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Colégio Estadual São José Projeto Poesia Profª. Mirla Granja – CE 2009
 
Vida e Obra Patativa do Assaré
 
Biografia Antônio Gonçalves da Silva , dito Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará. É o segundo filho de Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Foi casado com D. Belinha, de cujo consórcio nasceram nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956,  Cantos de Patativa, em 1966.
Biografia
B iografia Em 1970, Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados Patativa do Assaré. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais. Está sendo estudado na Sorbonne, na cadeira da Literatura Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel.
Biografia Patativa do Assaré era unanimidade no papel de poeta mais popular do Brasil. Para chegar onde chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para ser poeta não era preciso ser professor. 'Basta, no mês de maio, recolher um poema em cada flor brotada nas árvores do seu sertão', declamava.
Biografia Após a  gravação  do primeiro LP o  recitador , fez uma série de shows com  seu discípulo  Fagner. Em  81 a apresentação  da dupla no Festival de Verão do Guarujá ganha ampla repercussão na imprensa.
Biografia Nesta mesma ocasião gravou  seu segundo LP "A Terra é Naturá", também pela CBS. Patativa sempre cantou  as  saudades da sua terra, embora não tenha deixado o seu Cariri no último pau-de-arara, como diz a letra. Seu lamento arrastado  e monocórdico acalanta os que se retiraram  e serve de ombro aos que ficam. .
Biografia A toada-aboio "Vaca Estrela e Boi Fubá" que narra a saudade da terra natal e do gado foi o sucesso  do  disco em versão gravada por Fagner no LP "Raimundo Fagner", de 1980. "Eu  sou filho  do Nordeste, não nego o  meu  naturá Mas uma seca medonha me tangeu  de lá pra cá Lá  eu tinha o  meu gadinho,  num  é bom nem imaginar Minha  linda Vaca  Estrela e o  meu  belo Boi Fubá. Quando  era de tardezinha eu começava a aboiar".
Obras
Livros · Inspiração Nordestina - 1956 · Inspiração Nordestina: Cantos do Patativa -1967 · Cante Lá que Eu Canto Cá - 1978
Córdeis ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Exemplo de cordel ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Quem faz um grande favor Mesmo desinteressado Por onde quer que ele ande Leva um tesouro guardado E um dia sem esperar Será bem recompensado Em um dos nossos estados Do nordeste brasileiro Nasceu Chico Brosogó Era ele um miçangueiro Que é o mesmo camelô La no Rio de Janeiro...
Conclusão O que faz a força e o sabor da poesia de Patativa do Assaré é, sem dúvida, este vínculo indestrutível entre o poeta, o sertão e o público.  O canto só pode nascer da repetição do quotidiano, com seu labor, suas alegrias e sofrimentos.
Conclusão O canto só pode ser plenamente compreendido por aqueles que comungam desse quotidiano e dessas mesmas experiências.  Testemunhando a afeição com que é tratado pelos habitantes do sertão que vêm visitá-lo e que pedem que lhes recite o seu poema preferido;
 
Equipe: Izaner nº 12 Priscila n º 14 Soraya nº 15 Livramento de Souza nº 31 Raimundo Nonato nº 37

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  • 2.  
  • 3. Vida e Obra Patativa do Assaré
  • 4.  
  • 5. Biografia Antônio Gonçalves da Silva , dito Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará. É o segundo filho de Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Foi casado com D. Belinha, de cujo consórcio nasceram nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956,  Cantos de Patativa, em 1966.
  • 7. B iografia Em 1970, Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados Patativa do Assaré. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais. Está sendo estudado na Sorbonne, na cadeira da Literatura Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel.
  • 8. Biografia Patativa do Assaré era unanimidade no papel de poeta mais popular do Brasil. Para chegar onde chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para ser poeta não era preciso ser professor. 'Basta, no mês de maio, recolher um poema em cada flor brotada nas árvores do seu sertão', declamava.
  • 9. Biografia Após a  gravação  do primeiro LP o  recitador , fez uma série de shows com  seu discípulo  Fagner. Em  81 a apresentação  da dupla no Festival de Verão do Guarujá ganha ampla repercussão na imprensa.
  • 10. Biografia Nesta mesma ocasião gravou  seu segundo LP "A Terra é Naturá", também pela CBS. Patativa sempre cantou as  saudades da sua terra, embora não tenha deixado o seu Cariri no último pau-de-arara, como diz a letra. Seu lamento arrastado  e monocórdico acalanta os que se retiraram  e serve de ombro aos que ficam. .
  • 11. Biografia A toada-aboio "Vaca Estrela e Boi Fubá" que narra a saudade da terra natal e do gado foi o sucesso  do  disco em versão gravada por Fagner no LP "Raimundo Fagner", de 1980. "Eu  sou filho  do Nordeste, não nego o  meu  naturá Mas uma seca medonha me tangeu  de lá pra cá Lá  eu tinha o  meu gadinho,  num  é bom nem imaginar Minha  linda Vaca  Estrela e o  meu  belo Boi Fubá. Quando  era de tardezinha eu começava a aboiar".
  • 12. Obras
  • 13. Livros · Inspiração Nordestina - 1956 · Inspiração Nordestina: Cantos do Patativa -1967 · Cante Lá que Eu Canto Cá - 1978
  • 14.
  • 15.
  • 16. Quem faz um grande favor Mesmo desinteressado Por onde quer que ele ande Leva um tesouro guardado E um dia sem esperar Será bem recompensado Em um dos nossos estados Do nordeste brasileiro Nasceu Chico Brosogó Era ele um miçangueiro Que é o mesmo camelô La no Rio de Janeiro...
  • 17. Conclusão O que faz a força e o sabor da poesia de Patativa do Assaré é, sem dúvida, este vínculo indestrutível entre o poeta, o sertão e o público. O canto só pode nascer da repetição do quotidiano, com seu labor, suas alegrias e sofrimentos.
  • 18. Conclusão O canto só pode ser plenamente compreendido por aqueles que comungam desse quotidiano e dessas mesmas experiências. Testemunhando a afeição com que é tratado pelos habitantes do sertão que vêm visitá-lo e que pedem que lhes recite o seu poema preferido;
  • 19.  
  • 20. Equipe: Izaner nº 12 Priscila n º 14 Soraya nº 15 Livramento de Souza nº 31 Raimundo Nonato nº 37