Este documento descreve o plano de curso para a disciplina de Ginástica Rítmica Desportiva. O curso tem como objetivo ensinar os fundamentos da ginástica rítmica aos acadêmicos de Educação Física, incluindo seu histórico, métodos de ensino, práticas e aparelhos. As aulas incluem sessões teóricas e práticas para familiarizar os estudantes com os elementos e habilidades necessárias para ensinar ginástica rítmica.
2. OBJETIVOS DA DISCIPLINA
1. Levar aos acadêmicos de Educação Física o conhecimento
sobre os conteúdos da GR;
2. Conhecer as origens históricas da GR;
3. Conhecer os métodos de ensino na GR;
4. Relacionar teoria/prática nas práticas de ensino da GR;
5. Conscientizar os alunos sobre a importância da disciplina
e de seu papel na formação de educadores físicos.
3. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GINÁSTICA RÍTMICA
1. HISTÓRICO DA DANÇA:
- A dança moderna;
2. TEORIA DA GINÁSTICA RÍTMICA:
- Relato histórico da GR;
- Ritmo e música;
- Elementos do ritmo;
- Movimentos corporais;
- Elaboração coreográfica;
- Aquecimento e métodos de preparação;
- Fundamentos, objetivos e aprendizagem da dança e da GR;
- Posições básicas de postura;
- Trabalho interdisciplinar através de filmes, textos e artigos de dança
4. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GINÁSTICA RÍTMICA
3. PRÁTICA DA GINÁSTICA RÍTMICA:
- Poses e posições da GR;
- Deslocamentos variados: andar, correr e saltitar;
- Balanceamentos e circundações de braços;
- Flexões do tronco e ondas;
- Equilíbrios;
- Giros e pivot;
- Saltos;
- Elementos pré-acrobáticos;
- Composição e elaboração de coreografias de diversas modalidades
de dança.
5. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA GINÁSTICA RÍTMICA
4. ESTUDO DOS APARELHOS DA GINÁSTICA RÍTMICA:
- Corda: medidas, grupos de elementos fundamentais, técnica de uso
e manejo;
- Arco: medidas, grupos de elementos fundamentais, técnica da
empunhadura e manejo;
- Bola: medidas, grupos de elementos fundamentais; técnica da
empunhadura e manejo;
Maças: medidas; grupos de elementos fundamentais; técnica da
empunhadura e manejo;
- Fita: medidas (fita + estilete); grupos de elementos fundamentais,
técnica da empunhadura e manejo;
6. PROGRAMA DA DISCIPLINA
Origem e evolução da GRD;
A GRD como componente curricular da Educação Física na
escola;
Características específicas da GRD e análise dos seus conteúdos;
Elementos tradicionais para a prática da GRD;
GRD: regras, fundamentos, provas, objetivos, características e
aparelhos;
Vivência das formas básicas de movimento, elementos
corporais, elementos de ligação e elementos acrobáticos da
GRD;
Familiarização com os aparelhos: corda, bola, arco e fita;
Composição de séries individuais e de conjunto com aparelhos;
Noções básicas de regulamentação oficial (CBG –
www.cbginastica.com.br ).
7. METODOLOGIA
Aulas teóricas expositivas dialogadas;
Trabalhos individuais e em grupo em sala de aula;
Aulas práticas, simulando os elementos formadores da GRD;
Participação em seminários, vídeos em sala de aula, etc.
8. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
1. Prova escrita: assuntos abordados nas aulas teóricas,
práticas, seminários, seminários, resenhas e vídeos;
2. Seminários: deverão apresentar um Plano de Aula
contendo todas as atividades propostas. (Todos os alunos
deverão participar da apresentação);
3. Participação nas aulas teóricas e práticas (até 1.0);
4. Produção de seminários, fichamentos, resenhas, análises
de vídeos.
9. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALONSO, H. Pedagogia da ginástica rítmica: teoria e prática. São Paulo: Phorte, 2011.
BARROS, Daysy; BRAGA, Haroldo. Ginástica e música. Rio de Janeiro: Rythmus.
BOTT, Jenny. Ginástica rítmica desportiva. São Paulo: Manole, 1986.
BLOISE, D. M. Ginástica localizada com acessórios. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.
BREGOLATO. R. Cultura corporal da ginástica. São Paulo: Ícone, 2002.
CAMARGO, M. L. M. de. Música/movimento: um universo em duas dimensões. Belo Horizonte; Vila Rica, 1994.
CARRASCO, Roland. Ginástica de aparelhos: preparação física. São Paulo: Manole, 1982.
CHARPIN. A. M. As novas ginásticas. Lisboa Portugal: Pergaminho, 1992.
CLARO, E. Dança – Educação Física. São Paulo: Robe, 1995.
DANTAS, E. Pensando o corpo e o movimento. Rio de Janeiro: Shape, 2005.
GAIO, R. Ginástica rítmica desportiva “popular“: uma proposta educacional. São Paulo, Robe editorial,1996.
GÓIS, A. A.; GAIO, R.; BATISTA, J. C. F. A ginástica em questão: corpo e movimento. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2010.
HASELBACH, B. Dança, improvisação e movimento. Rio de janeiro; Ao livro técnico, 1988.
LABAN, R. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.
LAFFRANCHI, B. E. Treinamento desportivo aplicado à ginástica rítmica. Londrina: Unopar 2001.
NUNOMURA, M.; PICCOLLO, V. L. N. Compreendendo a ginástica artística: São Paulo: Phorte, 2004.
PAOLIELLO, E. Ginástica geral: experiências e reflexões. São Paulo: Phorte, 2008.
_____________; TOLEDO, E. de. Possibilidades da ginástica rítmica. São Paulo: Phorte, 2010.
PALLARES, Zaida. Ginástica Rítmica. Porto Alegre: Redacta, 1979.
PEREIRA, Sissi. GRD. Aprendendo passo a passo. Rio de Janeiro: Shape, 1999.
PEUKER, Ilona. Ginástica moderna sem aparelho. São Paulo: Difel, 1976.
_____________. Ginástica moderna sem aparelho. São Paulo: Difel, 1979.
PORTINARI, M. História da dança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.
VIEIRA, Éster de Azevedo. Ginástica rítmica desportiva. São Paulo: Ibrasa, 1982.
10. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACHOUR, A. J. Flexibilidade: teoria e prática.
ALLEN, Bob. Alongue-se. São Paulo: Summus, 1983.
BRITO, C. L. C. de. Consciência corporal. Editora Sprint.
CONCEIÇÃO, R. B., da. Ginástica escolar. Sprint.
DANTAS, E. H. M. Flexibilidade: alongamento e flexionamento.
DIEM, Lesilott. Ginástica escolar especial. São Paulo: DIFEL-Difusão Editorial S.A., 1975.
HOSTAL, Philipe. Ginástica em aparelhos: espaldar, banco, plinto, corda. Ensaio primário.
São Paulo: Manole, 1982. 157p.
SAUR, Érica. Ginástica rítmica escolar. Rio de Janeiro: Ediouro.
11. Qual é a importância de nós, profissionais
da Educação Física, conhecermos a GR?
12. GR: ESPORTE OU ARTE?
É difícil determinar quais os limites desta modalidade
esportiva que se fundamenta na expressividade artística
(LAFFRANCHI, 2001).
Ex: Brasil Pan Guadalajara 2
13. GR: ESPORTE OU ARTE?
Em seu lado arte, a Ginástica Rítmica é conceituada
como busca do belo, uma explosão de talento e
criatividade, em que a expressão corporal e o
virtuosismo técnico se desenvolvem juntos, formando
um conjunto harmonioso de movimento e ritmo.
(LAFFRANCHI, 2001)
14. GR: ESPORTE OU ARTE?
Como desporto, a Ginástica rítmica é uma modalidade
esportiva essencialmente feminina, que requer um
alto nível de desenvolvimento de certas qualidades
físicas, com exigências de rendimento elevadas,
objetivando à perfeição técnica da execução de
movimentos complexos com o corpo e com os
aparelhos. (LAFFRANCHI, 2001)
15. GR: ESPORTE OU ARTE?
Para buscar a arte neste esporte, é necessário
percorrer o difícil caminho de tentar encontrar a força
criativa capaz de gerar composições excepcionais. A
“criação” no entanto, não pode ser ensinada, pois é
uma condição inata aos grandes treinadores e
coreógrafos. Mas pode ser estimulada, através da
constante busca do novo, do que imitação pura, que
são tão prejudiciais ao trabalho alheio e ao próprio,
buscando sempre o inédito, sem temor de enfrentar o
trabalho árduo requerido pelo ato de gerar novas
perspectivas de movimento. (LAFFRANCHI, 2001)
16. O que é necessário?
1. Para ensinar GR é necessário ter o domínio dos
conteúdos;
2. Dinamizar a modalidade;
3.Esporte/Competição/Participação se estabelecem nos
clubes, nas escolas e demais locais de intervenção social;
4. Prazer e movimentação.
17. O que é necessário?
5. Conhecedor dos elementos básicos da GR;
6. Não é preciso ser um exímio executor, mas sim ter
uma capacidade mínima de demonstração, saber
detectar e corrigir os principais erros na execução dos
movimentos.
19. Para a próxima aula: 28/03
Fichamento do texto “Linguagens do corpo: dimensões
expressivas e possibilidades educativas da ginástica e da
dança”. Publicado na Revista Pro-posições (2008).
Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/pp/v19n3/v19n3a10.pdf
No máximo 2 páginas.