3. Metodologia
O trabalho foi realizado através de pesquisas de artigos
extraídos da BVS e de livros envolvendo o tema abordado.
4. Introdução
A esquizofrenia é uma doença mental crônica que se
manifesta na adolescência ou início da idade adulta. Sua
freqüência na população em geral é da ordem de 1 para
cada 100 pessoas, havendo cerca de 40 casos novos para
cada 100.000 habitantes por ano. No Brasil estima-se que
há cerca de 1,6 milhão de esquizofrênicos; a cada ano cerca
de 50.000 pessoas manifestam a doença pela primeira vez.
Ela atinge em igual proporção homens e mulheres, em geral
inicia-se mais cedo no homem, por volta dos 20-25 anos de
idade, e na mulher, por volta dos 25-30 anos.
5. Etimologia
Do grego schizo = divisão e phrenos = mente; A
esquizofrenia é um distúrbio psíquico que afeta a
consciência do próprio eu, as relações afetivas, a
percepção e o pensamento.
Definição
A esquizofrenia indica uma psicose crônica idiopática,
aparentando ser um conjuntos de diferentes doenças
com sintomas que se assemelham e se sobrepõem.
(DA SILVA)
6. Etiologia
A esquizofrenia tem causa multifatorial, envolvendo
fatores genéticos e do ambiente ainda não muito
conhecidos. Há, no entanto, evidências de que seria
decorrente de uma combinação de fatores biológicos,
genéticos e ambientais que contribuiriam em diferentes
graus para o aparecimento e desenvolvimento da
doença.
7. O início da doença..
Geralmente a esquizofrenia começa na
adolescência ou no adulto jovem, embora possa
também começar antes ou depois disso. Tanto pode
iniciar-se de forma aguda e exuberante como de
maneira insidiosa.
8. De início pode ocorrer:
• Tensão imotivada;
• insônia;
• Queda dos rendimentos no estudo ou no trabalho
(que às vezes acabam sendo interrompidos);
• Prejuízo da atenção e da concentração.
A fase inicial pode passar despercebida pelos
familiares ou ser negada e encobertada por falsas
explicações. A doença só fica clara quando o paciente
começa a ter alucinações ou delírios estranhos.
9. Sintomas
O cérebro do paciente com esquizofrenia funciona como
se houvesse menos dopamina no lobo frontal e mais no
lobo temporal. Essa falta provoca apatia e lentidão de
pensamento. Já o excesso de dopamina na região
temporal provoca delírios e alucinações. Essas duas
falhas contribuem para o aparecimento dos sintomas da
doença.
10. Os sintomas da esquizofrenia podem ser
divididos em positivos e negativos:
Os sintomas positivos em geral acontecem na fase
aguda da doença e são como que “acrescentados” às
funções psíquicas normais e as distorcem, como as:
• Alucinações;
• Delírios
• Alteração da sensação do eu;
• Perturbações do Pensamento;
• Invenção de palavras;
• Impulsividade;
• Ansiedade;
• Agressividade.
11. Os sintomas negativos são de cunho deficitário,
no nível das:
• Emoções;
• Motivação;
• Pensamento;
• relações interpessoais, tais como:
• Abulia,
• Apatia,
• Isolamento social,
• Indiferença emocional, etc.
13. Epidemiologia das Perturbações Mentais
A OMS estima que:
• 154 Milhões de Pessoas sofrem de Depressão;
• 25 Milhões de Pessoas sofrem de Esquizofrenia;
• 50 Milhões de Pessoas sofrem de Epilepsia;
• 24 Milhões de Pessoas sofrem de Alzheimer;
• Cerca de 877.000 Pessoas Morrem devido a suicídio.
14. Ação do Cirurgião-Dentista
O cirurgião-dentista deve adaptar-se à
realidade do paciente, analisar o meio no qual
está inserido e estabelecer uma ligação não só
com seu paciente, mas, com sua família também.
Promover o bem-estar, indicar profissionais da
área (psicólogos, terapeutas, etc.) e moldar sua
forma de atendimento para realizar os
procedimentos odontológicos necessários para o
paciente.
15. Tratamento
Durante um episódio de
esquizofrenia às vezes é
necessário internar o paciente
por proteção a ele e as pessoas
ao redor.
16. Medicamentos
Tratamento realizado por meio de
medicamentos antipsicóticos;
EFEITOS COLATERAIS:
Sonolência (sedação)
Tontura
Ganho de peso
Aumento do risco de diabetes e colesterol
alto
Sentimentos de inquietação ou
nervosismo intenso
Movimentos diminuídos
Tremores
17. Tratamento
OBJETIVO
o Tomar os medicamentos corretamente e lidar com os
efeitos colaterais
o Reconhecer os sinais iniciais de uma recaída e saber
como reagir se os sintomas retornarem
o Lidar com os sintomas que se manifestam mesmo com o
uso de medicamentos.
o Usar o transporte público.
o Participar de Programas e Terapia de Apoio.
18. Referências
• DA SILVA, Regina Cláudia Barbosa. Esquizofrenia:
uma revisão. Psicologia USP , v. 17 , n. 4, p. 263-285,
2006.
• MARI, Jair J.; LEITÃO, Raquel J. A epidemiologia da
esquizofrenia. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 22,
p. 15-17, 2000.