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Ano Lectivo 2009/2010

        CET – Curso de Especialização Tecnológica


Métodos Computacionais e Estatísticos


                                        Professor: João Leal
2. Probabilidades



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Distribuição Bernoulli
Distribui
 • Uma distribuição de Bernoulli resulta de um experiência
   aleatória que origina apenas dois resultados possíveis:
   “sucesso” e “fracasso”.
 • Seja X uma v.a. com uma distribuição Bernoulli. Se p
   designa a probabilidade de sucesso e a probabilidade de
   falha é (1-p)=q, a função massa de probabilidade de
   Bernoulli é
                     P ( X  0 )  (1  p )  q e P ( X  1)  p
 ou
                     P ( X  x )  p x (1  p )1 x , x  0, 1
 em que X assume o valor 1 se ocorrer sucesso e o valor 0 se
 ocorrer fracasso. Escreve-se X~Bernoulli(p).
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• Seja X uma v.a. com distribuição Bernoulli e
      probabilidade de sucesso igual a p. A média será
      igual a

        X  E( X )          xP ( X  x )  (0)(1  p)  (1)p  p
                              X

    e a variância

         X  E[( X   X ) 2 ] 
          2
                                             X
                                                   (x   X )2 P ( X  x)

                    (0  p) 2 (1  p)  (1  p) 2 p  p(1  p)

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• Seja X uma v.a. com distribuição Bernoulli e
      probabilidade de sucesso igual a p. A média será
      igual a

        X  E( X )          xP ( X  x )  (0)(1  p)  (1)p  p
                              X

    e a variância

         X  E[( X   X ) 2 ] 
          2
                                             X
                                                   (x   X )2 P ( X  x)

                    (0  p) 2 (1  p)  (1  p) 2 p  p(1  p)

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Sequências de x sucessos em n
     Sequên
             experiências
• O número de sequências com x sucessos em n
  experiências independentes é igual a:
                      n         n!
                     Cx   
                            x!(n  x )!

onde n! = n x (n – 1) x (n – 2) x . . . x 1 e 0! = 1.
          n
• Estas C x sequências são mutualmente exclusivas dado
    que nenhuma das duas pode ocorrer ao mesmo tempo.

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Distribuição Binomial
   Distribui
• Suponha que uma experiência aleatória pode resultar em
  dois resultados mutualmente exclusivos e colectivamente
  exaustivos, ou seja, em sucesso e fracasso. Represente-se
  por p a probabilidade de sucesso em cada ensaio. Se a
  experiência aleatória for repetida n vezes, a distribuição do
  número de sucessos “x” é chamada de distribuição binomial.

• A função massa de probabilidade para uma v.a. binomial X =
  x (sendo x = número de sucessos em n experiências
  independentes):
                     P ( X  x )  C x p x (1  p ) ( n  x )
                                     n


para x = 0, 1, 2 . . . , n. Escreve-se                         .
                                                        X ~ B (n , p )
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Distribuição Binomial
Distribui

 • Seja X o número de sucessos de n experiências
   independentes, cada uma com probabilidade de sucesso
   p. Então, X segue uma distribuição binomial com média,

                               X  E ( X )  np
 • e variância,
                       X  E [( X   X ) 2 ]  np (1  p )
                        2




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Distribuição Hipergeométrica
Distribui
• Suponha que uma amostra aleatória de n objectos é
  escolhida de um grupo de N, S dos quais são sucessos. A
  distribuição de número de X sucessos na amostra é
  chamada de distribuição hipergeométrica. A sua função
  massa de probabilidade é
                                       S!              (N  S)!
                                              
                       Cx Cnx
                        S N S
                                    x!(S  x)! (n  x)!(N  S  n  x)!
      P ( x)                     
                          N
                         Cn                        N!
                                                n!(N  n)!
• onde x pode tomar qualquer valor inteiro do maior de 0 e [n-
  (N-S)] ao menor de n e S.
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Distribuição de Poisson
Distribui
  Assuma que um intervalo é dividido num grande número de
  subintervalos tal que a probabilidade da ocorrência de um evento
  em cada subintervalo é muito pequena. Uma aplicação comum da
  distribuição Poisson é fornecer a probabilidade de um certo
  número de eventos ocorrerem num dado período tempo.

  As hipóteses de uma distribuição de Poisson são:
 A probabilidade da ocorrência de um evento é constante para
  todos os subintervalos;
 Não pode haver mais do que uma ocorrência em cada
  subintervalo;
 As ocorrências são independentes; ou seja, o número de
  ocorrências em intervalos sem sobreposição são independentes.

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• Diz-se que a v.a. X segue uma distribuição de Poisson, X
  ~ P(), se tem função massa de probabilidade:
                                  e   x
                     P ( X  x)           , para x  0, 1,2,...
                                     x!
onde
       • P(x) é a probabilidade de x sucessos num dado
         período de tempo ou espaço, dado 
       •  é a taxa média de sucessos por unidade de tempo ou
       espaço;  > 0
       • e = 2.71828 (base do logaritmo natural)
• A média e a variância da distribuição de Poisson são:
               x  E ( X )   and  x  E[( X   ) 2 ]  
                                      2


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Aproximacão da distribui
               distribuição Binomial
à de Poisson
• Seja x o número de sucessos resultante de n experiências
  independentes, cada uma com probabilidade de sucesso p. A
  distribuição do número de sucessos X é binomial com média np.

• Se n é grande (n≥20) e p pequeno (p0.1), esta distribuição
  pode ser aproximada pela distribuição de Poisson com  = np. A
  função massa de probabilidade da distribuição de aproximação é
  então:

                              e  np (np) x
                      P (x)                , para x  0, 1,2,...
                                    x!
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Distribuição Normal
Distribui




                                                        x
        • Suas média, mediana e moda são iguais.

       • Tem forma de sino e é simétrica em torno da média.

        • A área total sob a curva é de 100%.
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Ponto de inflexão                                    Ponto de inflexão




                                                                         x
  • À medida que a curva se afasta da média, aproxima-se
  cada vez mais do eixo x, mas nunca o toca.

  • Os pontos em que a curvatura muda são chamados pontos
  de inflexão. O gráfico curva-se para baixo entre os pontos
  de inflexão e, para cima, à esquerda e à direita deles.

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Curvas com médias diferentes e o mesmo desvio padrão




     10 11         12 13 14      15 16 17 18 19           20
Curvas com médias diferentes e desvios padrão diferentes




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Curvas com médias diferentes e desvios padrão diferentes




9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22




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Cerca de 68% da área está a um
                                                              desvio padrão da média.


                                   68%




                    Cerca de 96% da área está a
                        dois desvios padrão.

                   Cerca de 99,7% da área está a três desvios
                               padrão da média.

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O Teorema do Limite Central
   Se uma amostra de qualquer tamanho for tirada de uma
   população com distribuição normal, média =      e desvio
   padrão =



                                                              x
 a distribuição das médias da amostra de tamanho n será normal,
 com média

 e desvio padrão



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Probabilidades - parte 4 (ISMT)

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Probabilidades - parte 4 (ISMT)

  • 1. Ano Lectivo 2009/2010 CET – Curso de Especialização Tecnológica Métodos Computacionais e Estatísticos Professor: João Leal
  • 2. 2. Probabilidades www.joaoleal.net Professor: João José Leal 2
  • 3. Distribuição Bernoulli Distribui • Uma distribuição de Bernoulli resulta de um experiência aleatória que origina apenas dois resultados possíveis: “sucesso” e “fracasso”. • Seja X uma v.a. com uma distribuição Bernoulli. Se p designa a probabilidade de sucesso e a probabilidade de falha é (1-p)=q, a função massa de probabilidade de Bernoulli é P ( X  0 )  (1  p )  q e P ( X  1)  p ou P ( X  x )  p x (1  p )1 x , x  0, 1 em que X assume o valor 1 se ocorrer sucesso e o valor 0 se ocorrer fracasso. Escreve-se X~Bernoulli(p). www.joaoleal.net Professor: João José Leal 3
  • 4. • Seja X uma v.a. com distribuição Bernoulli e probabilidade de sucesso igual a p. A média será igual a  X  E( X )   xP ( X  x )  (0)(1  p)  (1)p  p X e a variância  X  E[( X   X ) 2 ]  2  X (x   X )2 P ( X  x)  (0  p) 2 (1  p)  (1  p) 2 p  p(1  p) www.joaoleal.net Professor: João José Leal 4
  • 5. • Seja X uma v.a. com distribuição Bernoulli e probabilidade de sucesso igual a p. A média será igual a  X  E( X )   xP ( X  x )  (0)(1  p)  (1)p  p X e a variância  X  E[( X   X ) 2 ]  2  X (x   X )2 P ( X  x)  (0  p) 2 (1  p)  (1  p) 2 p  p(1  p) www.joaoleal.net Professor: João José Leal 5
  • 6. Sequências de x sucessos em n Sequên experiências • O número de sequências com x sucessos em n experiências independentes é igual a: n n! Cx  x!(n  x )! onde n! = n x (n – 1) x (n – 2) x . . . x 1 e 0! = 1. n • Estas C x sequências são mutualmente exclusivas dado que nenhuma das duas pode ocorrer ao mesmo tempo. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 6
  • 7. Distribuição Binomial Distribui • Suponha que uma experiência aleatória pode resultar em dois resultados mutualmente exclusivos e colectivamente exaustivos, ou seja, em sucesso e fracasso. Represente-se por p a probabilidade de sucesso em cada ensaio. Se a experiência aleatória for repetida n vezes, a distribuição do número de sucessos “x” é chamada de distribuição binomial. • A função massa de probabilidade para uma v.a. binomial X = x (sendo x = número de sucessos em n experiências independentes): P ( X  x )  C x p x (1  p ) ( n  x ) n para x = 0, 1, 2 . . . , n. Escreve-se . X ~ B (n , p ) www.joaoleal.net Professor: João José Leal 7
  • 8. Distribuição Binomial Distribui • Seja X o número de sucessos de n experiências independentes, cada uma com probabilidade de sucesso p. Então, X segue uma distribuição binomial com média,  X  E ( X )  np • e variância,  X  E [( X   X ) 2 ]  np (1  p ) 2 www.joaoleal.net Professor: João José Leal 8
  • 9. Distribuição Hipergeométrica Distribui • Suponha que uma amostra aleatória de n objectos é escolhida de um grupo de N, S dos quais são sucessos. A distribuição de número de X sucessos na amostra é chamada de distribuição hipergeométrica. A sua função massa de probabilidade é S! (N  S)!  Cx Cnx S N S x!(S  x)! (n  x)!(N  S  n  x)! P ( x)   N Cn N! n!(N  n)! • onde x pode tomar qualquer valor inteiro do maior de 0 e [n- (N-S)] ao menor de n e S. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 9
  • 10. Distribuição de Poisson Distribui Assuma que um intervalo é dividido num grande número de subintervalos tal que a probabilidade da ocorrência de um evento em cada subintervalo é muito pequena. Uma aplicação comum da distribuição Poisson é fornecer a probabilidade de um certo número de eventos ocorrerem num dado período tempo. As hipóteses de uma distribuição de Poisson são:  A probabilidade da ocorrência de um evento é constante para todos os subintervalos;  Não pode haver mais do que uma ocorrência em cada subintervalo;  As ocorrências são independentes; ou seja, o número de ocorrências em intervalos sem sobreposição são independentes. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 10
  • 11. • Diz-se que a v.a. X segue uma distribuição de Poisson, X ~ P(), se tem função massa de probabilidade: e   x P ( X  x)  , para x  0, 1,2,... x! onde • P(x) é a probabilidade de x sucessos num dado período de tempo ou espaço, dado  •  é a taxa média de sucessos por unidade de tempo ou espaço;  > 0 • e = 2.71828 (base do logaritmo natural) • A média e a variância da distribuição de Poisson são:  x  E ( X )   and  x  E[( X   ) 2 ]   2 www.joaoleal.net Professor: João José Leal 11
  • 12. Aproximacão da distribui distribuição Binomial à de Poisson • Seja x o número de sucessos resultante de n experiências independentes, cada uma com probabilidade de sucesso p. A distribuição do número de sucessos X é binomial com média np. • Se n é grande (n≥20) e p pequeno (p0.1), esta distribuição pode ser aproximada pela distribuição de Poisson com  = np. A função massa de probabilidade da distribuição de aproximação é então: e  np (np) x P (x)  , para x  0, 1,2,... x! www.joaoleal.net Professor: João José Leal 12
  • 13. Distribuição Normal Distribui x • Suas média, mediana e moda são iguais. • Tem forma de sino e é simétrica em torno da média. • A área total sob a curva é de 100%. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 13
  • 14. Ponto de inflexão Ponto de inflexão x • À medida que a curva se afasta da média, aproxima-se cada vez mais do eixo x, mas nunca o toca. • Os pontos em que a curvatura muda são chamados pontos de inflexão. O gráfico curva-se para baixo entre os pontos de inflexão e, para cima, à esquerda e à direita deles. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 14
  • 15. Curvas com médias diferentes e o mesmo desvio padrão 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Curvas com médias diferentes e desvios padrão diferentes www.joaoleal.net Professor: João José Leal 15
  • 16. Curvas com médias diferentes e desvios padrão diferentes 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 www.joaoleal.net Professor: João José Leal 16
  • 17. Cerca de 68% da área está a um desvio padrão da média. 68% Cerca de 96% da área está a dois desvios padrão. Cerca de 99,7% da área está a três desvios padrão da média. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 17
  • 18. O Teorema do Limite Central Se uma amostra de qualquer tamanho for tirada de uma população com distribuição normal, média = e desvio padrão = x a distribuição das médias da amostra de tamanho n será normal, com média e desvio padrão www.joaoleal.net Professor: João José Leal 18
  • 19. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 19
  • 20. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 20
  • 21. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 21
  • 22. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 22
  • 23. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 23
  • 24. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 24
  • 25. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 25
  • 26.
  • 27. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 27
  • 28. www.joaoleal.net Professor: João José Leal 28