O documento discute os desafios da educação no Brasil e como a tecnologia pode ajudar. Apresenta conceitos de educação corporativa bem-sucedida e tendências educacionais, como aprendizagem colaborativa e ao longo da vida. Argumenta que os sistemas educacionais brasileiros precisam incorporar práticas de sucesso de outros países para melhorar a qualidade do ensino.
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Conhecimento
1. Fonte: Pesquisa da Universidade da Carolina do Norte (1998)
Educação Corporativa & Tecnologia
Marisa Eboli
FEA/ USP
II Fórum Inteligência Corporativa
Rio de Janeiro, RJ
13 de Março de 2009
2. Tópicos
– Educação no Brasil: os desafios permanecem
– Educação Corporativa: relembrando conceitos e princípios de sucesso
– Melhores práticas de Conectividade e Disponibilidade
– Tendências, desafios, mitos e verdades
3. Educação na Sociedade do Conhecimento
A nova sociedade tem novos requerimentos para a educação:
formar o cidadão capaz de produzir, consumire
participar da vida social, o que não pode mais ser feito
apenas durante uma etapa da vida.
(Paulo Renato Souza, 2005)
4. Educação em um mundo global
Desenvolver em todas as pessoas a
capacidade de aprender.
5. VEJA
Edição 2072
6 de agosto de 2008
Entrevista: Andreas Schleicher
Medir para avançar rápido
O físico alemão que comanda os rankingsde educação
da OCDE diz que o Brasil precisa copiar práticas que dão
certo em outrospaíses para deixar de vez o grupo dos piores
Nenhum indicador sobre a qualidade de ensino tem tanto peso e
repercussão quanto o Pisa, sigla em inglês para programa
internacional de aferição de estudantes, que está
sob os cuidados do físico alemão Andreas Schleicher, 44 anos. Há
oito, ele é o responsável pela aplicação da prova, uma iniciativada
OCDE (organizaçãoque reúne as trinta nações mais desenvolvidas do
mundo). Na comparação com 57 países, o Brasil sempre aparece
entre os últimos colocados em todas as disciplinas. Situação que
Schleicher conhece não apenas por estatísticas mas por suas viagens
ao Brasil. Desde que assumiu o cargo, ele já visitou escolas em mais
de 100 países.
6. Reclamações dos professores:
– Impertinentes
– Arrogantes
– Impacientes
– Imediatistas
– Sem capacidade de atenção e concentração
Fonte: Pesquisa da Universidade da Carolina do Norte (1998)
NINTENDO Generation
7. • Têm habilidade para enfrentar estratégias em mudança
• Têm destreza para aprender dentro de ambiente muito competitivo
• Têm reações rápidas e sabem tomar decisões rápidas
• Conseguem antecipar as estratégias dos inimigos
• Lidam com uma complexidade e multiplicidade de variáveis simultaneamente
• Sentem-se à vontade com tecnologia e têm a expectativa que ela avance cada vez mais
• Aprendem em ambientes de ritmo acelerado e impulsionados pela tecnologia
NINTENDO Generation
Porém com atributos como:
8. VEJA
Edição 2072
6 de agosto de 2008
Comportamento
Tudo ao mesmo tempo - e agora
Pelo computadore pelo celular, as crianças conversam
com vários amigos, jogam videogame e ainda discutem
com os pais. Agora você pelo menos sabe o nome disso:
seu filho é multitarefas.
LIGADA, SEMPRE
Beatriz, 10 anos, muitas atividades simultâneas e boas notas
na escola: "Tenho de ficar atenta a tudo"
Otavio Dias de Oliveira
LIMITE NA REDE
Eric, 10 anos, horário para brincar e para se
conectar: sem internet, mistura livro, lição e TV
Oscar Cabral
FERAS DO TECLADO
Atenção dividida: Giovanna, 9 anos, que digita com todos os
dedos (inclusive polegares), e os irmãos Guilherme, 11, e
Heloísa, 8, conversam enquanto jogam e acham
normalíssimo
Fotos Oscar Cabral e Lailson Santos
9. Educação e tecnologia precisam se encontrar no Brasil
quarta-feira, 11 de março de 2009
Já há algum tempo, o Brasil é um dos países onde as pessoas permanecem mais
tempo conectadas à rede mundial de computadores. No entanto, quando o
assunto é o uso da internet para auxiliar o processo de ensino, o País
ainda tem um longo caminho a percorrer. É o que mostra o livro "A
Geração Interativa na Ibero-América: crianças e adolescentes diante das
telas", um estudo realizado com mais de 25 mil estudantes com idade
entre 6 e 18 de escolas públicas e privadas da Argentina, Brasil, Chile,
Colômbia, México, Peru e Venezuela e que traz informações sobre o uso de diferentes
tecnologias por parte desse público.
De acordo com a pesquisa, no Brasil, quase metade dos estudantes afirmam
que nenhum professor utiliza a internet para explicar a matéria dada ou
estimula o uso da rede. O dado mostra o descompasso entre a velocidade de
penetração da tecnologia no dia-a-dia dessas crianças e adolescentes (segundo a
pesquisa quase 70% dos estudantes têm computador em casa e navegam mais de
duas horas por dia) e a capacidade das instituições de ensino em incorporar esses
recursos para melhorar e tornar mais interessante para esses jovens o processo de
aprendizado.