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Recife, Janeiro de 2017 - Ano III - nº 19
CH Notícias
Recife, Janeiro de 2017 - Ano III - nº 19
CH Notícias
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Nosso Pai
Quando acordamos para a razão, descobrimos os traços
vivos da Bondade de Deus por toda parte.
Seu imenso carinho para conosco está no Sol que nos aque-
ce, dando sustento e alegria a todos os seres e a todas as
coisas; nas nuvens que fazem a chuva para o contentamento
da Natureza; nas águas dos rios e das fontes, que deslizam
para o benefício das cidades, dos campos e dos rebanhos; no
pão que nos alimenta; na doçura do vento que refresca; na
bondade das árvores que nos estendem os galhos dadivosos,
em forma de braços ricos de bênçãos; na flor que espalha
perfume na atmosfera; na ternura e na segurança de nosso
lar; na assistência dos nossos pais, dos nossos irmãos e dos
nossos amigos, que nos ajudam a vender as dificuldades do
mundo e da vida, e na providência silenciosa, que nos garan-
te a conservação da saúde e da paz espiritual.
Muitos homens da ciência pretendem definir Deus para
nós, mas, quando reparamos na proteção do Todo-Poderoso
dispensada aos nossos caminhos e aos nossos trabalhos na
Terra, em todos os instantes da vida, somos obrigados a reco-
nhecer que o mais belo nome que podemos dar ao supremo
Senhor é justamente aquele que Jesus nos ensinou em sua
divina oração: - “Nosso Pai”.
(Mensagem extraída do livro PAI NOSSO, do Espírito Mei-
mei, psicografia de Francisco Cândido Xavier)
A QUESTÃO DE GÊNERO PARA O ESPIRITISMO
Juana Feitosa de Aguiar
Provavelmente já ouvimos várias vezes frases como: “isso não é coisa de homem”, “isso é apenas para mulher”,
“deixa de ser mulherzinha”, “haja como homem” e por aí vai. Com o passar dos tempos e a evolução da humanidade,
a “guerra” dos sexos e as limitações decorrentes dela sem dúvida já foi minimizada. Mas é inegável que ainda há situ-
ações em que o machismo e a desvalorização feminina ocorrem.
Vamos então refletir sobre esses pontos com base nos ensinamentos do Livro dos Espíritos. Na pergunta 201 é
informado que o espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher e vice-versa. “São os
mesmos espíritos que animam os homens e as mulheres”¹. Em complemento a essa informação, o questionamento
202 destaca que pouco importa ao espírito errante encarnar em corpo de homem ou de mulher.
Então, se há a possibilidade de uma mesma alma encarnar em sexos distintos e mesmo assim manter a sua individu-
alidade, o gênero é apenas um detalhe de cada existência e, portanto, não deveria ser ligado ao poder, a permissão ou
a submissão. Pensemos juntos, se um homem que foi um líder sábio reencarna como mulher, por que ele não poderia
liderar e ensinar novamente? Se uma mulher afável e consoladora reencarna como homem, esse espírito será obri-
gado a renegar essas suas habilidades tão raras e carentes ao nosso mundo sofrido em prol da figura dura que nossa
sociedade ainda espera do homem, por qual razão?
Considerando ainda que fomos todos criados a imagem e semelhança de Deus, por qual motivo alguns seriam prio-
rizados em detrimento de outros? Por que alguns receberiam benefícios e facilidades?
Nas questões 817 e 818 do Livro do Espíritos, Kardec informa que se Deus outorgou ao homem e a mulher a inteli-
gência do bem e do mal e a faculdade de progredir, eles são iguais e tem os mesmos direitos. Kardec destaca ainda
que a inferioridade moral atribuida à mulher em certos países, provém do predomínio injusto e cruel que sob ela
assumiu o homem como resultado do abuso da força sobre a fraqueza. Hábito este ainda comum quando há pouco
adiantamento moral, onde a força faz o direito.
“Perante Deus, são iguais todos os homens?
Sim, todos tendem para o mesmo fim e Deus faz suas leis para todos. (...) Deus a nenhum homem concedeu supe-
rioridade natural, nem pelo nascimento, nem pela morte: todos, aos seus olhos, são iguais”2
.
A insignificância das diferenças de gênero para as situações abordadas até então, já são compreendidas com mais
facilidade. Porém, quando analisamos essas disparidades sob o viés sexual tudo se torna mais díspar. Grande parte
da nossa sociedade vê o homem como o caçador e a mulher como presa, em função disso o comportamento promís-
cuo do homem ainda é valorizado por muitos. Já a mulher é julgada quando expõem os seus desejos e utiliza de sua
“liberdade”. Se apenas estamos homem/mulher, por que então a promiscuidade masculina é permitida?
Ao abordar a questão sexual3
não desejamos estimular os abusos sexuais e/ou a promiscuidade. Esses comporta-
mentos são negativos para todos, podem comprometer o corpo físico e o equilíbrio emocional ao dispersar energias
vitais procriadoras para criar ligações distorcidas, superficiais e desequilibradas4
.
Como os sexos só existem na organização física, não há diferença moral e espiritual em função deles. O refletido
na matéria é transitório e menos importante, apenas os sentimentos e o conhecimento são eternos. As leis divinas
são eternas, imutáveis e valem para todos. Assim, homens e mulheres devem sempre gozar dos mesmos direitos e
deveres.
_______________________________________________________________________________________________________
1
Questão 201 do Livro do Espíritos;
2
Questão 803 do Livro do Espíritos;
3
Se desejar se aprofundar na visão espírita das questões sexuais, sugerimos a leitura da obra Sexo e Consciência de Divaldo Pe-
reira Franco;
4
Para auxiliar o auto aprimoramento com base na doutrina dos espíritos, não apenas para a vertente sexual, indicamos o estudo
do Manual Prático do Espírita, obra de Ney Prieto Peres.
FLORENCE COOK, nasceu em Hackney, East End, em Londres, a 03 de junho do ano de 1856, em pleno
século XIX, oito anos após as irmãs Fox apresentarem ao mundo o fantástico fenômeno dos Espíritos, e de-
sencarnou em 24 de abril de 1904, aos 33 anos, muitos deles dedicados ao Espiritismo numa época em que,
sendo tudo novo e desconhecido, muito exigia e muito era cobrado além dos questionamentos, das dúvidas,
das incertezas e da incredulidade da grande maioria das pessoas que presenciavam, ou não, os fenômenos em
ritmo acelerado de crescimento.
Segundo descreveu-a o “Daily Telegraph”, à época: ...”Florence Cook.... uma bonita jovem judia”. Era atra-
ente, bem educada, e tinha maneiras gentis, porém, sem haver nenhum registro da certeza da origem judia
da família.
Desde muito cedo, ainda criança, via, Espíritos e ouvia vozes. Os pais preocupados levavam em conta a vivacidade e criativida-
de infantil. Possuía duas irmãs que também eram médiuns. Uma delas, chamada Katie, também participava de sessões espíritas
particulares, mas que não possuíam caráter científico, e sem nenhum fundamento para pesquisas como o fazia “Flore”, como era
carinhosamente apelidada, pelos familiares, a jovem Miss Florence Cook.
A família Cook morava na parte norte de Londres e não possuía muitos recursos financeiros. Assim é que, Florence Cook,
passou a receber um estipêndio anual a fim de não precisar procurar emprego para ajudar nas economias domésticas. Seu tutor
financeiro, Mr. Charles Blackburn, de Manchester, estava muito interessado nas pesquisas científicas do novo mundo que se
descortinava. Ele precisava garantir que Florence ficasse despreocupada e se dedicasse, completamente, aos estudos dos inves-
tigadores paranormais.
Nas sessões que participava Florence estava sempre acompanhada da mãe. Usualmente vestia-se com um vestido preto de
gola de renda branca, típico da época. Usava botinhas altas, fechadas por cordões trançados e trazia sempre um brinco nas ore-
lhas.
Na primavera de 1870, ao participar de um chá, na companhia de uma amiga do colégio, esta lhe questionou se já havia
ouvido falar em Espiritismo. Florence respondeu que costumava se reunir com os pais ao redor de uma mesa e que conseguiam
obter certos movimentos. Foi-lhe sugerido, então, realizar uma “sessão da mesa”. Ela recusou. Entretanto, ao receber a proposta
pela segunda vez, Florence consultou sua mãe. Esta concordou e, naquela mesma tarde uma sessão experimental foi realizada.
Para surpresa de todos, uma comunicação foi feita e o Espírito que se apresentou identificou-se como sendo de uma tia dela.
Mais tarde, ao ficar sozinha junto à mesa, esta se ergueu a uma altura de 04 pés1
.
Era 1871 e ela estava com 15 anos. Sua mediunidade começou a aflorar bem mais intensamente.
Numa nova sessão, recebeu uma comunicação, por tiptografia, orientando-a a deixar o ambiente na penumbra que “eles” a
ergueriam e dariam, com ela, à volta na sala.
Pelas palavras da própria médium: “Não consegui conter o riso. Aquilo não era possível”. Entretanto, quando a luz foi apaga-
da, a claridade que entrava na janela não deixou o ambiente totalmente escuro. Continuando sua narrativa Florence escreve: “De
imediato, senti que alguém me tirava da cadeira, e, no instante seguinte, fui erguida até o teto, fato que todas as pessoas da
sala puderam ver. Experimentei tal espanto que um grito se me morreu na garganta. Em seguida transportaram-me por sobre
as cabeças dos assistentes até que fui posta sobre uma mesa existente no extremo da sala”.
Foi o começo dos mais intrigantes e extraordinários acontecimentos. A mesa se tornou de difícil controle e Florence, pela
primeira vez, levitou.
O próximo fenômeno a acontecer foi a psicografia mecânica. Sua mão escreveu independente de sua vontade, e os textos
foram escritos de trás para frente fazendo-se necessário um espelho para lê-los.
Enquanto participava das sessões públicas promovidas pelo “Daiston Association”, a mediunidade de Florence ia, mais e mais
se desenvolvendo, a ponto de lhe ser embaraçoso continuar participando das mesmas. Ela era levantada acima das cabeças dos
assistentes e mãos invisíveis tiravam-lhe as roupas para, em seguida, a vesti-la novamente. Em transe, Florence se sujeitava e se
submetia a todo tipo de experimentos e constrangimentos. Nunca reclamou.
Assim, para preservar a intimidade, ela e sua mãe decidiram que a partir daquele momento apenas realizariam as sessões
em casa.
_______________________________________________________________________________________________________
1
01 pé (feet = ft) = 30,48 cm. 04 pés = 121,92 cm.
Já no dia seguinte, começaram as tentativas, e a família toda participou. Formaram o “Círculo Hacney”, que era composto por
Florence, seus pais, suas duas irmãs e a governanta Mary. Todos eram médiuns.
Neste dia os Espíritos quebraram a mesa e duas cadeiras além de terem feitos vários outros estragos menores.
Por esse motivo, amedrontada, a família Cook decide não realizar mais nenhuma sessão o que foi bem pior! Os espíritos
começaram a atormentá-los. Atiravam livros e outros objetos, em Florence; as cadeiras passeavam sozinhas pela sala; a mesa se
erguia violentamente durante as refeições e fortes ruídos eram ouvidos durante a noite. A solução foi tentar conversar com os
Espíritos para obter um acordo. Em uma sessão especial para resolver essas questões, os espíritos mandaram que Florence fosse
a “Navarino Street, 74,” onde existia uma Sociedade Espírita.
Florence, por curiosidade e, como sempre, acompanhada da mãe, seguiu ao endereço informado, verificando, surpresa, que
o mesmo estava correto. Lá foram convidadas por Mr. Thomas Blyton a participarem de uma reunião, e nela conheceram Mr.
Harrison que, muito interessado nas narrativas da jovem, passou a frequentar as sessões na residência da família Cook.
Logo na primeira sessão em que ele participou, Florence entrou em transe e, por incorporação, uma entidade disse a seus pais
que, com o auxílio de Mr. Herne e Mr. William2
conseguiriam comunicações de grande valor.
A primeira sessão com os referido senhores ocorreu em 21 de abril de 1872.
Após várias sessões, o fenômeno prometido, finalmente aconteceu. Um Espírito se manifestou e dirigiu a sessão. Disse se
chamar Kate King e que tinha sido filha de John King, ou Henry Owen Morgan, em uma das suas encarnações. (Ver Curiosidades)
Esse espírito, já tinha, certa vez, conversado com Mr. Williams Crooks dizendo-lhe que voltaria e que, durante três anos, rea-
lizaria coisas ignoradas e estranhas. A promessa foi religiosamente cumprida.
Em 22 de abril de 1872 ocorreu a primeira materialização, parcial, de Kate King.
A partir daí, a mediunidade de Florence desenvolve-se aceleradamente e os fenômenos passaram a ocorrer com mais faci-
lidade. E, em conta de tudo o que lhe estava ocorrendo é a própria Florence quem procura por Mr. William Crooks para que ele
investigasse sua mediunidade.
É ela mesma quem relata (pg.43): “Fui à casa de Mr. Crooks sem dizer nada aos meus pais nem aos meus amigos. Ofereci-
me como um sacrifício voluntário no altar de sua incredulidade“.....”Ele me recebeu e eu lhe disse: - Já que acreditais que sou
uma impostora, se quiserdes virei submeter-me a experiências em vossa própria casa. Vossa esposa poderá vestir-me como
quiserdes e deixarei convosco o que tiver trazido. Podereis vigiar-me como vos aprouver; submeter-me-ei às experiências que
desejardes, de modo que vos contenteis em todos os sentidos. Só imponho uma condição: Se verificardes que sou agente de
uma mistificação, denunciai-me publicamente; mas se vos certificardes de que os fenômenos são reais e de que eu mais não
sou que o instrumento de forças invisíveis, isso direis ao público de modo que todo o mundo tome conhecimento da verdade”.
William Crooks concorda, nascendo naquele momento o mais dramático e iluminado capítulo da história do Espiritismo.
Em 21 de maio de 1874, Kate King fez sua última aparição após um longo período de experimentos, diálogos, testes científicos
e vários tipos de ensaios, fotográficos, químicos e toques de sensibilidades, entre tantos outros. Foi sua despedida. Estava fatiga-
da, desgastada, com seus poderes em declínio, porém livre para seguir com a sua evolução. Iria para planos mais evoluído; tinha
cumprido sua missão e expiado as culpas passadas.
Quanto a, Miss Florence Cook, já casada, adquiriu o nome do esposo passando a se chamar Mrs. Elgie Corner. Foi morar em
Usk no país de Gales, mas continuou com sua mediunidade aflorada recebendo outra entidade denominada Marie, “a dançarina”
por sempre mostrar-se cantando e dançado.
Em 1899, recebeu um convite para uma sessão quando então Marie materializou-se ocorrendo ainda alguns fenômenos
extraordinários.
Mrs. Elgie Corner, ou Florence Cook na juventude, faleceu em 24 de abril de 1904 deixando um legado relevante suficiente
para comprovar as verdades escritas por Allan Kardec.
Vida sacrificada de uma jovem menina que, aos 15 anos, teve força e coragem suficientes para enfrentar problemas e sérias
dificuldades, ao abrir mão de sua vida particular, numa época que pouco ou nenhum valor tinha a voz de um mulher, para provar
aquilo que acreditava e que era preciso que muitos outros também acreditassem. A alma é eterna. Somos Espíritos imortais.
_______________________________________________________________________________________________________
2
Herne foi um médium, muito conhecido na Inglaterra. Suas primeiras sessões foram realizadas em janeiro de 1869. Era clarividente e fazia
descrições dos Espíritos e da aura dos assistentes. Desenvolveu, também, a faculdade de efeitos físicos. Em 1870, em uma sessão, sua estatura
alongou-se, fenômeno esse raríssimo (pág 32). Charles William foi médium de materialização, sempre controlado pelo espírito John King.
Notícia publicada no Diário de Pernambuco, em 25 de Fevereiro de 1940.
Fonte: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=029033_12&pasta=ano%20194&pesq=espiritismo
“É jovem, porém, todo aquele que aspira aos ideais de enobrecimento humano, esteja transitando por
qualquer período existencial, não importa. Mantendo a capacidade de realizar e realizar-se, de produzir e
multiplicar, de renovar e renovar-se, desfruta do largo prazo da juventude real.”
	 “A velhice se apresenta quando o indivíduo se considera inútil, quando experimenta o desprestígio
da sociedade preconceituosa, que elaborou conceitos da vida em padrões torpemente materialistas hedo-
nistas”.
(Frases extraídas do livro: VIDA: DESAFIOS E SOLUÇÕES, do espírito Joanna de Ângelis, psicografado por
Divaldo Franco)
Estereológica [do grego stéreos]
Aparição que adquire as propriedades da matéria resistente
e tangível.
Manifestação [do latim manifestatione]
1. Ato ou efeito de manifestar. Demonstração expressa, pú-
blica e coletivamente, de sentimentos e idéias. 2. Ato pelo
qual o Espírito revela a sua presença. As manifestações po-
dem ser: ocultas - não ostensivas, quando o Espírito age so-
bre o pensamento; patentes - quando apreciáveis pelos sen-
tidos; físicas - quando se traduzem por fenômenos materiais,
tais como ruídos, movimento e deslocamento de objetos;
inteligentes - quando revelam um pensamento; espontâne-
as - independentes da vontade e ocorrem sem que nenhum
Espírito seja chamado; provocadas - efeitos da vontade, do
desejo ou de uma evocação determinada; aparentes - quan-
do o Espírito se faz visível.
Moldagem [do espanhol molde + do latim
-agem]
1. Processo de fazer molde. 2. O resultado do molde. 3. Os
objetos materializados através de molde ectoplásmico, nas
sessões de ectoplasmia ou de materialização.
LEVITAÇÃO
A levitação (do latim: levis, leveza) é o ato ou efeito de erguer objetos ou pessoas, acima do solo,
sem contato ou esforço corporal, numa posição estável, suspensa no ar contrariando, assim, as
forças de gravidade.
Pelo Espiritismo, trata-se de um fenômeno que ocorre com a ajuda da ação de espíritos que, se
valendo de fluidos doados, suspendem, total ou parcialmente, coisas, animais ou seres humanos.
Kardec referia-se a levitação como: “Suspensão aérea dos corpos graves, de pessoas ou de coisas”. Para ele, um
fenômeno de efeito físico, já que a ação do médium é inteiramente material, diferentemente do que ocorre, por
exemplo, na psicografia, em que o cérebro representa um papel ativo.
Nas palavras de L. Palhano Jr.: “Ato ou efeito de levitar. Fenômeno psíquico, anímico ou mediúnico, no qual a pessoa
ou coisa ergue-se acima do solo sem uma razão visível, apenas devido à força mental, de um encarnado ou desencar-
nado, que movimenta fluidos ectoplasmáticos capazes de produzir uma alavanca psíquica suficientemente forte para
vencer a força da gravidade. É um fenômeno de efeito físico. Elevação de um corpo no espaço, sem contato aparente,
ficando suspenso, como se estivesse subtraído à ação da gravidade”.
Todavia, é importante salientar que ao ocorrer uma levitação, a pessoa ou objeto que se encontra em suspensão,
não está sendo tomado, empurrado ou suspenso pelas “mãos” do espírito. O que efetivamente ocorre é a saturação
dos fluidos extraídos do ambiente (fluido universal), combinado com os fluidos do médium e os fluidos desprendidos
pelo próprio espírito, impulsionando o corpo que, isolado do ambiente físico (gravidade) e, não tendo vontade pró-
pria, adquire, momentaneamente, movimentos obtidos pela vontade da inteligência se que manifesta.
Em virtude de sua natureza etérea, o Espírito necessita de um elemento intermediário que o ligue a matéria, para
auxiliá-lo a atuar sobre os objetos. Assim, objeto ou pessoa que levita está, por assim dizer, impregnado ou saturado
de fluidos suficientes para compensar o peso do corpo vencendo a ação gravitacional.
RECOMEÇOS
Eis que mais um ano se inicia na caminhada evolutiva do planeta Terra, e nada melhor que buscar o amparo de nosso Pai Celes-
tial para empreender tal caminhada envolvidos na sintonia de amor do nosso criador. Sendo a melhor forma de fortalecimento
moral a busca pelo conhecimento renovador, o qual a doutrina espírita veio trazer a quem busque estudá-la e replicá-la em suas
ações.
Em inícios de ano, geralmente os homens estão mais susceptíveis a percepção da necessidade de buscarem evoluir, tanto que
muitos fazem planos, confiantes de que os colocarão em prática após a virada do ano. Vale salientar, contudo, que a oportunida-
de de recomeçar, felizmente (e graças à bondade divina), é dada os dias, à todas as criaturas, indistintamente, sem restrições ou
condições. É por isso que os ritos de passagem podem servir de marco para o início de uma mudança de atitude, contudo não se
pode ficar dependente de tais ritos, como por exemplo as famosas “segundas feiras”, onde se iniciarão dietas e quiçá reformas
íntimas. A mudança começa quando a consciência sinaliza que é hora de recomeçar.
Na questão 784 do Livro dos Espíritos, afirma-se que: “(...) o homem se adianta, pois, que melhor compreende o que é mal,
e vai dia a dia reprimindo os abusos. Faz-se mister que o mal chegue ao excesso, para tornar compreensível a necessidade do
bem e das reformas”. Demonstrando que são os pequenos passos diários, empreendidos a cada raiar de um novo dia que fazem
a diferença, afinal, reconhece-se o verdadeiro espírita pelo esforço que o mesmo emprega para vencer suas más tendências.
Portanto irmãos, não “durmamos de touca” esperando um novo ano, ou uma segunda feira, comecemos a orar, vigiar e mudar
agora, sem desculpas e acima de tudo, sem culpas! Imperfeitos todos ainda somos, ou não estaríamos encarnados em um pla-
neta que tal qual seus habitantes, encontra-se a evoluir - respeitemo-lo, entretanto agradeçamos por podermos estar aqui, nas
condições que estivermos, sejam boas ou ruins – ao nosso parco entendimento, lembrando que a melhor forma de retribuir essa
oportunidade é agindo como homens de bem, batalhando em prol de nossa reforma íntima. Que persistamos nessa jornada!
Fotos de Florence Cook e Kate King
A mediunidade apresenta uma infinidade de variações e pode ser classificada em dois grandes grupos: Mediunida-
de de efeito físico e mediunidade de efeito intelectual.
A levitação é um dos fenômenos mais belos e impressionantes de ser observado encontrando-se catalogada entre
as comunicações de “efeito físico”, bem mais frequente na época da Codificação Espírita, sendo hoje bem mais raros,
uma vez que predomina a mediunidade intelectual.
A mediunidade, por sua vez, também apresenta grande variedade a depender das aptidões particulares de cada
indivíduo/médium, independentemente das qualidades e conhecimentos dos Espíritos que se manifestam. Nas pala-
vras de Erasto: “Quem deseja obter fenômeno desta ordem precisa ter consigo médiuns a que chamarei sensitivos,
isto e, dotados, no mais alto grau, das faculdades mediúnicas de expansão e de penetrabilidade, porque o sistema
nervoso facilmente excitável de tais médiuns lhes permite, por meio de certas vibrações, projetar abundantemente,
em torno de si, o fluido animalizado que lhes é próprio”.
Já a natureza das comunicações estará sempre associada à elevação ou inferioridade do
Espírito presente, se sábio ou ignorante, se tem predileção por manifestações físicas ou pre-
ferem comunicações inteligentes. Para cada tipo de aptidão do espírito haverá um médium
que será para ele um instrumento, mais ou menos flexível, mais ou menos ideal. Quanto
mais ressonância houver entre ambos, mais perfeita será a comunicação.
No caso dos fenômenos de efeitos físicos, faz-se necessário que o médium também esteja
habilitado para fornecimento de ectoplasma para a produção do efeito ou fenômeno dese-
jado, como no caso da levitação.
Registre-se, por fim, que os médiuns de levitação (também chamados de médiuns de translação ou de suspensão)
também conseguem elevarem-se a si mesmos, podendo, entretanto permanecerem em transe ou em estado de ple-
na consciência, fenômeno este que é raríssimo mas possível.
______________________________________________________________________________________________
1
Capítulo XVI. O Livro dos Médiuns
Fotos de Florence Cook e Kate King
Willian Crook
Bibliografia do Pentateuco
05 livros fundamentais na Doutrina Espírita
Por Allan Kardec
Aconteceu na Casa Espírita é um interessante romance que gira
em torno de um ataque de forças inferiores a um grupo espírita.
As falanges de espíritos inferiores tentam influenciar os traba-
lhadores encarnados da casa, que por sua vez tem suas fraque-
zas humanas.
As forças celestes permitem essas ações até um certo ponto,
para testar os trabalhadores encarnados, mas nunca há um
abandono dessas forças.
Em 1º de Janeiro de 1858
Allan Kardec lançou a Re-
vista Espírita. A revista se-
ria uma “tribuna livre” para
discussões “sensatas” sobre
o espiritismo; uma fonte de
divulgação de “fenômenos
patentes” e um canal para a
revelação de comunicações
escritas ou verbais dos espí-
ritos, “desde que tenham um
fim útil”: “Em suma: abar-
caremos todas as fases das
manifestações materiais e
inteligentes do mundo incor-
póreo.”
Associação Espírita Casa dos Humildes
www.casadoshumildes.com
Bruno Tavares Expositor Espírita
www.blogdobrunotavares.wordpress.com
http://www.portalkardec.com.br/Livros/Dicionario%20Espirita.htm#L
http://www.acasadoespiritismo.com.br/curiosidades/sobrenatural/levitacao.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Levita%C3%A7%C3%A3o
http://www.padrepio.catholicwebservices.com/PORTUGUES/Levitacao.htm
http://caminheirosdaluz.wordepress.com/tag/levitacao/
http://www.oconsolador.com.br/ano6/259/empk.html
http://bvespirita.com/Levitacao%20(autoria%20desconhecida).pdf
https://en.wikipedia.org/wiki/Florence_Cook
http://wwwht.mysteriousbritain.co.uk/occult/the-strange-story-of-florence-cook-and-katie-king.html
http://www.portalkardec.com.br/Livros/Dicionario%20Espirita.htm#L
O Livro dos Médiuns, itens 61, 73, 74, VIII, 80, 98, 160, 185, 186, 187 e 189
Kate King, Wallace Leal V. Rodrigues, Casa Editora O Clarim - 1980
CONTATO
Rua Henrique Machado, nº 110
Casa Forte - Recife/PE
(81) 3268-3954
casadoshumildes.com
blogchnoticias.blogspot.com.br
chnoticias@yahoo.com.br
EXPEDIENTE
CH Notícias
Nº 19 – Circulação mensal
Distribuição on-line
Recife-PE, 14/Janeiro/2017
Presidente: Albonize de França.
Vice-Presidente: Rosa Carneiro.
Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares.
Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho.
Edição: Bruno Tavares, Julio Rêgo,
	 Mônica Porto e Aline Jordão.	
Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti.
ATIVIDADES
ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA
Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. 1º e 3º Domingo de cada mês – 8 h.
Evangelização Infanto-Juvenil
Habilidades na área de educação e de ativi-
dades lúdicas. Boa interação com crianças
e jovens.
Domingo – 16 h.
Passes e vibração Ter feito o curso de passes.
Segundas antes das reuniões
públicas;
Terças, Quartas e Sextas após as reuniões;
Domingos antes e depois das reuniões.
Recepção e atendimento fraterno
Ter feito o curso de passes e ser doutrina-
dor.
Segunda e Quarta – 19 h;
Domingo – 16 h.
Assistência a gestantes
Querer compartilhar saberes e acolher o
próximo.
Quarta – 13 h 30 min e
Um Domingo no mês.
Trabalho mediúnico e doutrinário
Ter feito todos os cursos
básicos e o de passes.
Segunda e Quarta – 19 h 45 min;
Domingo – 16 h
Instrutor e dirigente de reunião
Ter feito os cursos básicos e de passes. Para
instrutor, experiência e comunicação.
Nos dias de curso e de reunião no auditó-
rio.
Assistência às vovozinhas da Casa
dos Humildes
Formação na área da saúde. Para lazer,
nenhum requisito.
De acordo com a disponibilidade.
Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas.
TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.
CURSOS
Segunda-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Curso de Passe
Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM
Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade
Terça-feira
(a cada 15 dias)
19 h 45 min
EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita
Quarta-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo
Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação
Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação
REUNIÕES PÚBLICAS
Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual.
Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”.
Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais.
Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão.
Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa.
Sexta-feira
19 h 30
Reunião Pública de Estudos Espíritas:
1ª Sexta do mês: André Luiz > Estudando também Chico Xavier;
2ª Sexta: Emmanuel > Estudando também Amélia Rodrigues;
3ª sexta: Joanna de Ângelis > Estudando também Divaldo Franco;
4ª sexta: Bezerra de Menezes > Estudando também Herculano Pires.
Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita.
Domingo 16h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

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  • 1. Recife, Janeiro de 2017 - Ano III - nº 19 CH Notícias Recife, Janeiro de 2017 - Ano III - nº 19 CH Notícias Leia todas as edições do CH Notícias no Blog: blogchnoticias.blogspot.com.br Nosso Pai Quando acordamos para a razão, descobrimos os traços vivos da Bondade de Deus por toda parte. Seu imenso carinho para conosco está no Sol que nos aque- ce, dando sustento e alegria a todos os seres e a todas as coisas; nas nuvens que fazem a chuva para o contentamento da Natureza; nas águas dos rios e das fontes, que deslizam para o benefício das cidades, dos campos e dos rebanhos; no pão que nos alimenta; na doçura do vento que refresca; na bondade das árvores que nos estendem os galhos dadivosos, em forma de braços ricos de bênçãos; na flor que espalha perfume na atmosfera; na ternura e na segurança de nosso lar; na assistência dos nossos pais, dos nossos irmãos e dos nossos amigos, que nos ajudam a vender as dificuldades do mundo e da vida, e na providência silenciosa, que nos garan- te a conservação da saúde e da paz espiritual. Muitos homens da ciência pretendem definir Deus para nós, mas, quando reparamos na proteção do Todo-Poderoso dispensada aos nossos caminhos e aos nossos trabalhos na Terra, em todos os instantes da vida, somos obrigados a reco- nhecer que o mais belo nome que podemos dar ao supremo Senhor é justamente aquele que Jesus nos ensinou em sua divina oração: - “Nosso Pai”. (Mensagem extraída do livro PAI NOSSO, do Espírito Mei- mei, psicografia de Francisco Cândido Xavier)
  • 2. A QUESTÃO DE GÊNERO PARA O ESPIRITISMO Juana Feitosa de Aguiar Provavelmente já ouvimos várias vezes frases como: “isso não é coisa de homem”, “isso é apenas para mulher”, “deixa de ser mulherzinha”, “haja como homem” e por aí vai. Com o passar dos tempos e a evolução da humanidade, a “guerra” dos sexos e as limitações decorrentes dela sem dúvida já foi minimizada. Mas é inegável que ainda há situ- ações em que o machismo e a desvalorização feminina ocorrem. Vamos então refletir sobre esses pontos com base nos ensinamentos do Livro dos Espíritos. Na pergunta 201 é informado que o espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher e vice-versa. “São os mesmos espíritos que animam os homens e as mulheres”¹. Em complemento a essa informação, o questionamento 202 destaca que pouco importa ao espírito errante encarnar em corpo de homem ou de mulher. Então, se há a possibilidade de uma mesma alma encarnar em sexos distintos e mesmo assim manter a sua individu- alidade, o gênero é apenas um detalhe de cada existência e, portanto, não deveria ser ligado ao poder, a permissão ou a submissão. Pensemos juntos, se um homem que foi um líder sábio reencarna como mulher, por que ele não poderia liderar e ensinar novamente? Se uma mulher afável e consoladora reencarna como homem, esse espírito será obri- gado a renegar essas suas habilidades tão raras e carentes ao nosso mundo sofrido em prol da figura dura que nossa sociedade ainda espera do homem, por qual razão? Considerando ainda que fomos todos criados a imagem e semelhança de Deus, por qual motivo alguns seriam prio- rizados em detrimento de outros? Por que alguns receberiam benefícios e facilidades? Nas questões 817 e 818 do Livro do Espíritos, Kardec informa que se Deus outorgou ao homem e a mulher a inteli- gência do bem e do mal e a faculdade de progredir, eles são iguais e tem os mesmos direitos. Kardec destaca ainda que a inferioridade moral atribuida à mulher em certos países, provém do predomínio injusto e cruel que sob ela assumiu o homem como resultado do abuso da força sobre a fraqueza. Hábito este ainda comum quando há pouco adiantamento moral, onde a força faz o direito. “Perante Deus, são iguais todos os homens? Sim, todos tendem para o mesmo fim e Deus faz suas leis para todos. (...) Deus a nenhum homem concedeu supe- rioridade natural, nem pelo nascimento, nem pela morte: todos, aos seus olhos, são iguais”2 . A insignificância das diferenças de gênero para as situações abordadas até então, já são compreendidas com mais facilidade. Porém, quando analisamos essas disparidades sob o viés sexual tudo se torna mais díspar. Grande parte da nossa sociedade vê o homem como o caçador e a mulher como presa, em função disso o comportamento promís- cuo do homem ainda é valorizado por muitos. Já a mulher é julgada quando expõem os seus desejos e utiliza de sua “liberdade”. Se apenas estamos homem/mulher, por que então a promiscuidade masculina é permitida? Ao abordar a questão sexual3 não desejamos estimular os abusos sexuais e/ou a promiscuidade. Esses comporta- mentos são negativos para todos, podem comprometer o corpo físico e o equilíbrio emocional ao dispersar energias vitais procriadoras para criar ligações distorcidas, superficiais e desequilibradas4 . Como os sexos só existem na organização física, não há diferença moral e espiritual em função deles. O refletido na matéria é transitório e menos importante, apenas os sentimentos e o conhecimento são eternos. As leis divinas são eternas, imutáveis e valem para todos. Assim, homens e mulheres devem sempre gozar dos mesmos direitos e deveres. _______________________________________________________________________________________________________ 1 Questão 201 do Livro do Espíritos; 2 Questão 803 do Livro do Espíritos; 3 Se desejar se aprofundar na visão espírita das questões sexuais, sugerimos a leitura da obra Sexo e Consciência de Divaldo Pe- reira Franco; 4 Para auxiliar o auto aprimoramento com base na doutrina dos espíritos, não apenas para a vertente sexual, indicamos o estudo do Manual Prático do Espírita, obra de Ney Prieto Peres.
  • 3. FLORENCE COOK, nasceu em Hackney, East End, em Londres, a 03 de junho do ano de 1856, em pleno século XIX, oito anos após as irmãs Fox apresentarem ao mundo o fantástico fenômeno dos Espíritos, e de- sencarnou em 24 de abril de 1904, aos 33 anos, muitos deles dedicados ao Espiritismo numa época em que, sendo tudo novo e desconhecido, muito exigia e muito era cobrado além dos questionamentos, das dúvidas, das incertezas e da incredulidade da grande maioria das pessoas que presenciavam, ou não, os fenômenos em ritmo acelerado de crescimento. Segundo descreveu-a o “Daily Telegraph”, à época: ...”Florence Cook.... uma bonita jovem judia”. Era atra- ente, bem educada, e tinha maneiras gentis, porém, sem haver nenhum registro da certeza da origem judia da família. Desde muito cedo, ainda criança, via, Espíritos e ouvia vozes. Os pais preocupados levavam em conta a vivacidade e criativida- de infantil. Possuía duas irmãs que também eram médiuns. Uma delas, chamada Katie, também participava de sessões espíritas particulares, mas que não possuíam caráter científico, e sem nenhum fundamento para pesquisas como o fazia “Flore”, como era carinhosamente apelidada, pelos familiares, a jovem Miss Florence Cook. A família Cook morava na parte norte de Londres e não possuía muitos recursos financeiros. Assim é que, Florence Cook, passou a receber um estipêndio anual a fim de não precisar procurar emprego para ajudar nas economias domésticas. Seu tutor financeiro, Mr. Charles Blackburn, de Manchester, estava muito interessado nas pesquisas científicas do novo mundo que se descortinava. Ele precisava garantir que Florence ficasse despreocupada e se dedicasse, completamente, aos estudos dos inves- tigadores paranormais. Nas sessões que participava Florence estava sempre acompanhada da mãe. Usualmente vestia-se com um vestido preto de gola de renda branca, típico da época. Usava botinhas altas, fechadas por cordões trançados e trazia sempre um brinco nas ore- lhas. Na primavera de 1870, ao participar de um chá, na companhia de uma amiga do colégio, esta lhe questionou se já havia ouvido falar em Espiritismo. Florence respondeu que costumava se reunir com os pais ao redor de uma mesa e que conseguiam obter certos movimentos. Foi-lhe sugerido, então, realizar uma “sessão da mesa”. Ela recusou. Entretanto, ao receber a proposta pela segunda vez, Florence consultou sua mãe. Esta concordou e, naquela mesma tarde uma sessão experimental foi realizada. Para surpresa de todos, uma comunicação foi feita e o Espírito que se apresentou identificou-se como sendo de uma tia dela. Mais tarde, ao ficar sozinha junto à mesa, esta se ergueu a uma altura de 04 pés1 . Era 1871 e ela estava com 15 anos. Sua mediunidade começou a aflorar bem mais intensamente. Numa nova sessão, recebeu uma comunicação, por tiptografia, orientando-a a deixar o ambiente na penumbra que “eles” a ergueriam e dariam, com ela, à volta na sala. Pelas palavras da própria médium: “Não consegui conter o riso. Aquilo não era possível”. Entretanto, quando a luz foi apaga- da, a claridade que entrava na janela não deixou o ambiente totalmente escuro. Continuando sua narrativa Florence escreve: “De imediato, senti que alguém me tirava da cadeira, e, no instante seguinte, fui erguida até o teto, fato que todas as pessoas da sala puderam ver. Experimentei tal espanto que um grito se me morreu na garganta. Em seguida transportaram-me por sobre as cabeças dos assistentes até que fui posta sobre uma mesa existente no extremo da sala”. Foi o começo dos mais intrigantes e extraordinários acontecimentos. A mesa se tornou de difícil controle e Florence, pela primeira vez, levitou. O próximo fenômeno a acontecer foi a psicografia mecânica. Sua mão escreveu independente de sua vontade, e os textos foram escritos de trás para frente fazendo-se necessário um espelho para lê-los. Enquanto participava das sessões públicas promovidas pelo “Daiston Association”, a mediunidade de Florence ia, mais e mais se desenvolvendo, a ponto de lhe ser embaraçoso continuar participando das mesmas. Ela era levantada acima das cabeças dos assistentes e mãos invisíveis tiravam-lhe as roupas para, em seguida, a vesti-la novamente. Em transe, Florence se sujeitava e se submetia a todo tipo de experimentos e constrangimentos. Nunca reclamou. Assim, para preservar a intimidade, ela e sua mãe decidiram que a partir daquele momento apenas realizariam as sessões em casa. _______________________________________________________________________________________________________ 1 01 pé (feet = ft) = 30,48 cm. 04 pés = 121,92 cm.
  • 4. Já no dia seguinte, começaram as tentativas, e a família toda participou. Formaram o “Círculo Hacney”, que era composto por Florence, seus pais, suas duas irmãs e a governanta Mary. Todos eram médiuns. Neste dia os Espíritos quebraram a mesa e duas cadeiras além de terem feitos vários outros estragos menores. Por esse motivo, amedrontada, a família Cook decide não realizar mais nenhuma sessão o que foi bem pior! Os espíritos começaram a atormentá-los. Atiravam livros e outros objetos, em Florence; as cadeiras passeavam sozinhas pela sala; a mesa se erguia violentamente durante as refeições e fortes ruídos eram ouvidos durante a noite. A solução foi tentar conversar com os Espíritos para obter um acordo. Em uma sessão especial para resolver essas questões, os espíritos mandaram que Florence fosse a “Navarino Street, 74,” onde existia uma Sociedade Espírita. Florence, por curiosidade e, como sempre, acompanhada da mãe, seguiu ao endereço informado, verificando, surpresa, que o mesmo estava correto. Lá foram convidadas por Mr. Thomas Blyton a participarem de uma reunião, e nela conheceram Mr. Harrison que, muito interessado nas narrativas da jovem, passou a frequentar as sessões na residência da família Cook. Logo na primeira sessão em que ele participou, Florence entrou em transe e, por incorporação, uma entidade disse a seus pais que, com o auxílio de Mr. Herne e Mr. William2 conseguiriam comunicações de grande valor. A primeira sessão com os referido senhores ocorreu em 21 de abril de 1872. Após várias sessões, o fenômeno prometido, finalmente aconteceu. Um Espírito se manifestou e dirigiu a sessão. Disse se chamar Kate King e que tinha sido filha de John King, ou Henry Owen Morgan, em uma das suas encarnações. (Ver Curiosidades) Esse espírito, já tinha, certa vez, conversado com Mr. Williams Crooks dizendo-lhe que voltaria e que, durante três anos, rea- lizaria coisas ignoradas e estranhas. A promessa foi religiosamente cumprida. Em 22 de abril de 1872 ocorreu a primeira materialização, parcial, de Kate King. A partir daí, a mediunidade de Florence desenvolve-se aceleradamente e os fenômenos passaram a ocorrer com mais faci- lidade. E, em conta de tudo o que lhe estava ocorrendo é a própria Florence quem procura por Mr. William Crooks para que ele investigasse sua mediunidade. É ela mesma quem relata (pg.43): “Fui à casa de Mr. Crooks sem dizer nada aos meus pais nem aos meus amigos. Ofereci- me como um sacrifício voluntário no altar de sua incredulidade“.....”Ele me recebeu e eu lhe disse: - Já que acreditais que sou uma impostora, se quiserdes virei submeter-me a experiências em vossa própria casa. Vossa esposa poderá vestir-me como quiserdes e deixarei convosco o que tiver trazido. Podereis vigiar-me como vos aprouver; submeter-me-ei às experiências que desejardes, de modo que vos contenteis em todos os sentidos. Só imponho uma condição: Se verificardes que sou agente de uma mistificação, denunciai-me publicamente; mas se vos certificardes de que os fenômenos são reais e de que eu mais não sou que o instrumento de forças invisíveis, isso direis ao público de modo que todo o mundo tome conhecimento da verdade”. William Crooks concorda, nascendo naquele momento o mais dramático e iluminado capítulo da história do Espiritismo. Em 21 de maio de 1874, Kate King fez sua última aparição após um longo período de experimentos, diálogos, testes científicos e vários tipos de ensaios, fotográficos, químicos e toques de sensibilidades, entre tantos outros. Foi sua despedida. Estava fatiga- da, desgastada, com seus poderes em declínio, porém livre para seguir com a sua evolução. Iria para planos mais evoluído; tinha cumprido sua missão e expiado as culpas passadas. Quanto a, Miss Florence Cook, já casada, adquiriu o nome do esposo passando a se chamar Mrs. Elgie Corner. Foi morar em Usk no país de Gales, mas continuou com sua mediunidade aflorada recebendo outra entidade denominada Marie, “a dançarina” por sempre mostrar-se cantando e dançado. Em 1899, recebeu um convite para uma sessão quando então Marie materializou-se ocorrendo ainda alguns fenômenos extraordinários. Mrs. Elgie Corner, ou Florence Cook na juventude, faleceu em 24 de abril de 1904 deixando um legado relevante suficiente para comprovar as verdades escritas por Allan Kardec. Vida sacrificada de uma jovem menina que, aos 15 anos, teve força e coragem suficientes para enfrentar problemas e sérias dificuldades, ao abrir mão de sua vida particular, numa época que pouco ou nenhum valor tinha a voz de um mulher, para provar aquilo que acreditava e que era preciso que muitos outros também acreditassem. A alma é eterna. Somos Espíritos imortais. _______________________________________________________________________________________________________ 2 Herne foi um médium, muito conhecido na Inglaterra. Suas primeiras sessões foram realizadas em janeiro de 1869. Era clarividente e fazia descrições dos Espíritos e da aura dos assistentes. Desenvolveu, também, a faculdade de efeitos físicos. Em 1870, em uma sessão, sua estatura alongou-se, fenômeno esse raríssimo (pág 32). Charles William foi médium de materialização, sempre controlado pelo espírito John King.
  • 5. Notícia publicada no Diário de Pernambuco, em 25 de Fevereiro de 1940. Fonte: http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=029033_12&pasta=ano%20194&pesq=espiritismo
  • 6. “É jovem, porém, todo aquele que aspira aos ideais de enobrecimento humano, esteja transitando por qualquer período existencial, não importa. Mantendo a capacidade de realizar e realizar-se, de produzir e multiplicar, de renovar e renovar-se, desfruta do largo prazo da juventude real.” “A velhice se apresenta quando o indivíduo se considera inútil, quando experimenta o desprestígio da sociedade preconceituosa, que elaborou conceitos da vida em padrões torpemente materialistas hedo- nistas”. (Frases extraídas do livro: VIDA: DESAFIOS E SOLUÇÕES, do espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco) Estereológica [do grego stéreos] Aparição que adquire as propriedades da matéria resistente e tangível. Manifestação [do latim manifestatione] 1. Ato ou efeito de manifestar. Demonstração expressa, pú- blica e coletivamente, de sentimentos e idéias. 2. Ato pelo qual o Espírito revela a sua presença. As manifestações po- dem ser: ocultas - não ostensivas, quando o Espírito age so- bre o pensamento; patentes - quando apreciáveis pelos sen- tidos; físicas - quando se traduzem por fenômenos materiais, tais como ruídos, movimento e deslocamento de objetos; inteligentes - quando revelam um pensamento; espontâne- as - independentes da vontade e ocorrem sem que nenhum Espírito seja chamado; provocadas - efeitos da vontade, do desejo ou de uma evocação determinada; aparentes - quan- do o Espírito se faz visível. Moldagem [do espanhol molde + do latim -agem] 1. Processo de fazer molde. 2. O resultado do molde. 3. Os objetos materializados através de molde ectoplásmico, nas sessões de ectoplasmia ou de materialização.
  • 7.
  • 8. LEVITAÇÃO A levitação (do latim: levis, leveza) é o ato ou efeito de erguer objetos ou pessoas, acima do solo, sem contato ou esforço corporal, numa posição estável, suspensa no ar contrariando, assim, as forças de gravidade. Pelo Espiritismo, trata-se de um fenômeno que ocorre com a ajuda da ação de espíritos que, se valendo de fluidos doados, suspendem, total ou parcialmente, coisas, animais ou seres humanos. Kardec referia-se a levitação como: “Suspensão aérea dos corpos graves, de pessoas ou de coisas”. Para ele, um fenômeno de efeito físico, já que a ação do médium é inteiramente material, diferentemente do que ocorre, por exemplo, na psicografia, em que o cérebro representa um papel ativo. Nas palavras de L. Palhano Jr.: “Ato ou efeito de levitar. Fenômeno psíquico, anímico ou mediúnico, no qual a pessoa ou coisa ergue-se acima do solo sem uma razão visível, apenas devido à força mental, de um encarnado ou desencar- nado, que movimenta fluidos ectoplasmáticos capazes de produzir uma alavanca psíquica suficientemente forte para vencer a força da gravidade. É um fenômeno de efeito físico. Elevação de um corpo no espaço, sem contato aparente, ficando suspenso, como se estivesse subtraído à ação da gravidade”. Todavia, é importante salientar que ao ocorrer uma levitação, a pessoa ou objeto que se encontra em suspensão, não está sendo tomado, empurrado ou suspenso pelas “mãos” do espírito. O que efetivamente ocorre é a saturação dos fluidos extraídos do ambiente (fluido universal), combinado com os fluidos do médium e os fluidos desprendidos pelo próprio espírito, impulsionando o corpo que, isolado do ambiente físico (gravidade) e, não tendo vontade pró- pria, adquire, momentaneamente, movimentos obtidos pela vontade da inteligência se que manifesta. Em virtude de sua natureza etérea, o Espírito necessita de um elemento intermediário que o ligue a matéria, para auxiliá-lo a atuar sobre os objetos. Assim, objeto ou pessoa que levita está, por assim dizer, impregnado ou saturado de fluidos suficientes para compensar o peso do corpo vencendo a ação gravitacional. RECOMEÇOS Eis que mais um ano se inicia na caminhada evolutiva do planeta Terra, e nada melhor que buscar o amparo de nosso Pai Celes- tial para empreender tal caminhada envolvidos na sintonia de amor do nosso criador. Sendo a melhor forma de fortalecimento moral a busca pelo conhecimento renovador, o qual a doutrina espírita veio trazer a quem busque estudá-la e replicá-la em suas ações. Em inícios de ano, geralmente os homens estão mais susceptíveis a percepção da necessidade de buscarem evoluir, tanto que muitos fazem planos, confiantes de que os colocarão em prática após a virada do ano. Vale salientar, contudo, que a oportunida- de de recomeçar, felizmente (e graças à bondade divina), é dada os dias, à todas as criaturas, indistintamente, sem restrições ou condições. É por isso que os ritos de passagem podem servir de marco para o início de uma mudança de atitude, contudo não se pode ficar dependente de tais ritos, como por exemplo as famosas “segundas feiras”, onde se iniciarão dietas e quiçá reformas íntimas. A mudança começa quando a consciência sinaliza que é hora de recomeçar. Na questão 784 do Livro dos Espíritos, afirma-se que: “(...) o homem se adianta, pois, que melhor compreende o que é mal, e vai dia a dia reprimindo os abusos. Faz-se mister que o mal chegue ao excesso, para tornar compreensível a necessidade do bem e das reformas”. Demonstrando que são os pequenos passos diários, empreendidos a cada raiar de um novo dia que fazem a diferença, afinal, reconhece-se o verdadeiro espírita pelo esforço que o mesmo emprega para vencer suas más tendências. Portanto irmãos, não “durmamos de touca” esperando um novo ano, ou uma segunda feira, comecemos a orar, vigiar e mudar agora, sem desculpas e acima de tudo, sem culpas! Imperfeitos todos ainda somos, ou não estaríamos encarnados em um pla- neta que tal qual seus habitantes, encontra-se a evoluir - respeitemo-lo, entretanto agradeçamos por podermos estar aqui, nas condições que estivermos, sejam boas ou ruins – ao nosso parco entendimento, lembrando que a melhor forma de retribuir essa oportunidade é agindo como homens de bem, batalhando em prol de nossa reforma íntima. Que persistamos nessa jornada!
  • 9. Fotos de Florence Cook e Kate King A mediunidade apresenta uma infinidade de variações e pode ser classificada em dois grandes grupos: Mediunida- de de efeito físico e mediunidade de efeito intelectual. A levitação é um dos fenômenos mais belos e impressionantes de ser observado encontrando-se catalogada entre as comunicações de “efeito físico”, bem mais frequente na época da Codificação Espírita, sendo hoje bem mais raros, uma vez que predomina a mediunidade intelectual. A mediunidade, por sua vez, também apresenta grande variedade a depender das aptidões particulares de cada indivíduo/médium, independentemente das qualidades e conhecimentos dos Espíritos que se manifestam. Nas pala- vras de Erasto: “Quem deseja obter fenômeno desta ordem precisa ter consigo médiuns a que chamarei sensitivos, isto e, dotados, no mais alto grau, das faculdades mediúnicas de expansão e de penetrabilidade, porque o sistema nervoso facilmente excitável de tais médiuns lhes permite, por meio de certas vibrações, projetar abundantemente, em torno de si, o fluido animalizado que lhes é próprio”. Já a natureza das comunicações estará sempre associada à elevação ou inferioridade do Espírito presente, se sábio ou ignorante, se tem predileção por manifestações físicas ou pre- ferem comunicações inteligentes. Para cada tipo de aptidão do espírito haverá um médium que será para ele um instrumento, mais ou menos flexível, mais ou menos ideal. Quanto mais ressonância houver entre ambos, mais perfeita será a comunicação. No caso dos fenômenos de efeitos físicos, faz-se necessário que o médium também esteja habilitado para fornecimento de ectoplasma para a produção do efeito ou fenômeno dese- jado, como no caso da levitação. Registre-se, por fim, que os médiuns de levitação (também chamados de médiuns de translação ou de suspensão) também conseguem elevarem-se a si mesmos, podendo, entretanto permanecerem em transe ou em estado de ple- na consciência, fenômeno este que é raríssimo mas possível. ______________________________________________________________________________________________ 1 Capítulo XVI. O Livro dos Médiuns
  • 10. Fotos de Florence Cook e Kate King Willian Crook
  • 11. Bibliografia do Pentateuco 05 livros fundamentais na Doutrina Espírita Por Allan Kardec Aconteceu na Casa Espírita é um interessante romance que gira em torno de um ataque de forças inferiores a um grupo espírita. As falanges de espíritos inferiores tentam influenciar os traba- lhadores encarnados da casa, que por sua vez tem suas fraque- zas humanas. As forças celestes permitem essas ações até um certo ponto, para testar os trabalhadores encarnados, mas nunca há um abandono dessas forças. Em 1º de Janeiro de 1858 Allan Kardec lançou a Re- vista Espírita. A revista se- ria uma “tribuna livre” para discussões “sensatas” sobre o espiritismo; uma fonte de divulgação de “fenômenos patentes” e um canal para a revelação de comunicações escritas ou verbais dos espí- ritos, “desde que tenham um fim útil”: “Em suma: abar- caremos todas as fases das manifestações materiais e inteligentes do mundo incor- póreo.”
  • 12. Associação Espírita Casa dos Humildes www.casadoshumildes.com Bruno Tavares Expositor Espírita www.blogdobrunotavares.wordpress.com http://www.portalkardec.com.br/Livros/Dicionario%20Espirita.htm#L http://www.acasadoespiritismo.com.br/curiosidades/sobrenatural/levitacao.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Levita%C3%A7%C3%A3o http://www.padrepio.catholicwebservices.com/PORTUGUES/Levitacao.htm http://caminheirosdaluz.wordepress.com/tag/levitacao/ http://www.oconsolador.com.br/ano6/259/empk.html http://bvespirita.com/Levitacao%20(autoria%20desconhecida).pdf https://en.wikipedia.org/wiki/Florence_Cook http://wwwht.mysteriousbritain.co.uk/occult/the-strange-story-of-florence-cook-and-katie-king.html http://www.portalkardec.com.br/Livros/Dicionario%20Espirita.htm#L O Livro dos Médiuns, itens 61, 73, 74, VIII, 80, 98, 160, 185, 186, 187 e 189 Kate King, Wallace Leal V. Rodrigues, Casa Editora O Clarim - 1980 CONTATO Rua Henrique Machado, nº 110 Casa Forte - Recife/PE (81) 3268-3954 casadoshumildes.com blogchnoticias.blogspot.com.br chnoticias@yahoo.com.br EXPEDIENTE CH Notícias Nº 19 – Circulação mensal Distribuição on-line Recife-PE, 14/Janeiro/2017 Presidente: Albonize de França. Vice-Presidente: Rosa Carneiro. Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares. Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho. Edição: Bruno Tavares, Julio Rêgo, Mônica Porto e Aline Jordão. Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti. ATIVIDADES ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. 1º e 3º Domingo de cada mês – 8 h. Evangelização Infanto-Juvenil Habilidades na área de educação e de ativi- dades lúdicas. Boa interação com crianças e jovens. Domingo – 16 h. Passes e vibração Ter feito o curso de passes. Segundas antes das reuniões públicas; Terças, Quartas e Sextas após as reuniões; Domingos antes e depois das reuniões. Recepção e atendimento fraterno Ter feito o curso de passes e ser doutrina- dor. Segunda e Quarta – 19 h; Domingo – 16 h. Assistência a gestantes Querer compartilhar saberes e acolher o próximo. Quarta – 13 h 30 min e Um Domingo no mês. Trabalho mediúnico e doutrinário Ter feito todos os cursos básicos e o de passes. Segunda e Quarta – 19 h 45 min; Domingo – 16 h Instrutor e dirigente de reunião Ter feito os cursos básicos e de passes. Para instrutor, experiência e comunicação. Nos dias de curso e de reunião no auditó- rio. Assistência às vovozinhas da Casa dos Humildes Formação na área da saúde. Para lazer, nenhum requisito. De acordo com a disponibilidade. Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas. TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.
  • 13. CURSOS Segunda-feira 19 h 45 min Sala 1 – Curso de Passe Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade Terça-feira (a cada 15 dias) 19 h 45 min EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita Quarta-feira 19 h 45 min Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação REUNIÕES PÚBLICAS Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual. Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”. Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais. Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão. Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa. Sexta-feira 19 h 30 Reunião Pública de Estudos Espíritas: 1ª Sexta do mês: André Luiz > Estudando também Chico Xavier; 2ª Sexta: Emmanuel > Estudando também Amélia Rodrigues; 3ª sexta: Joanna de Ângelis > Estudando também Divaldo Franco; 4ª sexta: Bezerra de Menezes > Estudando também Herculano Pires. Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita. Domingo 16h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.