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1. O PROBLEMA DE SE
FALAR SOBRE O ORIENTE
NO BRASIL

2. Conceitos
 Orientalismo;
 Orientais e asiáticos

3. O meio acadêmico
 Baixo interesse pelo tema;
 Estereótipos;
 Religião como coisa esotérica

4. O desinteresse pela História da Ásia
 Qual a razão da academia não se interessar, no geral, pelo estudo das culturas
asiáticas? ;
 No entanto, desconhece-se o cerne dessas culturas milenares e tradicionais.
Na verdade, ignora-se. Quando algo de China, Índia ou Japão é apresentado,
limita-se a uma apresentação de elementos filtrados e superficiais – festas
tradicionais, culinária, folguedos de artes marciais.;
 Qualquer coisa – no caso do Brasil – seria melhor do que estar na ‘Ásia’ ou na
‘África’. Bom mesmo só os Estados Unidos ou a Europa.

5. Exotismo
 o especialista em ‘oriente’ torna-se tão exótico quanto o exotismo ‘inútil’ ao
qual ele se dedicou;

6. A questão conceitual
 Assunto previamente desconhecido tido por irrelevante;
 A negação do “Outro” como conceito de avaliação no mundo acadêmico;

7. Problema da ‘adequação’ conceitual
 Ausência de uma compreensão acertada sobre temas relacionados a Ásia;
 Busca conceitual dirigida: História asiática calcada em um conceito Ocidental;
 “Não raro, espera-se que um artigo sobre ‘o pensamento oriental’ ou a
‘história asiática’ verse sobre um tema ou problema calcado na ‘tradição
ocidental’.”;
 “se não há ‘no outro’ aquilo que buscamos a partir de nós mesmos, o ‘outro’
acidentalmente será desinteressante, imperfeito ou inferior”;

8. A tradução forçada
 Tradução à luz de uma concepção ocidental: o caso da palavra “Tian” (céu);
 Conceito polissêmico;
 Entendimento raso do seu real significado e contexto;

9. Divulgar ou Publicar?
 A vulgarização do conhecimento, segundo o meio acadêmico;
 Problemas no acesso restrito ao conhecimento acadêmico;