1. O documento discute conceitos de avaliação na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e como os documentos orientam a avaliação na educação básica.
2. A avaliação deve ter como objetivo diagnosticar problemas e melhorar a qualidade do ensino, não rotular ou estagnar os alunos.
3. Professores, cursos e instituições devem ser avaliados para garantir a qualidade educacional.
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
Lia novo
1. Lei de Diretrizes e Base
da Educação.
ALUNAS: CINTIA THAMIRES
KELLY VANDERLEI
SUELY COSTA
ISABELA CRISTINA
AMANDA KELLY
SOCORRO CALAÇO
2. DEFINIÇÕES
Avaliar: Determinar o valor, o preço ou a importância de alguma coisa,
Avaliação: Ação ou efeito de avaliar,procedimento de cálculo do valor de
um bem,estimativa,valor determinado por quem avalia.
A avaliação, mais que quantitativa ela deve ser qualitativa,levando em
conta atitudes,aspirações,interesses,motivações,modos de pensar, hábitos
de trabalho e capacidade de adaptação pessoal e social do aluno,aspectos
intrínsecas e inter-relacionados com a construção do conhecimento.
3. LDB e AVALIAÇÃO
A LDB (Lei de , Diretrizes e Base da Educação
Nacional- Lei nº9.394 de 20.12.1996), a avaliação é
contempla diretamente nos itens V,VI E VII do
Art.24,e no Art.13, nos itens I,II,III,IV,V e VI.
4. PCN e a AVALIAÇÃO
A concepção de avaliação proposta pelos PCN
(parâmetros Curriculares Nacionais), pretende
recuperar a concepção tradicional de avaliação
,compreendendo-a como parte integrante e intrínseca
do processo educacional.
Na perspectiva do documento a avaliação é um
conjunto da atuações com a função de
alimentar,sustentar e orientar a intervenção
pedagógica.
5. ORIENTAÇÃO PARA AVALIAÇÃO
A perspectiva de cada momento da avaliação deve
ser definida claramente, para que se possa alcançar o
máximo de objetividade.
Considerar a diversidade de instrumentos e
situações,para possibilitar, por um lado avaliar as
diferentes capacidades e conteúdos curriculares em
jogo e por outro lado, constatar os dados obtidos e
observar a transferência das aprendizagens em
contextos diferentes.
6. Documentos Diretrizes para a
formação de professores e a
avaliação.
Na proposta de diretrizes para a formação
inicial dos professores da educação
básica, em cursos de nível superior, a
avaliação é considerada parte integrante
do processo de formação, pois possibilita
a diagnosticar questões relevantes, aferir
os resultados alcançados considerando os
objetivos propostos e identificar
mudanças.
7. A função da avaliação é favorecer o
percurso dos aprendizes;
O foco dessa proposta é a construção de
competência que irá nortear para um
novo paradigma curricular, escolar a
função de avaliar não é mais a quantidade
de conhecimentos adquiridos, mas a
capacidade de acioná-los e de buscar
outras para realizar o que é proposto.
8. REFORMA ENSINO MÉDIO
A Reforma do Ensino Médio no Brasil é
fundamentada nos textos legais da Lei de Diretrizes e
Bases nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996, do
Parecer 15/98 da Câmara da Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação e da Resolução
03/98 da Câmara da Educação Básica do Conselho
Nacional de Educações-Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio. De acordo com a Lei
de Diretrizes e Bases 9394/96, o Ensino Médio é a
etapa final da educação básica.
9.
10. CAPÍTULO I
Da Composição dos Níveis Escolares
Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
I - educação básica, formada pela educação infantil,
ensino fundamental e ensino médio;
II - educação superior.
11. Das Disposições Gerais
Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da
cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores.
Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos
semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-
seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por
forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de
aprendizagem assim o recomendar.
§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de
transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo
como base as normas curriculares gerais.
§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais,
inclusive climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de
ensino, sem com isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.
12. ORGANIZAÇÃO DO ENSINO MÉDIO
A reforma curricular do Ensino médio
estabelece a divisão do conhecimento
escolar em áreas,seja no campo técnico -
cientifico, seja no âmbito do cotidiano da
vida social. Criando condições para que a
prática escolar se desenvolva numa
perspectiva de interdisciplinaridade.
13. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
A aprendizagem das ciências da natureza,
qualitativamente distinta daquela realizada no Ensino
fundamental, deve contemplar formas de aprimorarão
e construção de sistemas de pensamento mais
abstratos e resignificados.
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Nesta área que engloba também a filosofia,
deve-se desenvolver a tradução do conhecimento
das ciências humanas em consciências criticas e
criativas, capazes de gerar respostas adequadas
a problemas atuais e a situações novas
• Linguagem,códigos e suas tecnologias
14. Concepções de Avaliação na LDB
A preocupação com a avaliação é uma tônica da Lei
9.394/96. Ao longo dos 92 artigos, o termo avaliação
(e suas variações) aparece 24 vezes, e o termo
verificação (do rendimento ou da aprendizagem),
duas. São, assim, pelo menos vinte e seis referências
explícitas à ideia de avaliar, seja relacionando-a a
instituições, a alunos, aos docentes, ou aos processos
educativos como um todo.
15. Segundo a LDB...
1. ... O processo de avaliação deve ter como objetivo
detectar problemas, servir como diagnóstico da
realidade em função da qualidade que se deseja atingir.
Não é definitivo nem rotulador, não visa a estagnar, e
sim a superar as deficiências. A avaliação é um direito
(e deve ser assegurado); não somente alunos, mas
cursos, instituições e professores são avaliados.
16. No artigo 9º, inciso VI, a ideia de que à União cabe
assegurar processo nacional de avaliação do rendimento
escolar nos três níveis do ensino nos leva a pensar na
avaliação como direito, ao contrário de como um peso ou
fardo do qual o avaliado não pode escapar e que, mais cedo
ou mais tarde, deverá enfrentar.
Mas o entendimento de avaliação é amplo e envolve todas
as instâncias diretamente implicadas na educação. Por isso,
diversos artigos se seguem, exigindo a verificação da
qualidade de cursos e instituições, conforme lemos.
17. Alguns dos mitos sobre a avaliação. Aqui chegamos a um
deles: o de que o aluno seria o maior, talvez o único
responsável, pelo sucesso escolar. Quem nunca ouviu (ou
disse) a frase: é o aluno que se reprova? Muitas vezes
ouvimos, como resposta à pergunta: Professor, que você me
deu na redação?, a frase: Não fui eu que dei; você tirou
quatro (com ênfase no você tirou).
Tais comportamentos revelam uma concepção limitada de
avaliação. O professor já cumpriu seu trabalho: ensinar; a
prova seria o momento de verificar se o aluno cumpriu o
seu: estudar a matéria ensinada e saber lidar com ela numa
situação de risco.
18. Desta forma, constatamos que a avaliação perde a
razão de existir, convertendo-se num catalogador dos
rendimentos, ao invés de servir para pensar meios de
remediar as deficiências dos alunos com dificuldades.
O professor, em tese, é o profissional que detém as
competências para ensinar a cada um levando em
conta os diferentes ritmos e possibilidade, e não
apenas àqueles que aprendem imediatamente.
19. Avaliação Escolar: Desafios e
perspectivas.
Que significa Avaliação? Que experiências
de avaliação tiveram em seu processo
educativo?
Como se dá o processo de conhecimento?
Segundo Schaff (1986), podem ser
identificadas como 3 correntes:
20. Empirismo: o conhecimento é algo que
existe fora do sujeito;
Inatismo: o conhecimento é um processo
interno do sujeito;
Interaccionista: não há primado do
sujeito nem do objeto, no sentido de
incorporar as sua estruturas, os dados do
ambiente, modificando-os e criando
estruturas cada vez mais complexas.
21. NOVA CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
NA LDB
Uma proposta de rompimento com a concepção de
avaliação que pune e exclui o aluno em direção a
uma concepção de progresso e desenvolvimento da
aprendizagem tem feito parte das mudanças
implementadas nas escolas brasileiras nos últimos
anos e está entre as inovações preconizadas pela nova
LDB (Lei de Diretrizes e Bases nº. 9394, de 20 de
dezembro de 1996).
22. As propostas de mudanças só deixam de se
constituir em intenções, quando os
envolvidos diretamente no cotidiano das
escolas se convencem da importância de
realizá-las.
Muitos professores crêem que a avaliação é
que define a existência da escola e, portanto
se, o professor não vai mas decidir através
de provas e de outras medidas “objetivas” o
destino escolar do aluno , ele experimenta
um sentimento de perda.
23. Contudo, a melhor alternativa parece ser o próprio
professor,que poderá fazer usos de traços
fundamentais, como sua sensibilidade, flexibilidade e
capacidade de observação para acompanhar e
apreciar o desenvolvimento de cada aluno.
24. Lei nº 12.796 - Lei 9.394, de - Lei nº 11.741, de
16.7.2008 - Regulamento
www.slideshare.net/valdecicorreia/ldb-atualizada-
2012
FONTE:
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoe
s.action?id=102368
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoe
s.action?id=102346
http://www.pedroarrupe.com.br/upload/ldbaval.pdf
CASTRO,Amelia Domingues de;CARVALHO,Ana Maria
Pessoa de.Ensinar a Ensinar: Didáctica para ensino
fundamental e médio.Cenguel 2001