SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 12
Descargar para leer sin conexión
Esta cartilha foi produzida pela equipe de saúde mental do município de Encantado, com recursos
oriundos do Ministério da Saúde através do Projeto Percursos Formativos na Rede de Atenção
Psicossocial: Intercâmbio entre Experiências e Supervisão Clínico-Institucional.
Percursos Formativos na Rede de Atenção
Psicossocial: Intercâmbio entre Experiências e Supervisão Clínico-Institucional.
Os dados e informações contidos neste material foram adaptados dos seguintes documentos:
Prevenção do Suicídio: Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental – Ministério
da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde e Universidade Estadual de Campinas.
Prevenção do Suicídio: Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental
Prevenção do Suicídio no nível local: orientações para a formação de redes municipais de prevenção
e controle do suicídio e para os profissionais que a integram – Secretaria Estadual de Saúde do
Rio Grande do Sul.
Prevenção do Suicídio no nível local: orientações para a formação de redes municipais de prevenção
e controle do suicídio e para os profissionais que a integram
CARTILHA MUNICIPAL DE
PREVENÇÃO AO SUICÍDIO
O suicídio configura- se como morte intencional autoinfligida,
isto é, quando a pessoa decide tirar sua própria vida.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 3 mil pessoas por dia cometem
suicídio em todo mundo, o que significa que a cada 40 segundos uma pessoa se mata. Os casos de
suicídio entre os jovens vem aumentando, sendo uma das três maiores causas de morte entre
pessoas de 15 a 35 anos, embora, a maioria dos casos aconteça entre pessoas com mais de 60 anos,
tendo como causa mais comum a solidão, a perda dos vínculos, os maus tratos e o abandono.
No Brasil foi observado um aumento no índice de suicídio de 43,8%, entre 1980 e 2005.
O Rio Grande do Sul é o estado do país com o
mais alto índice de suicídio, com destaque para a
região do Vale do Taquari e Rio Pardo.
O QUE É SUICÍDIO?
TRANSTORNOS MENTAIS
SOCIODEMOGRÁFICOS
• transtornos do humor (ex.: depressão);
• transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas
(ex.: alcoolismo);
• transtornos de personalidade;
• esquizofrenia;
• transtornos de ansiedade;
• a associação de dois ou mais fatores aumentam o risco (ex.: alcoolismo + depressão).
• sexo masculino;
• faixas etárias entre 15 e 35 anos e acima de 75 anos;
• camada da população em extrema pobreza;
• residentes em áreas urbanas;
• desempregados (principalmente perda recente do emprego);
• aposentados;
• isolamento social;
• solteiros ou separados;
• migrantes (pessoas que saem do seu local
de origem)
FATORES DE RISCO
PSICOLÓGICOS
CONDIÇÕES CLÍNICAS INCAPACITANTES
• perdas recentes;
• perdas dos pais na infância;
• problemas familiares intensos;
• datas importantes (ex. datas festivas);
• personalidade com traços significativos de impulsividade, agressividade, alterações de humor.
• doenças orgânicas incapacitantes (ex.: lúpus, insuficiência renal);
• dor crônica;
• lesões desfigurantes permanentes (ex.: amputações e queimaduras);
• epilepsia;
• trauma medular (ex.: paralisias);
• câncer;
• AIDS.
Os principais fatores de risco para o suicídio são
história de tentativa de suicídio e transtorno mental.
O uso de drogas, principalmente do álcool, aumenta a impulsividade
e, com isso, o risco de suicídio.
ATENÇÃO!
05
Existem estágios no desenvolvimento da intenção suicida, iniciando-se geralmente com
pensamentos/ideação de morte, após com um plano e finalizando com o ato de morte. É importante
considerar que para cada suicídio cometido existiram em média, de 10 a 20 tentativas anteriores.
É preciso ficar atento aos sinais, aquilo que a pessoa fala ou faz que indique desejo de morrer, ou seja,
fique atento às frases de alerta:
Portanto, é falso afirmar que “quem fala não faz”.
06
Como você
se sente?
Eu preciso
de ajuda!!
“EU PODERIA ESTAR MORTO”
“EU NÃO POSSO FAZER NADA”
“EU NÃO AGUENTO MAIS”
“EU SOU UM PERDEDOR E UM PESO PARA OS OUTROS”
“OS OUTROS VÃO SER
MAIS FELIZES SEM MIM”
“EU NÃO SIRVO PARA NADA”
“EU TENHO VONTADE DE SUMIR”
“MINHAVIDA NÃO TEM MAIS SENTIDO”
E associados aos sentimentos de
Depressão, Desesperança,
Desamparo e Desespero. 07
08
Estima-se que de 15 a 25% das pessoas que tentam suicídio cometem nova tentativa no ano
seguinte, 10% conseguem consumar o ato em algum momento no período de 10 anos, compreendido
entre a tentativa anterior e o suicídio consumado.
Ao longo da vida, de cada 100 pessoas, 17 chegam a pensar em suicídio, cinco a planejar, três
tentam e apenas uma pessoa chega a ser atendida em um pronto-socorro.
Entre todos estes grupos, o de maior risco é o das pessoas que já tentaram o suicídio.Apenas uma
em cada três delas chega aos serviços de pronto-socorro (urgência e emergência), recebe o primeiro
atendimento, mas nem sempre é encaminhada para serviços de saúde mental onde pode receber
cuidados adequados. Sem tais cuidados, a maioria dessas pessoas pode voltar a tentar o suicídio.
Contudo, não podemos esquecer que o ato suicida nem sempre envolve planejamento, a pessoa
pode cometer suicídio sem ter demonstrado previamente esta intenção, porém, estes casos são
minorias. Na grande maioria dos casos de suicídio, as pessoas dão sinais de sua intenção.
09
Uma conversa calma e sem julgamento é fundamental.
Deve-se ficar atento aos sinais que indicam que determinada pessoa tem risco para o
comportamento suicida:
1. comportamento retraído, dificuldade de relacionamento pessoal;
2. doença psiquiátrica;
3. alcoolismo;
4. ansiedade ou pânico;
5. mudança na personalidade, irritabilidade, pessimismo, depressão ou apatia;
6. mudança no hábito alimentar e de sono;
7. tentativa de suicídio anterior;
8. odiar-se, sentimento de culpa, de se sentir sem valor ou com vergonha;
9. uma perda recente importante – morte, divórcio, separação, etc;
10. história familiar de suicídio.
10
• Ignorar a situação.
• Ficar chocado ou envergonhado e em pânico.
• Falar que tudo vai ficar bem, sem agir para que isso aconteça.
• Desafiar a pessoa a cometer o suicídio.
• Fazer o problema parecer sem importância.
• Dar falsas garantias.
• Jurar segredo.
• Deixar a pessoa sozinha.
• Comparações com outros casos (ex.: fulano está pior do que você e não se matou)
• Impedir o acesso aos meios para cometer suicídio. Exemplos: esconder armas, facas, cordas, deixar
medicamentos em local que a pessoa não tenha acesso, de preferência trancados, e com alguém
responsável em administrá-los.
• Realizar vigilância 24 horas, não deixando a pessoa sozinha, sob nenhuma hipótese.
• Sempre procurar atendimento nos serviços de saúde.
• Medicações (as medicações prescritas pelo médico devem ficar com o familiar e serem dadas ao
paciente somente em horário e dose prescritas) OBS: Não dar nenhuma medicação que não esteja
prescrita pelo médico.
Medidas de prevenção ao suicídio que poderão ser realizadas pelos
familiares/ amigos/colegas, como:
O que não fazer:
Escute a pessoa e busque ajuda capacitada em um local especializado.
No nosso município, existem os seguintes locais:
CAPS
Centro de Atenção Psicossocial
Rua Monsenhor Scalabrini, 1178
(51) 3751-3290
Horário de funcionamento
8:00hs às 18:00hs
de segunda à sexta-feira
PRONTO SOCORRO
SAMU
Hospital Beneficente Santa Teresinha
funciona 24 horas
disque
192
Posto de Saúde do seu bairro
11
APOIO:
Gráfica
Lajeadense
-
3714-5500

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELO
AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELOAESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELO
AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELODaniel de Melo
 
Palestra sobre suicídio original
Palestra sobre suicídio originalPalestra sobre suicídio original
Palestra sobre suicídio originalAlinebrauna Brauna
 
2018-14-Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptx
2018-14-Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptx2018-14-Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptx
2018-14-Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptxMariaClaraFernandes25
 
Suicídio conhecer para prevenir
Suicídio conhecer para prevenirSuicídio conhecer para prevenir
Suicídio conhecer para prevenirAbel Sidney Souza
 
Prevenção ao suicídio - Infância e adolescência
Prevenção ao suicídio - Infância e adolescênciaPrevenção ao suicídio - Infância e adolescência
Prevenção ao suicídio - Infância e adolescênciaLuciana França Cescon
 
SUICÍDIO - ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIA
SUICÍDIO - ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIASUICÍDIO - ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIA
SUICÍDIO - ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIARafael Almeida
 
Suicídio palestra cefa 7 dez 12
Suicídio   palestra cefa 7 dez 12Suicídio   palestra cefa 7 dez 12
Suicídio palestra cefa 7 dez 12balsense
 
Suicídio: aspectos gerais e o papel da psicologia na sua compreensão e prevenção
Suicídio: aspectos gerais e o papel da psicologia na sua compreensão e prevençãoSuicídio: aspectos gerais e o papel da psicologia na sua compreensão e prevenção
Suicídio: aspectos gerais e o papel da psicologia na sua compreensão e prevençãoWashington Costa
 
Setembro amarelo
Setembro amareloSetembro amarelo
Setembro amareloHelio Cruz
 
Apresentação sobre o suicídio
Apresentação   sobre o suicídioApresentação   sobre o suicídio
Apresentação sobre o suicídioTássia Oliveira
 
Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pdf
Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pdfSetembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pdf
Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pdfGabriellaDias35
 
Como o suicídio é visto pela sociedade - Campanha Setembro Amarelo
Como o suicídio é visto pela sociedade - Campanha Setembro AmareloComo o suicídio é visto pela sociedade - Campanha Setembro Amarelo
Como o suicídio é visto pela sociedade - Campanha Setembro AmareloNatália Ribeiro
 
Slides suicício (2)
Slides suicício (2)Slides suicício (2)
Slides suicício (2)Catiane HENZ
 

La actualidad más candente (20)

AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELO
AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELOAESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELO
AESP01 EPA DM - SUICIDIO INFANTIL SETEMBRO AMARELO
 
Palestra sobre suicídio original
Palestra sobre suicídio originalPalestra sobre suicídio original
Palestra sobre suicídio original
 
2018-14-Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptx
2018-14-Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptx2018-14-Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptx
2018-14-Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptx
 
Suicídio conhecer para prevenir
Suicídio conhecer para prevenirSuicídio conhecer para prevenir
Suicídio conhecer para prevenir
 
Apresentação Curso de Enfermagem
Apresentação Curso de EnfermagemApresentação Curso de Enfermagem
Apresentação Curso de Enfermagem
 
Depressão e Suicício
Depressão e SuicícioDepressão e Suicício
Depressão e Suicício
 
Prevenção ao suicídio - Infância e adolescência
Prevenção ao suicídio - Infância e adolescênciaPrevenção ao suicídio - Infância e adolescência
Prevenção ao suicídio - Infância e adolescência
 
Como prevenir o suicídio?
Como prevenir o suicídio?Como prevenir o suicídio?
Como prevenir o suicídio?
 
SUICÍDIO - ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIA
SUICÍDIO - ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIASUICÍDIO - ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIA
SUICÍDIO - ORIENTAÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE PSICOLOGIA
 
Suicídio palestra cefa 7 dez 12
Suicídio   palestra cefa 7 dez 12Suicídio   palestra cefa 7 dez 12
Suicídio palestra cefa 7 dez 12
 
Suicídio: aspectos gerais e o papel da psicologia na sua compreensão e prevenção
Suicídio: aspectos gerais e o papel da psicologia na sua compreensão e prevençãoSuicídio: aspectos gerais e o papel da psicologia na sua compreensão e prevenção
Suicídio: aspectos gerais e o papel da psicologia na sua compreensão e prevenção
 
Setembro amarelo
Setembro amareloSetembro amarelo
Setembro amarelo
 
Risco de suicídio
Risco de suicídio Risco de suicídio
Risco de suicídio
 
Apresentação sobre o suicídio
Apresentação   sobre o suicídioApresentação   sobre o suicídio
Apresentação sobre o suicídio
 
Depressão
DepressãoDepressão
Depressão
 
Palestra Setembro Amarelo
Palestra Setembro AmareloPalestra Setembro Amarelo
Palestra Setembro Amarelo
 
setembro amarelo meire.pptx
setembro amarelo meire.pptxsetembro amarelo meire.pptx
setembro amarelo meire.pptx
 
Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pdf
Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pdfSetembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pdf
Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pdf
 
Como o suicídio é visto pela sociedade - Campanha Setembro Amarelo
Como o suicídio é visto pela sociedade - Campanha Setembro AmareloComo o suicídio é visto pela sociedade - Campanha Setembro Amarelo
Como o suicídio é visto pela sociedade - Campanha Setembro Amarelo
 
Slides suicício (2)
Slides suicício (2)Slides suicício (2)
Slides suicício (2)
 

Similar a Guia municipal de prevenção ao suicídio

PRONTOS PARA MATAR E PARA MORRER
PRONTOS PARA MATAR E PARA MORRERPRONTOS PARA MATAR E PARA MORRER
PRONTOS PARA MATAR E PARA MORRERRafael Almeida
 
Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptx
Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptxSetembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptx
Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptxTelma Lima
 
Risco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaRisco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaInaiara Bragante
 
Palestra sobre suicídio original
Palestra sobre suicídio originalPalestra sobre suicídio original
Palestra sobre suicídio originalAlinebrauna Brauna
 
AUTOMUTILAÇÃO.pptx
AUTOMUTILAÇÃO.pptxAUTOMUTILAÇÃO.pptx
AUTOMUTILAÇÃO.pptxjosefaveloso1
 
Perguntas e respostas sobre suicídio
Perguntas e respostas sobre suicídioPerguntas e respostas sobre suicídio
Perguntas e respostas sobre suicídioMANOELJOSEDEARAUJONE
 
Guia rápido de Prevenção ao Suicidio mitos e verdades SMS_Rio.pdf
Guia rápido de Prevenção ao Suicidio mitos e verdades SMS_Rio.pdfGuia rápido de Prevenção ao Suicidio mitos e verdades SMS_Rio.pdf
Guia rápido de Prevenção ao Suicidio mitos e verdades SMS_Rio.pdfTelma Lima
 
Abordagem suicídio CA.pdf
Abordagem suicídio CA.pdfAbordagem suicídio CA.pdf
Abordagem suicídio CA.pdfJooPauloBTom
 
Risco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaRisco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaInaiara Bragante
 
Risco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaRisco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaInaiara Bragante
 
Risco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaRisco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaInaiara Bragante
 
Risco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaRisco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaInaiara Bragante
 
PNAISARI PREVENÇAO AO SUICIDIO 13.07- CAROL.pdf
PNAISARI PREVENÇAO AO SUICIDIO 13.07- CAROL.pdfPNAISARI PREVENÇAO AO SUICIDIO 13.07- CAROL.pdf
PNAISARI PREVENÇAO AO SUICIDIO 13.07- CAROL.pdfacondoricassocial
 
PREVENÇÃO AO SUICÍDIO.pptx
PREVENÇÃO AO SUICÍDIO.pptxPREVENÇÃO AO SUICÍDIO.pptx
PREVENÇÃO AO SUICÍDIO.pptxHugo Silva
 

Similar a Guia municipal de prevenção ao suicídio (20)

Crise e Suicídio
Crise e SuicídioCrise e Suicídio
Crise e Suicídio
 
Apresentação soi
Apresentação   soiApresentação   soi
Apresentação soi
 
PRONTOS PARA MATAR E PARA MORRER
PRONTOS PARA MATAR E PARA MORRERPRONTOS PARA MATAR E PARA MORRER
PRONTOS PARA MATAR E PARA MORRER
 
Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptx
Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptxSetembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptx
Setembro-Amarelo-Vamos-falar-sobre-suicídio.pptx
 
Risco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaRisco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rocha
 
Palestra sobre suicídio original
Palestra sobre suicídio originalPalestra sobre suicídio original
Palestra sobre suicídio original
 
AUTOMUTILAÇÃO.pptx
AUTOMUTILAÇÃO.pptxAUTOMUTILAÇÃO.pptx
AUTOMUTILAÇÃO.pptx
 
setembro amarelo Dr Celiomar.pptx
setembro amarelo Dr Celiomar.pptxsetembro amarelo Dr Celiomar.pptx
setembro amarelo Dr Celiomar.pptx
 
Perguntas e respostas sobre suicídio
Perguntas e respostas sobre suicídioPerguntas e respostas sobre suicídio
Perguntas e respostas sobre suicídio
 
2011 suicidio
2011 suicidio2011 suicidio
2011 suicidio
 
Guia rápido de Prevenção ao Suicidio mitos e verdades SMS_Rio.pdf
Guia rápido de Prevenção ao Suicidio mitos e verdades SMS_Rio.pdfGuia rápido de Prevenção ao Suicidio mitos e verdades SMS_Rio.pdf
Guia rápido de Prevenção ao Suicidio mitos e verdades SMS_Rio.pdf
 
SUICÍDIO.pptx
SUICÍDIO.pptxSUICÍDIO.pptx
SUICÍDIO.pptx
 
Abordagem suicídio CA.pdf
Abordagem suicídio CA.pdfAbordagem suicídio CA.pdf
Abordagem suicídio CA.pdf
 
Risco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaRisco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rocha
 
Risco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaRisco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rocha
 
Risco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaRisco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rocha
 
Risco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rochaRisco de suicídio helio rocha
Risco de suicídio helio rocha
 
PNAISARI PREVENÇAO AO SUICIDIO 13.07- CAROL.pdf
PNAISARI PREVENÇAO AO SUICIDIO 13.07- CAROL.pdfPNAISARI PREVENÇAO AO SUICIDIO 13.07- CAROL.pdf
PNAISARI PREVENÇAO AO SUICIDIO 13.07- CAROL.pdf
 
Atenção ao suicídio setembro 2016
Atenção ao suicídio setembro 2016 Atenção ao suicídio setembro 2016
Atenção ao suicídio setembro 2016
 
PREVENÇÃO AO SUICÍDIO.pptx
PREVENÇÃO AO SUICÍDIO.pptxPREVENÇÃO AO SUICÍDIO.pptx
PREVENÇÃO AO SUICÍDIO.pptx
 

Último

Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptaçõesTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadJordanPrazeresFreita1
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfThiagoAlmeida458596
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfGiza Carla Nitz
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAgabriella462340
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdfGiza Carla Nitz
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdfAula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia  Humana.pdf
Aula 9 - Sistema Respiratório - Anatomia Humana.pdf
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
2. ADAPTAÇÕES VIDA EXTRA UTERINA.pdftodas as adaptações
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
 
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdfAula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
Aula 3 - Epidemiologia - Conceito e História.pdf
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLAAULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
AULA NUTRIÇÃO EM ENFERMAGEM.2024 PROF GABRIELLA
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdfAula 3- CME - Tipos de Instrumentais -  Pacotes -.pdf
Aula 3- CME - Tipos de Instrumentais - Pacotes -.pdf
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 

Guia municipal de prevenção ao suicídio

  • 1.
  • 2. Esta cartilha foi produzida pela equipe de saúde mental do município de Encantado, com recursos oriundos do Ministério da Saúde através do Projeto Percursos Formativos na Rede de Atenção Psicossocial: Intercâmbio entre Experiências e Supervisão Clínico-Institucional. Percursos Formativos na Rede de Atenção Psicossocial: Intercâmbio entre Experiências e Supervisão Clínico-Institucional. Os dados e informações contidos neste material foram adaptados dos seguintes documentos: Prevenção do Suicídio: Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental – Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana de Saúde e Universidade Estadual de Campinas. Prevenção do Suicídio: Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental Prevenção do Suicídio no nível local: orientações para a formação de redes municipais de prevenção e controle do suicídio e para os profissionais que a integram – Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. Prevenção do Suicídio no nível local: orientações para a formação de redes municipais de prevenção e controle do suicídio e para os profissionais que a integram CARTILHA MUNICIPAL DE PREVENÇÃO AO SUICÍDIO
  • 3. O suicídio configura- se como morte intencional autoinfligida, isto é, quando a pessoa decide tirar sua própria vida. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 3 mil pessoas por dia cometem suicídio em todo mundo, o que significa que a cada 40 segundos uma pessoa se mata. Os casos de suicídio entre os jovens vem aumentando, sendo uma das três maiores causas de morte entre pessoas de 15 a 35 anos, embora, a maioria dos casos aconteça entre pessoas com mais de 60 anos, tendo como causa mais comum a solidão, a perda dos vínculos, os maus tratos e o abandono. No Brasil foi observado um aumento no índice de suicídio de 43,8%, entre 1980 e 2005. O Rio Grande do Sul é o estado do país com o mais alto índice de suicídio, com destaque para a região do Vale do Taquari e Rio Pardo. O QUE É SUICÍDIO?
  • 4. TRANSTORNOS MENTAIS SOCIODEMOGRÁFICOS • transtornos do humor (ex.: depressão); • transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substâncias psicoativas (ex.: alcoolismo); • transtornos de personalidade; • esquizofrenia; • transtornos de ansiedade; • a associação de dois ou mais fatores aumentam o risco (ex.: alcoolismo + depressão). • sexo masculino; • faixas etárias entre 15 e 35 anos e acima de 75 anos; • camada da população em extrema pobreza; • residentes em áreas urbanas; • desempregados (principalmente perda recente do emprego); • aposentados; • isolamento social; • solteiros ou separados; • migrantes (pessoas que saem do seu local de origem) FATORES DE RISCO
  • 5. PSICOLÓGICOS CONDIÇÕES CLÍNICAS INCAPACITANTES • perdas recentes; • perdas dos pais na infância; • problemas familiares intensos; • datas importantes (ex. datas festivas); • personalidade com traços significativos de impulsividade, agressividade, alterações de humor. • doenças orgânicas incapacitantes (ex.: lúpus, insuficiência renal); • dor crônica; • lesões desfigurantes permanentes (ex.: amputações e queimaduras); • epilepsia; • trauma medular (ex.: paralisias); • câncer; • AIDS. Os principais fatores de risco para o suicídio são história de tentativa de suicídio e transtorno mental. O uso de drogas, principalmente do álcool, aumenta a impulsividade e, com isso, o risco de suicídio. ATENÇÃO! 05
  • 6. Existem estágios no desenvolvimento da intenção suicida, iniciando-se geralmente com pensamentos/ideação de morte, após com um plano e finalizando com o ato de morte. É importante considerar que para cada suicídio cometido existiram em média, de 10 a 20 tentativas anteriores. É preciso ficar atento aos sinais, aquilo que a pessoa fala ou faz que indique desejo de morrer, ou seja, fique atento às frases de alerta: Portanto, é falso afirmar que “quem fala não faz”. 06 Como você se sente? Eu preciso de ajuda!!
  • 7. “EU PODERIA ESTAR MORTO” “EU NÃO POSSO FAZER NADA” “EU NÃO AGUENTO MAIS” “EU SOU UM PERDEDOR E UM PESO PARA OS OUTROS” “OS OUTROS VÃO SER MAIS FELIZES SEM MIM” “EU NÃO SIRVO PARA NADA” “EU TENHO VONTADE DE SUMIR” “MINHAVIDA NÃO TEM MAIS SENTIDO” E associados aos sentimentos de Depressão, Desesperança, Desamparo e Desespero. 07
  • 8. 08 Estima-se que de 15 a 25% das pessoas que tentam suicídio cometem nova tentativa no ano seguinte, 10% conseguem consumar o ato em algum momento no período de 10 anos, compreendido entre a tentativa anterior e o suicídio consumado. Ao longo da vida, de cada 100 pessoas, 17 chegam a pensar em suicídio, cinco a planejar, três tentam e apenas uma pessoa chega a ser atendida em um pronto-socorro. Entre todos estes grupos, o de maior risco é o das pessoas que já tentaram o suicídio.Apenas uma em cada três delas chega aos serviços de pronto-socorro (urgência e emergência), recebe o primeiro atendimento, mas nem sempre é encaminhada para serviços de saúde mental onde pode receber cuidados adequados. Sem tais cuidados, a maioria dessas pessoas pode voltar a tentar o suicídio. Contudo, não podemos esquecer que o ato suicida nem sempre envolve planejamento, a pessoa pode cometer suicídio sem ter demonstrado previamente esta intenção, porém, estes casos são minorias. Na grande maioria dos casos de suicídio, as pessoas dão sinais de sua intenção.
  • 9. 09 Uma conversa calma e sem julgamento é fundamental. Deve-se ficar atento aos sinais que indicam que determinada pessoa tem risco para o comportamento suicida: 1. comportamento retraído, dificuldade de relacionamento pessoal; 2. doença psiquiátrica; 3. alcoolismo; 4. ansiedade ou pânico; 5. mudança na personalidade, irritabilidade, pessimismo, depressão ou apatia; 6. mudança no hábito alimentar e de sono; 7. tentativa de suicídio anterior; 8. odiar-se, sentimento de culpa, de se sentir sem valor ou com vergonha; 9. uma perda recente importante – morte, divórcio, separação, etc; 10. história familiar de suicídio.
  • 10. 10 • Ignorar a situação. • Ficar chocado ou envergonhado e em pânico. • Falar que tudo vai ficar bem, sem agir para que isso aconteça. • Desafiar a pessoa a cometer o suicídio. • Fazer o problema parecer sem importância. • Dar falsas garantias. • Jurar segredo. • Deixar a pessoa sozinha. • Comparações com outros casos (ex.: fulano está pior do que você e não se matou) • Impedir o acesso aos meios para cometer suicídio. Exemplos: esconder armas, facas, cordas, deixar medicamentos em local que a pessoa não tenha acesso, de preferência trancados, e com alguém responsável em administrá-los. • Realizar vigilância 24 horas, não deixando a pessoa sozinha, sob nenhuma hipótese. • Sempre procurar atendimento nos serviços de saúde. • Medicações (as medicações prescritas pelo médico devem ficar com o familiar e serem dadas ao paciente somente em horário e dose prescritas) OBS: Não dar nenhuma medicação que não esteja prescrita pelo médico. Medidas de prevenção ao suicídio que poderão ser realizadas pelos familiares/ amigos/colegas, como: O que não fazer:
  • 11. Escute a pessoa e busque ajuda capacitada em um local especializado. No nosso município, existem os seguintes locais: CAPS Centro de Atenção Psicossocial Rua Monsenhor Scalabrini, 1178 (51) 3751-3290 Horário de funcionamento 8:00hs às 18:00hs de segunda à sexta-feira PRONTO SOCORRO SAMU Hospital Beneficente Santa Teresinha funciona 24 horas disque 192 Posto de Saúde do seu bairro 11