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Joaquim Colôa
Perturbação do Espectro do Autismo:
Características, Avaliação e Intervenção.
Câmara de Cascais - Formação
26 de janeiro 2016
O termo Autismo, vem
do grego “Autros”
que significa Próprio/Eu
e como que traduz
um estado ou orientação.
JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com
O termo…
FOTO RETIRADA
Um distúrbio do desenvolvimento marcado por
problemas severos na interação social recíproca, na
comunicação e imaginação, apresentando padrões
repetitivos e interesses limitados (VOLKMAR e KLIN,
2000).
O aparecimento precoce, o perfil de sintomas e a
cronicidade são fortes argumentos para defender a
causalidade biológica .
Defende-se que o autismo é um dos distúrbios mais
fortemente genéticos (RUTTER, 2000).
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A causalidade…
O trabalho de neuro imagem funcional tem fornecido resultados
que indicam alterações numa série de regiões cerebrais
altamente interligadas que comprometem de forma secundária
as capacidades sócio cognitivas como a perceção de ações e
sentimentos bem como as atribuições sociais, com foco nas
estruturas meso temporais e meso frontais (SCHULTZ e KLIN,
2002).
Não obstante estes resultados, a ausência de marcadores
biológicos presente em todos os casos e a acentuada
heterogeneidade das manifestações faz com que o diagnóstico
do autismo e as condições associadas ainda estão baseados
nas observações da confluência de alterações comportamentais
na área social, da comunicação, do jogo e da imaginação.
joaquim.coloa@gmail.com
A causalidade…
•Componentes genéticos,
•Componentes bio e neuro químicos,
•Componentes relativos a
perturbações psíquicas
secundárias,
•Componente
neurofisiológica
cerebral de tipo orgânico,
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As mudanças no DMS V - CRITÉRIOS
Todas as crianças têm uma disfunção cerebral
ainda que por vezes subtil.
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Multicausalidade
Lobo fontal
planeamento, controle e tomada de decisão
Cerebelo
coordenação motora
Sistema límbico
emoções
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Áreas mais afetadas…
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As mudanças no DMS V…
Deixa de haver três domínios:
1.º domínio – Comunicação e interações sociais
Os problemas de comunicação deixam de ser encarados
separadamente dos problemas de interação social.
2.º domínio – Comportamentos e interesses restritos e
repetitivos
O critério de atraso ou ausência total de desenvolvimento de
linguagem expressiva foi eliminado do DSM- V. Esta
característica não é universal, nem específica de indivíduos com
PEA
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As mudanças no DMS V…
A denominação Perturbação do Espectro do Autismo,
que abrange:
Perturbação do autismo
Perturbação de Asperger
Perturbação desintegrativa da infância
Perturbação global ou invasiva do desenvolvimento
sem outra especificação.
A Síndroma de RETT é excluída desta perturbação.
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As mudanças no DMS V - CRITÉRIOS
1 - Deficits clinicamente significativos e persistentes na
comunicação social e nas interações sociais,
manifestadas da seguinte forma:
a) Deficits expressivos na comunicação não verbal e
verbal usadas para interação social;
b) Falta de reciprocidade social;
c) Incapacidade para desenvolver e manter
relacionamentos de amizade apropriados para o estagio
de desenvolvimento.
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Perturbações Sociais e de Comunicação
Problemas de interação social ou emocional
diferenciados que podem incluir:
a) Dificuldade em estabelecer ou manter o “pegar a
vez” em conversas e interações,
b) Incapacidade em iniciar uma interação,
c) Problemas relativos à atenção compartilhada ou
partilha de emoções e interesses com os outros.
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Perturbações Sociais e de Comunicação
Problemas graves na manutenção de relações que
podem envolver:
a) Completa falta de interesse em outras pessoas,
b) Dificuldades em jogar fazer de conta e envolver-se
em atividades sociais apropriadas à idade,
c) Problemas de adaptação a diferentes expectativas
sociais.
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Perturbações Sociais e de Comunicação
Problemas de comunicação não verbal que pode
incluir:
Contato anormal dos olhos, postura, expressões
faciais, tom de voz e gestos, bem como a incapacidade
em entender esses sinais não verbais de outras
pessoas.
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As mudanças no DMS V - CRITÉRIOS
2 - Padrões de comportamento restritos e repetitivos e
interesses e atividades, manifestados por pelo menos
duas das seguintes formas:
a) Comportamentos motores ou verbais
estereotipados, ou comportamentos sensoriais
incomuns;
b) Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões
ritualizados de comportamento;
c) Interesses restritos, fixos e intensos.
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Comportamentos repetitivos e restritos
deve apresentar pelo menos dois dos seguintes
comportamentos:
a) Apego extremo a rotinas e padrões bem como
resistência a mudanças nas rotinas,
b) Fala ou movimentos repetitivos,
c) Interesses intensos e restritos,
c) Dificuldade em integrar informação sensorial ou a
sua forte procura ou ainda evitar comportamentos de
estímulos sensoriais
Comportamento
desajustado
Muita estimulação visual
Não estruturação da
actividade
Explicação abstracta da
actividade
Insuficiente organização
do grupo na actividade
joaquim.coloa@gmail.com
O que pode desencadear…
Comportamento
desajustado
Não compreensão da
actividade pelo aluno
Não antecipação de
acontecimentos
Mudança de actividade
sem pré-aviso
Ansiedade do aluno por
não conseguir
concretizar a actividade
Ruído
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O que pode desencadear…
JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com
As mudanças no DMS V - CRITÉRIOS
3 - Os sintomas devem estar presentes no início da
infância, mas podem não se manifestar completamente
até que as solicitações sociais excedam o limite de
suas capacidades.
podem ouvir todos os sons no mesmo nível podendo haver
uma sobrecarga e confusão das informações auditivas.
Têm grande dificuldade em filtrar informações que não são
essenciais em determinada situação (Hoekman, 2005).
Podem ser hipersensíveis a certos sons podendo tapar os
ouvidos ou fazendo ruídos para bloquearem determinados
sons.
Podem até parecer estarem concentrandas em algo à
distância, ou "desligadas" com o objetivo de ajudar o
cérebro a processar ou bloquear estímulos recebidos.
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AUDIÇÃO…
Muitas das crianças tem um tempo de processamento
da informação mais lento, isso quer dizer, que entre
receber o estímulo auditivo, dar significado, codificar,
enviar a resposta para os músculos e estes moverem-
se para efetivar a ação, pode levar mais tempo do que
estamos acostumados.
Por isso, é importante não sobrecarregar a interação
com mensagens e respeitar o tempo de resposta
necessário para a organização da ação.
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AUDIÇÃO…
Estes comportamentos podem aparecer de
modo diferenciado seja por informação auditiva
igual ou diferente e outras vezes isso não
acontecer. Seja ao longo do dia ou em dias
diferentes.
A diferença de comportamento é causada pela
quantidade de informações sensoriais que a
criança teve ao longo do dia.
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AUDIÇÃO…
Ter presente a diferença entre diagnóstico clínico e avaliação.
Ter presente a diferença entre categorização e avaliação.
Ter presente a diferença entre avaliação das aprendizagens e
avaliação para as aprendizagens.
Ter presente a diferença entre avaliação para as aprendizagens
diagnósticas, sumativas e formativas.
O objetivo central da avaliação é facilitar a intervenção mais
adequada. Avaliação e intervenção são aspetos de um mesmo
processo.
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Avaliação…
Ter presente a necessidade de desenvolver uma
avaliação diferencial minuciosa.
Como refere Rivière (2001) na PEA observam-se com
frequência associadas caracteristicas aparentemente
contraditórias.
As desarmonias desenvolvimentais e funcionais
tendem a ser a norma e não a exceção. Podem por
exemplo coexistir capacidades morfosintáticas
excecionais com graves fragilidades pragmáticas.
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Avaliação…
Continuidade, perseverança e
presença de diversos contextos, uma
vez que as peculariedades
comportamentais e comunicativas
podem dificultar a avaliação.
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Avaliação…
Rivière (1997 e 2001) sublinhou que o mais
correto é estabelecer primeiro uma relação
lúdica, responsíva e sem ansiedade. É
necessário saber escutar, perceber o seu ritmo.
Por isso o melhor é desenvolver uma
observação de tipo naturalista em contextos
naturais.
No entanto, estabeleça limites e regras claras
logo no inicio.
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Avaliação…
A avaliação em contextos naturais diversificados é
essencial porque:
Embora exista um padrão comportamental base, em
muitos casos determinados contextos estimulam
alguns comportamentos enquanto inibem outros.
Permite-nos conhecer com maior consistência sobre
que comportamentos debe incidir a intervenção de
modo a que seja mais eficaz a generalização.
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Avaliação…
Rivière (2001) defende que se deve definir:
1 – As relações funcionais entre os comportamentos
manifestados e as contigências do meio (por exemplo
em que situações se produzem as “birras” e que
consequências têm).
2 – As oportunidades reais de interação e
aprendizagem.
3 – A perceção da aluno por parte dos que o rodeiam
e os níveis de ansiedade, assimilação, sentimento de
impotência, frustração e satisfação na relação.
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Avaliação…
Defende-se um processo de avaliação
ativo e participante com base na
empatia e que provoque situações de
comunicação ( palavra, entoação, gesto,
imagens, …) que vá além da observação
assética e impessoal.
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Avaliação…
Dada a importância de intervenções
educacionais de longo prazo, intensivas e de
outro tipo de intervenções para responder às
necessidades destas crianças, o autismo e as
condições a ele associadas têm-se tornado um
ponto central na discussão de políticas sociais,
fazendo sobressair as questões de identificação
precoce, estimulação precoce e a natureza e
intensidade do atendimento educativo
(NATIONAL RESEARCH COUNCIL, 2001).
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A intervenção…
joaquim.coloa@gmail.com
Processo de aprendizagem orientado
pelas necessidades de estruturas
externas
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As aprendizagens…
Estruturação
do ambiente
Diminuição de
comportamentos
problemáticos
Previsibilidade
do meio
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EXTERNO
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Da dimensão externa à dimensão interna
Estabeleça rotinas que facilitem
a organização da atividade e
das interações
Mas
Ensine a quebrar rotinas
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A intervenção…
Sem evidência e não recomendados (exemplos)
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• Terapia psicodinâmica
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Frágil evidência e só recomendados em estudos experimentais (exemplos)
• Integração auditiva
• Psicoterapias expressias
• Integração sensorial
• Vitaminas e suplementos dietétiticos
• Dietas várias
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Programas de intervenção (ver revista
Educação Inclusiva n.º
Evidências frágeis mas recomendadas (exemplos)
• Promoção de competências sociais
• Sistemas aumentativos de comunicação
• Programa TEACCH
• Terapia cognitivo comportamental
Evidencia de eficacia e recomendados (exemplos)
• Programas comportamentalistas
• Risperidona
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Programas de intervenção (ver revista
Educação Inclusiva n.º
Ser estruturados
A intervenção deve desenvolver-se desde um
grande nível de estruturação (com diversos
instrumentos e estratégias que facilitem a
aprendizagem) a um nível de desestruturação
programada / controlada passo a passo e de
acordo com o nível de desenvolvimento por
relação com os contextos naturais sociais.
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Os programas de intervenção devem…
Ser funcionais e permitir a generalização
de novas aprendizagens
A educação do aluno com autismo deve
acontecer num duplo sentido: ensinar a
competência, o saber e o saber fazer de
modo adequado, de modo a que existe
espontaneidade e generalização.
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Os programas de intervenção devem..,
Ser evolutivos e adequados às
características individuais dos alunos
Deve definir-se de forma clara os pré
requisitos evolutivos e funcionais
das competências a desenvolver e as
capacidades a atingir.
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Os programas de intervenção devem…
Implicar a família e restante comunidade
nomeadamente escolar e devem ser
precoces
As intervenções com maior éxito apelam
ao envolvimento de diveros atores e à
intervenção precoce.
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Os programas de intervenção devem…
Basear-se em objetivos positivos
Os programas não devem centrar-se em
eliminar comportamentos considerados
inadequados mas sim criarem um
potencial de competências adequadas e
alternativas.
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Os programas de intervenção devem…
Basear-se num sistema de aprendizagem
com sucesso
Os apoios prestados resultam no
desempenho com éxito das tarefas
apresentadas. Progressivamente deve
reduzir-se a intensidade dos apoios para
que as tarefas sejam desenvolvidas com
sucesso de forma autónoma.
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Os programas de intervenção devem…
Ter como principal objetivo a qualidade de vida
dos alunos
Este objetivo básico deve persistir através de
um processo contínuo e ciclico que consiste
na elaboração de uma planificação com base
na dualidade presente – futuro, que melhore a
vida dos alunos (educação, saude, lazer,
necessidades básicas, autonomia, integração
profissional, etc.)
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Os programas de intervenção devem…
•Utilizar uma linguagem clara e objectiva – ao mesmo tempo que
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•Adaptar a actividade: introduzindo imagens, gestos; utilizando a
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Teoria cognitiva comportamental
A base da ação é o modelo cognitivo-
comportamentalista, ou seja a partir da avaliação de
determinado comportamento age-se de forma
específica e “localizada” para mudar/adequar esse
comportamento.
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A intervenção…
O foco da intervenção é colocado em teorias
desenvolvimentistas e em competências de
desenvolvimento. Exemplo: análise e mudança de
comportamentos (ABA).
Intervenções de cariz
eminentemente
comportamentalista
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A intervenção…
O foco é colocado nas interações e no
desenvolvimento social e emocional. Exemplo:
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A intervenção…
O foco é colocado na comunicação, desenvolvimento
social e desenvolvimento sensório motor. Exemplo:
Sistema de comunicação baseado na troca de imagens
(PECS), treino de integração auditiva (AIT).
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aumentativa
O foco da intervenção são as famílias as quais se
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FILME RETIRADO
Incorporam estratégias comportamentais e
desenvolvimentais. Podem incluir aspetos sensoriais; o
foco da intervenção é intervir de modo a controlar as
características do espectro do autismo. Exemplo:
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Communication Handicapped Children (TEACCH).
Intervenções
de tipo misto
Intervenções Mistas
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Programa criado por Eric
Schopler e colaboradores
(1971)
Resposta às necessidades dos pais de pessoas
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Modelo TEACCH…
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Apoio, essencialmente, em inputs visuais.
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Organização de Materiais
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FOTOS RETIRADAS
Intervenção...
Trabalho autónomo
FOTOS RETIRADAS
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Calendários
Horário
diário
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Área de transição
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Calendários
Horário semanal
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especiais
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Modelo TEACCH…
FOTOS RETIRADAS
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Modelo TEACCH…
Princípios Gerais do Ensino Estruturado
• Compreender as características do autismo
• Desenvolver um plano individualizado , centrado na
família e na pessoa do aluno em vez de usar um
currículo padrão
• Estruturação do ambiente físico
• Usar suporte
visual para tornar a sequência de atividades diárias, pre
visível e compreensível
• Usar suporte
visual para tornar compreensível a tarefas individuais
TEACCH Autism Program
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Modelo TEACCH…
1.º MITO: O programa TEACCH é só para crianças
FACTO: O programa TEACCH trabalha com
indivíduos de todas as idades com PEA. Por
exemplo, na Universidade de Carolina o programa é
utilizado em situações de vida pós escolar, como
suporte em situações de emprego protegido,
aconselhamento conjugal, aconselhamento e
orientação profissional para estudantes
universitários, pós graduações e pessoas com PEA
que têm carreiras independentes.
TEACCH Autism Program
joaquim.coloa@gmail.com
Modelo TEACCH…
2.º MITO: O programa TEACCH é apenas para
pessoas com condição de
deficiência intelectual
FACTO: O programa TEACCH trabalha com
indivíduos com PEA com níveis de
desenvolvimento diferente, seja com condição
de deficiência intelectual ou com boas
competências e desempenhos acadêmicos.
TEACCH Autism Program
joaquim.coloa@gmail.com
Modelo TEACCH…
3.º MITO: O programa TEACCH é apenas para os
alunos das unidades
FACTO: O programa TEACCHing (ensino)
estruturado pode ser desenvolvido em qualquer cenário
educacional, incluindo salas de aula do ensino
regular, tais como música, arte bem como no refeitório,
autocarros escolares e parques infantis etc.. Além
disso, os serviços com base na abordagem TEACCH
são usados agora com indivíduos desde a infância e ao
longo dos diversos ciclos de vida.
TEACCH Autism Program
joaquim.coloa@gmail.com
Modelo TEACCH…
https://www.youtube.com
/watch?v=vkymZzmg4jw&i
ndex=6&list=PLoLwGC18aD
wxUifZyRAC96jbOu0xfivaf
A única forma de o autismo ser
modificado é pela interação com
a vida e pelo uso mais espontâneo
das suas próprias capacidades
inatas.
Tustin (1990)
JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.com
Tenho esta convicção…
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Bom Trabalho
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PERTURBAÇÃO DO ESPECTRO DO AUTISMO: CARACTERÍSTICAS, AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO.

  • 1. ©NoellOszvald joaquim.coloa@gmail.com Joaquim Colôa Perturbação do Espectro do Autismo: Características, Avaliação e Intervenção. Câmara de Cascais - Formação 26 de janeiro 2016
  • 2. O termo Autismo, vem do grego “Autros” que significa Próprio/Eu e como que traduz um estado ou orientação. JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com O termo… FOTO RETIRADA
  • 3. Um distúrbio do desenvolvimento marcado por problemas severos na interação social recíproca, na comunicação e imaginação, apresentando padrões repetitivos e interesses limitados (VOLKMAR e KLIN, 2000). O aparecimento precoce, o perfil de sintomas e a cronicidade são fortes argumentos para defender a causalidade biológica . Defende-se que o autismo é um dos distúrbios mais fortemente genéticos (RUTTER, 2000). joaquim.coloa@gmail.com A causalidade…
  • 4. O trabalho de neuro imagem funcional tem fornecido resultados que indicam alterações numa série de regiões cerebrais altamente interligadas que comprometem de forma secundária as capacidades sócio cognitivas como a perceção de ações e sentimentos bem como as atribuições sociais, com foco nas estruturas meso temporais e meso frontais (SCHULTZ e KLIN, 2002). Não obstante estes resultados, a ausência de marcadores biológicos presente em todos os casos e a acentuada heterogeneidade das manifestações faz com que o diagnóstico do autismo e as condições associadas ainda estão baseados nas observações da confluência de alterações comportamentais na área social, da comunicação, do jogo e da imaginação. joaquim.coloa@gmail.com A causalidade…
  • 5. •Componentes genéticos, •Componentes bio e neuro químicos, •Componentes relativos a perturbações psíquicas secundárias, •Componente neurofisiológica cerebral de tipo orgânico, JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com As mudanças no DMS V - CRITÉRIOS
  • 6. Todas as crianças têm uma disfunção cerebral ainda que por vezes subtil. JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com Multicausalidade
  • 7. Lobo fontal planeamento, controle e tomada de decisão Cerebelo coordenação motora Sistema límbico emoções JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com Áreas mais afetadas…
  • 8. JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com As mudanças no DMS V… Deixa de haver três domínios: 1.º domínio – Comunicação e interações sociais Os problemas de comunicação deixam de ser encarados separadamente dos problemas de interação social. 2.º domínio – Comportamentos e interesses restritos e repetitivos O critério de atraso ou ausência total de desenvolvimento de linguagem expressiva foi eliminado do DSM- V. Esta característica não é universal, nem específica de indivíduos com PEA
  • 9. JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com As mudanças no DMS V… A denominação Perturbação do Espectro do Autismo, que abrange: Perturbação do autismo Perturbação de Asperger Perturbação desintegrativa da infância Perturbação global ou invasiva do desenvolvimento sem outra especificação. A Síndroma de RETT é excluída desta perturbação.
  • 10. JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com As mudanças no DMS V - CRITÉRIOS 1 - Deficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas interações sociais, manifestadas da seguinte forma: a) Deficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social; b) Falta de reciprocidade social; c) Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estagio de desenvolvimento.
  • 11. JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com Perturbações Sociais e de Comunicação Problemas de interação social ou emocional diferenciados que podem incluir: a) Dificuldade em estabelecer ou manter o “pegar a vez” em conversas e interações, b) Incapacidade em iniciar uma interação, c) Problemas relativos à atenção compartilhada ou partilha de emoções e interesses com os outros.
  • 12. JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com Perturbações Sociais e de Comunicação Problemas graves na manutenção de relações que podem envolver: a) Completa falta de interesse em outras pessoas, b) Dificuldades em jogar fazer de conta e envolver-se em atividades sociais apropriadas à idade, c) Problemas de adaptação a diferentes expectativas sociais.
  • 13. JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com Perturbações Sociais e de Comunicação Problemas de comunicação não verbal que pode incluir: Contato anormal dos olhos, postura, expressões faciais, tom de voz e gestos, bem como a incapacidade em entender esses sinais não verbais de outras pessoas.
  • 14. JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com As mudanças no DMS V - CRITÉRIOS 2 - Padrões de comportamento restritos e repetitivos e interesses e atividades, manifestados por pelo menos duas das seguintes formas: a) Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns; b) Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento; c) Interesses restritos, fixos e intensos.
  • 15. JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com Comportamentos repetitivos e restritos deve apresentar pelo menos dois dos seguintes comportamentos: a) Apego extremo a rotinas e padrões bem como resistência a mudanças nas rotinas, b) Fala ou movimentos repetitivos, c) Interesses intensos e restritos, c) Dificuldade em integrar informação sensorial ou a sua forte procura ou ainda evitar comportamentos de estímulos sensoriais
  • 16. Comportamento desajustado Muita estimulação visual Não estruturação da actividade Explicação abstracta da actividade Insuficiente organização do grupo na actividade joaquim.coloa@gmail.com O que pode desencadear…
  • 17. Comportamento desajustado Não compreensão da actividade pelo aluno Não antecipação de acontecimentos Mudança de actividade sem pré-aviso Ansiedade do aluno por não conseguir concretizar a actividade Ruído joaquim.coloa@gmail.com O que pode desencadear…
  • 18. JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.comjoaquim.coloa@gmail.com As mudanças no DMS V - CRITÉRIOS 3 - Os sintomas devem estar presentes no início da infância, mas podem não se manifestar completamente até que as solicitações sociais excedam o limite de suas capacidades.
  • 19. podem ouvir todos os sons no mesmo nível podendo haver uma sobrecarga e confusão das informações auditivas. Têm grande dificuldade em filtrar informações que não são essenciais em determinada situação (Hoekman, 2005). Podem ser hipersensíveis a certos sons podendo tapar os ouvidos ou fazendo ruídos para bloquearem determinados sons. Podem até parecer estarem concentrandas em algo à distância, ou "desligadas" com o objetivo de ajudar o cérebro a processar ou bloquear estímulos recebidos. joaquim.coloa@gmail.com AUDIÇÃO…
  • 20. Muitas das crianças tem um tempo de processamento da informação mais lento, isso quer dizer, que entre receber o estímulo auditivo, dar significado, codificar, enviar a resposta para os músculos e estes moverem- se para efetivar a ação, pode levar mais tempo do que estamos acostumados. Por isso, é importante não sobrecarregar a interação com mensagens e respeitar o tempo de resposta necessário para a organização da ação. joaquim.coloa@gmail.com AUDIÇÃO…
  • 21. Estes comportamentos podem aparecer de modo diferenciado seja por informação auditiva igual ou diferente e outras vezes isso não acontecer. Seja ao longo do dia ou em dias diferentes. A diferença de comportamento é causada pela quantidade de informações sensoriais que a criança teve ao longo do dia. joaquim.coloa@gmail.com AUDIÇÃO…
  • 22. Ter presente a diferença entre diagnóstico clínico e avaliação. Ter presente a diferença entre categorização e avaliação. Ter presente a diferença entre avaliação das aprendizagens e avaliação para as aprendizagens. Ter presente a diferença entre avaliação para as aprendizagens diagnósticas, sumativas e formativas. O objetivo central da avaliação é facilitar a intervenção mais adequada. Avaliação e intervenção são aspetos de um mesmo processo. joaquim.coloa@gmail.com Avaliação…
  • 23. Ter presente a necessidade de desenvolver uma avaliação diferencial minuciosa. Como refere Rivière (2001) na PEA observam-se com frequência associadas caracteristicas aparentemente contraditórias. As desarmonias desenvolvimentais e funcionais tendem a ser a norma e não a exceção. Podem por exemplo coexistir capacidades morfosintáticas excecionais com graves fragilidades pragmáticas. joaquim.coloa@gmail.com Avaliação…
  • 24. Continuidade, perseverança e presença de diversos contextos, uma vez que as peculariedades comportamentais e comunicativas podem dificultar a avaliação. joaquim.coloa@gmail.com Avaliação…
  • 25. Rivière (1997 e 2001) sublinhou que o mais correto é estabelecer primeiro uma relação lúdica, responsíva e sem ansiedade. É necessário saber escutar, perceber o seu ritmo. Por isso o melhor é desenvolver uma observação de tipo naturalista em contextos naturais. No entanto, estabeleça limites e regras claras logo no inicio. joaquim.coloa@gmail.com Avaliação…
  • 26. A avaliação em contextos naturais diversificados é essencial porque: Embora exista um padrão comportamental base, em muitos casos determinados contextos estimulam alguns comportamentos enquanto inibem outros. Permite-nos conhecer com maior consistência sobre que comportamentos debe incidir a intervenção de modo a que seja mais eficaz a generalização. joaquim.coloa@gmail.com Avaliação…
  • 27. Rivière (2001) defende que se deve definir: 1 – As relações funcionais entre os comportamentos manifestados e as contigências do meio (por exemplo em que situações se produzem as “birras” e que consequências têm). 2 – As oportunidades reais de interação e aprendizagem. 3 – A perceção da aluno por parte dos que o rodeiam e os níveis de ansiedade, assimilação, sentimento de impotência, frustração e satisfação na relação. joaquim.coloa@gmail.com Avaliação…
  • 28. Defende-se um processo de avaliação ativo e participante com base na empatia e que provoque situações de comunicação ( palavra, entoação, gesto, imagens, …) que vá além da observação assética e impessoal. joaquim.coloa@gmail.com Avaliação…
  • 29. Dada a importância de intervenções educacionais de longo prazo, intensivas e de outro tipo de intervenções para responder às necessidades destas crianças, o autismo e as condições a ele associadas têm-se tornado um ponto central na discussão de políticas sociais, fazendo sobressair as questões de identificação precoce, estimulação precoce e a natureza e intensidade do atendimento educativo (NATIONAL RESEARCH COUNCIL, 2001). joaquim.coloa@gmail.com A intervenção…
  • 30. joaquim.coloa@gmail.com Processo de aprendizagem orientado pelas necessidades de estruturas externas joaquim.coloa@gmail.com As aprendizagens…
  • 31. Estruturação do ambiente Diminuição de comportamentos problemáticos Previsibilidade do meio INTERNO EXTERNO joaquim.coloa@gmail.com Da dimensão externa à dimensão interna
  • 32. Estabeleça rotinas que facilitem a organização da atividade e das interações Mas Ensine a quebrar rotinas joaquim.coloa@gmail.com A intervenção…
  • 33. Sem evidência e não recomendados (exemplos) • Doman-Delacato • Lentes de Irlen • Terapia psicodinâmica • Secretina • Tratamento com quelantes • Imunoterapia • Terapia sacrocraneal • Terapias asssitidas com animais Frágil evidência e só recomendados em estudos experimentais (exemplos) • Integração auditiva • Psicoterapias expressias • Integração sensorial • Vitaminas e suplementos dietétiticos • Dietas várias joaquim.coloa@gmail.com Programas de intervenção (ver revista Educação Inclusiva n.º
  • 34. Evidências frágeis mas recomendadas (exemplos) • Promoção de competências sociais • Sistemas aumentativos de comunicação • Programa TEACCH • Terapia cognitivo comportamental Evidencia de eficacia e recomendados (exemplos) • Programas comportamentalistas • Risperidona joaquim.coloa@gmail.com Programas de intervenção (ver revista Educação Inclusiva n.º
  • 35. Ser estruturados A intervenção deve desenvolver-se desde um grande nível de estruturação (com diversos instrumentos e estratégias que facilitem a aprendizagem) a um nível de desestruturação programada / controlada passo a passo e de acordo com o nível de desenvolvimento por relação com os contextos naturais sociais. joaquim.coloa@gmail.com Os programas de intervenção devem…
  • 36. Ser funcionais e permitir a generalização de novas aprendizagens A educação do aluno com autismo deve acontecer num duplo sentido: ensinar a competência, o saber e o saber fazer de modo adequado, de modo a que existe espontaneidade e generalização. joaquim.coloa@gmail.com Os programas de intervenção devem..,
  • 37. Ser evolutivos e adequados às características individuais dos alunos Deve definir-se de forma clara os pré requisitos evolutivos e funcionais das competências a desenvolver e as capacidades a atingir. joaquim.coloa@gmail.com Os programas de intervenção devem…
  • 38. Implicar a família e restante comunidade nomeadamente escolar e devem ser precoces As intervenções com maior éxito apelam ao envolvimento de diveros atores e à intervenção precoce. joaquim.coloa@gmail.com Os programas de intervenção devem…
  • 39. Basear-se em objetivos positivos Os programas não devem centrar-se em eliminar comportamentos considerados inadequados mas sim criarem um potencial de competências adequadas e alternativas. joaquim.coloa@gmail.com Os programas de intervenção devem…
  • 40. Basear-se num sistema de aprendizagem com sucesso Os apoios prestados resultam no desempenho com éxito das tarefas apresentadas. Progressivamente deve reduzir-se a intensidade dos apoios para que as tarefas sejam desenvolvidas com sucesso de forma autónoma. joaquim.coloa@gmail.com Os programas de intervenção devem…
  • 41. Ter como principal objetivo a qualidade de vida dos alunos Este objetivo básico deve persistir através de um processo contínuo e ciclico que consiste na elaboração de uma planificação com base na dualidade presente – futuro, que melhore a vida dos alunos (educação, saude, lazer, necessidades básicas, autonomia, integração profissional, etc.) joaquim.coloa@gmail.com Os programas de intervenção devem…
  • 42. •Utilizar uma linguagem clara e objectiva – ao mesmo tempo que fala para o grupo, certificar-se que os alunos com NEE, ouviram; •Adaptar a actividade: introduzindo imagens, gestos; utilizando a tutoria de um pares, etc.; •Ajustar a participação do aluno na actividade; •Responsabilizar o aluno por tarefas, que é capaz de concretizar; •Impor regras e limites; •Estimular as suas capacidades; •Trabalhar usando a sua motivação; •Reforçar positivamente. joaquim.coloa@gmail.com Estratégias gerais…
  • 43. Faça perguntas diretas; Faça comentários sobre ações, objetos,…; Espere e demonstre; Crie situações comunicativas; Use gestos e expressão facial de forma abundante; Reforce ou antecipe aprendizagen; joaquim.coloa@gmail.com Estratégias gerais…
  • 44. Torne-se modelo dando exemplos do que a criança deve dizer; Reduza a complexidade da linguagem; Use entoação, volume e ritmo do discurso de forma exagerada; Mantenha o contacto visual; Responda sempre (reforce) Faça da comunicação um prazer. joaquim.coloa@gmail.com Estratégias gerais…
  • 45. Teoria cognitiva comportamental A base da ação é o modelo cognitivo- comportamentalista, ou seja a partir da avaliação de determinado comportamento age-se de forma específica e “localizada” para mudar/adequar esse comportamento. joaquim.coloa@gmail.com A intervenção…
  • 46. O foco da intervenção é colocado em teorias desenvolvimentistas e em competências de desenvolvimento. Exemplo: análise e mudança de comportamentos (ABA). Intervenções de cariz eminentemente comportamentalista joaquim.coloa@gmail.com A intervenção…
  • 47. O foco é colocado nas interações e no desenvolvimento social e emocional. Exemplo: intervenção no desenvolvimento de interacções (RDI). Intervenções de cariz eminentemente desenvolvimental joaquim.coloa@gmail.com A intervenção…
  • 48. O foco é colocado na comunicação, desenvolvimento social e desenvolvimento sensório motor. Exemplo: Sistema de comunicação baseado na troca de imagens (PECS), treino de integração auditiva (AIT). joaquim.coloa@gmail.com A intervenção… Intervenções baseadas na comunicação aumentativa
  • 49. O foco da intervenção são as famílias as quais se pretende que desenvolvam competências para poderem intervir com os seus filhos. Exemplo: Programa Hanen. Intervenções centradas na família joaquim.coloa@gmail.com A intervenção…
  • 50. Musicoterapia, dramoterapia, dietas alimentares... Outro tipo de intervenções joaquim.coloa@gmail.com A intervenção… FILME RETIRADO
  • 51. Incorporam estratégias comportamentais e desenvolvimentais. Podem incluir aspetos sensoriais; o foco da intervenção é intervir de modo a controlar as características do espectro do autismo. Exemplo: Treatment and Education of Autistic and related Communication Handicapped Children (TEACCH). Intervenções de tipo misto Intervenções Mistas joaquim.coloa@gmail.com A intervenção…
  • 52. Programa criado por Eric Schopler e colaboradores (1971) Resposta às necessidades dos pais de pessoas com autismo. joaquim.coloa@gmail.com Modelo TEACCH…
  • 53. Análise de tarefas de modo a reduzir, o mais possível, as ajudas do adulto. Reforço das capacidades Apoio, essencialmente, em inputs visuais. joaquim.coloa@gmail.com Modelo TEACCH…
  • 60. Áreas fortes e interesses especiais joaquim.coloa@gmail.com Modelo TEACCH… FOTOS RETIRADAS
  • 61. joaquim.coloa@gmail.com Modelo TEACCH… Princípios Gerais do Ensino Estruturado • Compreender as características do autismo • Desenvolver um plano individualizado , centrado na família e na pessoa do aluno em vez de usar um currículo padrão • Estruturação do ambiente físico • Usar suporte visual para tornar a sequência de atividades diárias, pre visível e compreensível • Usar suporte visual para tornar compreensível a tarefas individuais TEACCH Autism Program
  • 62. joaquim.coloa@gmail.com Modelo TEACCH… 1.º MITO: O programa TEACCH é só para crianças FACTO: O programa TEACCH trabalha com indivíduos de todas as idades com PEA. Por exemplo, na Universidade de Carolina o programa é utilizado em situações de vida pós escolar, como suporte em situações de emprego protegido, aconselhamento conjugal, aconselhamento e orientação profissional para estudantes universitários, pós graduações e pessoas com PEA que têm carreiras independentes. TEACCH Autism Program
  • 63. joaquim.coloa@gmail.com Modelo TEACCH… 2.º MITO: O programa TEACCH é apenas para pessoas com condição de deficiência intelectual FACTO: O programa TEACCH trabalha com indivíduos com PEA com níveis de desenvolvimento diferente, seja com condição de deficiência intelectual ou com boas competências e desempenhos acadêmicos. TEACCH Autism Program
  • 64. joaquim.coloa@gmail.com Modelo TEACCH… 3.º MITO: O programa TEACCH é apenas para os alunos das unidades FACTO: O programa TEACCHing (ensino) estruturado pode ser desenvolvido em qualquer cenário educacional, incluindo salas de aula do ensino regular, tais como música, arte bem como no refeitório, autocarros escolares e parques infantis etc.. Além disso, os serviços com base na abordagem TEACCH são usados agora com indivíduos desde a infância e ao longo dos diversos ciclos de vida. TEACCH Autism Program
  • 66. A única forma de o autismo ser modificado é pela interação com a vida e pelo uso mais espontâneo das suas próprias capacidades inatas. Tustin (1990) JoaquimColôa–OlgaSájoaquim.coloa@gmail.com Tenho esta convicção… joaquim.coloa@gmail.com
  • 67. ©NoellOszvald joaquim.coloa@gmail.com Joaquim Colôa Bem Hajam Bom Trabalho Apresentação disponível em: www.slideshare.net/jcoloa www.facebook.com/groups/244591468914345/