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Recife, Agosto de 2019 - Ano IV - nº 50
CH Notícias
Recife, Agosto de 2019 - Ano IV - nº 50
CH Notícias
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Elucidação
Cornélio Pires
Queremos estar com Deus
Seguindo por linhas curvas
O Céu, porém, não se mostra
Sobre um lago de águas turvas.
(AE 2002)
O tesouro
Cornélio Pires
Certa noite, num sonho, ao pé do gado,
Um Espírito falou a Nhô Tatão:
- Meu filho, pega a enxada e cava o chão,
Tens contigo um tesouro abandonado!...
Ele cavou três anos no cerrado
Mas nem ouro, nem cobre... Tudo em vão
Desenxabido, foi para a sessão
E perguntou, chorando a Irmão Conrado:
- Ah! Meu Irmão, que faço do meu sonho?!...
Nada encontrei no trabalho medonho...
A riqueza perdida onde estará?!...
Mas o guia explicou: - “Meu Filho insiste!
O tesouro é teu chão parado e triste...
Semeia Nhô Tatão! Plantando dá!”
(AE, 1969)
Pág 01
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Pág 04
Pág 05
Pág 06
DIA DOS PAIS
Agnaldo Cardoso
Quando morei em Brasília, trabalhava no grupo de Psicofonia do Sanatório Espírita de Brasília. Um dos nossos colegas era um Juiz de Direito,
cujo filho adolescente se suicidara há alguns anos.
Em uma das reuniões, o jovem suicida teve a oportunidade de incorporar e conversar com o pai.
Em um momento de muita emoção e lágrimas, o diálogo foi mais ou menos assim:
– Pai: Meu filho! O que te levou a cometer tal desatino? Você tinha tudo! Estudava no melhor colégio! Tinha carro do ano, roupas de grife,
dinheiro... Por quê? Não te faltava nada! Eu te amava! Pelo amor de Deus, explique o que te levou a fazer aquilo!
– Filho: Eu sei pai, que você me amava. Contudo, diferente do que o senhor pensa, eu não tinha tudo, nem o senhor me dava tudo.
– Pai: Não seja injusto filho. Eu nunca te disse um NÃO! O que faltava?
– Filho: Faltou uma coisa, que se o senhor tivesse me dado, talvez eu ainda estivesse vivo. Mas não te culpo e assumo o que fiz.
– Pai: Qual coisa te faltou?
– Filho: O senhor achava que me enchendo de dinheiro, tudo estava resolvido e que estava cumprindo sua missão de pai. Mas não estava...
– Pai: Não? O que eu não dei a você?
– Filho: O senhor nunca me disse NÃO e eu precisava ter ouvido muitos “NÃOS” para aprender que a vida tem limites. Eu precisava sentar no
seu colo, para saber que tinha um pai que me amava e não uma espécie de gerente de banco financiando o que eu quisesse. E como o dinheiro
era fácil e não havia ninguém para corrigir meus erros, passei a usar drogas e o senhor nunca percebeu, porque nunca tinha tempo pra mim ou
perguntava se eu estava bem.
– Pai: Mas filho...
– Filho: Eu sei que seu erro era inconsciente, pois achava que me dando dinheiro, estava sendo um bom pai. Agora estou começando a me
recuperar. Adeus...
Esta história é real e espero que todos que a leiam, perguntem a si mesmos:
– Eu sou um bom pai? Eu estou cumprindo a minha missão?
É possível que alguém se pergunte:
– Ser pai, é mesmo uma missão?
Sem dúvida. Dirigir um espírito em seus primeiros passos na presente encarnação, ensinando-lhe, principalmente pelo exemplo, para mol-
dar-lhe a moral, o caráter, os sentimentos, é de capital importância, pois é na infância, que o espírito se encontra predisposto à chance de
reajustar-se e aprender novas lições.
É claro que a criança é um Espírito antigo, com heranças passadas e individualidade própria, mas é também um psiquismo novo, que se
constitui sob a influência direta e profunda dos pais.
Pais amorosos, alegres, presentes, criam um psiquismo saudável, seguro. Pais autoritários, pesados ou ausentes deixam marcas profundas
de ansiedade, depressão e insegurança.
O compromisso de sermos pais ou mães foi assumido na Pátria Espiritual e reafirmados por ocasião do nosso casamento, na formação da
nova família.
A responsabilidade dos pais é imensa na educação dos filhos. Não somente na preocupação de dar-lhes alimento, vestuário, brinquedos,
lazer, escola, faculdade, conforto, mas principalmente na dedicação em colocar-lhes no coração, os sentimentos e virtudes que orientarão e
lhes iluminarão os caminhos.
Do ponto de vista reencarnacionista, trata-se de receber uma alma peregrina, que vem de muitas paragens, quando então teremos a obri-
gação de recebê-la bem, acolhê-la com amor e dar o melhor de nós mesmos para seu desenvolvimento e educação.
Para isso, vamos olhar para nossos filhos com olhos de ver, tentando descobrir quem é aquele Espírito e a que veio, para efetivamente
ajudarmos na sua plena realização nesta vida, observando suas tendências, seus talentos, seus desajustes, para desenvolver uns e trabalhar
pacientemente os outros.
É evidente que o espírito não se modificará profundamente de um momento para o outro. Porém todo bom exemplo, toda boa palavra, toda
corrigenda sincera, todo diálogo, toda energia, todo carinho, toda disciplina e todo amor, jamais se perderão.
Não somos responsáveis pelas imperfeições de nossos filhos, mas seremos, caso adubemos essas tendências infelizes ou se não as comba-
termos quanto e quando podíamos.
Para os pais espíritas, o grau de compromisso aumenta, tendo em vista o rico e inestimável material que trazemos em mãos: a DOUTRINA
ESPÍRITA.
Assim sendo, colegas pais, acredito que a melhor homenagem que um pai pode receber em qualquer época é, sem dúvida, saber que a
educação ministrada por nós, foi fundamental para o processo de amadurecimento dos nossos filhos.
Parabéns a todos nós que fomos agraciados com a dádiva de sermos pais.
Contudo, permitam-me encerrar com uma pergunta:
Somos realmente pais ou apenas provedores?
Divaldo Pereira Franco: O Semeador de Estrelas e o Formador de Cidadãos
Muitas são as biografias de Divaldo Pereira Franco, e em todas fica patente o trabalho incansável pelo Espiritismo e pelos mais carentes, sejam de pão, de
afeto ou de luz.
Seus codinomes são vários: o Paulo de Tarso dos tempos modernos, pelas inúmeras viagens que fez e faz na
divulgação do Espiritismo; o Peregrino da Paz; o Semeador de Estrelas, pelas obras que iluminam o nosso caminhar,
mas, com certeza, a melhor definição foi a de Chico Xavier: Trator de Deus, pois ajudou a abrir caminhos para o res-
surgimento e expansão do Cristianismo/Espiritismo no mundo, proporcionando oportunidade para que confrades e
instituições possam trilhar terrenos para o trabalho da caridade e desenvolvimento da mediunidade.
Sua história, nessa existência terrena, inicia em 5 de maio de 1927, na cidade de Feira de Santana, Bahia. Décimo
terceiro filho do casal Francisco Pereira Franco/Ana Alves Franco, desde a infância se comunica com os espíritos,
condição essa que lhe colocava em muitas situações de escárnio e incompreensões. Cursou a Escola Normal Rural de
Feira de Santana. Trabalhou como escriturário no antigo IPASE, em Salvador, aposentando-se em 1980.
Tomou conhecimento da doutrina Espírita em 1942 e tornou-se efetivamente espírita e trabalhador em 1947,
quando fundo o CECR - Centro Espírita Caminho da Redenção, raiz de todos os seus trabalhos e de onde brotaria a
Mansão do Caminho em 1952.
O carisma de Divaldo Franco é único e seus carismas (mediunidade) é de uma diversidade de causar espanto. Inevitavelmente, quando falamos de Divaldo,
logo nos vem seu trabalho mediúnico de psicografia e psicofonia, mas antes falemos do seu trabalho como educador, desenvolvido na Mansão do Caminho,
instituição que fundou em 1952, como o amigo Nilson de Souza Pereira, que acolheu e educou crianças sob o regime de Lares Substitutos. Tomou para si a pater-
nidade de 600 filhos, hoje emancipados e a maioria com família constituída, que já lhe deram mais de 200 netos e bisnetos.
Na década de 60, iniciou a construção de escolas, oficinas profissionalizantes e atendimento mé-
dico. Hoje, a Mansão do Caminho é um admirável complexo educacional com 83.000 m2
e 50 edifica-
ções que atendem aproximadamente 3.000 crianças e jovens de famílias de baixa renda, na Rua Jaime
Vieira Lima, n° 1, Pau da Lima, um dos bairros periféricos mais carentes de Salvador.
O complexo atende diversas atividades sócio educacionais como: enxovais, pré-natal, creche, es-
colas de ensino fundamental e médio, Informática, Cerâmica, Panificação, Bordado, Reciclagem de Pa-
pel, Centro Médico, Laboratório de Análises Clínicas, Atendimento Fraterno, Caravana Auta de Souza,
Casa da Cordialidade e Bibliotecas. Mais de 35.000 crianças passaram, até hoje, pelos vários cursos e
oficinas da Mansão do Caminho. A obra é basicamente mantida com a venda dos livros mediúnicos e
das fitas gravadas nas palestras, seminários, entrevistas e mensagens por Divaldo.
O Médium Divaldo
Preparado pela Espiritualidade Superior com muita disciplina, como não poderia deixar de ser, inicia em 1949 a sua tarefa de psicografia. Diversas mensagens
foram escritas por seu intermédio. Sob a orientação dos Benfeitores Espirituais guardou o que escreveu, até que um dia recebeu a recomendação para queimar
tudo o que escrevera até ali, pois não passavam de simples exercícios. Com a continuação, vieram novas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre
eles: Joanna de Ângelis, que durante muito tempo apresentava-se como Um Espírito Amigo, ocultando-se no anonimato à espera do instante oportuno para se
identificar. Joanna revelou-se como sua orientadora espiritual, escrevendo inúmeras mensagens, num estilo agradável repassado de profunda sabedoria e infinito
amor, que conforta as pessoas necessitadas dando diretriz espiritual.
Como médium, publicou 250 livros, com mais de 8 milhões de exemplares, onde se apresentam 211 Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de
destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais. Dessas obras, 92 tiveram versões para 16 idiomas (alemão, albanês, catalão, espanhol, es-
peranto, francês, holandês, húngaro, inglês, italiano, norueguês, polonês, tcheco, turco, russo, sueco e sistema Braille). Além de 17 escritos por outros autores,
sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais foram doados, em Cartório, à Mansão do Caminho e outras
entidades filantrópicas.
Dos muitos espíritos que se afinam com a mediunidade de Divaldo Franco para nos trazer mensagens de luz e esperança, como também incentivar os tra-
balhos iniciados pelo médium, podemos citar: Amélia Rodrigues, Anália Franco, Auta de Souza, Bezerra de Menezes, Joanna de Ângelis, Manoel Philomeno de
Miranda e Victor Hugo.
Como médium orador, a dedicação de Divaldo não é diferente de todas as atividades que se propõe a fazer. Os números não deixam dúvida: mais de 13.000
conferências, em mais de 2.000 cidades em todo o Brasil e em 64 países dos 5 continentes, tendo concedido 1.500 entrevistas para rádio e TV, no Brasil e no
Exterior. Recebeu mais de 600 homenagens, de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais.
Os primeiros quilômetros percorridos para proferir sua primeira palestra (28/03/1947), em Aracaju/SE, se multiplicaram em quantitativos só comparável a
peregrinação do Papa João Paulo II, e mesmo assim, o ultrapassando em muito, pois Divaldo Franco viajou o correspondente a dar 342 voltas ao redor da Terra.
Chama a atenção em suas palestras, além das mensagens de conforto e orientações, o conhecimento enciclopédico, mesmo quando não está incorporado, em
citações científicas, histórias e geográficas, de lugares e pessoas.
O Humanista - Empreendedor Social/Institucional
Além da Mansão do Caminho e do CECR - Centro Espírita Caminho da Redenção, que proporciona cuidado humanitária, sustentabilidade, atendimento médi-
co, odontológico, caritativo e divulgação da vivência cristã, desde 1947, Divaldo ainda promoveu e promove outras ações, tais como:
Casa de Jesus (1953 a 1964): Foram acolhidas 112 pessoas (cento e doze) até o óbito. Ocupada uma casa abandonada em Salvador/BA, na qual Divaldo e ou-
tros voluntários começaram a atender aos que estavam para morrer (idosos carentes e doentes moradores de rua). Alguns dos beneficiados descobriu-se depois
que tinham ocupado importantes cargos sociais e políticos no mundo;
Leprosário de Águas Claras (1951): o médium Divaldo passou a visitar a Colônia de Hansenianos em Salvador para levar conforto material e espiritual aos
pacientes da comunidade, oferecendo mantimentos, apoio e assistência espiritual; amigos espíritas passaram a organizar Caravanas para acompanhar a visitação,
sempre no mês de janeiro. Caravana de 1987 foi formada por 500 (quinhentas) pessoas. Anote-se que Divaldo visitou todas as Colônias de Hansenianos do Brasil
e da América Latina;
Movimento Você e a Paz: idealizado por Divaldo, o querido irmão tem visitado, há dez anos, os bairros populo-
sos da cidade do Salvador, levando-lhes a mensagem preciosa da paz. Esse movimento está sendo propagado, com
brilhantismo, em vários países da Europa, tais como: Portugal, França e Espanha, nos Estados Unidos e Paraguai,
levando, desta maneira, a proposta urgente da paz a todas as nações.
Criou uma Editora (Leal-1966) e uma Gráfica (1968), para editar suas obras mediúnicas. Gráfica voltada exclu-
sivamente para atender demanda de trabalhos do CECR, e os livros relativos à sua vida e obra (Divaldo); no ano de
2010 o parque gráfico totalizou respeitável soma de 1.234.637 itens impressos para CECR.
Hoje, com 92 anos Divaldo Pereira Franco, não é apenas o baluarte do movimento espírita mundial, é o irmão
que nos chama, por seu exemplo, a completarmos com dignidade, amor e devoção a nossa missão que tão fervo-
rosamente pedimos a Deus e aos nossos guias espirituais, quando habitávamos a nossa verdadeira morada.
Fontes: www.divaldofranco.com.br; www.febnet.org.br; www.mansaodocaminho.com.br. Pesquisa realizada por Ana Paula Macedo
PAI DE INFINITA BONDADE E MISERICÓRDIA - DEUS
Na primeira pergunta do Livro dos Espíritos, Kardec ao perguntar: “Que é Deus?”, obteve a seguinte resposta: “Deus é a inteligência suprema, causa primária
de todas as coisas”. Por mais que nossa compreensão sobre Deus seja limitada, no mês em que se comemora o ‘dia dos pais’, como não falar em nosso Pai? Um
Pai que é todo amor e misericórdia, que nos cria portadores do livre-arbítrio para que possamos trilhar nosso próprio caminho evolutivo de maneira consciente
e autônoma!
Durante sua passagem pelo orbe terrestre Jesus procurou demonstrar, por meio de suas atitudes e ensinamentos que Deus é todo amor e que por termos sido
criados por ele, também somos portadores desse amor e da capacidade infinita para o bem, e em sua sabedoria, mesmo tendo conhecimento de que erraríamos
bastante até que despertássemos para buscá-Lo, ainda assim, Ele nos presenteou com a liberdade de escolha do caminho a ser trilhado, demonstrando mais uma
vez sua perfeição. Que os pais terrestres possam compreender que a melhor maneira de auxiliar os irmãos que recebem em seus lares como filhinhos queridos
é através do exemplo, que possa exemplificar os ensinamentos de Jesus para esses filhinhos, tendo a consciência de que, assim como Deus, deverão respeitar
as escolhas feitas por seus filhos, buscando sempre ampará-los quando houver a necessidade e amá-los... amá-los ainda que errem, e que não correspondam
as suas expectativas de pais zelosos, lembrando-se que todos alcançaremos nossa perfeição. Contudo, cada um irá aprender com as escolhas e experiências que
atrair para si, por mais que os pais amem a seus filhos, não lhes cabe superprotegê-los, porém orientá-los, para que possam fazer essas tais escolhas de maneira
consciente das consequências dessas escolhas.
Assim, nesse mês de homenagem aos pais, homenageemos não apenas nosso pai terrestre (esteja ele personificado na figura de um homem, um avô, uma
avó, uma mãe, um tio, uma tia), mas também homenageemos nosso amado Pai Celestial, façamos isso por meio da persistência em nossa reforma íntima, na
vigilância de nosso pensamento, através orações de agradecimento pelas bênçãos recebidas e também das provas necessárias ao nosso adiantamento moral,
na caridade praticada com nossos semelhantes, na benevolência para conosco diante de nossas imperfeições e na luta contra essas mesmas imperfeições, que
possamos por meio de atitudes e pensamentos não só homenageá-Lo, mas também nos aproximarmos cada dia mais de Seu amor incondicional!!!
NO REINO DAS BORBOLETAS
À beira de um charco*, formosa borboleta, fulgurando ao crepúsculo, pousou sobre um ninho de larvas e falou para as pequeninas lagartas
atônitas:
- Não temais! Sou eu...uma vossa irmã de raça!...
Venho para comunicar-vos esperança. Nem sempre permanecereis coladas à erva do pântano! Tende calma, fortaleza, paciência!... Esfor-
çai-vos por não sucumbir aos golpes da ventania que, de quando em quando, varre a paisagem. Esperai!. Depois do sono que vos aguarda,
acordareis com asas de puro arminho*, refletindo o esplendor solar... Então, não mais vos arrastareis, presas ao solo úmido e triste. Adquiri-
reis visão da vida! Subireis muito alto e vosso alimento será o néctar das flores... Viajareis deslumbradas, contemplando o mundo, sob novo
prisma!... Observareis o sapo que nos persegue, castigado pela serpente que destrói, e vereis a serpente que fascina o sapo, fustigada pelas
armas do homem!...
Enquanto a mensageira se entregava a ligeira pausa de repouso, ouviam-se exclamações admirativas:
- Ah! Não posso crer no que vejo!
- Que misteriosa e bela criatura!...
- Será uma fada milagrosa?
- Nada possui de comum conosco...
Irradiando o suave aroma do jardim em que se demorara, a linda visitante sorriu e continuou:
- Não vos confieis à incredulidade! Não sou uma fada celeste! Minhas asas são parte integrante da nova forma que a Natureza vos reserva.
Ontem, vivia convosco; amanhã, vivereis comigo! Equilibrar-vos-ei no imenso espaço, desferindo vôos sublimes à plena luz! Libertadas do
chavascal*, elevar-vos-eis, felizes! Conhecereis a beleza das copas florias e o saboroso licor das pétalas perfumadas, a delícia da altura e a
largueza do firmamento!...
Logo após, lançando carinhoso olhar à família alvoroçada, distendeu o corpo colorido e, volitando, graciosa, desapareceu.
Nisso, chega ao ninho a lagarta mais velha do grupo, que andava ausente, e, ouvindo as entusiásticas referências das companheiras mais
jovens, ordenou, irritada:
- Calem-se e escutem! Tudo isso é insensatez... Mentiras, divagações... Fujamos aos sonhos e aos devarios*. Nunca teremos asas. Ninguém
deve filosofar... Somos lagartas, nada mais que lagartas. Sejamos práticas, no imediatismo da própria vida. Esqueçam-se de pretensos seres
alados que não existem. Desçam do delírio da imaginação para as realidades do ventre! Abandonaremos este lugar, amanhã. Encontrei a
horta que procurávamos...Será nossa propriedade. Nossa fortuna está no pé de couve que passaremos a habitar. Devorar-lhe-emos todas as
folhas... Precisamos simplesmente comer, porque, depois, será o sono, a morte e o nada... nada mais...
Calaram-se as larvas, desencantadas.
Caiu a noite e, em meio à sombra, a lagarta-chefe adormeceu, sem despertar no outro dia. Estava completamente ela imóvel.
As irmãs, preocupadas, observaram curiosas o fenômeno e puseram-se na expectativa.
Findo algum tempo, com infinito assombro, repararam que a orgulhosa e descrente orientadora se metamorfoseara numa veludosa falena*,
voejante e leve...
.......................................................................
Anotando a lição breve e simples, creio que há muitos pontos de contacto entre o reino dos homens e o reino das borboletas
Extraído do livro: “Contos e Apólogos” – Espírito Irmão X –Francisco Cândido Xavier. Conto nº 29, pg. 125/127.
Pesquisa realizada por Mônica Porto
_________________________________________________________________________________________________________________
*Charco - Terreno alagado, pouco profundo, onde há água estagnada, pântano.
*Arminho - Qualidade ou condição do que é alvo, branco; alvura, brancura.
*Chavascal- Lugar sujo, com muito lixo; chiqueiro, pocilga.
*Devarios - Desatinos ou loucura.
*Falena - Nome científico das borboletas de hábitos noturnos, mais conhecidas como mariposa.
Bibliografia do Pentateuco
05 livros fundamentais na Doutrina Espírita
Por Allan Kardec
Bruno Tavares Expositor Espírita
www.blogdobrunotavares.wordpress.com
Associação Espírita Casa dos Humildes
www.casadoshumildes.com
Presidente: Ivaneide Amorim.
Vice-Presidente: Iale de Oliveira.
Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares.
Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho.
Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Juana
Feitosa, Mônica Porto e Patrícia Casé.
Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti.
EXPEDIENTE
CH Notícias
Nº 49 – Circulação mensal
Distribuição on-line
Recife-PE, 31/Agosto/2019
CONTATO
Rua Henrique Machado, nº 110
Casa Forte - Recife/PE
(81) 3268-3954
casadoshumildes.com
blogchnoticias.blogspot.com.br
chnoticias@yahoo.com.br
chnoticias2015@gmail.com
Rejubila-te em Deus!
Pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, Joanna de Ângelis nos traz orientações para evitar relacionar os dias felizes e os desventu-
rados, entorpecendo ou se exaltando desnecessariamente.
Nesta obra Joanna relembra que cada fenômeno ocorre como efeito de uma causa nem sempre identificada, mas projetada para a
execução do divino programa. Assim, não se devem considerar boas apenas as ocorrências que proporcionam ligeiro prazer dos sen-
tidos, abrindo lugar para novas buscas de sensações, tampouco definir como desgraças os acontecimentos que convidam à reflexão e
correção de comportamento.
Objetivando repetir lições esquecidas e inserindo vestimenta nova e atual, propõe ideias talvez antes não ocorridas e apresenta
conceitos que nem sempre são detectados, de modo que a existência na Terra se torne mais bela e apetecida.
Joanna ao questionar nessa obra para onde caminha a Humanidade, afirma:
“Sem dúvida, apesar de tudo, para Deus!
(...)
Deus, portanto, encontra-se ínsito no ser, aguardando ser descoberto e ampliado, assim como no Universo em todas as suas manifes-
tações.
*
Docemente Jesus chamava-O Pai, numa expressão de infinita doçura e afabilidade, facultando a todos buscá-lO e vivenciá-lO ao longo
da experiência evolutiva que mais os aproxima dEle.
Permear-se do Seu amor e auscultá-lO na mente e no coração é o dever que a todos cumpre vivenciar neste grave momento de aflições
e dores que domina os indivíduos e a sociedade terrena.
(…) Enquanto isso Deus ama e aguarda!”
Vamos buscá-Lo?
Boa leitura
Segunda-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Curso de Passe
Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM
Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade
Terça-feira
(a cada 15 dias)
19 h 45 min
EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita
Quarta-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo
Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação
Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação
Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual.
Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”.
Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais.
Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão.
Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa.
Sexta-feira
19 h 30
Reunião Pública de Estudos Espíritas:
1ª Sexta do mês: André Luiz;
2ª Sexta: Emmanuel;
3ª sexta: Allan Kardec;
4ª sexta: Bezerra de Menezes.
Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita.
Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA
Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. Todos os domingos – 8 h.
Evangelização Infanto-Juvenil
Habilidades na área de educação e de ativi-
dades lúdicas. Boa interação com crianças
e jovens.
Domingo – 16 h.
Passes e vibração Ter feito o curso de passes.
Segundas antes das reuniões
públicas;
Terças, Quartas e Sextas após as reuniões;
Domingos antes e depois das reuniões.
Recepção e atendimento fraterno
Ter feito o curso de passes e ser doutrina-
dor.
Segunda e Quarta – 19 h;
Domingo – 16 h.
Assistência a gestantes
Querer compartilhar saberes e acolher o
próximo.
Quarta – 13 h 30 min e
Um Domingo no mês.
Trabalho mediúnico e doutrinário
Ter feito todos os cursos
básicos e o de passes.
Segunda e Quarta – 19 h 45 min;
Domingo – 16 h
Instrutor e dirigente de reunião
Ter feito os cursos básicos e de passes. Para
instrutor, experiência e comunicação.
Nos dias de curso e de reunião no auditó-
rio.
Assistência às vovozinhas da Casa
dos Humildes
Formação na área da saúde. Para lazer,
nenhum requisito.
De acordo com a disponibilidade.
Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas.
TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.

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  • 1. Recife, Agosto de 2019 - Ano IV - nº 50 CH Notícias Recife, Agosto de 2019 - Ano IV - nº 50 CH Notícias Leia todas as edições do CH Notícias no Blog: blogchnoticias.blogspot.com.br Elucidação Cornélio Pires Queremos estar com Deus Seguindo por linhas curvas O Céu, porém, não se mostra Sobre um lago de águas turvas. (AE 2002) O tesouro Cornélio Pires Certa noite, num sonho, ao pé do gado, Um Espírito falou a Nhô Tatão: - Meu filho, pega a enxada e cava o chão, Tens contigo um tesouro abandonado!... Ele cavou três anos no cerrado Mas nem ouro, nem cobre... Tudo em vão Desenxabido, foi para a sessão E perguntou, chorando a Irmão Conrado: - Ah! Meu Irmão, que faço do meu sonho?!... Nada encontrei no trabalho medonho... A riqueza perdida onde estará?!... Mas o guia explicou: - “Meu Filho insiste! O tesouro é teu chão parado e triste... Semeia Nhô Tatão! Plantando dá!” (AE, 1969) Pág 01 Pág 01 Pág 02 Pág 03 Pág 04 Pág 04 Pág 05 Pág 06
  • 2. DIA DOS PAIS Agnaldo Cardoso Quando morei em Brasília, trabalhava no grupo de Psicofonia do Sanatório Espírita de Brasília. Um dos nossos colegas era um Juiz de Direito, cujo filho adolescente se suicidara há alguns anos. Em uma das reuniões, o jovem suicida teve a oportunidade de incorporar e conversar com o pai. Em um momento de muita emoção e lágrimas, o diálogo foi mais ou menos assim: – Pai: Meu filho! O que te levou a cometer tal desatino? Você tinha tudo! Estudava no melhor colégio! Tinha carro do ano, roupas de grife, dinheiro... Por quê? Não te faltava nada! Eu te amava! Pelo amor de Deus, explique o que te levou a fazer aquilo! – Filho: Eu sei pai, que você me amava. Contudo, diferente do que o senhor pensa, eu não tinha tudo, nem o senhor me dava tudo. – Pai: Não seja injusto filho. Eu nunca te disse um NÃO! O que faltava? – Filho: Faltou uma coisa, que se o senhor tivesse me dado, talvez eu ainda estivesse vivo. Mas não te culpo e assumo o que fiz. – Pai: Qual coisa te faltou? – Filho: O senhor achava que me enchendo de dinheiro, tudo estava resolvido e que estava cumprindo sua missão de pai. Mas não estava... – Pai: Não? O que eu não dei a você? – Filho: O senhor nunca me disse NÃO e eu precisava ter ouvido muitos “NÃOS” para aprender que a vida tem limites. Eu precisava sentar no seu colo, para saber que tinha um pai que me amava e não uma espécie de gerente de banco financiando o que eu quisesse. E como o dinheiro era fácil e não havia ninguém para corrigir meus erros, passei a usar drogas e o senhor nunca percebeu, porque nunca tinha tempo pra mim ou perguntava se eu estava bem. – Pai: Mas filho... – Filho: Eu sei que seu erro era inconsciente, pois achava que me dando dinheiro, estava sendo um bom pai. Agora estou começando a me recuperar. Adeus... Esta história é real e espero que todos que a leiam, perguntem a si mesmos: – Eu sou um bom pai? Eu estou cumprindo a minha missão? É possível que alguém se pergunte: – Ser pai, é mesmo uma missão? Sem dúvida. Dirigir um espírito em seus primeiros passos na presente encarnação, ensinando-lhe, principalmente pelo exemplo, para mol- dar-lhe a moral, o caráter, os sentimentos, é de capital importância, pois é na infância, que o espírito se encontra predisposto à chance de reajustar-se e aprender novas lições. É claro que a criança é um Espírito antigo, com heranças passadas e individualidade própria, mas é também um psiquismo novo, que se constitui sob a influência direta e profunda dos pais. Pais amorosos, alegres, presentes, criam um psiquismo saudável, seguro. Pais autoritários, pesados ou ausentes deixam marcas profundas de ansiedade, depressão e insegurança. O compromisso de sermos pais ou mães foi assumido na Pátria Espiritual e reafirmados por ocasião do nosso casamento, na formação da nova família. A responsabilidade dos pais é imensa na educação dos filhos. Não somente na preocupação de dar-lhes alimento, vestuário, brinquedos, lazer, escola, faculdade, conforto, mas principalmente na dedicação em colocar-lhes no coração, os sentimentos e virtudes que orientarão e lhes iluminarão os caminhos. Do ponto de vista reencarnacionista, trata-se de receber uma alma peregrina, que vem de muitas paragens, quando então teremos a obri- gação de recebê-la bem, acolhê-la com amor e dar o melhor de nós mesmos para seu desenvolvimento e educação. Para isso, vamos olhar para nossos filhos com olhos de ver, tentando descobrir quem é aquele Espírito e a que veio, para efetivamente ajudarmos na sua plena realização nesta vida, observando suas tendências, seus talentos, seus desajustes, para desenvolver uns e trabalhar pacientemente os outros. É evidente que o espírito não se modificará profundamente de um momento para o outro. Porém todo bom exemplo, toda boa palavra, toda corrigenda sincera, todo diálogo, toda energia, todo carinho, toda disciplina e todo amor, jamais se perderão. Não somos responsáveis pelas imperfeições de nossos filhos, mas seremos, caso adubemos essas tendências infelizes ou se não as comba- termos quanto e quando podíamos. Para os pais espíritas, o grau de compromisso aumenta, tendo em vista o rico e inestimável material que trazemos em mãos: a DOUTRINA ESPÍRITA. Assim sendo, colegas pais, acredito que a melhor homenagem que um pai pode receber em qualquer época é, sem dúvida, saber que a educação ministrada por nós, foi fundamental para o processo de amadurecimento dos nossos filhos. Parabéns a todos nós que fomos agraciados com a dádiva de sermos pais. Contudo, permitam-me encerrar com uma pergunta: Somos realmente pais ou apenas provedores?
  • 3. Divaldo Pereira Franco: O Semeador de Estrelas e o Formador de Cidadãos Muitas são as biografias de Divaldo Pereira Franco, e em todas fica patente o trabalho incansável pelo Espiritismo e pelos mais carentes, sejam de pão, de afeto ou de luz. Seus codinomes são vários: o Paulo de Tarso dos tempos modernos, pelas inúmeras viagens que fez e faz na divulgação do Espiritismo; o Peregrino da Paz; o Semeador de Estrelas, pelas obras que iluminam o nosso caminhar, mas, com certeza, a melhor definição foi a de Chico Xavier: Trator de Deus, pois ajudou a abrir caminhos para o res- surgimento e expansão do Cristianismo/Espiritismo no mundo, proporcionando oportunidade para que confrades e instituições possam trilhar terrenos para o trabalho da caridade e desenvolvimento da mediunidade. Sua história, nessa existência terrena, inicia em 5 de maio de 1927, na cidade de Feira de Santana, Bahia. Décimo terceiro filho do casal Francisco Pereira Franco/Ana Alves Franco, desde a infância se comunica com os espíritos, condição essa que lhe colocava em muitas situações de escárnio e incompreensões. Cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana. Trabalhou como escriturário no antigo IPASE, em Salvador, aposentando-se em 1980. Tomou conhecimento da doutrina Espírita em 1942 e tornou-se efetivamente espírita e trabalhador em 1947, quando fundo o CECR - Centro Espírita Caminho da Redenção, raiz de todos os seus trabalhos e de onde brotaria a Mansão do Caminho em 1952. O carisma de Divaldo Franco é único e seus carismas (mediunidade) é de uma diversidade de causar espanto. Inevitavelmente, quando falamos de Divaldo, logo nos vem seu trabalho mediúnico de psicografia e psicofonia, mas antes falemos do seu trabalho como educador, desenvolvido na Mansão do Caminho, instituição que fundou em 1952, como o amigo Nilson de Souza Pereira, que acolheu e educou crianças sob o regime de Lares Substitutos. Tomou para si a pater- nidade de 600 filhos, hoje emancipados e a maioria com família constituída, que já lhe deram mais de 200 netos e bisnetos. Na década de 60, iniciou a construção de escolas, oficinas profissionalizantes e atendimento mé- dico. Hoje, a Mansão do Caminho é um admirável complexo educacional com 83.000 m2 e 50 edifica- ções que atendem aproximadamente 3.000 crianças e jovens de famílias de baixa renda, na Rua Jaime Vieira Lima, n° 1, Pau da Lima, um dos bairros periféricos mais carentes de Salvador. O complexo atende diversas atividades sócio educacionais como: enxovais, pré-natal, creche, es- colas de ensino fundamental e médio, Informática, Cerâmica, Panificação, Bordado, Reciclagem de Pa- pel, Centro Médico, Laboratório de Análises Clínicas, Atendimento Fraterno, Caravana Auta de Souza, Casa da Cordialidade e Bibliotecas. Mais de 35.000 crianças passaram, até hoje, pelos vários cursos e oficinas da Mansão do Caminho. A obra é basicamente mantida com a venda dos livros mediúnicos e das fitas gravadas nas palestras, seminários, entrevistas e mensagens por Divaldo. O Médium Divaldo Preparado pela Espiritualidade Superior com muita disciplina, como não poderia deixar de ser, inicia em 1949 a sua tarefa de psicografia. Diversas mensagens foram escritas por seu intermédio. Sob a orientação dos Benfeitores Espirituais guardou o que escreveu, até que um dia recebeu a recomendação para queimar tudo o que escrevera até ali, pois não passavam de simples exercícios. Com a continuação, vieram novas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre eles: Joanna de Ângelis, que durante muito tempo apresentava-se como Um Espírito Amigo, ocultando-se no anonimato à espera do instante oportuno para se identificar. Joanna revelou-se como sua orientadora espiritual, escrevendo inúmeras mensagens, num estilo agradável repassado de profunda sabedoria e infinito amor, que conforta as pessoas necessitadas dando diretriz espiritual. Como médium, publicou 250 livros, com mais de 8 milhões de exemplares, onde se apresentam 211 Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais. Dessas obras, 92 tiveram versões para 16 idiomas (alemão, albanês, catalão, espanhol, es- peranto, francês, holandês, húngaro, inglês, italiano, norueguês, polonês, tcheco, turco, russo, sueco e sistema Braille). Além de 17 escritos por outros autores, sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais foram doados, em Cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas. Dos muitos espíritos que se afinam com a mediunidade de Divaldo Franco para nos trazer mensagens de luz e esperança, como também incentivar os tra- balhos iniciados pelo médium, podemos citar: Amélia Rodrigues, Anália Franco, Auta de Souza, Bezerra de Menezes, Joanna de Ângelis, Manoel Philomeno de Miranda e Victor Hugo. Como médium orador, a dedicação de Divaldo não é diferente de todas as atividades que se propõe a fazer. Os números não deixam dúvida: mais de 13.000 conferências, em mais de 2.000 cidades em todo o Brasil e em 64 países dos 5 continentes, tendo concedido 1.500 entrevistas para rádio e TV, no Brasil e no Exterior. Recebeu mais de 600 homenagens, de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais. Os primeiros quilômetros percorridos para proferir sua primeira palestra (28/03/1947), em Aracaju/SE, se multiplicaram em quantitativos só comparável a peregrinação do Papa João Paulo II, e mesmo assim, o ultrapassando em muito, pois Divaldo Franco viajou o correspondente a dar 342 voltas ao redor da Terra. Chama a atenção em suas palestras, além das mensagens de conforto e orientações, o conhecimento enciclopédico, mesmo quando não está incorporado, em citações científicas, histórias e geográficas, de lugares e pessoas. O Humanista - Empreendedor Social/Institucional Além da Mansão do Caminho e do CECR - Centro Espírita Caminho da Redenção, que proporciona cuidado humanitária, sustentabilidade, atendimento médi- co, odontológico, caritativo e divulgação da vivência cristã, desde 1947, Divaldo ainda promoveu e promove outras ações, tais como: Casa de Jesus (1953 a 1964): Foram acolhidas 112 pessoas (cento e doze) até o óbito. Ocupada uma casa abandonada em Salvador/BA, na qual Divaldo e ou- tros voluntários começaram a atender aos que estavam para morrer (idosos carentes e doentes moradores de rua). Alguns dos beneficiados descobriu-se depois que tinham ocupado importantes cargos sociais e políticos no mundo; Leprosário de Águas Claras (1951): o médium Divaldo passou a visitar a Colônia de Hansenianos em Salvador para levar conforto material e espiritual aos pacientes da comunidade, oferecendo mantimentos, apoio e assistência espiritual; amigos espíritas passaram a organizar Caravanas para acompanhar a visitação, sempre no mês de janeiro. Caravana de 1987 foi formada por 500 (quinhentas) pessoas. Anote-se que Divaldo visitou todas as Colônias de Hansenianos do Brasil e da América Latina; Movimento Você e a Paz: idealizado por Divaldo, o querido irmão tem visitado, há dez anos, os bairros populo- sos da cidade do Salvador, levando-lhes a mensagem preciosa da paz. Esse movimento está sendo propagado, com brilhantismo, em vários países da Europa, tais como: Portugal, França e Espanha, nos Estados Unidos e Paraguai, levando, desta maneira, a proposta urgente da paz a todas as nações. Criou uma Editora (Leal-1966) e uma Gráfica (1968), para editar suas obras mediúnicas. Gráfica voltada exclu- sivamente para atender demanda de trabalhos do CECR, e os livros relativos à sua vida e obra (Divaldo); no ano de 2010 o parque gráfico totalizou respeitável soma de 1.234.637 itens impressos para CECR. Hoje, com 92 anos Divaldo Pereira Franco, não é apenas o baluarte do movimento espírita mundial, é o irmão que nos chama, por seu exemplo, a completarmos com dignidade, amor e devoção a nossa missão que tão fervo- rosamente pedimos a Deus e aos nossos guias espirituais, quando habitávamos a nossa verdadeira morada. Fontes: www.divaldofranco.com.br; www.febnet.org.br; www.mansaodocaminho.com.br. Pesquisa realizada por Ana Paula Macedo
  • 4. PAI DE INFINITA BONDADE E MISERICÓRDIA - DEUS Na primeira pergunta do Livro dos Espíritos, Kardec ao perguntar: “Que é Deus?”, obteve a seguinte resposta: “Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”. Por mais que nossa compreensão sobre Deus seja limitada, no mês em que se comemora o ‘dia dos pais’, como não falar em nosso Pai? Um Pai que é todo amor e misericórdia, que nos cria portadores do livre-arbítrio para que possamos trilhar nosso próprio caminho evolutivo de maneira consciente e autônoma! Durante sua passagem pelo orbe terrestre Jesus procurou demonstrar, por meio de suas atitudes e ensinamentos que Deus é todo amor e que por termos sido criados por ele, também somos portadores desse amor e da capacidade infinita para o bem, e em sua sabedoria, mesmo tendo conhecimento de que erraríamos bastante até que despertássemos para buscá-Lo, ainda assim, Ele nos presenteou com a liberdade de escolha do caminho a ser trilhado, demonstrando mais uma vez sua perfeição. Que os pais terrestres possam compreender que a melhor maneira de auxiliar os irmãos que recebem em seus lares como filhinhos queridos é através do exemplo, que possa exemplificar os ensinamentos de Jesus para esses filhinhos, tendo a consciência de que, assim como Deus, deverão respeitar as escolhas feitas por seus filhos, buscando sempre ampará-los quando houver a necessidade e amá-los... amá-los ainda que errem, e que não correspondam as suas expectativas de pais zelosos, lembrando-se que todos alcançaremos nossa perfeição. Contudo, cada um irá aprender com as escolhas e experiências que atrair para si, por mais que os pais amem a seus filhos, não lhes cabe superprotegê-los, porém orientá-los, para que possam fazer essas tais escolhas de maneira consciente das consequências dessas escolhas. Assim, nesse mês de homenagem aos pais, homenageemos não apenas nosso pai terrestre (esteja ele personificado na figura de um homem, um avô, uma avó, uma mãe, um tio, uma tia), mas também homenageemos nosso amado Pai Celestial, façamos isso por meio da persistência em nossa reforma íntima, na vigilância de nosso pensamento, através orações de agradecimento pelas bênçãos recebidas e também das provas necessárias ao nosso adiantamento moral, na caridade praticada com nossos semelhantes, na benevolência para conosco diante de nossas imperfeições e na luta contra essas mesmas imperfeições, que possamos por meio de atitudes e pensamentos não só homenageá-Lo, mas também nos aproximarmos cada dia mais de Seu amor incondicional!!! NO REINO DAS BORBOLETAS À beira de um charco*, formosa borboleta, fulgurando ao crepúsculo, pousou sobre um ninho de larvas e falou para as pequeninas lagartas atônitas: - Não temais! Sou eu...uma vossa irmã de raça!... Venho para comunicar-vos esperança. Nem sempre permanecereis coladas à erva do pântano! Tende calma, fortaleza, paciência!... Esfor- çai-vos por não sucumbir aos golpes da ventania que, de quando em quando, varre a paisagem. Esperai!. Depois do sono que vos aguarda, acordareis com asas de puro arminho*, refletindo o esplendor solar... Então, não mais vos arrastareis, presas ao solo úmido e triste. Adquiri- reis visão da vida! Subireis muito alto e vosso alimento será o néctar das flores... Viajareis deslumbradas, contemplando o mundo, sob novo prisma!... Observareis o sapo que nos persegue, castigado pela serpente que destrói, e vereis a serpente que fascina o sapo, fustigada pelas armas do homem!... Enquanto a mensageira se entregava a ligeira pausa de repouso, ouviam-se exclamações admirativas: - Ah! Não posso crer no que vejo! - Que misteriosa e bela criatura!... - Será uma fada milagrosa? - Nada possui de comum conosco... Irradiando o suave aroma do jardim em que se demorara, a linda visitante sorriu e continuou: - Não vos confieis à incredulidade! Não sou uma fada celeste! Minhas asas são parte integrante da nova forma que a Natureza vos reserva. Ontem, vivia convosco; amanhã, vivereis comigo! Equilibrar-vos-ei no imenso espaço, desferindo vôos sublimes à plena luz! Libertadas do chavascal*, elevar-vos-eis, felizes! Conhecereis a beleza das copas florias e o saboroso licor das pétalas perfumadas, a delícia da altura e a largueza do firmamento!... Logo após, lançando carinhoso olhar à família alvoroçada, distendeu o corpo colorido e, volitando, graciosa, desapareceu. Nisso, chega ao ninho a lagarta mais velha do grupo, que andava ausente, e, ouvindo as entusiásticas referências das companheiras mais jovens, ordenou, irritada: - Calem-se e escutem! Tudo isso é insensatez... Mentiras, divagações... Fujamos aos sonhos e aos devarios*. Nunca teremos asas. Ninguém deve filosofar... Somos lagartas, nada mais que lagartas. Sejamos práticas, no imediatismo da própria vida. Esqueçam-se de pretensos seres alados que não existem. Desçam do delírio da imaginação para as realidades do ventre! Abandonaremos este lugar, amanhã. Encontrei a horta que procurávamos...Será nossa propriedade. Nossa fortuna está no pé de couve que passaremos a habitar. Devorar-lhe-emos todas as folhas... Precisamos simplesmente comer, porque, depois, será o sono, a morte e o nada... nada mais... Calaram-se as larvas, desencantadas. Caiu a noite e, em meio à sombra, a lagarta-chefe adormeceu, sem despertar no outro dia. Estava completamente ela imóvel. As irmãs, preocupadas, observaram curiosas o fenômeno e puseram-se na expectativa. Findo algum tempo, com infinito assombro, repararam que a orgulhosa e descrente orientadora se metamorfoseara numa veludosa falena*, voejante e leve... ....................................................................... Anotando a lição breve e simples, creio que há muitos pontos de contacto entre o reino dos homens e o reino das borboletas Extraído do livro: “Contos e Apólogos” – Espírito Irmão X –Francisco Cândido Xavier. Conto nº 29, pg. 125/127. Pesquisa realizada por Mônica Porto _________________________________________________________________________________________________________________ *Charco - Terreno alagado, pouco profundo, onde há água estagnada, pântano. *Arminho - Qualidade ou condição do que é alvo, branco; alvura, brancura. *Chavascal- Lugar sujo, com muito lixo; chiqueiro, pocilga. *Devarios - Desatinos ou loucura. *Falena - Nome científico das borboletas de hábitos noturnos, mais conhecidas como mariposa.
  • 5. Bibliografia do Pentateuco 05 livros fundamentais na Doutrina Espírita Por Allan Kardec Bruno Tavares Expositor Espírita www.blogdobrunotavares.wordpress.com Associação Espírita Casa dos Humildes www.casadoshumildes.com Presidente: Ivaneide Amorim. Vice-Presidente: Iale de Oliveira. Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares. Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho. Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Juana Feitosa, Mônica Porto e Patrícia Casé. Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti. EXPEDIENTE CH Notícias Nº 49 – Circulação mensal Distribuição on-line Recife-PE, 31/Agosto/2019 CONTATO Rua Henrique Machado, nº 110 Casa Forte - Recife/PE (81) 3268-3954 casadoshumildes.com blogchnoticias.blogspot.com.br chnoticias@yahoo.com.br chnoticias2015@gmail.com Rejubila-te em Deus! Pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, Joanna de Ângelis nos traz orientações para evitar relacionar os dias felizes e os desventu- rados, entorpecendo ou se exaltando desnecessariamente. Nesta obra Joanna relembra que cada fenômeno ocorre como efeito de uma causa nem sempre identificada, mas projetada para a execução do divino programa. Assim, não se devem considerar boas apenas as ocorrências que proporcionam ligeiro prazer dos sen- tidos, abrindo lugar para novas buscas de sensações, tampouco definir como desgraças os acontecimentos que convidam à reflexão e correção de comportamento. Objetivando repetir lições esquecidas e inserindo vestimenta nova e atual, propõe ideias talvez antes não ocorridas e apresenta conceitos que nem sempre são detectados, de modo que a existência na Terra se torne mais bela e apetecida. Joanna ao questionar nessa obra para onde caminha a Humanidade, afirma: “Sem dúvida, apesar de tudo, para Deus! (...) Deus, portanto, encontra-se ínsito no ser, aguardando ser descoberto e ampliado, assim como no Universo em todas as suas manifes- tações. * Docemente Jesus chamava-O Pai, numa expressão de infinita doçura e afabilidade, facultando a todos buscá-lO e vivenciá-lO ao longo da experiência evolutiva que mais os aproxima dEle. Permear-se do Seu amor e auscultá-lO na mente e no coração é o dever que a todos cumpre vivenciar neste grave momento de aflições e dores que domina os indivíduos e a sociedade terrena. (…) Enquanto isso Deus ama e aguarda!” Vamos buscá-Lo? Boa leitura
  • 6. Segunda-feira 19 h 45 min Sala 1 – Curso de Passe Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade Terça-feira (a cada 15 dias) 19 h 45 min EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita Quarta-feira 19 h 45 min Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual. Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”. Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais. Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão. Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa. Sexta-feira 19 h 30 Reunião Pública de Estudos Espíritas: 1ª Sexta do mês: André Luiz; 2ª Sexta: Emmanuel; 3ª sexta: Allan Kardec; 4ª sexta: Bezerra de Menezes. Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita. Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. Todos os domingos – 8 h. Evangelização Infanto-Juvenil Habilidades na área de educação e de ativi- dades lúdicas. Boa interação com crianças e jovens. Domingo – 16 h. Passes e vibração Ter feito o curso de passes. Segundas antes das reuniões públicas; Terças, Quartas e Sextas após as reuniões; Domingos antes e depois das reuniões. Recepção e atendimento fraterno Ter feito o curso de passes e ser doutrina- dor. Segunda e Quarta – 19 h; Domingo – 16 h. Assistência a gestantes Querer compartilhar saberes e acolher o próximo. Quarta – 13 h 30 min e Um Domingo no mês. Trabalho mediúnico e doutrinário Ter feito todos os cursos básicos e o de passes. Segunda e Quarta – 19 h 45 min; Domingo – 16 h Instrutor e dirigente de reunião Ter feito os cursos básicos e de passes. Para instrutor, experiência e comunicação. Nos dias de curso e de reunião no auditó- rio. Assistência às vovozinhas da Casa dos Humildes Formação na área da saúde. Para lazer, nenhum requisito. De acordo com a disponibilidade. Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas. TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.