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ESTUDANDO LOGÍSTICA A PARTIR DE ARTIGOS
COLEÇÃO CASOS E ESTUDOS
Ernandes Rodrigues
(Organizador)
Copyright © 2014 by Ernandes Rodrigues
1ª Edição – Volume 1 – fevereiro de 2014
___________________________
Capa
Thyago Douglas Mendes de Almeida
Revisão
Departamento Editorial do NPEL
Professora da Disciplina
Ameliara Freire
2014
Núcleo de Pesquisas e Estudos em Logística - NPEL
R696e Rodrigues, Ernandes (Org)
Estudando logística a partir de artigos. / Ernandes Rodrigues (org). –
Paulista: NPEL, 2013.
272 p. – (Coleção casos e estudos ; 1)
Inclui bibliografia.
1. logística . 2. artigos científicos. 3. NPEL. I. Titulo.
CDU – 658.7
APRESENTAÇÃO
Este livro é o resultado do trabalho em conjunto entre os membros do Núcleo de
Pesquisas e Estudos em Logística – NPEL, o qual é coordenado pelo curso de Logística da
Faculdade Joaquim Nabuco, unidade Paulista, tendo como colaboradores professores,
coordenadores de cursos, direção da Faculdade, e, principalmente, os alunos concluintes do
curso de logística em 2013.2, os quais com muito esforço e dedicação pesquisaram,
escreveram e apresentaram os artigos aqui presentes como trabalhos de conclusão da
disciplina de Tópicos Integradores.
O NPEL foi constituído com o objetivo de trazer aos alunos do curso de Logística da
Faculdade Joaquim Nabuco, unidade Paulista, oportunidade de desenvolvimento prático dos
conhecimentos aprendidos durante o curso, além de contribuir com os professores e alunos
na produção científica. O Núcleo foi inaugurado no dia 25 de outubro de 2013 e iniciou suas
atividades em 1 de novembro do mesmo ano.
Este livro foi estruturado em vinte capítulos, seguindo a ordem de apresentação dos
trabalhos durante o período de 9 a 13 de dezembro de 2013. Os artigos, depois de
apresentados, foram devolvidos aos alunos para a correção das considerações feitas pela
Banca de Avaliação, a qual foi composta pela professora da Disciplina, profa. Ameliara Freire,
o coordenador do Curso de Logística da Faculdade Joaquim Nabuco – Paulista Centro, o prof.
Ernandes Rodrigues e o orientador de cada equipe, quais podem ser consultados ao final do
trabalho.
Como o objetivo deste book é apresentar o resultado dos trabalhos no seu formato
original, não foram feitas nenhum tipo correção: gramatical, de formato, de uso das normas
da ABNTe da própria construçãodoartigo.Istopermitirá que osalunose professoresutilizem
olivrocomo um instrumentode ensino-aprendizagempara identificar osacertose errosmais
comuns aos alunos do nível superior, sobretudo, os alunos dos cursos superiores de
tecnologia em gestão, os quais possuem um tempo menor para a construção de novos
conhecimentos. Outra vantagem é permitir que os futuros alunos do curso na Faculdade
possam ter acesso a tudo que já foi produzido, evitando repetição de pesquisas com os
mesmos resultados ou permitindo atualização das informações presentes nas pesquisas já
publicadas.
Também é objetivo do livro permitir a construção de conhecimento e a produção
científica, demanda emergente no Brasil, principalmente quando se observa o crescimento
nacional e a formação de uma população espírito pesquisador.
Por fim, vários professores poderão fazer sugestões de pesquisas futuras, tomando
como base a escassez de conteúdo acadêmico e científico em algumas áreas e as demandas
de mercado e os insights presentes neste livro.
Os alunos ao construírem suas pesquisas, assinaram um termo de compromisso com
a verdade e a ética, responsabilizando-se por tudo que expuseram em seus trabalhos. A
Faculdade e os membros participantes do NPEL não possuem qualquer responsabilidade
sobre o conteúdo escrito por seus autores. Os termos assinados e os documentos originais
encontram-se registrados na Coordenação do Curso.
Contudo, o livro não poderá ser comercializado, sendo distribuído gratuitamente
pelas redes sociais, aplicativos móveis e meios eletrônicos, além de estar disponível para
consulta na Biblioteca da Faculdade Joaquim Nabuco – unidade Paulista Centro.
Buscando evitar qualquer tipo de constrangimento, principalmente por haver artigos
com falhas as normas cultas e científicas, os nomes dos alunos-autores estão relacionados ao
final do livro, mas sem referência ao artigo científico. O mesmo acontece com os nomes dos
professores orientadores, os quais apenas instruíram os alunos sobre como pesquisar, como
escrever e como apresentar os resultados, ficando sob responsabilidade do aluno a produção
final do artigo.
Esperamos que a leitura deste livro contribua para a sua formação, identificando os
acertos e erros que por ventura você também venham desenvolvendo. E, caso deseje ajudar
a melhorar os artigos aqui presentes, entre em contato com o autor a partir do e-mail e faça
as suas sugestões.
Desejamos a você uma boa leitura.
Sumário
1. TRANSPORTADORA RODOVIÁRIA DE CARGAS.................................................. ................ 7
2. BENEFÍCIOS DA AUTOMAÇÃO EM UMA EMPRESA DE OPERADORES LOGÍSTICOS NO SEGMENTO
DE TRANSPORTE DE PNEUS............................ ................................................... .................................... 18
3. ANÁLISE DAS RODOVIAS ESTADUAIS E FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO: Um Estudo de
caso sobre as Rodovias de Pernambuco.............. ................................................... .............................. 33
4. IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ADMINISTRATIVO E PRODUTIVO................. 45
5. MOBILIDADE DE VEÍCULOS NA OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA DE PRODUTOS NO CENTRO
DE ABASTECIMENTO E LOGÍSTICA DE PERNAMBUCO (CEASA/PE)................................................ ....... 57
6. O ENDOMARKETING COMO FERRAMENTA DE GESTÃO E ESTRATÉGIA. ...................................... 71
7. ANÁLISE DE GESTÃO DE ESTOQUE: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE PRODUTOS DE
LIMPEZA DE AUTARQUIA PRIVADA SITUADA NA REGIÃO METROPOLITANA DE PAULISTA................. 84
8. TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE CARGAS.............. ................................................... ................... 96
9. EFICIÊNCIA NO PROCESSO DE COMPRAS EM PEQUENAS EMPRESAS ........................................ 107
10. ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DO TRANSPORTE TERCEIRIZADO DE CARGA RODOVIÁRIO EM UMA
EMPRESA DE EMBALAGEM SITUADA EM ABREU E LIMA ......................................................... .......... 118
11. ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO.................... ................................................... ............... 131
12. TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA ESPECIAL INDIVISÍVEL: Pás De Geradores De Energia
Eólica 140
13. O PAPEL DO LÍDER COACH NA LOGÍSTICA COMO VANTAGEM COMPETITIVA ....................... 158
14. LOGÍSTICA REVERSA: A Reciclagem De Garrafas Pets E Suas Possibilidades Sustentáveis..... 178
15. Mobilidade Urbana: Transporte Público em Recife e RM (Região Metropolitana)................ 194
16. LOGÍSTICA REVERSA- LATAS DE ALUMÍNIO.......... ................................................... ................ 201
17. A IMPORTÂNCIA DA TECNOLÓGICA DA INFORMAÇÃO NA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
PERMANENTE........................................ ................................................... ........................................... 209
18. PERDAS E DANOS DE CARGAS NO MODAL RODOVIÁRIO BRASILEIRO.................................... 222
19. INFORMATIZAÇÃO: FATOR ESSENCIAL............... ................................................... .................. 237
20. ANÁLISE DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE LOGÍSTICA E A SATISFAÇÃO NO DESEMPENHO DE
SUAS ATIVIDADES................................... ................................................... .......................................... 246
[ 7 ]
1. TRANSPORTADORA RODOVIÁRIA DE CARGAS
RESUMO.
O modal rodoviário é ainda o principal meio de transporte, este é um fato que ocorre desde a
década de 50, com expansão das indústrias dos mais diversos seguimentos (Rodrigues, 2005, p
147). A importância desse tipo de transporte vem desde que o homem teve necessidade de
transportar seus bens, e se tornou mais forte com a criação das primeiras formas de organização
de transportes feitas pelo homem, chamadas “rodovias” (Paulo Roberto Ambrósio Rodrigues)
fazendo que o transporte (seja ele qual for) seja o principal componente da logística. Com
advento da Revolução industrial, e com o crescimento econômico houve a necessidade de
expandir suas mercadorias e diversificar essas trocas, aumentando assim a necessidade do
homem de construir e aperfeiçoar veículos de diferentes velocidades e capacidades de carga
para melhor atender suas necessidades. No decorrer desde analisar iremos citar sua importância
nos dias atuais, suas problemáticas como vantagens e desvantagens do transporte rodoviário.
Palavra Chave: Transporte, Logística, prazo de entrega e Distribuição.
ABSTRACT.
The road system is still the main means of transportation; this is a fact that has occurred since
the 50s, with the expansion of industries from various segments (Roberts, 2005, p 147). The
importance of this type of transport is since man had need to transport their goods , and became
stronger with the creation of the first forms of transport arrangements made by man , called "
highways " ( Paulo Roberto Rodriguez Ambrósio ) making the transportation ( whatever it is )
is the major component of logistics. With the advent of the Industrial Revolution, and economic
growth was necessary to expand and diversify their merchandise these exchanges, thereby
increasing the need for man to build and perfect vehicles of different speeds and load capacities
to better meet your needs. In the course since we will analyze cite its importance today, their
problems as advantages and disadvantages of road transport.
Keyword: Transport, Logistics, delivery and Distribution.
INTRODUÇÃO
Segundo Ballou (2001, p.29). Para logística acrescenta o conceito de ferramentas
utilizadas pelo departamento de marketing de uma empresa (produto, local, tempo e condições)
citando que a missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no
tempo certo e nas condições desejadas ao mesmo tempo em que o fornece a maior contribuição
possível de valores ás empresas. Através desse trabalho vamos mostrar a importância do
transporte rodoviário, os benefícios que esse meio pode trazer as empresas e ao consumidor
[ 8 ]
final. Vendo também as possibilidades de integração entre as sociedades, que produzem bens
diferentes, permitindo a trocar e a expansão dos mercados. Conhecer as principais funções das
transportadoras, que facilitam o acesso a produtos que não estariam disponíveis. A matriz de
transporte do nosso país tem como foco o modal rodoviário e as grandes corporações que se
utilizam de operadores de transportes rodoviários para esvaziamento de todo tipo de cargas, é
uma relação entre cliente e fornecedor que não temacessível no lugar onde moram os produtos
que necessitam e se os têm, os custos dificultam uma negociação em nível regional.
Segundo jornal Gazeta do povo apud portal Partner Consulting:
[...] O forte ritmo da economia nos últimos meses está provocando novos gargalos na
logística de transporte brasileira. Com a demanda aquecida por causa do consumo
interno as empresas já sentem dificuldade para escoar sua produção. Por falta de
caminhões, as transportadoras estão tendo que recusar clientes e o preço do frete já
subiu, em média, 12% [...]
PROBLEMÁTICA
Esta na falta de informação para os processos de rotina do transporte rodoviário, realizar
treinamento junto aos colaboradores, atender a necessidades do cliente dentro do prazo
acordado, entre eles um dos principais problemas dentro do transporte são extravios de
mercadorias, avarias de cargas, as péssimas condições de nossas estradas, a falta de informação
da transportadora com o fornecedor ou destinatário.
A possibilidade de avarias aumenta com a quantidade de movimentação, fragilidade da
mercadoria, o tempo de transito afeta diretamente no prazo da entrega. Assim o transporte
rodoviário deve buscar eficiência e qualidade. A maioria das transportadoras é gerenciada por
seus parentes em cargos de gerente regional mais que não tem nenhuma experiência em
transporte o que dificulta a implantação de tecnologia e processos mais eficientes o processos
para padronização de operação necessitam de investimento, treinamento e um período para
adaptação, ou seja, mão de obra qualificada consolidação e carregamento para fins de
transferência de cargas fracionadas.
Pesquisa feita com mais de 06 colaboradores de uma transportadora de cargas
fracionadas
JUSTIFICATIVA
[ 9 ]
Pretende-se mostra a importância do transporte rodoviário para observar os benefícios
que o transporte rodoviário oferecer para quem optar por esse sistema. Além de transporta as
cargas, hoje as transportadoras fazem não só o transporte da carga mais também a logística,
diante de todo fato e informações de modais e nossos conhecimento dentro dos modais
percebesse que o modal rodoviário é um dos mais utilizado no transporte de cargas, pois pela
velocidade de carregamento e o percurso em tempo hábil dependendo do local de destino pode
ser entregue até no mesmo dia. Para os demais modais exige uma series de situações, como
horário de embarques, tempo de carregamento, localde entrega de difícil acesso, capacidade de
modal não suporta a quantidade de cargas, além de várias documentações exigidas para os
embarques.
OBJETIVO
Objetivo Geral
Sugerir melhorias nos processos operacionais, no que tange ao fluxo de volumes dentro
de uma transportadora de grande porte. O objetivo demonstrar que o investimento em
treinamento, profissões atuando com experiência em seus setores, bons gestores, melhoria no
processo operacional, investimento em tecnologia, melhoria no nível de serviço e planejamento
para a conquista de novos clientes e permanecia deles sustenta o bom nível da transportadora
nessa grande concorrência de transportadora no mercado hoje.
METODOLOGIA
Apresente pesquisar envolve métodos qualitativos. Houve também a utilização de
estudo de caso de uma empresa do ramo de transporte rodoviário de cargas fracionadas no
intuito de demonstra os conceitos apresentados, Para esse estudo utilizamos métodos de
levantamento bibliográficos, o estudo iniciou-se com a pesquisar de dados que mostrassem a
importância, e os problemas do transporte rodoviário.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS
[ 10 ]
Transporte Rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização
de veículos como caminhões e carretas. O transporte rodoviário pode ser em território nacional
ou internacional, inclusive utilizando estradas. Com base em dados da empresa brasileira de
planejamento de transporte – GEIPOT (1970-1995, apud Ferreira e Malliagros, 1999) tem-se
que no período 1950-1970, o setor de transporte rodoviário de mercadorias evoluiu de 49,6%
para 69,8% na participação de carga transportada. Atingindo a maior parcela de participação
em 1972 com 72,33% das mercadorias em tráfego interurbano.
A LOGÍSTICA
Para Pereira (2005 apud Freitas, 2003), a logística é a chave da prosperidade das
empresas, para ele o mercado atual exige uma maioreficiência por partes das empresas em suas
respectivas logísticas, para que assim elas busquem ultrapassar os limites locais. As logísticas
podem caracterizar como estratégia, pois o termo é de origem militar e significa a arte de
transportar, abastecer e alojar tropas. Com o passar do tempo, o significado foi se tornando mais
amplo, passando a abranger outras áreas como a gerência de estoques, armazenagem e
movimentação.
O transporte é uma das principais funções. Além de representar a maior parcela dos
custos logísticos na maioria das organizações, tem papel fundamental no desempenho de
diversas dimensões do serviço ao cliente. Do ponto de vista de custos, representa em média
cerca de 60% das despesas logísticas, o que em alguns casos pode significar duas vezes o lucro
de uma companhia (Fleury, 200). O transporte corresponde a cerca de 6% do PIB nacional
(lima, 2005 apud Wanke & Fleury, 2006).
Nova definição para conceito de logística
Logística é o processo de planejar, implementar e controlar com eficiência e a custos
mínimos, o fluxo e a estocagem de matérias-primas, matérias em processo produtos
acabados e informações relacionadas, do ponto de origem ate o ponto do consumidor,
com o objetivo de se assegurar aos requisitos (CLM apud SEVERO FILHO, 2006).
TRANSPORTE RODOVIÁRIO: SITUAÇÃO DO BRASIL
Segundo dados da Confederação Nacional de Transportes, 2008, “o transporte
rodoviário detém a maior participação na matriz do transporte de cargas no Brasil, com 61,1%
[ 11 ]
o que corresponde a 485,6 bilhões de TKU 2”. Dados estes que não elucidam a eficiência total
do modal rodoviário no Brasil, pois devido à falta de infraestrutura adequada, nem sempre é
utilizado o modal mais adequado ao tipo de carga transportado. Diante da falta de
disponibilidade de outros modais, o embarcador acaba utilizando o modal rodoviário, que
apesar dos baixos valores de frete praticados, não teria como competir com uma ferrovia ou
hidrovia, principalmente nas longas distâncias. Logo os custos logísticos do país poderiam ser
menores caso houvesse maior participação dos demais modais, isto é, maior equilíbrio entre os
modais de transporte. No entanto, pode se afirmar que o Brasil é um país extremamente
dependente do modal rodoviário. Mesmo com a possível tendência ao aumento da participação
dos outros modais. A infraestrutura rodoviária se apresenta intimamente relacionada com o
processo de exportação. “Esta infraestrutura representa o elo entre as áreas de produção e de
escoamento, além de se constituir no ponto fundamental para o tráfego dos bens de produção,
envolvidos no processo de fabricação de produtos”. NAZÁRIO et. AL (2000 apud OLIVEIRA;
SILVA, 2007).
Segundo Hara (2005, p. 40). No entanto, cerca de 30% de toda a extensão da malha
viária brasileira está muito danificada pela falta de manutenção e apenas 96 353 quilômetros
estão pavimentados. Além disso, parte relevante das ligações interurbanas no país, mesmo em
algumas regiões de grande demanda, ainda se dão por estradas de terra ou com estado de
conservação precário, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do país, o que resulta em
prejuízos para o transporte de cargas bem como acidentes e mortes. (DNIT). Departamento de
infraestrutura de Transportes.
CARACTERÍSTICA DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO
O transporte rodoviário é um dos mais simples e eficientes dentre seus pares. Sua única
exigência é existirem rodovia (Rodrigues, 2003, p. 51). s. Oficialmente o transporte rodoviário
são classificados por sua capacidade de carga, quantidade e distância entre eixos de acordo com
Rodrigues (2003). Porém para facilitar vamos classificá-los pelas finalidades a que se destinam.
Tipos de Veículos
[ 12 ]
O transporte de carga é exercido predominante com veículos rodoviários denominados
caminhões e carretas, sendo que ambos podem ter características especiais e tomarem outras
denominações’’ (Keedi, 2003 p 101).
De acordo com Rodrigues (2003), os veículos utilizados no transporte rodoviário são
classificados por sua capacidade de carga, quantidade e distância entre eixos.
Caminhão plataforma: Transporte de contêineres e cargas de grande volume ou peso
unitário;
Caminhão baú: Sua carroceria possui uma estrutura semelhante à dos contêineres, que
protegem das intempéries toda a carga transportada.
Caminhão caçamba: Transporte de cargas a granel, este veículo descarrega suas
mercadorias por gravidade, pela basculação da caçamba.
Caminhão aberto: Transporte de mercadorias não perecíveis e pequenos volumes. Em
caso de chuva são cobertos com lonas encerados.
Caminhão refrigerado: Transporte de gêneros perecíveis. Semelhante ao caminhão baú
possui mecanismos próprios para a refrigeração e manutenção da temperatura no
compartimento de carga.
Caminhão tanque: Sua carroceria é um reservatório dividido em tanques, destinado ao
transporte de derivados de petróleo e outros líquidos a granel.
Caminhão graneleiro ou silo: Possui carroceria adequada para transporte de granéis
sólidos. Descarregam por gravidade, através de portinholas que se abrem.
Caminhões especiais: Podem ser:
• Rebaixados e reforçados: Para o transporte de carga pesada: (carreta heavy);
• Possuir guindaste sobre a carroceria (munk);
• Cegonhas, projetadas para o transporte de automóveis;
• Semirreboques: Carrocerias, de diversos tipos e tamanhos, sem propulsão
própria, para acoplamento a caminhões-trator ou cavalo mecânico, formando os
conjuntos articulados, conhecidos como carretas.
[ 13 ]
Conforme Keedi (2003), suas capacidades de transporte dependem de sua força de
tração, tamanho, bem como quantidade de eixos. O peso do veículo em si é denominado de tara
enquanto sua capacidade de carga é a sua lotação, no inglês payload, sendo que somados
representam o peso bruto total do veículo.
Vantagens e Desvantagens do Transporte Rodoviário quadro 1
Vantagens Desvantagens
Maior disponibilidade de vias de acesso Maior custo operacional e menor capacidade
de carga
Possibilita o serviço porta a porta Nas épocas de festas, provoca
congestionamento nas estradas
Embarques e partidas mais rápidos Desgasta prematuramente a infra-estrutura da
malha rodoviária
Favorece os embarques de pequenos lotes
Facilidade de substituir o veiculo em caso de
quebra ou acidente
Maior rapidez de entrega
Quadro 1: vantagens e desvantagens decorrentes da utilização do modal rodoviário para
transportes de cargas
Fonte: Paulo Ambrósio Rodrigues (2011, p.54)
Órgão Regulador
Cabe à ANTT (Agencia Nacional de Transportes Terrestres), atribuição especifica e
pertinentes ao transporte rodoviário de cargas, promover estudos e levantamentos relativos à
frota de caminhões, empresas constituídas e operadores autônomos, bem como organizar e
manter um registro nacional de transportadores rodoviários de carga (RNTRC).
[ 14 ]
Atribuições Gerais da ANTT
Promover pesquisas e estudos específicos de tráfego e de demanda de serviços de
transporte.
Promover estudos aplicados às definições de tarifas, preços e fretes, em confronto com
os custos e os benefícios econômicos transferidos aos usuários pelos investimentos realizados.
Propor ao Ministério dos Transportes os planos de outorgas, instruídos por estudos
específicos de viabilidade técnica e econômica, para exploração da infraestrutura e a prestação
de serviços de transporte terrestre.
Elaborar e editar normas e regulamentos relativos à exploração de vias e terminais,
garantindo isonomia no seu acesso e uso, bem como à prestação de serviços de transporte,
mantendo os itinerários outorgados e fomentando a competição.
Fiscalizar a prestação dos serviços e a manutenção dos bens arrendados, cumprindo e
fazendo cumprir as cláusulas e condições avençadas nas outorgas e aplicando penalidades pelo
seu descumprimento.
Representar o Brasil junto aos organismos internacionais e em convenções, acordos e
tratados na sua área de competência, observados as diretrizes do Ministro de Estado dos
Transportes e as atribuições específicas dos demais órgãos federais;
PROBLEMATIZAÇÃO
Custos Operacionais
A noção de custos de operacionais faz referência ao dinheiro que desembolsa uma
empresa ou organização para o desenvolvimento das suas atividades. Os custos operacionais
correspondem aos salários do pessoal, ao arrendamento, à compra de provisões, entre outros.
Por outras palavras, os custos operacionais são as despesas destinadas a manter um ativo na sua
condição existente ou a modificá-lo para que voltea estar em condições apropriadas de trabalho.
Custo fixo é “gasto que se opera sempre dentro das mesmas medidas, independentemente do
volume da produção”.
[ 15 ]
O custo do transporte, segundo Bowersox (2001 apud Pires, 2003), é o pagamento pela
movimentação entre dois pontos geográficos e as despesas relacionadas com o gerenciamento
e a manutenção de estoque em transito. O mesmo autor salienta que os sistemas logísticos
devem ser para utilizar o tipo de transporte que minimize o custo total do sistema.
Perdas e Avarias
De acordo com a pesquisa realizada por gestores de uma transportadora de cargas, um
dos maiores fluxo de perdas e avarias dentro da transportadora e falta de treinamento junto aos
funcionários de como manusear uma carga, forma de arrumação, carregamento da carga correta
dentro do veículo capacidade de peso que suporta a carga, boa arrumação, as estradas que não
dão condições de viajar.
“Um transportador comum tem a responsabilidade de movimentar o frete com
expedição razoável e sem perdas ou danos. O conhecimento de embarque define
especificamente os limites da responsabilidade do transportador. As perdas devido ao atraso ou
às falhas não-razoáveis em satisfazer as garantias programadas são recuperadas na extensão da
perda de valor como um resultado direto do atraso”.
Prazo de entrega
E o cumprimento de um acordo pré-estabelecido entre fornecedor e consumidor,
estipulando data da entrega e horários. O não cumprimento desse acordo pode trazer prejuízos
para ambos, o consumidor sem seu material e o fornecedor com estoque cheio. Uma melhor
adequação do veículo para cada produto, uma vistoria nos produtos, para saber a qualidade dos
produtos antes de chegar ao consumidor, a boa arrumação da carga no veículo, um
investimentos junto aos colaboradores de prevenção de perdas no momento do carregamento
ou descarregamento.
Possíveis Soluções
Soluções que poderiam neutralizar ou minimizar esses problemas em relação aos:
[ 16 ]
Custos Operacionais
Em nossa opinião reduzir custos desnecessários, utilizar tecnologia avançada para
organizar produtos, para que a empresa saiba o que tem, e o que precisa assim ira eliminando
custo desnecessários com produtos, dividindo o custo do transporte de outros gastos.
Prazo de entrega
O cumprimento desde item traz mais credibilidade para a empresa, fazendo que sua
marca cresça no mercado, trazendo confiança do consumidor ao ligar o produto a
transportadora, hoje a utilização de índices em transporte está sendo muito utilizado dando
como meta principal o DPE (data prevista de entrega).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho buscou evidenciar as principais características do modal rodoviário
com o objetivo de mostra sua importância para logística em nosso dia-a-dia. Foram feitas
algumas revisões literárias baseadas na logística especificamente voltada para o transporte de
cargas fracionadas no modal rodoviário e a prestação deste serviço, considerado foco central
desta pesquisa. Foram feitos diversos levantamentos e pesquisas, para observar os métodos
utilizados pela empresa e o impacto que provocam clico como um todo.
Os impactos encontrados é a falta de informação, a falta de planejamento, falta de estrutura
do galpão, falta de equipamentos para toda a operação, falta de treinamento e integração entre
os colaboradores. Os dados obtidos que depois de realizar treinamento operacional,
instrumentos de trabalho de acordo com a necessidade da operação, investimento em tecnologia
como site de acompanhamento e rastreamento da mercadoria, treinamento com redução de
perdas e risco de cargas.
REFERÊNCIAS
[ 17 ]
ANTT. Agencia Nacional de Transporte Terrestre. Disponível em: <htpp:
//www.antt.gov.br>. Acesso em: 17 dez. 2013.
BALLOU. Logística. In: BALLOU, Ronald H. (Ed.). Gerenciamento da Cadeia de
Suplimentos. Porto Alegre: Atlas, 2001. p. 29.
CONSULTING, Partner. Sobra Produção e Falta Transporte. [mensagem pessoal]
Mensagem recebida por: <Jornal Gazeta>. em: 17 dez. 2013.
HARA. Logística. In: HARA, Celso Minoru. Livro. São Paulo: Alínea, 2005. p. 40.
INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO NA TRANSFERÊNCIA DE
PRODUTOS. Bahia Ba:
Http://www.revistas.unifacs.br/index.php/sepa/article/viewarticle/, 2007.
KEENDI, Samir. Transporte, Unitização e seguro internacionais. 2003. Disponível em:
<samir@multieditoras.com.br>. Acesso em: 14 dez. 2013.
MELLIAGROS, Ferreira e. Evolução do setor de infra-estrtura no Brasil. [mensagem
pessoal] Mensagem recebida por: <epge.fgv.br/portal/pesquisa/producao>. em: 10 dez. 2013.
RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio. Sistema de Transporte no Brasil. 2011.
Disponível em: <paulo@comexgate.com>. Acesso em: 17 dez. 2013.
RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio. Sistema de Transporte no Brasil. 2005.
Disponível em: <paulo@comexgate.com>. Acesso em: 16 dez. 2013.
RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio. Sistema de Transporte no Brasil. 2003.
Disponível em: <paulo@comexgate.com>. Acesso em: 16 dez. 2013.
SEVERO FILHO, Profº João. Nosso portal de logística, jun, 2006. Disponível em:
<http://www.portaldelogistica.adm.br/>. Acesso em: 14 dez. 2013.
[ 18 ]
2. BENEFÍCIOS DA AUTOMAÇÃO EM UMA EMPRESA DE
OPERADORES LOGÍSTICOS NO SEGMENTO DE TRANSPORTE DE
PNEUS.
RESUMO.
O atual cenário, no qual o mercado de operadores logísticos está inserido, e as necessidades de
manter-se competitivos estão levando as empresas a adotarem práticas que auxiliem o
desenvolvimento das suas atividades, buscando com isso vantagem competitiva. Mediante a
estes fatores, a automação logística será uma alternativa para se otimizar o tempo gasto com o
carregamento e descarregamento, como também diminuir os custos agregados devido a
encargos com mão de obra, que por sua vez será reduzido com a ação de automatizar o setor de
carga e descarga de uma empresa de operadores logísticos especializadas no transporte de
pneus. Para que esse objetivo seja alcançado com êxito, a automação de processos tem que ser
realizada de maneira criteriosa e eficaz. Com a disseminação da tecnologia da informação nas
operações logísticas houve maior facilidade nos processos e a confiabilidade para desenvolver
meios que favoreçam as operações e agreguem valor a elas. O presente trabalho buscou trazer
temas ligados a automação e assuntos agrupados que colaborem com o entendimento da
abordagem de conceitos, definições da logística, como também operadores logísticos e suas
variações além de abordar a locomoção de pneus. Para apurar os dados foi realizado um estudo
de caso com base na observação do setor de carga e descarga numa empresa de operadores
logísticos no segmento de transporte de pneus localizada em Jaboatão Dos Guararapes –
Pernambuco.
Palavras-chave: Logística, Automação, Operador Logístico.
ABSTRACT:
The current scenario in which the market for logistics operators are inserted, and needs to
remain competitive are driving companies to adopt practices that help the development of their
activities, seeking competitive advantage with it. Through these factors , logistics automation
will be an alternative to optimize the time spent loading and unloading , as well as reduce the
aggregate costs due to charges for labor , which in turn will be reduced with the action to
automate the sector loading and unloading of a company specialized in transport logistics
operators tires . For this objective to be achieved successfully, process automation has to be
done judiciously and effectively. With the spread of information technology in logistics
operations was greater ease and reliability in processes to develop means for supporting
operations and add value to them. The present study sought to bring topics related to
automation and grouped subjects to collaborate with the understanding of the concepts
approach, definitions of logistics , as well as logistics operators and its variants in addition to
addressing the mobility tires. To determine the data a case study was conducted based on the
observation of the loading and unloading sector a company logistics operators in the transport
segment of tires located in Jaboatão Dos Guararapes - Pernambuco.
Keywords: Logistics, Automation, Logistics Operator.
[ 19 ]
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Para que as atividades de carga e descarga sejam executadas com a eficiência esperada,
a tecnologia tem um papel indispensável, pois se processada corretamente no que remete às
reais necessidades do processo envolvido, refletindo assim na qualidade das atividades
desenvolvidas, influenciadas pela certeza das decisões tomadas, como afirma Nogueira (2009),
“a informação com rapidez e precisão é crucial para o bom desempenho dos processos
logísticos, sendo que a mesma deve ser a base sólida, onde os gestores analisam e estruturam
suas decisões.”
Desta forma, sabe-se que é a partir da visão sistêmica fornecida pela informação que
são desenvolvidas ferramentas para aperfeiçoar o tempo gasto de modo a otimizar as realizações
das atividades desempenhadas.
Elaborar um planejamento onde possa executar as operações com o menor custo
financeiro, e com melhor forma de utilizar o tempo, é um dos papéis primordiais da logística, a
agilidade nos processos logísticos está se tornando cada vez mais importante, como observam
Bowersox e Closs (2008, p. 49) ao dizer que:
Em termos de projeto e gerenciamento de sistemas logísticos cada empresa deve atingir
simultaneamente pelo menos seis objetivos operacionais diferentes, os quais são determinantes
básicos do desempenho logístico, incluem: resposta rápida, variância mínima, estoque mínimo,
consolidação de movimentação, qualidade e apoio ao ciclo de vida.
Mediante estas necessidades as empresas estão em busca de processos automatizados
que acelerem o seu trabalho de escoamento de mercadorias utilizando estratégias as quais
possam agregar valores de tempo às operações desenvolvidas, como também afirmam
Bowersox e Closs (2008, p. 50) que, “a consolidação da movimentação abrange a adoção de
programas inovadores que possibilitem o agrupamento de cargas pequenas e consequentemente
uma movimentação consolidada.”
Adequar-se a padrões também é uma das vantagens da automação, pois métodos podem
ser adotados para unificar o modo o qual se desenvolvem as operações que por sua vez serão
realizadas de maneira mais qualitativa como afirmaa Confederação Nacional de Transporte na
revista techoje onde se encontrou o texto:
[ 20 ]
a implantação de ferramentas de automação é vital para manter o padrão de qualidade
dos serviços prestados pelo setor. A eficiência dos sistemas logísticos depende da
tecnologia da informação, e é por meio de atividades automatizadas que a
programação e a execução do fluxo de mercadorias e as informações na cadeia de
suprimentos podem ocorrer de forma rápida e confiável, gerando reflexos positivos
diretos na rentabilidade. As empresas acabam por otimizar o uso de seus recursos, já
que a automação direciona a um processo de racionalização em busca de eficiência.
(AUTOMAÇÃO E LOGÍSTICA, 2013).
Partindo desses pressupostos, quais os benefícios que a automação pode trazer a uma
empresa no mercado de operadores logísticos no segmento de transporte de pneus?
Este artigo buscou apresentar os benefícios da automação em uma empresa de
operadores logísticos no segmento do transporte de pneus. A partir dos conceitos e definições
que caracterizam as peculiaridades da automação, dos componentes que a integra com o sistema
dos operadores logísticos, a identificação dos custos associados à sua implantação no processo,
os fatores que levaram à sua utilização e as dificuldades encontradas na sua implantação. Sendo
estes tópicos de suporte para se chegar as análises dos resultados.
A partir de uma pesquisa de caráter qualitativo descritivo, baseando-se no método de
estudo de caso, houve a observação no setor de carga e descarga de uma empresa no segmento
de transporte de pneus. Pesquisa essa que facilitou para a verificação de questões que dizem
respeito à análise dos impactos provocados pela implantação da automação nas atividades
logísticas, referentes à cultura e aos critérios de desempenho, além de identificar a sua
amplitude de uso.
OPERADOR LOGÍSTICO
Logística: uma construção histórica
Desde o seu surgimento o conceito da logística vemse adequando as atuais necessidades
mediante o cenário por ela ocupado. De acordo com oCouncil of Logistics Management (Neto;
Júnior 2002, p. 40),
logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja,
implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-
primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a
eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de
atender às exigências dos clientes.
Ballou (2006, p. 27) argumenta que a novidade no conceito de logística deriva do
conceito da gestão coordenada de atividades inter-relacionadas e do conceito de que a logística
[ 21 ]
agrega valor a produtos e serviços essenciais para a satisfação do consumidor e o aumento das
vendas. Entretanto, essa definição pressupõe que a logística faz parte do processo de
Gerenciamento da Cadeia de Suprimento, pois como diz o autor, a
logística trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam
o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até ao ponto de
consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em
movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes
a um custo razoável." (BALLOU, 2006, p. 27)
Bowersox (1996, p. 34) esclarece que a logística valoriza sua enfática colaboração na
cadeia de suprimento no que remete a matérias primas e produtos acabados, compreendendo
tanto sua movimentação interna quanto sua chegada ao cliente final. As operações logísticas
começam com o carregamento inicial de materiais ou componentes de um fornecedor e
terminam quando um produto processado é entregue ao consumidor final.
Deste modo, os conceitos abordados no que remete à logística afirma que sua utilização
dentro dos processos das organizações é de fato determinante para que o fluxo tanto das
matérias primas quanto dos produtos acabados aconteça de forma mais adequada, no mínimo
possível de tempo e com o melhor nível de serviço.
Definições de Operadores Logísticos
A especialidade do operador que está apto a executar as atividades logísticas de quem
os contrata torna-se um enorme diferencial devido a adição no valor que se acopla ao produto
e ou serviço, conforme diz Cardoso,
Operador Logístico é o fornecedor de serviços logísticos, especializado em gerenciar e
executar toda ou parte das atividades logísticas nas várias fases da cadeia de abastecimento de
seus clientes, agregando valor aos produtos dos mesmos, e que tenha competência para, no
mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades básicas de controle de estoques,
armazenagem e gestão de transportes”. (CARDOSO, 2013).
Para Gardner (1994, p. 954) os anos 80 foram determinantes para a utilização dos seus
serviços, pois foi nesta época em que atividades logísticas foram contratadas de maneira
independente como se pode observar nesta outra definição que,
as denominações provedores de serviços logísticos terceirizados foram mais utilizadas
até o início da década de 80, para representar a subcontratação de elementos do
[ 22 ]
processo logístico por período determinado, sem envolver atividades de
gerenciamento, análise e projeto. Após uma pesquisa na literatura, fica posto que estas
denominações estejam relacionadas com as práticas de empresas que efetuam as
aquisições de serviços logísticos através de contratos, que estabelecem obrigações e
responsabilidades por ambas as partes. No entanto, os prestadores de serviços
logísticos continuam sendo entidades externas à organização. (GARDNER, 1994, p.
954).
Fernanda (2006, p.33) diz que a Associação Brasileira de Movimentação e Logística
descreve a denominação de operadores logísticos e em que se enquadram suas atividades,
contribuindo para a utilização do termo de maneira adequada:
A Associação Brasileira de Movimentação e Logística(ABML) em publicação feita em
fevereiro de 1999 na revista tecnologística, com a intenção de definir corretamente a
importância do operador logístico de forma a evitar o uso de forma a evitar o uso indevido do
termo, descreve operado logístico como: fornecedor de serviços logísticos, especializados em
gerenciar todas as atividades logísticas ou partes dela, nas várias fases da cadeia de
abastecimento de seus clientes, agregando valor ao produto dos mesmos, e que tenha
competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades
consideradas básicas: controle de estoques, armazenagem e gestão de transportes.
(FERNANDA,2006, p. 33)
Logweb e Pastorello (2013) compartilham da idéia que, a globalização pode trazer
vantagens ao mercado dos operadores logísticos, pois diante das dificuldades encontradas no
que remete a cultura e geografia, o trabalho por eles realizado facilita para o cliente que a
contrata pelo fato de desprender-se de detalhes que poderiam trazer-lhes futuros transtornos.
Os operadores logísticos internacionais possuem vantagens neste cenário, pois a
presença global auxilia nas operações internacionais. O fator estratégico, é o de maior força
neste novo cenário, pois o OL pode ajudar a direcionar os negócios do cliente em função das
dificuldades e diferenças geográficas e culturais. (LOGWEB; PASTORELLO, 2013)
Uma classificação de operadores logísticos bastante conhecidos é a “Third Party
Logistics Provider” ou 3PL em sua forma abreviada. Enquadra-se em algumas atividades que
compreendem a gestão da cadeia de suprimentos de quem os contrata que. Terceirizar este tipo
de serviço pode ser uma estratégia para alcançar aumento de produtividade ou simplesmente
dispor de um maior tempo para dedicar-se a áreas idealizadas como complementa,
3PL é uma abreviatura de “Third Party Logistics Provider”, que poderia ser traduzido
como “Fornecedor de Logística Terceirizada”. Refere-se a empresas que fornecem serviços de
[ 23 ]
terceirização das atividades de logística ou gestão da cadeia de suprimento. Normalmente os
3PLs integram atividades de armazenagem e transporte, que podem ser customizadas para as
características de cada cliente. Entre as atividades que podem ser realizadas pelas 3PLs estão:
Embalagem, armazenagem, transporte e distribuição,rastreamento de cargas e materiais,cross-
docking ou uma combinação das atividades acima, podendo inclusive gerenciar toda a cadeia
de suprimento de seu cliente. Os objetivos de se contratar uma 3PL variam: redução de custos,
permitir que a empresa se concentre no seu core business, aumento de eficiência e
produtividade, expansão para novos mercados, etc. (PAIVA, 2013).
Com base nos esclarecimentos das definições acima se entende que um operador
logístico procede de forma a agregar valor às operações por eles desempenhadas, pois
relacionam-se com a empresa de modo a facilitar seus processos contribuindo para o seu
diferencial no mercado.
AUTOMAÇÃO
Segundo citações a automação é uma importante técnica que se desenvolvida de maneira
correta torna atividade desempenhada mais eficiente, melhorando os processos, otimizando o
tempo e o custo gastos nestas operações, refletindo assim em sua competitividade.
Para Black (1998. p.238), automatizar é adequar-se a um sistema que administra as
informações e automatiza o processo em produtos e ou serviços, principalmente por que este
autor define automação como:
técnica de tornar um processo ou sistema automático e refere-se tanto a serviços
executados como a produtos fabricados automaticamente e às tarefas de intercâmbio
de informações, isto porque melhorias na eficiência dos processos terão um forte
impacto nos lucros quando o sistema esta na pico de eficiência (BLACK, 1998,
p.238).
Luz e Kuiawinski da (2006, p. 3-4) afirmam que a maneira como a automação agregou
valor às atividades e enfatiza as invenções que auxiliaram significativamente os processos
dentro das organizações, principalmente porque,
desde 1945, muitas das novas invenções e desenvolvimentos têm contribuído
significativamente para a tecnologia da automação. Del Harder cunhou a palavra
automação por volta de 1946, em referência a alguns dispositivos automáticos que a
Ford Motor Company havia desenvolvido para suas linhas de produção (GROOVER,
2001 apud Luz e Kuiawinski 2006). A partir do desenvolvimento da microeletrônica
nos anos 50 e da ascensão da informática, foi possível que os processos de
mecanização desenvolvidos pudessem receber novos agregadores para o
[ 24 ]
melhoramento dos processos de fabricação, introduzindo assim que os processos ditos
mecanizados tornam-se a partir destas novas tecnologias descobertas como processos
com automação.
Pinheiro (2010) afirma que a necessidade da automação como uma solução viável para
melhoramentos das atividades logísticas enfatizando os benefícios trazidos por sua
implantação, contudo é importante saber lidar com as necessárias mudanças, isto por que,
é evidente que a automação nos oferece várias oportunidades de melhoria dos processos
logísticos, porém é imprescindível que seja realizada uma adequada análise de viabilidade, pois
esta automação pode custar mais caro que seus benefícios e temos que nos assegurar que a
solução possa ser eficaz e não somente eficiente. Sendo assim, para que tenhamos sucesso na
implantação de projetos de automação logística são imprescindíveis algumas habilidades, tais
como: saber administrar o conhecimento, saber conviver com mudanças buscar mais
competência e por fim conectar-se com a nova era. (PINHEIRO, 2010).
Existem, contudo, algumas dificuldades na aceitação da automação como processo de
redução de mão de obra, acarretando impactos sociais devido à eliminação das atividades
primárias as quais são desenvolvidas por mão de obra humana e com a automação a tendência
é sua substituição pela utilização de máquinas. Por outro lado, há contrariedades no que diz a
aceitação da automação, pois como diz Lucena Junior (2007) dentro do âmbito social, torna-
se visível que a maior dificuldade a nível ético-social para a automação é a eliminação de
atividades primárias. Estas atividades, a princípio são executas por mão-de-obra humana, e
tendem a ser substituídas por máquinas, realidade esta que tem sido cada vez mais enfrentada
e com um grande valor social, visto pelo ângulo dos países em desenvolvimento. Nestes países
ao contrário dos modelos dos países desenvolvidos, ainda possuem atividades sustentadas única
e exclusivamente pela falta “opcional” de automação(CARVALHO, 2003 apud Lucena Júnior
2007). Dada esta realidade, enfrenta-se no Brasil um grande desafio no que diz respeito aos
impactos sociais gerados pela automação, visto que não se possui uma política de tratamento
do problema adequada, tratando o mesmo com métodos paliativos sem atuação na “fonte
educacional” (SOUZA, 2000 apud Lucena Junior, 2007) onde se encontra a raiz desta falta de
desenvolvimento, acarretando desinteresse das autoridades governamentais pela automatização
de atividades profissionais. Dentro do âmbito ambiental, no que diz respeito a automação, torna-
se cada vez mais visível o inter-relacionamento entre esses tópicos, dado a maior consciência
em responsabilidade social (AZEVEDO, 2004 apud Lucena Junior 2007) em relação ao meio
ambiente, desde a sua utilização para fins tecnológicos mais banais, quanto os mais essenciais
[ 25 ]
ao homem, como a geração de energia elétrica. No contexto apresentado, dentro do tema
automação, a correlação com meio ambiente é interessante para ambas as partes, regulamentada
na atual ISO 14.001, que estipula uma normalizaçãoambiental, além de um conselho específico
que atendesse ambas as partes (INATOMI, 2000 apud Lucena júnior 2007) viabilizando normas
de segurança mais precisas para a automação em termos de industrialização, que é uma
realidade iminente no Brasil e em termos ambientais, dado que existem órgãos de cunho
legislativo e pouco ostensivos, no que diz respeito às atividades voltadas para automação,
indústria, processos e etc.
Os conceitos nos mostram que a automação é uma importante ferramenta utilizada na
administração das informações, na qualidade dos produtos além de agregar valor de tempo no
carregamento e descarregamento dos produtos e baratear os custos com mão de obra, além de
outras particularidades que são de sua propriedade.
MOVIMENTAÇÃO DE PNEUS
Abordar alguns conceitos básicos no que remete a locomoção de pneus é também
levantar termos e definições que norteiam o significado do transporte, buscando assim colaborar
com o entendimento desta pesquisa.
Transporte
Rodrigues (2004 P.17) relata que no inicio da civilização todos os pesos eram
transportados pelo homem, no qual apresentavam limitações que os impediam de ter agilidade
e eficiência. Após o inicio do escambo, que nada mais é que a troca de mercadorias, notou-se
que,
Ao longo do tempo, em decorrência de maiores dificuldades na negociação das trocas,
inúmeros materiais então disponíveis, foram utilizados como referencial de Valor (dinheiro),
gerando crescentes demandas por transporte e impondo ao Homem que aprendesse a construir
e aperfeiçoar veículos de diferentes velocidades e capacidades de carga (RODRIGUES, 2004,
p. 17).
Segundo Furtado (2007) Após o inicio da agricultura, notou-se a necessidade de se criar
meios de transporte mais eficiente. Diante das dificuldades o homem criou a roda e começou a
[ 26 ]
construir carroças puxadas por animais, dessa forma conseguiu alavancar a sua capacidade de
carga, e conclui dizendo que,
A invenção da roda foi uma verdadeira revolução na história do progresso tecnológico,
permitindo a transformação do movimento circular em movimento retilíneo, ocorreu por volta
de 3500 a.C., e pode ser creditada à necessidade de vencer os obstáculos ao deslocamento nas
regiões com predominância de solo rochoso e vegetação fechada. Diante do problema, o homem
passou a observar situações em que o deslocamento se fazia mais difícil quando, porventura
havia a presença de um objeto roliço ou mesmo pedras de superfície mais arredondada.
Portanto, percebe-se, que desde o inicio da civilização sempre esteve presente à
necessidade de transportar mercadorias de maneira ágil e eficaz. Porém, nota-se a necessidade
de progredir para alcançar novos mercados. A invenção da roda foi um marco para esta
projeção.
Modais de transporte
Atualmente na logística, é fácil de notar a necessidade de um sistema de transporte
eficiente, que venha a agregar valor ao produto e reduzir os custos relacionados ao processo
logístico, dessa forma (Bowersox; Closs, 2007, p. 40), afirmar que:
No ponto de vista do sistema logístico, são necessários três fatores pra o desempenho
do transporte que são eles: custo, velocidade consistência. Sendo assim está especificado que o
custo do transporte deve ser analisado de forma particular pelos administradores.
(BOWERSOX; CLOSS, 2007, p. 40)
Fiesp (2013) afirma que os cinco tipos de modais de transportes básicos são o
rodoviário, o ferroviário, o aquaviário, o dutoviário e o aéreo. A Importância relativa de cada
tipo pode ser medida pela distância coberta pelo sistema, pelo volume de tráfego, pela receita e
pela natureza da composição do tráfego. O tipo de transporte que se escolhe é, portanto um
diferencial que refletirá nos custos financeiros e de tempo para o setor logístico, cabendo à
abordagem:
Os transportes de cargas possuem cinco tipos de modais, cada um com custos e
características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de
operações e produtos. Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Escolha a
[ 27 ]
melhor opção, analisando os custos, características de serviços, rotas possíveis, capacidade de
transporte, versatilidade, segurança e rapidez (FIESP, 2013).
Logo, uma análise prévia das operações, ou seja, um planejamento que considere as
necessidades da organização pode trazer conseqüências quanto à utilização destes modais, pois
cada um tem suas peculiaridades e no que remete a locomoção de cargas de pneus os critérios
utilizados são os mesmos, pois tem que ser levado em consideração a real necessidade da
operação e suas variáveis.
ANÁLISE CIRCUNSTANCIAIS DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E DESCARGA
NA EMPRESA.
O objeto de estudo foi à área de carga e descarga da empresa do setor de operadores
logísticos, em questão, localizada na cidade de Jaboatão dos Guararapes – Pernambuco, que se
encontra com deficiência no setor de carga e descarga. O elevado tempo gasto nas operações e
os altos custos com mão de obra despertou, com a observação, a necessidade de automatizar as
operações. A empresa possui nesta unidade uma equipe de 40 colaboradores, diretamente
ligados a movimentação de mercadorias.
A organização foi observada durante o período de 3 meses, onde se encontrou a
necessidade de otimizar o setor visando quebrar paradigmas, os quais estão ultrapassados para
o atual cenário de operadores logísticos, e adotar novas práticas que agreguem valor as
atividades, mediante a necessidade de tornar a empresa mais competitiva no mercado.
Conforme complementa, EAN Brasil (2013)” Altamiro Borges Jr., da ASLOG, destaca as
ferramentas de automação de processos ligadas à gestão da armazenagem, de transportes,
pedidos, estoque, atendimento e satisfação dos clientes nos serviços prestados, entre as mais
importantes do setor”, e retifica a importância da ferramenta de automação para outros setores,
assim:
A automação dos sistemas logísticos contribui de forma importante para as cadeias de
suprimentos, uma vez que o fluxo eficiente e contínuo das informações é imprescindível para a
eficácia das 7 inter-relações nos elos. Entretanto, penso que a tecnologia não deve tornar-se um
fim em si mesma, e não pode ser entendida pelas organizações apenas como ferramenta de
aplicação, mas fundamentalmente como processo a ser desenvolvido.
[ 28 ]
Assim sendo, o intuito deste artigo é automatizar o setor de carga e descarga de uma
empresa do ramo de operadores logístico especializada no transporte de pneus. Com a
ferramenta da automação aplicada à gestão de processos é notável o quanto os mesmos se
tornam mais eficientes e eficazes, com isso é ressaltada a necessidade de uso da ferramenta
também no processo logístico. O fato motivador para escolha da automação no processo
logístico foi à facilidade que a ferramenta poderá trazer a empresa, bem como, a redução nos
custos aplicados a mão de obra utilizada. Tendo em vista todo o conteúdo absorvido durante o
decorrer do curso de Logística, no qual estamos cursando, nos sentimos incomodados com a
ineficiência no processo de carga e descarga da empresa citada Brasil e Borges (2013), diz que
a economia de tempo nas operações está diretamente ligada à satisfação das necessidades do
consumidor: “Estamos na era do tempo escasso, da velocidade no atendimento, e o consumidor
ou cliente final não quer esperar muito. A logística transfere velocidade às empresas”.
A empresa observada possui uma estrutura adequada ao desenvolvimento das atividades
logísticas, contudo, não há um planejamento de aproveitamento do maquinário que eles
possuem para o setor de carga e descarga, deste modo às mercadorias que chegam ao depósito
são descarregadas manualmente em racks específicos para alocar pneus, para então serem
armazenadas e posteriormente estocadas. Para o carregamento das carretas que também é
realizado manualmente, através da atividade de movimentação interna a carga é movimentada
para onde será embarcada de acordo com a necessidade do pedido, chegando a plataforma de
embarque, monta-se outro rack e os pneus são organizados da mesma maneira agora dentro da
carreta para então poder ser transportadas a seu destino, que pode por sua vez ser um cliente
atacadista ou varejista, quando a carga é destinada a exportação segue-se os padrões exigidos e
o destino será o modal mais adequado de acordo com a necessidade de custo ou de tempo já pré
estabelecidos.
DISCUSSÕES E RESULTADOS
Utilizando-se de observações por parte dos pesquisadores foram levantadas questões de
maior relevância ao processo logístico de carga e descarga da empresa em questão. Após a
coleta das informações que se deu através de observações, adquiriram-se dados pertinentes os
quais colaboraram de maneira significativa as questões ligadas aos problemas da pesquisa, que
identificou a deficiência no setor de carga e descarga que afeta na qualidade dos serviços
[ 29 ]
oferecidos pela empresa de operadores logísticos em questão os quais englobam altos custos
com mão de obra e tempo elevado para carregamento e descarregamento dos pneus. Esta
situação repercute nas expectativas do mercado de operadores logísticos, pois o tempo de
resposta dos clientes se eleva e os custos podem refletir na competitividade da empresa diante
seus concorrentes. Portanto, Pedro Moreira da empresa ABML complementa:
A dinâmica da globalização nos remete a uma contínua reflexão sobre a concorrência
baseada no tempo, a necessidade de redução dos ciclos operacionais e a descoberta de meios e
iniciativas que melhorem a relação entre o tempo consumido em atividades que adicionam va-
lor, e aquele com as atividades que adicionam custos. A logística é tão importante, que pode
ser uma espécie de diferencial entre bons e maus resultados de uma organização.
(AUTOMAÇÃO E LOGÍSTICA, 2013)
Automatizar as operações logísticas é progredir para o processo decisório das
organizações, pois ela, pois em ela enquadra-se em diversificados setores, integrando-os
agregando positivos aspectos a organização como um todo, acerca desse tema publicou em seu
artigo Luz; Kuiawinski e referenciou Coriat (1989), o termo automação é expandido a novos
campos de aplicação, tais como tarefas de escritório para a gestão da contabilidade, dos
estoques, do pessoal e das contas permitindo no que se refere às fábricas, um salto,
principalmente nas indústrias de processo contínuo.
Com a globalização fatores altamente inovadores chegaram para elevar os níveis da
prestação dos serviços logísticos, deste modo buscar inovação e evolução é imprescindível para
estar preparado para a competitividade no setor de operadores logísticos, melhorando as
estratégias para alcançar um diferencial no mercado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A construção desta pesquisa possibilitou inúmeras descobertas no âmbito da logística e
a afirmação de termos já conhecidos devido à formação acadêmica, sendo assim, o modo com
o qual a empresa de operadores logísticos em questão desenvolve suas atividades de carga e
descarga não está contribuindo para sua competitividade no cenário em que está inserida, pois
à medida que a humanidade evolui as necessidades de respostas rápidas tornam-se um fator
determinante na contratação dos serviços, contudo os serviços por ela oferecidos têm qualidade,
[ 30 ]
pontualidade, gerenciamento eficiente, mas o que se buscou com essa intervenção foi à
inovação dos processos do setor de carga e descarga, para agregar valores aos serviços
realizados, somando assim com isso mais competitividade no mercado.
Investir na automação pode trazer inúmeros benefícios a empresa, e com um custo de
investimento bastante reduzido, pois ela já dispõe de maquinário e mão de obra especializados
para aplicar a ferramenta de automação em seu setor de carga e descarga, a redução com custos
ligados a e mão de obra seria bastante relevante para traduzir em um preço mais competitivo, e
a otimização do tempo poupado nas atividades agregaria de modo a poder realizar mais
atividades durante a carga horária de trabalho.
Chegou-se também a uma conclusão de que para obter êxito no desempenho da
atividade de automatizar o setor de carga e descarga, seria necessário um novo planejamento
de realizações dos processos, pois hoje para a atividade de carregamento e descarregamento
dos veículos a empresa utiliza a mão de obra de três ajudantes de movimentação de cargas e
um conferente, que recebem dos operadores de empilhadeiras os racks com os pneus
armazenados de forma trançada, desfazem as tranças e as refazem dentro do veículo
(carregamento), para o processo de descarregamento, o veículo chega com os pneus também de
forma trançada, e sofrem o processo inverso do carregamento, vale salientar que para cada
movimentação (carga e descarga) é necessário em média três horas. Como solução, sugeríamos
o carregamento no ponto origem com os racks, sem a necessidade de desfazer as tranças para
arrumação dos pneus dentro do veículo, dessa forma também não será necessária a
movimentação manual dos pneus no destino, que por sua vez serão descarregados através das
empilhadeiras e seguiriam imediatamente para a área de armazenamento, bem como o inverso
será verdadeiro para a atividade de carregamento. Com a automação dos processos, a empresa
não somente irá reduzir seus custos com a mão de obra utilizada, como também conseguirá
reduzir para 40 minutos o tempo gasto para a realização das atividades, o que equivale a 87%
de economia de tempo.
A automação nas atividades logísticas, pouco tem sido explorada exigindo assim que
outros artigos poderão ser construídos para investigar melhores meios de realizar atividades de
carga e descarga, bem como armazenagem, movimentação de mercadorias e transporte no
estado de Pernambuco, este que já é um polo de desenvolvimento da região nordeste e um
abrigo a enumeras empresas de operadores logísticos, sendo assim um vasto campo a ser
explorado de conteúdo, inovações e necessidades de constantes evoluções.
[ 31 ]
REFERÊNCIAS
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[ 33 ]
3. ANÁLISE DAS RODOVIAS ESTADUAIS E FEDERAIS NO ESTADO DE
PERNAMBUCO: Um Estudo de caso sobre as Rodovias de
Pernambuco.
RESUMO
Utilizando - se o método de pesquisa qualitativa, do qual os resultados obtidos demonstram que
as concessões rodoviárias e o sistema de pedágios não são de caráter satisfatório e viável para
alguns, é visível onde a malha rodoviária é privatizada em nosso país. Porém é uma solução de
melhoria a cobrança do pedágio, pois seriam evitadas outras complicações como as dificuldades
com a pavimentação, os buracos, diminuição dos custos dos produtos transportados, uma
segurança maior nas rodovias privatizadas. Devido ao cenário crítico e a falta de interesse do
poder público sobre as malhas rodoviárias brasileiras, fica claro a questão e a discussão de se
pensar em privatizar as rodovias, pois a precariedade em que encontramos as estradas hoje é
cada vez mais alarmante. Com a concessão das vias públicas às concessionárias passam a ter
todas as responsabilidades, pela manutenção e conservação das estradas, onde será cobrado dos
motoristas o valor do pedágio do trecho percorrido, taxa essa que dado como serviço de
conservação da via pública, o pedágio sobre o peso dos eixos dos carros. Outra forma que
poderia ser feito seria o Governo do Estado contratar uma empresa privada para fazer os
serviços em determinada rodovia, como a manutenção, com prevenção de acidentes,
fiscalizando sem ter que pagar pedágio, tirando como exemplo os automóveis da polícia militar
e a administração do IMIP em Pernambuco, que são empresas privadas com contratos com um
determinado tempo, e que se responsabilizam pelos serviços prestados à população. A
privatização do trecho Recife-Caruaru da BR-232 não teria cobrança de pedágio. A garantia de
que não haveria pagamento de tarifas pelos motoristas foi dada pelo governo, após o JC revelar
o início do processo de privatização da rodovia, por meio de uma parceria público-privada
(PPP). A concessão será de 25 anos, com investimento total de R$ 495 milhões da futura
concessionária, que terá que recuperar e requalificar totalmente a BR-232 nos primeiros 2 anos
de contrato. Mas como envolve obras de manutenção e operação, mais uma série de serviços
durante, a PPP terá duração de 25 anos. A previsão é que as obras comecem em janeiro de 2014
(Sandes, G., 2013). Essa é uma forma muito significante, pois a população tem todo o direito
de buscar essa forma, onde o que são pagos com tantos impostos sendo utilizado para assegurar
uma boa qualidade na rodovia do Estado. Esse exemplo poderia ser seguido nas outras rodovias
e não só na BR - 232.
Palavras-chaves: Privatização, logística, mobilidade urbana e rodovias.
ABSTRACT
Using - the qualitative research method, which the results obtained demonstrate that the toll
road concessions and the system are not satisfactory and feasible for some character, is visible
where the road network is privatized in our country. But it is a solution to improve the collection
of tolls, other complications would be avoided because the difficulties with the flooring, holes,
decrease the cost of goods transported increased security in privatized highways. Due to the
critical scenario and lack of interest of the government on Brazilian highway networks, it is
[ 34 ]
clear the issue and discussion of considering privatizing highways because the precariousness
in which we find the roads today is increasingly alarming. With the granting of public roads
concessionaires shall have all the responsibilities for the maintenance and upkeep of the roads
, where motorists will be charged the amount of the toll the distance covered , which rate given
as the conservation service of public roads , the toll on the weight of the axes of the cars.
Another way that could be done would be the State Government to hire a private company to
do the services in a given highway, such as maintenance, with accident prevention, monitoring
without having to pay toll, taking as an example the cars of the military police and the
administration of IMIP in Pernambuco, which are private companies with contracts with a
given time, and are responsible for services rendered to the population. The privatization of the
stretch - Caruaru Recife BR- 232 would not toll collection. The assurance that there would be
no payment of fees for drivers was given by the government, after JC reveal the beginning of
the privatization of the highway through a public- private partnership ( PPP ). The grant will
be 25 years, with total investment of U.S. $ 495 million of future utility, which will have to
recover and fully upgrade the BR -232 in the first 2 years of the contract. But as work involves
maintenance and operation, plus a number of services during the PPP will last 25 years. It is
expected that the works start in January 2014 ( Giovanni Sande , 2013 ) . This is a very
significant way, since the population has every right to seek this form, where they are paid
many taxes being used to ensure good quality in the state highway . This example could be
followed in other roads and not only in BR - 232.
Keyword: privatization, logistics, urban mobility and highways.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A má conservação das Rodovias em Pernambuco está aumentando a cada dia. O tráfego
nas rodovias, principalmente as BR232 e BR101, onde passam milhares de veículos, em
especial os transportes pesados, carregando mercadorias que tem alto valor agregado, faz que
essas cargas chegam avariadas em seu destino final. Recente estudo realizado pela
Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que o estado geral das rodovias do País é
deficiente, além dos constantes acidentes ocorridos pela falta de estrutura e conservação das
estradas, em que pneus são danificados, famílias perdem suas vidas, entre outros problemas.
(CNT, 2010).
Os problemas brasileiros não se resumem à extensão de estradas pavimentadas. A
Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que o estado geral das rodovias do País é
deficiente. Quase 60% do trecho avaliado foram considerados em mau estado, com problemas
principalmente na geometria da via e na sinalização, além da má conservação da pavimentação
(CNT, 2010).
[ 35 ]
O asfalto sem condições, falhas na estrutura, falta de conservação e o descomedimento
de peso dos caminhões são alguns dos fatores que afetam os níveis estruturais das rodovias
nacionais. Estudos apontam que 1% de carga acima do limite em um eixo isolado aumenta em
4,32% o desgaste do pavimento. Ou seja, se a sobrecarga for de 5% no caminhão, uma rodovia
projetada para permanecer dez anos tem sua vida útil reduzida para 8,1 anos. Já se o peso
exceder 20%, a durabilidade do pavimento vai cair para apenas 4,5 anos (REIS, 2011). A
fiscalização nas estradas é a principal forma de se evitar esse tipo de problema. Em 2010, as
rodovias federais do Brasil tinham em operação 70 postos de pesagem (41 com equipamentos
fixos e 29 com móveis), o que corresponde a um posto a cada 814 km de estrada. Nesse mesmo
ano, quase dez milhões de caminhões e ônibus passaram pelos postos de pesagem, sendo que
nove milhões foram avaliados nas balanças de precisão e 7% foram multados por excesso de
peso. A imagem péssima e as dificuldades de manutenção para conservar as rodovias e também
o aumento no custo operacional dos caminhões. O exagero de buracos leva os autos a reduzirem
a velocidade, reduzindo o número de viagens possíveis por dia e, consequentemente,
aumentando o custo por viagem. Além disso, quanto pior o estado de conservação da rodovia,
maior o desgaste do veículo e maiores os custos variáveis, como combustível, peças, pneus,
lubrificação e lavagem (REIS, 2011). Segundo a CNT (2010), o custo operacional da frota
nacional poderia ser reduzido em cerca de 25% caso todas as rodovias pavimentadas do Brasil
estivessem em ótimo estado de conservação.
Privatização não é solução para os problemas. Os Deputados concordam com a
privatização das estradas de Pernambuco, aprovada recentemente pela assembleia legislativa
com o mesmo argumento dizendo que o estado não tem condições de fazer a manutenção das
estradas e que a privatização será a solução para esse problema segundo Sergio Goiana (2012).
Diante do exposto, surgiu a seguinte inquietação: Como melhorar as rodovias
federais, estaduais e municipais do Estado de Pernambuco?
Objetivo Geral
Apresentar as possibilidades de melhoria para as rodovias federais e estaduais de Pernambuco.
Objetivo Específico
• Descrever a dificuldade de mobilidade urbana
[ 36 ]
• Apresentar o processo de privatização de rodovias
JUSTIFICATIVA
A privatização acontece porque o governo comercializa empresas estatais para a
iniciativa privada (empresas nacionais, grupos de investimentos, multinacionais). Desta forma
a empresa torna-se privada. Geralmente, a privatização acontece quando uma empresa estatal
não está gerando os lucros necessários para concorrer no mercado ou quando ela está passando
por problemas financeiros. A privatização ocorreu e está ocorrendo em diversos países do
mundo, pois é uma das características do mundo globalizado em que vivemos.
Na visão de Moacyr Duarte (2000), nestes anos iniciais de implantação, o programa de
concessões de rodovias tem alcançado resultados bastante animadores. Em relação à qualidade
dos serviços, ele revela que as últimas pesquisas mostram uma satisfação crescente por parte
da população. De acordo com levantamento feito pelo Data Folha para o Ministério dos
Transportes, a maioria (77%) dos usuários das rodovias federais concedidas aprova o programa
de concessão.
Segundo o Engº Adriano Murgel Branco (2000), ex-secretário de Transportes de São
Paulo e autor de vários livros (entre eles "Segurança Rodoviária"), as estradas não podem mais
ser concebidas apenas com o único objetivo de permitir o máximo fluxo de tráfego possível,
mas sim com vistas – primordialmente – à segurança, pois numa estrada insegura será
necessário baixar a velocidade comprometendo sua capacidade. "Portanto, é imperioso
reformular os conceitos básicos envolvidos nos transportes, além do necessário
desenvolvimento tecnológico dos veículos, das fontes de energia e das estradas", defende ele.
Branco sustenta também que é importante que o Brasil elabore um planejamento
estratégico partindo da implantação imediata de dispositivos de segurança simples e de baixo
custo, tais como o aprimoramento ou a intensificação da pintura e sinalização nas estradas, da
instalação de defensas e placas de sinalização e da aplicação de faixas causadoras de vibração
nas laterais das pistas. "Etapas mais demoradas devem contemplar reformas mais profundas das
vias existentes, alargamentos, duplicações e construções novas". Dependendo do caso, salienta
ele, a aplicação de recursos eletrônicos e de informática para o gerenciamento é extremamente
recomendável.
[ 37 ]
O Governo Estadual e também o Governo Federal sem as devidas qualidades para
manter nossas estradas em boas condições. Por causa desta situação viemos aqui tentar mostrar
alguma saída para essa situação gritante que são nossas rodovias.
Essa pesquisa e importante, por expor a necessidade urgente em que nosso Estado passa
com as suas rodovias sem manutenção e os vários acidentes diariamente acontecidos. Com a
privatização mostrar que o pedágio garante uma estrutura permanente de manutenção
preventiva das estradas, preservando à longo prazo os investimentos realizados, estradas não
pedagiadas estão mais expostas pela dependência orçamentária do Estado, deterioração
crescente, aumentando os custos dos transportes e o preço dos produtos transportados.
Tecnicamente, privatização é a venda de patrimônio público e concessão, um contrato
que, no final, reverte de volta o patrimônio ao governo. Mas a troca de acusações sobre
“entreguismo” fez governantes como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente
Dilma e também Eduardo Campos, no passado, chamaram de privatização o que hoje exigem
que seja tratado apenas como concessão. Isso ocorre em casos como os leilões de rodovias de
Dilma ou o acesso viário ao Paiva, no Cabo de SantoAgostinho, parceria público-privada (PPP)
que tem quase 100% de aprovação dos usuários, segundo pesquisas de opinião.
MOBILIDADE URBANA
Para Carlos Alberto Bandeira Guimarães (2012), professor da Faculdade de Engenharia
Civil, arquitetura e Urbanismo da Unicamp especializado em transportes, um transporte público
acessível e de qualidade é a melhor alternativa para o transporte nas áreas urbanas. O transporte
individual é ineficiente tanto do ponto de vista de transporte como em termos ambientais e os
números crescentes da frota de automóveis tem provocado uma forte redução na mobilidade
das cidades.
A partir da afirmativa acima, conclui-se que o governo está tentando solucionar os
problemas descongestionamentos nas vias, optando pela melhoria na qualidade dos transportes
coletivos, dando assim um maior conforte durante o percurso de destino como também
agilidades no trânsito. Mas para que a população comece a procura mais pelos transportes
coletivos, o governo implantar algumas medidas para diminuir a quantidades de carros
individuais nas ruas, onde tais medidas são o rodízio de carros, já utilizado em São Paulo, os
[ 38 ]
pedágios já implantados em alguns estados, onde significa pagaram imposto para utilização de
alguns trechos das vias, com isso aumentando cada vez mais impostos pagos pela população.
A proposta do governo é incentivar a população deixar seus carros em casa e passar a usar os
transportes coletivos, diminuindo assim também os congestionamentos como a poluição do ar.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI, 2012) acaba de concluir um extenso
estudo sobre os efeitos provocados pelos problemas de mobilidade na produtividade do país. O
setor está preocupado com o tempo que seus funcionários perdem para chegaram nas fábricas
e escritórios, os atrasos nas entregas nas mercadorias e o prejuízos à atividade intelectual, quase
sempre concentrada nos centros urbanos. Segundo dados da (CNI, 2012) mostram que grande
parte do desgaste do ser humano que é perdido nos enormes congestionamentos, no transito
durante todo o percurso de suas residências até o trabalho, como também o tempo que
caminhoneiros levam para entregar os insumos e produtos dos clientes e das indústrias, a causa
disso tudo esta nos enormes congestionamentos e engarrafamentos enfrentado por grande parte
da população dos dia a dia, isso levou as empresas reverem os prejuízos que estavam tendo em
relação ao trânsito, como o tempo perdido que os trabalhadores passavam parados, atrasos nas
entregas, avaria de produtos, e a qualidade do bem estar dos seus funcionários, causando assim
grande impactos para o comercio e a indústria brasileira. A proposta que a (CNI, 2012) destaca
em sua pesquisa é a utilização do transporte coletivo de alto rendimento para os deslocamentos
rotineiros. Com o crescimento do Brasil, grande parte da população passou a procurar por
transporte próprio, isto devido a péssima qualidade dos transportes coletivo, gerando assim
grandes impactos na mobilidade urbana. Com isso agora o governo quer investir forte nos
transportes coletivo, propor um transporte de qualidade e eficiência para a população, para
tentar assim diminuir a quantidade de veículos circulando na cidade e com isso resolver a
situação dos congestionamentos.
PRIVATIZAÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS
Segundo Paulo Roberto Bertaglia (2009) as perspectivas futuras do transporte no Brasil
dependem do sucesso dos programas de privatização, dos investimentos em recuperação e de
novas rodovias. As péssimas condições das rodovias exigem investimentos rápidos para que os
padrões de qualidade possam ser superiores e para que o país se torne mais competitivo, de
modo que possa baixar os custos logísticos.
[ 39 ]
Realmente é preciso investimentos imediatos para que o Estado e o País tenha um
crescimento positivo, desenvolvendo junto aos países de primeiro mundo, onde as coisas se
realizam frequentemente.
A precariedade da infraestrutura rodoviária brasileira também tem impacto negativo nas
emissões de gases de efeito estufa (GEE) e de poluentes na atmosfera. Quanto maior a qualidade
do pavimento rodoviário, menor a variação de velocidade e o tempo da viagem, reduzindo o
nível de emissão de GEE. Segundo Bartholomeu (2006), as emissões caem entre 0,01% e 0,2%
em rodovias com melhores condições de pavimentação.
Essas reduções se tornam ainda mais significativas na medida em que o setor de
transportes é apontado como o terceiro maior poluidor no Brasil e no mundo, atrás apenas da
Mudança no Uso da Terra e das Indústrias. Em 2005, o setor foi responsável por 6,4% e 13,5%
das emissões, respectivamente, sendo que o modal rodoviário contribui com a maior parte
(88,6%) dos gases lançados pela atividade de transportes na atmosfera brasileira.
Embora boa parte da produção nacional seja movimentada através das rodovias, o Brasil
ainda carece de uma infraestrutura rodoviária como a disponibilizada nas principais potências
mundiais. Problemas como pistas não asfaltadas ou com asfalto em más condições, má
sinalização e traçado inadequado interferem na movimentação dos caminhões, prejudicando
questões como confiabilidade e consistência, além de afetar o consumo dos veículos, a emissão
de gases de efeito estufa e o custo logístico total.
Por isso que o pedágio tem suas vantagens, pois as rodovias são bem conservadas com
uma infraestrutura de qualidade, com sinalizações e placas informativas, como também seguro
de reboque e o mais importante segurança nas vias. Apesar dessas condições o usuário tem que
arcar com o custo do pedágio, que é o de ida e vinda. Contudo só em ter uma rodovia em boas
condições de tráfego já é de grande importância.
Segundo Kleber Fossati Figueiredo, Paulo Fernando Fleury e Peter Wanker (2010), um
das coisas necessárias para o processo de privatização é criar um sistema regulatório eficiente
para o transporte rodoviário, que restrinja as práticas operacionais condenáveis, e reduza
significativamente o processo de informalidade que se observa no dias de hoje.
O Consultor legislativo especialista em transporte, Rodrigo Borges (2005), diz que, nos
países desenvolvidos, existem rotas alternativas para quem não quer pagar pedágio, mas isso
[ 40 ]
não acontece no Brasil. Normalmente, em países de 1º mundo, sempre há uma alternativa não
pedagiada, tem várias estradas pedagiadas com todo conforto, acesso, porém, o estado mantém
alguma rota alternativa onde talvez não tenha todos os benefícios da pedagiada, mas com
condições razoáveis. No Brasil, é difícil fazer essa avaliação porque grande parte das estradas
que não estão concessionadas, o estado é muito ruim segundo Adriana Magalhães (2005).
Segundo Maurício Lima (1999), a privatização das rodovias tem duas vantagens. A
primeira: o governo pode transferir verbas para outras atividades. A segunda: as rodovias
melhoraram porque a iniciativa privada, para justificar os lucros que tem no negócio, precisa
conservar as pistas em um padrão mais elevado do que o seguido anteriormente. Acaba
custando mais caro para os motoristas porque há mais postos de pedágio espalhados pelas
rodovias, mas segundo os estudiosos do assunto esse sistema mais justo. Quem usa as estradas
paga por sua conservação. Falta agora parar de cobrar os impostos que eram usados na
conservação das rodovias, mas isso as autoridades não fazem.
PROCESSO DE MELHORIA NAS RODOVIAS: EXEMPLOS MUNDIAIS
Com o programa de concessão de rodovias federais, foram repassadas à iniciativa
privada a Via Dutra, a ponte Rio-Niterói, a BR-040, a BR-116 e a BR-290. Um exemplo de
parceria com o setor privado foi a construção da ponte internacional entre São Borja (RS) e
Santo Tomé, na Argentina, com 1400 metros de extensão, iniciativa conjunta dos governos
brasileiro e argentino, inaugurada em dezembro de 1997, constituindo-se numa nova opção de
ligação no âmbito do Mercosul.
O corredor rodoviário entre Minas Gerais e Rio Grande do Sul é a maior obra de
duplicação rodoviária em execução no mundo, o que compõe o principal eixo de ligação entre
o Norte e o Sul do Brasil, abrangendo até mesmo o acesso aos países do Mercosul. Essa obra
de conexão regional é estratégica e envolve a duplicação da rodovia Fernão Dias, ligando Belo
Horizonte a São Paulo, com 564 km de extensão. O segundo trecho, que corresponde à rodovia
Régis Bittencourt, à BR-101 e à BR-376, liga São Paulo-Curitiba-Florianópolis a Ósorio,
situado no Rio Grande do Sul, com 350 km de extensão.
Uma autoestrada também conhecida como autopista e acesso controlado ou via
expressa, é uma rodovia destinada apenas ao tráfego motorizado de alta velocidade, planejada
[ 41 ]
com pelo menos duas vias em cada direção de fluxo, separadas por elementos físicos, com
cruzamentos desnivelados e acesso restrito através de trevos rodoviários, sendo o fluxo e a
entrada/saída de automóveis totalmente controlados.
As autopistas proporcionam um fluxo livre de tráfego, sem semáforos, cruzamentos ou
acessos às propriedades. Elas estão livres de quaisquer cruzamentos com outras rodovias,
ferrovias ou caminhos de pedestres, os quais são transportados por viadutos e passagens
subterrâneas que transpassam a autoestrada. A entrada e a saída para a autoestrada são
possibilitadas apenas por trevos e rampas, o que permite mudanças de velocidade entre as vias
rodoviárias arteriais e coletoras. Nesse tipo de rodovia, os sentidos de movimento opostos são
geralmente (mas não necessariamente) separados por um terrapleno central, tais como uma
faixa de relva ou pedras ou por uma barreira de tráfego. O cruzamento das rodovias US-131,
M-6 e da Rua 68 em Wyoming, Michigan, Estados Unidos, exemplifica muitas das
características principais das autoestradas: impedir o tráfego com estradas separadas, sem
cruzamentos no nível do chão e sem acesso direto às propriedades.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Brasil tem buscado novos modelos. Governo federal, São Paulo, Minas Gerais,
Pernambuco, todos têm projetos de concessão, PPPs. "E todos estão enfrentando desafios de
gestão”, comenta Bruno Pereira, presidente do Observatório das Parcerias Público-Privadas
(PPP Brasil).
Para uma estrada manter a qualidade por toda a concessão, é preciso estabelecer e exigir
padrões claros de controle de qualidade e também cuidar da parte financeira, para equilibrar
todos os lados: governo, usuários e a concessionária. O presidente da Associação Brasileira de
Concessionárias de Rodovias (ABCR), Moacyr Duarte, diz que o lado financeiro envolve
quatro fatores: o custo das obras, o custo rotineiro da operação, o financiamento e o fluxo de
veículos. Se engana quem pensa que a empresa quer cobrar o mais caro possível. Em Portugal,
na crise europeia, o pedágio caro esvaziou rodovias. “A tarifa não pode ser alta demais. É
preciso equilíbrio”, diz Moacyr (2013).
As rodovias são o maior símbolo do atual debate sobre a necessidade das privatizações.
Basta observar os leilões de rodovias da presidente Dilma Rousseff (PT), os projetos do ex-
[ 42 ]
governador mineiro Aécio Neves (PSDB) e do governador Eduardo Campos (PSB), todos eles
prováveis nomes das eleições presidenciais de 2014.
A privatização do trecho Recife-Caruaru da BR-232 será um bom exemplo para que no
futuro outras rodovias de grande importância no Estado e no País possa seguir este exemplo,
pois não terá cobrança de pedágio. A garantia de não haver pagamento de tarifas pelos
motoristas foi dada pelo governo, após o JC (2012) revelar o início do processo de privatização
da rodovia, por meio de uma parceria público-privada (PPP). Isso já era para ter acontecido,
pois nós usuários já pagamos muitos impostos e esse dinheiro poderia ser investido em
infraestrutura das estradas, gerando mais segurança e ganhando mais tempo principalmente
com os transportes de cargas que o custo hoje e bem avançado.
O faturamento total do contrato, considerando o pagamento de R$ 8,9 milhões por mês
pelo governo durante os 23 anos de operação efetiva (a remuneração só começará após os
pesados investimentos dos dois primeiros anos de obras), será de R$ 2,456 bilhões a valores
atuais. A empresa durante todo este período de 25 anos, ficará responsável por todo o custo de
manutenção permanente, além da implantação de ambulâncias 24 horas, telefones ao longo da
via, postos de policiamento e outros benefícios, explicou o secretário de Governo, Milton
Coelho, também presidente do Comitê Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-
Privadas (CGPE). Após o silêncio do Estado, Milton forneceu detalhes e esclarecimentos sobre
o projeto.
Parcerias público-privadas sem tarifas, inteiramente bancadas pelo poder público, são
previstas na lei. As PPPs (Parcerias Público-Privadas) podem ser nas modalidades de concessão
patrocinada (com pedágio, no caso de rodovias, mais dinheiro público) ou então concessão
administrativa (100% paga pelo Tesouro).
Um tema de grande importância para o estudo, por existir dificuldades nas pesquisas, é
importante continuar, pois tem muito estudo para ser acrescentado e desenvolvido. Para dar
continuidade as pesquisas no futuro breve seria avaliar se de fato realmente a BR - 232 teria o
padrão que nós usuários gostaríamos, esse projeto do Governo de Pernambuco poderá servir de
exemplo para outras concessões.
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[ 44 ]
[ 45 ]
4. IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO
ADMINISTRATIVO E PRODUTIVO
RESUMO
Atualmente, a tecnologia é fundamental para o controle, desenvolvimento e crescimento das
empresas. Buscando liderança no mercado, as empresas investem em sistemas tecnológicos
para possibilitar melhor organização e consolidação de suas informações, com objetivo de
aumentar a eficiência, reduzir custos e potencializar a sua competitividade no mercado.
Normalmente, as empresas de grande porte, investem em sistemas ERP (Enterprise resource
planning) para atender suas necessidades e torná-las competitivas. Porém, estes sistemas
representam um custo elevado para implantação e geralmente não estão no orçamento das
empresas, tornando inviável a aquisição desta ferramenta para as empresas de pequeno porte.
Com base neste cenário, foi desenvolvido um sistema de gerenciamento denominado SIGAP
(Sistema de gerenciamento administrativo e produtivo), modelo em uma plataforma de baixo
custo como o Access da Microsoft, para atender as necessidades das empresas de pequeno porte
sem ter impactos significativos em seus orçamentos.
Palavras-chave: Tecnologia, Integração, Software, Sistemas ERP
ABSTRACT
Nowadays, technology is crucial for the control, development and growth of enterprises .
Seeking market leadership, companies invest in technological systems to provide better
organization and consolidation of its information, in order to increase efficiency, reduce costs
and enhance their competitiveness in the market. Typically, large companies invest in ERP
(Enterprise resource planning) systems to meet their needs and make them competitive.
However, these systems represent a high cost for deployment and are generally not in the
budget of companies, making it impossible to acquire this tool for small businesses . Based on
this scenario, a management system, called SIGAP System (administrative and production
management system), based on a low cost software to meet the needs of small businesses
without having significant impacts on their budgets was developed.
Keywords: Technology , Integration , Software , ERP Systems
INTRODUÇÃO
1.1. Problematização
Observando os acontecimentos do mercado nacional, notamos que algumas
organizações chegam a se desestabilizar e até abrir falência por não inovarem
tecnologicamente, mostrando fragilidade nas atividades mercadológicas, podendo ser
considerada um enigma e com isso não se ter um direcionamento de como alcançar e manter o
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  • 2. ESTUDANDO LOGÍSTICA A PARTIR DE ARTIGOS COLEÇÃO CASOS E ESTUDOS Ernandes Rodrigues (Organizador) Copyright © 2014 by Ernandes Rodrigues 1ª Edição – Volume 1 – fevereiro de 2014 ___________________________ Capa Thyago Douglas Mendes de Almeida Revisão Departamento Editorial do NPEL Professora da Disciplina Ameliara Freire 2014 Núcleo de Pesquisas e Estudos em Logística - NPEL
  • 3. R696e Rodrigues, Ernandes (Org) Estudando logística a partir de artigos. / Ernandes Rodrigues (org). – Paulista: NPEL, 2013. 272 p. – (Coleção casos e estudos ; 1) Inclui bibliografia. 1. logística . 2. artigos científicos. 3. NPEL. I. Titulo. CDU – 658.7
  • 4. APRESENTAÇÃO Este livro é o resultado do trabalho em conjunto entre os membros do Núcleo de Pesquisas e Estudos em Logística – NPEL, o qual é coordenado pelo curso de Logística da Faculdade Joaquim Nabuco, unidade Paulista, tendo como colaboradores professores, coordenadores de cursos, direção da Faculdade, e, principalmente, os alunos concluintes do curso de logística em 2013.2, os quais com muito esforço e dedicação pesquisaram, escreveram e apresentaram os artigos aqui presentes como trabalhos de conclusão da disciplina de Tópicos Integradores. O NPEL foi constituído com o objetivo de trazer aos alunos do curso de Logística da Faculdade Joaquim Nabuco, unidade Paulista, oportunidade de desenvolvimento prático dos conhecimentos aprendidos durante o curso, além de contribuir com os professores e alunos na produção científica. O Núcleo foi inaugurado no dia 25 de outubro de 2013 e iniciou suas atividades em 1 de novembro do mesmo ano. Este livro foi estruturado em vinte capítulos, seguindo a ordem de apresentação dos trabalhos durante o período de 9 a 13 de dezembro de 2013. Os artigos, depois de apresentados, foram devolvidos aos alunos para a correção das considerações feitas pela Banca de Avaliação, a qual foi composta pela professora da Disciplina, profa. Ameliara Freire, o coordenador do Curso de Logística da Faculdade Joaquim Nabuco – Paulista Centro, o prof. Ernandes Rodrigues e o orientador de cada equipe, quais podem ser consultados ao final do trabalho. Como o objetivo deste book é apresentar o resultado dos trabalhos no seu formato original, não foram feitas nenhum tipo correção: gramatical, de formato, de uso das normas da ABNTe da própria construçãodoartigo.Istopermitirá que osalunose professoresutilizem olivrocomo um instrumentode ensino-aprendizagempara identificar osacertose errosmais comuns aos alunos do nível superior, sobretudo, os alunos dos cursos superiores de tecnologia em gestão, os quais possuem um tempo menor para a construção de novos conhecimentos. Outra vantagem é permitir que os futuros alunos do curso na Faculdade possam ter acesso a tudo que já foi produzido, evitando repetição de pesquisas com os
  • 5. mesmos resultados ou permitindo atualização das informações presentes nas pesquisas já publicadas. Também é objetivo do livro permitir a construção de conhecimento e a produção científica, demanda emergente no Brasil, principalmente quando se observa o crescimento nacional e a formação de uma população espírito pesquisador. Por fim, vários professores poderão fazer sugestões de pesquisas futuras, tomando como base a escassez de conteúdo acadêmico e científico em algumas áreas e as demandas de mercado e os insights presentes neste livro. Os alunos ao construírem suas pesquisas, assinaram um termo de compromisso com a verdade e a ética, responsabilizando-se por tudo que expuseram em seus trabalhos. A Faculdade e os membros participantes do NPEL não possuem qualquer responsabilidade sobre o conteúdo escrito por seus autores. Os termos assinados e os documentos originais encontram-se registrados na Coordenação do Curso. Contudo, o livro não poderá ser comercializado, sendo distribuído gratuitamente pelas redes sociais, aplicativos móveis e meios eletrônicos, além de estar disponível para consulta na Biblioteca da Faculdade Joaquim Nabuco – unidade Paulista Centro. Buscando evitar qualquer tipo de constrangimento, principalmente por haver artigos com falhas as normas cultas e científicas, os nomes dos alunos-autores estão relacionados ao final do livro, mas sem referência ao artigo científico. O mesmo acontece com os nomes dos professores orientadores, os quais apenas instruíram os alunos sobre como pesquisar, como escrever e como apresentar os resultados, ficando sob responsabilidade do aluno a produção final do artigo. Esperamos que a leitura deste livro contribua para a sua formação, identificando os acertos e erros que por ventura você também venham desenvolvendo. E, caso deseje ajudar a melhorar os artigos aqui presentes, entre em contato com o autor a partir do e-mail e faça as suas sugestões. Desejamos a você uma boa leitura.
  • 6. Sumário 1. TRANSPORTADORA RODOVIÁRIA DE CARGAS.................................................. ................ 7 2. BENEFÍCIOS DA AUTOMAÇÃO EM UMA EMPRESA DE OPERADORES LOGÍSTICOS NO SEGMENTO DE TRANSPORTE DE PNEUS............................ ................................................... .................................... 18 3. ANÁLISE DAS RODOVIAS ESTADUAIS E FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO: Um Estudo de caso sobre as Rodovias de Pernambuco.............. ................................................... .............................. 33 4. IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ADMINISTRATIVO E PRODUTIVO................. 45 5. MOBILIDADE DE VEÍCULOS NA OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA DE PRODUTOS NO CENTRO DE ABASTECIMENTO E LOGÍSTICA DE PERNAMBUCO (CEASA/PE)................................................ ....... 57 6. O ENDOMARKETING COMO FERRAMENTA DE GESTÃO E ESTRATÉGIA. ...................................... 71 7. ANÁLISE DE GESTÃO DE ESTOQUE: ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA DE PRODUTOS DE LIMPEZA DE AUTARQUIA PRIVADA SITUADA NA REGIÃO METROPOLITANA DE PAULISTA................. 84 8. TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE CARGAS.............. ................................................... ................... 96 9. EFICIÊNCIA NO PROCESSO DE COMPRAS EM PEQUENAS EMPRESAS ........................................ 107 10. ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DO TRANSPORTE TERCEIRIZADO DE CARGA RODOVIÁRIO EM UMA EMPRESA DE EMBALAGEM SITUADA EM ABREU E LIMA ......................................................... .......... 118 11. ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO.................... ................................................... ............... 131 12. TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGA ESPECIAL INDIVISÍVEL: Pás De Geradores De Energia Eólica 140 13. O PAPEL DO LÍDER COACH NA LOGÍSTICA COMO VANTAGEM COMPETITIVA ....................... 158 14. LOGÍSTICA REVERSA: A Reciclagem De Garrafas Pets E Suas Possibilidades Sustentáveis..... 178 15. Mobilidade Urbana: Transporte Público em Recife e RM (Região Metropolitana)................ 194 16. LOGÍSTICA REVERSA- LATAS DE ALUMÍNIO.......... ................................................... ................ 201 17. A IMPORTÂNCIA DA TECNOLÓGICA DA INFORMAÇÃO NA ARMAZENAGEM DE MATERIAIS PERMANENTE........................................ ................................................... ........................................... 209 18. PERDAS E DANOS DE CARGAS NO MODAL RODOVIÁRIO BRASILEIRO.................................... 222 19. INFORMATIZAÇÃO: FATOR ESSENCIAL............... ................................................... .................. 237 20. ANÁLISE DOS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE LOGÍSTICA E A SATISFAÇÃO NO DESEMPENHO DE SUAS ATIVIDADES................................... ................................................... .......................................... 246
  • 7. [ 7 ] 1. TRANSPORTADORA RODOVIÁRIA DE CARGAS RESUMO. O modal rodoviário é ainda o principal meio de transporte, este é um fato que ocorre desde a década de 50, com expansão das indústrias dos mais diversos seguimentos (Rodrigues, 2005, p 147). A importância desse tipo de transporte vem desde que o homem teve necessidade de transportar seus bens, e se tornou mais forte com a criação das primeiras formas de organização de transportes feitas pelo homem, chamadas “rodovias” (Paulo Roberto Ambrósio Rodrigues) fazendo que o transporte (seja ele qual for) seja o principal componente da logística. Com advento da Revolução industrial, e com o crescimento econômico houve a necessidade de expandir suas mercadorias e diversificar essas trocas, aumentando assim a necessidade do homem de construir e aperfeiçoar veículos de diferentes velocidades e capacidades de carga para melhor atender suas necessidades. No decorrer desde analisar iremos citar sua importância nos dias atuais, suas problemáticas como vantagens e desvantagens do transporte rodoviário. Palavra Chave: Transporte, Logística, prazo de entrega e Distribuição. ABSTRACT. The road system is still the main means of transportation; this is a fact that has occurred since the 50s, with the expansion of industries from various segments (Roberts, 2005, p 147). The importance of this type of transport is since man had need to transport their goods , and became stronger with the creation of the first forms of transport arrangements made by man , called " highways " ( Paulo Roberto Rodriguez Ambrósio ) making the transportation ( whatever it is ) is the major component of logistics. With the advent of the Industrial Revolution, and economic growth was necessary to expand and diversify their merchandise these exchanges, thereby increasing the need for man to build and perfect vehicles of different speeds and load capacities to better meet your needs. In the course since we will analyze cite its importance today, their problems as advantages and disadvantages of road transport. Keyword: Transport, Logistics, delivery and Distribution. INTRODUÇÃO Segundo Ballou (2001, p.29). Para logística acrescenta o conceito de ferramentas utilizadas pelo departamento de marketing de uma empresa (produto, local, tempo e condições) citando que a missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas ao mesmo tempo em que o fornece a maior contribuição possível de valores ás empresas. Através desse trabalho vamos mostrar a importância do transporte rodoviário, os benefícios que esse meio pode trazer as empresas e ao consumidor
  • 8. [ 8 ] final. Vendo também as possibilidades de integração entre as sociedades, que produzem bens diferentes, permitindo a trocar e a expansão dos mercados. Conhecer as principais funções das transportadoras, que facilitam o acesso a produtos que não estariam disponíveis. A matriz de transporte do nosso país tem como foco o modal rodoviário e as grandes corporações que se utilizam de operadores de transportes rodoviários para esvaziamento de todo tipo de cargas, é uma relação entre cliente e fornecedor que não temacessível no lugar onde moram os produtos que necessitam e se os têm, os custos dificultam uma negociação em nível regional. Segundo jornal Gazeta do povo apud portal Partner Consulting: [...] O forte ritmo da economia nos últimos meses está provocando novos gargalos na logística de transporte brasileira. Com a demanda aquecida por causa do consumo interno as empresas já sentem dificuldade para escoar sua produção. Por falta de caminhões, as transportadoras estão tendo que recusar clientes e o preço do frete já subiu, em média, 12% [...] PROBLEMÁTICA Esta na falta de informação para os processos de rotina do transporte rodoviário, realizar treinamento junto aos colaboradores, atender a necessidades do cliente dentro do prazo acordado, entre eles um dos principais problemas dentro do transporte são extravios de mercadorias, avarias de cargas, as péssimas condições de nossas estradas, a falta de informação da transportadora com o fornecedor ou destinatário. A possibilidade de avarias aumenta com a quantidade de movimentação, fragilidade da mercadoria, o tempo de transito afeta diretamente no prazo da entrega. Assim o transporte rodoviário deve buscar eficiência e qualidade. A maioria das transportadoras é gerenciada por seus parentes em cargos de gerente regional mais que não tem nenhuma experiência em transporte o que dificulta a implantação de tecnologia e processos mais eficientes o processos para padronização de operação necessitam de investimento, treinamento e um período para adaptação, ou seja, mão de obra qualificada consolidação e carregamento para fins de transferência de cargas fracionadas. Pesquisa feita com mais de 06 colaboradores de uma transportadora de cargas fracionadas JUSTIFICATIVA
  • 9. [ 9 ] Pretende-se mostra a importância do transporte rodoviário para observar os benefícios que o transporte rodoviário oferecer para quem optar por esse sistema. Além de transporta as cargas, hoje as transportadoras fazem não só o transporte da carga mais também a logística, diante de todo fato e informações de modais e nossos conhecimento dentro dos modais percebesse que o modal rodoviário é um dos mais utilizado no transporte de cargas, pois pela velocidade de carregamento e o percurso em tempo hábil dependendo do local de destino pode ser entregue até no mesmo dia. Para os demais modais exige uma series de situações, como horário de embarques, tempo de carregamento, localde entrega de difícil acesso, capacidade de modal não suporta a quantidade de cargas, além de várias documentações exigidas para os embarques. OBJETIVO Objetivo Geral Sugerir melhorias nos processos operacionais, no que tange ao fluxo de volumes dentro de uma transportadora de grande porte. O objetivo demonstrar que o investimento em treinamento, profissões atuando com experiência em seus setores, bons gestores, melhoria no processo operacional, investimento em tecnologia, melhoria no nível de serviço e planejamento para a conquista de novos clientes e permanecia deles sustenta o bom nível da transportadora nessa grande concorrência de transportadora no mercado hoje. METODOLOGIA Apresente pesquisar envolve métodos qualitativos. Houve também a utilização de estudo de caso de uma empresa do ramo de transporte rodoviário de cargas fracionadas no intuito de demonstra os conceitos apresentados, Para esse estudo utilizamos métodos de levantamento bibliográficos, o estudo iniciou-se com a pesquisar de dados que mostrassem a importância, e os problemas do transporte rodoviário. TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS
  • 10. [ 10 ] Transporte Rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização de veículos como caminhões e carretas. O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas. Com base em dados da empresa brasileira de planejamento de transporte – GEIPOT (1970-1995, apud Ferreira e Malliagros, 1999) tem-se que no período 1950-1970, o setor de transporte rodoviário de mercadorias evoluiu de 49,6% para 69,8% na participação de carga transportada. Atingindo a maior parcela de participação em 1972 com 72,33% das mercadorias em tráfego interurbano. A LOGÍSTICA Para Pereira (2005 apud Freitas, 2003), a logística é a chave da prosperidade das empresas, para ele o mercado atual exige uma maioreficiência por partes das empresas em suas respectivas logísticas, para que assim elas busquem ultrapassar os limites locais. As logísticas podem caracterizar como estratégia, pois o termo é de origem militar e significa a arte de transportar, abastecer e alojar tropas. Com o passar do tempo, o significado foi se tornando mais amplo, passando a abranger outras áreas como a gerência de estoques, armazenagem e movimentação. O transporte é uma das principais funções. Além de representar a maior parcela dos custos logísticos na maioria das organizações, tem papel fundamental no desempenho de diversas dimensões do serviço ao cliente. Do ponto de vista de custos, representa em média cerca de 60% das despesas logísticas, o que em alguns casos pode significar duas vezes o lucro de uma companhia (Fleury, 200). O transporte corresponde a cerca de 6% do PIB nacional (lima, 2005 apud Wanke & Fleury, 2006). Nova definição para conceito de logística Logística é o processo de planejar, implementar e controlar com eficiência e a custos mínimos, o fluxo e a estocagem de matérias-primas, matérias em processo produtos acabados e informações relacionadas, do ponto de origem ate o ponto do consumidor, com o objetivo de se assegurar aos requisitos (CLM apud SEVERO FILHO, 2006). TRANSPORTE RODOVIÁRIO: SITUAÇÃO DO BRASIL Segundo dados da Confederação Nacional de Transportes, 2008, “o transporte rodoviário detém a maior participação na matriz do transporte de cargas no Brasil, com 61,1%
  • 11. [ 11 ] o que corresponde a 485,6 bilhões de TKU 2”. Dados estes que não elucidam a eficiência total do modal rodoviário no Brasil, pois devido à falta de infraestrutura adequada, nem sempre é utilizado o modal mais adequado ao tipo de carga transportado. Diante da falta de disponibilidade de outros modais, o embarcador acaba utilizando o modal rodoviário, que apesar dos baixos valores de frete praticados, não teria como competir com uma ferrovia ou hidrovia, principalmente nas longas distâncias. Logo os custos logísticos do país poderiam ser menores caso houvesse maior participação dos demais modais, isto é, maior equilíbrio entre os modais de transporte. No entanto, pode se afirmar que o Brasil é um país extremamente dependente do modal rodoviário. Mesmo com a possível tendência ao aumento da participação dos outros modais. A infraestrutura rodoviária se apresenta intimamente relacionada com o processo de exportação. “Esta infraestrutura representa o elo entre as áreas de produção e de escoamento, além de se constituir no ponto fundamental para o tráfego dos bens de produção, envolvidos no processo de fabricação de produtos”. NAZÁRIO et. AL (2000 apud OLIVEIRA; SILVA, 2007). Segundo Hara (2005, p. 40). No entanto, cerca de 30% de toda a extensão da malha viária brasileira está muito danificada pela falta de manutenção e apenas 96 353 quilômetros estão pavimentados. Além disso, parte relevante das ligações interurbanas no país, mesmo em algumas regiões de grande demanda, ainda se dão por estradas de terra ou com estado de conservação precário, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do país, o que resulta em prejuízos para o transporte de cargas bem como acidentes e mortes. (DNIT). Departamento de infraestrutura de Transportes. CARACTERÍSTICA DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO O transporte rodoviário é um dos mais simples e eficientes dentre seus pares. Sua única exigência é existirem rodovia (Rodrigues, 2003, p. 51). s. Oficialmente o transporte rodoviário são classificados por sua capacidade de carga, quantidade e distância entre eixos de acordo com Rodrigues (2003). Porém para facilitar vamos classificá-los pelas finalidades a que se destinam. Tipos de Veículos
  • 12. [ 12 ] O transporte de carga é exercido predominante com veículos rodoviários denominados caminhões e carretas, sendo que ambos podem ter características especiais e tomarem outras denominações’’ (Keedi, 2003 p 101). De acordo com Rodrigues (2003), os veículos utilizados no transporte rodoviário são classificados por sua capacidade de carga, quantidade e distância entre eixos. Caminhão plataforma: Transporte de contêineres e cargas de grande volume ou peso unitário; Caminhão baú: Sua carroceria possui uma estrutura semelhante à dos contêineres, que protegem das intempéries toda a carga transportada. Caminhão caçamba: Transporte de cargas a granel, este veículo descarrega suas mercadorias por gravidade, pela basculação da caçamba. Caminhão aberto: Transporte de mercadorias não perecíveis e pequenos volumes. Em caso de chuva são cobertos com lonas encerados. Caminhão refrigerado: Transporte de gêneros perecíveis. Semelhante ao caminhão baú possui mecanismos próprios para a refrigeração e manutenção da temperatura no compartimento de carga. Caminhão tanque: Sua carroceria é um reservatório dividido em tanques, destinado ao transporte de derivados de petróleo e outros líquidos a granel. Caminhão graneleiro ou silo: Possui carroceria adequada para transporte de granéis sólidos. Descarregam por gravidade, através de portinholas que se abrem. Caminhões especiais: Podem ser: • Rebaixados e reforçados: Para o transporte de carga pesada: (carreta heavy); • Possuir guindaste sobre a carroceria (munk); • Cegonhas, projetadas para o transporte de automóveis; • Semirreboques: Carrocerias, de diversos tipos e tamanhos, sem propulsão própria, para acoplamento a caminhões-trator ou cavalo mecânico, formando os conjuntos articulados, conhecidos como carretas.
  • 13. [ 13 ] Conforme Keedi (2003), suas capacidades de transporte dependem de sua força de tração, tamanho, bem como quantidade de eixos. O peso do veículo em si é denominado de tara enquanto sua capacidade de carga é a sua lotação, no inglês payload, sendo que somados representam o peso bruto total do veículo. Vantagens e Desvantagens do Transporte Rodoviário quadro 1 Vantagens Desvantagens Maior disponibilidade de vias de acesso Maior custo operacional e menor capacidade de carga Possibilita o serviço porta a porta Nas épocas de festas, provoca congestionamento nas estradas Embarques e partidas mais rápidos Desgasta prematuramente a infra-estrutura da malha rodoviária Favorece os embarques de pequenos lotes Facilidade de substituir o veiculo em caso de quebra ou acidente Maior rapidez de entrega Quadro 1: vantagens e desvantagens decorrentes da utilização do modal rodoviário para transportes de cargas Fonte: Paulo Ambrósio Rodrigues (2011, p.54) Órgão Regulador Cabe à ANTT (Agencia Nacional de Transportes Terrestres), atribuição especifica e pertinentes ao transporte rodoviário de cargas, promover estudos e levantamentos relativos à frota de caminhões, empresas constituídas e operadores autônomos, bem como organizar e manter um registro nacional de transportadores rodoviários de carga (RNTRC).
  • 14. [ 14 ] Atribuições Gerais da ANTT Promover pesquisas e estudos específicos de tráfego e de demanda de serviços de transporte. Promover estudos aplicados às definições de tarifas, preços e fretes, em confronto com os custos e os benefícios econômicos transferidos aos usuários pelos investimentos realizados. Propor ao Ministério dos Transportes os planos de outorgas, instruídos por estudos específicos de viabilidade técnica e econômica, para exploração da infraestrutura e a prestação de serviços de transporte terrestre. Elaborar e editar normas e regulamentos relativos à exploração de vias e terminais, garantindo isonomia no seu acesso e uso, bem como à prestação de serviços de transporte, mantendo os itinerários outorgados e fomentando a competição. Fiscalizar a prestação dos serviços e a manutenção dos bens arrendados, cumprindo e fazendo cumprir as cláusulas e condições avençadas nas outorgas e aplicando penalidades pelo seu descumprimento. Representar o Brasil junto aos organismos internacionais e em convenções, acordos e tratados na sua área de competência, observados as diretrizes do Ministro de Estado dos Transportes e as atribuições específicas dos demais órgãos federais; PROBLEMATIZAÇÃO Custos Operacionais A noção de custos de operacionais faz referência ao dinheiro que desembolsa uma empresa ou organização para o desenvolvimento das suas atividades. Os custos operacionais correspondem aos salários do pessoal, ao arrendamento, à compra de provisões, entre outros. Por outras palavras, os custos operacionais são as despesas destinadas a manter um ativo na sua condição existente ou a modificá-lo para que voltea estar em condições apropriadas de trabalho. Custo fixo é “gasto que se opera sempre dentro das mesmas medidas, independentemente do volume da produção”.
  • 15. [ 15 ] O custo do transporte, segundo Bowersox (2001 apud Pires, 2003), é o pagamento pela movimentação entre dois pontos geográficos e as despesas relacionadas com o gerenciamento e a manutenção de estoque em transito. O mesmo autor salienta que os sistemas logísticos devem ser para utilizar o tipo de transporte que minimize o custo total do sistema. Perdas e Avarias De acordo com a pesquisa realizada por gestores de uma transportadora de cargas, um dos maiores fluxo de perdas e avarias dentro da transportadora e falta de treinamento junto aos funcionários de como manusear uma carga, forma de arrumação, carregamento da carga correta dentro do veículo capacidade de peso que suporta a carga, boa arrumação, as estradas que não dão condições de viajar. “Um transportador comum tem a responsabilidade de movimentar o frete com expedição razoável e sem perdas ou danos. O conhecimento de embarque define especificamente os limites da responsabilidade do transportador. As perdas devido ao atraso ou às falhas não-razoáveis em satisfazer as garantias programadas são recuperadas na extensão da perda de valor como um resultado direto do atraso”. Prazo de entrega E o cumprimento de um acordo pré-estabelecido entre fornecedor e consumidor, estipulando data da entrega e horários. O não cumprimento desse acordo pode trazer prejuízos para ambos, o consumidor sem seu material e o fornecedor com estoque cheio. Uma melhor adequação do veículo para cada produto, uma vistoria nos produtos, para saber a qualidade dos produtos antes de chegar ao consumidor, a boa arrumação da carga no veículo, um investimentos junto aos colaboradores de prevenção de perdas no momento do carregamento ou descarregamento. Possíveis Soluções Soluções que poderiam neutralizar ou minimizar esses problemas em relação aos:
  • 16. [ 16 ] Custos Operacionais Em nossa opinião reduzir custos desnecessários, utilizar tecnologia avançada para organizar produtos, para que a empresa saiba o que tem, e o que precisa assim ira eliminando custo desnecessários com produtos, dividindo o custo do transporte de outros gastos. Prazo de entrega O cumprimento desde item traz mais credibilidade para a empresa, fazendo que sua marca cresça no mercado, trazendo confiança do consumidor ao ligar o produto a transportadora, hoje a utilização de índices em transporte está sendo muito utilizado dando como meta principal o DPE (data prevista de entrega). CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho buscou evidenciar as principais características do modal rodoviário com o objetivo de mostra sua importância para logística em nosso dia-a-dia. Foram feitas algumas revisões literárias baseadas na logística especificamente voltada para o transporte de cargas fracionadas no modal rodoviário e a prestação deste serviço, considerado foco central desta pesquisa. Foram feitos diversos levantamentos e pesquisas, para observar os métodos utilizados pela empresa e o impacto que provocam clico como um todo. Os impactos encontrados é a falta de informação, a falta de planejamento, falta de estrutura do galpão, falta de equipamentos para toda a operação, falta de treinamento e integração entre os colaboradores. Os dados obtidos que depois de realizar treinamento operacional, instrumentos de trabalho de acordo com a necessidade da operação, investimento em tecnologia como site de acompanhamento e rastreamento da mercadoria, treinamento com redução de perdas e risco de cargas. REFERÊNCIAS
  • 17. [ 17 ] ANTT. Agencia Nacional de Transporte Terrestre. Disponível em: <htpp: //www.antt.gov.br>. Acesso em: 17 dez. 2013. BALLOU. Logística. In: BALLOU, Ronald H. (Ed.). Gerenciamento da Cadeia de Suplimentos. Porto Alegre: Atlas, 2001. p. 29. CONSULTING, Partner. Sobra Produção e Falta Transporte. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por: <Jornal Gazeta>. em: 17 dez. 2013. HARA. Logística. In: HARA, Celso Minoru. Livro. São Paulo: Alínea, 2005. p. 40. INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO NA TRANSFERÊNCIA DE PRODUTOS. Bahia Ba: Http://www.revistas.unifacs.br/index.php/sepa/article/viewarticle/, 2007. KEENDI, Samir. Transporte, Unitização e seguro internacionais. 2003. Disponível em: <samir@multieditoras.com.br>. Acesso em: 14 dez. 2013. MELLIAGROS, Ferreira e. Evolução do setor de infra-estrtura no Brasil. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por: <epge.fgv.br/portal/pesquisa/producao>. em: 10 dez. 2013. RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio. Sistema de Transporte no Brasil. 2011. Disponível em: <paulo@comexgate.com>. Acesso em: 17 dez. 2013. RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio. Sistema de Transporte no Brasil. 2005. Disponível em: <paulo@comexgate.com>. Acesso em: 16 dez. 2013. RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio. Sistema de Transporte no Brasil. 2003. Disponível em: <paulo@comexgate.com>. Acesso em: 16 dez. 2013. SEVERO FILHO, Profº João. Nosso portal de logística, jun, 2006. Disponível em: <http://www.portaldelogistica.adm.br/>. Acesso em: 14 dez. 2013.
  • 18. [ 18 ] 2. BENEFÍCIOS DA AUTOMAÇÃO EM UMA EMPRESA DE OPERADORES LOGÍSTICOS NO SEGMENTO DE TRANSPORTE DE PNEUS. RESUMO. O atual cenário, no qual o mercado de operadores logísticos está inserido, e as necessidades de manter-se competitivos estão levando as empresas a adotarem práticas que auxiliem o desenvolvimento das suas atividades, buscando com isso vantagem competitiva. Mediante a estes fatores, a automação logística será uma alternativa para se otimizar o tempo gasto com o carregamento e descarregamento, como também diminuir os custos agregados devido a encargos com mão de obra, que por sua vez será reduzido com a ação de automatizar o setor de carga e descarga de uma empresa de operadores logísticos especializadas no transporte de pneus. Para que esse objetivo seja alcançado com êxito, a automação de processos tem que ser realizada de maneira criteriosa e eficaz. Com a disseminação da tecnologia da informação nas operações logísticas houve maior facilidade nos processos e a confiabilidade para desenvolver meios que favoreçam as operações e agreguem valor a elas. O presente trabalho buscou trazer temas ligados a automação e assuntos agrupados que colaborem com o entendimento da abordagem de conceitos, definições da logística, como também operadores logísticos e suas variações além de abordar a locomoção de pneus. Para apurar os dados foi realizado um estudo de caso com base na observação do setor de carga e descarga numa empresa de operadores logísticos no segmento de transporte de pneus localizada em Jaboatão Dos Guararapes – Pernambuco. Palavras-chave: Logística, Automação, Operador Logístico. ABSTRACT: The current scenario in which the market for logistics operators are inserted, and needs to remain competitive are driving companies to adopt practices that help the development of their activities, seeking competitive advantage with it. Through these factors , logistics automation will be an alternative to optimize the time spent loading and unloading , as well as reduce the aggregate costs due to charges for labor , which in turn will be reduced with the action to automate the sector loading and unloading of a company specialized in transport logistics operators tires . For this objective to be achieved successfully, process automation has to be done judiciously and effectively. With the spread of information technology in logistics operations was greater ease and reliability in processes to develop means for supporting operations and add value to them. The present study sought to bring topics related to automation and grouped subjects to collaborate with the understanding of the concepts approach, definitions of logistics , as well as logistics operators and its variants in addition to addressing the mobility tires. To determine the data a case study was conducted based on the observation of the loading and unloading sector a company logistics operators in the transport segment of tires located in Jaboatão Dos Guararapes - Pernambuco. Keywords: Logistics, Automation, Logistics Operator.
  • 19. [ 19 ] CONSIDERAÇÕES INICIAIS Para que as atividades de carga e descarga sejam executadas com a eficiência esperada, a tecnologia tem um papel indispensável, pois se processada corretamente no que remete às reais necessidades do processo envolvido, refletindo assim na qualidade das atividades desenvolvidas, influenciadas pela certeza das decisões tomadas, como afirma Nogueira (2009), “a informação com rapidez e precisão é crucial para o bom desempenho dos processos logísticos, sendo que a mesma deve ser a base sólida, onde os gestores analisam e estruturam suas decisões.” Desta forma, sabe-se que é a partir da visão sistêmica fornecida pela informação que são desenvolvidas ferramentas para aperfeiçoar o tempo gasto de modo a otimizar as realizações das atividades desempenhadas. Elaborar um planejamento onde possa executar as operações com o menor custo financeiro, e com melhor forma de utilizar o tempo, é um dos papéis primordiais da logística, a agilidade nos processos logísticos está se tornando cada vez mais importante, como observam Bowersox e Closs (2008, p. 49) ao dizer que: Em termos de projeto e gerenciamento de sistemas logísticos cada empresa deve atingir simultaneamente pelo menos seis objetivos operacionais diferentes, os quais são determinantes básicos do desempenho logístico, incluem: resposta rápida, variância mínima, estoque mínimo, consolidação de movimentação, qualidade e apoio ao ciclo de vida. Mediante estas necessidades as empresas estão em busca de processos automatizados que acelerem o seu trabalho de escoamento de mercadorias utilizando estratégias as quais possam agregar valores de tempo às operações desenvolvidas, como também afirmam Bowersox e Closs (2008, p. 50) que, “a consolidação da movimentação abrange a adoção de programas inovadores que possibilitem o agrupamento de cargas pequenas e consequentemente uma movimentação consolidada.” Adequar-se a padrões também é uma das vantagens da automação, pois métodos podem ser adotados para unificar o modo o qual se desenvolvem as operações que por sua vez serão realizadas de maneira mais qualitativa como afirmaa Confederação Nacional de Transporte na revista techoje onde se encontrou o texto:
  • 20. [ 20 ] a implantação de ferramentas de automação é vital para manter o padrão de qualidade dos serviços prestados pelo setor. A eficiência dos sistemas logísticos depende da tecnologia da informação, e é por meio de atividades automatizadas que a programação e a execução do fluxo de mercadorias e as informações na cadeia de suprimentos podem ocorrer de forma rápida e confiável, gerando reflexos positivos diretos na rentabilidade. As empresas acabam por otimizar o uso de seus recursos, já que a automação direciona a um processo de racionalização em busca de eficiência. (AUTOMAÇÃO E LOGÍSTICA, 2013). Partindo desses pressupostos, quais os benefícios que a automação pode trazer a uma empresa no mercado de operadores logísticos no segmento de transporte de pneus? Este artigo buscou apresentar os benefícios da automação em uma empresa de operadores logísticos no segmento do transporte de pneus. A partir dos conceitos e definições que caracterizam as peculiaridades da automação, dos componentes que a integra com o sistema dos operadores logísticos, a identificação dos custos associados à sua implantação no processo, os fatores que levaram à sua utilização e as dificuldades encontradas na sua implantação. Sendo estes tópicos de suporte para se chegar as análises dos resultados. A partir de uma pesquisa de caráter qualitativo descritivo, baseando-se no método de estudo de caso, houve a observação no setor de carga e descarga de uma empresa no segmento de transporte de pneus. Pesquisa essa que facilitou para a verificação de questões que dizem respeito à análise dos impactos provocados pela implantação da automação nas atividades logísticas, referentes à cultura e aos critérios de desempenho, além de identificar a sua amplitude de uso. OPERADOR LOGÍSTICO Logística: uma construção histórica Desde o seu surgimento o conceito da logística vemse adequando as atuais necessidades mediante o cenário por ela ocupado. De acordo com oCouncil of Logistics Management (Neto; Júnior 2002, p. 40), logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias- primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. Ballou (2006, p. 27) argumenta que a novidade no conceito de logística deriva do conceito da gestão coordenada de atividades inter-relacionadas e do conceito de que a logística
  • 21. [ 21 ] agrega valor a produtos e serviços essenciais para a satisfação do consumidor e o aumento das vendas. Entretanto, essa definição pressupõe que a logística faz parte do processo de Gerenciamento da Cadeia de Suprimento, pois como diz o autor, a logística trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até ao ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável." (BALLOU, 2006, p. 27) Bowersox (1996, p. 34) esclarece que a logística valoriza sua enfática colaboração na cadeia de suprimento no que remete a matérias primas e produtos acabados, compreendendo tanto sua movimentação interna quanto sua chegada ao cliente final. As operações logísticas começam com o carregamento inicial de materiais ou componentes de um fornecedor e terminam quando um produto processado é entregue ao consumidor final. Deste modo, os conceitos abordados no que remete à logística afirma que sua utilização dentro dos processos das organizações é de fato determinante para que o fluxo tanto das matérias primas quanto dos produtos acabados aconteça de forma mais adequada, no mínimo possível de tempo e com o melhor nível de serviço. Definições de Operadores Logísticos A especialidade do operador que está apto a executar as atividades logísticas de quem os contrata torna-se um enorme diferencial devido a adição no valor que se acopla ao produto e ou serviço, conforme diz Cardoso, Operador Logístico é o fornecedor de serviços logísticos, especializado em gerenciar e executar toda ou parte das atividades logísticas nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor aos produtos dos mesmos, e que tenha competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades básicas de controle de estoques, armazenagem e gestão de transportes”. (CARDOSO, 2013). Para Gardner (1994, p. 954) os anos 80 foram determinantes para a utilização dos seus serviços, pois foi nesta época em que atividades logísticas foram contratadas de maneira independente como se pode observar nesta outra definição que, as denominações provedores de serviços logísticos terceirizados foram mais utilizadas até o início da década de 80, para representar a subcontratação de elementos do
  • 22. [ 22 ] processo logístico por período determinado, sem envolver atividades de gerenciamento, análise e projeto. Após uma pesquisa na literatura, fica posto que estas denominações estejam relacionadas com as práticas de empresas que efetuam as aquisições de serviços logísticos através de contratos, que estabelecem obrigações e responsabilidades por ambas as partes. No entanto, os prestadores de serviços logísticos continuam sendo entidades externas à organização. (GARDNER, 1994, p. 954). Fernanda (2006, p.33) diz que a Associação Brasileira de Movimentação e Logística descreve a denominação de operadores logísticos e em que se enquadram suas atividades, contribuindo para a utilização do termo de maneira adequada: A Associação Brasileira de Movimentação e Logística(ABML) em publicação feita em fevereiro de 1999 na revista tecnologística, com a intenção de definir corretamente a importância do operador logístico de forma a evitar o uso de forma a evitar o uso indevido do termo, descreve operado logístico como: fornecedor de serviços logísticos, especializados em gerenciar todas as atividades logísticas ou partes dela, nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor ao produto dos mesmos, e que tenha competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades consideradas básicas: controle de estoques, armazenagem e gestão de transportes. (FERNANDA,2006, p. 33) Logweb e Pastorello (2013) compartilham da idéia que, a globalização pode trazer vantagens ao mercado dos operadores logísticos, pois diante das dificuldades encontradas no que remete a cultura e geografia, o trabalho por eles realizado facilita para o cliente que a contrata pelo fato de desprender-se de detalhes que poderiam trazer-lhes futuros transtornos. Os operadores logísticos internacionais possuem vantagens neste cenário, pois a presença global auxilia nas operações internacionais. O fator estratégico, é o de maior força neste novo cenário, pois o OL pode ajudar a direcionar os negócios do cliente em função das dificuldades e diferenças geográficas e culturais. (LOGWEB; PASTORELLO, 2013) Uma classificação de operadores logísticos bastante conhecidos é a “Third Party Logistics Provider” ou 3PL em sua forma abreviada. Enquadra-se em algumas atividades que compreendem a gestão da cadeia de suprimentos de quem os contrata que. Terceirizar este tipo de serviço pode ser uma estratégia para alcançar aumento de produtividade ou simplesmente dispor de um maior tempo para dedicar-se a áreas idealizadas como complementa, 3PL é uma abreviatura de “Third Party Logistics Provider”, que poderia ser traduzido como “Fornecedor de Logística Terceirizada”. Refere-se a empresas que fornecem serviços de
  • 23. [ 23 ] terceirização das atividades de logística ou gestão da cadeia de suprimento. Normalmente os 3PLs integram atividades de armazenagem e transporte, que podem ser customizadas para as características de cada cliente. Entre as atividades que podem ser realizadas pelas 3PLs estão: Embalagem, armazenagem, transporte e distribuição,rastreamento de cargas e materiais,cross- docking ou uma combinação das atividades acima, podendo inclusive gerenciar toda a cadeia de suprimento de seu cliente. Os objetivos de se contratar uma 3PL variam: redução de custos, permitir que a empresa se concentre no seu core business, aumento de eficiência e produtividade, expansão para novos mercados, etc. (PAIVA, 2013). Com base nos esclarecimentos das definições acima se entende que um operador logístico procede de forma a agregar valor às operações por eles desempenhadas, pois relacionam-se com a empresa de modo a facilitar seus processos contribuindo para o seu diferencial no mercado. AUTOMAÇÃO Segundo citações a automação é uma importante técnica que se desenvolvida de maneira correta torna atividade desempenhada mais eficiente, melhorando os processos, otimizando o tempo e o custo gastos nestas operações, refletindo assim em sua competitividade. Para Black (1998. p.238), automatizar é adequar-se a um sistema que administra as informações e automatiza o processo em produtos e ou serviços, principalmente por que este autor define automação como: técnica de tornar um processo ou sistema automático e refere-se tanto a serviços executados como a produtos fabricados automaticamente e às tarefas de intercâmbio de informações, isto porque melhorias na eficiência dos processos terão um forte impacto nos lucros quando o sistema esta na pico de eficiência (BLACK, 1998, p.238). Luz e Kuiawinski da (2006, p. 3-4) afirmam que a maneira como a automação agregou valor às atividades e enfatiza as invenções que auxiliaram significativamente os processos dentro das organizações, principalmente porque, desde 1945, muitas das novas invenções e desenvolvimentos têm contribuído significativamente para a tecnologia da automação. Del Harder cunhou a palavra automação por volta de 1946, em referência a alguns dispositivos automáticos que a Ford Motor Company havia desenvolvido para suas linhas de produção (GROOVER, 2001 apud Luz e Kuiawinski 2006). A partir do desenvolvimento da microeletrônica nos anos 50 e da ascensão da informática, foi possível que os processos de mecanização desenvolvidos pudessem receber novos agregadores para o
  • 24. [ 24 ] melhoramento dos processos de fabricação, introduzindo assim que os processos ditos mecanizados tornam-se a partir destas novas tecnologias descobertas como processos com automação. Pinheiro (2010) afirma que a necessidade da automação como uma solução viável para melhoramentos das atividades logísticas enfatizando os benefícios trazidos por sua implantação, contudo é importante saber lidar com as necessárias mudanças, isto por que, é evidente que a automação nos oferece várias oportunidades de melhoria dos processos logísticos, porém é imprescindível que seja realizada uma adequada análise de viabilidade, pois esta automação pode custar mais caro que seus benefícios e temos que nos assegurar que a solução possa ser eficaz e não somente eficiente. Sendo assim, para que tenhamos sucesso na implantação de projetos de automação logística são imprescindíveis algumas habilidades, tais como: saber administrar o conhecimento, saber conviver com mudanças buscar mais competência e por fim conectar-se com a nova era. (PINHEIRO, 2010). Existem, contudo, algumas dificuldades na aceitação da automação como processo de redução de mão de obra, acarretando impactos sociais devido à eliminação das atividades primárias as quais são desenvolvidas por mão de obra humana e com a automação a tendência é sua substituição pela utilização de máquinas. Por outro lado, há contrariedades no que diz a aceitação da automação, pois como diz Lucena Junior (2007) dentro do âmbito social, torna- se visível que a maior dificuldade a nível ético-social para a automação é a eliminação de atividades primárias. Estas atividades, a princípio são executas por mão-de-obra humana, e tendem a ser substituídas por máquinas, realidade esta que tem sido cada vez mais enfrentada e com um grande valor social, visto pelo ângulo dos países em desenvolvimento. Nestes países ao contrário dos modelos dos países desenvolvidos, ainda possuem atividades sustentadas única e exclusivamente pela falta “opcional” de automação(CARVALHO, 2003 apud Lucena Júnior 2007). Dada esta realidade, enfrenta-se no Brasil um grande desafio no que diz respeito aos impactos sociais gerados pela automação, visto que não se possui uma política de tratamento do problema adequada, tratando o mesmo com métodos paliativos sem atuação na “fonte educacional” (SOUZA, 2000 apud Lucena Junior, 2007) onde se encontra a raiz desta falta de desenvolvimento, acarretando desinteresse das autoridades governamentais pela automatização de atividades profissionais. Dentro do âmbito ambiental, no que diz respeito a automação, torna- se cada vez mais visível o inter-relacionamento entre esses tópicos, dado a maior consciência em responsabilidade social (AZEVEDO, 2004 apud Lucena Junior 2007) em relação ao meio ambiente, desde a sua utilização para fins tecnológicos mais banais, quanto os mais essenciais
  • 25. [ 25 ] ao homem, como a geração de energia elétrica. No contexto apresentado, dentro do tema automação, a correlação com meio ambiente é interessante para ambas as partes, regulamentada na atual ISO 14.001, que estipula uma normalizaçãoambiental, além de um conselho específico que atendesse ambas as partes (INATOMI, 2000 apud Lucena júnior 2007) viabilizando normas de segurança mais precisas para a automação em termos de industrialização, que é uma realidade iminente no Brasil e em termos ambientais, dado que existem órgãos de cunho legislativo e pouco ostensivos, no que diz respeito às atividades voltadas para automação, indústria, processos e etc. Os conceitos nos mostram que a automação é uma importante ferramenta utilizada na administração das informações, na qualidade dos produtos além de agregar valor de tempo no carregamento e descarregamento dos produtos e baratear os custos com mão de obra, além de outras particularidades que são de sua propriedade. MOVIMENTAÇÃO DE PNEUS Abordar alguns conceitos básicos no que remete a locomoção de pneus é também levantar termos e definições que norteiam o significado do transporte, buscando assim colaborar com o entendimento desta pesquisa. Transporte Rodrigues (2004 P.17) relata que no inicio da civilização todos os pesos eram transportados pelo homem, no qual apresentavam limitações que os impediam de ter agilidade e eficiência. Após o inicio do escambo, que nada mais é que a troca de mercadorias, notou-se que, Ao longo do tempo, em decorrência de maiores dificuldades na negociação das trocas, inúmeros materiais então disponíveis, foram utilizados como referencial de Valor (dinheiro), gerando crescentes demandas por transporte e impondo ao Homem que aprendesse a construir e aperfeiçoar veículos de diferentes velocidades e capacidades de carga (RODRIGUES, 2004, p. 17). Segundo Furtado (2007) Após o inicio da agricultura, notou-se a necessidade de se criar meios de transporte mais eficiente. Diante das dificuldades o homem criou a roda e começou a
  • 26. [ 26 ] construir carroças puxadas por animais, dessa forma conseguiu alavancar a sua capacidade de carga, e conclui dizendo que, A invenção da roda foi uma verdadeira revolução na história do progresso tecnológico, permitindo a transformação do movimento circular em movimento retilíneo, ocorreu por volta de 3500 a.C., e pode ser creditada à necessidade de vencer os obstáculos ao deslocamento nas regiões com predominância de solo rochoso e vegetação fechada. Diante do problema, o homem passou a observar situações em que o deslocamento se fazia mais difícil quando, porventura havia a presença de um objeto roliço ou mesmo pedras de superfície mais arredondada. Portanto, percebe-se, que desde o inicio da civilização sempre esteve presente à necessidade de transportar mercadorias de maneira ágil e eficaz. Porém, nota-se a necessidade de progredir para alcançar novos mercados. A invenção da roda foi um marco para esta projeção. Modais de transporte Atualmente na logística, é fácil de notar a necessidade de um sistema de transporte eficiente, que venha a agregar valor ao produto e reduzir os custos relacionados ao processo logístico, dessa forma (Bowersox; Closs, 2007, p. 40), afirmar que: No ponto de vista do sistema logístico, são necessários três fatores pra o desempenho do transporte que são eles: custo, velocidade consistência. Sendo assim está especificado que o custo do transporte deve ser analisado de forma particular pelos administradores. (BOWERSOX; CLOSS, 2007, p. 40) Fiesp (2013) afirma que os cinco tipos de modais de transportes básicos são o rodoviário, o ferroviário, o aquaviário, o dutoviário e o aéreo. A Importância relativa de cada tipo pode ser medida pela distância coberta pelo sistema, pelo volume de tráfego, pela receita e pela natureza da composição do tráfego. O tipo de transporte que se escolhe é, portanto um diferencial que refletirá nos custos financeiros e de tempo para o setor logístico, cabendo à abordagem: Os transportes de cargas possuem cinco tipos de modais, cada um com custos e características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de operações e produtos. Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Escolha a
  • 27. [ 27 ] melhor opção, analisando os custos, características de serviços, rotas possíveis, capacidade de transporte, versatilidade, segurança e rapidez (FIESP, 2013). Logo, uma análise prévia das operações, ou seja, um planejamento que considere as necessidades da organização pode trazer conseqüências quanto à utilização destes modais, pois cada um tem suas peculiaridades e no que remete a locomoção de cargas de pneus os critérios utilizados são os mesmos, pois tem que ser levado em consideração a real necessidade da operação e suas variáveis. ANÁLISE CIRCUNSTANCIAIS DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E DESCARGA NA EMPRESA. O objeto de estudo foi à área de carga e descarga da empresa do setor de operadores logísticos, em questão, localizada na cidade de Jaboatão dos Guararapes – Pernambuco, que se encontra com deficiência no setor de carga e descarga. O elevado tempo gasto nas operações e os altos custos com mão de obra despertou, com a observação, a necessidade de automatizar as operações. A empresa possui nesta unidade uma equipe de 40 colaboradores, diretamente ligados a movimentação de mercadorias. A organização foi observada durante o período de 3 meses, onde se encontrou a necessidade de otimizar o setor visando quebrar paradigmas, os quais estão ultrapassados para o atual cenário de operadores logísticos, e adotar novas práticas que agreguem valor as atividades, mediante a necessidade de tornar a empresa mais competitiva no mercado. Conforme complementa, EAN Brasil (2013)” Altamiro Borges Jr., da ASLOG, destaca as ferramentas de automação de processos ligadas à gestão da armazenagem, de transportes, pedidos, estoque, atendimento e satisfação dos clientes nos serviços prestados, entre as mais importantes do setor”, e retifica a importância da ferramenta de automação para outros setores, assim: A automação dos sistemas logísticos contribui de forma importante para as cadeias de suprimentos, uma vez que o fluxo eficiente e contínuo das informações é imprescindível para a eficácia das 7 inter-relações nos elos. Entretanto, penso que a tecnologia não deve tornar-se um fim em si mesma, e não pode ser entendida pelas organizações apenas como ferramenta de aplicação, mas fundamentalmente como processo a ser desenvolvido.
  • 28. [ 28 ] Assim sendo, o intuito deste artigo é automatizar o setor de carga e descarga de uma empresa do ramo de operadores logístico especializada no transporte de pneus. Com a ferramenta da automação aplicada à gestão de processos é notável o quanto os mesmos se tornam mais eficientes e eficazes, com isso é ressaltada a necessidade de uso da ferramenta também no processo logístico. O fato motivador para escolha da automação no processo logístico foi à facilidade que a ferramenta poderá trazer a empresa, bem como, a redução nos custos aplicados a mão de obra utilizada. Tendo em vista todo o conteúdo absorvido durante o decorrer do curso de Logística, no qual estamos cursando, nos sentimos incomodados com a ineficiência no processo de carga e descarga da empresa citada Brasil e Borges (2013), diz que a economia de tempo nas operações está diretamente ligada à satisfação das necessidades do consumidor: “Estamos na era do tempo escasso, da velocidade no atendimento, e o consumidor ou cliente final não quer esperar muito. A logística transfere velocidade às empresas”. A empresa observada possui uma estrutura adequada ao desenvolvimento das atividades logísticas, contudo, não há um planejamento de aproveitamento do maquinário que eles possuem para o setor de carga e descarga, deste modo às mercadorias que chegam ao depósito são descarregadas manualmente em racks específicos para alocar pneus, para então serem armazenadas e posteriormente estocadas. Para o carregamento das carretas que também é realizado manualmente, através da atividade de movimentação interna a carga é movimentada para onde será embarcada de acordo com a necessidade do pedido, chegando a plataforma de embarque, monta-se outro rack e os pneus são organizados da mesma maneira agora dentro da carreta para então poder ser transportadas a seu destino, que pode por sua vez ser um cliente atacadista ou varejista, quando a carga é destinada a exportação segue-se os padrões exigidos e o destino será o modal mais adequado de acordo com a necessidade de custo ou de tempo já pré estabelecidos. DISCUSSÕES E RESULTADOS Utilizando-se de observações por parte dos pesquisadores foram levantadas questões de maior relevância ao processo logístico de carga e descarga da empresa em questão. Após a coleta das informações que se deu através de observações, adquiriram-se dados pertinentes os quais colaboraram de maneira significativa as questões ligadas aos problemas da pesquisa, que identificou a deficiência no setor de carga e descarga que afeta na qualidade dos serviços
  • 29. [ 29 ] oferecidos pela empresa de operadores logísticos em questão os quais englobam altos custos com mão de obra e tempo elevado para carregamento e descarregamento dos pneus. Esta situação repercute nas expectativas do mercado de operadores logísticos, pois o tempo de resposta dos clientes se eleva e os custos podem refletir na competitividade da empresa diante seus concorrentes. Portanto, Pedro Moreira da empresa ABML complementa: A dinâmica da globalização nos remete a uma contínua reflexão sobre a concorrência baseada no tempo, a necessidade de redução dos ciclos operacionais e a descoberta de meios e iniciativas que melhorem a relação entre o tempo consumido em atividades que adicionam va- lor, e aquele com as atividades que adicionam custos. A logística é tão importante, que pode ser uma espécie de diferencial entre bons e maus resultados de uma organização. (AUTOMAÇÃO E LOGÍSTICA, 2013) Automatizar as operações logísticas é progredir para o processo decisório das organizações, pois ela, pois em ela enquadra-se em diversificados setores, integrando-os agregando positivos aspectos a organização como um todo, acerca desse tema publicou em seu artigo Luz; Kuiawinski e referenciou Coriat (1989), o termo automação é expandido a novos campos de aplicação, tais como tarefas de escritório para a gestão da contabilidade, dos estoques, do pessoal e das contas permitindo no que se refere às fábricas, um salto, principalmente nas indústrias de processo contínuo. Com a globalização fatores altamente inovadores chegaram para elevar os níveis da prestação dos serviços logísticos, deste modo buscar inovação e evolução é imprescindível para estar preparado para a competitividade no setor de operadores logísticos, melhorando as estratégias para alcançar um diferencial no mercado. CONSIDERAÇÕES FINAIS A construção desta pesquisa possibilitou inúmeras descobertas no âmbito da logística e a afirmação de termos já conhecidos devido à formação acadêmica, sendo assim, o modo com o qual a empresa de operadores logísticos em questão desenvolve suas atividades de carga e descarga não está contribuindo para sua competitividade no cenário em que está inserida, pois à medida que a humanidade evolui as necessidades de respostas rápidas tornam-se um fator determinante na contratação dos serviços, contudo os serviços por ela oferecidos têm qualidade,
  • 30. [ 30 ] pontualidade, gerenciamento eficiente, mas o que se buscou com essa intervenção foi à inovação dos processos do setor de carga e descarga, para agregar valores aos serviços realizados, somando assim com isso mais competitividade no mercado. Investir na automação pode trazer inúmeros benefícios a empresa, e com um custo de investimento bastante reduzido, pois ela já dispõe de maquinário e mão de obra especializados para aplicar a ferramenta de automação em seu setor de carga e descarga, a redução com custos ligados a e mão de obra seria bastante relevante para traduzir em um preço mais competitivo, e a otimização do tempo poupado nas atividades agregaria de modo a poder realizar mais atividades durante a carga horária de trabalho. Chegou-se também a uma conclusão de que para obter êxito no desempenho da atividade de automatizar o setor de carga e descarga, seria necessário um novo planejamento de realizações dos processos, pois hoje para a atividade de carregamento e descarregamento dos veículos a empresa utiliza a mão de obra de três ajudantes de movimentação de cargas e um conferente, que recebem dos operadores de empilhadeiras os racks com os pneus armazenados de forma trançada, desfazem as tranças e as refazem dentro do veículo (carregamento), para o processo de descarregamento, o veículo chega com os pneus também de forma trançada, e sofrem o processo inverso do carregamento, vale salientar que para cada movimentação (carga e descarga) é necessário em média três horas. Como solução, sugeríamos o carregamento no ponto origem com os racks, sem a necessidade de desfazer as tranças para arrumação dos pneus dentro do veículo, dessa forma também não será necessária a movimentação manual dos pneus no destino, que por sua vez serão descarregados através das empilhadeiras e seguiriam imediatamente para a área de armazenamento, bem como o inverso será verdadeiro para a atividade de carregamento. Com a automação dos processos, a empresa não somente irá reduzir seus custos com a mão de obra utilizada, como também conseguirá reduzir para 40 minutos o tempo gasto para a realização das atividades, o que equivale a 87% de economia de tempo. A automação nas atividades logísticas, pouco tem sido explorada exigindo assim que outros artigos poderão ser construídos para investigar melhores meios de realizar atividades de carga e descarga, bem como armazenagem, movimentação de mercadorias e transporte no estado de Pernambuco, este que já é um polo de desenvolvimento da região nordeste e um abrigo a enumeras empresas de operadores logísticos, sendo assim um vasto campo a ser explorado de conteúdo, inovações e necessidades de constantes evoluções.
  • 31. [ 31 ] REFERÊNCIAS AUTOMAÇÃO E LOGÍSTICA: Automação, Fundamental. São Paulo: Ietec Virtual, 2013. Disponível em: <http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/516>. Acesso em: 12 out. 2013. AUTOMAÇÃO E LOGÍSTICA: Automação, Fundamental. São Paulo: Ietec Virtual, 2013. Disponível em: <http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/516>. Acesso em: 22 set. 2013. AUTOMAÇÃO E LOGÍSTICA: Automação, Fundamental. São Paulo: Ietec Virtual, 2013. Disponível em: <http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/516>. Acesso em: 11 nov. 2013. BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Logística Empresarial. 5ª Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 27 p. BLACK. JT.O Projeto da Fábrica com Futuro. Porto Alegre: Bookman, 1998 P.218. BOWERSOX.; CLOSS. - Logistical management: the integrated supply chain process. Singapura: McGraw-Hill, p. 34 1996. BOWERSOX; CLOSS. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento: objetivos operacionais, p. 40 Atlas, 2007. BOWERSOX; CLOSS. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento: objetivos operacionais, p. 50 Atlas, 2008. BOWERSOX; CLOSS. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento: objetivos operacionais, p. 49 Atlas, 2008. CARDOSO, Fátima. Operadores Logístico. Disponível em: <http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/299 >. Acesso em: 27 de set. 2013. FERREIRA, Fernanda Augusta. O operador logístico e a terceirização dos serviços logísticos: terceirização dos serviços logísticos. 2013. P.33 f. Monografia (Especialização) - Curso de Tecnologia da Logística Com Ênfase em Transporte, Departamento de Centro Tecnológico, Faculdade de Tecnologia da Zona Leste, São Paulo, 2006. Cap. 3. FIESP – Federação Das Industrias do estado de São Paulo. Modais de transporte. Disponível em: <http://www.fiesp.com.br/transporte-e-logistica/modais-de- transporte/>. Acesso em: 24 nov. 2013. FURTADO, Silvio Zigomar. Uma análise da logística de transporte do Brasil e sua eficiência no desenvolvimento para o país. 2007. 134 f. Tese (Doutorado) - Curso de Tecnologia da Produção Com Ênfase Industrial, Faculdade de Tecnologia de Taquaritinga, Taquaritinga, 2006. GARDNER, R. William; JOHNSON, C. Lee. Third-party Logistics in The Logistics Handbook, p954 1994.
  • 32. [ 32 ] LOGWEB, Portal; PASTORELLO, Mauricio Barbosa. Globalização amplia o mercado. Noticia de 10 de setembro de 2004. Disponível em: <http://www.logweb.com.br/novo/conteudo/noticia/14037/globalizacao-amplia-o-mercado/>. Acesso em: 12 nov. 2013. LUCENA JUNIOR, Cleonor Neves ; Leonardo Duarte ; Nairon Viana ; Vicente Ferreira de et al. OS dez maiores desafios da automação industrial: as perspectivas para o futuro.: décimo desafio: impactos sociais e ambientes gerados pela automação. in: congresso de pesquisa e inovação da rede norte nordeste de educação TECNOLÓGICA, 2., 2007, João Pessoa - PB. os dez maiores desafios da automação industrial: as perspectivas para o futuro. João Pessoa, 2007. p. 01 - 10. LUZ, Gilberto Barbosa da; KUIAWINSKI, Darci Luíz. Mecanização, Autonomação e Automação – Uma Revisão Conceitual e Crítica: Automação. In: SIMPEP, 2006, Bauru, Sp. 2006. P.03- 04. LUZ, Gilberto Barbosa da; KUIAWINSKI, Darci Luíz. Mecanização, Autonomação e Automação – Uma Revisão Conceitual e Crítica: Automação. In: SIMPEP, 2006, Bauru, Sp. 2006. P. 05. Neto Ferraes; Júnior Küehne. Council of Logistics Management. p.40, 2002 NOGUEIRA, Amarildo. A Importância da TI nos Processos Logísticos: Tecnologia da Informação: A base sólida dos processos logísticos. Disponível em: <http://www.ogerente.com.br/>. Acesso em: 25 maio 2009. PAIVA, Luiz de. 3 PL Básico. Disponível em: <http://ogerente.com/logisticando/2006/08/08/3pl-basico/>. Acesso em: 13 nov. 2013. PINHEIRO, Lester Carlos. A importância da automação na logística. Disponível em: <http://lesterlog.wordpress.com/>. Acesso em: 13 out. 2013. RODRIGUES, Paulo. Introdução aos sistemas logísticos no Brasil e à logística internacional, p. 17 aduaneiras, 2007.
  • 33. [ 33 ] 3. ANÁLISE DAS RODOVIAS ESTADUAIS E FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO: Um Estudo de caso sobre as Rodovias de Pernambuco. RESUMO Utilizando - se o método de pesquisa qualitativa, do qual os resultados obtidos demonstram que as concessões rodoviárias e o sistema de pedágios não são de caráter satisfatório e viável para alguns, é visível onde a malha rodoviária é privatizada em nosso país. Porém é uma solução de melhoria a cobrança do pedágio, pois seriam evitadas outras complicações como as dificuldades com a pavimentação, os buracos, diminuição dos custos dos produtos transportados, uma segurança maior nas rodovias privatizadas. Devido ao cenário crítico e a falta de interesse do poder público sobre as malhas rodoviárias brasileiras, fica claro a questão e a discussão de se pensar em privatizar as rodovias, pois a precariedade em que encontramos as estradas hoje é cada vez mais alarmante. Com a concessão das vias públicas às concessionárias passam a ter todas as responsabilidades, pela manutenção e conservação das estradas, onde será cobrado dos motoristas o valor do pedágio do trecho percorrido, taxa essa que dado como serviço de conservação da via pública, o pedágio sobre o peso dos eixos dos carros. Outra forma que poderia ser feito seria o Governo do Estado contratar uma empresa privada para fazer os serviços em determinada rodovia, como a manutenção, com prevenção de acidentes, fiscalizando sem ter que pagar pedágio, tirando como exemplo os automóveis da polícia militar e a administração do IMIP em Pernambuco, que são empresas privadas com contratos com um determinado tempo, e que se responsabilizam pelos serviços prestados à população. A privatização do trecho Recife-Caruaru da BR-232 não teria cobrança de pedágio. A garantia de que não haveria pagamento de tarifas pelos motoristas foi dada pelo governo, após o JC revelar o início do processo de privatização da rodovia, por meio de uma parceria público-privada (PPP). A concessão será de 25 anos, com investimento total de R$ 495 milhões da futura concessionária, que terá que recuperar e requalificar totalmente a BR-232 nos primeiros 2 anos de contrato. Mas como envolve obras de manutenção e operação, mais uma série de serviços durante, a PPP terá duração de 25 anos. A previsão é que as obras comecem em janeiro de 2014 (Sandes, G., 2013). Essa é uma forma muito significante, pois a população tem todo o direito de buscar essa forma, onde o que são pagos com tantos impostos sendo utilizado para assegurar uma boa qualidade na rodovia do Estado. Esse exemplo poderia ser seguido nas outras rodovias e não só na BR - 232. Palavras-chaves: Privatização, logística, mobilidade urbana e rodovias. ABSTRACT Using - the qualitative research method, which the results obtained demonstrate that the toll road concessions and the system are not satisfactory and feasible for some character, is visible where the road network is privatized in our country. But it is a solution to improve the collection of tolls, other complications would be avoided because the difficulties with the flooring, holes, decrease the cost of goods transported increased security in privatized highways. Due to the critical scenario and lack of interest of the government on Brazilian highway networks, it is
  • 34. [ 34 ] clear the issue and discussion of considering privatizing highways because the precariousness in which we find the roads today is increasingly alarming. With the granting of public roads concessionaires shall have all the responsibilities for the maintenance and upkeep of the roads , where motorists will be charged the amount of the toll the distance covered , which rate given as the conservation service of public roads , the toll on the weight of the axes of the cars. Another way that could be done would be the State Government to hire a private company to do the services in a given highway, such as maintenance, with accident prevention, monitoring without having to pay toll, taking as an example the cars of the military police and the administration of IMIP in Pernambuco, which are private companies with contracts with a given time, and are responsible for services rendered to the population. The privatization of the stretch - Caruaru Recife BR- 232 would not toll collection. The assurance that there would be no payment of fees for drivers was given by the government, after JC reveal the beginning of the privatization of the highway through a public- private partnership ( PPP ). The grant will be 25 years, with total investment of U.S. $ 495 million of future utility, which will have to recover and fully upgrade the BR -232 in the first 2 years of the contract. But as work involves maintenance and operation, plus a number of services during the PPP will last 25 years. It is expected that the works start in January 2014 ( Giovanni Sande , 2013 ) . This is a very significant way, since the population has every right to seek this form, where they are paid many taxes being used to ensure good quality in the state highway . This example could be followed in other roads and not only in BR - 232. Keyword: privatization, logistics, urban mobility and highways. CONSIDERAÇÕES INICIAIS A má conservação das Rodovias em Pernambuco está aumentando a cada dia. O tráfego nas rodovias, principalmente as BR232 e BR101, onde passam milhares de veículos, em especial os transportes pesados, carregando mercadorias que tem alto valor agregado, faz que essas cargas chegam avariadas em seu destino final. Recente estudo realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que o estado geral das rodovias do País é deficiente, além dos constantes acidentes ocorridos pela falta de estrutura e conservação das estradas, em que pneus são danificados, famílias perdem suas vidas, entre outros problemas. (CNT, 2010). Os problemas brasileiros não se resumem à extensão de estradas pavimentadas. A Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostra que o estado geral das rodovias do País é deficiente. Quase 60% do trecho avaliado foram considerados em mau estado, com problemas principalmente na geometria da via e na sinalização, além da má conservação da pavimentação (CNT, 2010).
  • 35. [ 35 ] O asfalto sem condições, falhas na estrutura, falta de conservação e o descomedimento de peso dos caminhões são alguns dos fatores que afetam os níveis estruturais das rodovias nacionais. Estudos apontam que 1% de carga acima do limite em um eixo isolado aumenta em 4,32% o desgaste do pavimento. Ou seja, se a sobrecarga for de 5% no caminhão, uma rodovia projetada para permanecer dez anos tem sua vida útil reduzida para 8,1 anos. Já se o peso exceder 20%, a durabilidade do pavimento vai cair para apenas 4,5 anos (REIS, 2011). A fiscalização nas estradas é a principal forma de se evitar esse tipo de problema. Em 2010, as rodovias federais do Brasil tinham em operação 70 postos de pesagem (41 com equipamentos fixos e 29 com móveis), o que corresponde a um posto a cada 814 km de estrada. Nesse mesmo ano, quase dez milhões de caminhões e ônibus passaram pelos postos de pesagem, sendo que nove milhões foram avaliados nas balanças de precisão e 7% foram multados por excesso de peso. A imagem péssima e as dificuldades de manutenção para conservar as rodovias e também o aumento no custo operacional dos caminhões. O exagero de buracos leva os autos a reduzirem a velocidade, reduzindo o número de viagens possíveis por dia e, consequentemente, aumentando o custo por viagem. Além disso, quanto pior o estado de conservação da rodovia, maior o desgaste do veículo e maiores os custos variáveis, como combustível, peças, pneus, lubrificação e lavagem (REIS, 2011). Segundo a CNT (2010), o custo operacional da frota nacional poderia ser reduzido em cerca de 25% caso todas as rodovias pavimentadas do Brasil estivessem em ótimo estado de conservação. Privatização não é solução para os problemas. Os Deputados concordam com a privatização das estradas de Pernambuco, aprovada recentemente pela assembleia legislativa com o mesmo argumento dizendo que o estado não tem condições de fazer a manutenção das estradas e que a privatização será a solução para esse problema segundo Sergio Goiana (2012). Diante do exposto, surgiu a seguinte inquietação: Como melhorar as rodovias federais, estaduais e municipais do Estado de Pernambuco? Objetivo Geral Apresentar as possibilidades de melhoria para as rodovias federais e estaduais de Pernambuco. Objetivo Específico • Descrever a dificuldade de mobilidade urbana
  • 36. [ 36 ] • Apresentar o processo de privatização de rodovias JUSTIFICATIVA A privatização acontece porque o governo comercializa empresas estatais para a iniciativa privada (empresas nacionais, grupos de investimentos, multinacionais). Desta forma a empresa torna-se privada. Geralmente, a privatização acontece quando uma empresa estatal não está gerando os lucros necessários para concorrer no mercado ou quando ela está passando por problemas financeiros. A privatização ocorreu e está ocorrendo em diversos países do mundo, pois é uma das características do mundo globalizado em que vivemos. Na visão de Moacyr Duarte (2000), nestes anos iniciais de implantação, o programa de concessões de rodovias tem alcançado resultados bastante animadores. Em relação à qualidade dos serviços, ele revela que as últimas pesquisas mostram uma satisfação crescente por parte da população. De acordo com levantamento feito pelo Data Folha para o Ministério dos Transportes, a maioria (77%) dos usuários das rodovias federais concedidas aprova o programa de concessão. Segundo o Engº Adriano Murgel Branco (2000), ex-secretário de Transportes de São Paulo e autor de vários livros (entre eles "Segurança Rodoviária"), as estradas não podem mais ser concebidas apenas com o único objetivo de permitir o máximo fluxo de tráfego possível, mas sim com vistas – primordialmente – à segurança, pois numa estrada insegura será necessário baixar a velocidade comprometendo sua capacidade. "Portanto, é imperioso reformular os conceitos básicos envolvidos nos transportes, além do necessário desenvolvimento tecnológico dos veículos, das fontes de energia e das estradas", defende ele. Branco sustenta também que é importante que o Brasil elabore um planejamento estratégico partindo da implantação imediata de dispositivos de segurança simples e de baixo custo, tais como o aprimoramento ou a intensificação da pintura e sinalização nas estradas, da instalação de defensas e placas de sinalização e da aplicação de faixas causadoras de vibração nas laterais das pistas. "Etapas mais demoradas devem contemplar reformas mais profundas das vias existentes, alargamentos, duplicações e construções novas". Dependendo do caso, salienta ele, a aplicação de recursos eletrônicos e de informática para o gerenciamento é extremamente recomendável.
  • 37. [ 37 ] O Governo Estadual e também o Governo Federal sem as devidas qualidades para manter nossas estradas em boas condições. Por causa desta situação viemos aqui tentar mostrar alguma saída para essa situação gritante que são nossas rodovias. Essa pesquisa e importante, por expor a necessidade urgente em que nosso Estado passa com as suas rodovias sem manutenção e os vários acidentes diariamente acontecidos. Com a privatização mostrar que o pedágio garante uma estrutura permanente de manutenção preventiva das estradas, preservando à longo prazo os investimentos realizados, estradas não pedagiadas estão mais expostas pela dependência orçamentária do Estado, deterioração crescente, aumentando os custos dos transportes e o preço dos produtos transportados. Tecnicamente, privatização é a venda de patrimônio público e concessão, um contrato que, no final, reverte de volta o patrimônio ao governo. Mas a troca de acusações sobre “entreguismo” fez governantes como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente Dilma e também Eduardo Campos, no passado, chamaram de privatização o que hoje exigem que seja tratado apenas como concessão. Isso ocorre em casos como os leilões de rodovias de Dilma ou o acesso viário ao Paiva, no Cabo de SantoAgostinho, parceria público-privada (PPP) que tem quase 100% de aprovação dos usuários, segundo pesquisas de opinião. MOBILIDADE URBANA Para Carlos Alberto Bandeira Guimarães (2012), professor da Faculdade de Engenharia Civil, arquitetura e Urbanismo da Unicamp especializado em transportes, um transporte público acessível e de qualidade é a melhor alternativa para o transporte nas áreas urbanas. O transporte individual é ineficiente tanto do ponto de vista de transporte como em termos ambientais e os números crescentes da frota de automóveis tem provocado uma forte redução na mobilidade das cidades. A partir da afirmativa acima, conclui-se que o governo está tentando solucionar os problemas descongestionamentos nas vias, optando pela melhoria na qualidade dos transportes coletivos, dando assim um maior conforte durante o percurso de destino como também agilidades no trânsito. Mas para que a população comece a procura mais pelos transportes coletivos, o governo implantar algumas medidas para diminuir a quantidades de carros individuais nas ruas, onde tais medidas são o rodízio de carros, já utilizado em São Paulo, os
  • 38. [ 38 ] pedágios já implantados em alguns estados, onde significa pagaram imposto para utilização de alguns trechos das vias, com isso aumentando cada vez mais impostos pagos pela população. A proposta do governo é incentivar a população deixar seus carros em casa e passar a usar os transportes coletivos, diminuindo assim também os congestionamentos como a poluição do ar. A Confederação Nacional da Indústria (CNI, 2012) acaba de concluir um extenso estudo sobre os efeitos provocados pelos problemas de mobilidade na produtividade do país. O setor está preocupado com o tempo que seus funcionários perdem para chegaram nas fábricas e escritórios, os atrasos nas entregas nas mercadorias e o prejuízos à atividade intelectual, quase sempre concentrada nos centros urbanos. Segundo dados da (CNI, 2012) mostram que grande parte do desgaste do ser humano que é perdido nos enormes congestionamentos, no transito durante todo o percurso de suas residências até o trabalho, como também o tempo que caminhoneiros levam para entregar os insumos e produtos dos clientes e das indústrias, a causa disso tudo esta nos enormes congestionamentos e engarrafamentos enfrentado por grande parte da população dos dia a dia, isso levou as empresas reverem os prejuízos que estavam tendo em relação ao trânsito, como o tempo perdido que os trabalhadores passavam parados, atrasos nas entregas, avaria de produtos, e a qualidade do bem estar dos seus funcionários, causando assim grande impactos para o comercio e a indústria brasileira. A proposta que a (CNI, 2012) destaca em sua pesquisa é a utilização do transporte coletivo de alto rendimento para os deslocamentos rotineiros. Com o crescimento do Brasil, grande parte da população passou a procurar por transporte próprio, isto devido a péssima qualidade dos transportes coletivo, gerando assim grandes impactos na mobilidade urbana. Com isso agora o governo quer investir forte nos transportes coletivo, propor um transporte de qualidade e eficiência para a população, para tentar assim diminuir a quantidade de veículos circulando na cidade e com isso resolver a situação dos congestionamentos. PRIVATIZAÇÃO: VANTAGENS E DESVANTAGENS Segundo Paulo Roberto Bertaglia (2009) as perspectivas futuras do transporte no Brasil dependem do sucesso dos programas de privatização, dos investimentos em recuperação e de novas rodovias. As péssimas condições das rodovias exigem investimentos rápidos para que os padrões de qualidade possam ser superiores e para que o país se torne mais competitivo, de modo que possa baixar os custos logísticos.
  • 39. [ 39 ] Realmente é preciso investimentos imediatos para que o Estado e o País tenha um crescimento positivo, desenvolvendo junto aos países de primeiro mundo, onde as coisas se realizam frequentemente. A precariedade da infraestrutura rodoviária brasileira também tem impacto negativo nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) e de poluentes na atmosfera. Quanto maior a qualidade do pavimento rodoviário, menor a variação de velocidade e o tempo da viagem, reduzindo o nível de emissão de GEE. Segundo Bartholomeu (2006), as emissões caem entre 0,01% e 0,2% em rodovias com melhores condições de pavimentação. Essas reduções se tornam ainda mais significativas na medida em que o setor de transportes é apontado como o terceiro maior poluidor no Brasil e no mundo, atrás apenas da Mudança no Uso da Terra e das Indústrias. Em 2005, o setor foi responsável por 6,4% e 13,5% das emissões, respectivamente, sendo que o modal rodoviário contribui com a maior parte (88,6%) dos gases lançados pela atividade de transportes na atmosfera brasileira. Embora boa parte da produção nacional seja movimentada através das rodovias, o Brasil ainda carece de uma infraestrutura rodoviária como a disponibilizada nas principais potências mundiais. Problemas como pistas não asfaltadas ou com asfalto em más condições, má sinalização e traçado inadequado interferem na movimentação dos caminhões, prejudicando questões como confiabilidade e consistência, além de afetar o consumo dos veículos, a emissão de gases de efeito estufa e o custo logístico total. Por isso que o pedágio tem suas vantagens, pois as rodovias são bem conservadas com uma infraestrutura de qualidade, com sinalizações e placas informativas, como também seguro de reboque e o mais importante segurança nas vias. Apesar dessas condições o usuário tem que arcar com o custo do pedágio, que é o de ida e vinda. Contudo só em ter uma rodovia em boas condições de tráfego já é de grande importância. Segundo Kleber Fossati Figueiredo, Paulo Fernando Fleury e Peter Wanker (2010), um das coisas necessárias para o processo de privatização é criar um sistema regulatório eficiente para o transporte rodoviário, que restrinja as práticas operacionais condenáveis, e reduza significativamente o processo de informalidade que se observa no dias de hoje. O Consultor legislativo especialista em transporte, Rodrigo Borges (2005), diz que, nos países desenvolvidos, existem rotas alternativas para quem não quer pagar pedágio, mas isso
  • 40. [ 40 ] não acontece no Brasil. Normalmente, em países de 1º mundo, sempre há uma alternativa não pedagiada, tem várias estradas pedagiadas com todo conforto, acesso, porém, o estado mantém alguma rota alternativa onde talvez não tenha todos os benefícios da pedagiada, mas com condições razoáveis. No Brasil, é difícil fazer essa avaliação porque grande parte das estradas que não estão concessionadas, o estado é muito ruim segundo Adriana Magalhães (2005). Segundo Maurício Lima (1999), a privatização das rodovias tem duas vantagens. A primeira: o governo pode transferir verbas para outras atividades. A segunda: as rodovias melhoraram porque a iniciativa privada, para justificar os lucros que tem no negócio, precisa conservar as pistas em um padrão mais elevado do que o seguido anteriormente. Acaba custando mais caro para os motoristas porque há mais postos de pedágio espalhados pelas rodovias, mas segundo os estudiosos do assunto esse sistema mais justo. Quem usa as estradas paga por sua conservação. Falta agora parar de cobrar os impostos que eram usados na conservação das rodovias, mas isso as autoridades não fazem. PROCESSO DE MELHORIA NAS RODOVIAS: EXEMPLOS MUNDIAIS Com o programa de concessão de rodovias federais, foram repassadas à iniciativa privada a Via Dutra, a ponte Rio-Niterói, a BR-040, a BR-116 e a BR-290. Um exemplo de parceria com o setor privado foi a construção da ponte internacional entre São Borja (RS) e Santo Tomé, na Argentina, com 1400 metros de extensão, iniciativa conjunta dos governos brasileiro e argentino, inaugurada em dezembro de 1997, constituindo-se numa nova opção de ligação no âmbito do Mercosul. O corredor rodoviário entre Minas Gerais e Rio Grande do Sul é a maior obra de duplicação rodoviária em execução no mundo, o que compõe o principal eixo de ligação entre o Norte e o Sul do Brasil, abrangendo até mesmo o acesso aos países do Mercosul. Essa obra de conexão regional é estratégica e envolve a duplicação da rodovia Fernão Dias, ligando Belo Horizonte a São Paulo, com 564 km de extensão. O segundo trecho, que corresponde à rodovia Régis Bittencourt, à BR-101 e à BR-376, liga São Paulo-Curitiba-Florianópolis a Ósorio, situado no Rio Grande do Sul, com 350 km de extensão. Uma autoestrada também conhecida como autopista e acesso controlado ou via expressa, é uma rodovia destinada apenas ao tráfego motorizado de alta velocidade, planejada
  • 41. [ 41 ] com pelo menos duas vias em cada direção de fluxo, separadas por elementos físicos, com cruzamentos desnivelados e acesso restrito através de trevos rodoviários, sendo o fluxo e a entrada/saída de automóveis totalmente controlados. As autopistas proporcionam um fluxo livre de tráfego, sem semáforos, cruzamentos ou acessos às propriedades. Elas estão livres de quaisquer cruzamentos com outras rodovias, ferrovias ou caminhos de pedestres, os quais são transportados por viadutos e passagens subterrâneas que transpassam a autoestrada. A entrada e a saída para a autoestrada são possibilitadas apenas por trevos e rampas, o que permite mudanças de velocidade entre as vias rodoviárias arteriais e coletoras. Nesse tipo de rodovia, os sentidos de movimento opostos são geralmente (mas não necessariamente) separados por um terrapleno central, tais como uma faixa de relva ou pedras ou por uma barreira de tráfego. O cruzamento das rodovias US-131, M-6 e da Rua 68 em Wyoming, Michigan, Estados Unidos, exemplifica muitas das características principais das autoestradas: impedir o tráfego com estradas separadas, sem cruzamentos no nível do chão e sem acesso direto às propriedades. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Brasil tem buscado novos modelos. Governo federal, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, todos têm projetos de concessão, PPPs. "E todos estão enfrentando desafios de gestão”, comenta Bruno Pereira, presidente do Observatório das Parcerias Público-Privadas (PPP Brasil). Para uma estrada manter a qualidade por toda a concessão, é preciso estabelecer e exigir padrões claros de controle de qualidade e também cuidar da parte financeira, para equilibrar todos os lados: governo, usuários e a concessionária. O presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Moacyr Duarte, diz que o lado financeiro envolve quatro fatores: o custo das obras, o custo rotineiro da operação, o financiamento e o fluxo de veículos. Se engana quem pensa que a empresa quer cobrar o mais caro possível. Em Portugal, na crise europeia, o pedágio caro esvaziou rodovias. “A tarifa não pode ser alta demais. É preciso equilíbrio”, diz Moacyr (2013). As rodovias são o maior símbolo do atual debate sobre a necessidade das privatizações. Basta observar os leilões de rodovias da presidente Dilma Rousseff (PT), os projetos do ex-
  • 42. [ 42 ] governador mineiro Aécio Neves (PSDB) e do governador Eduardo Campos (PSB), todos eles prováveis nomes das eleições presidenciais de 2014. A privatização do trecho Recife-Caruaru da BR-232 será um bom exemplo para que no futuro outras rodovias de grande importância no Estado e no País possa seguir este exemplo, pois não terá cobrança de pedágio. A garantia de não haver pagamento de tarifas pelos motoristas foi dada pelo governo, após o JC (2012) revelar o início do processo de privatização da rodovia, por meio de uma parceria público-privada (PPP). Isso já era para ter acontecido, pois nós usuários já pagamos muitos impostos e esse dinheiro poderia ser investido em infraestrutura das estradas, gerando mais segurança e ganhando mais tempo principalmente com os transportes de cargas que o custo hoje e bem avançado. O faturamento total do contrato, considerando o pagamento de R$ 8,9 milhões por mês pelo governo durante os 23 anos de operação efetiva (a remuneração só começará após os pesados investimentos dos dois primeiros anos de obras), será de R$ 2,456 bilhões a valores atuais. A empresa durante todo este período de 25 anos, ficará responsável por todo o custo de manutenção permanente, além da implantação de ambulâncias 24 horas, telefones ao longo da via, postos de policiamento e outros benefícios, explicou o secretário de Governo, Milton Coelho, também presidente do Comitê Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público- Privadas (CGPE). Após o silêncio do Estado, Milton forneceu detalhes e esclarecimentos sobre o projeto. Parcerias público-privadas sem tarifas, inteiramente bancadas pelo poder público, são previstas na lei. As PPPs (Parcerias Público-Privadas) podem ser nas modalidades de concessão patrocinada (com pedágio, no caso de rodovias, mais dinheiro público) ou então concessão administrativa (100% paga pelo Tesouro). Um tema de grande importância para o estudo, por existir dificuldades nas pesquisas, é importante continuar, pois tem muito estudo para ser acrescentado e desenvolvido. Para dar continuidade as pesquisas no futuro breve seria avaliar se de fato realmente a BR - 232 teria o padrão que nós usuários gostaríamos, esse projeto do Governo de Pernambuco poderá servir de exemplo para outras concessões. REFERÊNCIAS
  • 43. [ 43 ] BRANCO, Adriano Murgel. Com privatização, rodovias se modernizam. Disponível em: <http://www.brasilengenharia.com.br/reportrodovias539.htm>. Acesso em: 01 abr. 2000. BERTAGLIA, Paulo Roberto. Privatizações. In: BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logistica e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento - 2° edição revista e atualizada 2009. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 314-315. DUARTE, Moacyr. BR-232 será privatizada, mas sem pedágio. Disponível em: <http://m.jconline.ne10.uol.com.br/t320/noticia/economia/pernambuco/noticia/2013/10/06/10 0135>. Acesso em: 06 out. 2013. FLEURY, Paulo Fernando. REDUÇÃO DE INVESTIMENTOS E SEUS IMPACTOS SOBRE O TRANSPORTE NO BRASIL. In: FIGEIREDO, Kleber Fossati. LOGÍSTICA E GERECIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS. São Paulo: Atlas, 2003. p. 253- 241. GARAVELLO, Titomarcio. Transporte Rodoviário. Disponível em: <www.infoescola.com/transporte/rodoviario>. Acesso em: 09 nov. 2013. GUIMARÃES, Carlos Alberto Bandeira. Pedágio urbano pode ser solução para metrópoles brasileiras? Disponívelem:<http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/desafiosurbanos/2012/0 1/pedagio-urbano-pode-ser-solucao-para-metropoles-brasileiras>. Acesso em: 10 jan. 2012. LIMA, Mauricio. Governo baixa a tarifa do pedágio, mas estradas terá menos obra. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/250899/p_120.html>. Acesso em: 25 ago. 1999. LOBO, Maria Fernanda Hijjar e Alexandre. Cenário da infraestrutura Rodoviária no Brasil. Disponível em: <http://www.ilos.com.br/web/index.php?option=com_content&view=article&id=1807:artigos -cenario-infraestrutura-rodoviaria-no-brasil&catid=4&Itemid=182&lang=b>. Acesso em: 15 set. 2011. MAGALHÃES, Adriana. Especial Rodovias - Vantagens e desvantagens das estradas administradas pela iniciativa privada - ( 07' 51" ). Disponível em: <http://www2.camara.gov.br/camaranoticias/radio/materias/REPORTAGEM-ESPECIAL>. Acesso em: 09 ago. 2005. REVISTA DE ECONOMIA POLÍTICA. Campinas: Jorge Ernesto Sán Chez Ruiz, 1993.REIS, Joaquim. RODOVIAS POR TODO BRASIL. Disponível em: <http://www.portalntc.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=612>. Acesso em: 03 jun. 2011. SANDES, Giovanni. Estado vai "privatizar" BR-232 no trecho Recife-Caruaru. Disponível em: <http://m.jconline.ne10.uol.com.br/t320/noticia/economia/pernambuco/noticia/2013/10/01/99 438>. Acesso em: 01 out. 2013. SOARES, Nicolau. Lei da mobilidade urbana avança ao incentivar transporte publico e coletivo. Disponível em: <http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/desafiosurbanos/2012/01/lei-da-mobilidade- urbana-avanca-ao-incentivar-transporte-publico-e-coletivo>. Acesso em: 05 jan. 2012.
  • 45. [ 45 ] 4. IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO ADMINISTRATIVO E PRODUTIVO RESUMO Atualmente, a tecnologia é fundamental para o controle, desenvolvimento e crescimento das empresas. Buscando liderança no mercado, as empresas investem em sistemas tecnológicos para possibilitar melhor organização e consolidação de suas informações, com objetivo de aumentar a eficiência, reduzir custos e potencializar a sua competitividade no mercado. Normalmente, as empresas de grande porte, investem em sistemas ERP (Enterprise resource planning) para atender suas necessidades e torná-las competitivas. Porém, estes sistemas representam um custo elevado para implantação e geralmente não estão no orçamento das empresas, tornando inviável a aquisição desta ferramenta para as empresas de pequeno porte. Com base neste cenário, foi desenvolvido um sistema de gerenciamento denominado SIGAP (Sistema de gerenciamento administrativo e produtivo), modelo em uma plataforma de baixo custo como o Access da Microsoft, para atender as necessidades das empresas de pequeno porte sem ter impactos significativos em seus orçamentos. Palavras-chave: Tecnologia, Integração, Software, Sistemas ERP ABSTRACT Nowadays, technology is crucial for the control, development and growth of enterprises . Seeking market leadership, companies invest in technological systems to provide better organization and consolidation of its information, in order to increase efficiency, reduce costs and enhance their competitiveness in the market. Typically, large companies invest in ERP (Enterprise resource planning) systems to meet their needs and make them competitive. However, these systems represent a high cost for deployment and are generally not in the budget of companies, making it impossible to acquire this tool for small businesses . Based on this scenario, a management system, called SIGAP System (administrative and production management system), based on a low cost software to meet the needs of small businesses without having significant impacts on their budgets was developed. Keywords: Technology , Integration , Software , ERP Systems INTRODUÇÃO 1.1. Problematização Observando os acontecimentos do mercado nacional, notamos que algumas organizações chegam a se desestabilizar e até abrir falência por não inovarem tecnologicamente, mostrando fragilidade nas atividades mercadológicas, podendo ser considerada um enigma e com isso não se ter um direcionamento de como alcançar e manter o