Este documento discute como os cristãos devem avaliar os sofrimentos. Primeiro, explica que alguns sofrimentos são consequência de ações erradas, enquanto outros acontecem por causa de ações justas feitas em nome de Cristo. Segundo, afirma que Deus julga a todos de forma justa, punindo os ímpios e salvando os que obedecem ao evangelho. Por fim, adverte que a condenação divina para os que não crêem trará um grande sofrimento no inferno.
2. contextualizando
1. A CARTA DE I Pe.
Pedro deseja levar seus ouvintes à
compreensão de que vivendo em Cristo eles
conseguirão enfrentar as dificuldades sejam
de ordem física ou espiritual.
2. O CAPÍTULO 4:12-19
dos versos 12-19, o apóstolo procura
apresentar dois aspectos com respeito ao
sofrimento:
3. contextualizando
1. A razão pela qual enfrentamos os sofrimentos
(v.12-14)
I – como fogo ardente no cadinho do ourives
.
Por esta razão Pedro orienta-nos:
v.12 “não estranhei o fogo ardente que
surge no meio de vós Destinado a
provar-vos,[...]”
4. II – Os sofrimentos capacitam-nos a
testemunhar dos sofrimentos de Cristo.
v.13 “Alegrai-vos na medida em que sois
coparticipantes dos sofrimentos de
Cristo [...]”
III- Os sofrimentos concede-nos o privilégio de
sermos nomeados como Cristãos.
v.14 “Se pelo nome de Cristo, sois
injuriados, bem aventurados sois,
porque sobre vós repousa o Espírito
da glória e de Deus”
5. contextualizando
dos versículos 15-19, o apóstolo procura nos
ensinar a avaliar os sofrimentos.
Observando o ensino de Pedro destacamos as
seguintes lições:
6. I- AVALIE O SOFRIMENTO A LUZ DA
PALAVRA DE DEUS (v.15)
A. EXISTEM SOFRIMENTOS QUE SÃO
CONSEQUÊNCIA DE MÁS AÇÕES.
v.15 “Não, Sofra, porém, nenhum de vós como assassino, ou
ladrão , ou mal feitor, ou como quem se intromete em
negócios de outrem”
O exemplo de vida de um cristão deve
classificá-lo como alguém digno de
carregar sobre si o nome de Cristo.
7. I Pe. 2:12 “mantenham exemplar o vosso
procedimento no meio dos gentios, para que,
naquilo que falam contra vós outros como de
malfeitores, observando-vos em vossas boas obras
glorifiquem a Deus no dia da visitação”
I Pe. 3:8 “não paguem mal por mal ou injúria por
injúria; antes pelo contrário, bendigam a Deus,
pois para isto mesmo fostes chamados, a fim de
receberdes bênção por herança.”
Duas observações:
1. Aquele tipo de testemunho que só expõe
meu passado pregresso e enaltece meu eu,
não glorifica a Deus.
8. 2. Meu bom testemunho hoje, não me isenta
de ser apontado pela sociedade pelos meus
erros de outrora.
Aprender a avaliar os sofrimentos significa
olhar para eles e vive-los como testemunha
de Cristo; significa que preciso suportar as
afrontas sem tomar a mesma atitude de
outrora
9. B. EXISTEM SOFRIMENTOS QUE SÃO
CONSEQUÊNCIA DE AÇÕES JUSTAS.
Nestes, Deus é glorificado, e
consequentemente somos por Ele
abençoados.
16a“[...] se sofrer como cristão não se
envergonhe disso; [...]”.
Como entendemos o sofrimento?
Que avaliação é a sua quanto a
este fato?
10. II- VIVEMOS DIANTE DE UM DEUS JUSTO
(v.17,18)
1. Trata a todos de igual modo, concedendo a
cada um, o que de fato merecem.
v.17. “Porque a ocasião de começar o juízo pela casa
de Deus é chegada;”
Kistemaker (2006, p. 245,246) em seu
comentário a esta carta, com respeito a este
fato, aponta o seguinte:
11. Kistemaker (2006, p. 245,246)
1. o julgamento tem seu ponto de partida na
casa de Deus e então prossegue com aqueles
que não são membros de sua família
2. Pedro usa a palavra juízo, e não castigo [...]
Deus jamais castigará seu povo eleito, pois
Cristo já sofreu em seu lugar.
Naquele dia Porém, o julgamento de
Deus trará realmente sofrimento aos
desobedientes.
12. v.17b,. [...] ora, se primeiro vem por nós, qual será o
fim daqueles que não obedecem ao evangelho, de
Deus?
v.18. E, se é com dificuldade que o justo é salvo, onde
vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?
“àqueles que não obedecem ao evangelho
de Deus”, terão que enfrentar a condenação
divina por causa de sua incredulidade.
Esta condenação, é que será o grande
sofrimento.
13. Mc.9:42-48 (versão NVI)
42 Se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que
crêem em mim, seria melhor que fosse lançado no
mar com uma grande pedra amarrada no pescoço.
43 Se a sua mão o fizer tropeçar, corte-a. É melhor
entrar na vida mutilado do que, tendo as duas mãos,
ir para o inferno, onde o fogo nunca se apaga,
44 onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.
45 E se o seu pé o fizer tropeçar, corte-o. É melhor
entrar na vida aleijado do que, tendo os dois pés, ser
lançado no inferno.
46 onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga.
47 E se o seu olho o fizer tropeçar, arranque-o. É melhor
entrar no Reino de Deus com um só olho do que,
tendo os dois olhos, ser lançado no inferno,
48 onde ‘o seu verme não morre, e o fogo não se apaga’.
14. Conclusão:
Esta condenação divina aos
desobedientes é consequência de sua
incredulidade. Se não aprendermos a
avaliar os sofrimentos e não nos
aproximarmos de Deus, certamente
estaremos fadados ao grande e terrível
juízo de Deus. Este sim trará grande
sofrimento.
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