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Lição 12
A conversão
Por:
Jonathan Anderson
 No Antigo Testamento
a. Nacham, que serve para expressar um profundo
sentimento, ou de tristeza ou de alívio.
b. Shubh, que é a palavra mais comum para
conversão, significa volver, voltar-se, virar e retornar.
Essa palavra mostra claramente que aquilo que o Antigo
Testamento denomina conversão é uma volta para
Deus, de quem o pecado separou o homem.
 No Novo Testamento
 a. Metanoia.
É a palavra mais comum para conversão no Novo
Testamento.
Significa uma mudança de entendimento, passando
a ter uma visão mais sábia do passado, incluindo
o pesar pelo mal praticado e levando a uma
mudança da vida para melhor.
A mudança indicada pela palavra metanoia tem a ver:
1. Com a vida intelectual, para um melhor
conhecimento de Deus e da Sua verdade. (2 Tm
2.25)
2. Com a vida volitiva consciente para um voltar-se
para Deus. (At 8.22)
3. Para a vida emocional, na mesma medida em que
esta mudança é acompanhada por uma tristeza
segundo Deus. (2 Co 7.10)
 b. Epistrophe. É usada constantemente no
sentido de retornar ou voltar.
É o ato final da conversão no qual a vida é levada a
mover-se noutra direção. (At 3.19)
 c. Metameleia. Significa literalmente vir a afligir-
se depois.
Nele o elemento negativo, retrospectivo e
emocional está acima de tudo mais. (Mt 27.3; 2
Co 7.10)
 1. Deus é o autor da conversão. Este é o ensino
claro da Escritura. (Jr 31.18; At 11.18)
 2. O homem coopera na conversão.
Apesar do fato de que Deus é o único Autor da conversão, é
de grande importância salientar, contrariamente a uma falsa
passividade, que há também uma certa cooperação do
homem na conversão. Todavia, devemos ter em mente que
esta atividade do homem é sempre resultante de uma
prévia obra de Deus realizada nele. (Lm 5.21; Fp 2.13)
1. Arrependimento. Distinguimos três elementos no
arrependimento:
 a. Um elemento intelectual. Há uma mudança de
conceito, um reconhecimento de que o pecado
envolve culpa pessoal, contaminação e
desamparo. (Rm 3.9-18) Se este não foi
acompanhado pelos elementos
subsequentes, poderá manifestar-se como temor
do castigo, sem ódio ao pecado.
 Elementos do arrependimento:
 b. Um elemento emocional.
Há uma mudança de sentimento que se manifesta em
tristeza pelo pecado contra um Deus santo e justo
(2Co 7.10).
 c. Um elemento volitivo.
Consiste numa mudança de propósito, num abandono
interior do pecado e numa disposição para a busca do
perdão e da purificação (Sl 51.5,7,10).
2. A Fé.
Fé e arrependimento são dois aspectos inseparáveis
na conversão. São dois lados da mesma moeda.
Fé sem arrependimento é crendice, ao passo que
arrependimento sem fé, gera remorso e
desespero.
 Conversões nacionais.
Em regra, eram muito superficiais. Apareciam sob a
liderança de governantes piedosos, e quando eram
substituídos por homens ímpios, o povo logo voltava
aos seus velhos hábitos (Ex 20.18-21; Jn 3.10; 2Cr 34).
 Conversões temporárias.
Não alcança o coração do indivíduo, pois não tem raiz
em si mesmo. (1Jo 2.9; Mt 13.20-21; 1Tm 1.19-20).
 Conversão verdadeira.
A conversão genuína nasce da tristeza segundo Deus, e
redunda numa vida de devoção a Deus, 2Co 7.10. É
uma mudança quem tem suas raízes na obra da
regeneração, e que é efetuada na vida consciente do
pecador pelo Espírito de Deus.
 Conversão repetida.
A bíblia também fala de uma conversão repetida, na
qual a pessoa convertida, depois de uma queda nos
caminhos do pecado, retorna a Deus (Ap 2.5)
A conversão é uma parte do processo salvífico que está
ligada de modo íntimo com cada uma das outras
partes.
 1. Na conversão, o homem toma consciência do fato de
que ele merece a condenação e, por isso, é levado ao
arrependimento.
 2. A conversão tem lugar, não na vida subconsciente do
pecador, mas em sua vida consciente.
 3. A conversão assinala o início, não só do
despojamento do velho homem, da fuga do
pecado, mas também do revestimento do novo
homem, da luta pela santidade no viver.
 4. Tomando a palavra “conversão” em seu sentido mais
específico, ela indica uma mudança instantânea, e não
um processo como o da santificação.
 5. A conversão é uma obra sobrenatural de Deus.
 Morte na infância.
 Adultos cujo caráter cristão foi impresso desde
cedo.
 Adultos com vida desregrada.
 BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. 3ª Edição
Revisada _ São Paulo: Cultura Cristã, 2009.

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A conversão: mudança para Deus

  • 2.  No Antigo Testamento a. Nacham, que serve para expressar um profundo sentimento, ou de tristeza ou de alívio. b. Shubh, que é a palavra mais comum para conversão, significa volver, voltar-se, virar e retornar. Essa palavra mostra claramente que aquilo que o Antigo Testamento denomina conversão é uma volta para Deus, de quem o pecado separou o homem.
  • 3.  No Novo Testamento  a. Metanoia. É a palavra mais comum para conversão no Novo Testamento. Significa uma mudança de entendimento, passando a ter uma visão mais sábia do passado, incluindo o pesar pelo mal praticado e levando a uma mudança da vida para melhor.
  • 4. A mudança indicada pela palavra metanoia tem a ver: 1. Com a vida intelectual, para um melhor conhecimento de Deus e da Sua verdade. (2 Tm 2.25) 2. Com a vida volitiva consciente para um voltar-se para Deus. (At 8.22) 3. Para a vida emocional, na mesma medida em que esta mudança é acompanhada por uma tristeza segundo Deus. (2 Co 7.10)
  • 5.  b. Epistrophe. É usada constantemente no sentido de retornar ou voltar. É o ato final da conversão no qual a vida é levada a mover-se noutra direção. (At 3.19)  c. Metameleia. Significa literalmente vir a afligir- se depois. Nele o elemento negativo, retrospectivo e emocional está acima de tudo mais. (Mt 27.3; 2 Co 7.10)
  • 6.  1. Deus é o autor da conversão. Este é o ensino claro da Escritura. (Jr 31.18; At 11.18)  2. O homem coopera na conversão. Apesar do fato de que Deus é o único Autor da conversão, é de grande importância salientar, contrariamente a uma falsa passividade, que há também uma certa cooperação do homem na conversão. Todavia, devemos ter em mente que esta atividade do homem é sempre resultante de uma prévia obra de Deus realizada nele. (Lm 5.21; Fp 2.13)
  • 7. 1. Arrependimento. Distinguimos três elementos no arrependimento:  a. Um elemento intelectual. Há uma mudança de conceito, um reconhecimento de que o pecado envolve culpa pessoal, contaminação e desamparo. (Rm 3.9-18) Se este não foi acompanhado pelos elementos subsequentes, poderá manifestar-se como temor do castigo, sem ódio ao pecado.
  • 8.  Elementos do arrependimento:  b. Um elemento emocional. Há uma mudança de sentimento que se manifesta em tristeza pelo pecado contra um Deus santo e justo (2Co 7.10).  c. Um elemento volitivo. Consiste numa mudança de propósito, num abandono interior do pecado e numa disposição para a busca do perdão e da purificação (Sl 51.5,7,10).
  • 9. 2. A Fé. Fé e arrependimento são dois aspectos inseparáveis na conversão. São dois lados da mesma moeda. Fé sem arrependimento é crendice, ao passo que arrependimento sem fé, gera remorso e desespero.
  • 10.  Conversões nacionais. Em regra, eram muito superficiais. Apareciam sob a liderança de governantes piedosos, e quando eram substituídos por homens ímpios, o povo logo voltava aos seus velhos hábitos (Ex 20.18-21; Jn 3.10; 2Cr 34).  Conversões temporárias. Não alcança o coração do indivíduo, pois não tem raiz em si mesmo. (1Jo 2.9; Mt 13.20-21; 1Tm 1.19-20).
  • 11.  Conversão verdadeira. A conversão genuína nasce da tristeza segundo Deus, e redunda numa vida de devoção a Deus, 2Co 7.10. É uma mudança quem tem suas raízes na obra da regeneração, e que é efetuada na vida consciente do pecador pelo Espírito de Deus.  Conversão repetida. A bíblia também fala de uma conversão repetida, na qual a pessoa convertida, depois de uma queda nos caminhos do pecado, retorna a Deus (Ap 2.5)
  • 12. A conversão é uma parte do processo salvífico que está ligada de modo íntimo com cada uma das outras partes.  1. Na conversão, o homem toma consciência do fato de que ele merece a condenação e, por isso, é levado ao arrependimento.  2. A conversão tem lugar, não na vida subconsciente do pecador, mas em sua vida consciente.
  • 13.  3. A conversão assinala o início, não só do despojamento do velho homem, da fuga do pecado, mas também do revestimento do novo homem, da luta pela santidade no viver.  4. Tomando a palavra “conversão” em seu sentido mais específico, ela indica uma mudança instantânea, e não um processo como o da santificação.  5. A conversão é uma obra sobrenatural de Deus.
  • 14.  Morte na infância.  Adultos cujo caráter cristão foi impresso desde cedo.  Adultos com vida desregrada.
  • 15.  BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. 3ª Edição Revisada _ São Paulo: Cultura Cristã, 2009.