são iguais, a minha dúvida é a seguinte, se em uma sessão de
Mestre, ha alguns irmão que não tenham o chapéu, podem ficar uns com chapéu e outros sem?
Ou neste caso todos ficam descobertos? Para que simbolize igualdade? Esta é minha dúvida.
Considerações:
O Ritual está corretíssimo, sobretudo naquilo que diz respeito ao REAA.
6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
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Esse costume, como tradição esotérica, representa a submissão do homem ao
Criador. Em síntese é uma prática herdada da cultura religiosa hebraica (Zohar) e menciona que
acima da mente falível do homem, está a Onisciência Divina.
Sob o aspecto figurado (costume introduzido em alguns ritos no século XVIII), o
chapéu significa a paridade de conhecimento entre os homens maçônicos de acordo com a
senda iniciática do aperfeiçoamento. Assim, tal qual o Soberano (Rei) junto aos seus súditos, o
Venerável, nos primeiro e segundo graus, se apresenta coberto; enquanto que junto aos seus
pares – terceiro grau- todos se apresentam cobertos.
Infelizmente, essa tradição não tem sido muito bem compreendida por alguns
ritualistas da atualidade que, em determinados rituais, nem mesmo mencionam essa importante
prática e em outros, de modo capenga, deixam o uso do chapéu a critério do Venerável como se
uma norma litúrgica verdadeira não passasse de um simples pormenor.
Na verdade, o uso do chapéu, pelo menos no Rito em questão, deveria ser obrigatório,
por todos os Mestres em Câmara do Meio (Loja de Mestre) ou apenas pelo Venerável nos dois
primeiros graus do simbolismo.
Quanto as sua questão, penso que se o Ritual determina, cumpre-se o que nele está
escrito – em Loja de Aprendiz e Companheiro, somente o Venerável usa o chapéu, já em Loja de
Mestre todos o usam. Sacrificar a liturgia e a ritualística pelo descaso de alguns que não
possuem o chapéu é um evento fora de questão. A Loja, inclusive, deveria ter algumas peças
sobressalentes para servir os visitantes que porventura não possuam consigo a cobertura.
Agora, não cumprir uma exigência ritualística emanada do Ritual em vigência justificando-a em
nome da igualdade, nem pensar.
Finalizando, devo salientar que o uso do chapéu não deve ser confundido como um símbolo
literal de superioridade, levando maços a se “acharem” soberanos e superiores perante outros
seres humanos. O uso do chapéu deve ser tomado como uma lição moral, e não como um ato
abusivo criado pela falta de compreensão das lições maçônicas – o conhecimento é, antes de
tudo, um dos discípulos da humildade.
T.F.A.
Pedro Juk
jukirm@hotmail.com
Jul2016.
Exegese Simbólica
para o Aprendiz Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda
Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação
simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa,
Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e
Trabalho de Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear.
Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia).
Extenso roteiro bibliográfico.
https://www.trolha.com.br/loja/
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 27/38
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis
01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão
11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul
13/12/1983 Nova Aurora Criciúma
18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo
20/12/2003 Luz Templária Curitibanos
21/12/1999 Silvio Ávila Içara
22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis
Data Nome da Loja Oriente
02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau
02/12 Lauro Muller São José
06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma
07/12 Voluntas Florianópolis
09/12 Igualdade Criciumense Criciumense
11/12 Xaver Arp Joinville
13/12 Padre Roma II São José
14/12 Montes de Sião Chapecó
7 – Destaques (Resenha Final)
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de Dezembro
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 28/38
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste
02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis
04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó
05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó
08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão
11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville
11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara
11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville
12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis
13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis
13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça
16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco
16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque
17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó
17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis
20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador
28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras
28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes
Feliz Natal !
Boas Festas!
São os votos da equipe JB News
Através de sua editoria, colunistas e correspondentes
aos seus leitores e amigos
Ho, Ho, Ho, Ho...
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Loja Filadélfia realiza iniciação
(Irmão Glauber Santos Soares, de Vitória da Conquista) - A Loja Maçonica Filadélfia realizou no
último dia 16 de Dezembro uma sessão magna de iniciação, ocasião que 05 candidatos
(Rafael, Erick, Roniere, Jarbas e Jacquesson) receberam a Luz na Maçonaria. Os
trabalhos foram presididos pelo VM Maurílio Caldeira e tiveram a presença de várias
autoridades maçonicas de Vitória da Conquista e Região. Com diversos convidados o
templo ficou pequeno para comportar mais de 150 pessoas.
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 30/38
Complexo Maçônico de Vitória da Conquista encerra
atividades com Confraternização
(Irmão Glauber Santos Soares, de Vitória da Conquista) - O Complexo Maçônico de Vitória da
Conquista (Lojas Filadélfia, Pensadores Livres e Acadêmica Guardiões da Alpha Crucis)
realizaram no último dia 18 de Dezembro uma confraternização em comemoração aos
festejos do fim de ano. Ocasião que foi servido um churrasco com música e atividades
para todas as idades.
À confraternização entre os maçons e suas famílias compareceram mais de 60
pessoas.
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LOJA MAÇÔNICA
União e Fraternidade do Mercosul
Ir∴ Hamilton Savi nº 70
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO – GOSC/COMAB
FUNDADA EM 31/01/1998
À GDGADU
Orde Florianópolis, aos 19 dias do mês de dezembro do ano de 2016 E∴V∴
Ofic. 003/2016 - Ao GOSC
Ir Maurim F Martins – Secretário Geral do GOSC
Encaminho abaixo a programação para o mês de janeiro/17 para as devidas providências junto à
secretaria de comunicação.
Programação – Loja União e Fraternidade do Mercosul - Hamilton Savi nº 70
Mês de Janeiro de 2017
Dia 09/01/2017:
Abertura dos trabalhos com leitura do ato do GM nomeando a Administração da Loja para o ano 2017.
Palavra do Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC
Palestra do eminente Ir. Kennyo Ismail –
Editor-chefe da revista “Ciência & Maçonaria”, a primeira revista acadêmico-científica dedicada ao
estudo da Maçonaria na América do Sul, vinculada ao NP3/CEAM/UnB; professor do curso de pós-
graduação em História da Maçonaria pela UnyLeya; e membro da Academia Maçônica de Letras do
Distrito Federal, ocupando a cadeira No.33.
Palestrante conhecido no meio maçônico, é autor de diversos artigos publicados em várias revistas e sites
maçônicos no Brasil e em outros países. Foi revisor técnico e prefaciou a edição brasileira do best-seller
internacional Freemasons for Dummies (Maçonaria para Leigos), publicado pela AltaBooks (2015);
traduziu e comentou a obra “Ahiman Rezon – A Constituição dos Maçons Antigos”, publicado pela A
Trolha (2016); e é autor dos livros: “Desmistificando a Maçonaria” (2012), “O Líder Maçom” (2014), e
“Debatendo Tabus Maçônicos” (2016).
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 33/38
Dia 23/01/2017:
Palestra do eminente Ir.: Gean Marques Loureiro, Prefeito eleito da Capital de Santa Catarina.
Mestre instalado da ARLS Samuel Fonseca nº 79 - GOSC
Informamos que as sessões da Loja Mercosul Hamilton Savi nº 70 serão realizadas no Templo da
Loja Ordem e Trabalho nº 3, Or. De Florianópolis, Situado próximo à UFSC - Serrinha
Grande Abraço
Ir.: EMÍLIO CÉSAR ESPÍNDOLA V.: M.:
(048)32445761 - (048)32487889 - (048)99824363
emilioespindola@yahoo.com.br
Grão-Mestre do GOSP
saúda leitor do JB News
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 34/38
Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴
MI da Loja Razão e Lealdade nº 21
Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI
Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no
JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO,
cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico /
Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6)
Dia 21 de dezembro:
O Selo de Salomão
O Selo de Salomão è constituído de uma estrela de seis pontas, o "senário", que
simboliza o homem com seus braços abertos, sendo a sexta ponta o membro viril.
O selo é o hexagrama formado por dois triângulos invertidos. Esse selo denomina-se
também "Estrela de Salomão".
Os Cristãos veem no Selo a dupla personalidade de Jesus, a divina e a humana.
A estrela flamígera de cinco pontas corresponde ao microcosmo humano; a estrela de
seis pontas representa o macrocosmo, ou seja, o mundo.
O Selo de Salomão, para a Maçonaria, vale como a construção do templo; é o
hexagrama sagrado, porque simboliza, outrossim, a edificação do Templo Interior.
Entre tantos polígonos, os dois, o pentagrama e o hexagrama são expressões
relevantes no simbolismo maçônico.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 374.
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 35/38
Está no Museu Maçônico do Grande Oriente Lusitano (GOL) em Lisboa
Foto JB News – Expedição Maçônica em 14.11.2011
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 36/38
(pesquisa e arquivo JB News, vídeos da internet e colaboração de irmãos)
1 – Viagem aos Alpes:
176 - VIAGEM PELOS ALPES - PRIMEIRA PARTE.pps
2 – Escadarias:
312601_malouine-Escadarias.pps
3 – Aviões raros:
AVIONES_RARAMENTE_VISTOS.pps
4 – Salzburg:
SALZBURGO.pps
5 – Ondas do Danúbio:
ONDAS-DO-DANÚBIO_JOSEPH-IVANOVICH.wav
6 - Poema de Aldemar Paiva Jr. cujo titulo é " Poema de Natal" e declamado de forma
emocionada pelo ator Lucio Mauro. Cliquem no link, abaixo, e assistam a este belo e tocante
poema . A cena se deu num dos programas "A escolinha do prof.Raimundo" de muitos anos
atrás.
https://www.youtube.com/watch?v=Astd1rquoyM
7 – Filme do Dia – “Charlie Chaplin”
https://www.youtube.com/watch?v=XDohPrPvnz4
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 37/38
Poema de Charlie Chaplin,
escrito no seu 70º aniversário,
em 16 de abril de 1959:
Quando comecei a amar-me
Eu entendi que em qualquer momento da vida, estou sempre
no lugar certo na hora certa.
Compreendi que tudo o que acontece está correto.
Desde então, eu fiquei mais calmo.
Hoje eu sei que isso se chama CONFIANÇA.
Quando eu comecei a me amar, entendi o quanto isso pode ofender alguém
Quando eu tentei impôr minha vontade sobre esta pessoa,
Mesmo sabendo que não era o momento certo e a pessoa não estava preparada para isso,
E que, muitas vezes, essa pessoa era eu mesmo.
Hoje, sei que isto significa DESAPEGO.
Quando comecei a amar-me
Eu pude compreender que dor emocional e tristeza
são apenas avisos para que eu não viva contra minha própria verdade.
Hoje, sei que a isso se dá o nome de AUTENTICIDADE.
Quando comecei a amar-me
Eu parei de ansiar por outra vida
e percebi que tudo ao meu redor é um convite ao crescimento.
Hoje eu sei que isso se chama MATURIDADE.
Quando comecei a amar-me
Parei de privar-me do meu tempo livre
e parei de traçar magníficos projetos para o futuro.
Hoje faço apenas o que é diversão e alegria para mim,
o que eu amo e o que deixa meu coração contente,
do meu jeito e no meu tempo.
Hoje eu sei que isso se chama HONESTIDADE.
JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 38/38

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  • 1. JB NEWS Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91(Florianópolis) - Obreiro Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Florianópolis) - Membro Honorário Loja Harmonia nr. 26 (B. Horizonte) - Membro Honorário Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (J. de Fora) -Correspondente Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (P. Alegre) - Correspondente Academia Catarinense Maçônica de Letras Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia de B. Horizonte Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 2.274 – Florianópolis (SC) –quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Bloco 1-Almanaque Bloco 2-IrAilton Elisiário – Meus nove lustros maçônicos (crônica semanal) Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi - Noética Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – O “Landmark” nr. XXV da compilação Mackey pode ser ... Bloco 5-IrSérgio Quirino Guimarães – O Esquadro e o Compasso acontecem Bloco 6-IrPedro Juk – Perguntas & Respostas – do Ir Joaquim de Souza Lima (Miranorte – TO) Bloco 7-Destaques JB – Breviário Maçônico p/o dia 21 de dezembro e versos do Irmão e Poeta Charlie Chaplin
  • 2. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 2/38 21 de dezembro  235 — Eleito o Papa Antero, 19º papa.  1124 — Eleito o Papa Honório II, 164º papa.  1163 — Furacão causa grandes inundações na Holanda.  1237 — Os mongóis saqueiam a cidade russa de Ryazan.  1471 — João de Santarém e Pêro Escobar descobrem as ilhas de São Tomé e Príncipe.  1582 — Flandres adota o calendário gregoriano.  1607 — Início do vice-reinado peruano de Juan de Mendoza y Luna, marquês de Montesclaros.  1620 — Peregrinos do Mayflower desembarcam em Plymouth Rock, na costa atlântica da América do Norte, e estabelecem um assentamento permanente, onde atualmente localiza-se a cidade de Plymouth.  1829 — Fundação do Condado de Rabun, no estado da Geórgia (Estados Unidos).  1844 — Um grupo de 28 tecelões de Rochdale, na região de Manchester, Inglaterra, lançou ao mundo a semente do sistema econômico do cooperativismo.  1903 — Primeira edição do Prêmio Goncourt de literatura francesa.  1904 — Fundação da Federação Internacional de Motociclismo.  1937 — O filme Branca de Neve e os Sete Anões, de Walt Disney, estréia nos cinemas norte-americanos.  1942 — Projecto Manhattan: início da primeira reacção nuclear em cadeia auto-sustentada.  1945 — Equador e Iraque são admitidos como Estados-Membros da ONU.  1946 — O Cruzador pesado Prinz Eugen foi afundado após teste atômicos no atol de Bikini Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 1 – ALMANAQUE Hoje é o 356 dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Minguante) Faltam 10 dias para terminar este ano bissexto Dia do Início do Verão às 7h44 Dia do Solstício de Dezembro - Verão no Hemisfério Sul e Inverno no Hemisfério Norte Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 3. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 3/38  1959 — O código Q, como é conhecido o Código Fonético Internacional, é aprovado pela Convenção Internacional de Telecomunicações em Genebra.  1961 — Fundação do município de Alfredo Wagner, no estado brasileiro de Santa Catarina.  1968 — Lançamento da missão Apollo 8.  1970 — Primeiro voo da aeronave F-14 Tomcat.  1987 — É criado o município de Diamante D'Oeste no estado do Paraná, Brasil.  1988 — O Voo Pan Am 103 explode no ar em Lockerbie  1991 — Criação da Comunidade de Estados Independentes  1995 — Fundação do município brasileiro de Pingo-d'Água, estado de Minas Gerais.  2008 — Final do Mundial Interclubes da FIFA de 2008: o Manchester United, da Inglaterra, derrotou a LDU, do Equador, por 1x0.  2010 — Eclipse Lunar total, visível para Ásia, Austrália, Pacífico, Américas e Europa.  2012 — Final do Calendário Maia com o ciclo de 5125 anos.  2015 — Um incêndio de grandes proporções destrói o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo.. 1740 Chega a Desterro a esquadra do comandante inglês George Anson, composta de seis navios com 232 canhões e cerca de 1.500 homens. Sobre sua permanência, aqui foi publicado posteriormente um relato. 1785 Nasce no bairro Trindade, na ilha de Santa Catarina, Feliciano Nunes Pires. Foi governador da Província entre os anos de 1831 e 1835. 1803 De passagem para o Pacífico, aportam na ilha de Santa Catarina os barcos russos “Neva” e “Nadesha”, comandados pelo Barão de Krusensten. Da expedição fazia parte o naturalista Langsdorff que, em face de reparos que prenderam as embarcações aqui por vários meses, realizou observações na ilha e no continente fronteiro, tendo depois publicado um relato sobre a terrra e a gente catarinense daquela época. 1870 Morre em Desterro, o marechal Guilherme Xavier de Souza. Participou da Guerra do Paraguai, tendo, quando da ocupação de Assunção, assumido interinamente o Comando-Chefe do Exército Nacional. 1947 Nasce em Florianópolis o político catarinense Esperidião Amim Helou Filho. 1961 Lei Nr. 806, desta data, criou o município de Alfredo Wagner, desmembrado de Bom Retiro. 1882 Unem-se o Grande Oriente Unido (de Saldanha Marinho) e o Grande Oriente do Brasil. 1912 Tratado entre o Grande Oriente do Brasil e a Grande Loja Unida da Inglaterra, onde ficou estabelecida a criação do Grand Council of Craft Masonry (Grande Conselho da Maçonaria Simbólica do Brasil) 1926 Nascimento do Ir Jair Assis Ribeiro, Grão Mestre do GOB no período de 1988-1993. Nasceu em Estrela do Sul, Minas Gerais e faleceu em Goiânia em 1° de agosto de 2008. Foi iniciado na Loja “Capitular União Araguarina”, de Araguari, MG. em 31 de maio de 1949. 1927 Fundada a Loja Secreto, Força e União nº 1040 - GOB/BA. 1959 Fundada a Loja Amor e Harmonia nº 1520 - GOB/BA. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias (Ir João Guilherme) e acervo pessoal Fatos históricos de santa catarina
  • 4. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 4/38 Feliz Natal ! Boas Festas! São os votos de toda a equipe JB News aos seus leitores e amigos Ho, Ho, Ho, Ho...
  • 5. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 5/38 Caro Venerável, Desejas criar e manter um site de qualidade da tua Loja? Então atente para este anúncio (Coisa de Irmão para Irmão)
  • 6. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 6/38 O Irmão Ailton Elisiário, é membro da Academia Paraibana de Letras Maçônicas. Publicação simultânea desta crônica às quartas-feiras no JB News, Jornal da Paraíba e Paraiabaonline. MEUS NOVE LUSTROS MAÇÔNICOS Neste dia 17 de dezembro de 2016 celebro 9 lustros de caminhada maçônica. São 45 anos ininterruptos dedicados à Ordem com o mesmo ardor do dia da minha iniciação. Fui iniciado na Loja Simbólica Regeneração Campinense nº 2, Oriente de Campina Grande, filiada à Grande Loja Maçônica do Estado da Paraíba, aonde pude realizar muitos trabalhos até os dias de hoje. Aquele data de 17 de dezembro de 1971 me fez realmente ressurgir como um homem novo, deixando para traz um homem velho, tal o objetivo da iniciação. Incutido da filosofia e dos princípios da Ordem que já conhecia antes de nela ingressar, pelas leituras feitas sobre ela, passei ao desbaste da pedra bruta depois de ter visto a Luz, iniciando minha trajetória. Hoje, ao comemorar essa data, quero apenas agradecer. Em primeiro lugar ao Grande Arquiteto do Universo que me concedeu a graça de realizar minha missão. Em seguida aos meus Irmãos Maçons que, no passado e no presente, sempre estiveram ao meu lado, me orientando e dividindo comigo minhas iniciativas. E por fim, aos meus Familiares, que sempre me deram o apoio necessário para persistir e produzir. Dentre os Irmãos no passado destaco Hermano Regis Navarro, por cujas mãos ingressei na Ordem e a quem pude dedicar meu livro Maçonaria Hiramita, editado pela A Trolha, esta que já havia publicado meu primeiro livro Comentários das Constituições de 1786; Fernando Filogônio do Ó, Venerável Mestre naquela época e a quem vim sucedê- lo no Trono do Rei Salomão da minha Loja; Pedro d’Aragão, Inspetor Litúrgico da Paraíba e a quem tive a honra de sucedê-lo na direção e coordenação geral dos Corpos Filosóficos no Estado por um período de 10 anos; José de Almeida Torreão, Grão Mestre Adjunto que me iniciou e a quem venho agora desempenhar seu cargo na Administração da Grande Loja que se inicia em janeiro de 2017. 2 – Meus Nove Lustros Maçônicos Ailton Elisiário
  • 7. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 7/38 Também os Irmãos José Araújo de Albuquerque, Raimundo Lucena de Sá, Pedro Andrade, José Leite, Severino Gaudêncio de Queiroz, Antonio Rafael de Medeiros, Francisco Bezerra de Araújo Galvão Neto, Ugulino Araújo, Aylton Leitão, José Lopes da Silva, Petrônio Athayde, Osvaldo Veloso, Francisco Edward Aguiar, Ediláudio Luna de Carvalho, Lauro Nobre Mariz, José Amério da Silva e tantos outros, fundando no Estado diversos Corpos Subordinados do Supremo Conselho da Maçonaria do Rito Escocês Antigo e Aceito, todos estes se achando no Oriente Eterno. Na atualidade são tantos os Irmãos que caminham comigo, pensando e discutindo nossa Ordem, levando mensagens de estímulos e renovação aos nossos Irmãos, lutando pelos mesmos ideais, que prefiro não nominá-los para evitar cometer injustiça pelo esquecimento, mas pedindo vênia apenas para mencionar alguns deles como representantes desse grupo de obreiros abnegados pela Instituição: Grão Mestre Reinaldo Camilo, Grão Mestre Adjunto Geraldo Palmeira, Past Grão Mestres Arlindo Bonifácio e Marcos Araújo, Past Grão Mestre Adjunto Fabiano do Egito, Veneráveis Mestres Willame Braga, Nivaldo Oliveira, Marcos Bandeira, Márcio Bandeira, João Clementino e Clovis Souza; Mestres Maçons Carlos Porto, José da Guia, Hermes Almeida e Renivaldo Lima. No trabalho diuturno de fortalecimento de nossas colunas o estudo da Maçonaria pelos Irmãos é necessário e imprescindível. Daí porque fui fundador em 2003 no Oriente de Campina Grande da Loja de Estudos e Pesquisas Renascença nº 1, a primeira do Estado da Paraíba, cujo quadro acolhe diversos Irmãos pesquisadores da Arte Real. E por esta Loja pude publicar meu livro Fragmentos da História da Ordem DeMolay na Paraíba, além de trabalhos de pesquisa através de seu órgão oficial de comunicação, a Revista O Buscador, da qual sou seu editor e que em 2017 passará a ser publicada também em edição eletrônica. À Loja Regeneração Campinense nº 2, a quem ofereci meu livro Memorial Maçônico de Campina Grande – 8 décadas e mais de Regeneração Campinense, agradeço de igual modo. Meus Familiares a partir dos meus saudosos pais João Elisiário e Irene Souza, minha primeira mulher Socorro Andrade que dá nome a Associação das Samaritanas da Loja criada por mim em 1981, minha segunda mulher Socorro Carvalho de igual modo engajada no trabalho filantrópico maçônico, minhas filhas Danielle, Isabelle e Michelle, meus irmãos Hamilton, Adeilson e Vanildes (Teté), meu sobrinho Eduardo Medeiros que exerceu o cargo de Mestre Conselheiro do Capítulo Deus, Pátria e Família da Ordem DeMolay, Ordem de que sou fundador no Estado da Paraíba e Legionário de Honra, todos eles irrestritos colaboradores do meu trabalho maçônico. Celebro, pois, minha vida maçônica com muita alegria e com muita esperança de poder continuar fazendo meu trabalho, agora deixando o cargo de Grande Orador da Grande Loja, que exerci por 8 anos, para iniciar o exercício do cargo de Grão Mestre Adjunto. E se consigo celebrar minha vida maçônica é porque todo o meu trabalho é feito com muito amor, porque acredito na Ordem e porque sempre estou acompanhado de denodados Irmãos que me auxiliam neste labor permanente. Portanto, continuarei não prescindindo de todos que fazem parte da minha história. A todos, meu muito obrigado.
  • 8. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 8/38 O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite” Premiado com a Comenda do Mérito Cultural Maçônico “Aquiles Garcia” 2016 da GLSC e com a Ordem do Mérito Templário da Loja Templários da Nova Era. escreve às quartas-feiras e domingos. noética 1. As palavras noese e noético são derivadas do grego nous, que significa mente, inteligência ou formas intuitivas de conhecimento. As ciências noéticas compreendem um estudo interdisciplinar da mente, da consciência e de diversos modos de conhecimento, com foco especial nos campos da ciência, saúde mente-corpo, psicologia (transpessoal, integral e tradicional), artes, ciências da cura (terapias holísticas), ciências sociais e espiritualidade. 2. A Teoria da Ciência Noética: Ou Noetics (do grego mental), é um ramo da filosofia metafísica que trata do estudo da mente e da intuição, e sua relação com o intelecto divino. Entre seus objetivos principais podem-se citar o estudo de uma forma não-racional de conhecimento e como ela se relaciona com a razão. Na tradição ocidental, a teoria noética foi fortemente influenciada pelas teorias de filósofos como Platão e Aristóteles. Nos dicionários modernos, noética é geralmente definido como significando intelecto, enquanto noesis é traduzida como insight. Esta prática deriva de filósofos e teólogos medievais que usaram a palavra em latim intellectus - significando intuição. São Tomás de Aquino, desenvolveu uma teoria da inteligência em sua obra De unitate intellectus e Summa Theologica de um ponto de vista da filosofia cristã. 3 – Noética João Ivo Girardi
  • 9. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 9/38 3. Filosofia da Linguagem: A estrutura noética: Quanto ao tema dos tipos de relações que os seres humanos tem consigo mesmo, com os outros e com a realidade, tem sido lembrado que no caso dos seres humanos, a resposta que damos às situações é sempre uma resposta diferida, alterada, variável, e dependente de um esquema que os filósofos chamam de esquema conceitual ou de estrutura noética (de nous, mente, em grego). Com a linguagem humana surgem aspectos importantes, tais como a condição de perguntar, deliberar, pedir razões, exercer uma capacidade de exame e investigação. Isso pode ser resumido assim: o ser humano tem a condição de poder perguntar por razões, ou, como diria o filósofo Wilfrid Sellars: o ser humano pratica o jogo de dar e pedir razões. Aqui podemos também lembrar o filósofo Peter Geach: Razões podem ser razões para a crença ou razões para a ação. Isto quer dizer: nosso comportamento (nossa etologia), tanto teórico (o modo como vemos o mundo) quanto prático (o modo como agimos no mundo) tem a ver com nossa estrutura noética, com a teia de nossas crenças e conhecimentos. No caso do comportamento animal, temos a presença de comportamentos instintivo, que, como já vimos, pode ser caracterizado como um comportamento complexo, que possui um objeto específico, que não é aprendido, é fixo (transmitido hereditariamente), é característico de uma espécie. No caso dos seres humanos, será possível encontrar algum comportamento que tenha essas características? Podemos continuar com a comparação entre os homens e os animais, ainda inspirados em Aristóteles. Um animal doméstico pode manifestar prazer em ser acariciado e algo parecido acontece com os humanos. Mas um ser humano pode sentir prazer e ao mesmo tempo considerar que não deveria estar sentindo ou fazendo aquilo, que aquilo não é correto, certo ou bom. Com base nisso, podemos distinguir entre a motivação pelo bem e a motivação pelo prazer. E ainda temos que acrescentar que além dessas deliberações de natureza ética ou moral, o ser humano vive no domínio das deliberações sobre o que é verdadeiro ou falso quanto aos fatos do mundo. 4. Os Salmos ora nos dão alento, ora nos exortam à adoração, ora nos dão força de viver, nos consolam, nos repreendem, nos alegram e nos conduzem a meditações nouéticas de maneiras diversificadas, no mais íntimo sublimar da alma do homem com Deus, a oração. (Rui Barbosa).
  • 10. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 10/38 5. Vida após a morte: (Extraído do livro, O Símbolo Perdido, Dan Brown). (...) Os estudos científicos logo eliminam qualquer conceito fantasioso de paraíso, inferno ou existência além-túmulo. O conceito vida após a morte era uma construção humana... um conto de fadas destinado a atenuar a terrível verdade da nossa mortalidade. Uma das questões mais perenes da filosofia é a existência da alma, e em particular se os humanos possuem ou não algum tipo de consciência capaz de sobreviver fora do corpo. A maioria das filosofias antigas também acreditava nisso. O Budismo e o bramanismo endossavam a metempsicose - a reencarnação, a transmigração da alma para um novo corpo após a morte. Os platônicos sustentavam que o corpo é uma prisão da qual a alma escapa. E os estoicos a chamavam de apospasma tou theu - uma partícula de Deus - e acreditavam que, na hora da morte, ela volta para junto Dele. A existência da alma humana é um conceito que jamais seria provado pela ciência. Confirmar que uma consciência sobrevive fora do corpo humano após a morte equivalia a soltar uma nuvem de fumaça pela boca e esperar encontrá-la anos depois. No livro do Gênesis descreve a alma como Neshemah - um sopro de vida, uma espécie de inteligência espiritual separada do corpo. A palavra inteligência sugeria a presença do pensamento. A ciência noética propõe que os pensamentos têm massa, portanto, era lógico que a alma humana também poderia ter. (...) Hoje em dia, as invenções mais avançadas estão sendo usadas para estudar as ideias mais antigas. A noética pode ser uma disciplina nova, mas é a ciência mais antiga do mundo: o estudo da mente humana. E estamos aprendendo que os antigos compreendiam o pensamento de modo mais profundo do que o compreendemos hoje. A mente humana era a única tecnologia à disposição dos antigos. Os primeiros filósofos a estudaram de forma incansável. Os textos antigos são obcecados pelo poder da mente humana. Os Vedas descrevem o fluxo da energia mental. A Pistis Sophia fala sobre a consciência universal. O Zohar explora a natureza da mente-espírito. Os textos xamanísticos predizem a influência remota de Einstein em termos de cura a distância. A Bíblia está cheia de informações científicas cifradas. Quando a Bíblia nos diz que devemos construir nosso templo e fazer isso sem ferramentas e sem ruído, de que templo você acha que ela está falando? O texto diz que o nosso corpo é um templo. Em Coríntios 3:16. Vós sois o templo de Deus. E o Evangelho segundo João diz exatamente a mesma coisa. As Escrituras sabem muito bem o poder que existe
  • 11. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 11/38 latente entre nós, e nos incentivam a dominar esse poder... a construir os templos de nossas mentes. Infelizmente, acho que a grande parte do mundo religioso está esperando que o um templo de verdade seja reconstruído. Isso faz parte da Profecia Messiânica. Sim, mas deixa de lado um ponto importante. O segundo Advento é o do homem, o instante em que a humanidade finalmente constrói o templo de sua mente. Não sou nenhum estudioso da Bíblia, mas tenho certeza de que as Escrituras descrevem em detalhes um tempo físico que precisa ser construído. Segundo a descrição, a estrutura seria dividida em duas partes: um templo externo chamado Santo e um santuário interno chamado Santo dos Santos. As duas partes estão separadas uma da outra por um fino véu. O cérebro humano é constituído por duas partes: uma externa chamada dura-máter, e outra interna, chamada pia-máter. Essas duas partes são separadas pela membrana aracnóide, um véu de tecido que parece uma teia de aranha. Existe um motivo para temple, em inglês, significar tanto têmpora quanto templo. No Evangelho gnóstico segundo Maria está escrito: Onde a mente está, lá está o tesouro. (...) Talvez você tenha ouvido falar que nos exames de ressonância magnética feitas em iogues meditando; quando em estado avançado de concentração, o cérebro humano produz, por meio da glândula pineal, uma substância parecida com cera. Essa secreção cerebral não se parece com nenhuma outra substância do corpo. Ela tem um efeito incrivelmente curativo, é capaz de regenerar células e talvez um dos motivos por trás da longevidade dos iogues. Essa substância tem propriedades inconcebíveis e só pode ser criada por uma mente em estado de profunda concentração. Templo é um código para o corpo. Céu é um código para a mente. A Escada de Jacó é a sua coluna vertebral. A mesma substância mágica aparecia em todos os Antigos Mistérios: néctar dos deuses, elixir da vida, fonte da juventude, pedra filosofal, ambrosia, orvalho, maná do deserto, ambrosia, ojas, soma. A glândula pineal representa o olho de Deus que tudo vê. Segundo Mateus 6:22: Quando teu olho for bom, todo o teu corpo terá luz. (...) O poder mental do homem foi estudado pelos antigos, e agora a ciência está nos mostrando que o acesso a esse poder se dá, na verdade, por meio de um processo físico. Se usado corretamente, nosso cérebro pode invocar poderes literalmente sobre-humanos. A Bíblia, como muitos textos antigos, é uma exposição detalhada da máquina mais sofisticada de todos os tempos... a mente humana. Os antigos já conheciam muitas das verdades científicas que estamos redescobrindo atualmente. Em questão de anos, o homem será forçado a aceitar algo hoje impensável: nossas mentes podem gerar energia capaz de transformar a matéria física. As partículas reagem aos pensamentos... o que significa que nossos pensamentos têm o poder de mudar o mundo. (...) Deus é muito real... uma energia mental que permeia tudo. E nós, seres humanos, fomos criados a essa imagem. Nossos corpos evoluiram com o tempo, mas nossas mentes é que foram criadas à semelhança de Deus. Não são nossos corpos físicos que se assemelham a Deus, mas as nossas mentes. Pelo mundo todo, ficamos olhando para
  • 12. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 12/38 o céu à procura de Deus... sem nunca perceber que Ele está esperando por nós. Nós somos criadores, mas ainda assim ficamos ingenuamente fazendo o papel de criaturas. Vemos a nós mesmos como ovelhas indefesas, manipuladas pelo Deus que nos criou. Ajoelhamo-nos como crianças assustadas, implorando ajuda, perdão, boa sorte. Mas, quando percebermos que somos realmente feitos à imagem do Criador, vamos começar a entender que nós também devemos ser criadores. Assim que entendermos esse fato, as portas do potencial humano irão se escancarar. Diz um trecho da obra do filósofo Manly P. Hall: Se o infinito não quisesse que o homem fosse sábio, não teria lhe dado a faculdade de saber. Assim que nós, humanos, começarmos a dominar nosso verdadeiro poder, teremos enorme controle sobre o mundo. Seremos capazes de projetar a realidade em vez de simplesmente reagir a ela. Se os pensamentos afetam o mundo, então precisamos tomar cuidado com a maneira como pensamos. Pensamentos destrutivos também têm influência, e todos sabemos que é muito mais fácil destruir do que criar. Pensou no Colégio Invisível e no pedido do grande cientista Isaac Newton a Robert Boyle para que guardasse total silêncio sobre seu estudo secreto. Ele não pode ser divulgado, escreveu Newton em 1676, sem imensos danos para o mundo. (...) A grande ironia é que, durante séculos, todas as religiões do mundo incentivaram seus seguidores a abraçar os conceitos de fé e crença. Agora, a ciência, que passou muitos séculos desprezando a religião ao considerá-la mera superstição, está sendo obrigada a admitir que sua próxima fronteira é literalmente a ciência da fé e da crença... o poder da convicção e da intenção. A mesma ciência que erodiu (erosão, desgaste) nossa fé nos milagres está agora construindo uma ponte para atravessar o abismo que criou. Mesmo que eu conseguisse aceitar, apenas por um instante, que tenho o poder de modificar a matéria física com a mente e criar tudo aquilo que desejo... como posso acreditar nisso se, infelizmente, não vejo nenhum indício desse poder na minha vida. Se eu lhe der um violino e disse que você tem a capacidade de usá-lo para tocar músicas lindas, não estarei mentindo. Você tem essa capacidade, mas vai precisar treinar muito para que ela se manifeste. Aprender a usar a mente é a mesma coisa. O pensamento bem direcionado é uma habilidade que se adquire. Manifestar uma intenção requer um foco digno de um raio laser, uma visualização sensorial completa e uma crença profunda. É um jeito inspirador de ver o mundo, mas fico com a sensação de que isso é um salto de fé impossível. E a fé nunca foi coisa fácil para mim. Então não pense isso como fé. Pense que é apenas uma mudança de perspectiva: aceitar que o mundo não é exatamente como você imagina. Historicamente, todos os grandes avanços científicos começaram com uma ideia simples que ameaçou virar todas as crenças de cabeça para baixo. A simples afirmação A Terra é redonda foi desprezada e taxada de impossível porque a maioria dos homens acreditava que, se assim fosse, os oceanos se derramariam do planeta. O heliocentrismo foi chamado de heresia. As mentes medíocres sempre atacaram aquilo que não entendem. Há aqueles que criam...
  • 13. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 13/38 e aqueles que destroem. Essa dinâmica existe desde que o mundo é mundo. Mas os criadores sempre acabam encontrando que acredite neles. Então a quantidade de seguidores cresce até que alcança um número crítico e, de repente, o mundo se torna redondo, ou o sistema passa a ser heliocêntrico. A percepção se transforma e uma nova realidade nasce. Eu deveria lembrá-lo dos mantras maçônicos que nos incitam a reunir o que está disperso; criar ordem a partir do caos e encontrar a união. (...) O poder do pensamento humano cresce exponencialmente em proporção à quantidade de mentes que compartilham um mesmo pensamento. Duas cabeças pensam melhor do que uma, mas não são duas vezes melhor, e sim muitas vezes melhor. Varia mentes trabalhando em uníssono ampliam o efeito de um pensamento... de forma exponencial. É esse o poder inerente aos grupos de oração, aos círculos de cura, aos cantos coletivos e às devoções em massa. A ideia de uma consciência universal não é um conceito etéreo da Nova Era. É uma realidade científica palpável... e dominar essa consciência tem o potencial de transformar o mundo. Essa é a descoberta fundamental da ciência noética. A tecnologia está nos conectando de forma que jamais imaginamos: veja o Twitter, o Google, a Wikipédia e tantas outras coisas... tudo isso se une para criar uma rede de mentes interconectada. Na escuridão da sua mente, se surpreendeu pensando na consciência universal... nos escritos de Platão sobre a mente do mundo e o deus da união... no inconsciente coletivo de Jung. O conceito era ao mesmo tempo simples e espantoso. Deus está na união de Muitos... e não em Um só. Elohim - a palavra hebraica usada no AT para se referir a Deus. Ela sempre me intrigou. A palavra está no plural. O Deus Todo-Poderoso do Gênesis era descrito não como Um... mas como Muitos. Deus é plural... porque as mentes dos homens são plurais. E Pluribus Unum: De muitos, um só. Não há nada oculto que não será revelado, nem segredo que não virá luz. (...) Se nossos ancestrais pudessem nos ver hoje, com certeza nos considerariam deuses. Todas as culturas, de todos os países em todos os tempos, sempre haviam compartilhado uma coisa. Nós temos um Criador. Usamos nomes diferentes, rostos diferentes e preces diferentes, mas Deus é a constante universal do homem. Ele é símbolo que todos compartilhamos... o símbolo de todos os mistérios da vida que não somos capazes de compreender. Os antigos louvavam a Deus como símbolo de nosso potencial humano ilimitado, porém esse símbolo antigo tinha se perdido com o tempo. Até agora. (...) Durante séculos, as mentes mais brilhantes da Terra haviam ignorado as ciências antigas, zombando delas como se fossem superstições ignorantes, armando-se em vez disso de um ceticismo arrogante e novas e espantosas tecnologias - ferramentas que só faziam afastá-las ainda mais da verdade. Os avanços de cada geração são desmentidos pela tecnologia da geração seguinte. Assim havia sido por muitos séculos. Quanto mais o homem aprendia, mais se dava conta da sua ignorância. Por muitos milênios, a humanidade vinha tateando no escuro... mas agora, como estava escrito na profecia, havia mudanças no ar. Depois
  • 14. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 14/38 de avançar às cegas pela história, a humanidade chegara a uma encruzilhada. Esse momento tinha sido previsto havia muito tempo, profetizado pelos textos antigos, calendários primevos e até mesmo pelas estrelas. A data era específica, sua chegada, iminente. Ela seria precedida por uma brilhante explosão de conhecimento... um clarão de luz para iluminar a escuridão e dar à humanidade uma última chance de se desviar do caminho e seguir o caminho da sabedoria. (...) O corpo humano é constituído por milhões de células individuais, cada qual com atribuições e finalidades diferentes, mas funciona como uma entidade única. É um metassitema. Uma entidade única definida pela soma de suas partes. O segredo está dentro de você era o principal preceito que instava o homem a buscar Deus não nas alturas dos céu... mas sim dentro de si mesmo. O Segredo está dentro. Era essa a mensagem de todos os grandes mestres místicos. O reino de Deus está entre vós, disse Jesus Cristo. Conhece-te a ti mesmo, disse Pitágoras. Não sabeis que sois deuses, disse Hermes Trismegisto. 6. Ciência Noética: Ciência ou Misticismo: No último livro do autor americano, Dan Brown (O Símbolo Perdido) apresenta ao mundo leigo e profano, a novíssima pseudo ciência noética. Quem leu ou lerá o livro sabe que, na trama, a professora Katherine Solomom (irmã do Peter Solomon cujo desparecimento misterioso é a coluna vertebral do livro) é uma renomada cientista especializada nesta ciência noética. No transcorrer da trama vamos tendo informações esparssas sobre a chamada ciência, mas sem um aprofundamento que dê ao leitor uma ideia mais clara sobre a que ela se dedica. Segundo a Wikipédia a ciência noética (do grego nous: mente) é um ramo da filosofia metafísica que trata do estudo da mente e da intuição, e sua relação com o intelecto divino. Entre seus objetivos principais podem-se citar o estudo de uma forma não-racional de conhecimento e como ela se relaciona com a razão. Compreende um estudo interdisciplinar da mente, da consciência e de diversos modos de conhecimento, com foco especial nos campos da ciência, saúde mente-corpo, psicologia (transpessoal, integral e tradicional), artes, ciências da cura (terapias holísticas), ciências sociais e espiritualidade. Na tradição ocidental, a teoria noética foi fortemente influenciada pelas teorias de filósofos como Platão e Aristóteles. Nos dicionários modernos, noética é geralmente definido como significando
  • 15. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 15/38 intelecto, enquanto noesis é traduzida como insight. Esta prática deriva de filósofos e teólogos medievais que usaram a palavra em latim intellectus - significando intuição. São Tomas de Aquino desenvolveu uma teoria da inteligência em sua obra De unitate intellectus e Summa Theologica de um ponto de vista da filosofia cristã. A ciência noética não deve ser confundida com Misticismo. O misticismo procura se conectar com o sobrenatural através da filosofia, fé e experiência religiosa. Já a noética é uma ciência, isto é, utiliza o método científico para testar as teorias. Procura explicar fenômenos paranormais através de teorias plausíveis de um ponto de vista científico. Os cientistas noéticos têm como objetivo fundir os até então contraditórios ciência e fé e trazer ao mundo uma grande iluminação, uma espécie de epifania na sociedade. A ciência noética é ainda pouco conhecida mas, por agradar a maioria dos pontos de vista simultaneamente, é muito bem aceita e tem crescido rapidamente. Do site de Vera Pessota colhemos as seguintes informações: Existe um Instituto em Petaluma - Califórnia, fundado pelo astronauta Edgar Mitchel (maçom), da Apolo 14, em 1973, após uma extraordinária experiência que ele teve, quando de seu retorno à Terra. Mitchell sentiu que a separação entre mente, matéria e espírito se dissolve em uma experiência de unidade. Como um cientista bem treinado, ele sabia que um dia a ciência compreenderia a totalidade e a interconecção que ele vivenciou, mas primeiro teria que aprender como acessar níveis mais profundos da consciência humana e compreender as forças do coração e da mente, que vão muito além da moldura puramente racional. Depois de fundado, o Instituto- IONS, atua nesta Missão de ser uma organização de pessoas engajadas mundialmente na pesquisa e na educação, criando a ponte entre ciência e espiritualidade. No Institute of Noetic Sciences, advogamos o estudo do potencial humano, especialmente no laboratório da experiência humana. A ciência moderna não descobriu como explorar plenamente estes domínios, embora o poder transformativo deles seja universalmente evidente. Ao longo da História e em culturas de todo o globo, encontramos uma infinidade de narrativas sobre modos mais elevados de ser, seja na cura na transformação, na criatividade, desempenho humano e no renascimento espiritual. Estamos trabalhando, portanto, para legitimar as Ciências Noéticas através da combinação de rigoroso estudo científico e acadêmico, alianças interdiciplinares, pesquisas fora da linha tradicional e uma multiplicidade de atividades educacionais e editoriais: Nesta área compreendem: - Aptidões humanas excepcionais; - Saúde e cura do corpo-mente; - Meditação; - Metafísica da Ciência Moderna; - A força da intenção, da atenção e da Intuição; - Viver conscientemente/ morrer conscientemente. Portanto, a Teoria da Ciência Noética é um ramo da Filosofia metafísica que trata do estudo da mente e da intuição, e sua relação com o intelecto divino. Curiosamente a Ciência Noética ainda é muito confundida com esoterismo. (Fonte: willisharmanhouse.com.br). (V. Etologia, Esoterismo, Mente, Misticismo, Nous, Palavra Perdida, Pensamento, Verdade).
  • 16. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 16/38 O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves escreve às quartas-feiras e domingos. Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna” Santana do Livramento – RS ronaldoviega@hotmail.com O “LANDMARK” Nº XXV DA COMPILAÇÃO DE MACKEY PODE SER CONSIDERADO UM PARADOXO? “O 25 é digno de constar em todas as legislações das mais nefandas ditaduras mundiais. Num mundo em eternas modificações, somente uma coisa permanece constante _ a mediocridade humana. O resto, tudo muda: nasce, transforma-se e morre.” (Trautwein, pág. 51, 1997) INTRODUÇÃO Trazer o assunto “landmarks” à baila, já é motivo para algumas inquietações, pois, sempre acaba gerando discussões, e isso se deve a vários motivos que são alegados pelos mais diversos autores e estudiosos que vem tratando do assunto, onde podemos incluir fatores do tipo: são imposições, são defasados, são dogmáticos... Liberais de um lado, conservadores do outro, tradicionalistas, progressistas, tolerantes, intolerantes, indiferentes, e há uma divisão sim, entre os autores que acham que alguns deveriam ser mudados ou “atualizados”, e aqueles que acham que tudo deve permanecer como dantes, sob pena de descaracterizar as normas tradicionais que fazem da Maçonaria, exatamente o que ela deve ser. Pelo trecho colhido acima, do artigo intitulado “Landmarques – Fato e Ficção” do livro “Dogmas e Preconceitos Maçônicos’, do Irmão Breno Trautwein, o qual se refere especificamente ao landmark de nº 25 da classificação de Albert Mackey, portanto, ao último, dá para perceber que estamos sentados em um barril de pólvora. 4 – O “Landmark” XXV da compilação Mackey pode ser considerado um paradoxo? José Ronaldo Viega Alves
  • 17. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 17/38 Comecemos então, o presente trabalho, com uma definição de “landmarks”, após, qual a classificação mais utilizada, até adentrarmos propriamente na questão, e que, por ora, se restringirá ao estudo do vigésimo quinto, conforme a classificação de Mackey. O QUE SÃO “LANDMARKS”? De acordo com o Irmão Theobaldo Varoli Filho: “Cumpre relevar que a Maçonaria não é uma sociedade comum. É uma ordem disciplinada e submetida a princípios rigorosos denominados “landmarks”. Os “landmarks” são limites, lindeiros ou regras intransponíveis e imutáveis. Somente o consenso unânime e universal lograria modificá-los o que seria praticamente impossível.” Sobre o “landmark” de número XXV, o Irmão Varoli escreveu: “XXV - a inalterabilidade de todos os “landmarks”, cujos princípios não devem sofrer acréscimo, diminuições e revogações, eis que se isso ocorrer, não haverá maçonaria, isto é, não será reconhecida como Corpo Maçônico qualquer entidade que proceda de maneira contrária ou diferente.” O Irmão Breno Trautwein, ao mesmo tempo em que nos dá noções gerais sobre a história dos mesmos, já dá uma mostra que o assunto não seria tão simples ao se considerar quantos são ou quantos deveriam ser: “Sem entrar nas digressões bíblicas dos marcos na terra ou da terra, restrinjamo- nos à interpretação etimológica: Land-terra e march-marcos, ou seja, os limites de uma área no solo, e por extensão George Payne, deve ter usado em seus regulamentos gerais de 1721, tendo como sentido principal definir, delimitar o que se entenderia por Maçonaria. Seria mais uma força de expressão, logo substituída na Assembleia Geral de 25/11/723 da Grande Loja de Londres por “rule” (regra) que é a expressão mais correta. Muitos são os criadores de landemarques, espíritos presos a dogmas ou autoritários, e em sua maioria absoluta,originários dos Estados Unidos da América, e usados nas Grandes lojas estaduais, cujo número varia de 3 a 54. Conceituamos os Landmarques como um corpo legal não escrito, aqueles princípios do Governo Maçônico, que por conter o essencial da Instituição e virem dos tempos mais remotos, tem-se em sua maior parte por invariáveis. Sob estes pontos os Irmãos dedicados à Jurisprudência maçônica não conseguiram concordar nem com o número e nem em relação ao conteúdo deles.
  • 18. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 18/38 Assim Mackey chegou a colecionar 25 “marcas”, Mac Bride, decidido demolidor dos postulados de Mackey, reduziu-os a 12, Poud, formula 8; Pike aceita somente 6; e ilustres Irmãos de origem latina como Maurice Paillard, sustentam que são só 3: Crença na existência de Deus, na Alma Imortal e na Igualdade Fraternal entre os homens.” (Grifo meu!) COMENTÁRIOS: Se Irmãos estudiosos (e não foram poucos) conseguiram reduzi-los a ponto de chegaram aos resultados que constam no último parágrafo acima, onde de 25 foram parar em 3, isso por si só, já seria um bom argumento para provar que não haveria uma necessidade maior de um número tão extenso de “landmarks”. Outro aspecto interessante seria a respeito do porquê de haver uma preferência pela classificação de Mackey, em se considerando a opinião de alguns estudiosos de que a compilação de Albert Pike é a mais sensata de todas. (Vade- Méucm Maçônico, pág. 333, 2008) E já que citei os dois estudiosos acima, parece que cada um, da sua ótica, acabaram assumindo posições bem diferentes na defesa das suas ideias. Vejamos um pouco mais do que eles comentaram a respeito dos “landmarks”: “Há maçons que não se conformam com este ou aquele “landmark” ou com esta ou aquela regra geral. Esses maçons ignoram que os “landmarks” e as “regras gerais” estão para a Maçonaria assim como a representação popular e a independência e harmonia dos poderes estão para a democracia. A verdade é que o maçom inconformado com os “landmarks’ não passa de um desajustado à Sublime Instituição. Resta-lhe o caminho de deixar a Ordem. Para tanto ele tem plena liberdade. Além disso, há muitos corpos irregulares e lojas “espúrias” espalhadas pelo mundo, tais como as chamadas “lojas mistas” (de homens e mulheres), as lojas constituídas somente de ateus, as oficinas desligadas de qualquer Potência Regular. O maçom desajustado tem o seu direito de escolher. O que não lhe cabe é pretender que sua loja abomine os princípios imutáveis consagrados nas “Constituições”, ou quere que a Potência Maçônica à qual pertença venha a abdicar de sua própria regularidade internacional.” (Varoli, pág. 294, 1977) Por sua vez, o Irmão Breno Trautwein, ao final do capítulo do seu livro que foi citado anteriormente, conclui: “Pela maneira controvertida da interpretação dos Landmarques, quanto ao seu número, sua antiguidade, universalidade, coerência e inalterabilidade, concluímos serem os mesmos falsos. Não são fatos, mas ficção maçônica, criadas por espíritos com tendências autoritárias e sem a compreensão da verdadeira Maçonaria. Diante do exposto só nos resta aboli-los, e dar um basta a tantas invencionices maçônicas. Já temos constituições, regulamentos, leis penais, antigas
  • 19. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 19/38 ordenanças _ não precisamos de tanta coisa para impedir de se praticar a verdadeira Maçonaria. Caso optemos pelos Landmarques ficaríamos com um: a Universalidade fraternal que é a razão de sua moral e a chave de sua prosperidade.” (Trautwein, pág. 52,1997) O QUE É UM PARADOXO? Antes de darmos prosseguimento, vejamos o significado da palavra que foi citada no título, para que possamos usá-la com propriedade, e já que o assunto envolve supostamente um paradoxo. De acordo com o dicionário temos, então, a seguinte definição: “Paradoxo – 1. Conceito ou opinião contrária à comum, pelo menos aparentemente; contrassenso. 2. Contradição aparente. Falta de nexo. 3. Fil. Proposição que contraria os pressupostos que fundamentam o pensamento humano, ou a opinião compartilhada pela maioria.” E recorrendo a um livro de filosofia, temos a seguinte definição: “Paradoxo Na lógica, um argumento no qual premissas que parecem não enfrentar objeções conduzem, via raciocínio correto, a uma conclusão inaceitável ou contraditória.” OS ARGUMENTOS ATESTANDO O PARADOXO O Irmão Breno Trautwein escreveu: “Referente ao fato de serem absolutamente irrevogáveis ou inalteráveis seria necessária a crença de que a Terra está parada desde os tempos bíblicos de Josué. Era crença, na época, ter findado todos os conhecimentos humanos. Nada mais haveria para descobrir ou inventar , ainda, não existia a máquina a vapor. Não podemos permitir que na era das comunicações globais, estejamos a cultuar dogmas tão estranhos ao empirismo-racionalista de nossa era. São proposições de mente inflexíveis, autoritárias e dominadoras, impondo condições inexistentes de fato ao espírito humano.” O Irmão José Castellani escreveu: “O landmark mais impositivo de todos é o último da classificação de Mackey (o 25º) que declara a imutabilidade e a irrevogabilidade de todos os anteriores, numa aplicação ultrapassada do “magister dixit”, impondo uma submissão ovina, que impede a análise, a discussão e o uso da razão. Tudo muda, de acordo com a evolução do pensamento, acompanhando as épocas e os costumes, o que é imutável e estagnado, estacionário e retrógrado, em desacordo com o espírito progressista da Maçonaria”.
  • 20. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 20/38 DO “DICIONÁRIO DE MAÇONARIA”, UM COMENTÁRIO DE OSWALD WIRTH O Irmão Joaquim Gervásio de Figueiredo, quando do seu verbete “LANDMARKS”, dá voz ao grande estudioso Oswald Wirth que faz um comentário, no mínimo inteligente sobre os “Landmarks”: “Os ‘Landmarks’ são invenção moderna e seus partidários nunca puderam chegar a um acordo quanto à sua fixação. Isto não impede aos anglo-saxões proclamarem sagrados estes limites essencialmente flutuantes, que eles decretam ao sabor de seu particularismo. Cada Grande Loja os fixa segundo a sua maneira de compreender a Maçonaria, e sendo esta mui diversamente compreendida, resultam daí definições contraditórias, destrutivas da unidade no seio de uma instituição que busca a concórdia universal.” COMENTÁRIOS: Esse é um dos ângulos de abordagem (claro que, do ponto de vista geral, e não somente em relação ao “landmark” nº 25 de Mackey) que também dá o que pensar, pois, como sabemos há muitas classificações, e há nitidamente preferências, mas não há um consenso geral, não há nenhuma dessas classificações tendo sido declarada como a classificação oficial para ser adotada pelas diversas Potências, o que depões de certa forma em relação à universalidade da Maçonaria, e acaba geando discussões inócuas, ou infindáveis especulações. O Irmão Joaquim Gervásio de Figueiredo faz ainda ao longo do seu verbete um comentário assaz pertinente, quando diz que muitos dos “landmarks’ são estruturais, enquanto outros versam sobre o que seria de competência da loja em seus Regimentos Internos. A INALTERABILIDADE DO PONTO DE VISTA DE W. COX LEARCHE W. Cox Learche escreveu um livro fundamental para quem quiser encontrar uma análise profunda dos “Landmarks”, e sobre a regularidade maçônica. Sobre a inalterabilidade dos “Landmarks” é possível detectarmos em seu texto um ângulo de abordagem bem diferente dos usuais, e portanto, que traz novas luzes para o entendimento que queremos ter sobre o assunto. Destaco algumas passagens, na sequência: “Una cosa es que los limites sean realmente inalterables por su carácter, y otra, muy distinta, que se decrete, como se hace generalmente, que los mismos no pueden o no deben ser alterados en lo más mínimo, pretendiéndose con ello hacer inalterable algo que no lo es. No es posible, en tal caso, impedir que sean alterados. De hecho, pese a esa disposicion, los Límites han sido alterados efectivamente, amparándose en lo que tienen de variable. La inalterabilidad a que se refiere este Límite es una característica propria de la constitución del universo que, como es lógico, no ha sido decretada por
  • 21. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 21/38 el hombre, y por consiguiente, no hay poder sobre la tierra que pueda cambiarla o derogarla. Por otro lado, el decreto de que no pueden ser alterados los Límites es una indudable imposición si el fundamento de los mismo es temporal, relativo y variable. Sobre todo, es cuestionable cualquier poder para hacerlo valer en este caso. Como lo establece el presente Límite, los verdaderos Límites Masónicos SON inalterables y sagrados, como las leyes del univeso, por su característica propria. Como a las mismas, se los puede ignorar o dejar de reconocer, si se quiere, pero ellos no dejarán jamás de ser. Ninguna autoridad masónica puede alterarlos o anularlos en su esencia más de lo que puede hacerlo con las leys naturales. Esto, por una simple razón. Las leyes del univeso, por ser inalterables y perennes, le imparten a la constitución del universo esa estabilidad que lo caracteriza. La masonería, por estar constituida a imagen y semejanza del universo, en su aspecto subjetivo, tiene, así mismo, leyes o Límites inalterables que le imparten a su constitución esa misma estabilidad. Una vez establecida la autenticidad de estos Límites, deben se considerados un terreno sagrado por todos los masones. Su carácter inalterable es la mejor prueba de su autenticidad. (...)” COMENTÁRIOS: Considerando que não se conhece um consenso a respeito de qual das várias compilações existentes é a que deve valer, ou uma posição oficial, a pergunta que fica é: quais seriam os “landmarks”, ao quais o autor está se referindo, de qual das compilações são esses “landmarks’, e se for de Mackey, considerando o seu comentário sobre a inalterabilidade, porque Mackey? CONCLUSÃO Lá no começo, do presente trabalho, foi insinuado que o tema “Landmarks” sempre dá pano para muita manga. Basicamente, as discussões envolvem o dogmatismo, a imposição disso e daquilo (e aqui vai depender muito do ponto de vista particular), ou o fato de serem considerados ultrapassados, retrógrados, ou ainda, no caso do 25º, que ele não se coaduna com a afirmativa de que a Maçonaria é progressista. Vimos pela amostragem de opiniões, que Irmãos tomam posições bastante radicais até, se é que podemos dizer assim, tudo em nome de uma tradição, enquanto que há aqueles que defendem com unhas e dentes mudanças em alguns dos Landmarks, pelo menos. No caso do “Landmark” nº 25 da classificação de Mackey, já que o mesmo, em seu teor, não admite modificações nos “landmarks” que lhe antecedem, impedindo até mesmo qualquer discussão em torno do assunto, soa paradoxal em função do
  • 22. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 22/38 levarmos em conta e analisar os fatores: a defendida liberdade de consciência do maçom e a do caráter progressista que é atribuído à Maçonaria. Parece que em princípio, o ideal seria mesmo reunir representantes das Grandes Lojas, nomear comissões de estudo, e a para a partir daí elencar o que é estrutural, o que é fundamental, e reduzi-los a um número único e válido para serem adotados por todos numa Maçonaria que é pretensamente universal, o que eliminaria também o que até aqui foi tratado como um paradoxo. Mas, se a Maçonaria, como diz W. Cox Learche, está constituída à imagem e semelhança do Universo, num aspecto subjetivo, com leis inalteráveis, e que essa estabilidade do Universo se reflete na sua Constituição... Ainda que, convenhamos, o Universo também, do ponto de vista da Ciência e da Filosofia, contenha seus paradoxos. De qualquer forma, W. Cox Learch, antes de começar o seus estudos sobre os “Landmarks”, foi de uma felicidade extrema (certamente compreendendo o quanto o assunto é delicado), em sua introdução colocou essa prece para que habitasse as consciências de todos, enquanto era feita a abordagem do tema esse dos “Landmarks”, e da qual vou utilizar-me aqui, no sentido inverso ao dele, ou seja, para o encerramento, desejando também que ela prevaleça em primeiro lugar, sempre: “Dame, Dios mío, la serenidad para aceptar lo que no puedo cambiar, el coraje para cambiar lo que puede ser cambiado, y la sabiduría para conocer la diferencia.” CONSULTAS BIBLIOGRÁFICAS: Dicionário Enciclopédico Ilustrado VEJA LAROUSSE – Volume 17- Editora Abril S/A – 1ª Edição – 2006 CASTELLANI, José. “Curso Básico de Liturgia e Ritualística” – Cadernos de Estudos Maçônicos – Nº 13 – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 2ª Edição – 1994 DUPRÉ, Ben. “50 Ideias de Filosofia que Você Precisa Conhecer” – Editora Planeta – 2015 FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. “Dicionário de Maçonaria” – Editora Pensamento GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite - Vade-Mécum Maçônico’ – Nova Letra Gráfica e Editora – 2ª Edição - 2008 LEARCHE, W.Cox. “La Regularidad Masónica en una Nueva Luz”- Editorial Unidad – Buenos Aires – Argentina - 1972 TRAUTWEIN, Breno. “Dogmas e Preconceitos Maçônicos”- Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 1ª Edição – 1997 VAROLI FILHO, Theobaldo. “Curso de Maçonaria Simbólica” 1º Tomo – (Aprendiz) – 2ª Edição - Editora A Gazeta Maçônica -1977
  • 23. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 23/38 Ano 10 - artigo 51 - número sequencial 596 – 18 dezembro 2016 Saudações, estimado Irmão! EFEMERIDADE MAÇÔNICA As Lojas, em sua maioria, já encerraram as atividades. Este é o momento em que os Irmãos fazerem um balanço do ano maçônico. Foi Obreiro ou foi apenas Associado? Trabalhou ou deu trabalho? O tempo passa rapidamente. É mais salutar não contá-lo em minutos, mas em momentos vividos. Mais relevante do que aquilo que no tempo se aprende ou se ensina é o que representa o seu verdadeiro ser! O tempo do relógio é cruel. Não volta atrás. As oportunidades perdidas serão fantasmas no futuro. Esta é a essência do conceito de efemeridade maçônica. Assim como há flores que desabrocham e murcham no mesmo dia e insetos que completam seu ciclo de vida em poucas horas, há também, na Maçonaria, algumas coisas que são efêmeras. Ao terminar o ciclo de 2016, devemos, conscientemente, deixar para trás aquilo que identificamos como efêmero. A maior das efemeridades maçônicas é a vaidade. Ela se manifesta no orgulho de se apresentar 5 – O Esquadro e o Compasso acontecem Sérgio Quirino Guimarães
  • 24. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 24/38 maior ou melhor do que, de fato, se é. Ainda há tempo. Não em minutos, mas em criarmos oportunidades para aparar arestas da soberba e do orgulho, reconhecer a ilusão que criamos em nós mesmos, procurar o Irmão e ser dele um Irmão, para estar lado a lado, para ser igual, para ser humilde, para lhe servir. Não deixamos cargos, títulos e medalhas para futuras gerações. Temos pouco tempo em nossa vida para tornarmos feliz a humanidade. Aí está a concretude dos labores maçônicos. Aproveite então, ligue agora para um desafeto e peça-lhe desculpas. Procure o amor e diga-lhe que o ama. Ainda dá tempo de encontrar quem você deixou de ajudar e reparar o perjúrio e, principalmente, agradeça a todos e a tudo. A humildade, oposto da efemeridade maçônica, é o que nos torna grande na vida maçônica. “EU TENHO VISTO TUDO O QUE SE FAZ DEBAIXO DO SOL E DIGO: TUDO É VAIDADE, TUDO É ILUSÃO. É TUDO COMO CORRER ATRÁS DO VENTO” (Eclesiastes, capítulo 1, versículo 14) Este artigo foi inspirado no novíssimo livro “O ESQUADRO E O COMPASSO ACONTECEM” do Irmão e Amigo Walter Celso de Lima. Mais uma obra prima para a literatura maçônica para nos fortalecer; “A fraqueza do homem dificulta a consciência de sua efemeridade por causa do sofrimento evidente que esta fraqueza causa no homem.” (página 44) Neste décimo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudo das Lojas. Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônica. Fraternalmente Quirino Sérgio Quirino - ARLS Presidente Roosevelt 025 - GLMMG Contato: 0 xx 31 8853-2969 / quirino@roosevelt.org.br Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom. Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
  • 25. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 25/38 Este Bloco está sendo produzido pelo Irmão Pedro Juk, às segundas, quartas e sextas-feiras chapéu Em 15/05/2016 o Respeitável Irmão Joaquim de Sousa Lima, Loja Castro Alves, nº 13, REAA, Grande Loja Maçônica do Estado de Tocantins, Oriente de Miranorte, Estado do Tocantins, solicita esclarecimento para o que segue: joaquimesabina@hotmail.com Gostaria de tirar uma dúvida, que tenho sobre o chapéu de Mestre, pois segundo o Ritual significa, IGUALDADE SUPERIORIDADE, em Loja de Aprendiz, e Companheiro somente o Venerável usa, pois ele é o superior naquele momento; em Loja de Mestre todos usam, simbolizando então que todos são iguais, a minha dúvida é a seguinte, se em uma sessão de Mestre, ha alguns irmão que não tenham o chapéu, podem ficar uns com chapéu e outros sem? Ou neste caso todos ficam descobertos? Para que simbolize igualdade? Esta é minha dúvida. Considerações: O Ritual está corretíssimo, sobretudo naquilo que diz respeito ao REAA. 6 – Perguntas & Respostas Pedro Juk Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 26. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 26/38 Esse costume, como tradição esotérica, representa a submissão do homem ao Criador. Em síntese é uma prática herdada da cultura religiosa hebraica (Zohar) e menciona que acima da mente falível do homem, está a Onisciência Divina. Sob o aspecto figurado (costume introduzido em alguns ritos no século XVIII), o chapéu significa a paridade de conhecimento entre os homens maçônicos de acordo com a senda iniciática do aperfeiçoamento. Assim, tal qual o Soberano (Rei) junto aos seus súditos, o Venerável, nos primeiro e segundo graus, se apresenta coberto; enquanto que junto aos seus pares – terceiro grau- todos se apresentam cobertos. Infelizmente, essa tradição não tem sido muito bem compreendida por alguns ritualistas da atualidade que, em determinados rituais, nem mesmo mencionam essa importante prática e em outros, de modo capenga, deixam o uso do chapéu a critério do Venerável como se uma norma litúrgica verdadeira não passasse de um simples pormenor. Na verdade, o uso do chapéu, pelo menos no Rito em questão, deveria ser obrigatório, por todos os Mestres em Câmara do Meio (Loja de Mestre) ou apenas pelo Venerável nos dois primeiros graus do simbolismo. Quanto as sua questão, penso que se o Ritual determina, cumpre-se o que nele está escrito – em Loja de Aprendiz e Companheiro, somente o Venerável usa o chapéu, já em Loja de Mestre todos o usam. Sacrificar a liturgia e a ritualística pelo descaso de alguns que não possuem o chapéu é um evento fora de questão. A Loja, inclusive, deveria ter algumas peças sobressalentes para servir os visitantes que porventura não possuam consigo a cobertura. Agora, não cumprir uma exigência ritualística emanada do Ritual em vigência justificando-a em nome da igualdade, nem pensar. Finalizando, devo salientar que o uso do chapéu não deve ser confundido como um símbolo literal de superioridade, levando maços a se “acharem” soberanos e superiores perante outros seres humanos. O uso do chapéu deve ser tomado como uma lição moral, e não como um ato abusivo criado pela falta de compreensão das lições maçônicas – o conhecimento é, antes de tudo, um dos discípulos da humildade. T.F.A. Pedro Juk jukirm@hotmail.com Jul2016. Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico. https://www.trolha.com.br/loja/
  • 27. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 27/38 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GLSC - http://www.mrglsc.org.br GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 01/12/2004 Lysis Brandão da Rocha Florianópolis 01/12/2009 Poço Grande do Rio Tubarão Tubarão 11/12/1993 Phoenix Jaraguá do Sul 13/12/1983 Nova Aurora Criciúma 18/12/1991 Obreiros da Paz Fraiburgo 20/12/2003 Luz Templária Curitibanos 21/12/1999 Silvio Ávila Içara 22/12/1992 Ademar Nunes Florianópolis Data Nome da Loja Oriente 02/12 Fraternidade e Justiça Blumenau 02/12 Lauro Muller São José 06/12 Fraternidade Criciumense Criciúma 07/12 Voluntas Florianópolis 09/12 Igualdade Criciumense Criciumense 11/12 Xaver Arp Joinville 13/12 Padre Roma II São José 14/12 Montes de Sião Chapecó 7 – Destaques (Resenha Final) Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de Dezembro
  • 28. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 28/38 GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 01.12.04 Luz de São Miguel - 3639 São Miguel do Oeste 02.12.06 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Florianópolis 04.12.08 Seara de Luz - 3961 Chapecó 05.12.85 25 de Agosto - 2383 Chapecó 08.12.10 Estrela do Oriente - 4099 Tubarão 11.12.96 Justiça e Paz - 3009 Joinville 11.12.97 União Adonhiramita -3129 São Pedro de Alcântara 11.12.01 Paz do Hermon - 3416 Joinville 12.12.96 Fênix do Sul - 3041 Florianópolis 13.12.52 Campos Lobo - 1310 Florianópolis 13.13.11 Luz do Oriente - 4173 Morro da Fumaça 16.12.96 A Luz Vem do Oriente - 3014 Castelo Branco 16.12.03 Philantropia e Liberdade - 3557 Brusque 17.12.96 Luz do Ocidente - 3015 Chapecó 17.12.96 Perseverança - 3005 Florianópolis 20.12.77 Xv de Novembro - 1998 Caçador 28.12.96 Livre Pensar - 3153 Piçarras 28.12.96 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) Navegantes Feliz Natal ! Boas Festas! São os votos da equipe JB News Através de sua editoria, colunistas e correspondentes aos seus leitores e amigos Ho, Ho, Ho, Ho...
  • 29. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 29/38 Loja Filadélfia realiza iniciação (Irmão Glauber Santos Soares, de Vitória da Conquista) - A Loja Maçonica Filadélfia realizou no último dia 16 de Dezembro uma sessão magna de iniciação, ocasião que 05 candidatos (Rafael, Erick, Roniere, Jarbas e Jacquesson) receberam a Luz na Maçonaria. Os trabalhos foram presididos pelo VM Maurílio Caldeira e tiveram a presença de várias autoridades maçonicas de Vitória da Conquista e Região. Com diversos convidados o templo ficou pequeno para comportar mais de 150 pessoas.
  • 30. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 30/38 Complexo Maçônico de Vitória da Conquista encerra atividades com Confraternização (Irmão Glauber Santos Soares, de Vitória da Conquista) - O Complexo Maçônico de Vitória da Conquista (Lojas Filadélfia, Pensadores Livres e Acadêmica Guardiões da Alpha Crucis) realizaram no último dia 18 de Dezembro uma confraternização em comemoração aos festejos do fim de ano. Ocasião que foi servido um churrasco com música e atividades para todas as idades. À confraternização entre os maçons e suas famílias compareceram mais de 60 pessoas.
  • 31. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 31/38
  • 32. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 32/38 LOJA MAÇÔNICA União e Fraternidade do Mercosul Ir∴ Hamilton Savi nº 70 RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO – GOSC/COMAB FUNDADA EM 31/01/1998 À GDGADU Orde Florianópolis, aos 19 dias do mês de dezembro do ano de 2016 E∴V∴ Ofic. 003/2016 - Ao GOSC Ir Maurim F Martins – Secretário Geral do GOSC Encaminho abaixo a programação para o mês de janeiro/17 para as devidas providências junto à secretaria de comunicação. Programação – Loja União e Fraternidade do Mercosul - Hamilton Savi nº 70 Mês de Janeiro de 2017 Dia 09/01/2017: Abertura dos trabalhos com leitura do ato do GM nomeando a Administração da Loja para o ano 2017. Palavra do Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC Palestra do eminente Ir. Kennyo Ismail – Editor-chefe da revista “Ciência & Maçonaria”, a primeira revista acadêmico-científica dedicada ao estudo da Maçonaria na América do Sul, vinculada ao NP3/CEAM/UnB; professor do curso de pós- graduação em História da Maçonaria pela UnyLeya; e membro da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal, ocupando a cadeira No.33. Palestrante conhecido no meio maçônico, é autor de diversos artigos publicados em várias revistas e sites maçônicos no Brasil e em outros países. Foi revisor técnico e prefaciou a edição brasileira do best-seller internacional Freemasons for Dummies (Maçonaria para Leigos), publicado pela AltaBooks (2015); traduziu e comentou a obra “Ahiman Rezon – A Constituição dos Maçons Antigos”, publicado pela A Trolha (2016); e é autor dos livros: “Desmistificando a Maçonaria” (2012), “O Líder Maçom” (2014), e “Debatendo Tabus Maçônicos” (2016).
  • 33. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 33/38 Dia 23/01/2017: Palestra do eminente Ir.: Gean Marques Loureiro, Prefeito eleito da Capital de Santa Catarina. Mestre instalado da ARLS Samuel Fonseca nº 79 - GOSC Informamos que as sessões da Loja Mercosul Hamilton Savi nº 70 serão realizadas no Templo da Loja Ordem e Trabalho nº 3, Or. De Florianópolis, Situado próximo à UFSC - Serrinha Grande Abraço Ir.: EMÍLIO CÉSAR ESPÍNDOLA V.: M.: (048)32445761 - (048)32487889 - (048)99824363 emilioespindola@yahoo.com.br Grão-Mestre do GOSP saúda leitor do JB News
  • 34. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 34/38 Ir Marcelo Angelo de Macedo, 33∴ MI da Loja Razão e Lealdade nº 21 Or de Cuiabá/MT, GOEMT-COMAB-CMI Tel: (65) 3052-6721 divulga diariamente no JB News o Breviário Maçônico, Obra de autoria do saudoso IrRIZZARDO DA CAMINO, cuja referência bibliográfica é: Camino, Rizzardo da, 1918-2007 - Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014 - ISBN 978-85.370.0292-6) Dia 21 de dezembro: O Selo de Salomão O Selo de Salomão è constituído de uma estrela de seis pontas, o "senário", que simboliza o homem com seus braços abertos, sendo a sexta ponta o membro viril. O selo é o hexagrama formado por dois triângulos invertidos. Esse selo denomina-se também "Estrela de Salomão". Os Cristãos veem no Selo a dupla personalidade de Jesus, a divina e a humana. A estrela flamígera de cinco pontas corresponde ao microcosmo humano; a estrela de seis pontas representa o macrocosmo, ou seja, o mundo. O Selo de Salomão, para a Maçonaria, vale como a construção do templo; é o hexagrama sagrado, porque simboliza, outrossim, a edificação do Templo Interior. Entre tantos polígonos, os dois, o pentagrama e o hexagrama são expressões relevantes no simbolismo maçônico. Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 374.
  • 35. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 35/38 Está no Museu Maçônico do Grande Oriente Lusitano (GOL) em Lisboa Foto JB News – Expedição Maçônica em 14.11.2011
  • 36. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 36/38 (pesquisa e arquivo JB News, vídeos da internet e colaboração de irmãos) 1 – Viagem aos Alpes: 176 - VIAGEM PELOS ALPES - PRIMEIRA PARTE.pps 2 – Escadarias: 312601_malouine-Escadarias.pps 3 – Aviões raros: AVIONES_RARAMENTE_VISTOS.pps 4 – Salzburg: SALZBURGO.pps 5 – Ondas do Danúbio: ONDAS-DO-DANÚBIO_JOSEPH-IVANOVICH.wav 6 - Poema de Aldemar Paiva Jr. cujo titulo é " Poema de Natal" e declamado de forma emocionada pelo ator Lucio Mauro. Cliquem no link, abaixo, e assistam a este belo e tocante poema . A cena se deu num dos programas "A escolinha do prof.Raimundo" de muitos anos atrás. https://www.youtube.com/watch?v=Astd1rquoyM 7 – Filme do Dia – “Charlie Chaplin” https://www.youtube.com/watch?v=XDohPrPvnz4
  • 37. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 37/38 Poema de Charlie Chaplin, escrito no seu 70º aniversário, em 16 de abril de 1959: Quando comecei a amar-me Eu entendi que em qualquer momento da vida, estou sempre no lugar certo na hora certa. Compreendi que tudo o que acontece está correto. Desde então, eu fiquei mais calmo. Hoje eu sei que isso se chama CONFIANÇA. Quando eu comecei a me amar, entendi o quanto isso pode ofender alguém Quando eu tentei impôr minha vontade sobre esta pessoa, Mesmo sabendo que não era o momento certo e a pessoa não estava preparada para isso, E que, muitas vezes, essa pessoa era eu mesmo. Hoje, sei que isto significa DESAPEGO. Quando comecei a amar-me Eu pude compreender que dor emocional e tristeza são apenas avisos para que eu não viva contra minha própria verdade. Hoje, sei que a isso se dá o nome de AUTENTICIDADE. Quando comecei a amar-me Eu parei de ansiar por outra vida e percebi que tudo ao meu redor é um convite ao crescimento. Hoje eu sei que isso se chama MATURIDADE. Quando comecei a amar-me Parei de privar-me do meu tempo livre e parei de traçar magníficos projetos para o futuro. Hoje faço apenas o que é diversão e alegria para mim, o que eu amo e o que deixa meu coração contente, do meu jeito e no meu tempo. Hoje eu sei que isso se chama HONESTIDADE.
  • 38. JB News – Informativo nr. 2.274 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 21 de dezembro de 2016 Pág. 38/38