Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
mini projeto circo
1. Material complementar
Miniprojeto
A neve
(Continuação das páginas 4 e 5 da revista Educadores de Infância N.°87 do mês de janeiro de 2013).
Poderá fotocopiar a escala de
estimação para avaliar o projeto,a sua
tarefa e a do seu grupo.
OBJETIVOS DIDÁTICOS QUE SE
TRABALHAM NO PROJETO
7 Reconhecer e diferenciar a paisagem
de inverno.
7 Nomear a roupa de inverno.
7 Descrever, com a ajuda de imagens,
as características do clima e da
paisagem de inverno (o solo, as árvores,
as ruas…).
7 Conseguir uma maior autonomia em
ações relacionadas com o vestir (vestir
o casaco, pôr o gorro e calçar as luvas).
7 Desenvolver hábitos de cuidado e
proteção do nosso corpo na época
do inverno.
7 Conhecer os costumes de alguns
animais que vivem em zonas de gelo e
de neve.
7 Conhecer quais os aparelhos que
usamos para nos aquecermos
(aquecedores a eletricidade,
a óleo, a gás, aparelhos de ar
condicionado, lareiras…).
7 Diferenciar objetos frios,
quentes, gelados.
7 Reconhecer o inverno
como estação do ano (data
de começo e data de final).
7 Descobrir algumas
propriedades da água:
cheiro, cor, sabor.
7 Fazer experiências com
os estados da água: sólido,
líquido e gasoso.
7 Desenvolver
comportamentos
positivos que
favoreçam o
cuidado a ter com o
ambiente.
7 Conversar sobre
as experiências
que se viveram num
dia de neve, esquiando, brincando,
“lançando bolas”.
7 Conhecer alguns perigos que o
gelo e a neve podem apresentar
(acidentes de automóvel, quedas de
pessoas…) e como se podem prevenir
(o uso de correntes, etc.). Partiremos,
naturalmente, das três áreas básicas do
currículo do Pré-escolar
7 Conhecimento de si mesmo e
autonomia pessoal.
7 Conhecimento do meio.
7 Linguagens: comunicação e
representação. E das competências
básicas:
7 Competência para aprender a
aprender.
7 Autonomia e iniciativa pessoal.
7 Competência em comunicação
linguística.
7 Competência no conhecimento e
na interação com o mundo físico.
METODOLOGIA
O presente miniprojeto está pensado
para que as crianças conheçam um dos
fenómenos meteorológicos mais belos, a
neve, e os estados da água e o seu
ciclo.
Propomos uma metodologia
ativa e participativa em que se devem
combinar atividades com o fim de
criar um ambiente lúdico que facilite e
estimule a aprendizagem e favoreça o
intercâmbio entre o grupo, e o respeito.
Em todas elas deve estar presente a neve
vista de uma perspetiva atraente e
inovadora, tanto para as crianças
como para os próprios educadores.
O inverno será o eixo do processo
educativo e criativo das crianças, e
devemos facilitar o intercâmbio de
informação, opiniões, expetativas e
interesses.
Quando trabalhamos por projetos nesta
etapa estamos a globalizar, que é um dos
fundamentos mais básicos na Educação
Pré-escolar.
Podemos trabalhar todas as áreas
curriculares enquanto os alunos
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Material complementar. Educadores de Infância N.º 87• Janeiro 2013
2. Material complementar
estiverem interessados em toda a
novidade que aparece, com as
descobertas que surgem. Encontram-
-se tão envolvidos que não se dão
conta de tudo o que estão a
interiorizar, da quantidade de ideias e
conceitos que estão a assimilar e da
construção tão importante que estão
a fazer da sua aprendizagem. Tanto a
aprendizagem cooperativa como o
respeito e as relações sociais e de
convivência se fomentam utilizando
esta metodologia, pois as próprias
crianças aprendem a organizar o
trabalho, as próprias iniciativas e as
próprias responsabilidades.
7 Os espaços da sala e as equipas
de trabalho com as suas
responsabilidades. Os espaços da sala
devem ser cómodos e estar decorados
com as produções das próprias
crianças para que os sintam seus.
Deve existir um espaço grande
destinado à assembleia, à análise do
desenvolvimento do projeto, com
uma corticite ou um quadro
interativo que permita
esclarecimentos gráficos.
A biblioteca pode transformar-se
num grande expositor no qual se
mostrem trabalhos relacionados com
o tema e se recolham livros ou
folhetos informativos. As equipas de
trabalho devem ser constituídas por 5
ou 6 crianças de maneira a que
fiquem compensadas segundo os
níveis de aprendizagem e ir mudando
cada semana (se o projeto se alongar
pode-se esperar alguns dias mais) e as
suas responsabilidades de grupo
também devem ir rodando.
7 Os tempos. O horário do
dia com as suas rotinas segundo as
diretrizes do projeto. Devemos partir
das rotinas gerais que as crianças
vivem em cada jornada e destinar
uma parte do dia para o trabalho de
todo o grupo (canções, eleição e
tarefas do responsável do dia,
atividades matemáticas, atividades de
linguagem oral…) e o resto para
trabalho em equipa (atividades
individuais e coletivas).
A organização flexível do tempo
permitirá realizar
atividades fora da sala relacionadas
com a música, os audiovisuais, as
novas tecnologias e as visitas na sala de
pessoas alheias ao infantário.
MATERIAIS E RECURSOS UTILIZADOS
Contos
7 Pedrito Coelho- Uma história de
inverno de Beatrix Potter.Civilização
Editora
7 Stella, rainha da neve de Marie
Louise Gay. Livros Horizonte.
7 O boneco de neve de António
Torrado
EXCURSÕES PROGRAMADAS
Visitamos a neve na serra
Avaliação do projeto
Para avaliar podemos ter em conta:
7 Registo das observações que vamos realizando das crianças
durante o desenvolvimento do projeto valorizando os seus processos e
avanços.
7 Registo de incidências diárias, necessário para ajustar as medidas
curriculares pertinentes.
7 Grau de participação das crianças no projeto; se expressaram com
iniciativa as suas ideias e as suas opiniões nas conversações e diálogos sobre os
conteúdos tratados.
7 Análise das fichas e produções das crianças.
7 Nível de compreensão do vocabulário temático.
7 Grau de motivação e atividade durante o desenvolvimento do projeto.
7 Fotografias e instrumentos como uma escala de estimação.
7 Opcional: reflexões sobre o trabalho diário: “O nosso diário de inverno”
recolherá todos os dados de que necessitamos para levar a cabo as nossas
investigações dia-a-dia, as nossas curiosidades, o interesse pela estação do
inverno e pela neve.
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Material complementar. Educadores de Infância N.º 87• Janeiro 2013
3. Material complementar
Montagem da casinha
7 A casinha apresentada carece de estrutura própria.
Utilizou-se um muro como apoio. Se possível,
recomendamos uma estrutura em ferro, embora o
preço seja mais elevado.
7 Primeiro há que nivelar o terreno no caso deste
ser de terra.
7 Para que a construção seja mais firme, podem-se
enterrar (cerca de 50 cm de profundidade) arames
galvanizados. Sobre esses arames enfiam-se, de forma
vertical, cada uma das fileiras de garrafas que estão
terminadas.
7 Tendo em conta que esta casinha não tem
estrutura própria, é conveniente que no ângulo
oposto à esquina da parede de tijolos vá um
poste enterrado. Por sua vez, sobre a parede de tijolos,
podem colocar-se suportes a diferentes alturas e
segurar a eles a parede de garrafas.
7 Começa-se a enfiar na vertical cada
uma das fileiras formadas com garrafas. Tenham em
conta que uma fileira se deve apoiar de forma
deslocada sobre a outra, de modo a que as garrafas vão
ficando encastradas entre si.
7 Armação do poste circular: pega-se, por exemplo,
em 11 garrafinhas dependendo da grossura do poste, e
perfura-se-lhes o gargalo, onde se enrosca a tampa.
Enfiar com arame mole e montar espécies de
volados com as garrafas que se irão colocando até
cobrir o poste.
Casinha de garrafas
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(Continuação da página 13 da revista Educadores de Infância N.°87 do mês de janeiro de 2013).
Material complementar. Educadores de Infância N.º 87• Janeiro 2013
4. Material complementar
Montagem do teto
7 Tira-se a medida do teto. Cortam-se tiras de
arame extraduro galvanizado e faz-se-lhe um rolo na
extremidade.
7 Pega-se em grupos de garrafas iguais e com tampa.
Retira-se o fundo a todas as garrafas salvo a duas delas.
Uma fica inteira, pois irá num extremo, e a outra só se
retira o gargalo para que, no outro extremo, sirva de
tampão. Ambas levam uma perfuração na base.
7 Também se deve perfurar o centro das tampinhas de
cada garrafa.
7 Enfiam-se começando pela que não tem gargalo.
Depois, pela tampa, metem-se as outras e termina-se com
a que está inteira, finalizando com um gancho na
extremidade do arame.
7 Uma vez terminadas todas as fileiras necessárias
entrecruza-se um arame que una todas as fileiras
formando um painel. Esta forma de armar o teto também
é possível usar para fazer as paredes em caso de contar
com uma estrutura de ferro, tornando mais simples a
tarefa e requerendo menos quantidade de embalagens.
7 O teto segura-se pelas fileiras de arame
atravessado, ajudado por ganchos presos à parede.
7 Por sua vez, é necessário atravessar canos (por exemplo,
de luz) para ajudar a suster o teto.
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Material complementar. Educadores de Infância N.º 87• Janeiro 2013
5. Material complementar
7 Perfurar as tampinhas.
7 Tirar a medida da altura da porta e
cortar várias porções de fio encerado.
7 Enfiar as tampinhas intercalando cores.
7 Tirar a medida da largura da porta e
acrescentar 50 cm para que a cortina possa
cobri-la. Cortar um arame extra duro e
pendurar as tiras de tampinhas. Por último,
prender à casinha.
Tapete de tampinhas
Flores de garrafas
7 Duas coroas de sete garrafas iguais
cada uma, com tampas perfuradas pelo
gargalo e atadas com arame. Colocar
um tampão no centro para esconder a
união e dar uma melhor terminação.
Cortina de tampinhas
Primeira parte
7 Perfurar as tampinhas.
7 Com arame mole, enfiar as
tampinhas, intercalando cores e
formando distintas fileiras.
Segunda parte
7 Uma vez terminadas as fileiras,
intercalar, no sentido oposto, outro
tramo de arame para as unir entre si.
Atividades para fazer com as crianças
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6. Atividades fotocopiáveis
Pinta a teu gosto o personagem
que Ulisses entrevistou. Quem é?
Ulisses e as feiticeiras
Entrevistas a personagens
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(Continuação das páginas 24 e 25 da revista Educadores de Infância Nº 87 do mês de janeiro de 2013).
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