1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA NORMAL SUPERIOR
CURSO DE PEDAGOGIA
Lingua, texto e ensino: outra escola é possível.
Manaus-AM
2012
2. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA NORMAL SUPERIOR
CURSO DE PEDAGOGIA
Frank Robson Araujo.
Jemima Quezia Cavalcante
Trabalho solicitado pela Professora
JEIVIANE JUSTINIANO para
obtenção de nota da disciplina de
Interpretação e compreensão
textual, quarto período do curso de
Pedagogia.
Manaus-AM
2012
3. Antunes, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola é possível. São Paulo:
Parábola Editorial, 2009. (Estratégias de ensino; 10).
Capítulo 02- Língua e Cidadania: repercussões para o ensino
O seguinte texto de Anindé é composto por introdução, o segundo sub
tópico que mostra o ensino de línguas e concepções acerca da linguagem trata
da finalidade da língua, no entanto a pesquisas recentes que mostram a
existência de uma concepção estática (tradicional) e descontextualizada. Essa
visão empobrecida da língua traduz-se no texto facilmente se esgota. Podemos
perceber que a consequência desse mau ensino, acarreta no declínio da
fluência verbal, da compreensão e da elaboração de textos, entre muitas outras
perdas e reduções. Em resposta a toda essa experiência por parte do aluno
consolida-se a aversão quase incontornável ao estudo do português. Por parte
do professor fica a certeza de pouco retorno para tantos esforços, fica então a
ideia de terem um sentimento de incompetência por não saberem falar e nem
escrever com êxito as tarefas do dia a dia, isso acontece depois de
frequentarem a escola.
As línguas estão a serviço das pessoas de seus propósitos interativos
reais conforme os eventos e os estados em que os interruptores se encontram.
A língua como modo de ação direciona a pratica social para um determinado
objetivo, a língua também nos faz praticar ações para intervir, agir ou cumprir,
em relação ao um outro. Em segundo lugar a uma estreita reciprocidade entre
língua e sociedade, entre língua e historia, entre língua e cultura, por conta
mesmo dessa funcionalidade que há na linguagem. Na verdade, sociedade,
historia e cultura se constroem também pela ação da linguagem e vice-versa: a
linguagem se faz na sociedade sob as marcas da historia e da cultura.
Em terceiro lugar o segundo viés ganha sentido ao lembrar que a
linguagem é geral e especificamente regulada e moldada pelas estruturas
sociais de forma que não existem usos linguísticos aleatórios e de aplicações
restritas. Na segunda parte do texto encontramos um ponto relativo a
textualidade e os materiais pelos quais atuamos verbalmente no qual
constituem gêneros textuais e são produzido conforme padrões mais ou menos
típicos que no fim também são definidos culturalmente.
Um ensino de línguas em última instancia, estejam preocupados com a
formação integral do cidadão tanto como eixo a linguem cotidiana, orientada
para interação Interpessoal, portanto longe daquela língua abstrata, sem sujeito
e sem proposito. O objeto de estudo da escola deve se preocupar com a
formação do cidadão e o texto deve ser a construção e interpretação de um
dizer e de um fazer, dessa forma é o texto que estabelece um ponto de
4. encontro e de partida entre os dois sujeitos historicamente. Os programas de
línguas teriam outra orientação se fossem inspirados pela procura do que uma
pessoa precisa saber para atuar socialmente com eficácia.
O ensino de língua e cidadania é visto em seu terceiro tópico, sendo
este um dos essenciais, pois poderia ser defendido amplamente pela educação
entendendo que é a condição básica para o desenvolvimento, para a
superação dos mais diferentes problemas. Deveríamos identificar também os
problemas chaves que afetam a sociedade e a partir dai estabelecer
prioridades. Resumidamente a escola tem um papel decisivo na construção de
uma sociedade que tenha consciência de seus deveres e de seus direitos entre
eles, o de exigir sérias e competentes administrações para que de se deixe a
fácil acomodação de achar que ‘’ que não tem jeito’’ ou que é assim mesmo.
Então o desenvolvimento da capacidade de ler e escrever ocorre pelo
crescimento da consciência de que a participação de cada um na vida da
comunidade é condição de vida e de um progresso individual e coletivo,
particular e publico. O destino das coisas e do mundo, somos que traçamos
deste modo a linguagem tem um poder central, o ser humano assim como a
linguagem é definitivamente histórico e social até porque como na sociologia o
individuo sofre a influencia do meio em que vive a linguagem também.
Avaliação
Este capítulo é um texto delicioso, é de fácil entendimento agrada aos leitores,
além de envolver os cidadãos e alunos, porque aborda temas como
desigualdade, o que vemos mas ainda não damos a devida atenção. A língua
neste capitulo assume o papel de transformadora e construtora de concepções
e significados das coisas em geral do dia a dia, e fala da dificuldade que a
escola juntamente com os professores tem ao ensina-la de maneira distante da
realidade dos alunos que se sentem marginalizados pela difícil compreensão.
Conclusão
Cheguei a concluir que a problematização é a falta de entendimento e
aprendizagem do aluno em questão, particularmente a dificuldade é por parte
de educadores, pois sua didática de ensino não contribuem para o maior
aprendizado do aluno, o que dificulta ainda mais o seu aprendizado. A
educação da língua poderia ser encarada como o desafio a ser superado pela
escola e seus realizadores e também a comunidade. Então sabendo disto,
reconhecem a língua como construtora da dimensão social.
5. Capítulo 10- E se o ensino de línguas não perder de vista as funções
sociais da interação verbal?
O presente capítulo apresenta a fundamentação teórica do autor,
dividido nos seguintes pontos o primeiro é os padrões linguísticos e exercício
da atuação verbal, neste ele trata sobre o elemento da teoria linguística,
trazendo norteador para esta experiência com ela, chamado interação verbal
nele estabelecem os modos de escolha e organização das unidades, de
maneira que seu conjunto faça sentido e possa funcionar. O segundo ponto do
capitulo trata sobre a atividade interativa e as condições de aquisição desses
padrões, sendo este de mais simples entendimento, mostra que a apreensão
dos padrões de escolha e organização das unidades da língua somente
acontece se o individuo se submete ao uso da língua, em sua forma necessária
da sua textualidade. Em seu terceiro capítulo, fala sobre a interação verbal e as
condições de explicitação das regras da língua, as regras que são inúmeras
apresentadas neste tópico aborda a definição desses padrões que não devem
ser perdidos na escola, ou substituídos, a escola neste ponto deve preocupar-
se com o clareamento para o individuo do ensino e aprendizagem para que
possa realmente atuar verbalmente cada vez mais. Sendo na escola, onde
poderá exercitar o funcionamento da língua juntamente com suas
regularidades. Em seu quarto capítulo é sobre a análise de uma experiência de
avaliação, apresenta sua observação a quarenta exercícios de avaliação
realizados por alunos, constando sua visão sobre esta, no que dizia avaliei a
correspondência estabelecida pelos alunos entre elementos de meta linguagem
solicitados nos comandos das questões e as soluções por eles encontradas.
Em seu quinto capítulo fala sobre a conclusão que chegou após sua avaliações
dando credito ao seguinte resultado, apontaram uma grande diferença do que
foi pedido e o que o aluno apresentou nos exercícios. Indo além desta
avaliação o autor também diz que semelhante a tantos outros, a produção dos
alunos textos confusos, fora de qualquer aproximação coerente com os
elementos das situações postas.
O seu sexto ponto do capítulo questiona o que se poderia pensar a partir
desse quadro? O autor indaga sobre o que realmente o ensino procura
objetivar, o que tem assegurado ao aluno este cidadão em construção,
somente nomenclaturas e classificações metalinguísticas de palavras e frases.
Deste modo a escola é quem fundamenta a grande quantidade de alunos
desfavorecidos intelectualmente, pois esta com grandes lacunas.
Avaliação
O seguinte capítulo é uma vitória se levarmos em consideração o que foi
exposto pelo autor, ganhamos, acumulamos quando o ensino de línguas tem
como foco as funções social da interação verbal. O seu entendimento é de
6. suma importância para o crescimento intelectual da criança como do
adolescente, a criança possui um crescimento continuo na sua estrutura
cognitiva, com isto é imprescindível dar se valor as suas construções iniciais.
Neste capitulo ele também põe em ênfase os seus levantamentos sobre a
quantas anda o desenvolvimento dos jovens de uma escola, e realiza suas
conjecturas sobre os exercícios.
Conclusão
A conclusão que pôde se chegar é sobre o descaso dos encarregados do
funcionamento da língua na interação verbal, esta que assusta na maioria das
vezes o aluno e o professor, o aluno que sente dificuldade na aprendizagem, e
do professor que sente traído pelo tempo e plano curricular da escola, aonde
se sente apressado pelo tempo de ministrar os conteúdos devidos.
Capitulo 11- A leitura: De olho nas suas funções
Conforme o visto no capítulo a leitura em questão é um assunto
inesgotável e contribuem em tudo para formação do aluno e ascensão do
cidadão consciente e critico das injustiças da sociedade. O presente capítulo
preocupa-se com esclarecimento de oito perguntas referentes a leitura e suas
funções no cotidiano escolar. Sem duvida podemos perceber que a escola vem
falhando com seu papel de formar leitores. Não pode-se minimizar a função do
plano politico pedagógico da escola para ser voltado também para atividades
livres de leituras.
“Esse ensino descontextualizado tem transformado em privilégio de
poucos, o que é um direito de todos: a saber, o acesso a leitura e a
competência em escrita de textos.”(p-186)
A primeira parte do capitulo problematiza a leitura como sendo
fundamental apenas nas aulas de línguas?, neste caso o autor garante que
não. Isto se faz pelo exame do cotidiano escolar, que as competências em
leituras são produzidas por o entusiasmo em ler vários tipos de livros, ou seja,
não se restringir a somente um tipo de leitura de línguas. A quem compete
ainda desenvolver o apreço a leitura?, Sendo assim, que foco escolher para os
objetivos pedagógicos? Que competências são esperadas pelo exercício da
leitura? A leitura neste caso favorece o acesso a novas informações, como
relacionar leitura e escrita? A leitura enfim, fornece o contato com a arte da
palavra. Como vem o gosto pela leitura? Onde esta o sentido do texto? De que
leitura estamos falando? E a escola frente a essas concepções? São pontos
norteadores deste completo capitulo sobre a leitura.
Avaliação
7. O texto trata de avaliar e trazer contribuições acerca da leitura, esta que
é fundamental na formação do ser social em que somos, além de reconhecer
que é através da leitura trilhamos rumos a novos horizontes intelectuais, das
mais diferenciadas direções.
Conclusão
Em nossa atual sociedade o que prezamos são os leitores, mas estes se
encontram em classes favorecidas, os menos favorecidos sofrem com falta de
condições necessárias para ter o seu maior conteúdo intelectual.