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A MEDICINA
PREVENTIVA
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Vários parasitas externos – ectoparasitas –
tais como pulgas, sarnas, piolhos e ácaros
podem modificar a pele e a pelagem do
cão;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• As infestações internas devidas a
endoparasitas, frequentemente
veiculadas pelas pulgas e mosquitos,
podem atingir gravemente a saúde do
cão e desenvolver doenças infecto-
contagiosas;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Algumas destas doenças podem ser
prevenidas por meio de vacinas;
• A vigilância e uma boa higiene podem
evitar a maioria destas afecções;
• Sendo algumas fatais para eles;
A VACINAÇÃO DOS ANIMAIS
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• As vacinações permitem evitar doenças
infecto-contagiosas fatais;
• Algumas são obrigatórias;
• Elas só podem ser eficazes se forem
administradas em determinadas
circunstâncias, ou seja, deve-se respeitar
um calendário preciso;
IMUNIDADE DO CÃO
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• O cachorro recebe uma primeira imunidade
da mãe;
• São os anticorpos presentes no colostro;
• Eles são transmitidos pelo leite materno
durante as primeiras 24 horas de vida;
• Isto vai depender também da imunidade da
mãe;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Estes anticorpos desaparecem entre a 4ª
e a 5ª semana;
• Sendo assim, o cachorro já não está
protegido na ausência de medidas de
vacinação;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Além de que o sistema imunológico do cão
não está completamente desenvolvido ao
nascimento;
• Sendo que só estará maduro após a 6ª
semana;
• Nas primeiras semanas de vida, o cão só
pode combater as infecções através dos
anticorpos fornecidos pela mãe;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Ao vacinar o cão pela 1ª vez deve-se tomar
cuidado para não interferir nos anticorpos
maternos;
• Eles podem persistir até a 10ª a 12ª semana de
idade;
• Portanto, pode-se começar a implementar
protocolos de vacinação a partir da 8ª a 10ª
semanas de idade;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• O cão deve ser vacinado contra todas as
doenças infecciosas que poderiam ser-lhe
fatais;
• Além da vacinação antirrábica – legalmente
obrigatória – o cachorro deve ser vacinado
contra:
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Cinomose;
• Hepatite infecciosa;
• Leptospirose;
• Parvovirose
• E já existe contra Leishmaniose;
OS DIFERENTES TIPOS DE
VACINAS
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• A administração de uma vacina em um
cão consiste em inocular microrganismos
patogênicos ou de frações destes, de
forma a que o animal possa produzir uma
imunidade contra esses vírus ou bactérias;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Algumas vacinas ditas ‘de agentes vivos’
são compostas de microrganismos que
ainda podem multiplicar-se no organismo
do cão, sem no entanto, possuírem
carácter patogênico;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Temos:
• Vacinas de Agentes Atenuados
Trata-se de microrganismos – vírus ou bactérias –
cujo poder patogênico está diminuído após
mutações obtidas, para os vírus, por meio de
passagens sucessivas em culturas de células
pertencentes a animais de outras espécies –
galinhas, porquinho-da-índia;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
A capacidade do vírus em provocar uma
reação no cão é, então, atenuada
progressivamente;
Já as bactérias, são utilizados outros
procedimentos visando obter esses mesmos
efeitos;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• As vacinas são ditas homólogas se os agentes
com os quais se pratica a vacinação forem
os mesmos do que os responsáveis pela
doença;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• São denominadas heterólogas quando se
utiliza um microrganismo diferente, menos
virulento que o primeiro, mais próximo do
agente patogênico selvagem;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Outras vacinas, cujo agentes patogênicos
foram modificados geneticamente,
perdendo a sua virulência;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Existem também vacinas com agentes
inertes incapazes de se multiplicar no
hospedeiro:
• Vacinas com agentes inativados, nas quais o
agente patogênico foi morto por ações
químicas;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Vacinas sub-unitárias, que contêm unicamente
a parte do microrganismo responsável pelo
aparecimento da doença;
• Estas vacinas de agentes inativados
possuem uma maior inocuidade do que
as vacinas vivas, mas uma eficácia
menor;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Por este motivo, são frequentemente
associadas a um adjuvante com função
de prolongar o contato com o organismo;
• No caso da vacina antirrábica, a
presença de um adjuvante dispensa uma
2ª injeção após a 1ª vacinação;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Para evitar a aplicação de muitas
injeções, utilizam-se com frequência,
várias valências;
• Ou seja o cão é vacinado contra várias
doenças infecciosas ao mesmo tempo;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• No entanto é necessário tomar cuidado
de não misturar vacinas provenientes de
diferentes fabricantes;
ACIDENTES PÓS-VACINAIS
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Um cuidado importante dos profissionais
de Clínicas Veterinárias e Pet Shops é
prestar esclarecimentos aos proprietários
de animais de estimação, quanto aos
riscos dos procedimentos de imunização –
vacinação;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Ainda existem a prática da venda e/ou
aplicação de vacinas sem a supervisão de
um Médico Veterinário;
• O que se deve ter muita cautela, visto que
muitos funcionários de pet shops e
agropecuárias não estão preparados para
tal prática;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Os riscos de profissionais não habilitados
realizarem tal procedimentos serão descritos
mais a frente;
• Estão entre eles a interferência negativa nas
respostas imunológicas às vacinas, tais como
interferência de anticorpos maternos,
verminoses e doenças intercorrentes;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Fatores estes, que só poderão ser
detectados e resolvidos por médicos
veterinários;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Existem 3 formas principais de
manifestações sintomáticas que
caracterizam os acidentes pós-vacinas:
• Reações alérgicas locais;
• Reações alérgicas sistêmicas – Choque
anafilático;
• Acidentes neuro-paralíticos;
REAÇÕES ALÉRGICAS LOCAIS
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Podem ocorrer após a aplicação de
vacinas;
• Estão associadas a presença de um
adjuvante de imunidade, necessário para
aumentar a resposta imunogênica;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• A maioria das vacinas inativadas contém
adjuvantes e a reação pós-vacina está
relacionada com uma questão de
sensibilidade individual;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Estas reações caracterizam-se por uma
alopecia no local de aplicação da
vacina, como resultado de uma
paniculite granulomatosa focal ou de
uma vasculite, podendo apresentar
hiperpigmentação;
REAÇÕES ALÉRGICAS
SISTÊMICAS
CHOQUE ANAFILÁTICO
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• A anafilaxia é uma síndrome determinada
por uma choque sistêmico, que se
manisfesta minutos após a disseminação
do alérgeno nos animais sensibilizados;
• Dentre os alérgenos que podem induzir a
uma anafilaxia estão as VACINAS;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Os órgãos envolvidos na anfilaxia, na maioria
dos animais, são BAÇO e os PULMÕES;
• A liberação de aminas vasoativas resulta em
uma vasodilatação esplênica, colapso
vascular periférico e em casos severos,
coma e morte;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Os sinais clínicos incluem náuseas,
vômitos, diarréia, inquietação, ataxia,
convulsões, palidez das mucosas,
taquipnéia e taquicardia;
• Alguns animais podem apresentar
hipersalivação, tenesmo e defecação;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Anafilaxia pode também ocorrer em
formas localizadas, referidas como
edema angioneurótico ou facio-
conjuntival;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• E também reações urticariformes;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• O edema angioneurótico é manisfestado
por inchaço dos lábios, pálpebras e
conjuntiva;
• É gerado pelo mesmo tipo de alérgeno
que induz a anafilaxia sistêmica;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• As lesões urticariformes são lesões
salientes e pruriginosas da pele;
• Ocorrem alguns minutos após à
exposição ao alérgeno;
ACIDENTES NEURO-
PARALÍTICOS
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• São afecções nervosas desmielinizantes
ou mielinoclásticas, causando uma
encefalomielite alérgica, devido à
desmielinização do Sistema Nervoso
Central;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Estas afecções têm maior importancia no
cão, que é mais sujeito a tais encefalites;
• Devido a freqüência com que é
imunizado com determinadas vacinas
antirrábicas;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Está evidenciado que a substância responsável
pela encefalite alérgica existe na substância
branca do cérebro de mamíferos;
• Quando injetada esta substância, haveria a
formação de anticorpos que se ligam a uma
parte não determinada da mielina, causando sua
degradação e consequente estabelecimento da
encefalite alérgica;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Em condições naturais, o processo
aparece sobretudo em animais e em
seres humanos, que inesperadamente
exibem sintomas de paralisia, alguns dias
após à administração de suspensões de
tecido nervoso – vacinas antirrábicas;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Caracteriza-se por uma paralisia de um
ou mais membros, com rápida progressão
por todo o corpo;
• A morte é o desfecho habitual, nas
formas graves da enfermidade;
http://www.youtube.com/watch?v=Wk1E6c8ci5s
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Concluímos que todo processo de
imunização em animais domésticos de
estimação deve ser realizado por um
profissional Médico Veterinário;
• Que irá avaliar a condição básica de saúde
do animal que será submetido à vacinação;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Avaliando seu nível de infestação
parasitária, sua condição nutricional e
elaborando um programa de vacinação
que obedeça as possíveis condições de
imuno-interferências, para definição do
quantitativo adequado de doses seriadas
em relação a faixa etária de aplicação do
mesmo;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• Devido os riscos de acidentes pós-
vacinais, fica evidente a importância da
supervisão e acompanhamento durante
este programa de vacinação;
http://www.youtube.com/watch?v=-WAWs3kzX60&NR=1
FATOS, VERDADES E MENTIRAS SOBRE A
VACINAÇÃO DE CÃES
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
1. EM FILHOTES PEQUENOS, 95% DE SUA
IMUNIZAÇÃO É OBTIDA ATRAVÉS DO
CONSUMO DO COLOSTRO, QUE É O
PRIMEIRO LEITE PRODUZIDO PELA MÃE
DURANTE UM TEMPO CURTO LOGO APÓS
O NASCIMENTO.
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• VERDADE
Se mãe é imunizada contra as principais
doenças infecciosas canina;
Seus filhotes também irão se proteger por 6 a
16 semanas após o nascimento se eles
consumirem o colostro logo após o
nascimento;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
2. FÊMEAS REVACINADAS ANTES DA
COBERTURA PASSAM MAIS ANTICORPOS
PARA SEUS FILHOTES PELO COLOSTRO DO
QUE AS FÊMEAS NÃO VACINADAS.
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• VERDADE
• Quanto mais alta for a concentração de
anticorpos contra doenças infecciosas na
mãe, maior será a proteção que ela passará
para seus filhotes;
• A revacinação causa um aumento na
produção de anticorpos maternos;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
3. ENQUANTO ESTÃO PRESENTES, OS
ANTICORPOS RECEBIDOS DA MÃE NÃO
VÃO INTERFERIR COM A VACINAÇÃO
PERMAMENTE DOS FILHOTES.
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• FALSO
Os anticorpos recebidos da mãe vão
interferir na produção de anticorpos
produzidos pelos filhotes por algumas
semanas após o nascimento;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
4. A VIA DE ADMINISTRAÇÃO (USUALMENTE
INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA) NÃO
TEM EFEITO NO NÍVEL DE PROTEÇÃO
PRODUZIDO EM CÃES COM IDADE PARA
SEREMVACINADOS.
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• FALSO
O efeito da via de administração na resposta
vacinal depende da vacina que é aplicada;
Por exemplo, a vacina antirrábica é mais efetiva se
for administrada pela via intramuscular do que
subcutânea;
Com a vacina contra Cinomose, ambas as vias são
igualmente efetivas;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
5. CÃES IDOSOS (MAIS DE 7 ANOS DE
IDADE) PODEM TER UMA DIMINUIÇÃO NA
HABILIDADE DE PRODUZIR APÓS
VACINAÇÃO, ENTÃO DEVEM SER
REVACINADOS ANUALMENTE.
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• VERDADE
Cães idosos não produzem anticorpos vacinais tão
bem como cães mais jovens;
A duração da proteção com uma vacinação
única será mais curta em animais idosos;
A revacinação anual impede que os níveis de
anticorpos de proteção diminuam deixando o
animal exposto à doenças;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
6. A VACINAÇÃO DE ANIMAIS QUE JÁ
ESTÃO DOENTES IRÁ PREVENIR A
PROGRESSÃO DA DOENÇA.
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• FALSO
a vacinação de animais doentes não irá
prevenir a progressão da mesma;
Visto que os anticorpos vacinais demoram
vários dias até atingirem níveis de proteção
que impeçam a progressão da doença;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
Sete a duas semanas são necessários para
que o organismo produza quantidades
suficientes de anticorpos para proteger os
animais contra doenças;
Os anticorpos devem estar presentes antes da
exposição do paciente ao agente causador
da doença;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
7. FILHOTES VACINADOS DEVEM SER
PROTEGIDOS DO FRIO, POIS A FRIAGEM
REDUZ A QUANTIDADE DE ANTICORPOS
PRODUZIDOS APÓS A VACINAÇÃO.
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• VERDADE
Pesquisas recentes em ninhadas separadas
por sexo, idade e peso, demostram níveis
significativamente maiores de anticorpos em
filhotes que não ficaram expostos ao frio
durante o tempo de formação de anticorpos
após a vacinação;
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
8. CÃES NÃO DEVEM SER VACINADOS
CONTRA CINOMOSE,
HEPATITE,LEPTOSPIROSE, PARAINFLUENZA
E PARVVIROSE, POIS ELES IRÃO ADQUIRIR
NATURALMENTE IMUNIDADE.
A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28
• FALSO
Todas as doenças citadas acima podem ser fatais;
Quando o animal se recupera de uma desta
doenças, o seu organismo pode realmente ficar
imune a esta doença, mas as lesões nos órgãos e
sistemas podem ser tão severas que podem
predispor o animal a ter inúmeras outras doenças;
e-mail: k.evaristo@hotmail.com
A medicina preventiva  aula 28

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A medicina preventiva aula 28

  • 1. A U L A 2 8 P Á G . 4 0 A MEDICINA PREVENTIVA
  • 2. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Vários parasitas externos – ectoparasitas – tais como pulgas, sarnas, piolhos e ácaros podem modificar a pele e a pelagem do cão;
  • 3. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • As infestações internas devidas a endoparasitas, frequentemente veiculadas pelas pulgas e mosquitos, podem atingir gravemente a saúde do cão e desenvolver doenças infecto- contagiosas;
  • 4. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Algumas destas doenças podem ser prevenidas por meio de vacinas; • A vigilância e uma boa higiene podem evitar a maioria destas afecções; • Sendo algumas fatais para eles;
  • 6. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • As vacinações permitem evitar doenças infecto-contagiosas fatais; • Algumas são obrigatórias; • Elas só podem ser eficazes se forem administradas em determinadas circunstâncias, ou seja, deve-se respeitar um calendário preciso;
  • 8. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • O cachorro recebe uma primeira imunidade da mãe; • São os anticorpos presentes no colostro; • Eles são transmitidos pelo leite materno durante as primeiras 24 horas de vida; • Isto vai depender também da imunidade da mãe;
  • 9. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Estes anticorpos desaparecem entre a 4ª e a 5ª semana; • Sendo assim, o cachorro já não está protegido na ausência de medidas de vacinação;
  • 10. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Além de que o sistema imunológico do cão não está completamente desenvolvido ao nascimento; • Sendo que só estará maduro após a 6ª semana; • Nas primeiras semanas de vida, o cão só pode combater as infecções através dos anticorpos fornecidos pela mãe;
  • 11. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Ao vacinar o cão pela 1ª vez deve-se tomar cuidado para não interferir nos anticorpos maternos; • Eles podem persistir até a 10ª a 12ª semana de idade; • Portanto, pode-se começar a implementar protocolos de vacinação a partir da 8ª a 10ª semanas de idade;
  • 12. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • O cão deve ser vacinado contra todas as doenças infecciosas que poderiam ser-lhe fatais; • Além da vacinação antirrábica – legalmente obrigatória – o cachorro deve ser vacinado contra:
  • 13. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Cinomose; • Hepatite infecciosa; • Leptospirose; • Parvovirose • E já existe contra Leishmaniose;
  • 14. OS DIFERENTES TIPOS DE VACINAS
  • 15. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • A administração de uma vacina em um cão consiste em inocular microrganismos patogênicos ou de frações destes, de forma a que o animal possa produzir uma imunidade contra esses vírus ou bactérias;
  • 16. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Algumas vacinas ditas ‘de agentes vivos’ são compostas de microrganismos que ainda podem multiplicar-se no organismo do cão, sem no entanto, possuírem carácter patogênico;
  • 17. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Temos: • Vacinas de Agentes Atenuados Trata-se de microrganismos – vírus ou bactérias – cujo poder patogênico está diminuído após mutações obtidas, para os vírus, por meio de passagens sucessivas em culturas de células pertencentes a animais de outras espécies – galinhas, porquinho-da-índia;
  • 18. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 A capacidade do vírus em provocar uma reação no cão é, então, atenuada progressivamente; Já as bactérias, são utilizados outros procedimentos visando obter esses mesmos efeitos;
  • 19. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • As vacinas são ditas homólogas se os agentes com os quais se pratica a vacinação forem os mesmos do que os responsáveis pela doença;
  • 20. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • São denominadas heterólogas quando se utiliza um microrganismo diferente, menos virulento que o primeiro, mais próximo do agente patogênico selvagem;
  • 21. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Outras vacinas, cujo agentes patogênicos foram modificados geneticamente, perdendo a sua virulência;
  • 22. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Existem também vacinas com agentes inertes incapazes de se multiplicar no hospedeiro: • Vacinas com agentes inativados, nas quais o agente patogênico foi morto por ações químicas;
  • 23. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Vacinas sub-unitárias, que contêm unicamente a parte do microrganismo responsável pelo aparecimento da doença; • Estas vacinas de agentes inativados possuem uma maior inocuidade do que as vacinas vivas, mas uma eficácia menor;
  • 24. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Por este motivo, são frequentemente associadas a um adjuvante com função de prolongar o contato com o organismo; • No caso da vacina antirrábica, a presença de um adjuvante dispensa uma 2ª injeção após a 1ª vacinação;
  • 25. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Para evitar a aplicação de muitas injeções, utilizam-se com frequência, várias valências; • Ou seja o cão é vacinado contra várias doenças infecciosas ao mesmo tempo;
  • 26. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • No entanto é necessário tomar cuidado de não misturar vacinas provenientes de diferentes fabricantes;
  • 28. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Um cuidado importante dos profissionais de Clínicas Veterinárias e Pet Shops é prestar esclarecimentos aos proprietários de animais de estimação, quanto aos riscos dos procedimentos de imunização – vacinação;
  • 29. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Ainda existem a prática da venda e/ou aplicação de vacinas sem a supervisão de um Médico Veterinário; • O que se deve ter muita cautela, visto que muitos funcionários de pet shops e agropecuárias não estão preparados para tal prática;
  • 30. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Os riscos de profissionais não habilitados realizarem tal procedimentos serão descritos mais a frente; • Estão entre eles a interferência negativa nas respostas imunológicas às vacinas, tais como interferência de anticorpos maternos, verminoses e doenças intercorrentes;
  • 31. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Fatores estes, que só poderão ser detectados e resolvidos por médicos veterinários;
  • 32. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Existem 3 formas principais de manifestações sintomáticas que caracterizam os acidentes pós-vacinas: • Reações alérgicas locais; • Reações alérgicas sistêmicas – Choque anafilático; • Acidentes neuro-paralíticos;
  • 34. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Podem ocorrer após a aplicação de vacinas; • Estão associadas a presença de um adjuvante de imunidade, necessário para aumentar a resposta imunogênica;
  • 35. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • A maioria das vacinas inativadas contém adjuvantes e a reação pós-vacina está relacionada com uma questão de sensibilidade individual;
  • 36. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Estas reações caracterizam-se por uma alopecia no local de aplicação da vacina, como resultado de uma paniculite granulomatosa focal ou de uma vasculite, podendo apresentar hiperpigmentação;
  • 38. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • A anafilaxia é uma síndrome determinada por uma choque sistêmico, que se manisfesta minutos após a disseminação do alérgeno nos animais sensibilizados; • Dentre os alérgenos que podem induzir a uma anafilaxia estão as VACINAS;
  • 39. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Os órgãos envolvidos na anfilaxia, na maioria dos animais, são BAÇO e os PULMÕES; • A liberação de aminas vasoativas resulta em uma vasodilatação esplênica, colapso vascular periférico e em casos severos, coma e morte;
  • 40. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Os sinais clínicos incluem náuseas, vômitos, diarréia, inquietação, ataxia, convulsões, palidez das mucosas, taquipnéia e taquicardia; • Alguns animais podem apresentar hipersalivação, tenesmo e defecação;
  • 41. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Anafilaxia pode também ocorrer em formas localizadas, referidas como edema angioneurótico ou facio- conjuntival;
  • 42. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • E também reações urticariformes;
  • 43. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • O edema angioneurótico é manisfestado por inchaço dos lábios, pálpebras e conjuntiva; • É gerado pelo mesmo tipo de alérgeno que induz a anafilaxia sistêmica;
  • 44. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • As lesões urticariformes são lesões salientes e pruriginosas da pele; • Ocorrem alguns minutos após à exposição ao alérgeno;
  • 46. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • São afecções nervosas desmielinizantes ou mielinoclásticas, causando uma encefalomielite alérgica, devido à desmielinização do Sistema Nervoso Central;
  • 47. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Estas afecções têm maior importancia no cão, que é mais sujeito a tais encefalites; • Devido a freqüência com que é imunizado com determinadas vacinas antirrábicas;
  • 48. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Está evidenciado que a substância responsável pela encefalite alérgica existe na substância branca do cérebro de mamíferos; • Quando injetada esta substância, haveria a formação de anticorpos que se ligam a uma parte não determinada da mielina, causando sua degradação e consequente estabelecimento da encefalite alérgica;
  • 49. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Em condições naturais, o processo aparece sobretudo em animais e em seres humanos, que inesperadamente exibem sintomas de paralisia, alguns dias após à administração de suspensões de tecido nervoso – vacinas antirrábicas;
  • 50. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Caracteriza-se por uma paralisia de um ou mais membros, com rápida progressão por todo o corpo; • A morte é o desfecho habitual, nas formas graves da enfermidade;
  • 52. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Concluímos que todo processo de imunização em animais domésticos de estimação deve ser realizado por um profissional Médico Veterinário; • Que irá avaliar a condição básica de saúde do animal que será submetido à vacinação;
  • 53. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Avaliando seu nível de infestação parasitária, sua condição nutricional e elaborando um programa de vacinação que obedeça as possíveis condições de imuno-interferências, para definição do quantitativo adequado de doses seriadas em relação a faixa etária de aplicação do mesmo;
  • 54. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • Devido os riscos de acidentes pós- vacinais, fica evidente a importância da supervisão e acompanhamento durante este programa de vacinação;
  • 56. FATOS, VERDADES E MENTIRAS SOBRE A VACINAÇÃO DE CÃES
  • 57. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 1. EM FILHOTES PEQUENOS, 95% DE SUA IMUNIZAÇÃO É OBTIDA ATRAVÉS DO CONSUMO DO COLOSTRO, QUE É O PRIMEIRO LEITE PRODUZIDO PELA MÃE DURANTE UM TEMPO CURTO LOGO APÓS O NASCIMENTO.
  • 58. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • VERDADE Se mãe é imunizada contra as principais doenças infecciosas canina; Seus filhotes também irão se proteger por 6 a 16 semanas após o nascimento se eles consumirem o colostro logo após o nascimento;
  • 59. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 2. FÊMEAS REVACINADAS ANTES DA COBERTURA PASSAM MAIS ANTICORPOS PARA SEUS FILHOTES PELO COLOSTRO DO QUE AS FÊMEAS NÃO VACINADAS.
  • 60. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • VERDADE • Quanto mais alta for a concentração de anticorpos contra doenças infecciosas na mãe, maior será a proteção que ela passará para seus filhotes; • A revacinação causa um aumento na produção de anticorpos maternos;
  • 61. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 3. ENQUANTO ESTÃO PRESENTES, OS ANTICORPOS RECEBIDOS DA MÃE NÃO VÃO INTERFERIR COM A VACINAÇÃO PERMAMENTE DOS FILHOTES.
  • 62. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • FALSO Os anticorpos recebidos da mãe vão interferir na produção de anticorpos produzidos pelos filhotes por algumas semanas após o nascimento;
  • 63. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 4. A VIA DE ADMINISTRAÇÃO (USUALMENTE INTRAMUSCULAR OU SUBCUTÂNEA) NÃO TEM EFEITO NO NÍVEL DE PROTEÇÃO PRODUZIDO EM CÃES COM IDADE PARA SEREMVACINADOS.
  • 64. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • FALSO O efeito da via de administração na resposta vacinal depende da vacina que é aplicada; Por exemplo, a vacina antirrábica é mais efetiva se for administrada pela via intramuscular do que subcutânea; Com a vacina contra Cinomose, ambas as vias são igualmente efetivas;
  • 65. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 5. CÃES IDOSOS (MAIS DE 7 ANOS DE IDADE) PODEM TER UMA DIMINUIÇÃO NA HABILIDADE DE PRODUZIR APÓS VACINAÇÃO, ENTÃO DEVEM SER REVACINADOS ANUALMENTE.
  • 66. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • VERDADE Cães idosos não produzem anticorpos vacinais tão bem como cães mais jovens; A duração da proteção com uma vacinação única será mais curta em animais idosos; A revacinação anual impede que os níveis de anticorpos de proteção diminuam deixando o animal exposto à doenças;
  • 67. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 6. A VACINAÇÃO DE ANIMAIS QUE JÁ ESTÃO DOENTES IRÁ PREVENIR A PROGRESSÃO DA DOENÇA.
  • 68. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • FALSO a vacinação de animais doentes não irá prevenir a progressão da mesma; Visto que os anticorpos vacinais demoram vários dias até atingirem níveis de proteção que impeçam a progressão da doença;
  • 69. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 Sete a duas semanas são necessários para que o organismo produza quantidades suficientes de anticorpos para proteger os animais contra doenças; Os anticorpos devem estar presentes antes da exposição do paciente ao agente causador da doença;
  • 70. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 7. FILHOTES VACINADOS DEVEM SER PROTEGIDOS DO FRIO, POIS A FRIAGEM REDUZ A QUANTIDADE DE ANTICORPOS PRODUZIDOS APÓS A VACINAÇÃO.
  • 71. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • VERDADE Pesquisas recentes em ninhadas separadas por sexo, idade e peso, demostram níveis significativamente maiores de anticorpos em filhotes que não ficaram expostos ao frio durante o tempo de formação de anticorpos após a vacinação;
  • 72. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 8. CÃES NÃO DEVEM SER VACINADOS CONTRA CINOMOSE, HEPATITE,LEPTOSPIROSE, PARAINFLUENZA E PARVVIROSE, POIS ELES IRÃO ADQUIRIR NATURALMENTE IMUNIDADE.
  • 73. A MEDICINA PREVENTIVA AULA 28 • FALSO Todas as doenças citadas acima podem ser fatais; Quando o animal se recupera de uma desta doenças, o seu organismo pode realmente ficar imune a esta doença, mas as lesões nos órgãos e sistemas podem ser tão severas que podem predispor o animal a ter inúmeras outras doenças;