1. A arte de
sensibilizar o olhar
Profª Ketheley Leite Freire
http://arteducacaomt.blogspot.com
Cefapro/Sinop-MT
2. O tema da Olimpíada
de Língua Portuguesa
não foi proposto por
acaso. Há o convite:
“Experimente ver pela
primeira vez o que
você vê todo dia, sem
ver.”
Otto Lara Resende
3. E essa não é uma tarefa
fácil.
O que nos cerca,
o que nos é familiar,
já não desperta
curiosidade.
O campo visual da
nossa rotina é como um
vazio.
6. • Dobre a folha ao meio, para marcar o centro;
• Somente em uma lateral da folha, coloque um
pouco de tinta de cada cor escolhida;
• Feche a folha e numa superfície plana espalhe
a tinta alisando a folha com as mãos;
• Abra a folha e aí está a sua produção.
• Agora é hora de analisar as imagens impressas.
7. • O que você consegue visualizar? A forma te
lembra algum desenho?
• Agora o olhar deve ser mais atento as partes.
Quais os desenhos pequenos que consegue
visualizar? Vamos marcá-lo contornando a sua
forma?
8. Uma criança vê o que o
adulto não vê.
Tem olhos atentos e limpos
para o espetáculo do mundo.
O poeta é capaz de ver pela
primeira vez o que, de fato,
ninguém vê.
9. Ensinar a olhar é, assim, antes de tudo,
apontar os caminhos desse olhar, perceber
que na simplicidade e no cotidiano há muita
coisa a descobrir.
10. A viagem que proponho é a de
simplesmente enxergar o outro
lado, a outra margem da rua, o
que não me pertence e é
diferente de mim. Perceber as
mudanças que o meio sofre
devido a inúmeros fatores.
11. • Casa
• Rua
• Casa dos vizinhos
• Identifique-os
• Árvores
• Como está o tempo? É dia ou noite?
• Algum detalhe que considere importante
• Dê o acabamento final ao seu desenho
12. É uma das formas
de mover a relação
escola-
comunidade,
enlaçando-a com
cultura.
13. O conhecimento
que a escola e seu
currículo propõem
precisa envolver a
prosa e a poesia
que habitam os
diferentes espaços
e sujeitos capazes
de ensinar.
14. Partir para o território do outro,
dar espaço ao que não é familiar:
esse é o primeiro passo para
uma possível transformação do
olhar, uma relativização de ponto
de vista.
15. É a partir do
reconhecimento
do outro que eu
posso,
finalmente,
entender quem
sou.
16. Obrigada!
Esculpimos as paisagens em que vivemos, determinamos os sons
dos nossos ambientes e criamos coreografias por meio dos
nossos movimentos. Definimos as cores e as texturas do nosso
mundo por meio das escolhas que fazemos para nos
alimentar, vestir, morar, trabalhar , enfim desenhamos a nossa