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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO PROFILAXIA DAS
INFECÇÔES HOSPITALARES: Uma Revisão
Rodrigo Assis Neves Dantas1
Daniele Vieira Dantas2
Ana Elza Oliveira de Mendonça3
Isabel Karolyne Fernandes Costa4
Marília de Moura Café Freire5
RESUMO
Temos como objetivos deste estudo: pesquisar nas bases de dados eletrônicas disponíveis, artigos
científicos que abordem a relação entre as infecções hospitalares (IH) e a lavagem das mãos;
identificar o enfoque de cada estudo. Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura nas bases
de dados eletrônicas: LILACS, SCIELO e BDENF. A princípio foram encontrados 72 estudos,
dos quais 70 foram selecionados, dentre estes, artigos completos e revisões sistemáticas. Dos
estudos selecionados, 58,6% abordou a importância da lavagem das mãos como profilaxia das
IH; 7,1% enfatizaram o uso de novas técnicas e 15,7% a utilização de novos produtos; e 18,6%
ressaltam a atuação dos profissionais de saúde frente a esse desafio. Cnclui-se que há uma
deficiência de artigos científicos que abordem a temática estudada, e muito menos, artigos que
relacionem todas as seguintes variáveis: profilaxia das IH, uso de novas técnicas, de novos
produtos, e que inclua a atuação dos profissionais de saúde.
Palavras chave: infecção hospitalar, lavagem das mãos, publicações, enfermagem.
ABSTRACT
We have the objectives of this study: searching the electronic databases available scientific
articles that address the relationship between hospital infection (HI) and washing of hands,
identifying the focus of each study. Therefore, we carried out a review of literature in electronic
databases: LILACS, SciELO and BDENF. Initially found 72 studies, of which 70 were selected,
among them, complete articles and systematic reviews. Of the selected studies, 58.6% addressed
the importance of hand washing or the prevention of HI, 7.1% emphasized the use of new
techniques and 15.7% in the use of new products, and 18.6% stressed the role of health
professionals face this challenge. Cnclui that there is a deficiency of scientific papers on the
theme studied, much less, items that relate all of the following variables: prevention of HI, using
new techniques, new products, and include the performance of health professionals .
Keywords: hospital infection, hand washing, publications, nursing.
1. Enfermeiro. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte (PGENF/UFRN). Especialista em Urgência e Emergência pelas Faculdades Integradas de Patos (FIP/Natal/RN).
Enfermeiro Intervencionista do SAMU Metropolitano/RN e Docente da Graduação em Enfermagem da FACEX. Rua: dos
Potiguares, 2323, Residencial Victória, Bl 01, Ap 402, Lagoa Nova, CEP: 59054-280, Natal/RN. E-mail:
rodrigoenf@yahoo.com.br
2. Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pelo PGENF/UFRN. Bolsista do CNPq. Especialista em Enfermagem em
Dermatologia pelas FIP/Natal/RN. Rua: dos Potiguares, 2323, Residencial Victória, Bl 01, Ap 402, Lagoa Nova, CEP: 59054-
280, Natal/RN. E-mail: daniele00@hotmail.com
3. Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo PGENF/UFRN. Docente da Graduação em Enfermagem da FACEX e Capitã do
Hospital da Polícia de Natal/RN. E-mail: a.elza@uol.com.br
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4. Enfermeira. Aluna especial do PGENF/UFRN. Enfermeira do SAMU Metropolitano/RN. E-mail:
isabelkarolyne@yahoo.com.br
5. Enfermeira. Especialista em Urgência e Emergência pelas FIP/Natal/RN. Docente da Graduação em Enfermagem da
FATERN e FARN. E-mail: mariliacaf@yahoo.com.br
INTRODUÇÃO
Os vírus, bactérias e fungos causadores de doenças existiam há milhões de anos, antes
mesmo que o homem povoasse a terra. Com o crescimento da população e a ampla ocupação do
planeta, acarretou a ampliação dos contatos interpessoais o que teve papel decisivo na
disseminação de doenças (FREIRE, 2005).
Nesse contexto, a problemática da infecção agravou-se, com o passar dos séculos, através
do agrupamento em hospitais. Inicialmente essas instituições eram tidas como casas de caridade,
na medida em que se restringiam a atender inválidos e excluídos, posteriormente passaram a ser
locais de cura, favorecendo o conhecimento do corpo biológico. Entretanto, a conduta e a postura
dos profissionais de saúde interferem nos mecanismos naturais de defesa orgânica, favorecendo a
aquisição de infecções hospitalares (FREIRE, 2005).
Segundo o Ministério da Saúde (MS), Infecção Hospitalar (IH) refere-se a qualquer
infecção adquirida, institucional ou nosocomial, após a internação do paciente e que se manifeste
durante sua permanência no hospital ou mesmo após a alta, uma vez que possa ser relacionada
com a hospitalização (BRASIL, 1998).
Ressaltamos que, desde a promulgação da Lei do Ministério da Saúde Nº 9.431, de 06 de
janeiro de 1997, todos os hospitais brasileiros são obrigados a constituírem uma Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que deve elaborar o Programa de Controle de Infecções
(PCI), definido como um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente. Esse
programa tem como objetivo reduzir ao máximo possível a incidência e gravidade dessas
infecções, repercutindo diretamente na melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo
hospital (ANVISA, 2000).
Estudos de ocorrência de IH são importantes, na medida em que são causas freqüentes de
complicações e morte. Cerca de 5% dos pacientes admitidos em hospitais gerais contraem
infecção durante a internação, nos países desenvolvidos. As estatísticas internacionais de
incidência mostravam na década de 80 taxas variáveis de 3,5 a 15,5%, com letalidade entre 13%
a 17%, nos Estados Unidos, e uma prevalência de 9,2% nessa mesma década no Reino Unido
(LACERDA, 2000).
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Já nos países latino-americanos, essas taxas variavam de 5% a 70%. No Brasil, apesar de
não existirem estatísticas nacionais que revelem a magnitude real do problema, estima-se que
entre 6,5% e 15% dos pacientes internados contraem um ou mais episódios de infecção, e que
entre 50.000 e 100.000 óbitos anuais estejam associados a sua ocorrência. (CHOR; KLEIN;
MARZOCHI, 1990, LACERDA, 2000).
Os custos dessas infecções impõem um encarecimento do atendimento, na medida em
que causa aumento da demanda terapêutica (gastos com antibiótico), da permanência hospitalar e
da morbi-mortalidade. Esses custos são classificados pelo MS como: custos diretos, que estão
intimamente relacionados às despesas do paciente com IH; indiretos, que são resultantes da
morbidade, como afastamento de trabalho, seqüela de alguma doença ou mesmo morte e os
custos inatingíveis, impossíveis de serem medidos economicamente, pois compreendem os
distúrbios provocados pela dor, mal-estar, isolamento, angústia e pelo sofrimento experimentado
pelo paciente no ambiente hospitalar (SILVA, 2000, CAVALCANTI; HINRICHSEN, 2004).
A dor e o sofrimento causados a um paciente e sua família é imensurável, pois a
hospitalização acima do esperado, não podendo reassumir suas atividades profissionais, diminui
a qualidade de vida, além do grande número de mortes prematuras. Somado a tudo isto, as
infecções hospitalares repercutem num menor aproveitamento dos leitos hospitalares, pois
aumentam o período de internação, diminuindo a rotatividade dos leitos, agravando sua demanda
reprimida no país e, por conseguinte afetando a eficiência de todo o sistema de saúde
(FERNANDES; RIBEIRO FILHO; BARROSO, 2000).
Nessa perspectiva, a IH representa importante problema de saúde pública, tanto no Brasil
quanto no mundo e constitui risco à saúde dos usuários dos hospitais que se submetem a
procedimentos terapêuticos ou de diagnóstico. Sua prevenção e controle dependem, em grande
parte, da adesão dos profissionais da área da saúde às medidas preventivas (LACERDA, 2003).
Oliver Wendel Homes, em 1843, sugeriu que os médicos, inconscientemente, eram a
maior causa de complicações infecciosas da parturiente e recém nascido, decorrente das mãos
não higienizadas. Em adição, Ignaz Philipp Semmelweis estabeleceu a primeira evidência
científica de que a lavagem das mãos pudesse evitar a transmissão da febre puerperal, ao utilizar
uma solução de água clorada e sabão para a lavagem das mãos dos profissionais que prestassem
cuidados aos pacientes. Conseguiu reduzir de 18,27 para 3,07% o número dessas infecções,
dentro de dois meses (ARMOND, 2001).
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Como medida de controle de infecção à lavagem de mãos não é, portanto, recomendação
recente. Deve ocorrer antes e após o contato com o paciente, antes de calçar as luvas e após
retirá-las, entre um paciente e outro, entre um procedimento e outro, ou em ocasiões onde exista
transferência de patógenos para pacientes e ambientes, entre procedimentos com o mesmo
paciente e após o contato com sangue, líquido corporal, secreções, excreções e artigos ou
equipamentos contaminados por esses (BRASIL, 1998, NEVES et al, 2006).
Considerando os dados estudados pelos autores consultados e a minha vivência
profissional como enfermeira assistencial de UTI neonatal e UTI adulto, observei a extrema
relevância da profilaxia das IH através do ato da lavagem de mãos, tornando este trabalho
significativo devido à probabilidade de infecção hospitalar ser maior nesses setores.
Outro fato importante é a resistência dos profissionais da área de saúde em se adaptarem
a adesão da lavagem de mãos antes e após os procedimentos assistenciais. Durante nossa
vivência em UTI neonatal percebemos que a prática de lavagem de mãos é mais aceita pelos
profissionais em geral do que entre a equipe que atua na UTI adulto.
Diante dessa argumentação e baseado no pressuposto de que a profilaxia da IH se dá,
entre outros, através da lavagem das mãos, inserção de novas técnicas, novos produtos e atuação
dos profissionais de saúde em centros terapêuticos, buscamos responder as seguintes questões de
pesquisa:
A profilaxia das infecções hospitalares relacionadas à lavagem das mãos está sendo
explorada, de maneira significativa, pela comunidade científica?
Quais os aspectos relacionados a da lavagem das mãos e infecção hospitalar são mais
abordados nos estudos selecionados?
OBJETIVOS
Estudar nas bases de dados eletrônicas da Biblioteca Regional de Medicina (BIREME) a
relação da infecção hospitalar e lavagem das mãos com vistas a:
Explorar na literatura os principais enfoques dos artigos, que relacionam a infecção
hospitalar à lavagem das mãos, disponível em base de dados eletrônicas.
Identificar os aspectos relacionados a lavagem das mãos e infecção hospitalar mais
abordados nos estudos selecionados.
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METODOLOGIA
A pesquisa é do tipo exploratório descritivo com dados prospectivos e abordagem
quantitativa, realizada nas bases de dados eletrônicas disponíveis no BIREME.
O estudo descritivo, segundo Cervo; Bervian (1996) tem como objetivo observar,
registrar, analisar e correlacionar os fatos ou fenômenos sem manipulá-los. Descreve com
precisão a freqüência com que o fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros.
O enfoque quantitativo permite uma coleta sistemática de informação numérica, mediante
condições de muito controle, analisando essas informações através de estatística (POLIT; BECK;
HUNGLER, 2004).
A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas da Literatura Latino-americana e
do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e do
Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), consultados através do site da Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS) da Biblioteca Regional de Medicina (BIREME).
A coleta de dados foi realizada durante os meses de Outubro de 2008 e Março de 2009,
fazendo um vasto levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônicas citadas
anteriormente.
Para a pesquisa dos artigos científicos utilizamos dois descritores relacionados lavagem
de mãos X infecção hospitalar, foram encontrados 72 (setenta e dois) artigos.
Durante a seleção dos artigos foram considerados os seguintes critérios de inclusão: estar
escrito na língua portuguesa, inglesa ou espanhola e que abordem a temática estudada em seres
humanos. Foram excluídos 2 (artigos) em que a temática estava focalizada em animais.
Os dados foram analisados pela estatística descritiva e apresentados em forma de tabelas
e gráficos, para tanto utilizamos o software Microsoft-Excel XP.
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APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Objetivando uma melhor compreensão do estudo, apresentaremos os resultados dos
subgrupos propostos nas bases de dados pesquisadas em cinco etapas: na Literatura Latino-
americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na Base de Dados de Enfermagem
(BDENF), no Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), os subgrupos pesquisados nas três
bases de dados eletrônicas do BIREME: LILACS, BDENF e SCIELO e, por fim, os artigos
científicos nas três bases de dados eletrônicas do BIREME: LILACS, BDENF e SCIELO.
5.1 SUBGRUPOS PROPOSTOS NAS BASES DE DADOS PESQUISADAS
5.1.1 Na Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS)
Os subgrupos propostos pesquisados na base de dados eletrônica da LILACS
encontram-se distribuídos na Tabela 1.
Tabela 1. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos na base de dados da
Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).
LILACS ARTIGOS PESQUISADOS
SUBGRUPOS N %
Profilaxia das IH 27 54,0%
Novas técnicas 5 10,0%
Novos produtos 9 18,0%
Atuação dos profissionais de saúde 9 18,0%
TOTAL 50 100,0%
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Conforme podemos observar na Tabela 1, a maioria dos artigos científicos pesquisados
dizem respeito a profilaxia das IH (54,0%) utilizando a técnica de lavagem das mãos, em seguida
foram abordados atuação dos profissionais (18,0%) e novos produtos (18,0%), as novas técnicas
de lavagem de mãos contaram com 10,0%. Buscando uma melhor demonstração propomos a
Figura 1.
54,0%
10,0%
18,0% 18,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
Profilaxia
das IH
Novas
técnicas
Novos
produtos
Atuação dos
profissionais
de saúde
SUBGRUPOS
Figura 1. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos na base de dados da
Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS).
5.1.2 Na Base de Dados de Enfermagem (BDENF)
Para a base de dados BDENF encontramos os seguintes percentuais para os subgrupos
pesquisados em nosso estudo (Tabela 2).
Tabela 2. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos na Base de Dados de
Enfermagem (BDENF).
BDENF ARTIGOS PESQUISADOS
SUBGRUPOS N %
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Profilaxia das IH 13 68,4%
Novas técnicas 0 0,0%
Novos produtos 2 10,5%
Atuação dos profissionais de saúde 4 21,1%
TOTAL 19 100,0%
De acordo com a Tabela 2, 68,4% dos artigos pesquisados dizem referem-se a
profilaxia das IH empregando a técnica de lavagem das mãos, 21,1% ressalta a importância da
atuação dos profissionais, 10,5% novos produtos e não foi encontrado artigos que abordassem
novas técnicas de lavagem de mãos. Como revela a Figura 2 abaixo.
68,4%
0,0%
10,5%
21,1%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
Profilaxia das
IH
Novas
técnicas
Novos
produtos
Atuação dos
profissionais
de saúde
SUBGRUPOS
Figura 2. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos na Base de Dados de
Enfermagem (BDENF).
5.1.3 No Scientific Eletronic Library Online (SCIELO)
Na base de dados do SCIELO foram encontrados os seguintes valores pertinentes aos
subgrupos do nosso estudo (Tabela 3).
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Tabela 3. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos na base de dados do
Scientific Eletronic Library Online (SCIELO),
SCIELO ARTIGOS PESQUISADOS
SUBGRUPOS N %
Profilaxia das IH 1 100,0%
Novas técnicas 0 0,0%
Novos produtos 0 0,0%
Atuação dos profissionais de saúde 0 0,0%
TOTAL 1 100,0%
Segundo dados da Tabela 3, somente foram encontrados artigos científicos que
abordavam a profilaxia das IH empregando a técnica de lavagem das mãos (100,0%). De acordo
com a Figura 3, a seguir.
100,0%
0,0% 0,0% 0,0%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
Profilaxia das
IH
Novas
técnicas
Novos
produtos
Atuação dos
profissionais
de saúde
SUBGRUPOS
Figura 3. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos na base de dados do
Scientific Eletronic Library Online (SCIELO).
5.1.4 Os subgrupos pesquisados nas três bases de dados eletrônicas do BIREME: LILACS,
BDENF e SCIELO
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Nas três bases de dados pesquisadas LILACS, BDENF e SCIELO foram encontrados
os valores a seguir referentes aos subgrupos estudados. Como demonstra a Tabela 4.
Tabela 4. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos nas bases de dados
LILACS, BDENF e SCIELO.
LILACS, BDENF e SCIELO ARTIGOS PESQUISADOS
SUBGRUPOS N %
Profilaxia das IH 41 58,6%
Novas técnicas 5 7,1%
Novos produtos 11 15,7%
Atuação dos profissionais de saúde 13 18,6%
TOTAL 70 100,0%
A Tabela 4 demonstra a resultante da pesquisa dos subgrupos, 58,6% dos artigos dizem
respeito a profilaxia das IH usando a técnica de lavagem das mãos, a atuação dos profissionais de
saúde contou com 18,6%, novos produtos e novas técnicas de lavagem de mãos representaram
15,7% e 7,1%, respectivamente. A Figura 4 representa os valores descritos.
58,6%
7,1%
15,7%
18,6%
Profilaxia das IH Novas técnicas
Novos produtos Atuação dos profissionais de saúde
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Figura 4. Distribuição dos subgrupos nas bases de dados LILACS, BDENF e SCIELO.
5.1.5 Os artigos científicos nas três bases de dados eletrônicas do BIREME: LILACS,
BDENF e SCIELO
Os artigos científicos pesquisados estão dispostos na três bases de dados eletrônicas
LILACS, BDENF e SCIELO como demonstra a Tabela 5.
Tabela 5. Distribuição dos artigos pesquisados segundo as bases de dados LILACS,
BDENF e SCIELO.
BASES DE DADOS
ARTIGOS PESQUISADOS
N %
SCIELO 1 1,4%
BDENF 19 27,1%
LILACS 50 71,4%
TOTAL 70 100,0%
Como revelado na Tabela 5, a base de dados da LILACS foi a que apresentou o maior
resultado quantitativo para o nosso estudo (71,4%), em segundo lugar vem à base de dados do
BDENF com 27,1% dos artigos pesquisados, em seguida o SCIELO com 1,4% do total dos
trabalhos.
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1,4%
27,1%
71,4%
0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0%
SCIELO
BDENF
LILACS
Figura 5. Distribuição dos artigos pesquisados segundo as bases de dados LILACS, BDENF
e SCIELO.
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CONCLUSÕES
Quanto aos principais enfoques dos artigos científicos, na literatura, que relacionam
a infecção hospitalar à lavagem das mãos, disponível em base de dados eletrônicas.
A maioria dos artigos científicos pesquisados nas três bases de dados eletrônicas
(LILACS, BDENF e SCIELO), dizem respeito a profilaxia das IH usando a técnica de lavagem
das mãos contando com 58,6% dos estudos.
Na base de dados da LILACS, a profilaxia das IH utilizando a técnica de lavagem das
mãos correspondeu a 54,0%, no BDENF 68,4% e no SCIELO 100,0%.
Quanto aos aspectos relacionados a lavagem das mãos e infecção hospitalar mais
abordados nos estudos selecionados.
Os aspectos relacionados a lavagem das mãos e infecção hospitalar mais abordados nos
estudos selecionados foram a profilaxia das IH (58,6%), a atuação dos profissionais de saúde
(18,6%), novos produtos (15,7%) e novas técnicas de lavagem de mãos (7,1%).
A base de dados da LILACS foi a que apresentou o maior resultado quantitativo para o
nosso estudo (71,4%).
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  • 1. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS COMO PROFILAXIA DAS INFECÇÔES HOSPITALARES: Uma Revisão Rodrigo Assis Neves Dantas1 Daniele Vieira Dantas2 Ana Elza Oliveira de Mendonça3 Isabel Karolyne Fernandes Costa4 Marília de Moura Café Freire5 RESUMO Temos como objetivos deste estudo: pesquisar nas bases de dados eletrônicas disponíveis, artigos científicos que abordem a relação entre as infecções hospitalares (IH) e a lavagem das mãos; identificar o enfoque de cada estudo. Para tanto, realizou-se uma revisão de literatura nas bases de dados eletrônicas: LILACS, SCIELO e BDENF. A princípio foram encontrados 72 estudos, dos quais 70 foram selecionados, dentre estes, artigos completos e revisões sistemáticas. Dos estudos selecionados, 58,6% abordou a importância da lavagem das mãos como profilaxia das IH; 7,1% enfatizaram o uso de novas técnicas e 15,7% a utilização de novos produtos; e 18,6% ressaltam a atuação dos profissionais de saúde frente a esse desafio. Cnclui-se que há uma deficiência de artigos científicos que abordem a temática estudada, e muito menos, artigos que relacionem todas as seguintes variáveis: profilaxia das IH, uso de novas técnicas, de novos produtos, e que inclua a atuação dos profissionais de saúde. Palavras chave: infecção hospitalar, lavagem das mãos, publicações, enfermagem. ABSTRACT We have the objectives of this study: searching the electronic databases available scientific articles that address the relationship between hospital infection (HI) and washing of hands, identifying the focus of each study. Therefore, we carried out a review of literature in electronic databases: LILACS, SciELO and BDENF. Initially found 72 studies, of which 70 were selected, among them, complete articles and systematic reviews. Of the selected studies, 58.6% addressed the importance of hand washing or the prevention of HI, 7.1% emphasized the use of new techniques and 15.7% in the use of new products, and 18.6% stressed the role of health professionals face this challenge. Cnclui that there is a deficiency of scientific papers on the theme studied, much less, items that relate all of the following variables: prevention of HI, using new techniques, new products, and include the performance of health professionals . Keywords: hospital infection, hand washing, publications, nursing. 1. Enfermeiro. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PGENF/UFRN). Especialista em Urgência e Emergência pelas Faculdades Integradas de Patos (FIP/Natal/RN). Enfermeiro Intervencionista do SAMU Metropolitano/RN e Docente da Graduação em Enfermagem da FACEX. Rua: dos Potiguares, 2323, Residencial Victória, Bl 01, Ap 402, Lagoa Nova, CEP: 59054-280, Natal/RN. E-mail: rodrigoenf@yahoo.com.br 2. Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pelo PGENF/UFRN. Bolsista do CNPq. Especialista em Enfermagem em Dermatologia pelas FIP/Natal/RN. Rua: dos Potiguares, 2323, Residencial Victória, Bl 01, Ap 402, Lagoa Nova, CEP: 59054- 280, Natal/RN. E-mail: daniele00@hotmail.com 3. Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo PGENF/UFRN. Docente da Graduação em Enfermagem da FACEX e Capitã do Hospital da Polícia de Natal/RN. E-mail: a.elza@uol.com.br
  • 2. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 4. Enfermeira. Aluna especial do PGENF/UFRN. Enfermeira do SAMU Metropolitano/RN. E-mail: isabelkarolyne@yahoo.com.br 5. Enfermeira. Especialista em Urgência e Emergência pelas FIP/Natal/RN. Docente da Graduação em Enfermagem da FATERN e FARN. E-mail: mariliacaf@yahoo.com.br INTRODUÇÃO Os vírus, bactérias e fungos causadores de doenças existiam há milhões de anos, antes mesmo que o homem povoasse a terra. Com o crescimento da população e a ampla ocupação do planeta, acarretou a ampliação dos contatos interpessoais o que teve papel decisivo na disseminação de doenças (FREIRE, 2005). Nesse contexto, a problemática da infecção agravou-se, com o passar dos séculos, através do agrupamento em hospitais. Inicialmente essas instituições eram tidas como casas de caridade, na medida em que se restringiam a atender inválidos e excluídos, posteriormente passaram a ser locais de cura, favorecendo o conhecimento do corpo biológico. Entretanto, a conduta e a postura dos profissionais de saúde interferem nos mecanismos naturais de defesa orgânica, favorecendo a aquisição de infecções hospitalares (FREIRE, 2005). Segundo o Ministério da Saúde (MS), Infecção Hospitalar (IH) refere-se a qualquer infecção adquirida, institucional ou nosocomial, após a internação do paciente e que se manifeste durante sua permanência no hospital ou mesmo após a alta, uma vez que possa ser relacionada com a hospitalização (BRASIL, 1998). Ressaltamos que, desde a promulgação da Lei do Ministério da Saúde Nº 9.431, de 06 de janeiro de 1997, todos os hospitais brasileiros são obrigados a constituírem uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que deve elaborar o Programa de Controle de Infecções (PCI), definido como um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente. Esse programa tem como objetivo reduzir ao máximo possível a incidência e gravidade dessas infecções, repercutindo diretamente na melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo hospital (ANVISA, 2000). Estudos de ocorrência de IH são importantes, na medida em que são causas freqüentes de complicações e morte. Cerca de 5% dos pacientes admitidos em hospitais gerais contraem infecção durante a internação, nos países desenvolvidos. As estatísticas internacionais de incidência mostravam na década de 80 taxas variáveis de 3,5 a 15,5%, com letalidade entre 13% a 17%, nos Estados Unidos, e uma prevalência de 9,2% nessa mesma década no Reino Unido (LACERDA, 2000).
  • 3. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 Já nos países latino-americanos, essas taxas variavam de 5% a 70%. No Brasil, apesar de não existirem estatísticas nacionais que revelem a magnitude real do problema, estima-se que entre 6,5% e 15% dos pacientes internados contraem um ou mais episódios de infecção, e que entre 50.000 e 100.000 óbitos anuais estejam associados a sua ocorrência. (CHOR; KLEIN; MARZOCHI, 1990, LACERDA, 2000). Os custos dessas infecções impõem um encarecimento do atendimento, na medida em que causa aumento da demanda terapêutica (gastos com antibiótico), da permanência hospitalar e da morbi-mortalidade. Esses custos são classificados pelo MS como: custos diretos, que estão intimamente relacionados às despesas do paciente com IH; indiretos, que são resultantes da morbidade, como afastamento de trabalho, seqüela de alguma doença ou mesmo morte e os custos inatingíveis, impossíveis de serem medidos economicamente, pois compreendem os distúrbios provocados pela dor, mal-estar, isolamento, angústia e pelo sofrimento experimentado pelo paciente no ambiente hospitalar (SILVA, 2000, CAVALCANTI; HINRICHSEN, 2004). A dor e o sofrimento causados a um paciente e sua família é imensurável, pois a hospitalização acima do esperado, não podendo reassumir suas atividades profissionais, diminui a qualidade de vida, além do grande número de mortes prematuras. Somado a tudo isto, as infecções hospitalares repercutem num menor aproveitamento dos leitos hospitalares, pois aumentam o período de internação, diminuindo a rotatividade dos leitos, agravando sua demanda reprimida no país e, por conseguinte afetando a eficiência de todo o sistema de saúde (FERNANDES; RIBEIRO FILHO; BARROSO, 2000). Nessa perspectiva, a IH representa importante problema de saúde pública, tanto no Brasil quanto no mundo e constitui risco à saúde dos usuários dos hospitais que se submetem a procedimentos terapêuticos ou de diagnóstico. Sua prevenção e controle dependem, em grande parte, da adesão dos profissionais da área da saúde às medidas preventivas (LACERDA, 2003). Oliver Wendel Homes, em 1843, sugeriu que os médicos, inconscientemente, eram a maior causa de complicações infecciosas da parturiente e recém nascido, decorrente das mãos não higienizadas. Em adição, Ignaz Philipp Semmelweis estabeleceu a primeira evidência científica de que a lavagem das mãos pudesse evitar a transmissão da febre puerperal, ao utilizar uma solução de água clorada e sabão para a lavagem das mãos dos profissionais que prestassem cuidados aos pacientes. Conseguiu reduzir de 18,27 para 3,07% o número dessas infecções, dentro de dois meses (ARMOND, 2001).
  • 4. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 Como medida de controle de infecção à lavagem de mãos não é, portanto, recomendação recente. Deve ocorrer antes e após o contato com o paciente, antes de calçar as luvas e após retirá-las, entre um paciente e outro, entre um procedimento e outro, ou em ocasiões onde exista transferência de patógenos para pacientes e ambientes, entre procedimentos com o mesmo paciente e após o contato com sangue, líquido corporal, secreções, excreções e artigos ou equipamentos contaminados por esses (BRASIL, 1998, NEVES et al, 2006). Considerando os dados estudados pelos autores consultados e a minha vivência profissional como enfermeira assistencial de UTI neonatal e UTI adulto, observei a extrema relevância da profilaxia das IH através do ato da lavagem de mãos, tornando este trabalho significativo devido à probabilidade de infecção hospitalar ser maior nesses setores. Outro fato importante é a resistência dos profissionais da área de saúde em se adaptarem a adesão da lavagem de mãos antes e após os procedimentos assistenciais. Durante nossa vivência em UTI neonatal percebemos que a prática de lavagem de mãos é mais aceita pelos profissionais em geral do que entre a equipe que atua na UTI adulto. Diante dessa argumentação e baseado no pressuposto de que a profilaxia da IH se dá, entre outros, através da lavagem das mãos, inserção de novas técnicas, novos produtos e atuação dos profissionais de saúde em centros terapêuticos, buscamos responder as seguintes questões de pesquisa: A profilaxia das infecções hospitalares relacionadas à lavagem das mãos está sendo explorada, de maneira significativa, pela comunidade científica? Quais os aspectos relacionados a da lavagem das mãos e infecção hospitalar são mais abordados nos estudos selecionados? OBJETIVOS Estudar nas bases de dados eletrônicas da Biblioteca Regional de Medicina (BIREME) a relação da infecção hospitalar e lavagem das mãos com vistas a: Explorar na literatura os principais enfoques dos artigos, que relacionam a infecção hospitalar à lavagem das mãos, disponível em base de dados eletrônicas. Identificar os aspectos relacionados a lavagem das mãos e infecção hospitalar mais abordados nos estudos selecionados.
  • 5. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 METODOLOGIA A pesquisa é do tipo exploratório descritivo com dados prospectivos e abordagem quantitativa, realizada nas bases de dados eletrônicas disponíveis no BIREME. O estudo descritivo, segundo Cervo; Bervian (1996) tem como objetivo observar, registrar, analisar e correlacionar os fatos ou fenômenos sem manipulá-los. Descreve com precisão a freqüência com que o fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros. O enfoque quantitativo permite uma coleta sistemática de informação numérica, mediante condições de muito controle, analisando essas informações através de estatística (POLIT; BECK; HUNGLER, 2004). A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), da Base de Dados de Enfermagem (BDENF) e do Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), consultados através do site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) da Biblioteca Regional de Medicina (BIREME). A coleta de dados foi realizada durante os meses de Outubro de 2008 e Março de 2009, fazendo um vasto levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônicas citadas anteriormente. Para a pesquisa dos artigos científicos utilizamos dois descritores relacionados lavagem de mãos X infecção hospitalar, foram encontrados 72 (setenta e dois) artigos. Durante a seleção dos artigos foram considerados os seguintes critérios de inclusão: estar escrito na língua portuguesa, inglesa ou espanhola e que abordem a temática estudada em seres humanos. Foram excluídos 2 (artigos) em que a temática estava focalizada em animais. Os dados foram analisados pela estatística descritiva e apresentados em forma de tabelas e gráficos, para tanto utilizamos o software Microsoft-Excel XP.
  • 6. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Objetivando uma melhor compreensão do estudo, apresentaremos os resultados dos subgrupos propostos nas bases de dados pesquisadas em cinco etapas: na Literatura Latino- americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), na Base de Dados de Enfermagem (BDENF), no Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), os subgrupos pesquisados nas três bases de dados eletrônicas do BIREME: LILACS, BDENF e SCIELO e, por fim, os artigos científicos nas três bases de dados eletrônicas do BIREME: LILACS, BDENF e SCIELO. 5.1 SUBGRUPOS PROPOSTOS NAS BASES DE DADOS PESQUISADAS 5.1.1 Na Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) Os subgrupos propostos pesquisados na base de dados eletrônica da LILACS encontram-se distribuídos na Tabela 1. Tabela 1. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos na base de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). LILACS ARTIGOS PESQUISADOS SUBGRUPOS N % Profilaxia das IH 27 54,0% Novas técnicas 5 10,0% Novos produtos 9 18,0% Atuação dos profissionais de saúde 9 18,0% TOTAL 50 100,0%
  • 7. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 Conforme podemos observar na Tabela 1, a maioria dos artigos científicos pesquisados dizem respeito a profilaxia das IH (54,0%) utilizando a técnica de lavagem das mãos, em seguida foram abordados atuação dos profissionais (18,0%) e novos produtos (18,0%), as novas técnicas de lavagem de mãos contaram com 10,0%. Buscando uma melhor demonstração propomos a Figura 1. 54,0% 10,0% 18,0% 18,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% Profilaxia das IH Novas técnicas Novos produtos Atuação dos profissionais de saúde SUBGRUPOS Figura 1. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos na base de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). 5.1.2 Na Base de Dados de Enfermagem (BDENF) Para a base de dados BDENF encontramos os seguintes percentuais para os subgrupos pesquisados em nosso estudo (Tabela 2). Tabela 2. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos na Base de Dados de Enfermagem (BDENF). BDENF ARTIGOS PESQUISADOS SUBGRUPOS N %
  • 8. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 Profilaxia das IH 13 68,4% Novas técnicas 0 0,0% Novos produtos 2 10,5% Atuação dos profissionais de saúde 4 21,1% TOTAL 19 100,0% De acordo com a Tabela 2, 68,4% dos artigos pesquisados dizem referem-se a profilaxia das IH empregando a técnica de lavagem das mãos, 21,1% ressalta a importância da atuação dos profissionais, 10,5% novos produtos e não foi encontrado artigos que abordassem novas técnicas de lavagem de mãos. Como revela a Figura 2 abaixo. 68,4% 0,0% 10,5% 21,1% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% Profilaxia das IH Novas técnicas Novos produtos Atuação dos profissionais de saúde SUBGRUPOS Figura 2. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos na Base de Dados de Enfermagem (BDENF). 5.1.3 No Scientific Eletronic Library Online (SCIELO) Na base de dados do SCIELO foram encontrados os seguintes valores pertinentes aos subgrupos do nosso estudo (Tabela 3).
  • 9. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 Tabela 3. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos na base de dados do Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), SCIELO ARTIGOS PESQUISADOS SUBGRUPOS N % Profilaxia das IH 1 100,0% Novas técnicas 0 0,0% Novos produtos 0 0,0% Atuação dos profissionais de saúde 0 0,0% TOTAL 1 100,0% Segundo dados da Tabela 3, somente foram encontrados artigos científicos que abordavam a profilaxia das IH empregando a técnica de lavagem das mãos (100,0%). De acordo com a Figura 3, a seguir. 100,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Profilaxia das IH Novas técnicas Novos produtos Atuação dos profissionais de saúde SUBGRUPOS Figura 3. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos na base de dados do Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). 5.1.4 Os subgrupos pesquisados nas três bases de dados eletrônicas do BIREME: LILACS, BDENF e SCIELO
  • 10. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 Nas três bases de dados pesquisadas LILACS, BDENF e SCIELO foram encontrados os valores a seguir referentes aos subgrupos estudados. Como demonstra a Tabela 4. Tabela 4. Distribuição dos artigos pesquisados por subgrupos nas bases de dados LILACS, BDENF e SCIELO. LILACS, BDENF e SCIELO ARTIGOS PESQUISADOS SUBGRUPOS N % Profilaxia das IH 41 58,6% Novas técnicas 5 7,1% Novos produtos 11 15,7% Atuação dos profissionais de saúde 13 18,6% TOTAL 70 100,0% A Tabela 4 demonstra a resultante da pesquisa dos subgrupos, 58,6% dos artigos dizem respeito a profilaxia das IH usando a técnica de lavagem das mãos, a atuação dos profissionais de saúde contou com 18,6%, novos produtos e novas técnicas de lavagem de mãos representaram 15,7% e 7,1%, respectivamente. A Figura 4 representa os valores descritos. 58,6% 7,1% 15,7% 18,6% Profilaxia das IH Novas técnicas Novos produtos Atuação dos profissionais de saúde
  • 11. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 Figura 4. Distribuição dos subgrupos nas bases de dados LILACS, BDENF e SCIELO. 5.1.5 Os artigos científicos nas três bases de dados eletrônicas do BIREME: LILACS, BDENF e SCIELO Os artigos científicos pesquisados estão dispostos na três bases de dados eletrônicas LILACS, BDENF e SCIELO como demonstra a Tabela 5. Tabela 5. Distribuição dos artigos pesquisados segundo as bases de dados LILACS, BDENF e SCIELO. BASES DE DADOS ARTIGOS PESQUISADOS N % SCIELO 1 1,4% BDENF 19 27,1% LILACS 50 71,4% TOTAL 70 100,0% Como revelado na Tabela 5, a base de dados da LILACS foi a que apresentou o maior resultado quantitativo para o nosso estudo (71,4%), em segundo lugar vem à base de dados do BDENF com 27,1% dos artigos pesquisados, em seguida o SCIELO com 1,4% do total dos trabalhos.
  • 12. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 1,4% 27,1% 71,4% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% SCIELO BDENF LILACS Figura 5. Distribuição dos artigos pesquisados segundo as bases de dados LILACS, BDENF e SCIELO.
  • 13. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 CONCLUSÕES Quanto aos principais enfoques dos artigos científicos, na literatura, que relacionam a infecção hospitalar à lavagem das mãos, disponível em base de dados eletrônicas. A maioria dos artigos científicos pesquisados nas três bases de dados eletrônicas (LILACS, BDENF e SCIELO), dizem respeito a profilaxia das IH usando a técnica de lavagem das mãos contando com 58,6% dos estudos. Na base de dados da LILACS, a profilaxia das IH utilizando a técnica de lavagem das mãos correspondeu a 54,0%, no BDENF 68,4% e no SCIELO 100,0%. Quanto aos aspectos relacionados a lavagem das mãos e infecção hospitalar mais abordados nos estudos selecionados. Os aspectos relacionados a lavagem das mãos e infecção hospitalar mais abordados nos estudos selecionados foram a profilaxia das IH (58,6%), a atuação dos profissionais de saúde (18,6%), novos produtos (15,7%) e novas técnicas de lavagem de mãos (7,1%). A base de dados da LILACS foi a que apresentou o maior resultado quantitativo para o nosso estudo (71,4%). REFERÊNCIAS ANDRADE, Glória Maria. Programa nacional de controle de infecção hospitalar. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2000. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Curso básico de controle de infecção hospitalar. Caderno B: principais síndromes infecciosas hospitalares. Brasília, 2000, p. 31- 54. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/> Acesso em: 10 de março 2007.
  • 14. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 ARMOND, G.A. Técnica de Lavação de Mãos. In: MARTINS, M.A. Manual de infecção hospitalar, epidemiologia, prevenção e controle. 2ª ed. Minas Gerais (MG): Medsi; 2001. p.136-324. BRASIL. Ministério da Saúde. Curso de introdução ao controle de infecção hospitalar. Brasília, 1985. _____. Portaria ministerial. N.º 2616, 12 de maio de 1998. Expede em forma de anexos, normas para o controle de Infecção Hospitalar. Diário Oficial da União. Brasília, 1998. Disponível em: <http://www.ccih.med.br/portaria 2616.htm1>. Acesso em: 10 de mar. 2007. _____. Normas para o programa de controle de infecção hospitalar. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 1998. _____. Controle das Infecções Hospitalares - avanços Tecnológicos: velhos hábitos X novas atitudes, 2003. Disponível em: <http:// http://www.anvisa.gov.br/divulga/artigos/controle.htm>. Acesso em: 10 de mar. 2007. CAVALCANTI, Iracema; HINRICHSEN, Sylvia Lemos. Infecção hospitalar: importância e controle. In: HINRICHSEN, Sylvia Lemos. Biossegurança e controle de infecções: risco sanitário hospitalar. Rio de Janeiro: Medsi, 2004, p. 273 - 281. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Markron Books, 1996. CINTRA, E. et al. Assistência de enfermagem ao paciente crítico. 1. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. Cap. 38. p. 613-621. CHOR, Dora, KLEIN, Carlos Henrique and MARZOCHI, Keyla Belizia Feldman. Infecção hospitalar: comparação entre dois métodos de vigilância epidemiológica. Cad. Saúde Pública, Apr./June 1990, vol.6, no.2, p.201-217.
  • 15. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 COSTA, Vera Regina de Paiva et al. Risco biológico - biossegurança na saúde - Cuidado com as mãos como meio de prevenção e controle de infecção. 2005, 11p. DAMASCENO, Moyzes P.C.D.; DAVID, Cid M.N.; SOUZA, Paulo C.S.P. [et al]. – Ventilação Mecânica no Brasil. Aspecto Epidemiologia. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, V. 18 Nº 3: 219-228. Julho-setembro, 2006. DAVID, C.M.N. Infecção em UTI. Revista Medicina, Ribeirão Preto. V.3, p. 337-348, Jul./Set. 1998. ERCOLE, Flávia Falci; CHIANCA, Tânia Couto Machado. Infecção de sítio cirúrgico em pacientes submetidos a artroplastias de quadril. Rev. Latino-Am. Enfermagem., Ribeirão Preto, v. 10, n. 2, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 11692002000200006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 23 Mar 2007. FERRAZ, E. M. Controle de infecção hospitalar: resultados de um estudo prospectivo de dez anos em um hospital universitário. Pernambuco, 1987. Tese para preenchimento do cargo de Professor Titular, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Pernambuco. FERNANDES, Antonio Tadeu; BARATA, Luiz Carlos Barradas. Medicina baseada em evidências e controle de infecção hospitalar, 2004. Disponível em: <http://www.ccih.med.br/>. Acesso em: 10 jan. 2006. FÉLIX, Valter Milton; CARVALHO, Werther Brunow de; Jr., Jose O. C. U. [et al]. Terapia Intensiva Adulto - Pediatria/RN. Editora: Savier, São Paulo, 1997. FERNANDES, Antônio Tadeu; RIBEIRO FILHO, Nelson; BARROSO, Elaine de Alcântara. Conceito. Cadeia epidemiológica das infecções hospitalares e avaliação custo-benefício das medidas de controle. In: FERNANDES, Antônio Tadeu (Org.). Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, 2000, p. 215-265.
  • 16. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 FREIRE, Izaura Luzia Silvério Freire. A ventilação mecânica invasiva e a intervenção da equipe de saúde na prevenção das pneumonias nosocomiais. 2005. 131p. (Dissertação de mestrado) - Programa de Pós-graduação em Enfermagem da UFRN. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2005. FREEMAN, J. e McGOWAN, J. E. Jr. Differential risks of nosocomial infection. Am. J. Med. v. 70. p. 915-18, 1981. GUIMARÃES, R. X.. Planejamento na prevenção e controle da infecção hospitalar (1a parte) Laes Haes, v. 6, n. 4, p. 8-61, 1985. GUYTON, M.D. Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica, In: Fisiologia Humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara/ koogan, 1988. GOLDMANN, D. A. Nosocomial infection control in the United States of America. J. Hosp. Infect. v. 8. p. 116-28, 1986. HALEY, R. W. The efficacy of infection surveillance and control programs in preventing nosocomial infections in U. S. Hospitals. Am. J. Epidemiol. v. 121, n. 2, p.182-205, 1985. HALEY, R. W. e GARNER, J. S. Infection surveillance and control programs. In Bennett, J. V. e Brachman, P. S. Hospital infection. Boston/Toronto, Little, Brown and Co, 1986. cap. 3 p. 39-50. LACERDA, Rúbia Aparecida. O significado político-social das infecções hospitalares e seu controle para a saúde coletiva. In: FERNANDES, Antônio Tadeu (Org.). Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, 2000, p. 1618-32. _____. Infecção hospitalar e sua relação com a evolução das práticas de assistência em saúde. In: LACERDA, R.A. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico - Fatos, Mitos e Controvérsias. São Paulo (SP): Atheneu; 2003. p. 9-23.
  • 17. Ano 3 - N º 13 Maio/Junho – 2010 www.interscienceplace.org páginas 85-103 LARSON, E. Changes in bacterial flora associated with skin damage on hands of health care personnel. Am J Infect Control. v. 26. p. 513-21. 1998 LARSON, E. Physiologic, microbiologic, and seasonal effects of handwashing on the skin of health care personnel. Am J Infect Control. v. 14. p. 5l-9. l986. MARTINS, Maria Aparecida. Manual de Infecção Hospitalar – Epidemiologia, Prevenção e Controle. 2º ed. – Minas Gerais: Medsi, 2001. MENDONÇA, Adriana de Paula et al. Lavagem das mãos: adesão dos profissionais de saúde em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Acta Scientiarum. Health Sciences Maringá, v. 25, n. 2, p. 147-153, 2003 NEVES, Zilah Cândida Pereira das et al. Higienização das mãos: o impacto de estratégias de incentivo à adesão entre profissionais de saúde de uma unidade de terapia intensiva neonatal. Revista Latino-americana de Enfermagem, v. 14, n. 4, p. 130-154, 2006. OPPERMANN, C. M. et al. Hábito de lavagem das mãos: estudo de prevalência em uma unidade de tratamento intensivo de trauma. Revista do HPS – Hospital de Pronto Socorro, Porto Alegre, n. 40, p. 27-31, dez.1994. POLIT, Denise F.; BECK, Cheryl Tatano; HUNGLER, Bernadette P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004, 487 p. REYBROUK, G. Handwashing and hand disinfection. J. Hosp. Infect. 8:5-23, 1986. RIBEIRÃO PRETO. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Saúde. Comissão de Controle Hospitalar. Manual de limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em unidades de saúde de Ribeirão Preto. 2002. Disponível em: <http://ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/comissao/Desin/I16Manual.htm>. Acesso em: 30 jul. 2006.
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