3. • Local: Bacia Hidrográfica de Jacarepaguá (Sudoeste do Município do Rio de Janeiro).
• Bairros: Região Administrativa de Jacarepaguá (Jacarepaguá, Anil, Gardênia Azul,
Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Pechincha, Taquara, Praça Seca e
Tanque) e bairros da Região Administrativa da Barra da Tijuca (Joá, Barra da
Tijuca, Itanhangá, Camorim, Vargem Grande, Vargem Pequena, Recreio e
Grumari).
• O Sistema apresenta um espelho d’água de 9,3km².
• Extensão de aproximadamente 13 km.
• É composto pelo Canal da Joatinga e pelas lagoas de Jacarepaguá, Camorim, Tijuca e
Marapendi.
• Em 2000, a bacia abrigava uma população estimada em cerca de 650 mil de habitantes. A
recuperação da área beneficiará em 2016 mais de 1.000.000 hab. Diretamente.
5. A bacia hidrográfica do sistema lagunar de
Jacarepaguá vem sendo ocupada há várias
décadas de forma desordenada. Apesar de
apresentar uma grande área montanhosa
coberta por florestas, esta bacia possui áreas
majoritariamente urbanas, de grande
densidade populacional e industrial, o que faz
com que este ambiente esteja sujeito ao
lançamento de esgoto doméstico e ao despejo
de resíduos sólidos, tanto de condomínios de
luxo e de classe média, como de favelas
próximas às suas margens.
Os esgotos lançados direta ou indiretamente
nos lagos são uma fonte considerável de
Fósforo e Nitrogênio que são os maiores
responsáveis pelo aumento da produção de
algas (cianofíceas ou cianobactérias).
SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA LAGUNAR:
POLUIÇÃO
6. Tais substâncias, em associação com outras
servem de nutrientes do fitoplâncton (as
"algas" microscópicas que vivem na água),
que podem se reproduzir em grandes
quantidades, tornando a água esverdeada ou
acastanhada.
Matéria Aumento
Se houver muita matéria orgânica, o DBO Orgânica
(nutrientes) do DBO
desta água também aumenta e dessa forma,
as bactérias se multiplicarão em demasia e
disputarão entre si todo o oxigênio disponível.
Quando estas “algas” - e o zooplâncton que
delas se alimenta - começam a morrer, a sua
decomposição pode tornar aquela massa de Morte da biota aquática Proliferação de
água pobre em oxigênio, incapazes de e outros animais que cionobactérias e
desta se alimentam macrófitas
sustentar a vida aeróbia, provocando a morte
de peixes e outros animais e a formação de
gases tóxicos ou de cheiro desagradável.
Disputa por
oxigênio e
Sendo assim, as lagoas da Tijuca, Camorim e diminuição
Jacarepaguá apresentam um estado de grave do mesmo
degradação ambiental de seu ecossistema,
que favorece o processo de assoreamento e
eutrofização, com o aumento da vegetação
flutuante, floração de algas e eventual
mortandade de peixes.
7.
8. A implantação de obras de dragagem para
desassoreamento das lagunas da Tijuca, Camorim, SITUAÇÃO ATUAL: EUTROFIZAÇÃO
Jacarepaguá e Marapendi e canal da Joatinga significa
a revitalização do sistema lagunar pela renovação mais
intensa e rápida de suas águas, com conseqüente
eliminação de material sedimentado proveniente do
esgoto sanitário acumulado durante décadas. Isto
favorecerá não apenas a população que reside
próxima às lagunas, como também beneficiará todas
as pessoas que indiretamente transitam por esta
região, além da fauna e flora local. Trazendo vida à
reserva existente.
SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA : ASSOREAMENTO SITUAÇÃO ATUAL: MORTANDADE DE ESPÉCIES
9. • Modelo Utilizado: Sistema Base de Hidrodinâmica Ambiental (SisBAHIA) –
COPPE/UFRJ
• Objetivo da modelagem hidrodinâmica: determinar o padrão de circulação local ao
longo de 15 dias, iniciando-se em maré de quadratura, utilizando-se como forçante a
variação temporal da onda de maré na fronteira aberta do domínio.
10. • Situação Futura 1 remoção aproximada de 2.000.000 m³ incluindo:
canal principal (de 15.100 m) e 2 canais secundários (de 1.000 m e 3.550 m de
extensão),
• Situação Futura 2 remoção aproximada de 3.300.000 m³ incluindo: canal
principal (de 15.100 m) e 2 canais secundários (de 1.000 m e 3.550m de
extensão); dragagem das áreas críticas nas lagoas da Tijuca e Jacarepaguá
até a cota de 0,5 m.
• Situação Futura 3 remoção aproximada de 5.600.000 m³ incluindo: canal
principal (de 15.100 m) e 2 canais secundários (de 1.000 m e 3.550 m de
extensão); dragagem das áreas críticas nas lagoas da Tijuca, Jacarepaguá e
Marapendi até a cota de 1,5 m.
11. • Situação Futura 4 remoção aproximada de 12.000.000m³ incluindo:
dragagem das lagoas da Tijuca, Camorim e Jacarepaguá e canal da Joatinga
até a cota 3,0 m; dragagem das áreas críticas na lagoa de Marapendi até a
cota de 1,5 m.
• Situação Futura 5 remoção aproximada de 5.600.000 m³ incluindo: canal
principal (de 15.100 m de extensão) e 2 canais secundários (de1.000 m e
3.550 m de extensão); rebaixamento em mais 0,5 m de dois trechos do canal
principal: no canal da Joatinga (alcançando a profundidade de 3,5 m) e na
lagoa de Camorim (passando a apresentar profundidade de 3,0 m); dragagem
das áreas críticas nas lagoas da Tijuca, Jacarepaguá e Marapendi até a cota
de 1,5 m.
12. - Parâmetros Estudados:
• Vazão
• Velocidade e Níveis d’água
• Circulação Hidrodinâmica
• Troca de Massas d’água
•Salinidade
•Temperatura
13. • Situação atual – início da modelagem – cada cor representa as partículas
de água de uma das lagoas
Lagoa de
Jacarepaguá
(lilás) Lagoa da
Tijuca
(vermelho)
Lagoa de
Marapendi
(amarelo)
14. • Situação modelada –180 dias após dragagem.
Lagoa de
Jacarepaguá
(lilás) Lagoa da
Tijuca
(vermelho)
Lagoa de
Marapendi
(amarelo)
15. • Circulação Hidrodinâmica e Troca de Massas d’água:
Hoje, observa-se o baixo padrão de circulação das águas deste sistema lagunar,
principalmente na parte oeste das lagoas da Tijuca e de Jacarepaguá;
As intervenções propostas trarão uma sensível melhora na circulação e renovação
das águas entre as lagunas e o mar com a implantação das obras de dragagem.
Aumento médio para cenários simulados (%):
LOCAL Futuro 1 Futuro 2 Futuro 3 Futuro 4 Futuro 5
Entrada canal da Joatinga 30 38 48 98 61
Entrada canal de Marapendi 7 13 38 35 39
Entrada lagoa da Tijuca 46 63 54 122 59
Entrada lagoa de Camorim 75 71 78 225 90
Entrada lagoa de Jacarepaguá 86 80 86 256 100
16. Vazão:
• Aumento de vazão nas seções de análise de pelo menos 40% no
cenário simulado;
• Aumento médio para o cenário simulado (%):
LOCAL Futuro
Entrada canal da Joatinga 61
Entrada canal de Marapendi 39
Entrada lagoa da Tijuca 59
Entrada lagoa de Camorim 90
Entrada lagoa de Jacarepaguá 100
17. ORGANOGRAMA DO PROJETO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DO SISTEMA LAGUNAR
1 - PLANEJAMENTO 2 - ESTUDOS 3 - GERENCIAMENTO
1.1 - Projeto de Dragagem 2.1 – RAS – Relatório Ambiental 3.1 – Alternativas de
Espigão. Simplificado Disposição.
• Aspectos quantitativos e 2.2 – Investigações de Campo. • Disposição em terra ou
qualitativos do Material a ser no corpo hídrico
dragado. • Batimetria • Aproveitamento como
• Método de Dragagem • Sondagens aterro
• Alternativas de Disposição • Coleta de Amostras • Alternativas de
tratamento
• Aspectos Legais
• Aspectos Ambientais 2.3 – Ensaios de Laboratório
3.2 – Análise de Impacto
• Análises Granulométricas e Ambiental
1.2 – Programa de Investigações Físico Químicas,
• Associados à
• Testes Ecotoxicológicos,
Execução
• Investigações Biológicas
• Associados à
Disposição
18. OBJETIVOS:
• Melhoria da troca hídrica
• Navegação mais segura.
• Evitar o assoreamento por areia proveniente da praia da Barra da Tijuca.