3. Coração X Pulmões
Sistema cardiorrespiratório: liberar O2 e
remover produtos de degradação dos tecidos
do organismo.
Sistema circulatório: transporta nutrientes e
auxilia na regulação da temperatura.
Sistema respiratório e o sistema circulatório
funcionam como uma "unidade acoplada".
4. Ajustes no fluxo sanguíneo
(l) um aumento do débito cardíaco (aumento
da quantidade de sangue bombeado pelo
coração por minuto)
(2) a redistribuição do fluxo sanguíneo dos
órgãos inativos aos músculos esqueléticos
ativos.
manutenção da pressão arterial.
5. Organização do Sistema
Circulatório
bomba muscular: mover o sangue através
do sistema.
sangue sai do coração pelas artérias e
retorna através das veias.
sistema fechado: artérias se ramificam –
arteríolas – capilares (menores e mais
numerosos vasos sanguíneos) – vênulas -
veias.
6. Células musculares cardíacas X
musculares esqueléticas
Miocárdio ventricular - fibras de contração lenta.
mm cardíaco é altamente aeróbico, com diversas
mitocôndrias e capilares.
contém filamentos proteicos de actína e de míosina -
deslizamento de contração muscular.
Alterar sua força de contração - grau de sobreposição
entre os filamentos de actina e de miosina
7. O ciclo cardíaco
Padrão de repetição da contração e do
relaxamento do coração.
A fase de contração é denominada sístole e a
de relaxamento, diástole.
A contração atrial ocorre durante a diástole
ventricular e o relaxamento atrial, durante a sístole
ventricular.
Os átrios direito e esquerdo se contraem
concomitantemente, despejando o sangue atrial
nos ventrículos.
1 segundo após a contração atrial, os
ventrículos se contraem e liberam o sangue para
as circulações sistêmica e pulmonar.
8. Pressão arterial
Força exercida pelo sangue contra as paredes
arteriais, determinada pela quantidade de sangue
bombeado e pela resistência ao fluxo sanguíneo
Pode ser aumentada por um ou por todos os
seguintes fatores:
a) aumento do volume sanguíneo
b) aumento da freqüência cardíaca
c) aumento da viscosidade sanguínea
d) aumento do volume de ejeção e/ou
e) aumento da resistência periférica.
9. Débito Cardíaco (DC)
Volume de sangue posto em circulação pelo coração
na unidade de tempo (l/m).
Sístole = ejeção de um volume variável de sangue =
débito sistólico.
Débito sistólico X número de sístoles detectadas
num intervalo de tempo (freqüência cardíaca) = DC.
Pré-carga que determina o comprimento da fibra muscular
no início da contração;
Contratilidade do músculo cardíaco;
Pós-carga definida como resistência oferecida à ejeção
ventricular.
10. Regulação da Freqüência Cardíaca
Exercício: sg bombeado de acordo com demanda
elevada de oxigênio do músculo esquelético.
Nodo SA controla FC, as alterações desta envolvem
fatores que o influenciam.
Sistemas nervoso parassimpático e simpático
Depende do grau de relaxamento, 25 a 40 bpm (< em
atletas)
11.
12. FC em exercício
Descreve a intensidade de trabalho
Estuda os efeitos do treinamento
Avalia a sanidade física
> de acordo com a atividade simpática
Aquecimento melhora o consumo de oxigênio
13. FC e o exercício sub máximo
Define-se através de testes na esteira com
aumento da velocidade ou angulação e
aferições durante 1 a 2 minutos em cada
velocidade.
Aumenta em casos de doenças obstrutivas e
fibrilação atrial
FC durante o exercício prolongado depende
Intensidade do exercício
Condições ambientais
saúde
14. FC máxima
FC mais alta medida em esteira com
velocidade progressiva que resulta em platô
de FC
Humano: FC max cai com a idade, não há
relatos em cavalos
Não é uma medida importante p/ avaliar o
desempenho pois não é afetado pelo
treinamento apesar de aumentar no consumo
max de O2
15. Exercício sub-máximo – FC e
avaliações
V140 e V200
Avalia um animal (3 a 4 xs) não serve como
comparativo.
FC >> que o normal
Comprometimento cardiovascular
Doença cardíaca ou pulmonar
Claudicação
“Over trainning”
16. FC- recuperação pós-exercício
Rápida no primeiro minuto após a parada,
decréscimo gradual para os valores normais
Teste em local, com pessoas e procedimentos
que o animal está acostumado
Animais de enduro:
< 60 bpm em 30 min. Associado a menor
desidratação e miopatia
17. FC e treinamento
FC < depois de treinamento sub-max devido a
adaptação cardiovascular ao exercício crônico
( 5 sem) – queda em 10 a 20 bpm
Alterado mesmo em animal treinado
Venopunção
Cateterização vascular
Máscara p/ função respiratória
18. FC e treinamento
FC max não muda com o treinamento
Poucos estudos com valores significativos
Não relacionar com a saúde pois a FC abaixa
muito logo após a parada e fatores
psicogênicos influenciam em FC < 120 bpm
19.
20. Regulação do Volume de Ejeção
(VE)
O volume de ejeção, em repouso ou durante o
exercício, é regulado por três variáveis:
(l) o volume diastólico final (VDF), que é o
volume de sangue exis-tente nos ventrículos no
final da diástole;
(2) a pressão aórtica média
(3) a força da contração ventricular.
21. Alterações do Débito Cardíaco
Durante o Exercício
DC > durante o exercício em proporção direta
à taxa metabólica exigida para a realização do
exercício.
Para satisfazer a demanda aumentada de
oxigênio dos músculos esqueléticos durante o
exercício, é necessário que seja aumentado o
fluxo sanguíneo muscular e reduzido para os
órgãos menos ativos, como o fígado, os rins e
o trato gastrintestinal.
22. Débito Cardíaco e Volume de Ejeção
Aumento do DC é o principal indicador de aumento
no consumo de O2
Contribui em 2/3 para o aumento da taxa de O2
durante o exercício submáximo
VE aumenta de 20 a 50% do descanso ao
submáximo
Treinamento não afeta DC e VE
23. PA e Resistência Vascular
PA = DC x RPT
Depende das arteríolas e da viscosidade
sanguínea
Regulação:
Comando central da mm em trabalho
Distúrbios químicos como menor PO2 aumento
da [ ] local de metabólitos – CO2, H+, lactato.
24.
25. Eletrocardiograma
1963 – “Heart score” com valores de
milisegundo do QRS; peso corpóreo
Tamanho cardíaco = performance potencial
2000 – HS cresce devido hipertrofia
fisiológica
26. Eletrocardiograma
Em descanso
Pobre performance associada a
Fibrilação atrial
Bloqueio AV 2G
Contração prematura atrial e ventricular
Muitas irregularidades cessam com o
exercício, onda T retornam ao normal com
destreinamento
27. ECG durante o exercício
QRS não se altera, intervalo QT e PR se
encurtam e ondas P e T se sobrepõem
Exagera batimentos ectópicos – animais que
não demonstram em descanso
BAV 2G - abolido em exercício, não afeta a
performance
28. ECG durante o exercício
Fibrilação atrial persiste durante o exercício
FC fica > no exercício submáximo
Causa + comum da pobre performance
atlética
29. ECG após o exercício
Pode ocorrer arritmias e BAV - Atividade
vagal durante a desaceleração? Origem
psicológica ?
Fibrilação atrial cessa 24h depois, sem relação
com pobre performance
30.
31. ECOCARDIOGRAFIA
Eletrocardiograma - alterações relativas ao tamanho
da câmara e espessura da parede cardíaca
Ecocardiografia - técnica para complementar o
exame físico e diagnosticar lesões anatômicas
cardíacas
Método não invasivo, que permite visibilizar
imagens em tempo real das estruturas cardíacas
32. ECOCARDIOGRAFIA
A varredura eletrônica cardíaca é realizada na região
paraesternal direita, dorsal ao olécrano,
correspondendo ao 4º ou 5º espaço intercostal
Os espaços intercostais servem como janelas
acústicas para a varredura eletrônica do coração
Gel na pele e na extremidade do transdutor setorial
mecânico de 3,5 MHz.
33. ECOCARDIOGRAFIA
Correlação entre valores da massa ventricular
esquerda e peso determinado por necrópsia
Desempenho futuro: coração sem adaptação
ou modificações devido a treinamento.
34. ECOCARDIOGRAFIA
Coração sofre modificações - não
permanentes - em tamanho e forma de acordo
com o esforço ao qual é submetido.
Modificações de treinamento = patológicas:
respostas cardíacas limitadas
Examinador capaz de diferenciar
35. ECOCARDIOGRAFIA
Resistência com FC e PA submáximas
Metabolismo aeróbico, sem acúmulo de lactato
Aumento no tamanho das câmaras cardíacas
Aumento moderado da espessura das paredes
cardíacas
Aumento da massa miocárdica
36. ECOCARDIOGRAFIA
Potencia com FC e PA máximas
Metabolismo anaeróbico com acúmulo de lactato
Aumento notável na espessura das paredes
Aumento na massa cardíaca
Sem aumento do tamanho da cavidade
37.
38. Eqüino possui uma capacidade superior
para transportar oxigênio durante o
exercício máximo
O exame do sistema cardiovascular
tornou-se indispensável para previsão do
futuro atlético do animal
Pouco se sabe sobre valores normais de
situações patológicas e fisiológicas além
de respostas ao treinamento e seu
excesso.