1. Lengalengas
A casa do João
Aqui está a casa que fez o João.
Aqui está o saco do grão e feijão,
Que estava na casa que fez o João.
Aqui está o rato,
Que furou o saco de grão e feijão,
Que estava na casa que fez o João.
Aqui está o gato,
Que comeu o rato,
Que furou o saco de grão e feijão,
Que estava na casa que fez o João.
Aqui está o cão,
Que mordeu o gato,
Que comeu o rato,
Que furou o saco de grão e feijão,
Que estava na casa que fez o João
Sarabico bico bico
Sarabico bico bico,
Quem te pôs tamanho bico?
Foi a chocalheira, que come ovos e manteiga.
Os cavalinhos a correr,
Os meninos a aprender,
Qual será o mais bonito que se há-de esconder?
2. O que está?
O que está na varanda?
Uma fita de ganga.
O que está na janela?
Uma fita amarela.
O que está no poço?
Uma casca de tremoço.
O que está na pia?
Uma casca de melancia.
O que está na chaminé?
Um gato a coçar o pé.
O que está na rua?
Uma espada nua.
O que está atrás da porta?
Uma velha morta.
O que está no ninho?
Um passarinho.
Dá-lhe bolachas e deixa-o quentinho!
O tempo
O tempo perguntou ao tempo,
- Quanto tempo o tempo tem?
O tempo respondeu ao tempo,
Que não tem tempo para dizer,
Que o tempo do tempo,
É o tempo que o tempo tem.
3. Tenho um cãozinho
Tenho um cãozinho,
Chamado totó,
Que me varre a casa,
E me limpa o pó.
Ele também gosta de lamber a mão,
Á noite ao deitar,
Faz sempre ão, ão.
A água
– Que é da água?
– As patas a beberam.
– Que é das patas?
– Estão a pôr os ovos.
– Que é dos ovos?
– Os gatos os comeram.
– Que é dos gatos?
– Estão com as velhas.
– Que é das velhas?
– Estão no mato.
– Que é do mato?
– O lume o acendeu.
– Que é do lume?
– A água o apagou.
4. A ovelha
A comer no campo,
Está uma ovelha.
Gosta de ervinha
E coça a orelha.
Anda devagar,
Também faz mé, mé.
E quando está zangada,
Dá-nos um pontapé!
Sola do sapato
Sola, sapato.
Rei, rainha.
Foi ao mar
Buscar sardinha
Para a mulher do juiz
Que está presa pelo nariz.
Sala a pulga, na balança
Que vai ter até à França,
Os cavalos a correr,
As meninas a aprender,
Qual será a mais bonita que se vai esconder?
5. Gato Maltês
Era uma vez,
Um gato maltês,
Tocava piano e falava Francês.
A dona de casa,
Chamava-se Inês,
E o número da porta,
Era o trinta e três.
Era muito bonito,
E não era mau,
Também cantava
Miau, miau, miau.
O Cuco
Era uma vez um cuco
Que não gostava de couves
Mandou-se chamar o pau
Para vir bater no cuco
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’
Mandou-se chamar o fogo
Para vir queimar o pau
O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’
Mandou-se chamar a água
Para vir apagar o fogo
6. A água não quis apagar o fogo
O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’
Mandou-se chamar o boi
Para vir beber a água
O boi não quis beber a água
A água não quis apagar o fogo
O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’
Mandou-se chamar o homem
Para vir ralhar com o boi
O homem não quis ralhar com o boi
O boi não quis beber a água
A água não quis apagar o fogo
O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’
Mandou-se chamar o policia
Para vir prender o homem
O policia não quis prender o homem
O homem não quis ralhar com o boi
O boi não quis beber a água
A água não quis apagar o fogo
7. O fogo não quis queimar o pau
O pau não quis bater no cuco
O cuco não quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves não hei-de comer’
Mandou-se chamar a morte
Para vir matar o polícia
A morte já quis matar o policia
O policia já quis prender o homem
O homem já quis ralhar com o boi
O boi já quis beber a água
A água já quis apagar o fogo
O fogo já quis queimar o pau
O pau já quis bater no cuco
O cuco já quis comer as couves
E ele sempre a dizer ‘couves já é de eu comer’
Curso técnico de Apoio à Infância
Edite Joana Simões Andorinha
11ºH Nº10 2012/2013